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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinaram nesta terça-feira contrato no valor de R$ 920,3 milhões para implantação do Programa de Desenvolvimento da Infraestrutura de Áreas Portuárias. O projeto contempla intervenções portuárias, rodoviárias, ferroviárias, retroportuárias e de pesquisa ambiental no Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Suape).

De acordo com a nota divulgada nesta terça pelo BNDES, durante a fase de implantação, as obras deverão criar cerca de 2 mil novos postos de trabalho. Para atração de investimentos e novos negócios, está prevista a terraplenagem, pavimentação, drenagem, iluminação viária e sinalização da Zona Industrial.

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O empréstimo também será utilizado na construção de pontes, viadutos, pavimentação, sinalização e requalificação de vias. Entre as obras previstas estão a duplicação do Tronco Distribuidor Rodoviário Norte (TDR- NORTE) e a implantação do contorno do Cabo de Santo Agostinho (Via Expressa de Suape).

O financiamento prevê, ainda, a implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT) para transporte público de passageiros entre os terminais do Cajueiro Seco e do Cabo de Santo Agostinho (já existentes) até a Estação Rodoferroviária de Massangana (a ser recuperada) no complexo de Suape. Para tanto, serão recuperados a linha férrea, construídas estações, implantados viadutos - um ferroviário e um rodoviário - e restaurada uma ponte.

No porto, será reforçado o enrocamento de proteção do aterro. Os cabeços Norte e Sul da abertura dos arrecifes para acesso ao porto interno também receberão obras de proteção. O porto interno terá áreas dragadas para a futura construção de mais quatro cais (6, 7, 8 e 9). O cais de múltiplos usos passará por uma recuperação estrutural. Também serão realizadas obras de dragagens no cluster naval, possibilitando a instalação de novos estaleiros.

Ainda conforme o comunicado do banco de fomento, a operação contempla também a construção, em Suape, do Centro de Tecnologia Ambiental (CTA), um espaço voltado para o estudo, a pesquisa e o cuidado de áreas degradadas, formação de agentes ambientais e centro de produção de mudas com laboratório.

Uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, a Arena da Amazônia vai receber mais R$ 37 milhões do financiamento aprovado pelo BNDES. Com mais este repasse, o estádio acumula R$ 117 milhões de verba liberada pelo banco, de um total de R$ 400 milhões previstos. A arena, que receberá 4 jogos do Mundial, deve ficar pronta em dezembro de 2013.

A liberação do novo repasse foi recebida com alívio pelos responsáveis pelo estádio. "A liberação representa um fôlego a mais para a construção, que não parou em nenhum momento, mas já sentiu os reflexos negativos por conta do contingenciamento temporário do financiamento", afirma Miguel Capobiango Neto, Coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA).

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Com 45% da obra concluída, a arena teve instaladas na semana passada as primeiras vigas de sustentação da arquibancadas superior, no setor leste. As peças, de 28 toneladas, representam o início dos trabalhos no anel superior.

O Ministério da Fazenda autorizou o empréstimo de R$ 20 bilhões do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), conforme antecipou a Agência Estado. Despacho publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU), assinado pelo secretário executivo do ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, autoriza o empréstimo por meio da emissão de títulos do Tesouro Nacional.

Essa é a segunda parcela de uma linha de financiamento de R$ 45 bilhões aberta pelo governo federal para o BNDES em 2012. A primeira parcela, de R$ 10 bilhões, foi liberada em junho. Em janeiro, o banco de fomento recebeu R$ 10 bilhões de uma linha de R$ 55 bilhões liberada em 2011.

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Esses recursos são para alavancar os financiamentos de novos investimentos no País. Mas ocorre em um momento em que o banco reforçou o caixa do governo federal com a antecipação do pagamento de dividendos.

O aumento de R$ 6,783 bilhões no capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), formalizado com a alteração do Estatuto Social da instituição, conforme decreto publicado nesta segunda-feira (1) no Diário Oficial da União, foi feito em operações de 2010 e 2011. A elevação foi feita com o repasse, pelo Tesouro, de ações da Petrobrás.

