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Para enfrentar o Vitória, o técnico do Náutico, Gilmar dal Pozzo, não poderá contar com o lateral esquerdo Gastón Filgueira, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A expectativa era de que o comandante alvirrubro promovesse a estreia de Paulo Henrique no setor, já que é o único jogador da posição presente no elenco. Porém, o treinador preferiu não optar pelo óbvio e escolheu improvisar o volante Fillipe Soutto na posição.

“O Fillipe está numa sequência de jogos. Ele está mais habituado, vem numa sequência pelo lado esquerdo, então é natural a troca dele. O Paulo está num grupo especial de atletas, porque o grupo tinha muitos atletas e era impossível trabalhar com 44 ou 42 jogadores. Esse grupo de 12 ou 13 atletas trabalha com o Kuki e o Levi, mas sempre estou observando e quando um jogador se destaca volta para o grupo principal. Lógico que a expectativa com a contratação do Paulo era que ele viesse para jogar, mas atá o momento ele não correspondeu às nossas expectativas”, avaliou o técnico, descartando a utilização do lateral contra os baianos.

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Na lateral direita, o técnico ainda tem dúvidas sobre quem vai utilizar, porém não deve fugir das opções das últimas partidas, Niel ou Rafael Pereira. “Na direita é Rafael ou Niel. Não vou estar mexendo toda hora, até porque o Fillipe é mais ofensivo. Então tenho que segurar mais de um lado do campo, por isso não vou mudar”, comentou.

Mantendo um dos dois atletas na lateral, o técnico vai atuar com jogadores improvisados nos dois lados do campo. Preterindo também a utilização por dois atletas da posição na direita, Lucas Farias e Guilherme. Para Dal Pozzo, isso se deve ao bom retorno que vem tendo dos jogadores improvisados, inclusive demonstrando uma preferência por Niel para entrar de frente contra o Vitória. “Os dois que entraram, tanto o Rafael quanto o Niel, deram uma resposta muito boa. O Niel foi muito bem no clássico e vem treinando bem. Ele é versátil, joga na função de primeira volante, tem bom passe, é bom zagueiro também e tem dado resultado na função”, finalizou.

Diante do atual líder da Série B, a palavra principal no Náutico é respeito. Apesar de terem vencido o último Clássico das emoções, os atletas alvirrubros reconhecem que o resultado já faz parte do passado. Para o volante Fillipe Soutto, mais importante que todos os fatores trabalhados em campo, o psicológico também vai influenciar na partida por isso é preciso manter o foco nos cariocas.

“Trata-se de um grande adversário, além de ser uma equipe de tradição. Tive oportunidade de trabalhar com o Ricardo, que tem muita experiência e sabe explorar as virtudes dos jogadores que tem no plantel. Temos que ser organizados, cautelosos e cirúrgicos. É importante frisar que a condição psicológica vai ser maior que a técnica e a tática”, pontuou.

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Evitando falar sobre qual postura será adotada dentro de campo pelo alvirrubro, o volante acredita que, por jogar fora de casa, o Botafogo não deve atuar tão ofensivamente, e a equipe Timbu precisará se adaptar a isso. “O Botafogo não vai se expor tanto, mas é uma equipe que joga pelo título e vai querer vencer e assumir uma condição de atacar. Nossa estratégia está bem montada, treinamos bastante e estamos nos adaptando à filosofia de jogo do Gilmar”, afirmou.

E, diferente do clássico, Fillipe acaba deixando escapar que o time não vai atuar tanto no contra-ataque jogando na Arena Pernambuco. “É um modo de jogar que o Gilmar implantou e é injusto dizer que só jogamos no contra-ataque. Temos condições de jogar, de ficar com a bola nos pés e isso vamos fazer um pouco mais do que contra o Santa”, finalizou.

O Santa Cruz é quarto colocado da Série B, com 48 pontos, enquanto o Náutico é sétimo, com 46. O Tricolor também receberá o clássico, do próximo sábado (17), em casa, no Arruda. Ainda assim, o volante alvirrubro Fillipe Soutto não vê o rival como favorito para o confronto e acredita que o resultado da partida pode sinalizar as intenções do Timbu neste Campeonato Brasileiro.

