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O último cobrador oficial de faltas que o Santa Cruz teve foi o meia Daniel Costa, que deixou o clube ainda no primeiro semestre de 2016. De lá para cá, o clube ficou sem aquele jogador considerado como o homem das bolas paradas. Porém, uma das recentes contratações corais pretende assumir esse posto nesta temporada, o zagueiro Anderson Salles.

O defensor, apresentado oficialmente na Cobra Coral, destaca que tem como principal característica as bolas paradas e espera fazer disso um diferencial para ganhar vaga no time diante da concorrência. “Sou um zagueiro mais técnico, que gosta de jogar bastante, sobe bastante de cabeça, e uma das maiores virtudes é bater falta, pênalti, as bolas paradas. Acho que isso é um dom que tenho que vem de antes e que vou procurando trabalhar para aprimorar ainda mais”, destacou o jogador.

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Sendo um dos últimos contratados pela equipe e chegando na já com a concorrência de Bruno Silva e Jaime, Anderson vê todos motivados para conquistar a titularidade que ainda está em aberto. “A concorrência vai ser sólida, não só eu, como todos que chegaram. Todos querem jogar, estão motivados e isso vai ser bom para o Santa, o professor Vinícius Eutrópio que vai decidir quem vai jogar”, destacou. Com qualidade nas cobranças de faltas, o defensor se vê com um leve diferencial. “Isso é um fator a mais para ajudar o Santa. Vou trabalhar e procurar me empenhar para quando sair essas faltas nos jogos concretizar em gols”, complementou.

Chegando para suprir a saída de Danny Morais, Anderson Salles evita se comparar com o antigo zagueiro do Santa Cruz e espera fazer seu nome no clube. “O que temos que falar agora é do momento do Santa, que é um momento de retomada. Danny foi muito feliz aqui, fez a historia dele, mas estou chegando agora e não quero pensa muito no passado. Quero trabalhar para devolver o time para a Série A”, finalizou.

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O confronto entre Náutico e Vitória, acima de tudo, será estratégico. O Timbu está na 5° colocação e espera ultrapassar o Leão baiano, vice-líder com 26 pontos, nesta rodada. Por isso, estudar o adversário é fundamental. O técnico Lisca já enxergou o ponto forte do oponente e passou aos seus jogadores. Os alvirrubros estarão atentos às bolas paradas dos rubro-negros.

“O forte deles é a bola parada. E vamos acompanhar o vídeo que o professor sempre passa para ver outras situações. O Vitória tem bons jogadores como Rhayner e vem fazendo uma boa campanha. Será um jogo difícil e quem errar menos sairá vitorioso”, analisou o meia Rogerinho.

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O Vitória marcou 22 gols e é o segundo melhor ataque da Série B. Desses tentos, 15 foram dentro da área e cinco do atacante Élton, artilheiro da equipe. Escudero, o homem das bolas paradas no Vitória, vem logo atrás com quatro gols. Esses dados já foram memorizados e o foco do Náutico é para evitar que os baianos utilizem esta arma.

Desde o início da semana, o Timbu fez treinos intensivos de bolas paradas para anular a força do Vitória. Contudo, o volante Fillipe Soutto acredita que treinar este fundamento pode servir para o Náutico não só na defesa como no ataque também.

“Temos visto que a bola parada decide a maioria dos jogos e o Vitória tem mostrado isso. Eles têm dois zagueiros altos e a bola na primeira trave é forte. Temos de trabalhar em cima disso, mas não apenas por este motivo. Temos de pegar esse fundamento para treinar a favor e contra, porque decido partidas”, concluiu Fillipe Soutto.

A tabela da Série B deu uma folga de dez dias para o Náutico e o técnico Lisca soube usar bem este período. O treinador tentou implementar alguns conceitos ainda não apresentados pela equipe alvirrubra e buscou melhorar fundamentos importantes para as partidas. Um deles foi a bola parada defensiva e ofensiva. Porém, este período de treinamentos não serviu apenas para isso.

 “Foi um bom tempo. Espero que tenha conseguido ajustar a transição, inversão, marcação, variação de ritmo, posse de bola intercalada com velocidade e bola parada. Uma série de fundamentos que na maratona de jogos não consegue trabalhar. Deu para equilibrar a parte física, médica e mental também”, comemorou.

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Durante a semana, Lisca já havia demonstrado uma preocupação com as finalizações. Contudo, os treinamentos mostraram que as bolas paradas também não estão satisfazendo o técnico. “Bola parada é uma jogada decisiva e Levi trabalhou isso com os jogadores, tanto a defensiva como a ofensiva”, disse o treinador, que espera mais efetividade dos cobradores também.

“Cobrador de faltas temos Guilherme e Pedro Carmona, que está voltando. Temos o Rogerinho também que bate bem, Bruno Alves. São algumas alternativas e vamos ver se conseguimos ser mais efetivos na partida”, afirmou.