Segundo a assessoria de imprensa do banco, desde que foram feitas essas operações de capitalização, os recursos vinham sendo contabilizados numa conta transitória, como reservas a serem integralizadas. A mudança no Estatuto Social formalizou essa integralização.

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O BNDES destacou ainda que o aumento de capital não se assemelha às operações de empréstimo do Tesouro para o banco. Nessas operações, os aportes do Tesouro funcionam como funding para o BNDES, que empresta os recursos para os projetos financiados.

Já o aumento no capital do banco - que com a alteração feita nesta segunda no estatuto passou para R$ 36,340 bilhões - não tem impacto no funding do banco. Há apenas uma influência indireta na capacidade de o BNDES emprestar, quando as regras de prudência definidas pelo Banco Central (BC) usam o capital como referência para os limites de financiamento. O valor do capital está definido no Artigo 6º do Estatuto Social, aprovado em 2002. Antes da mudança, a última alteração feita nesse artigo, também por decreto, foi em 28 de dezembro de 2010, quando o capital foi fixado em R$ 29,557 bilhões.

Outra alteração no Estatuto Social do BNDES feita nesta segunda refere-se à composição do Conselho de Administração da instituição. O objetivo da mudança, segundo o banco, foi adequar-se à Lei 12.353, de dezembro de 2010, que trata da participação de empregados nos conselhos das empresas estatais. O conselho continua a ser formado por 11 membros mais o presidente do BNDES.

Quatro membros são indicados, respectivamente, pelos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Trabalho e Emprego; da Fazenda; e das Relações Exteriores. Seis membros são indicados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Já o representante dos funcionários será escolhido entre os empregados ativos, por voto direto de seus pares. O BNDES ainda está estudando como colocar em prática a eleição. O mandato, assim como o dos demais membros do conselho, é de três anos, sendo possível uma recondução.

Por fim, uma terceira alteração no estatuto do BNDES mexeu com o cálculo para financiar os fundos de recursos não reembolsáveis para projetos de ensino, pesquisa e tecnologia e para projetos de caráter social. Esses fundos são capitalizados com um porcentual do lucro do banco no ano anterior e as regras foram alteradas para excluir desse cálculo a influência da variação de cotações de ações.

Decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira altera o estatuto social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Foram alterados três artigos do estatuto até então em vigor.

A primeira alteração, feita no artigo 6º, diz respeito ao capital do BNDES. A nova redação diz que o capital do banco é de R$ 36.340.506.458,95, dividido em 6.273.711.452 ações nominativas, sem valor nominal. O estatuto anterior dizia que o capital do BNDES era de R$ 29.557.414.708,31, com o mesmo número de ações nominativas.

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Também foi alterado o artigo 11º, que trata da composição do conselho de administração. Diz o decreto que o conselho será composto por 10 membros, entre eles o presidente do conselho, sendo quatro indicados, respectivamente, pelos ministros do Planejamento, do Trabalho, da Fazenda e das Relações Exteriores e os demais pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Antes, o estatuto definia o número de 11 membros e não havia previsão de indicação de integrante pelo ministério das Relações Exteriores.

Foi ainda modificado o artigo 29º que trata da destinação de recursos para a constituição de fundos específicos.

Nesta sexta-feira (28), mais uma ação de combate à seca foi realizada: o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o Ministério da Integração Nacional (MI), assinaram um acordo de cooperação técnica que destinará R$ 100 milhões para nove estados brasileiros. 

Dos R$ 100 milhões disponibilizados pelo BNDES e o MI, Pernambuco ficará com o valor de R$ 15, 650 milhões para investir em biofábricas de sementes e mudas, na aquisição de kits de irrigação e na construção de pequenas barragens.

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De acordo com o secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Ranilson Ramos, as ações proporcionadas pelos recursos serão de caráter estrutural. “Um dos investimentos será a irrigação em propriedades que sobrevivem da agricultura familiar, pois 70% dos empregos do Sertão são oriundos desse segmento”, destacou Ramos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está com inscrições abertas para o seminário gratuito sobre “Desenvolvimento Regional: Avaliação, Desafios e Perspectivas para o Nordeste”. O evento acontece na próxima sexta-feira (28), no JCPM Trade Center, no bairro do Pina, zona sul do Recife.

