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A afirmação do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a autoridade monetária está pronta para fazer o que for preciso para preservar o euro e a notícia de que a Grécia chegou a um acordo para cortar gastos devem garantir uma recuperação da Bovespa nesta quinta-feira após quatro quedas consecutivas, em linha com o otimismo no exterior. Dados de auxílio-desemprego e encomendas de bens duráveis nos EUA reforçam o impulso. Porém, o desempenho local depende da repercussão da queda de 48% no lucro da Vale no segundo trimestre, em relação há um ano antes. Por volta das 10h10, o Ibovespa subia 1,23%, aos 53.255,22 pontos.

"O que sustenta o rali visto nesta manhã nas bolsas europeias e nos índices futuros de Nova York, sem sombra de dúvida, é a fala do Draghi", disse Marcelo Varejão, analista da Socopa Corretora. Mais cedo, o presidente do BCE disse que a instituição está pronta para fazer o que for preciso para preservar o euro e assegurou que a moeda única é "irreversível".

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Já a Grécia chegou a um acordo com inspetores da Troica - União Europeia (UE), BCE e Fundo Monetário Internacional (FMI) - para cortar os gastos de Atenas em 11,5 bilhões de euros nos próximos dois anos, segundo um oficial do Ministério das Finanças. O acordo, se confirmado, aproxima o país mediterrâneo do segundo pacote de resgate, de 173 bilhões de euros.

As principais bolsas europeias, que operavam em queda até então, reagiram imediatamente, invertendo a direção. Às 10h12, a Bolsa de Paris subia 2,95% e a Bolsa de Frankfurt ganhava 1,76%. Madri avançava 3,91%. Em Nova York, os índices futuros do S&P 500 e do Nasdaq avançavam 1,26% e 1,22%, respectivamente, no mesmo horário, também beneficiados por Draghi e, ainda, dados dos EUA divulgados nesta manhã.

O número de trabalhadores que entraram com pedido de auxílio-desemprego no país na semana até 21 de julho caiu 35 mil, resultado melhor que a queda de 6 mil solicitações esperada. As encomendas de bens duráveis nos EUA, por sua vez, tiveram alta de 1,6% em junho, resultado acima do previsto. Ainda nos EUA, às 11 horas, saem as vendas pendentes de moradias no mês passado e, ao meio-dia, a unidade do Federal Reserve (Fed) de Kansas divulga o índice de atividade industrial regional de julho.

Internamente, a queda de 48% no lucro líquido da Vale no segundo trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado pode atrapalhar a recuperação da Bolsa. Os investidores estarão atentos aos comentários da diretoria da empresa, em teleconferências com analistas a partir das 10 horas e, com a imprensa, às 14h30.

"Temos uma dependência grande dos papéis da Vale e o mercado vai repercutir o balanço da companhia. Dependendo da avaliação, podemos destoar do exterior, subindo menos ou caindo mais", disse Varejão, da Socopa, referindo-se ao peso das ações da mineradora no índice à vista da Bolsa brasileira.

Um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado, previa uma abertura em baixa dos papéis de Vale. "O primeiro impacto foi de decepção, tanto que (a ação) bateu o limite de baixa durante o after market, após a divulgação dos resultados." Às 10h15, as ações PNA caíam 0,51% e as ON, 0,67%.

O lucro líquido, R$ 5,314 bilhões, ficou 16% abaixo das projeções dos analistas do mercado ouvidos pela Agência Estado. A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação) de US$ 5,119 bilhões também veio abaixo da média das estimativas (US$ 6,34 bilhões). A queda do lucro foi atribuída ao menor preço do minério de ferro no mercado internacional e à desvalorização do real.

O mercado local também terá para repercutir o balanço do segundo trimestre do Santander, que registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,459 bilhão no período pelo padrão contábil internacional (IFRS), o que representa uma queda de 15,3% ante o primeiro trimestre deste ano.

Após uma abertura em alta, a Bovespa migrou para o terreno negativo, penalizada pela mudança de sinal das Bolsas de Nova York diante do dado ruim sobre o mercado imobiliário norte-americano. A queda das ações da Vale, horas antes da divulgação do balanço financeiro no trimestre passado, também pesa sobre os negócios locais.

Por volta das 11h10, o Ibovespa registrava ligeira baixa de 0,01%, aos 52.632 pontos, tentando neutralizar a pressão negativa, que levou o índice à vista até a mínima aos 52.517 pontos, em queda de 0,23%. Na máxima, exibiu ganhos de 1,13%, aos 53.233 pontos. O volume financeiro somava cerca de R$ 1 bilhão.

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Segundo um operador, a Bolsa segue defendendo a marca dos 52,2 mil pontos, que representa o nível mais baixo do ano, "mas também não tem conseguido se distanciar, com consistência, desse nível". O profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, alerta que, "uma hora" essas defesas podem ser desarmadas, o que acionaria ordens mais intensas de stop loss (perda mínima aceitável). "E a Bolsa vai buscar fundos, já abaixo dos 50 mil pontos", acrescentou.

No mesmo horário, em Wall Street, o índice S&P 500 era negociado na mínima, em baixa de 0,19%, enquanto o índice Dow Jones reduziu a alta mais forte exibida antes, para +0,35%. Os mercados acionários dos EUA reagem à queda de 8,4% das vendas de moradias novas no país em junho, contrariando a previsão de alta de 1,6%. Foi o menor resultado desde janeiro. Os dados de maio, abril e março foram revisados para cima.

Na Bolsa, o destaque negativo fica para as ações ON da Vale, que cediam 1,48%, ainda no mesmo horário, com a presença marcante de investidores estrangeiros na ponta vendedora do papel. No topo do ranking de maiores baixas, porém, estava LLX ON, com -4,29%, devolvendo uma fatia da forte alta registrada em meio a rumores de que a empresa de Eike Batista poderia fechar o capital e ser vendida.

