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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) descartou a possibilidade de dificuldades para captar recursos no mercado internacional por causa da ressalva de auditores externos em seu balanço de 2012. Reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo mostrou que o banco de fomento enfrentará dificuldades para captar no exterior, por causa de manobras contábeis feitas pelo governo federal para garantir a meta fiscal do ano passado.

Em nota, o BNDES destacou que, após a publicação do balanço com a ressalva, os títulos do banco no exterior não foram liquidados, nem houve alteração significativa em suas taxas. "Os principais títulos, com prazo de vencimento de sete anos, vêm sendo negociados em torno de 3,33% ao ano, sem alteração", ressaltou o banco.

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A ressalva, feita pelos auditores da KPMG, indica que uma decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), tomada às vésperas da virada do ano, permitiu inflar o lucro da instituição de fomento em R$ 2,38 bilhões.

O BNDES relatou ainda que o interesse externo nos papéis da do banco continua firme. "A instituição recebe frequentemente propostas de emissão de títulos no mercado exterior de agentes financeiros do mercado nacional e internacional. Na semana passada, em reunião com mais de 30 investidores, não houve nenhum sinal de preocupação com a observação feita pelos auditores externos", disse o comunicado.

Depois de uma forte alta no final do ano passado, o Banco Central identificou um arrefecimento no saldo dos financiamentos do BNDES. Em fevereiro, esse saldo estava em R$ 450,2 bilhões, um crescimento de 0,4% sobre janeiro. Em 12 meses, no entanto, a alta é de 15,7%.

A desaceleração do crescimento do saldo reflete sobretudo a queda de 36,7% das concessões de janeiro para fevereiro, quando somaram R$ 8,611 bilhões. "Houve um crescimento de forma mais significativa no último trimestre de 2012, mas vimos um arrefecimento no primeiro bimestre deste ano", comparou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel. O técnico salientou que, pela sistemática de desembolso do banco estatal, há concentrações no final do ano.

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Pela série histórica do BC, ao longo de 2012, é possível verificar que as concessões mensais do BNDES ficaram abaixo de R$ 9 bilhões ao longo do primeiro semestre e que na segunda metade do ano os desembolsos foram todos de dois dígitos, chegando ao máximo de R$ 29,357 bilhões. "O nível daqui para frente não conseguimos antecipar, mas certamente a concentração de liberações será no final do ano", disse Maciel.

O presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, disse nesta segunda-feira que aguarda a publicação de um novo edital para a privatização da companhia aérea portuguesa TAP, mas negou que seriam necessários recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição.

"Não existe TAP para nós hoje, zero, não tenho o que falar mesmo. Eles (autoridades portuguesas) têm de publicar o edital, isso vai ser público, vocês vão saber no mesmo dia que a gente. Não precisamos do BNDES, nós equacionamos o financiamento com uma estrutura no exterior. O BNDES interessa sempre, temos outros financiamentos com o BNDES na área naval, mas zero TAP, zero BNDES. Acredite em mim", afirmou Efromovich a jornalistas ao chegar ao Palácio do Planalto, onde se reúne com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. De acordo com Efromovich, a reunião com a ministra é "institucional".

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A Avianca fechou 2012 com aproximadamente 5 milhões de passageiros transportados no País, afirmou Efromovich. Segundo ele, a expectativa é chegar a 6 milhões neste ano.

"Se o mercado aqui explodir, temos como alternar aviões que iriam eventualmente para o Equador, Peru, Colômbia, trazermos para o Brasil. O mercado brasileiro é importante, queremos crescer com qualidade", disse.

Questionado sobre a mudança no comando da Secretaria de Aviação Civil (SAC) - a presidente Dilma Rousseff trocou Wagner Bittencourt por Moreira Franco -, Efromovich respondeu: "É política, atuamos bem com a SAC sob a administração do ministro Bittencourt, tenho certeza que vamos atuar da mesma forma com a administração do Moreira Franco. O nosso problema tá super voltado à satisfação do nosso cliente."

A presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, afirmou que a concessionária tem a meta de despoluir o Rio Tietê até 2025, por meio das obras de coleta e tratamento de esgoto desenvolvidas pelo Projeto Tietê. "Em 2025 teremos o rio despoluído", afirmou. "Até o final da década, teremos uma condição (do rio) próxima de sem odor e grau de despoluição bastante avançado", completou.

A declaração de Dilma foi feita nesta sexta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, durante cerimônia com presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. A reunião foi promovida para assinatura de financiamento de R$ 1,35 bilhão do banco para o Projeto Tietê.

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A presidente da Sabesp afirmou que o planejamento da concessionária para a quarta etapa do Projeto Tietê está concluída, e que demandará investimentos de R$ 4 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão já está garantido. "Essa etapa atinge áreas remotas e pobres da região metropolitana", mencionou. Dilma acrescentou que será lançada em abril uma licitação internacional para contratação de serviços para aumentar a eficiência das principais estações de tratamento de esgoto (ETEs) da região. "Vamos aumentar a capacidade de tratamento e a eficiência das ETEs", disse.

Projeto

O Projeto Tietê está em sua terceira etapa, iniciada em 2011, de um total de quatro. O custo total da terceira etapa é de R$ 3,90 bilhões, e conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O empréstimo firmado com o BNDES servirá para cobrir a contrapartida da Sabesp dentro do contrato com o BID. Os novos investimentos, de R$ 1,35 bilhão, irão elevar a coleta e o tratamento de esgoto na capital paulista e em 27 cidades da região metropolitana, beneficiando os rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí.

A terceira etapa envolve cerca de 500 obras, entre as quais a construção de nove estações de tratamento de esgoto, ampliação de três já em operação e instalação de 580 km de grandes tubulações para redes de bairros, entre outras medidas.

De acordo com planejamento da Sabesp, ao fim da terceira etapa do Projeto Tietê, o índice de coleta de efluentes irá de 84% para 87% na região metropolitana. O tratamento subirá de 70% para 84%. As obras do Projeto Tietê começaram em 1995 e têm duração prevista de 25 anos. A primeira etapa ocorreu de 1995 a 1998, com investimento de R$ 2,16 bilhões; a segunda foi de 2000 a 2008, com R$ R$ 982 milhões. A terceira etapa vai de 2011 a 2015, com R$ 3,9 bilhões.

O Fundo Amazônia fechou 2012 com 36 projetos aprovados, no valor de R$ 439,8 milhões, anunciou na tarde desta quarta-feira o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do fundo. Do total aprovado, R$ 134,7 milhões são para ações relacionadas a atividades produtivas sustentáveis, R$ 154,6 milhões para desenvolvimento institucional de órgãos ambientais, R$ 45,8 milhões para regularização ambiental e fundiária e R$ 104,8 milhões para o desenvolvimento científico e tecnológico.

O BNDES informou também que desembolsou R$ 71,2 milhões do fundo no ano passado. Com esse resultado, desde o início de sua operação, em 2009, o Fundo Amazônia desembolsou um total de R$ 142,1 milhões. Os desembolsos seguem os cronogramas físico-financeiros dos projetos apoiados, cujos prazos de execução variam de um a cinco anos.

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Dentre os resultados obtidos pelos projetos, segundo o BNDES, destacam-se a criação de 135 mil quilômetros quadrados de novas Unidades de Conservação (UCs), a regularização fundiária de 800 propriedades rurais e projetos de produção sustentável em 2,2 mil imóveis. Ao todo, são 560,7 mil quilômetros quadrados de áreas protegidas com gestão ambiental ou fortalecimento de controle de território. Além disso, R$ 62,7 milhões são destinados a projetos de combate a incêndios florestais e queimadas ilegais.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quarta-feira a aprovação de financiamento de R$ 733,5 milhões ao governo de Mato Grosso do Sul para viabilizar a execução do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Regional. A operação inclui as linhas Logística-Modal Rodoviário e BNDES Estados, contemplando obras viárias, construção e ampliação de unidades universitárias, construção de hospital e apoio aos arranjos produtivos locais.