"É indiferente favoritismo nesse jogo. No futebol é muito difícil cravar que um time deve vencer e tem muitas condições a mais de ganhar. É um esporte diferente dos outros. Se estão colocando o Santa Cruz como favorito tem que servir de combustível e gerar ainda mais motivação aqui no Náutico, e que o objetivo do grupo seja mais importante do que um simples pensamento de alguém", disse Fillipe Soutto.

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O volante ainda relembrou dois outros jogos fora em momentos extremos desta Série B. A derrota para o lanterna Mogi Mirim por 2 a 1 e a vitória sobre o vice-líder Paysandu. Filipe Soutto declarou que o elenco está completamente focado no confronto diante do Santa Cruz.

"Muitos diziam que nós não ganharíamos do Paysandu e venceríamos facilmente do Mogi Mirim, os dois jogos fora. E foi o inverso. A gente sabe que não é bem assim, que o adversário tem qualidade, é um rival, confronto direto e o Santa Cruz é importante para termos nossa ideia dentro do campeonato. Esse será um grande passo para a conquista do nosso objetivo", declarou.

Jogador multifuncional no Náutico, já tendo atuado como lateral, volante e até meia contra o Atlético-GO, Fillipe Soutto vê a Série B em um momento decisivo. Para ele, o Timbu tem que voltar a crescer na competição rapidamente enquanto a vaga no G4 ainda está em aberto. Com a disputa afunilando, o jogo contra o Paysandu tornou-se crucial na opinião do atleta.

“Estamos num momento decisivo. Não tem ninguém garantido no G4 nem no Z4, nem na condição de campeão virtual. Acho que tendo chance é necessário ter esperança, mas para isso temos que pensar nas 12 próximas rodadas como decisões. Não adiantar fazer projeções longas se a primeira vitória não vier”, declarou.

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Mesmo ressaltando essa necessidade dos três pontos, Fillipe reconhece que no momento atual o Náutico está em um condição inferior ao Paysandu, tanto por posição na tabela quanto por fase. Mas dentro de campo o jogador acredita que as coisas podem se igualar. “A gente não pode fugir da responsabilidade de vencer. É claro que temos que ter sabedoria e organização, mas a postura tem que ser diferente. Temos que ser uma equipe que busque o resultado positivo. Nós estamos em uma condição inferior na tabela, eles tem uma vantagem com relação a nó, mas futebol é dentro das quatro linhas”, afirmou.

Apesar da queda de rendimento do Alvirrubro na competição, o volante descarta que esteja faltando confiança ao grupo. “A questão da confiança virou um clichê no futebol. Quando a fase é boa, a confiança esta em alta, quando a fase esta ruim, ele não está tão em alta. Acho que é uma coisa intrínseca, eu tenho confiança no meu trabalho e cada um tem que ser assim. Claro que com apoio da torcida, com a fase boa, é natural que as coisas fluam com mais facilidade”,concluiu.

Contratados para serem as referências do Náutico na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano, o atacante Stéfano Yuri, o volante Fillipe Soutto e o meia-atacante Patrick Vieira sucumbiram junto ao fraco desempenho do time nas competições. Com o início da Série B e a chegada de reforços, os três foram esquecidos no elenco alvirrubro e tiveram de buscar novamente um espaço.

Apenas no decorrer da competição, e aos poucos, todos foram tendo oportunidades de aparecer novamente. Fillipe Soutto substituiu Gastón Filgueira na lateral esquerda, Stéfano Yuri foi titular contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, e no clássico contra o Santa Cruz, e Patrick Vieira, na falta de opções para o ataque, atuou como centroavante nas últimas rodadas. Com isso, Lisca ganhou novas alternativas no próprio plantel.