Os mercados financeiros globais seguem abatidos com a situação na Europa, minando a possibilidade de trégua para os negócios com risco. De quebra, a Bovespa pode, novamente, testar um importante suporte na faixa dos 52,2 mil pontos nesta sessão. As dúvidas sobre se os negócios locais vão conseguir defender essa barreira mais uma vez persistem e tudo vai depender do desempenho das bolsas no exterior para definir a magnitude da queda ou, talvez, uma tentativa de recuperação, em dia de dados econômicos importantes nos EUA. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,45%, aos 53.272,97 pontos.

O analista da XP Investimentos William Castro Alves diz que na segunda-feira o Ibovespa mostrou força para defender a marca dos 52 mil pontos, depois de ter cravado a menor pontuação do ano durante a sessão, aos 52.213 pontos. "A Bolsa furou a barreira em torno dos 52,5 mil pontos, mas depois voltou", afirmou, lembrando que na segunda-feira o índice à vista conseguiu fechar acima dos 53 mil pontos.

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Para ele, nesta terça-feira, ao que tudo indica, a Bolsa deve oscilar em uma margem mais estreita. A performance doméstica, disse o profissional, "vai depender do exterior". No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha alta de 0,13%, migrando para o positivo após a divulgação do índice PMI industrial nos EUA, que ficou em 51,8 na leitura preliminar de julho. Logo mais, às 11 horas, saem números sobre a atividade industrial em Richmond (às 11h) e sobre os preços de moradias (às 11h). O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, discursa, nesta manhã, sobre educação na primeira infância.

Na Europa, as bolsas de Paris e de Frankfurt cediam 0,18% e 0,24%. Apesar das persistentes preocupações com o risco de ruptura da zona do euro, diante de uma eventual saída da Grécia do bloco, e com o socorro financeiro iminente à Espanha, os investidores ensaiam uma pausa nos negócios, após a forte queda da véspera. As perdas seguem concentradas no mercado de Madri, com desvalorização de 3,00%, contagiando ainda a Bolsa de Milão, com -1,72%.

Para o analista da Cruzeiro do Sul Corretora, Jason Vieira, "a situação no Velho Continente dá sinais cada vez mais claros e presentes de desgate". "O difícil é saber o quanto e até quando o mundo aguenta de notícias negativas da Europa", disse o profissional. "Provavelmente, não muito."

O índice PMI composto da zona do euro seguiu estável em 46,4 pontos na leitura preliminar de julho, diante do avanço acima do previsto do PMI do setor de serviços em relação a junho, mas queda do PMI de manufaturam no período, contrariando a previsão de alta. "A região continua a apresentar resultados muito inferiores àqueles observados no Japão, EUA e Reino Unido", disse Vieira.

Já a China trouxe certo alento, principalmente às commodities, após registrar melhora da atividade industrial. O índice PMI do HSBC subiu a 49,5 na prévia deste mês, de uma leitura final de 48,2 em junho. Ainda assim, é o nono mês consecutivo que o índice permanece em território que indica contração da atividade. Seja como for, os números podem aliviar a pressão sobre as blue chips brasileiras exportadoras de matérias-primas.

No setor financeiro, as ações do Itaú reagem à queda de 8,2% do lucro líquido de R$ 3,3 bilhões do banco no segundo trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado. O resultado ficou abaixo da previsão média dos analistas, por ter ultrapassado a variação em linha de 5% para cima ou para baixo. O maior banco privado do País reduziu as projeções para o crescimento da carteira de crédito, mas manteve estável a provisão para devedores duvidosos (PDD) ao final de junho.

As preocupações com a situação das economias da Grécia e Espanha voltaram a assombrar os mercados nesta segunda-feira, fazendo a Bovespa retroceder ao nível dos 53 mil pontos, com direito a cravar a mínima intraday do ano, durante a manhã. Além disso, dúvidas sobre a magnitude da desaceleração chinesa ajudaram a aumentar a aversão ao risco, afetando diretamente blue chips de peso no principal índice da Bolsa, como Petrobras e Vale.

O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira em baixa de 2,14%, aos 53.033,96 pontos, menor pontuação desde 28 de junho (52.652,25). Na mínima, o índice caiu 3,66%, aos 52.213 pontos, enquanto, na máxima, marcou 54.183 pontos (-0,02%). Com isso, a Bovespa acumula perda de 2,43% no mês de julho, e desvalorização de 6,55% no ano. O giro financeiro somou R$ 5,400 bilhões.

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Na esteira da queda do preço do petróleo nos mercados internacionais, as ações ON da Petrobras recuaram 1,52%, enquanto as PN perderam 1,15%. Com as preocupações sobre a demanda global pela commodity, os contratos de petróleo com entrega em setembro na New York Mercantile Exchange (Nymex) despencaram 4,02%, a US$ 88,14 o barril.

Pressionados pelas notícias divulgadas durante o dia que mostraram a fragilidade da zona do euro e pelo receio de uma desaceleração mais forte da economia chinesa, os contratos futuros de metais básicos fecharam todos em queda hoje na London Metal Exchange (LME), o que se refletiu nos preços das ações ON e PNA da Vale, que encerraram o dia com desvalorização de 2,36% e 2,64%, respectivamente.

No noticiário desta segunda-feira, os dados ruins vieram de toda parte. Na Espanha, o custo do seguro da dívida do país contra default bateu novos recordes em meio às crescentes preocupações com a situação dos governos central e regionais do país.