A colaboração financeira do BNDES corresponde a aproximadamente 60,6% dos projetos, orçados em R$ 1,2 bilhão. Segundo o banco, o projeto prevê a pavimentação e readequação de 422 quilômetros de rodovias, revitalização de outros 696 quilômetros e implantação e adequação de intercessões e acessos, beneficiando 29 municípios sul-mato-grossenses.

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Em Campo Grande, a construção de uma unidade da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems) vai empregar 300 profissionais de ensino superior, beneficiando 1,8 mil alunos e 24 mil usuários de serviços de saúde. Já a ampliação da unidade da instituição em Dourados vai abrir vagas para 50 novos profissionais, aumentando a oferta de vagas em mais de 500 estudantes.

Com a construção do Hospital Regional de Três Lagoas, serão criados 400 empregos. A obra vai beneficiar 250 mil pessoas, com previsão de 7,5 mil internações e 84 mil atendimentos ambulatoriais por ano. Outro item contemplado é o apoio aos arranjos produtivos locais, a partir da estruturação de atividades tradicionais desenvolvidas pelas comunidades e de iniciativas que visem a organizar novas áreas econômicas, com o uso sustentável dos recursos naturais da região. Essas atividades deverão gerar 600 empregos diretos, beneficiando um público total de mil pessoas. No total, as ações deverão gerar 4.350 empregos diretos, segundo cálculos do BNDES.

Os quase R$ 4 trilhões de investimentos que devem ser realizados no País no quadriênio 2013/2016 é a maior cifra identificada pela pesquisa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), realizada desde 2006. O mapeamento, divulgado na terça-feira (05) pelo BNDES, foi antecipado pela edição do jornal O Estado de S. Paulo no dia 17 do mês passado.

Fernando Puga, economista-chefe do banco e superintendente da área de pesquisa, afirma que a pesquisa mostra "um primeiro sinal" de retomada do investimento. Junto com a indústria e a agropecuária, o investimento foi vilão do fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.

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Apesar de o valor monetário do investimento previsto entre 2013 e 2016 ser recorde, a taxa de crescimento em relação ao levantamento anterior não é a maior já registrada. Entre a pesquisa do quadriênio 2008/2011 e a do quadriênio 2013/2016, o investimento deve crescer 29%. "Em 2007 e em 2008, antes da crise, a taxa era maior e os investimentos cresciam em todos os segmentos", observa Puga.

Hoje, no entanto, essa tendência não é uniforme. Prova disso é que, dos 21 segmentos pesquisados, três devem ter retração no investimento no período de quatro anos. São eles: indústria extrativa mineral, indústria sucroalcooleira e siderurgia.

A pesquisa do BNDES considera investimentos nacionais, estrangeiros e de várias fontes de financiamento. Os dados são levantados não só nos planos estratégicos das empresas, mas também consideram as análises de mercado, não apenas as informações dos bancos. O ano de 2012 foi expurgado do levantamento para não misturar o investimento projetado, explica o economista.

Destaque

O grande destaque entre os setores em termos de taxa de crescimento do investimento é o de infraestrutura. De acordo com o estudo, serão aplicados até 2016 R$ 489 bilhões em energia elétrica, telecomunicações, saneamento, transporte rodoviário, ferroviário, portos e aeroportos. Esse montante é 36,2% maior em relação ao quadriênio anterior (2008/2011). A fatia da indústria no total investido é maior, passa de R$ 1 trilhão até 2016, mas a taxa de crescimento é menor (22%) comparada à da infraestrutura.

Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), observa que o resultado da pesquisa do BNDES é coerente com as projeções feita pela sua entidade. Considerando os mesmos segmentos da pesquisa do banco como sendo de infraestrutura, isto é, expurgando petróleo e gás, a Abdib projeta que o investimento anual desses setores, que somou R$ 103 bilhões no ano passado, atinja a cifra anual de R$ 165 bilhões em 2016.

Só a parte de transporte e logística deve saltar de uma base anual de R$ 31 bilhões para R$ 65 bilhões. "O resultado é animador", diz Godoy. Mas ele pondera, no entanto, que faltam estruturas regulatórias que permitam modelagens desses projetos para atrair especialmente o capital estrangeiro.