Para debater o tema foram convidados grandes nomes na área da pesquisa acadêmica, representantes do setor empresarial e governadores, além da participação da Secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Cláudia Leitão, que irá coordenar a primeira mesa de debates focada em criatividade e inovação.

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O objetivo será a região Nordeste e suas demandas sociais, econômicas e estruturais, acarretadas pelas mudanças ocorridas no cenário global das últimas décadas. Na pauta, assuntos como combate à pobreza através da criatividade e inovação, financiamento à infraestrutura e incentivos a projetos.

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponibilizado no site de BNDES.

Para o superintendente da Área de Insumos Básicos (AIB) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rodrigo Barcellar, o desenvolvimento da exploração de petróleo na camada pré-sal e as regras de conteúdo nacional mudarão o perfil dos projetos financiados pelo banco de fomento, que passará a emprestar mais para estaleiros e para embarcações, plataformas e sondas.

O BNDES prevê liberar R$ 8 bilhões para o setor de petróleo e gás neste ano, um salto sobre os R$ 3,266 do ano passado. Até agosto, foram R$ 4,522 bilhões, segundo dados apresentados por Barcellar nesta segunda-feira (17) em painel na Rio Oil & Gas, evento de negócios do setor. "De fato, o grande volume de investimentos que se vislumbra é no off-shore. São sondas, unidades de produção e embarcações de apoio e petroleiros", afirmou Barcellar após a apresentação, citando a política de exigência de conteúdo local e a própria política de contratações da Petrobras como indutores dessa mudança de perfil.

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Os projetos de embarcações já começaram a entrar na carteira do BNDES. Sondas ficarão mais para a frente, quando os equipamentos começarem a ser entregues. "O banco vem analisando e pretende apoiar esse plano de construção de sondas", disse Barcellar, destacando que as primeiras entregas de sondas encomendadas no País ocorrerão no segundo semestre de 2015. "Estamos ainda na fase de enquadramento das operações", completou.

Diante de atrasos nos estaleiros, os contratos terão que ser adaptados, para lidar com o que Barcellar chamou de "curva de aprendizado" dos estaleiros nacionais após a retomada da indústria naval nacional, com aumento do valor agregado. "Se houver atrasos, é claro que é problema e a gente tem esse fundo garantidor que pode cobrir eventuais atrasos", disse Barcellar, referindo-se ao Fundo Garantidor da Construção Naval. "Mas estamos vendo lá no banco, na estruturação da operação, dar prazos de carência dilatados, justamente para prever eventuais atrasos", completou o executivo do BNDES.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, admitiu que o total de desembolsos de financiamentos do banco oficial pode chegar a R$ 160 bilhões no ano que vem, o que superaria em 6,66% a marca de R$ 150 bilhões estimada por ele para 2012. "Para 2013, teremos uma demanda maior por financiamento, na medida em que os investimentos estarão crescendo. Os investimentos em infraestrutura estão em expansão e isso significará mais demanda", destacou.

Coutinho ressaltou que, como o BNDES vai compartilhar com o mercado de capitais a maior demanda por financiamento para empresas em 2013, "é difícil ainda projetar" o volume de recursos que serão liberados pela instituição pública no próximo ano. Contudo, perguntado pela Agência Estado se o montante poderia alcançar R$ 160 bilhões no próximo ano, ele foi categórico: "Pode. Não está fora de cogitação", destacou. Ele fez os comentários antes de participar do fórum "Brasil Competitivo: Os nós da infraestrutura", promovido pelo Grupo Estado.

