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O Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer 144.639 vagas em sua primeira edição, deste ano, das quais 99.223 são bolsas de estudo integrais e 45.416 parciais (50% da mensalidade). As incrições para o programa começam quinta-feira (17) e vão até a próxima segunda-feira (21), e serão feitas exclusivamente na internet.

Os candidatos já podem consultar as vagas disponíveis pela internet. É possível fazer a consulta por curso, instituição e cidade. O ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais em instituições particulares de ensino superior.

A primeira divulgação dos resultados será no dia 24 deste mês e a segunda, no dia 8 de fevereiro. Quem não for pré-selecionado em nenhuma das etapas poderá aderir a uma lista de espera nos dias 24 e 25 de fevereiro.

Concorrer à bolsa do ProUni pode ser uma alternativa para quem não conseguiu uma vaga no Sisu, sistema que oferta de vagas em instituições públicas de educação superior. No entanto, caso o candidato seja selecionado nos dois programas, deverá optar pela bolsa do ProUni ou pela vaga do Sisu. Isso porque é vedado usar uma bolsa do programa e estar, simultaneamente, matriculado em instituição de ensino superior pública e privada.

Para participar, é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em estabelecimento particular na condição de bolsista. Também é pré-requisito ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e atingido pelo menos 450 pontos, além de não ter zerado a nota da redação. Até o ano passado, a exigência mínima era alcançar 400 pontos.



Para concorrer à bolsa integral, é preciso comprovar renda bruta familiar por pessoa de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.



O estudante deve informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2012 para se candidatar a uma vaga no ProUni. Ele escolhe, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno entre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil.



Após a divulgação dos resultados os candidatos pré-selecionados terão um prazo para comparecer à instituição de ensino com os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição.



O estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial (50% da mensalidade) pode custear a outra parte por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sem necessidade de apresentar fiador. Para isso, é necessário que a instituição onde o aluno pretende se matricular tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o programa Ciência sem Fronteiras tem sido alvo de críticas nas redes sociais. Em depoimento divulgado nessa quinta-feira (10), na página oficial do Facebook, a estudante de design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anna Priscilla de Albuquerque, que está há quatro meses em Londres através do programa, alega estar desde o dia 20 de dezembro sem receber auxílio financeiro da Capes. 

“Antes da minha viagem, eles depositaram na conta, três mensalidades no valor de 416 libras e o dinheiro da passagem aérea, mas depois disso, não obtive novas notícias de como e quando seriam efetuados os reajustes. No mês de agosto, a Capes me informou, por e-mail, que eu receberia o aumento 1200 libras referente aos três meses, mas isso não foi feito. Eles estão depositando dentro do prazo, mas sem os reajustes prometidos durante acordo feito antes de eu embarcar”, declara na postagem que já recebeu mais de 700 compartilhamentos e 634 likes até o momento.

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Os estudantes em Londres recebiam 416 libras por mês e deveriam ter um adicional de 400 libras, repassado aos bolsistas que moram em cidades "caras".

“São 2 mil libras de retroativo mais as mensalidades de fevereiro e março no valor de 816 libras, cada. É essa quantia que eles devem pagar não só a mim, mas aos outros estudantes que estão na mesma situação que a minha”, completa.

Desde a entrada no visto, os problemas com o valor da bolsa estabelecida para os alunos que estudariam em Londres, tornou-se um problema para a estudante. O valor somado de todos os benefícios oferecidos precisou ser ajustado e negociado com a UK Border Agency (UKBA), agência que simplifica o processo de aplicação para visto estudantil, para que os vistos fossem, enfim, emitidos. “Além de tudo isso, houve casos de pedidos que precisaram ser reenviados”, diz.

A Capes esclareceu que os alunos ofertados com a bolsa iriam receber auxílio financeiro por um ano, com custos referentes às taxas escolares, bolsa integral exclusivamente ao aluno, auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento ou passagem aérea de ida e volta em classe econômica promocional e auxílio material didático.

“Eu e meus companheiros de estudo estamos longe de casa, em uma cidade cara, com uma moeda absurdamente mais valorizada que de nosso país, com contextos diferentes. Em minha universidade, todos os alunos recorreram ao auxílio oferecido pela instituição, no valor de 500 libras. Peguei empréstimos com eles e agradeço muito a ajuda. Vou recordar disso para sempre. Eu só não estou passando fome porque, desde dezembro, estou sendo ajudada pelo companheiro que conheci na cidade de Londres”, desabafa a estudante.

Segundo Anna Priscilla, “a Capes ainda exigiu a duas estudantes que enviassem um e-mail para o governo brasileiro atestando que não estão passando necessidade nenhuma. A Capes é um órgão que boicota a impressa brasileira, mas isso não vai calar a minha boca”, afirma.

Mas, mesmo assim, Anna Priscilla ainda afirma ter esperanças. “Eu acredito no meu governo, eu acredito no meu país, acredito que se a minha presidenta falou que é para nos pagar, assim será feito, por que é o nosso direito. Eu, como cidadã brasileira, não vou admitir que nenhum órgão me trate com tom de ameaça e censura por eu e meus colegas estarem passando por uma situação difícil.”

A Capes informou que parte dos bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras ainda não recebeu o benefício adicional dado a quem estuda em 96 cidades com alto custo de vida. Regulamentado em 11 de dezembro, o pagamento, que chega a 2 mil libras (aproximadamente R$ 6.500), começou a ser feito em janeiro. 

Segundo a Capes, 1.364 bolsistas já receberam a parcela retroativa, mas há um grupo de menos de mil alunos ainda não contemplado. De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, ninguém ficou desamparado e que as bolsas propriamente ditas estão em dia. As parcelas retroativas deverão ser quitadas até a semana que vem.

CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS - Lançado em dezembro de 2011, o programa já concedeu 16.788 bolsas de estudos, sendo 8.762 da Capes e 8.036 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo é promover, de maneira acelerada, a expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, por meio do intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores.

A meta é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim de 2012 é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão.

 

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) serão abertas no dia 17 de janeiro. De acordo com edital publicado, hoje (10), no Diário Oficial da União, as inscrições serão feitas em uma única etapa e exclusivamente pela internet. O prazo vai até às 23h59, de 21 de janeiro.

O processo seletivo será constituído de duas chamadas. Os resultados dos estudantes pré-selecionados estarão disponíveis no portal do ProUni na internet, no dia 24 de janeiro, para a primeira chamada e no dia 8 de fevereiro, para segunda.

O estudante pré-selecionado deve observar os prazos para comparecer à instituição de ensino superior em que pretende fazer seu curso, para que sejam conferidas as informações prestadas na ficha de inscrição. No caso da primeira chamada, a conferência vai de 24 a 31 de janeiro. Na segunda chamada, de 8 a 19 de fevereiro.

Os candidatos não selecionados podem ter uma segunda chance, por meio da lista de espera. Para participar, o estudante deve manifestar interesse no portal do programa nos dias 24 e 25 de fevereiro. A lista terá duas chamadas, uma no dia 28 de fevereiro e outra em 8 de março.

Para concorrer às bolsas do ProUni, o aluno deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, entre outros pré-requisitos. De acordo com as novas regras do programa, o estudante precisa ter obtido a nota mínima de 450 pontos, correspondente à média aritmética de todas as provas do exame. Anteriormente, a pontuação mínima exigida era 400.



Criado em 2004, o ProUni concede bolsas de estudo integral e parcial em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Dados do Ministério da Educação indicam que o ProUni atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2012, a mais de 1 milhão de estudantes, sendo 67% com bolsa integral.

Estudantes de baixa renda que ingressarem em universidades federais por meio do sistema de cotas terão direito a uma bolsa mensal de R$ 400, informou nesta terça-feira (8) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A Lei de Cotas determina que as instituições federais reservem no mínimo 12,5% de suas vagas do próximo vestibular para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. A proporção deverá chegar a 50% das vagas para esses estudantes dentro de quatro anos.

De acordo com Mercadante, a bolsa será concedida para os alunos de renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que forem matriculados em cursos com mais de cinco horas de jornada por dia. "(Esses estudantes) Terão direito a uma bolsa de R$ 400 por mês assim que entrarem na universidade durante todo o curso", disse o ministro. Em novembro, Mercadante havia anunciado uma ajuda financeira para os cotistas, nos moldes do programa Bolsa Família, mas não havia confirmado o valor na ocasião.

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A Lei das Cotas estabelece que 50% das vagas reservadas para alunos de escolas públicas serão dadas a estudantes de famílias com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. As vagas dos cotistas serão preenchidas por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à verificada no Estado da instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Bovespa abre, nesta sexta-feira (4), em um cenário de indefinição com os investidores, esperando a divulgação do relatório do mercado de trabalho (payroll), dos Estados Unidos, que pode trazer o norte para o mercado. Depois de dois dias de alta forte, o Ibovespa acumula ganhos de 3,87%, mas há quem aposte que há espaço para nova alta se este indicador vier bem, descolando novamente a Bolsa brasileira dos mercados externos, como ocorreu nesta quinta-feira (3). Por volta de 10h10, o Ibovespa operava em queda de 0,14%, aos 63.224,38 pontos.

Na opinião de um operador, se o payroll vier ruim, poderá motivar um movimento de realização na Bolsa brasileira. "Alguns papéis já subiram bem, e o movimento vai depender do fluxo de estrangeiros, após a divulgação dos dados do emprego americanos", afirma, ressaltando que ontem a compra de ações por estrangeiros foi forte. Ele acredita, porém, que com resultados positivos, ainda há força para a Bovespa continuar subindo. Entre as oportunidades, ele cita as ações da Vale, que ontem fecharam em baixa, apesar da alta expressiva do minério de ferro. "Houve troca entre as ações da mineradora e da Petrobras, o que derrubou os papéis da primeira", avalia.

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O superintendente de renda variável da corretora Banif, Raffi Dokuzian, acredita que é normal uma realização após dois pregões de alta forte. "Pode ser até que a Bovespa fique estável ou até acompanhe a Europa, mas acredito que a tendência ainda é de alta, porque o volume da Bolsa brasileira está forte, com os dois últimos pregões superando os R$ 7 bilhões em giro", diz.

Para Dokuzian, embora a Bolsa americana tenha fechado em queda ontem, com dúvidas quanto à manutenção do programa norte-americano de compra de ativos, ele acredita que os indicadores da economia americana estão positivos. "A projeção de vendas de veículos, para 2013, nos EUA, por exemplo, é de expansão de 7%, então acho que a melhora da economia lá não tem volta." Ele avalia ainda que se o emprego nos Estados Unidos vier bem, abrirá espaço para a alta das ações tanto naquele país, quanto no Brasil.

Os dados de emprego norte-americanos saem, às 11h30, quando o Departamento do Trabalho divulga o relatório referente a dezembro. Às 13h, será divulgado o índice ISM do setor de serviços em dezembro e, às 13h, o Departamento de Comércio informa os dados de encomendas à indústria americana em novembro. Às 14h, o Departamento de Energia informa os dados dos estoques de petróleo na semana até 28 de dezembro.