Logística

Eventos como Copa do Mundo e Olimpíada, por exemplo, já desencadearam investimentos de empresas ligadas ao setor de logística. A Atlas Transportes & Logística acaba de investir R$ 18 milhões na compra de 40 caminhões e 180 carretas. Segundo o diretor de planejamento e marketing da empresa, Lauro Felipe Megale, o investimento é "um pouco maior" comparado ao dos últimos anos. E um dos fatores é que esses eventos vão movimentar a economia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estuda fomentar o fortalecimento de empresas operadoras logísticas no País. Por ora, a proposta vem sendo desenvolvida internamente no Departamento de Transporte e Logística, mas a ideia é envolver também o departamento de Mercado de Capitais do banco de fomento. "A intenção é colaborar para a redução do custo de transportes e melhoria da qualidade dos serviços", disse o engenheiro Edson Dalto, técnico do departamento de Transporte e Logística, após participar do LatAm Rail Opportunities 2013, que acontece nesta terça-feira em São Paulo.

Dalto, que também é professor de operações logísticas do Ibmec-RJ, destaca que hoje há cerca de 200 operadoras logísticas, de empresas familiares a companhias de maior porte, como a JSL, que possui faturamento de aproximadamente R$ 3 bilhões com serviços logísticos. "Mas se considerarmos grandes operadores logísticos internacionais, há espaço para crescimento e consolidação", destacou, citando o plano de investimento em logística, que deve impulsionar a expansão das atividades de algumas empresas.

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Ele lembrou que a maior parte das empresas tem sua atividade mais ligada à logística rodoviária e que o programa de ferrovias, por exemplo, pode estimular a entrada de algumas empresas neste novo modal. Para isso, no entanto, seria necessário o fortalecimento de empresas do ponto de vista de capital e um apoio nos financiamentos de leasing de equipamentos, software de sistemas e outros investimentos para apoiar a operação.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de financiamento de R$ 69 milhões à Jotun Brasil Importação Exportação e Indústria de Tintas. Com os recursos, a empresa implantará uma unidade industrial em Itaboraí (RJ), para produção de tintas à base de solventes, com capacidade de produção de 10 milhões de litros por ano, informou o banco de fomento em nota divulgada na tarde desta segunda-feira.

A operação, que está contratada, acontece no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G).

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Segundo o BNDES, o projeto faz parte de uma iniciativa que prevê o aumento na capacidade da empresa de origem norueguesa para atender à demanda do mercado brasileiro de tintas para revestimento, especialmente no segmento de óleo e gás (marítimo e offshore), representando 75% das vendas no Brasil. Permitirá também expandir e consolidar as atividades da companhia no setor.

Estabelecida no Brasil em 1998, a Jotun ainda não tinha unidade industrial em território nacional, recorrendo a instalações de indústrias parceiras para produzir parte de seus produtos no País.

O fundo que deverá ser criado para dar liquidez às debêntures incentivadas para a infraestrutura poderá ser liderado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas deverá ter participação de bancos privados, afirmou nesta quinta-feira o vice-presidente da instituição de fomento, João Carlos Ferraz.

O executivo defendeu a participação dos bancos privados no financiamento de longo prazo, mas não deu detalhes sobre as medidas em estudo pelo governo. "A agenda é muito grande e o BNDES tem defendido há muito tempo a necessidade de termos mais agentes financiando o longo prazo, seja por crédito, seja pelo mercado de capitais, na renda fixa", disse Ferraz, após participar de evento sobre a economia chinesa, no Rio.

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No caso do fundo de liquidez para as debêntures incentivadas - que têm isenção de impostos sobre os rendimentos quando são voltadas para projetos de infraestrutura -, o objetivo é resolver um problema visto em outros países: a baixa circulação desses títulos de renda fixa, que acabam ficando nas carteiras dos bancos, dando pouca opção de saída para os investidores.

"Precisamos tentar desenhar instrumentos que favoreçam a liquidez. Temos que criar mercados secundários. Mas o BNDES sozinho não pode entrar nisso sozinho. Temos que ter outros bancos compartilhando", declarou Ferraz, que reafirmou a importância de haver outros agentes no financiamento de longo prazo.