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Na avaliação de Coutinho, o avanço dos investimentos no próximo ano será muito importante para a retomada mais vigorosa do nível de atividade em relação a 2012. Ele espera que em 2013 o Produto Interno Bruto (PIB) tenha expansão de 4% a 4,5%.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que o País precisa empregar duas alavancas para incrementar os investimentos em infraestrutura no País: o sistema de crédito e o mercado de capitais. No sistema de crédito, ele mencionou que, embora o sistema financeiro seja robusto, ele precisa se adequar à nova realidade de juros básicos em patamares mais próximos de níveis internacionais.

Nesse sentido, os bancos podem ser mais dinâmicos, ao deixarem o conforto de aplicar boa parte de seu caixa em títulos públicos e migrar para outros ativos de longo prazo, o que, segundo Coutinho, vai fortalecer o mercado de capitais no Brasil. "A poupança doméstica deve ser deslocada para crédito e financiamentos de longo prazo", disse o presidente do BNDES, ao participar do fórum "Brasil Competitivo: Os nós da infraestrutura", organizado pela Agência Estado em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo.

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O mês de agosto registrou uma média diária de R$ 178,1 milhões em pedidos de liberação das linhas Finame, a mais elevada do ano, o que indica uma recuperação na demanda por bens de capital, disse nesta quinta-feira o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. O executivo deu entrevista coletiva na sede do banco de fomento para anunciar os números da instituição referentes ao período de janeiro a julho.

"É uma média bastante expressiva e a nossa expectativa é que ela vai continuar subindo", declarou o executivo. Ele disse que uma recuperação já pôde ser observada ao longo do segundo trimestre. No primeiro trimestre, a demanda por bens de capital foi fortemente afetada, uma vez que houve uma antecipação de compras de caminhões em 2012 antes da entrada em vigor da exigência dos motores Euro 5.

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A antecipação de dividendos para o Tesouro Nacional pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em cerca de R$ 3 bilhões, contribuindo para o superávit primário de agosto, não interfere na capacidade de o banco de fomento emprestar, afirmou nesta quinta-feira o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Ele destacou que patrimônio e funding são elementos separados e descartou a necessidade de novos aportes por meio de empréstimos do Tesouro neste ano.

"Esse pagamento de dividendos não tem efeito restritivo sobre a capacidade de emprestar porque a folga dada pelos limites de capitalização do banco é tranquila", afirmou Coutinho em entrevista coletiva sobre o desempenho do banco de janeiro a julho, no Rio. "Cumprimos com folga as regras de Basileia. Somos um banco confortavelmente capitalizado", ressaltou.

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Apesar da queda no lucro do BNDES no primeiro semestre, Coutinho destacou que espera um lucro "um pouco melhor no segundo semestre". Segundo ele, o banco tem duas grandes fontes de receita: operações de crédito e o mercado de capitais (investimento em ações). A queda no lucro foi influenciada pelo mau desempenho das bolsas de valores no primeiro semestre, segundo ele.

"O potencial de lucros no mercado de capitais foi menor. Não sabemos como será (o mercado de capitais) no segundo semestre, pois depende de fatores muito incertos. Se não for tão ruim, como aparenta, poderemos ter um desempenho melhor. De qualquer forma, teremos um lucro importante vindo da operação de crédito", explicou Coutinho.

No lado do funding, Coutinho ressaltou que os fluxos de capital, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e dos empréstimos do Tesouro, "vêm razoavelmente bem". "Já tomamos um pedaço dos empréstimos do Tesouro. Ainda temos outro pedaço a tomar e nossa tesouraria vai compatibilizar, de maneira que estamos tranquilos em operar a nossa previsão e torno de R$ 150 bilhões (em desembolsos) para 2012", disse Coutinho, sem fazer previsões para o próximo ano.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disse nesta quinta-feira que a expectativa da instituição é de recuperação moderada, mas firme, dos desembolsos nos próximos meses. De acordo com ele, a variação dos desembolsos deste ano ante a do ano passado deve "zerar" ou virar positiva com o resultado de agosto.

Nesta quinta-feira o banco divulgou os resultados de janeiro a julho. "Nossa expectativa é de recuperação moderada, mas firme do crescimento nesses próximos meses", declarou Coutinho, durante entrevista na sede do BNDES, no Rio. "Os indícios de retomada do crescimento (do País) estão se confirmando", disse, creditando esse movimento às medidas de estímulo implementadas pelo governo.