Nos quase dez dias de treinamentos, o técnico Lisca focou parte das atividades nas bolas paradas defensivas. De acordo com o comandante alvirrubro, este foi um dos defeitos do Náutico nas partidas contra o Salgueiro, pela Copa do Nordeste, e diante do Sport, no Campeonato Pernambucano.

Mesmo sem contar com quatro zagueiros, o treinador espera que os erros nas bolas paradas não se repitam na defesa. Lisca espera que os trabalhos evitem que a equipe volte a tomar gols assim. Diante do Brasília, nesta quinta-feira (2), a aposta do técnico é em dois jogadores improvisados na zaga.

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“Gastón e Hélder Ribeiro têm bom tempo de bola e, hoje, minha preocupação são as bolas paradas. Tomamos dois gols que definiram as partidas contra Salgueiro e Sport. Venho trabalhando constantemente. E vamos continuar buscando o encaixe na bola parada defensiva”, garantiu Lisca.

Muita conversa e pouca novidade no primeiro treinamento coletivo de Oliveira Canindé sob o comando do Santa Cruz, nesta segunda-feira (22), no Arruda. Com apenas uma atividade antes do jogo contra o Oeste, o novo comandante coral optou por repetir o time da última partida e parou por várias vezes a atividade para orientar os jogadores.

A equipe titular foi formada com: Tiago Cardoso; Tony, Everton Sena, Renan Fonseca e Julinho; Sandro Manoel, Bileu, Danilo Pires e Wescley; Keno e Léo Gamalho. Durante o treino, Oliveira Canindé teve diversas conversas ao pé do ouvido, principalmente com os jogadores do meio-campo para passar instruções de marcação e criação. 

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“As mudanças que farei serão no aspecto tático. Não posso mexer demais porque não tenho tempo para fazer alguns testes. Esse é o meu modo de pensar. O que posso fazer agora são alterações na movimentação. Vamos colocar os jogadores aonde se acham mais confortáveis para trabalhar”, explicou Oliveira Canindé.

Depois do coletivo, o treinador apostou nos treinamentos de bolas paradas. Escanteios e faltas foram cobradas à área repetidas vezes. As únicas ausências sentidas na atividade foram Renatinho e Natan. O primeiro rabalhou com um grupo a parte. Enquanto o meia, com dores musculares, foi poupado.

Diferente do seu adversário Vica, o técnico Eduardo Baptista não é adepto a fechar os treinamentos antes de jogos importantes. No entanto, o comandante rubro-negro, nesta terça-feira (18), pediu para que não fossem feitas imagens das atividades de bolas paradas após o treino coletivo. Nem as faltas, muito menos os escanteios puderam ser registrados pelas câmeras da imprensa.

Já no fim dos trabalhos, o treinador leonino solicitou que os jornalistas deixassem o campo para que os jogadores treinassem cobranças de pênaltis. Tudo isto porque caso o Santa Cruz vença por 2x0, a vaga na final da Copa do Brasil será definida nas penalidades máximas. Assim, Eduardo Baptista não quis dar armas ao oponente, muito menos facilitar a vida do goleiro Tiago Cardoso.

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Em 2013, o Leão passou por uma decisão por pênaltis também contra um rival, o Náutico, na Sul-Americana. Na ocasião, o goleiro Magrão estudou os cobradores alvirrubros e ajudou a classificar o Sport para a fase seguinte com grandes defesas. 

No futebol moderno, a bola parada é uma arma imprescindível na busca pelo gol. E, por isso, vários técnicos comandam, insistentemente, treinos de jogadas ensaiadas e faltas.  Só que no Náutico, na Série A deste ano, este artifício não foi bem utilizado. Ou melhor, não foi utilizado. Já se foram 33 rodadas do torneio – faltando cinco para ao fim – o Timbu não conseguiu balançar as redes em bolas paradas. Nem de pênalti. Aliás, o Alvirrubro é o único clube do Campeonato Brasileiro que não sofreu penalidade máxima.

A ausência de um verdadeiro cobrador é o principal motivo para este desempenho pífio do Náutico. Em 2012, havia Souza, que não teve um bom aproveitamento, mas marcou alguns gols. Já em 2013, ninguém assumiu o posto. Tiago Real, Peña, Bruno Collaço, Rogério, Martinez e Derley tentaram e não conseguiram um mísero tento de falta.

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Oportunidades não faltaram para o Timbu quebrar esse jejum. Nos 33 jogos, os alvirrubros sofreram mais de 350 faltas de acordo com dados do Footstats. Claro que nem todas foram próximas da área, mas um número considerável de oportunidades foi desperdiçado pelos atletas.

Sem cobrador de faltas, as bolas alçadas à área também foram escassas e isso justifica apenas os três gols de cabeça. E das 20 vezes em que os alvirrubros balançaram as redes, 15 foram de dentro da área. O que mostra a grande dificuldade em marcar longe da barra.

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