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“Yuri já tinha entrado em dois jogos, mais por questão tática. Patrick Vieira fez boas partidas. Não foi tão bem contra o CRB, mas demos sequência, já foi melhor diante do Bahia e estamos trabalhando a performance dele, a recuperação. Assim como o Yuri. Fizemos isso com Fillipe Soutto e Bruno Alves também. É bom porque temos um leque de opções. Fico feliz por eles estarem agarrando com unhas e dentes a nova oportunidade”, elogiou o comandante alvirrubro.

Lisca ainda ressaltou o profissionalismo dos atletas durante este período. Mesmo com poucas chances, mantiveram o foco no Náutico trabalhando com afinco em busca de um lugar no time.

“O primeiro semestre não foi legal, mas o Náutico teve paciência e não fez terra arrasada. Tinha de recuperar esses atletas para serem boas opções. Chegaram oito ou nove jogadores, eles baixaram a cabeça e foram trabalhar. Aceitaram de maneira profissional e melhoraram as performances”, finalizou.

Base mantida, retornos de Guilherme e Ronaldo Alves confirmados, mas a escalação do Náutico ainda não está definida. Para a partida contra o Vitória, neste sábado (25), na Arena Pernambuco, o técnico Lisca tem duas dúvidas: Gil Mineiro ou Pedro Carmona e Fillipe Souto ou Rogerinho.

“A gente trabalhou duas situações. Uma com Gil Mineiro e outra com Pedro Carmona. Tem também a dúvida entre Fillipe Soutto e Rogerinho. Vou conversar com eles, mas a base da equipe está mantida com as voltas de Guilherme e Ronaldo Alves”, confirmou o treinador alvirrubro.

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Com essas dúvidas, a escalação do Náutico será a seguinte: Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón; João Ananias, William Magrão, Pedro Carmona (Gil Mineiro) e Fillipe Soutto (Rogerinho); Hiltinho e Douglas. A formação será a mesma das últimas partidas e Lisca espera que o Náutico repita o desempenho dos últimos jogos na Arena Pernambuco.

“Temos de ter uma marcação forte, agressiva e pretensões ofensivas com movimentação e dinâmica. O Vitória é um time qualificado e tem jogadores como Rhayner, Jorge Wagner. É um plantel muito qualificado”, finalizou Lisca.

O volante Marino foi vetado da partida contra o Vitória, no próximo sábado (25), na Arena Pernambuco. O jogador foi diagnosticado com amigdalite e não participou dos treinos da semana com o restante do elenco. De acordo com o médico do Náutico Bruno Muniz, Marino pode ser liberado para o confronto diante do Paraná, na terça-feira.

“Marino vinha se queixando de indisposição, evoluiu com febre e piorou o quadro de amigdalite. Normalmente dura cerca de sete dias e como já tem uns três dias, vamos esperar para que domingo seja liberado para o jogo de terça-feira. Ele só volta a treinar no sábado”, explicou o médico alvirrubro.

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Com o desfalque, o técnico Lisca tem três opções para a posição: Fillipe Soutto, Gil Mineiro e Pedro Carmona. O primeiro foi testado no treinamento de quarta-feira, na Arena Pernambuco, mas despistou quanto à escolha do treinador.

“A escalação ninguém sabe. Lisca mexeu muito na equipe. No momento em que vocês (jornalistas) entraram eu estava no time, mas isso não quer dizer que vou ser titular e nem que não vou ser. É uma dúvida para mim também”, afirmou Fillipe Soutto.

O confronto entre Náutico e Vitória, acima de tudo, será estratégico. O Timbu está na 5° colocação e espera ultrapassar o Leão baiano, vice-líder com 26 pontos, nesta rodada. Por isso, estudar o adversário é fundamental. O técnico Lisca já enxergou o ponto forte do oponente e passou aos seus jogadores. Os alvirrubros estarão atentos às bolas paradas dos rubro-negros.

“O forte deles é a bola parada. E vamos acompanhar o vídeo que o professor sempre passa para ver outras situações. O Vitória tem bons jogadores como Rhayner e vem fazendo uma boa campanha. Será um jogo difícil e quem errar menos sairá vitorioso”, analisou o meia Rogerinho.