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O executivo lembrou que a economia mundial desacelerou no primeiro semestre, o que teve reflexos na economia brasileira. Segundo ele, no segundo trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) teve uma contribuição negativa marcante das exportações, que caíram.

Coutinho disse ainda que as indicações são de que a inadimplência da pessoa física já chegou no pico, se estabilizou e que a expectativa agora é de que comece a cair. Em referência às expectativas de retomada do crescimento e à melhora de diversos indicadores do banco e da economia, ele afirmou que o País já está "saindo do fundo do poço".

Coutinho afirmou ainda que a taxa de investimento - relação entre Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e Produto Interno Bruto (PIB) - deve voltar a crescer nos próximos meses. "Nosso objetivo é puxar para cima a taxa de investimento", declarou Coutinho.

O executivo afirmou que a taxa deve subir para algo acima de 19% ou ficar próximo a 19,5% no ano que vem e "depois se aproximar de 20%", sem dar prazo específico para que esse último porcentual seja atingido. Coutinho lembrou que o País trabalha também para ampliar sua taxa de poupança.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que o Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não necessita neste momento de novos aportes de recursos do Tesouro Nacional.

Segundo ele, o banco tem recursos para "estes meses", mas, se precisar, o governo garantirá o dinheiro necessário para garantir os programas administrados pelo BNDES. "Mas por enquanto está dentro do programado", afirmou.

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Mantega disse que as medidas anunciadas nesta quarta não comprometem o superávit primário de 2012 e de 2013. Ele informou que a proposta de Orçamento para o ano que vem, que será anunciada nesta quinta-feira (30), já prevê o impacto das medidas.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira a aprovação de financiamento de R$ 1,05 bilhão para a linha de transmissão das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, em construção no Rio Madeira, em Rondônia. O projeto é da Norte Brasil Transmissora de Energia S/A.

Segundo nota do BNDES, os recursos serão destinados à implantação da linha de transmissão coletora de Porto Velho (RO) - Araraquara 2 (SP), com cerca de 2,3 mil quilômetros de extensão, que integra o sistema de transmissão do Rio Madeira e deverá entrar em operação no primeiro semestre de 2013. O apoio do BNDES também contempla investimentos sociais na região. O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e aumentará a segurança do fornecimento de energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional.

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Ao longo da linha, que cruzará cinco Estados - cerca de 80 municípios -, está prevista a construção de aproximadamente 5 mil torres de transmissão, que consumirão 45 mil toneladas de aço e 70 mil toneladas de alumínio. Durante o pico das obras, a Norte Brasil estima que serão criados em torno de 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos, informou o BNDES. O projeto terá um custo de R$ 1,98 bilhão - o BNDES financiará 52,9%.

Além disso, o empreendimento poderá ter mais R$ 200 milhões (10,1% do investimento total) financiados por meio de emissão de debêntures de infraestrutura, títulos corporativos com tratamento tributário específico. Segundo a nota do BNDES, a Norte Brasil ainda apresentará um diagnóstico socioeconômico da região de influência do projeto e uma proposta para um conjunto de ações e iniciativas de cunho social. Com base nisso, o BNDES financiará investimentos em ações que promovam o desenvolvimento local, como melhorias de infraestrutura urbana e rural, saúde, educação, segurança, lazer e capacitação de mão de obra.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira a aprovação de financiamento de R$ 500 milhões ao Estado da Paraíba. O empréstimo corresponde a 90% do investimento total necessário para viabilizar o programa Paraíba Sustentável, que contempla setores como infraestrutura viária, saúde, saneamento, habitação, recursos hídricos, segurança pública, defesa civil e gestão pública, informou o banco em nota.

No projeto aprovado, perto de R$ 250 milhões serão destinados à pavimentação e recuperação de rodovias. A saúde pública receberá R$ 33 milhões, que serão usados para construir e equipar hospitais e o laboratório central. No setor de saneamento, R$ 79 milhões serão investidos no abastecimento de água e na rede de esgoto.