A Grécia também voltou ao foco dos mercados, depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) sinalizou para a União Europeia que não participará mais da ajuda financeira ao governo grego, o que significa que o país pode ficar sem dinheiro em setembro.

Na China, o conselheiro do Banco Central chinês (PBOC), Song Guoqing, previu um crescimento de 7,4% do PIB da China neste trimestre, depois de uma alta de 7,6% da economia do país no trimestre passado, configurando o sexto período seguido de desaceleração.

Nos EUA, o índice Dow Jones cedeu 0,79%, o S&P recuou 0,89% e o Nasdaq registrou desvalorização de 1,20%.

Depois de ter interrompido, ao final da semana passada, a sequência de três altas consecutivas, a Bovespa ainda tem um ganho residual para devolver nesta segunda-feira. Porém, diante das perdas aceleradas dos mercados internacionais e da ausência de algum grande evento ou indicador capaz de cessar essa "sangria", a queda dos negócios locais deve ir muito além do saldo que restou, com forças para aproximar-se dos níveis mais baixos do ano. Por volta das 10h05, o Ibovespa recuava 1,44%, aos 53.416,04 pontos, na pontuação mínima do pregão.

"Por todos os lados, o cenário só tem piorado", comentou o analista da Clear Corretora Fernando Góes. De fato, desde a última sexta-feira as preocupações com a Espanha, que vinha no epicentro dos mercados financeiros, se agravaram e aumentaram os riscos de contágio à Itália. Mais cedo, o yield dos bônus espanhóis de 10 anos escalavam ao nível recorde de 7,48%, deteriorando o prêmio pago pelos títulos italianos de mesmo vencimento.

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Após o governo regional de Valência anunciar que precisaria de ajuda, foi noticiado no fim de semana que mais seis regiões espanholas devem seguir pelo mesmo rumo. Com isso, crescem as chances de o país solicitar resgate financeiro, nos moldes do já socorridos Portugal, Irlanda e Grécia.

Já o país mediterrâneo, que estava adormecido, voltou à cena, após relatos de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) teria sinalizado à Bruxelas que não participará mais de ajuda financeira ao governo grego, o que pode deixá-lo sem dinheiro em setembro. Para o ministro alemão, Philipp Rösler, a ideia de a Grécia sair da zona do euro "perdeu seu horror".

Uma equipe da troica, que inclui o FMI, o Banco Central Europeu (BCE) e a União Europeia (UE) chega a Atenas amanhã, onde permanece até sexta-feira para avaliar os esforços do país no cumprimento de medidas austeras. Instantes atrás, a Bolsa grega despencava mais de 7%.

No horário acima, os mercados em Madri e Milão cediam 2,50% e 3,90%, enquanto as perdas nas demais bolsas europeias oscilavam entre 2% e 3%. Há pouco, foi informado que a bolsa espanhola proibiu vendas a descoberto de ações.

Como se não bastasse a Europa, a desaceleração econômica na China também traz apreensão. Durante o fim de semana, um conselheiro do Banco Central chinês (PBOC) previu um crescimento de 7,4% do PIB do país neste trimestre, depois de uma alta de 7,6% da economia no trimestre passado, no sexto intervalo de três meses seguido de desaceleração. Ainda no mesmo horário, os contratos futuros do cobre e do petróleo cediam entre 3% e 4%.

Diante da aversão ao risco nos mercados internacionais, um operador não descarta a possibilidade de a Bolsa buscar os níveis mais baixos de 2012, ao redor dos 52,4 mil pontos. "Se não hoje, talvez na semana", disse. Para ele, os investidores não encontram algum fator capaz de aliviar os negócios. "O senão", disse o profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, "pode vir da safra de balanços nos EUA".

Ainda no mesmo horário, o futuro do S&P 500 caía 1,41%, amortecendo a queda após a melhora do índice de atividade nacional de Chicago em junho.

Internamente, o Bradesco abriu a temporada de resultados dos grandes bancos. O banco reportou lucro líquido de R$ 2,833 bilhões no segundo trimestre deste ano, com altas de 1,7% em relação a igual período do ano passado e de 1,4% ante os meses de janeiro a março de 2012. O resultado ficou em linha com a previsão de analistas consultados pela Agência Estado.

Segundo o Bradesco, o aumento dos ganhos ocorreu por causa do crescimento das vendas de seguros, melhora das operações de crédito e expansão das receitas com tarifas e serviços bancários. No segundo trimestre, o índice de inadimplência subiu a 4,2%, considerando os atrasos acima de 90 dias, ao passo que o saldo total das provisões para devedores duvidosos encerrou junho em R$ 20,7 bilhões. Desse total, R$ 16,7 bilhões são de provisões exigidas pelo Banco Central.

Sem conseguir fechar um mês com valorização desde fevereiro, a Bovespa inicia julho com o intuito de virar essa sorte. Mas, após o frenesi dos mercados financeiros com o acordo firmado na cúpula da União Europeia (UE), dados fracos sobre a atividade ao redor do mundo mostram que os efeitos da crise das dívidas na zona do euro ainda estão longe de serem dissipados. Às 10h07, o Ibovespa caía 0,23%, aos 54.228,97 pontos.

Apesar de os investidores virarem a página no calendário, os mercados "continuam tocando a mesma velha canção e dançando ao mesmo ritmo", comenta um estrategista de renda variável, que prefere não ser identificado. Nesta manhã, por exemplo, a Grécia voltou à cena para declarar que as negociações com a troica - missão formada pela UE, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - para avaliar o cumprimento das exigências em troca de ajuda financeira "estão difíceis".