"O mercado financeiro, a indústria financeira, pode contar com a experiência do BNDES. Se somos banco um banco de desenvolvimento, somos um banco de desenvolvimento também para a indústria financeira", completou.

O desempenho recorde do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que liberou 43% mais recursos para empréstimos em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, confirma dados de projetos enquadrados no ano passado. A avaliação é do vice-presidente da instituição, João Carlos Ferraz.

"Os enquadramentos no BNDES em 2012 cresceram 59%, e de forma diversificada. Isso aponta que ao longo de 2013, e para a frente, vamos ter contratações e desembolsos bastante significativos. O que aconteceu nos dois primeiros meses nos desembolsos do BNDES está confirmando isso", afirmou Ferraz na tarde desta quinta-feira, após participar de evento sobre a economia chinesa, no Rio, promovido pelo Centro Empresarial Brasil-China (CEBC).

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Para o executivo, os dados sinalizam alta de investimentos neste ano. "Está começando uma mudança interessante na disposição do empresário ao investimento. Ele está vendo a economia com mais confiança", completou.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou em janeiro R$ 10,1 bilhões em empréstimos, uma alta de 43% frente a igual mês de 2012, informou nesta quarta-feira a instituição, por meio da conta de sua assessoria de imprensa no Twitter.

Até a última segunda-feira, os desembolsos de fevereiro estavam em R$ 10 bilhões, garantindo desde já o melhor desempenho para o mês na história, segundo o BNDES. Para o banco de fomento, os dados do primeiro bimestre "indicam retomada do investimento em máquinas, equipamentos, ônibus e caminhões".

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 8,2 bilhões em 2012, queda de 9,6% em relação ao ano anterior. O banco informou, por meio de nota, que o ano foi marcado pela instabilidade dos mercados financeiros e pelo fraco desempenho das bolsas de Valores.

Houve redução de R$ 4,2 bilhões (81,5%) no resultado bruto de renda variável, que somou, aproximadamente, R$ 1 bilhão. No mesmo período de 2011, o valor registrado foi de R$ 5,2 bilhões. "As operações de renda variável, que têm historicamente contribuído de forma expressiva para o lucro do Sistema BNDES, refletiram, no ano passado, o impacto da crise financeira internacional nas empresas nas quais participa", disse a instituição.

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Segundo o banco, o maior contribuição para o lucro foi dada pelos resultados com financiamentos a investimentos, que cresceram 26% no ano passado, para R$ 9,5 bilhões. "Esse resultado, em um cenário de redução de taxas promovida pelo BNDES em 2012, evidencia a boa gestão da carteira e está em linha com os esforços do governo para estimular o investimento produtivo e as novas condições do mercado de crédito, mais amplo e competitivo", disse o BNDES.

Em 2012, os desembolsos do BNDES atingiram R$ 156 bilhões, distribuídos entre 990 mil operações, para 261 mil pessoas físicas e jurídicas, números recordes.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira a aprovação de uma operação de abertura de crédito no valor de R$ 1 bilhão em favor do Banco do Brasil (BB). O objetivo é permitir a criação de uma linha para que Estados, municípios e o Distrito Federal financiem contrapartidas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e de projetos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014.

A iniciativa permitirá a ampliação das oportunidades de crédito no âmbito do Programa de Apoio ao Financiamento das Contrapartidas do Programa de Aceleração do Crescimento (BNDES ProPAC). Segundo o BNDES, a Caixa Econômica Federal já opera, desde 2010, linha de crédito, com a mesma finalidade, utilizando recursos do referido programa.

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A taxa de juros para os beneficiários finais da linha de crédito anunciada nesta segunda-feira com o BB será composta de TJLP (taxa de juros de longo prazo, atualmente em 5% ao ano) acrescida de 2% ao ano. O prazo total de financiamento é de dez anos, sendo oito anos de amortização e dois anos de carência e utilização.

A Cesgranrio, organizadora do concurso do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), divulgou nessa quarta-feira (14) que 137.989 candidatos se inscreveram no concurso aberto pela instituição recentemente. Rio de Janeiro lidera, entre os estados, a quantidade de inscritos, um total de 46.449 somente para o cargo de técnico administrativo. De Pernambuco, vão participar da seleção 8.530 pessoas. Da mesma forma que no estado fluminense, o posto que exige apenas formação de Ensino Médio é o de maior concorrência com 4945 candidatos entre os pernambucanos.