A Bovespa abriu nesta quarta-feira animada, seguindo as bolsas europeias, que operam com forte alta após o Congresso dos EUA alcançar um acordo para evitar o abismo fiscal - aumentos de impostos e cortes de gastos que poderiam prejudicar a recuperação da economia norte-americana. Às 10h04 (horário de Brasília), o Ibovespa à vista subia 1,18%, aos 61.763 pontos.

O acordo prevê que os cidadãos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil se for um casal) pagarão taxa de 39,6% de Imposto de Renda, acima dos 35,0% anteriores. Os cortes de gastos em programas do governo, equivalentes a US$ 1,2 trilhão em dez anos, serão postergados por dois meses, e os benefícios a desempregados serão mantidos por mais um ano.

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De acordo com um operador, o dia hoje na Bovespa, que não abre desde 28 de dezembro, será de ajuste nos preços das ações e dos ADRs em função da alta das bolsas da Europa e do forte ganho dos principais índices de Nova York no dia 31, quando, com a expectativa de fechamento do acordo, o Dow Jones subiu 1,3%, o Standard & Poor's 500 avançou 1,7% e a bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 2%.

Para outro profissional, o rali do começo do ano na Bolsa está garantido, com o mercado contando com alguns dias de "refresco". Para ele, todas as ações devem ser beneficiadas. "A alta dos futuros e os ganhos nos preços dos metais e no petróleo devem puxar as ações da Vale e da Petrobras e de todos os setores", afirma.

Na visão de outro operador, as fortes apostas do mercado serão nas ações dos setores de varejo, saúde e educação. "Agora precisamos esperar que em 2013 os fantasmas do crescimento da China, da crise na Europa e da expansão da economia brasileira sejam resolvidos", afirma.

Além do acordo nos Estados Unidos, alguns dados divulgados nesta manhã na Europa colaboram para o tom positivo dos mercados. Os índices dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da França, da Itália e do Reino Unido subiram em dezembro, apesar de os indicadores da Alemanha e da zona do euro terem caído.

Em Nova York, os índices futuros apontam para uma abertura das bolsas no terreno positivo, com o S&P subindo 1,58% e a Nasdaq +1,53%. Na Europa, Londres sobe 2,15%, Paris avança 2,32% e Frankfurt tem ganho de 2,20%.

Portaria que regulamenta o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) referente ao primeiro semestre de 2013 foi publicada, na manhã desta segunda-feira (31), no Diário Oficial da União.

O texto trata de etapas específicas do programa, como o período de inscrições, a pré-seleção de candidatos e a comprovação de informações dos estudantes classificados. Para se inscrever no processo seletivo, o aluno precisa ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, entre outros pré-requisitos.

A portaria, assinada pelo ministro da Educação interino, José Henrique Paim Fernandes, entra em vigor hoje.

Criado em 2004, o programa tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo, integrais e parciais, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.



Dados do Ministério da Educação indicam que o ProUni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2012, a mais de 1 milhão de estudantes, sendo 67% com bolsas integrais.

A desenvolvedora do BlackBerry, a RIM, teve boa recuperação no mercado de ações em Toronto, no Canadá. De acordo com a Reuters, o crescimento também aconteceu em Nova York e em ambos mercados, o crescimento foi superior a 10% ontem (27).

Na semana passada, a companhia havia sofrido uma queda superior a 20%. O motivo foi o fato de a empresa ter anunciado que está realizando uma reestruturação de tarifas nos serviços. O anuncio fez seus investidores ficarem receosos e alguns deles resolveram vender suas ações.

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Durante a baixa, as ações da companhia passaram a custar 10,5 dólares canadenses e após se reerguer, o valor passou para Can$ 11,7. 

 

O mercado norte-americano de ações fechou em queda pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira (27), mas os principais índices chegaram ao fim do dia bastante acima das mínimas. O mercado reagiu a declarações do líder da maioria no Senado, Harry Reid (Partido Democrata), de que pode não haver tempo suficiente para que se chegue a um acordo sobre a questão fiscal. Ele acusou o Partido Republicano, que controla a Câmara, de intransigência.

O índice de confiança do consumidor de dezembro, que caiu ao nível mais baixo desde agosto, contribuiu para o sentimento negativo do mercado; o índice Dow Jones chegou a cair 150 pontos e o Nasdaq chegou a perder 1,3%.

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O Dow Jones fechou em queda de 18,28 pontos (0,14%), em 13.096,31 pontos. A mínima foi em 12.964,08 pontos e a máxima em 13.141,74 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 4,25 pontos (0,14%), em 2.985,91 pontos. O S&P-500 fechou em queda de 1,74 ponto (0,12%), em 1.418,09 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 4,34 pontos (0,05%), em 8.399,83 pontos.

O mercado recuperou terreno na última hora da sessão e os principais índices chegaram a operar momentaneamente em alta, depois do anúncio de que a Câmara vai se reunir no próximo domingo. O anúncio gerou especulações de que é possível que o Congresso chegue a um acordo que evite o chamado abismo fiscal - o aumento de impostos simultâneo a cortes automáticos de gastos públicos previsto para o começo de 2013 por uma medida anterior do próprio Congresso.

"Se eles chegarem a um acordo, acho que nós seremos como uma mola que ficou comprimida. O mercado vai explodir", disse Seth Setrakian, da First New York Securities. As ações da Marvell Technology caíram 3,78%, em reação a uma decisão judicial desfavorável em um processo por violação de patentes. As ações da BCD Semiconductors, da China, subiram 86,18%, depois do anúncio de que a empresa será comprada pela Diodes. As informações são da Dow Jones.