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A situação crítica na zona do euro é tida como pivô da piora da dinâmica econômica global, que pode ser comprovada por dados recentes. O índice oficial de atividade manufatureira na China indica que o setor registrou em junho o menor crescimento desde novembro de 2011, com o PMI situando-se no menor nível em sete meses, tanto por causa do enfraquecimento da demanda doméstica quanto da queda das exportações.

Já entre os 17 países europeus que compartilham a moeda, a atividade seguiu em contração, sugerindo um segundo trimestre fraco na região. Nesta segunda-feira sai o índice de atividade industrial nos EUA no mês passado e, amanhã, o IBGE anuncia a produção das fábricas brasileiras em maio.

Por causa da continuidade das incertezas na economia global, a tendência para a Bolsa em julho é de estabilidade, avalia, em relatório a equipe do BB Investimentos. "Mesmo com indicadores técnicos de mercado situando-se em patamares baixos", ressalta. Segundo os profissionais, o Ibovespa tem resistência próxima aos 55 mil pontos e suporte imediato em 52,5 mil pontos.

No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 tinha leve alta de 0,10%, enquanto as principais bolsas europeias subiam entre 1% e 2%.

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira a troca de uma dívida de R$ 15 bilhões em dívidas das universidades privadas por 560 mil bolsas no Programa Universidade para Todos (ProUni). A proposta foi incluída na Câmara em uma Medida Provisória que tinha como objeto principal permitir a Eletrobras assumir o controle acionário da Centrais Elétricas de Goiás (Celg). O projeto vai para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

"Isso significa um aumento em 30% do número de vagas de bolsas para a universidade, para o ensino superior no Brasil em escolas particulares", destacou o líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM). A medida beneficia cerca de 500 instituições, pouco menos da metade delas universidades e faculdades comunitárias, especialmente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina - o que explica o empenho das bancadas parlamentares dos dois Estados e, especialmente, da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que é catarinense.

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A ideia de incluir o projeto na MP 559 - que recebeu como adendo a votação do Regime de Contratação Diferenciada (RDC) para obras do PAC - foi da Casa Civil, para acelerar a tramitação, a próxima a ser votada pela Câmara. As instituições poderão trocar 90% das suas dívidas por bolsas integrais de ensino. Os outros 10% terão de ser pagos à União. Todas as bolsas oferecidas serão integrais - hoje, o ProUni aceita um determinado número de bolsas parciais, de 50% da mensalidade - e serão abertas vagas em todos os cursos, conforme o número de vagas pagas oferecidas.

Toda a seleção será feita pelo sistema do ProUni, com os mesmos critérios de nota mínima a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o mesmo recorte de renda - até três salários mínimos de renda familiar. As 560 mil vagas não serão oferecidas de uma vez, mas em 15 anos, com 1 de carência. Isso porque, em alguns casos, o valor da dívida é tão alto que a quantidade de bolsas inviabilizaria a operação da instituição.

Apesar de endividadas, a negociação com as instituições não foi fácil. O principal problema foi estender as bolsas a todos os cursos. Inicialmente, os reitores queriam apenas oferecer as vagas em cursos menos concorridos, como as licenciaturas. O programa, batizado de Proies, trará outro benefício às universidades: permitirá que saiam do cadastro de inadimplentes do governo. Com isso, será possível resgatar os créditos a que têm direito com o Financiamento Estudantil (Fies).

A queda de quase 3% do pregão desta quinta-feira deixou a Bovespa no vermelho na semana e só uma recuperação de pelo menos 1% nesta sexta-feira é capaz de dar sequência aos ganhos semanais pela terceira vez seguida. Porém, a agenda esvaziada de indicadores nos EUA e um novo encontro de líderes europeus contribuem para um comportamento defensivo dos investidores, abalados após o rebaixamento promovido pela Moody's nos ratings dos maiores bancos do mundo. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,38%, aos 55.716,44 pontos, na máxima após abertura.

"A questão é saber se a Bolsa vai conseguir encontrar um ponto de apoio ou cair ainda mais antes do fim de semana", comenta um operador da mesa de renda variável, lembrando que ontem o índice à vista voltou à casa dos 55 mil pontos, "com uma tacada só". Até por isso, ele acredita que parte dos "exageros" de ontem sejam ajustados hoje.

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O sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, avalia que agora a Bolsa terá de formar um novo fundo e superar a faixa de 57 mil pontos para ganhar espaço rumo a novas altas. "Isso só acontecerá se acompanhado de volume financeiro crescente e medidas para a zona do euro", comenta, em relatório publicado nesta manhã.

Porém, os mercados financeiros estão encerrando mais uma semana sem que as autoridades europeias tenham tomado alguma medida mais concreta para sanar a grave crise das dívidas soberanas, que começa a espalhar seus tentáculos por todo o mundo. "O mundo está literalmente congelado para atitudes", comenta Bandeira.

Os ministros de Finanças da União Europeia (UE) voltam a se reunir em Luxemburgo nesta sexta-feira, antecedendo o encontro de cúpula dos líderes dos 27 países do bloco, que acontece na semana que vem. Em Roma, o chefes de Estado da Itália (Mario Monti), Alemanha (Angela Merkel), França (François Hollande) e Espanha (Mariano Rajoy) reúnem-se, a partir das 9h. Ao fim do encontro, deve haver uma entrevista coletiva à imprensa.

De lá, Merkel segue para Gdansk, na Polônia, para assistir à partida entre Alemanha e Grécia pela quartas de final da Eurocopa. O chamado "jogo da dívida" está carregado de simbologia política e, se eliminarem os alemães, buscando repetir a conquista do título em 2004, os gregos voltam para Atenas como heróis, com a honra lavada - pelo menos no futebol.