O certame vai formar cadastro de reserva para as unidades do Rio de Janeiro e selecionar para os cargos técnico administrativo (nível médio) e profissional básico (superior) - nas áreas de administração, análise de sistemas, suporte, arquitetura, arquivologia, biblioteconomia, comunicação social, contabilidade, direito, economia, engenharia e psicologia. Pessoas portadoras de deficiência tem cinco por cento das chances de ingressar no banco. Os salários variam de R$ 2.925,39 a R$ 9.182,01 para carga de trabalho de 35 horas semanais em regime celetista.

As provas objetiva e discursiva serão realizadas em 3 de março de 2013 nas cidades de Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA e São Paulo/SP. 

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O Porto Musical 2013, que começou na última quarta-feira (30), segue com sua série de conferências e palestras sobre música, mercado e tecnologia. Nesta sexta (1º), as palestras de Lewis Robinson e Luciane Gorgulho encheram os teatros Apolo e Hermilo. Voltadas para a produção artística, a primeira mostrou uma cena independente que vê na internet sua plataforma de divulgação e apoio, e a outra exemplos de financiamentos do Governo Federal para a produção cultural e artística.

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Com o título Mais um gringo lançando a música brasileira internacionalmente, Lewis Robinson discutiu a produção musical brasileira da cena independente, falando de artistas que, sem o apoio de grandes gravadoras, conseguiram atingir seu público e ganhar notoriedade. Ele, que é idealizador da agência internacional de música brasileira Mais um Gringo, entrou em contato com a música nacional através de um programa de rádio no Reino Unido e, desde então, se interessou e começou a pesquisar mais sobre a produção artística contemporânea brasileira.

Para Lewis, os músicos precisam usar o Google – “Google is your friend”, diz ele – pois é através deste mecanismo de busca que eles podem entrar em contato com outros músicos, locais e produções diferentes. Para ele, o artista deve pensar que tem que alcançar o máximo possível, por isso o uso da rede mundial pode e deve ser aproveitado por quem deseja ver seu trabalho ganhando o mundo.

Filipe Barros, músico da Bande Dessinée, acredita que a palestra foi bastante interessante para quem buscava entender como funciona o mercado europeu para a música brasileira, como um artista pode se lançar nesse mercado e distribuir sua música. Apesar da luz mostrada por Robinson, Filipe diz que as perspectivas não são muito animadoras. “É muito difícil o mercado, é muito difícil circular, mas ele (Lewis Robinson) passou todas essas manhas pra gente”, afirma o músico.

Enquanto isso, no Hermilo Borba Filho, Luciane Gorgulho – chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES – dissertava sobre as políticas de incentivo e financiamento do BNDES para a produção cultural. Luciane destacou em sua palestra o baixo valor investido pelo banco na área musical, especialmente quando comparado com outras expressões artísticas. Ela afirma que a reestruturação no mercado musical causada pela queda do número de venda de discos e a facilidade de acesso à internet trouxe uma mudança no setor, em que os músicos independentes começaram a ganhar cada vez mais espaço. Luciane deixou claro a vontade do BNDES em conhecer novos modelos de negócio para poder investir mais na música. 

“A nossa linha de financiamento pode financiar desde a própria produção das obras fonográficas, como a distribuição, divulgação, comercialização no país ou no exterior e a aquisição de direitos”, explicou durante a palestra Financiando a economia da cultura – a atuação pioneira do BNDES. O Porto Musical realiza ainda mais um dia de mesas-redondas, palestras, conferências e shows gratuitos na Praça do Arsenal neste sábado (2).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira a aprovação de mais dois projetos a serem apoiados pelo Fundo Amazônia, no valor total de R$ 27,3 milhões. Com as duas aprovações, o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, encerrou 2012 com 36 projetos aprovados, no valor de R$ 439,8 milhões.