 

As bolsas de Nova York devem abrir em leve alta nesta quarta-feira (26), com os fortes ganhos nos mercados asiáticos ajudando a ofuscar os baixos volumes de negociação observados nos últimos dias do ano. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,18%, o Nasdaq ganhava 0,25% e o S&P 500 tinha alta de 0,25%.

Na agenda de indicadores econômicos, o índice S&P/Case-Shiller de preços de moradias em 20 cidades teve alta anual de 4,3% em outubro, quando a previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones era de ganho de 4,1%. Às 13h o Federal Reserve de Richmond divulga seu índice de atividade industrial regional para dezembro.

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Enquanto isso, dados preliminares indicam que as compras nas oito semanas antes do Natal aumentaram somente 0,7% este ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa da MasterCard SpendingPulse. Esse é o menor crescimento desde 2008. Já as vendas online também tiveram uma expansão abaixo da média, de 8,4%.

Os investidores ainda devem ficar de olho nas negociações para evitar o abismo fiscal nos EUA. O presidente Barack Obama interrompeu suas férias no Havaí e deve chegar amanhã a Washington, segundo informou a Casa Branca.

De acordo com Peter Cardillo, economista-chefe da Rockwell Global Capital, o mercado está prevendo que os políticos norte-americanos chegarão a um acordo no último minuto. "Eu acho que o mercado está ciente disso, caso contrário certamente estaria bem pior do que está agora", comenta.

Os mercados europeus estão fechados nesta quarta, enquanto na Ásia as bolsas registraram fortes ganhos, impulsionadas pela posse do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, subiu 1,5%, fechando no maior nível em nove meses. A queda do iene, que hoje tocou o menor nível em 20 meses ante o dólar, ajuda os exportadores.

No noticiário corporativo, autoridades reguladoras do Japão aprovaram um medicamento anticoagulante que está sendo desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e Bristol-Myers, mas os papéis delas não foram negociados no pré-mercado. Quem tinha um desempenho positivo era o setor bancário, com destaque para Bank of America, com alta de 0,53%, e JPMorgan, com valorização de 0,23%, às 12h15. Empresas de tecnologia também operavam no território positivo (Intel +0,39%, Apple +0,62% e Facebook +1,37%). As informações são da Dow Jones.

A Bolsa de Tóquio fechou em queda nesta sexta-feira, com a resistência do iene, que favoreceu a pressão de venda, prejudicando as companhias exportadoras como a Nikon. As vendas de ações de grandes empresas do setor de telecomunicações, a exemplo da Softbank e KDDI, também puxaram o mercado para baixo. O índice Nikkei perdeu 0,19%, aos 9.527,39 pontos, após o ganho de 0,8% na sessão anterior.

O volume de papéis comercializados somou 2,09 bilhões de ações, com o mercado superando a marca de 2 bilhões pela segunda sessão seguida. O índice transitou entre os territórios negativo e positivo, permanecendo dentro de uma margem de 51 pontos, com a moeda japonesa que deu poucos sinais de que se enfraquecerá mais, contra o dólar. De acordo com os traders, antes do final de semana, os investidores aguardam para tomar decisões, enquanto os incentivos estão esparsos.

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"Os dados do relatório de emprego dos EUA (payroll), sem levar em conta as ocupações no setor agrícola, as eleições gerais para a Câmara Baixa marcadas para 16 de dezembro, e a possibilidade de a Coreia do Sul lançar seu míssil, todo esse contexto deixou a ambição dos investidores subjugada", disse um diretor de negociação de equity, de uma corretora estrangeira.

Algumas vendas do Nikkei no mercado de futuros a partir de fundos de hedge no exterior também pesaram sobre o mercado à vista, como afirmou o estrategista de investimento da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, Norihiro Fujito.

As ações de empresas exportadoras foram vendidas por meio da realização de lucros. Os papéis da Nikon caíram 1,6%, enquanto que os da Kyocera recuaram 0,8%. As ações do Softbank e KDDI, que são pesos-pesadas para a composição do Nikkei, foram amplamente responsáveis nessa queda do índice. Os papéis da Softbank perderam 2,1% e os da KDDI caíram 3%. As ações da Sharp subiram 8,5%, após o ganho de 9,9% da sessão anterior. Tem pesado positivamente sobre esses papéis os comentários de uma fonte da indústria de precisão Hon Hai, de Taiwan, sinalizando que as conversas para a compra de uma participação na Sharp ainda estão de pé. As informações são da Dow Jones.

Por mais que o Brasil esteja atuando em várias frentes a fim de reativar o crescimento econômico, é o exterior que deve comandar o rumo da Bovespa nesta quinta-feira. Os investidores seguem atentos às negociações entre a Casa Branca e o Congresso para evitar que os Estados Unidos caíam no abismo fiscal. Por enquanto, o viés positivo prevalece, após o presidente norte-americano, Barack Obama, afirmar que o impasse entre republicanos e democratas pode ser resolvido em até "uma semana". Mas o dia promete ser, novamente, de intenso vaivém. Às 10h08, o Ibovespa subia 0,27%, aos 57.834,30 pontos.

O estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, afirma que, "para variar", a Bolsa seguirá refém dos mercados internacionais hoje. "Estamos nas mãos do Obama." Ele pondera que, apesar dos sinais de progresso entre o governo dos EUA e a oposição para evitar que uma série de cortes de gastos e aumento de impostos entre em vigor a partir de janeiro de 2013, a "volatilidade segue em voga".