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Aproximadamente R$ 34,6 milhões serão aplicados na construção de casas populares, nas áreas urbana e rural. O programa prevê também o uso de R$ 82,7 milhões em edificações públicas, R$ 5,6 milhões, na melhoria da infraestrutura dos distritos industriais do Estado e quase R$ 18,4 milhões, na construção de barragens.

No campo da segurança pública, quase R$ 30 milhões serão destinados à construção de penitenciárias, delegacias regionais, unidades policiais integradas, unidades do Corpo de Bombeiros e centro de comando e controle, além da aquisição de equipamentos.

Segundo o BNDES, os investimentos priorizam a eliminação de gargalos de infraestrutura e o aumento da competitividade da Paraíba, contribuindo para a dinamização da economia local e o aumento da qualidade de vida da população. O governo estadual arcará com a contrapartida de 10% dos recursos para viabilizar o programa.

O setor de petróleo e gás natural receberá cerca de R$ 10 bilhões de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) neste ano, informou nesta quarta-feira o presidente do banco, Luciano Coutinho, após participar do seminário 'Conteúdo Local e Políticas para Competitividade na Cadeia de Petróleo e Gás', promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo Coutinho, o desembolso para toda cadeia de óleo e gás tende a aumentar a cada ano, à medida que empresas operadoras, como a Petrobras, avançarem em seus planos de investimento. O financiamento não será apenas para o pré-sal, de acordo com Coutinho, mas para outros projetos da Petrobras e de outras petroleiras.

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Os R$ 10 bilhões previstos para este ano, cifra superior aos cerca de R$ 7 bilhões destinados ao setor em 2011, não incluem os R$ 3 bilhões anunciados recentemente para o programa Inovapetro, desenvolvido com a Petrobras para incentivar o investimento da cadeia fornecedora brasileira. O montante deverá ser incluído no desembolso de 2013, de acordo com Coutinho.

Esperança - O executivo também afirmou que o desempenho do banco deverá melhorar à medida que o cenário internacional evoluir. Segundo Coutinho, o resultado do banco no primeiro semestre deste ano foi influenciado pelo mercado de capitais, que, por sua vez, é diretamente influenciado pelo contexto mundial, "onde a situação é muito instável".

Apesar das incertezas externas, ele ressaltou que os fundamentos da economia brasileira são muito "sólidos" e que à medida que o mercado de capitais melhorar no segundo semestre, o resultado do banco também irá evoluir. "Mas isso não é uma certeza. É uma esperança.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou o primeiro semestre com um lucro de R$ 2,7 bilhões. A cifra é 48% inferior a registrada no mesmo período do ano passado, quando a instituição lucrou R$ 5,3 bilhões.

A queda no resultado teve como pano de fundo a crise financeira internacional, que afetou o desempenho das companhias e, por tabela, gerou instabilidade no mercado acionário. No primeiro semestre, o segmento de renda variável registrou uma retração de 67,5% frente ao primeiro semestre do ano passado, totalizando R$ 2,5 bilhões.

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"O desempenho do mercado acionário fez com que o segmento de renda variável obtivesse um resultado inferior ao dos últimos anos", avaliou o diretor da Área de Mercado de Capitais do BNDES, Julio Ramundo. O executivo, porém, acredita que o fato do banco ter uma carteira robusta irá proporcionar melhores resultados para o BNDES no longo prazo. "Nossa perspectiva é que esses resultados continuem positivos", avaliou.

O balanço mostrou ainda que o resultado com a venda das participações societárias caiu 51% em relação ao apurado no primeiro semestre de 2011, enquanto o desempenho com equivalência patrimonial diminuiu 126,1% no mesmo período.

Já o segmento de renda fixa contribuiu positivamente para o resultado. As operações de crédito e repasse cresceram 14,4% no primeiro semestre, somando R$ 4 bilhões. Em nota, o banco ressalta que o resultado foi positivo apesar da queda de taxas promovida nas linhas de financiamento do BNDES.