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O Vitória marcou 22 gols e é o segundo melhor ataque da Série B. Desses tentos, 15 foram dentro da área e cinco do atacante Élton, artilheiro da equipe. Escudero, o homem das bolas paradas no Vitória, vem logo atrás com quatro gols. Esses dados já foram memorizados e o foco do Náutico é para evitar que os baianos utilizem esta arma.

Desde o início da semana, o Timbu fez treinos intensivos de bolas paradas para anular a força do Vitória. Contudo, o volante Fillipe Soutto acredita que treinar este fundamento pode servir para o Náutico não só na defesa como no ataque também.

“Temos visto que a bola parada decide a maioria dos jogos e o Vitória tem mostrado isso. Eles têm dois zagueiros altos e a bola na primeira trave é forte. Temos de trabalhar em cima disso, mas não apenas por este motivo. Temos de pegar esse fundamento para treinar a favor e contra, porque decido partidas”, concluiu Fillipe Soutto.

O Náutico esbarrou nas próprias limitações no empate em 1 a 1 contra o Paysandu, na Arena Pernambuco. O Timbu desperdiçou várias oportunidades e levou um gol de bola parada. Apesar disso, o volante Fillipe Soutto considerou que os alvirrubros fizeram uma boa partida e discordou das vaias da torcida ao final da partida.

“Infelizmente, não deu para conseguir o resultado positivo. Ninguém pode dizer que jogamos mal. Esse princípio de vaia foi injusto. O campeonato é disputado e infelizmente foram dois pontos perdidos. Mas está no início e podemos recuperar lá na frente”, afirmou o volante alvirrubro.

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João Ananias lamentou a falta de poder ofensivo do Náutico. Para o volante do Timbu, esse erro precisa ser corrigido nos próximos jogos. “Temos que finalizar melhor. Perdemos algumas chances em contra-ataque. Não podemos deixar de aproveitar essas oportunidades”, reconheceu o atleta.

 

Jogadores que estavam ‘esquecidos’ no elenco do Náutico devem reaparecer na equipe na partida contra o Paysandu, terça-feira (16), na Arena Pernambuco. Lisca não poderá contar com William Magrão e Ronaldo Alves, machucados, além de Marino e Douglas, suspensos. Por isso, jogadores como Fillipe Soutto e Josimar foram testados no treinamento na véspera do jogo. Enquanto Gil Mineiro deve estrear no meio-campo alvirrubro.

Além dos desfalques, Lisca teve de poupar três jogadores no treino por questões físicas: Fabiano Eller, Guilherme e Hiltinho. Ainda assim, foi possível observar como o treinador projeta a equipe para o jogo. Na atividade sem goleiros, o time foi formado com: David, Diego, Flávio e Gastón; João Ananias, Fillipe Soutto, Gil Mineiro e Pedro Carmona; Renato e Josimar.  

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O atacante Stefáno Yuri também pode ganhar uma oportunidade. Se não como titular, ao menos no decorrer da partida. O comandante alvirrubro deu essa esperança ao jogador antes mesmo do início do treinamento.

“Vamos trabalhar com nosso grupo. Tem jogadores loucos para jogar e retornar. Atletas que participaram do primeiro processo da temporada, mas que estão prontos e devem jogar. Ainda vou definir a equipe e vamos conversar. É oportunidade para Fillipe Soutto, Stefáno Yuri, Josimar e Gil Mineiro”, explicou Lisca.

O volante Fillipe Soutto e o atacante Stéfano Yuri tiveram poucas oportunidades com o técnico Lisca nesta temporada. Na Série B, por exemplo, os dois apenas figuram apenas no banco de reservas nos jogos, mas sequer entraram em campo. Apesar disso, o treinador mantém os jogadores em seus planos.

“Eles têm ido para os jogos (no banco de reservas). Fillipe Soutto foi a todos e Stéfano a todos em casa, porque temos um leque maior. Fora só podemos levar 19 atletas, na Arena podemos ter até 22. Os dois jogadores estão integrados normalmente ao elenco”, reforçou o comandante alvirrubro.