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Até porque a agenda econômica no exterior é forte hoje, com destaque para os dados sobre as demissões anunciadas nos EUA em novembro (10h30, de Brasília) e sobre os pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos no país (11h30). Já na Europa, as atenções se voltam para a decisão de política monetária na zona do euro (10h45), que será seguida de uma entrevista coletiva do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, às 11h30.

No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha leve baixa de 0,14%. A Bolsa de Londres exibia ligeiro avanço de 0,07% e a de Paris tinha +0,05%. Já Frankfurt avançava 0,84%.

Por enquanto, acredita Galdi, a reação do mercado acionário doméstico aos inúmeros esforços que vêm sendo adotados pelo governo brasileiro deve ser mais de cautela do que de euforia. Dessa forma, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, também deve ter efeito neutro entre as ações brasileiras.

O exterior volta a comandar o ritmo dos negócios na Bovespa nesta quarta-feira, com as sinalizações favoráveis vindas da China e os ganhos exibidos pelos mercados no Ocidente garantindo uma abertura em alta do pregão doméstico. Porém, a agenda econômica dos Estados Unidos deve trazer volatilidade ao longo do dia, assim como a proximidade do vencimento de índice futuro na semana que vem. Por volta das 10h, o Ibovespa subia 0,43%, aos 57.811,34 pontos.

O gerente da mesa de renda variável de uma corretora paulista avalia que há uma "chamada mais positiva" para a Bolsa no início dos negócios, em linha com a alta dos mercados internacionais. Porém, ele acredita que o avanço doméstico pode ser mais acelerado por causa das declarações feitas pelo novo governo da China, ao passo que Wall Street aguarda uma série de indicadores.

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A primeira reunião do Politburo, o grupo que lidera o Partido Comunista da China, presidida por Xi Jinping, o novo presidente do país, nesta terça-feira (4), resultou em comentários animadores sobre a economia chinesa. Com isso, cresceram as expectativas de que o governo chinês vai garantir que as políticas monetária e fiscal deem suporte econômico e permaneçam a postos nos próximos trimestres.

O profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, chamou atenção para a decisão da China de investir em urbanização e na construção de moradias públicas, além da adoção de novas regras para facilitar o investimento e as transações imobiliárias. Além disso, os índices dos gerentes de compras (PMI) na China e na zona do euro "não foram ruins", acrescenta.

Entre os países europeus que compartilham a moeda única, o PMI composto saiu da mínima em 40 meses atingida em outubro, ao passo que o PMI do setor de serviços na China caiu pelo segundo mês seguido. Já nos EUA, o PMI de serviços será conhecido às 13h (horário de Brasília), quando também serão anunciadas as encomendas à indústria em outubro.

Antes, às 11h15, a ADP publica a pesquisa sobre os postos de trabalho criados no setor privado norte-americano em novembro. Às 11h30, saem os números do terceiro trimestre sobre produtividade e custo unitário da mão de obra. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,28%.

A ausência de notícias negativas vindas do exterior abriu espaço para a Bovespa engatar um movimento de alta nesta véspera de fim do mês. Os ganhos foram ampliados no final, fazendo o principal índice de ações encerrar na máxima do dia. A forte alta dos papéis da Petrobras e da Vale e os ganhos das siderúrgicas e dos bancos contribuíram para o Ibovespa encostar nos 58 mil pontos.

A expectativa de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegue a um acordo com o Congresso do país na questão do abismo fiscal ditou o bom humor dos negócios. No entanto, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, afirmou que não há progresso nas conversações com a Casa Branca. O fato é que o mercado carente de notícias se apegou a informação positiva e aproveitou para tentar minimizar as perdas no mês. A agenda de indicadores econômicos norte-americanos também foi bem recebida.

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O Ibovespa encerrou na máxima, com valorização de 2,32%, aos 57.852,53 pontos. Com isso, passou a registrar ganho de 1,37% no mês e de 1,94% no ano. Na mínima, o índice atingiu 56.562 pontos (+0,04%). O volume financeiro, de R$ 8,274 bilhões, foi o maior do mês.

O movimento desta quinta-feira é atribuído, principalmente, a uma realização técnica, que foi possível diante de um cenário externo mais tranquilo. Para o gerente de renda variável da Hcommcor, Ari Santos, o mercado estava precisando de recuperação e à medida em que a Bolsa sobe, o ânimo do investidor muda. No entanto, ele lembrou que, embora alguns papéis tiveram uma forte alta nesta quinta-feira eles estão longe de anular as perdas no ano. Um exemplo citado por Santos são os papéis PNA da Vale, que encerraram com ganho de 3,92%. "No exercício (opções sobre ações) de setembro, o papel estava valendo R$ 38,00. Ou seja, subiu bem hoje, mas ainda não voltou para o nível de setembro", ressaltou.

A ação ON da mineradora fechou com valorização de 4,43% e, junto com CSN ON (+9,61%), Usiminas ON (+7,42%) e Usiminas PNA (+6,07%), figurou entre os destaques de alta do Ibovespa. Os papéis acompanharam a performance dos metais no mercado internacional.

Petrobras também fez bonito nesta quinta-feira e terminou com ganho de 1,72% na ON e 2,68% na PN, seguindo a performance da commodity no exterior.

Um experiente operador informou ainda que os estrangeiros operaram fortemente na ponta compradora. Além disso, o fato de ser fim de mês leva muitos fundos de pensão a fazerem ajustes em suas carteiras para tentarem minimizar as perdas ou melhorar os ganhos.

O principal destaque de alta foram os papéis da LLX ON, que terminaram o dia com um megavalorização de 27,59%. A empresa informou que assinou contrato com a GE para a instalação de unidade industrial na retro área do Superporto do Açu. O contrato terá a duração de 30 anos, renováveis por um período de até mais 30 anos.