Um dos projetos anunciados, no valor de R$ 18,8 milhões, visa o fortalecimento da gestão ambiental em municípios do bioma Amazônia, destinado ao Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam). O Ibam investirá na oferta de capacitação técnica que visa aprimorar a gestão ambiental dos órgãos municipais da região, podendo alcançar os 529 municípios do bioma Amazônia distribuídos pelos nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). O prazo de execução é de 48 meses.

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O outro projeto, no valor de R$ 8,5 milhões, para o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), tem por finalidade a realização de pesquisa, desenvolvimento e disseminação de conhecimentos em manejo e gestão participativa. O objetivo é fortalecer as atividades de pesquisa e as ações relacionadas ao manejo sustentável do ecossistema, educação ambiental e proteção e monitoramento. As ações serão feitas em duas unidades de conservação classificadas como Reserva de Desenvolvimento Sustentável - Mamirauá e Amaná -, no Amazonas.

O Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), financiará com R$ 65 milhões o Inventário Florestal Nacional no Bioma Amazônia, que será concluído em 48 meses. O diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinaram nesta quinta-feira o contrato de repasse dos recursos para o Serviço Florestal Brasileiro.

Os recursos são não reembolsáveis, ou seja, não se trata de operação de crédito. Segundo o BNDES, o inventário possibilitará o monitoramento e o aprimoramento da gestão dos recursos florestais e, sobretudo, acesso às informações necessárias para subsidiar a definição de políticas florestais e de seus planos de uso e de conservação. Ademais, permitirá o conhecimento dos estoques de biomassa e carbono, da biodiversidade, da vitalidade e saúde das florestas e, adicionalmente, o modo como vive a população que habita a floresta.

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De acordo com o banco, o Fundo Amazônia já aprovou 36 projetos, no valor de R$ 440 milhões, voltados para atividades produtivas sustentáveis, desenvolvimento institucional de órgãos ambientais, regularização ambiental e fundiária e pesquisa e desenvolvimento. Os projetos aprovados abrangem 302 municípios.

O governador Eduardo Campos recebeu em seu gabinete no Centro de Convenções, sede provisória do governo, os representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Paulo Ferraz e Rodrigo Aguiar, para a assinatura de um contrato de financiamento que vai ajudar a impulsionar o crescimento de Pernambuco. Do total finaciado, o Estado já vai poder contar com R$ 83 milhões no mês que vem.

Os R$ 423 milhões, que estavam sendo negociados desde 2012, serão destinados ao Programa de Apoio à Interiorização do Desenvolvimento Sustentável do Estado de Pernambuco II. Cerca de R$ 57 milhões serão para o Hospital Mestre Vitalino, entre obras físicas e compra de equipamentos. A expectativa é que a unidade de saúde seja entregue ainda no primeiro semestre.

Outros R$ 26,62 milhões serão aplicados na terraplanagem da área onde será erguida a fábrica da Fiat, em Goiana. Os demais R$ 339,99 milhões serão empregados em outros investimentos de mobilidade. Segundo o governador, Eduardo Campos, o valor financiado pelo BNDES integra os R$ 3,5 bilhões que serão investidos no Estado este ano.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se reunirá na tarde da quinta-feira (17) com investidores interessados nas concessões das rodovias BR-116, no trecho de Minas Gerais, e BR-040, nos trechos de Minas e Goiás. O objetivo é esclarecer as condições financeiras do apoio, que poderá ocorrer tanto por meio de financiamento quanto por intermédio de renda variável, através da BNDESPar, empresa de participações do banco de fomento.

O BNDES não citou quais investidores estarão presentes, mas informou que participarão do encontro as empresas afiliadas à Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), que conta com 55 companhias privadas associadas.

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Os leilões estão marcados para o próximo dia 30. As concessões fazem parte da 3ª etapa - Fase 1 do Programa de Investimentos em Logística do Governo Federal, para implementação do projeto de recuperação, conservação, manutenção, operação, melhorias e ampliação de capacidade das rodovias. O prazo das concessões é de 25 anos, contados a partir da data da assinatura do contrato.

O BNDES divulgou as condições de financiamento com antecedência para permitir que os interessados tenham conhecimento prévio de taxas, prazos e exigências.

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