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Lisca explicou como pretende usar os atletas durante a temporada. Fillipe Souto, inclusive, é uma opção do treinador para o lugar de Gastón Filgueira, suspenso na partida contra o Atlético-GO, no Serra Dourada.

“Fillipe Soutto pode jogar como segundo volante ou até na lateral esquerda. Vou trabalhar ele para o jogo contra o Atlético-GO. O Piauí deve começar, mas o Fillipe é uma alternativa para a lateral. Pode aparecer por ali, sim”, contou o treinador.

Já o caso do atacante, por enquanto, é bem específico. O técnico tem testado Stéfano Yuri em uma nova função nos treinamentos para situações em que o Náutico esteja atrás do placar nos jogos da Arena Pernambuco. Porém, ainda não foi necessário. 

“Tenho usado Stéfano Yuri em outra função, chegando de frente para o gol. Isso caso a gente precisa de um abafa em casa, de uma pressão mais forte. Mas ainda não precisamos dessa alternativa”, pontuou.

O volante Fillipe Soutto seria reserva na partida contra o Brasília, pela Copa do Brasil, por causa da chegada de Marino. Porém, o jogador nem será relacionado para o jogo, programa para esta quarta-feira (15), às 22h, na Arena Pernambuco. Com dores no tornozelo, o meio-campista foi vetado pelo departamento médico. De acordo com o técnico Lisca, a lesão é antiga, mas este não foi o motivo para ele deixar a equipe titular.

“Ele vinha se tratando das dores no tornozelo em paralelo aos jogos. Ontem (13), ele sentiu e hoje, quando cheguei ao centro de treinamento, o departamento médico solicitou que eu não o utilizasse para esse jogo por causa do incômodo. Ele ainda fará um exame, mas não terá condições. De toda forma, já seria substituído por uma questão técnico-tático”, explicou o comandante alvirrubro.

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Na teoria, Marino entra no lugar de Fillipe Soutto. No entanto, o treinador ainda aguarda a regularização do volante recém-contratado. Caso isso não aconteça, Lisca já tem um 'plano B' para a escalação. “Se Marino não jogar, quem entra é Hélder”, resumiu.

O futebol apresentado pelo Náutico na temporada ainda não é convincente. Poucos foram os momentos em que se pode tirar algo proveitoso. Embora o técnico Moacir Júnior aponte aspectos positivos, o volante Fillipe Soutto acredita que o Timbu ainda está longe do ideal. O jogador cobrou evolução da equipe e reconheceu o mau momento.

“Queríamos chegar numa situação, como hoje, com uma base, equipei mais sólida, formada e mais consistente. Isso tem dificultado até a gente a buscar o resultado, mas não podemos chorar o leite derramado. Ainda buscamos um padrão de jogo. Cada um sabe que, individualmente, pode render mais, Sabemos da nossa responsabilidade e ainda não estamos jogando o ideal, os resultados provam isso”, afirmou o sincero Fillipe Soutto.

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O volante ainda ressaltou que o problema da equipe é coletivo, e não apenas de um ou outro jogador. De acordo com Fillipe Soutto, o Náutico precisa ter um time compacto para que os setores tenham um melhor rendimento.

“Quando se toma um gol, não pode culpar o goleiro ou zagueiro. E quando não faz, não é só culpa dos atacantes. O time precisa ser mais coeso, compacto para que a responsabilidade não seja apenas de um jogador ou outro. Temos de assumir essa deficiência e saber que todos têm de se aproximar. Esse é um problema nosso, temos de reconhecer, focar e aprimorar nos treinamentos”, finalizou.

Com o cargo ameaçado, o técnico Moacir Júnior segue com o apoio do elenco alvirrubro. Antes do treinamento desta segunda-feira (2), no CT Wilson Campos, o treinador teve uma reunião com o elenco. Especulou-se que seria uma despedida, porém, de acordo com os próprios jogadores, foi uma conversa normal que acontece todas as semanas. O grupo aproveitou para dividir a responsabilidade do fraco desempenho do Náutico na temporada.