Já Eletrobras PNB, que vinha de algumas altas, voltou a liderar as perdas do índice (-7,46%).

Em Nova York, às 17h24, o índice Dow Jones subia 0,38%, o S&P 500 ganhava 0,52% e o Nasdaq, +0,67%.

O Governo Federal está preparando uma bolsa que será paga aos estudantes que ingressarem nas universidades públicas pelo sistema de cotas sociais e que possuam renda per capita inferior a 1,5 salário. Foi o que garantiu o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira (29), em Brasília.

Segundo informações da Agência Brasil, Mercadante explicou que os beneficiados receberão um cartão de crédito. “Eles vão ter uma renda direta, como é o Bolsa Família, e vamos ter um sistema de tutoria. Vamos ter um professor, aluno de pós-graduação acompanhando, estimulando cada um dos estudantes que estão entrando pelo regime de cotas", falou Mercadante, em depoimento à agência.

Para o ministro, a bolsa ajudará os estudantes a se manterem nos cursos. “Os alunos que têm uma renda per capita inferior a 1,5 salário mínimo podem fazer medicina, que é em tempo integral, durante seis anos. Como eles vão terminar a faculdade se não tiverem uma renda?”, argumentou como exemplo Mercadante, também de acordo com a agência.

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Com informações da Agência Brasil.

A decisão do Eurogrupo de que o dinheiro à Grécia poderá ser liberado dá o tom mais positivo nos mercados desta terça-feira e ajuda na abertura em alta da Bovespa. Porém, o entusiasmo é comedido porque, apesar de o empréstimo ser considerado certo, a palavra final será dada somente em dezembro. E isso é insuficiente para dissipar a cautela do investidor, que também está ansioso por um desfecho favorável no Congresso dos Estados Unidos para a questão fiscal.

O que os investidores querem é que seja evitado o abismo fiscal, que são os cortes de gastos e aumento de impostos que entram em vigor automaticamente em janeiro de 2013, caso não haja acordo antes disso. "O cenário está melhor por causa do acordo, mas agora os mercados voltam a bater na tecla do abismo fiscal e isso gera mais apreensão", comentou um operador.

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Às 10h17, o Ibovespa subia 0,54%, aos 57.056,69 pontos. Em Nova York, o Dow Jones caía 0,33% e o S&P 500 tinha queda de 0,20%.

Nesse sentido, o mercado estará de olho no discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, às 11h30 (de Brasília), em Washington, para ver se ele falará sobre o problema fiscal do país. Na semana passada, Bernanke disse o abismo fiscal poderia colocar os EUA de novo na recessão em 2013 e pediu que líderes do Congresso cheguem a um acordo. As atenções também estão na enxurrada de indicadores que sairão hoje nos EUA a partir das 11h30: encomendas de bens duráveis em outubro; atividade industrial do Meio Oeste em outubro; preços de moradias; atividade industrial da região de Richmond em novembro; e confiança do consumidor em novembro.

Na Europa, as bolsas tinham leve alta naquele horário: Londres +0,48%; Paris +0,39%; Frankfurt +0,57%; Milão +0,31%; Madri +0,21%. Lisboa +0,15%. O comportamento levemente positivo dá-se em reação ao avanço na questão da Grécia. Após 12 horas de conversas, o grupo de ministros de Finanças da zona do euro abriu caminho para o desbloqueio uma parcela de € 43,7 bilhões ao país, que faz parte do segundo pacote de socorro econômico ao país, em três tranches. Segundo a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o acordo foi possível porque a Grécia "mostrou compromisso".

Internamente, as elétricas seguem sob os holofotes, assim como o segmento de petróleo. As ações da Eletrobras e Cesp subiram ontem com a expectativa de que a pressão dos minoritários e investidores institucionais atrapalhe a tramitação do texto da MP 579, que trata das concessões do setor elétrico, no Congresso, conforme apurou a jornalista Claudia Violante. Às 10h07, as ações ON da Eletrobras subiam 4,69%; as PNB, 4,74%; Petrobrás avançava 0,80% (PN) e 0,41% (ON).

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, admitiu, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que o governo poderá revisar alguns valores das indenizações para as empresas de energia expostas à MP 579. "Tem casos em que está sendo encontrado algum tipo de problema que vai ser revisto. Vai ser corrigido", disse.

Depois de acumular alta de quase 4% na semana passada, a segunda-feira começou com uma realização de parte dos lucros na Bovespa. O movimento foi amparado pelo mau humor externo, devido à incerteza sobre a reunião em Bruxelas para definir a liberação de ajuda financeira à Grécia e o abismo fiscal nos EUA. Também colaborou para o cenário negativo o resultado das eleições regionais na Espanha no fim de semana. As blue chips - Vale e Petrobras - e as siderúrgicas terminaram o dia em queda.

O Ibovespa encerrou com declínio de 1,45%, aos 56.737,10 pontos. Com o recuo desta segunda-feira o índice passou a acumular perda de 0,58% no mês e, no ano, de 0,03%. Na mínima, o índice atingiu 56.502 pontos (-1,86%) e, na máxima, se manteve estável, nos 57.572 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 5,122 bilhões.

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As incertezas com o cenário internacional vão continuar ditando o ritmo dos negócios por aqui e, a menos que tenha alguma sinalização de que as dúvidas não irão para o novo ano, a perspectiva para a Bolsa continua sendo mais negativa do que positiva, segundo o sócio-diretor da Título Corretora, Marcio Cardoso.