Um dos fatores que ajudou a impulsionar o resultado do setor foi a expansão de 16,3% da carteira de crédito do banco por meio do aumento do volume de operações realizadas no período, especialmente no âmbito do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira a aprovação de um empréstimo de R$ 512,5 milhões ao Estado de Santa Catarina, primeira operação no âmbito do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste). Anunciado no início de junho, o Proinveste engloba um pacote de R$ 20 bilhões a serem emprestados aos governos estaduais para ampliar a capacidade de investimento público.

Segundo nota do BNDES, o financiamento aprovado para Santa Catarina será direcionado para o plano de investimentos do governo estadual no período de 2012 a 2015, denominado "Programa Caminhos do Desenvolvimento". O foco é a infraestrutura, incluindo cabeamento de fibra óptica e projetos de conservação e ampliação de rodovias, bem como medidas para prevenção de desastres decorrentes de enchentes, desabamentos e secas. O BNDES afirma ainda que também estão previstos investimentos na área de segurança pública.

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De acordo com as regras do Proinveste, a operação terá prazo total de 240 meses e custo financeiro de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), atualmente em 5,5% ao ano, mais remuneração do BNDES de 1,1% ao ano. O Proinveste foi regulamentado por resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) em 5 de julho e tem dotação orçamentária total de R$ 20 bilhões. O prazo de vigência vai até 31 de janeiro de 2013, data-limite para a contratação dos financiamentos.

O programa poderá financiar projetos de planos plurianuais e da lei orçamentária anual dos estados e do Distrito Federal, incluindo aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados na Finame, linha de crédito do BNDES para compra de bens de capitais. A participação máxima do banco de fomento poderá atingir até 100% dos itens financiáveis. As condições do empréstimo variam de acordo com a modalidade da operação e a obtenção ou não de garantia da União.

Com a garantia, o custo dos financiamentos é de TJLP mais 1,1% ao ano. Sem garantia da União, o custo é de TJLP mais 2,1% ao ano. Nas operações diretas, em ambos os casos, a taxa além da TJLP é de remuneração do BNDES; nas indiretas, a taxa adicional é dividida entre o banco e o agente financeiro repassador.

A forte demanda por financiamentos na cadeia do petróleo deve fazer com que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) amplie o volume de recursos disponíveis para empresas fornecedoras de bens e serviços do setor. A intenção do BNDES, conforme anunciado em setembro de 2011, no lançamento de um pacote específico para a cadeia de petróleo e gás, era disponibilizar R$ 4 bilhões até dezembro de 2015. O montante, contudo, deve ser alcançado antes desse prazo.

De acordo com o chefe da área de petróleo e do departamento de gás na cadeia de Abastecimento do BNDES, Ricardo Cunha da Costa, o banco de fomento já possui em carteira financiamentos no total de R$ 3 bilhões. Apenas neste ano, a previsão do BNDES é desembolsar R$ 750 milhões, número que subirá para R$ 1 bilhão em 2013. "Se esse ritmo continuar, vamos superar os R$ 4 bilhões antes do prazo", afirmou Cunha, para em seguida afirmar que mais recursos podem ser disponibilizados para o setor futuramente.

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O plano, voltado a atender empresas que fornecem bens e serviços para as grandes petrolíferas, tem atraído companhias locais e também grupos estrangeiros que já atuam no Brasil e buscam alternativas para elevar o nível de peças locais, adequando-se à lei de conteúdo local. Essas empresas conversam com o BNDES na tentativa de encontrar soluções para fomentar a competitividade de parceiros locais.

Outra alternativa já cogitada, mas ainda não viabilizada, é a possibilidade de financiamento no modelo de empresa âncora, no qual uma grande companhia assume o papel de seguradora da operações de financiamento feitas por empresas menores.

O pacote do BNDES voltado para empresas de menor porte da cadeia de petróleo e gás é considerado tímido, mas importante devido à necessidade de financiamento dessas empresas. O banco estima que a cadeia de petróleo e gás investirá aproximadamente US$ 400 bilhões até 2020, sendo mais da metade desse montante desembolsado pela Petrobras.

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