“A conversa foi para gente ter uma boa semana e que tudo seja em paz. Foi apenas isso”, resumiu o zagueiro Diego. “Pode ter gerado uma certa expectativa, mas para nós é normal. O treinador gosta de fazer uma reunião com todo o grupo, inclusive a comissão técnica”, completou o volante Fillipe Soutto.

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Os dois, em nome do grupo, preferiram não se envolver no assunto da possível demissão de Moacir Júnior. Entretanto, Fillipe Soutto fez questão de mostrar que não é apenas o treinador que tem responsabilidade pelo atual momento do Timbu.

“Acho que é um assunto para a diretoria resolver. Nós temos apenas que trabalhar. Também temos responsabilidade na situação em que estamos hoje. Os jogadores e todo mundo que está envolvido neste contexto. Independente da situação do treinador, que é até uma surpresa para nós, temos de assumir que temos de jogar mais. Estamos juntos e ele tem confiado bastante na gente. Temos de dar uma resposta positiva”, ressaltou.

A vantagem de enfrentar o mesmo adversário num curto espaço de tempo é conhecê-lo melhor, observar os defeitos e as virtudes. É isso que o Náutico pretende fazer entre um jogo e outro contra o Santa Cruz. Para o próximo domingo (1°), o volante Fillipe Soutto apontou o jogador que os alvirrubros precisam ter atenção, mas também ressaltou a deficiência a ser explorada.

Santa marca no fim, vence o Náutico e afasta pressão

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“Raniel é um jogador leve, com leque de opções de jogadas interessantes para eles. E, para nós, é complicado de marcar. O Santa Cruz é uma equipe bem treinada, que adianta a marcação com a linha defensiva mais à frente. Diminui nosso campo de ação no meio, mas na velocidade temos condições de ganhar, como tivemos várias oportunidades, principalmente quando o Nem entrou. Conseguimos criar pelas beiradas e isso foi importante”, comentou o alvirrubro.

Mas não é só o adversário que precisa ser melhor trabalhado para o próximo duelo. Fillipe Soutto analisou também o Náutico. De acordo com o volante, o fator psicológico tem influenciado na oscilação e isto não pode mais acontecer.

“O que tem nos atrapalhado é a oscilação dentro do próprio jogo. Não estamos sabendo administrar esse momento. Tenta um gol, erra um lance besta, que acontece no futebol, e a gente demora a reagir. Tem de sacudir a poeira logo. Temos de oscilar menos, ter mais confiança. Se a torcida está impaciente, temos de mostrar confiança e assumir a responsabilidade”, finalizou.

Sem Copa das Confederações ou Mundial, o calendário para a pré-temporada afrouxou um pouco para as equipes pernambucanas. Mas não para o Náutico. O Timbu participará de torneio no Maranhão e precisará logo na manhã desta quarta (21). “É um consenso que esse não é o planejamento ideal”, disse o volante Fillipe Soutto. Ainda assim, o atleta disse entender a situação do clube.

“Todo ano, luta-se por pré-temporada longa, mas quando chega a oportunidade, acontece isso e a gente perde”, comentou o volante. E completou: “Mas sabemos da situação do clube e estamos aqui para jogar. Se há a oportunidade, temos de ir e mostrar capacidade”.

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Fillipe Soutto espera aproveitar a Supercopa do Maranhão para se preparar para o início da temporada. “Ainda não estou 100% porque cheguei um pouco depois. Mas estou em evolução. O ritmo de jogo vai ajudar muito a melhorar minhas capacidades. Eu acho que é natural isso acontecer com o tempo, mas depende de mim e do trabalho”, falou.

 

Apesar de ser uma das principais contratação alvirrubras para esta temporada, Fillippe Soutto sabe que não existe titularidade absoluta. “Eu venho buscar meu espaço. E tendo a oportunidade de jogar, tenho de continuar. Quero chegar ao final do ano e ver meu retrospecto positivo”.