E enquanto as medidas efetivas tardam, as agências de classificação de risco vão fazendo seus estragos. Ontem, após o fechamento dos mercados internacionais, a Moody's anunciou o corte das notas de 15 dos maiores bancos do mundo, incluindo instituições europeias e norte-americanas, que teriam forte exposição à volatilidade e riscos de perdas no mercado de capitais.

O rebaixamento foi dividido em três grupos. No grupo mais brando, ficaram instituições como HSBC, Royal Bank of Canada e JP Morgan. No intermediário, figuraram Barclays, BNP, Credit Suisse e Deutsche Bank. No terceiro, constam Bank of America Merrill Lynch, Citigroup, Morgan Stanley e RBS.

Nos EUA, a agenda econômica não prevê a divulgação de nenhum dado, eventos ou balanços financeiros. Ainda assim, no horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,51%, sinalizando uma recuperação em Wall Street, um dia após ver os principais índices acionários registrarem a segunda maior queda em pontos do ano. O petróleo negociado em Nova York, que ontem caiu abaixo de US$ 80 o barril e fechou no menor nível desde outubro, também ensaia uma recomposição das perdas.

O noticiário corporativo doméstico, por sua vez, está repleto de eventos importantes. A começar pela transferência de controle no Grupo Pão de Açúcar (GPA). A partir desta sexta-feira, o francês Casino, sócio de Abilio Diniz na Wilkes, será controlador do GPA, em um processo que teve episódios controversos, como a tentativa do empresário brasileiro de se fundir ao concorrente do francês, Carrefour.

Apesar de continuar como presidente do conselho do Grupo, a grande dúvida passa a ser o destino de Abilio depois que o Casino assumir o controle da rede. Embora com menos poder do que antes, pessoas ligadas a ele dizem que o empresário vai exercer o papel de "acionista minoritário exigente, que acompanha tudo no detalhe".

Também nesta sexta-feira, a TAM tenta realizar novamente sua oferta pública de permuta de ações (OPA) pelos BDRs da chilena LAN. O processo faz parte da fusão entre as duas empresas para a criação da Latam, e que não obteve o mínimo necessário de adesão na semana passada, que seria de 95%, para fechar o capital da companhia aérea brasileira.

Ainda na Bolsa, o investidor também fica de olho na estreia das ações da Vigor, após a OPA para permuta de papéis da JBS por ações ON da emissão da empresa de lácteos, realizada ontem. A operação inflou o volume financeiro negociado na sessão passada, em R$ 1,879 bilhão.

A Petrobras passou de 'vilã' a 'mocinha' e fez a Bovespa registrar a terceira alta seguida e voltar para os 57 mil pontos, nível que não atingia desde 14 de maio (57.539,61 pontos). O bom humor com as ações da petroleira é atribuído à expectativa de que a empresa promova reajuste nos combustíveis. Aliás, esta terça-feira foi o dia das expectativas - com o fim da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na quarta-feira e, com o G-20 nesta terça-feira.

O Ibovespa encerrou com ganho de 1,78%, aos 57.195,49 pontos. Na máxima, o índice atingiu 57.567 pontos (+2,44%) e, na mínima, 56.210 pontos (+),03%). Com o ganho do dia, a Bolsa passou a registrar valorização de 0,78% no ano. No mês, o ganho foi ampliado para 4,97%. O giro financeiro ficou em R$ 7,990 bilhões. Aliás, segundo operadores, grande parte desse volume é atribuído à volta dos estrangeiros.

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Petrobras ON subiu 4,82% e a PN, +3,97%. Mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que há preocupação do governo com os efeitos do congelamento dos preços dos combustíveis para o caixa da Petrobras. Na semana anterior, Lobão havia negado essa hipótese. Na sexta-feira, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, voltou a afirmar a necessidade de que a companhia promova um reajuste. Fontes ouvidas pela Agência Estado afirmaram que o plano de negócios da Petrobras recomenda um reajuste de 15% na remuneração que a companhia recebe por seus combustíveis.

"Quem vendeu agora está correndo atrás do papel", disse um operador, se referindo ao fato de que após o anuncio dos planos da estatal, muitos investidores resolveram se desfazer de suas ações, preocupados com o aumento do investimento em capital fixo (Capex).

As ações da Vale também fizeram bonito e encerraram com ganho de 2,41% a ON e 2,58% a PNA. Do lado negativo, o destaque do Ibovespa foram os papéis da BM&F que caíram 2,02%. Segundo profissionais, as ações reagem a possibilidade de a Bolsa ter uma concorrente.

"Hoje o mercado viveu de expectativa. Nada de concreto aconteceu", disse um experiente profissional, ressaltando, ainda, a necessidade que o mercado está de ter boas notícias. "O mercado está carente, querendo algo de bom para poder ir às compras e puxar esta Bolsa para cima", disse.

Externamente, os investidores esperam que o Fed anuncie, na quarta-feira, ao fim da reunião, medidas de estímulo à economia norte-americana. A cada novo indicador negativo, aumentam as esperanças. Nesta terça-feira as atenções estão voltadas para o término do encontro de líderes do G-20. Os participantes querem convencer a Alemanha a aceitar a implementação de medidas para o favorecer o crescimento global. No México, a chanceler Angela Merkel defendeu ações de estímulo, mas ponderou que "crescimento não é apenas dinheiro". "A tarefa agora é assegurar que os recursos que temos para crescimento sejam usados de maneira eficaz."

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou com ganho de 0,75%, o S&P 500 subiu 0,98% e o Nasdaq avançou 1,19%.

Enquanto o exterior deixar, a renda variável brasileira vai reconquistando terreno. Mas, apesar de ter subido em sete dos 11 pregões de junho, confirmando ontem a retomada dos 56 mil pontos, a Bovespa segue vulnerável e qualquer tempestade nos mercados internacionais pode provocar turbulência nos negócios locais. A carência de medidas efetivas, por parte do G-20 e de bancos centrais, ainda inibe uma melhora consistente e fortalece o vaivém. Por volta das 10h10 desta terça-feira, o Ibovespa subia 0,72%, aos 56.601,94 pontos.