Por aqui, as ações da Petrobras registraram queda de 2,27% a ON e 1,83% a PN, refletindo dados sobre a produção de petróleo divulgados hoje. A petroleira informou que, no Brasil, a produção atingiu 1,940 milhão de barris por dia (bpd) em outubro. O resultado do mês passado ficou 5,3% acima da marca de setembro. Segundo operadores, apesar da expansão, o volume continua baixo. A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, considerando os campos no Brasil e no exterior, atingiu 2,581 milhões de barris de boe/d, expansão de 4,4% ante setembro.

Já a Vale perdeu um pouco menos,0,84% na ação ON e 0,50% na PNA. A CSN ON caiu 4,30% e figurou entre os destaques de queda do Ibovespa. Gerdau PN perdeu 1,96% e Gerdau Metalúrgica PN recuou 2,25%. Hoje o Goldman Sachs reduziu o preço-alvo para as ações da CSN, de R$ 12,7 para R$ 11,6, após atualizar suas projeções para a empresa já incorporando os resultados do terceiro trimestre de 2012.

O lado positivo teve como destaque as ações da Eletrobras, que apanharam bastante nos últimos dias, e também da Cesp. Os papéis PNB e ON da Eletrobras encerraram com ganhos de 4,16% e 3,02%, respectivamente. Já os da Cesp lideraram as altas, com avanço de 7,10%. Esta é uma semana importante para o setor, pois é a última para as empresas pensarem sobre suas estratégias e o que irão fazer com suas concessões dentro das novas regras da MP 579. Até agora, duas delas já tornaram pública a decisão de não renovar as concessões: Celesc e Transmissão Paulista - enquanto que Eletrobras avisou que seguirá com os ativos.

Nos EUA, o Congresso norte-americano retoma seus trabalhos nesta semana em Washington, após o feriado prolongado do dia de Ação de Graças, e os legisladores tentarão chegar a um acordo para evitar mais de US$ 600 bilhões em aumentos de impostos e redução de gastos automáticos em 1º de janeiro.

Às 17h20, o índice Dow Jones caia 0,55%, o S&P 500 perdia 0,47%. Já o Nasdaq operava estável.

A Bovespa abriu pressionada para baixo nesta quarta-feira, buscando definir uma direção, enquanto investidores aguardam a divulgação de indicadores econômicos e a ata da última reunião de política monetária nos Estados Unidos. Os principais temas, no entanto, continuam sendo o desenrolar da crise grega e o os esforços do governo de Barack Obama para evitar que o país caia no abismo fiscal em 2013. O mercado acionário também monitora a reta final da escolha do novo líder na China.

Às 10h33, o Ibovespa recuava 0,77%, aos 57.044,39 pontos. Nesta terça-feira (13), o índice da Bovespa testou o suporte de 56.500 pontos, mas conseguiu encontrar forças nos mercados internacionais para fechar em alta, após quatro quedas consecutivas. Mas após o fechamento do pregão paulista, as bolsas nova-iorquinas inverteram o sinal e isso se refletiu no after market, com queda das ações da Petrobras e da Vale.

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Um operador disse à Agência Estado que o movimento positivo de ontem na Bolsa brasileira ocorreu graças aos compradores locais. "Houve ontem uma saída forte de investidor estrangeiro, puxada por Morgan Stanley, Merrill Lynch e UBS, e que quem segurou a Bovespa foram os locais", explicou.

Na Europa, a revolta popular contra várias de medidas de austeridade se traduz em greve geral hoje na Espanha, Itália, Portugal e Grécia. Naquele horário, as bolsas operavam em queda, após dados fracos sobre a economia da região. Londres -0,53%; Paris -0,43%; Frankfurt -0,43%; Milão -0,49%; Madri -0,29%; Lisboa -0,13%.

O PIB da Grécia caiu 7,2% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2011, com o país já no quinto ano de recessão. Em Portugal, o PIB caiu 3,4% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2011, marcando o oitavo trimestre seguido de contração econômica. Particularmente em relação à Grécia, a situação permanece envolta em incertezas. O país deve conseguir renegociar sua dívida na sexta-feira, mas ainda não sabe quando virá a nova tranche de ajuda financeira.

Na agenda americana, o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em ingles) do Federal Reserve divulga ata às 17h. Antes disso, saem dados de vendas no varejo e da inflação ao produtor (PPI) em outubro, às 11h30.

Ainda nos EUA, uma semana após se reeleger, Obama começa a articular conversas com congressistas para evitar que o abismo fiscal - um pacote de cortes agressivos de gastos e fim de isenção de alguns impostos - ocorra em janeiro de 2013. O presidente se reúne nesta quarta-feira com as principais empresas do país e representantes sindicais para tentar entrar em acordo sobre a redução da dívida federal. Na sexta-feira (16), Obama se encontra com líderes republicanos e democratas para dar início às negociações do Orçamento, pedindo uma receita adicional de US$ 1,6 trilhão na próxima década, um volume bem maior do que os republicanos gostariam.

Na China, o 18º Congresso do Partido Comunista, que define os novos líderes da segunda maior economia do mundo pelos próximos dez anos, entra em sua fase final. O atual presidente Hu Jintao deve ser sucedido pelo vice-presidente Xi Jinping.

As intervenções feitas pelo governo federal em alguns setores da economia, em nome do aumento da competitividade, já custaram R$ 61,6 bilhões para as empresas. A cifra corresponde ao valor de mercado perdido pelos setores elétrico, bancário e de telecomunicações na Bolsa.