O Náutico confirmou, na manhã desta terça-feira (13), mais uma contratação para a disputa da temporada de 2015. O volante Fillipe Soutto, vindo do Atlético Mineiro, assinou contrato com o Timbu até o final do ano e já participa de trabalhos no centro de treinamento alvirrubro junto ao lateral direito Bernardo, anunciado ontem pelo Timbu.

“Fillipe é um jogador que fomos pontuais na sua vinda. O treinador já conhecia por seu trabalho no Atlético Mineiro e no Vasco. É um atleta que vem para fazer uma função importante”, informou Carlos Kila, executivo de futebol do Náutico.

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O volante de 23 anos foi revelado pelo Atlético Mineiro em 2010 e marcou três gols em 62 jogos disputados. Em 2013 teve passagem pelo Vasco e no ano passado disputou a reta final da Série B pelo Joinville. 

O Vasco não vence há sete jogos, está em 18º lugar e soma 25 pontos no Brasileirão. Para chegar aos 46 pontos projetados como número mágico para escapar do rebaixamento, a equipe do técnico Dorival Júnior precisaria ganhar sete dos últimos 14 compromissos. Como parâmetro de comparação, venceu seis das 24 partidas disputadas até o momento.

"O primeiro a fazer é não olhar para números e estatísticas, porque está cada vez mais provado que no futebol elas não têm valor algum", afirmou o volante Fillipe Soutto. "Precisamos pensar que cada jogo é uma decisão. Não é clichê."

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Na quinta-feira, o Vasco receberá o Internacional em Macaé (RJ), como pagamento de punição de perda de mando de campo. Mas terá de se impor no Estádio Cláudio Moacyr para obter a primeira vitória em oito rodadas e tentar iniciar a escapada das últimas posições.

Fillipe Soutto já identificou o principal problema vascaíno. "Estamos afoitos na hora de concluir a gol, pela situação da equipe. Sabemos da situação que vivemos, mas acredito que futebol se resume ao que se apresenta em campo. Não adianta haver conversa se não for traduzida em questões práticas", discursou o jogador.

Criado nas divisões de base do Atlético-MG, onde passou 16 de seus 21 anos de vida, o volante Fillipe Soutto deixou o clube e acertou com o Vasco por empréstimo. Em sua despedida, o jogador decidiu escrever uma carta para agradecer a diretoria e, principalmente, a torcida atleticana.

"Gostaria de agradecer a massa por todo o carinho que sempre demonstrou ter por mim durante todos esses anos e mesmo agora, na hora da minha saída. Saiba que esse sentimento é recíproco e fico triste por não ter tido a oportunidade de retribuir dentro de campo tanto quanto gostaria em 2012. Por isso, queria dizer que eu nunca esquecerei cada manifestação de apoio e nem as palavras de incentivo", afirmou.

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Fillipe Soutto surgiu no fim de 2011 e logo se destacou, mas acabou perdendo espaço nessa temporada com a chegada de Leandro Donizete e viu do banco a maior parte da campanha do vice-campeonato do Atlético-MG no Brasileirão. Até por isso, foi liberado para o Vasco, junto com Leonardo, na troca que levou Alecsandro ao time mineiro.

Mesmo com a negociação, o volante fez questão de mostrar seu carinho pelo Atlético-MG. "Após 16 anos de dedicação de corpo e alma ao Clube Atlético Mineiro, como torcedor e jogador, vou trocar de clube pela primeira vez na minha carreira. Deixarei o time que me formou como atleta, que me deu condições de realizar um sonho e fazer o que mais gosto nessa vida, que é jogar futebol", comentou.

Apesar das boas recordações, Fillipe Soutto disse estar pronto para essa "nova fase". "Agora, uma nova fase na minha vida se inicia. Em um novo clube, uma nova cidade, uma nova caminhada. É um recomeço e um desafio que vou encarar com muita gana e muita vontade de vencer. Ainda sou jovem, tenho muita vontade de evoluir, de provar o meu valor, pois sei que tenho potencial."

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