"Ainda não é o momento para sair comprando qualquer coisa", pondera o analista gráfico da Ágora Investimentos, Daniel Marques. Segundo ele, embora o Ibovespa tenha uma sequência de altas importantes no mês, ainda é preferível realizar operações isoladas. O profissional chama a atenção para o comportamento do volume financeiro a partir desta terça-feira, após os vencimentos de derivativos entre a última quarta-feira e ontem inflarem o giro.

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Para Marques, seria "interessante" se a Bolsa realizasse um pouco dos ganhos recentes, criando pontos de entrada para os investidores. "A Bolsa ainda precisa de uma configuração ascendente", diz, acrescentando que o rompimento do topo anterior, em 56,7 mil pontos, deixaria o quadro bem mais favorável, mas "não é o ideal".

O analista da Um Investimentos Eduardo Oliveira ressalta, em relatório, que os mercados financeiros permanecem cautelosos, aguardando, por exemplo, o pronunciamento final da cúpula do G-20 e o desfecho da reunião do Federal Reserve, nesta quarta-feira. Nesse sentido, pondera Oliveira, os investidores devem seguir receosos e a volatilidade, latente.

A Europa, principalmente, ainda demanda cuidados. A Espanha realizou nesta terça-feira leilão de títulos de curto prazo, no qual captou um pouco mais que a quantidade desejada, mas pagou um retorno ao investidor (yield) bem mais elevado, na casa de 5%. Já a Grécia enfrenta hoje mais um dia de negociações para a formação de um governo de coalizão, liderado pelo conservador Nova Democracia.

Já Wall Street só tem olhos para o Fed. Apesar de as apostas de adoção de uma terceira rodada de afrouxamento quantitativo (QE3) estarem mais fracas, há chances de que a Operação Twist seja renovada, estimulando, mesmo assim, a economia norte-americana.

Na agenda do dia, a construção de moradias nos EUA caiu 4,8% em maio, contrariando a previsão de alta de 0,4%. Já as permissões para novas construções subiram 7,9% no mês passado, acima da estimativa de avanço de 1,0%. O dado de construção de moradias em abril foi revisado em alta, de +2,6% para +5,4%.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou nesta segunda-feira (18) o resultado do Programa Professor Visitante Nacional Sênior (PVNS). O programa tem o intuito de apoiar a realização de estudos ou pesquisas de alto nível por professor visitante nacional sênior em instituições federais de ensino superior (Ifes), e participantes do Programa Reuni, com campi fora de sede. Veja AQUI os selecionados.

De acordo com a Capes, 57 candidaturas foram selecionadas. O PVNS tem como intenção a concessão de bolsa de Professor Visitante Nacional Sênior, no valor de R$ 8.905,42 mensais, além de passagem aérea, de ida e volta. O período da concessão será de dois anos, podendo ocorrer prorrogação por mais dois anos.    

Passado o vencimento de índice futuro, que garantiu descolamento (para cima) dos negócios locais em relação aos mercados internacionais, nesta quarta-feira, a Bovespa deve devolver nesta quinta-feira ao menos parte do "exagero" da véspera. Dados dos EUA piores que o esperado contribuem para certa cautela dos investidores nesta manhã. Além disso, as incertezas em relação ao futuro da Grécia, dias antes das novas eleições, somadas ao recrudescimento dos temores em relação à Espanha e à Itália, embutem novamente volatilidade ao pregão. Por volta das 10h20, o Ibovespa caía 0,20%, aos 55.541,42 pontos.

Segundo um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista, a alta de 1,09% na quarta-feira, na contramão do exterior, que garantiu o segundo dia consecutivo de ganhos em meio a um volume financeiro recorde, foi impulsionada especialmente por uma briga entre "comprados" e "vendidos" em índice futuro em torno dos 54 mil pontos. "Descolamos dos mercados internacionais em função do vencimento de índice futuro", afirma, avaliando que, nesta quinta-feira, a Bolsa brasileira deve ser conduzida por "um pouco de realização" e pelo exterior.

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O analista gráfico Gilberto Coelho já vê que o Ibovespa está confirmando a superação da média móvel de 21 dias (MM21), "o que indica possível reversão da tendência de curto prazo para alta, faltando somente a inversão de inclinação desta linha de tendência para cima". No entanto, acrescenta ele, em relatório, "precisa respeitar o suporte em 54.500 pontos, o que pode levar a teste de resistências perto dos 56.700 pontos ou 59.000 pontos, onde está a média de 200 dias (MM 200). Se perder o suporte em 54.500, pode voltar ao fundo recente em 52.480".

Em Nova York, por volta de 10h05, o índice futuro do S&P 500 tinha leve alta de 0,17%, digerindo os indicadores econômicos norte-americanos divulgados na manhã desta quinta-feira. O número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na semana passada subiu em 6 mil solicitações, ante expectativa de queda de 2 mil.

O saldo em conta corrente do país no primeiro no primeiro trimestre, por sua vez, foi deficitário em US$ 137 bilhões, pior que a estimativa de déficit de US$ 134,00 bilhões. Já o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de maio caiu 0,3%, em linha com a previsão dos analistas.

Na Europa, por sua vez, as principais bolsas operam no terreno negativo desde cedo: as 10h07, a Bolsa de Frankfurt perdia 0,54% e a Bolsa de Paris caía 0,36%. Ji a de Madri tinha alta de 0,52%.