Para especialistas, as incertezas geradas pelas mudanças de regras afugentam investimentos e prejudicam o ambiente de negócios no País. Para o governo, no entanto, essas medidas podem dar uma nova cara à economia brasileira.

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Desde o início do ano, as ações das empresas do setor elétrico caíram, em média, 24%. A queda foi de 21,4% nas telecomunicações e de 9,8% nos bancos, revela estudo feito por Sérgio Lazzarini, professor do Insper, e pela assistente de pesquisa Camila Bravo Caldeira. No mesmo período, o índice Ibovespa teve uma queda de apenas 0,8%.

"As relações entre Estado e empresas mudaram no governo Dilma", diz Lazzarini, autor do livro Capitalismo de Laços. "Em vez de movimentações de bastidores por meio do BNDES e dos fundos de pensão, como ocorria nos governos Lula e FHC, as intervenções são explícitas e ocorrem por meio de mudanças nas leis ou da utilização das estatais para forçar a concorrência."

Para o governo, as medidas eram necessárias. "O governo compreendeu que chegara o momento de fazer com que a eletricidade deixasse de ser um entrave para a competitividade das empresas brasileiras", escreveu o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmerman.

Para o presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, "a finalidade é justa, mas a maneira como foi conduzida gera insegurança". No início do mês, o governo detalhou seu plano para renovar as concessões para as geradoras, sob a condição de que aceitem patamares de preço inferiores. Se aceitarem as condições, a receita de 81 usinas pode despencar até 70%. A maior prejudicada foi a própria Eletrobrás. "Recebi ligações de investidores externos que queriam saber se o Brasil tinha virado uma Argentina", diz Gabriel Laera, analista do Banco Espírito Santo.

No setor de telecomunicações, a Agência Nacional de Telecomunicação decidiu que as grandes operadoras (TIM, Vivo, Claro e Oi) terão de compartilhar, a um custo duas vezes e meia menor, redes e infraestrutura com empresas menores, como Nextel, Sercomtel e CTBC.

"Com o plano, as donas da rede terão de renunciar a uma receita que têm hoje. Conclusão: as margens terão de encolher", diz uma fonte. Mas, para o especialista Guilherme Ieno, a Anatel está forçando a abertura das redes de acesso e favorecendo a entrada de novos competidores. "As operadoras estavam muito acomodadas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Bovespa oscila bastante na abertura do pregão desta sexta-feira, definindo melhor um caminho apenas quando as Bolsas de Nova York abrirem, às 12h30. Mas o viés é de pessimismo, seguindo as praças acionárias internacionais. O Ibovespa abriu estável, mas em seguida operou em queda, voltando ao positivo logo depois. Às 10h30, o índice operava estável, aos 57.525 pontos. Em Nova York, às 9h43, o Dow Jones caía 0,32%, o S&P 500 recuava 0,13% e o Nasdaq subia 0,09%.

Os mercados estão optando olhar o copo como "meio vazio" do que como "meio cheio". Isso tira o peso dos dados bons divulgados na China e o coloca mais uma vez na preocupação com o abismo fiscal nos Estados Unidos.

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Além disso, o risco de recessão na França, a segunda maior economia da zona do euro, neste fim de ano e a indefinição com Grécia também turvam a sexta-feira. Sem contar a Espanha, que resiste em pedir ajuda financeira. A maior aversão a risco dá prosseguimento à corrida pela segurança do ouro, que opera em alta. O contrato do ouro para dezembro subia 0,41%, a US$ 1.7331 a onça-troy.

"Os números bons da China ficaram em segundo plano, embora fosse de se imaginar que isso pudesse trazer uma pontinha de otimismo ao Brasil. Mas os investidores estão mesmo preocupados com o abismo fiscal dos EUA e também não gostaram de saber que a França pode entrar em recessão", disse um operador.

Segundo esse operador, está havendo uma debandada de estrangeiros da Bovespa e isso ameaça inclusive colocar o índice abaixo dos 57 mil pontos. "Não há compradores locais e os investidores estrangeiros estão vendidos", comentou.

No front corporativo, um dos destaques são as ações da OGX, que teve um terceiro trimestre negro, com aumento de aumento de 1.226% no prejuízo líquido da empresa. As ações ON da empresa já derreteram quase 65% este ano. Por volta de 10h, os papeis cediam 1,26%, cotados a R$ 4,71, com mais de 1,1 mil negócios.

O Banco Central da França disse esperar que o país entre em recessão no fim de 2012, o que deve dificultar a missão do governo de reduzir a dívida do país. A estimativa é de queda no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1% no terceiro e quarto trimestres deste ano.

A notícia somada ao problema fiscal americano minam as forças da bolsas europeias, que operavam em queda às 9h45: Londres -0,44%; Paris -0,18%; Frankfurt -0,93%. Madri -1,05%; Milão -0,66%.

Os sinais favoráveis da economia chinesa não conseguiram animar nem as bolsas asiáticas, que fecharam no vermelho, com Hong Kong em baixa de 0,85%; Xangai Composto -0,1%; Tóquio -,090%; Seul -0,52%. Na China, a produção industrial subiu 9,6% em outubro ante alta de 9,2% registrada em setembro e acima da estimativa de alta de 9,4%. As vendas no varejo aumentaram 14,5% no mês passado ante +14,2 no mês anterior. Já a inflação ao consumidor subiu menos que o estimado em outubro, em +1,7% ante previsão de +1,9%. As vendas de imóveis cresceram 5,6% nos primeiros dez meses do ano.

No Brasil, o IGP-M de novembro mostrou deflação de 0,19% na primeira prévia, após subir 0,31%, em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A taxa ficou dentro das estimativas e pior que a mediana de -0,12%.

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