Mais cedo, a taxa de retorno ao investidor dos bônus de 10 anos da Espanha atingiu o recorde desde a criação do euro, a 6,85%, após o rebaixamento do rating do país por duas agências de classificação de risco quarta-feira. A Itália também remunerou o investidor a uma taxa bem acima da oferecido anteriormente. A elevação dos custos de financiamento confirma a apreensão dos investidores, que aguardam também o resultado das eleições deste domingo na Grécia, que devem definir ou não a permanência do país mediterrâneo na zona do euro.

Internamente, informações sobre o novo plano de negócios da Petrobras para o período de 2012 a 2016 devem repercutir na Bovespa nesta quinta-feira. Apesar de o governo, sócio majoritário da companhia, ter se empenhado pela aprovação na reunião do Conselho de Administração da estatal nesta quarta-feira em Brasília, um corte substancial nos investimentos, especialmente na área de Abastecimento e Refino, dividiu os conselheiros. É possível que a definição seja adiada para julho.

“Meu futuro é agora” é o concurso cultural promovido pela Universidade Anhembi Morumbi, no estado de São Paulo. Para participar é simples: o candidato deve ir até o site da instituição e se inscrever. Em seguida, entrar na rede social facebook para solucionar duas questões de conhecimentos gerais e, por último, responder a pergunta “Por que você quer fazer o tempo correr a seu favor?”.

A frase mais criativa vai ganhar uma bolsa de estudos integral em um dos cursos superiores de Tecnologia da Universidade. Podem participar os candidatos que possuem, no mínimo, 24 anos, aprovados no vestibular exclusivo ou na prova agendada da unidade, com o ensino médio completo e que tenham colado grau até 30 de junho de 2012, data de encerramento do concurso. Clique aqui e confira o regulamento.

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As inscrições acabam no próximo dia 30 de junho e o resultado será divulgado no dia 11 de julho.

Em sessão espremida pelo feriado de Corpus Christi e o final de semana, para a qual não se esperava grandes negócios, as ações da Gafisa surpreenderam, engatando alta de 16,43%, liderando a lista de maiores ganhos do Ibovespa durante todo o pregão. Usiminas foi outro destaque de alta, mas não o suficiente para reduzir as perdas acumuladas na semana. Na ponta oposta, destaque para Petrobras.

O Ibovespa fechou em alta de 0,51%, aos 54.429,85 pontos, depois de atingir máxima de 54.432 pontos (+0,51%) e a mínima de 53.685 pontos (-0,87%). Com o ganho desta sexta-feira a Bolsa avançou 1,92% na semana e quase anulou a perda no mês (-0,11%). No ano, a queda ainda é de 4,10%. O volume financeiro somou R$ 5,40 bilhões. Os dados são preliminares. Em Nova York, o Dow Jones avançou 0,75% e o S&P 500 subiu 0,81%.

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O operador institucional Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora, avaliou que após um início de sessão ruim, com várias notícias negativas no âmbito internacional, o humor do investidor melhorou durante a tarde na expectativa de que se anuncie uma ajuda para o setor bancário na Espanha durante o final de semana.

O profissional considera, no entanto, que se anunciadas medidas nesse sentido, elas servirão apenas como paliativo. "Se houver realmente uma ajuda, tiramos uma variável negativa do caminho, mas a tendência continua ruim, com preocupação recaindo ainda sobre a retomada da economia na Europa, Estados Unidos e China", explicou.

Gafisa subiu 16,43% e liderou a lista de maiores altas do Ibovespa. Outro destaque entre as valorizações foi Usiminas ON, com ganhos de 8,48%. Brookfield, por sua vez, liderou as principais quedas do índice, com perdas de 3,46%.

As duas ações de maior peso no índice, por sua vez, operaram com direções distintas nesta sexta-feira, com Vale reagindo bem à notícia de corte de juros na China e Petrobras recuando com a afirmação do Banco Central de que os preços da gasolina e do gás de cozinha não terão reajustes neste ano.

Vale PNA subiu 0,86% e Vale ON avançou 1%, enquanto Petrobras PN recuou 1,10% e ON cedeu 1,30%. Entre os bancos, Itaú Unibanco (-0,59%), Bradesco (+0,23%), Banco do Brasil (+0,10%) e Santander (-2,25%).

Você provavelmente já dominou seus apps nativos favoritos do iOS, como Câmera, Mail, e Safari. Mas outros aplicativos vêm pré-carregados no seu iPhone ou iPad, e eles incluem alguns recursos que você talvez ainda não conheça.

Relógio
Você já sabe que o app Relógio pode te mostrar a hora atual em países ao redor do mundo, agendar despertadores, configurar timers, e funcionar como um cronômetro. Mas apesar de seu foco funcional, o Relógio possui um recurso secreto dentro da manga: é possível utilizá-lo como um timer de sleep para suas músicas e vídeos.

Se você quer adormecer ao som das músicas do seu iPhone, abra o Relógio e toque na aba Timer. Embaixo do painel para configurar as horas e minutos do Timer, toque na opção Ao Terminar. Normalmente, você usaria esse controle para escolher quais dos muitos sons do iPhone deveriam tocar quando seu timer chegasse ao zero. Mas passe por todos os efeitos sonoros, e encontrará uma opção: Repousar iPod.

Gravador
É possível usar o app Gravador para fazer pequenas gravações de si mesmo. Mas você também pode usá-lo para criar toques customizados, com relativamente pouco trabalho. Abra o Gravador e grave seu novo ringtones (e lembre-se que você pode configurar seus ringtones para outros alertas de áudio além de ligações recebidas).

Uma vez que tiver terminado de gravar sua “obra-prima”, envie-a para o seu próprio e-mail. Para fazer isso, toque no botão de lista no canto inferior direito da tela para ver a sua lista de gravações. Se quiser editar a gravação, toque na flecha ao lado direito do item escolhido para ver a tela de Informações e então em Recortar. Assim que ficar satisfeito com sua gravação, toque no botão Compartilhar, e E-mail.

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Baixe a gravação no seu computador. Ela terá a extensão .m4a. Renomeie o arquivo para que, em vez disso, ele termine com a extensão .m4r. Dê um clique duplo no seu novo arquivo m4r, ou arraste-o para o iTunes, e o software agora vai reconhece-lo como um ringtone, que você pode sincronizar de volta com o seu iPhone.

Bolsa
O app de ações é outro que oferece uma visualização alternativa quando você muda a orientação da tela para o modo paisagem (horizontal). Ao fazer isso, você verá uma tabela mais ampla do preço das ações ao longo do tempo, e você pode ajustar o alcance da tabela a partir de um dia até dois anos.

Toque e segure o dedo aperado na tabela nessa visualização, e você pode arrastar o dedo para ver os preços exatos das ações em datas específicas. Deslize o dedo por toda a tabela, e você será levado para as próximas ações da sua lista.

Tempo

Toque na interface do app Tempo e você verá uma previsão climática de hora em hora para o resto daquele dia. E não se esqueça que você pode deslizar o dedo nas condições do tempo atuais no Centro de Notificações para mostrar a previsão para cinco dias.

O corte de juros na China, anunciado na manhã desta quinta-feira, anima as bolsas para a abertura do pregão em Nova York. Além disso, o mercado está ansioso pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso, e por sinais de que poderá haver mais alívio monetário quantitativo.

Uma queda maior do que o esperado nos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos reforça o tom positivo da manhã. Às 10h15 (horário de Brasília), o Dow Jones subia 0,64%, o S&P 500 avançava 0,84% e o Nasdaq tinha alta de 0,70%. O euro subia a US$ 1,2608, de US$ 1,2581 no fim da tarde de quarta-feira. O índice ICE Dollar, que monitora a cotação da moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, caía 0,40%, a 81,987 pontos.

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A expectativa em torno de um resultado positivo da teleconferência de ministros de Finanças do G-7 para discutir a situação da zona do euro e dos bancos problemáticos da região devolve certo ânimo à Bovespa na abertura desta terça-feira. Por outro lado, persiste a cautela para os negócios em meio a indicadores ruins divulgados na Europa e antes de dados dos EUA. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,82%, aos 53.855,26 pontos.

No mesmo horário, em Nova York, o índice futuro S&P 500 tinha ligeira alta de 0,09% e o Nasdaq, de 0,07%. Na Europa, os sinais eram mistos, com a Bolsa de Paris em alta de 1,01% e a Bolsa de Madri, de +0,83%, enquanto a de Frankfurt caía 0,48%.

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Na opinião do analista da Um Investimentos Eduardo Oliveira, os mercados mantêm esperanças de que a teleconferência do G-7 dê alguma sustentação aos negócios e reagirão ao resultado da conversa.

"Os investidores estão ansiosos por alguma ferramenta ou mecanismo que combata a crise europeia, restabelecendo a confiança de que a Espanha não terá o mesmo destino da Grécia, após a piora da situação do sistema financeiro do país", afirma, em relatório.

O operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, porém, descarta alguma definição vinda da teleconferência de ministros europeus. "Nas reuniões presenciais já não há definições", lembra, avaliando ainda que "seguem as discussões e será uma queda de braço entre quem precisa de dinheiro e quem tem dinheiro, no caso, a Alemanha".

Para ele, embora cresçam algumas apostas sobre injeção de liquidez nos mercados por parte dos bancos centrais, especialmente após dados negativos, os investidores se dividem entre otimistas, diante do eventual socorro, e pessimistas. Com isso, os mercados seguirão apresentando volatilidade.

Mais cedo foi divulgada a informação de que a atividade no setor de serviços na zona do euro continuou em queda em maio, ao nível mais fraco em sete meses. Já as vendas no varejo despencaram em abril, mostrando queda de 1,0% ante março, bem acima da previsão de -0,2%.

Às 11h, será divulgado o resultado da atividade do setor de serviços nos Estados Unidos. "O desempenho da Bovespa também dependerá do humor em Nova York, após a abertura, e do noticiário a ser divulgado lá", afirma um operador da mesa de renda variável de uma corretora que preferiu não ser identificado.

O temor com a desaceleração da economia chinesa, reforçado por dados fracos divulgados na noite de quarta-feira, contaminou as bolsas nos Estados Unidos e influenciou o mercado doméstico, que operou no vermelho durante toda a tarde. Com grande participação no Ibovespa, Petrobras e Vale pesaram sobre o índice, que ficou muito próximo de marcar o patamar mais baixo do ano.

Apesar de o principal índice da Bolsa ter ensaiado uma melhora no início dos negócios, foi só os mercados de Wall Street abrirem com sinal negativo que a tendência de queda foi retomada e mantida durante toda a tarde. Ao fim da sessão, o índice registrava queda de 1,02%, aos 54.063 pontos, menor patamar desde o dia 17, quando chegou aos 54.038,20 pontos, nível mais baixo do ano.

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Com a queda desta quinta-feira, a Bolsa passou a acumular perda de 12,55% no mês e de 4,74% no ano. Hoje, na máxima, o índice subiu apenas 0,37%, aos 54.820 pontos e, na mínima, recuou 2,64%, aos 53.176 pontos. O giro financeiro alcançou R$ 7,261 bilhões.

As ações ON da Petrobras marcaram queda de 2,56%, enquanto as PN recuaram 2,76%, na contramão do petróleo no mercado internacional. Os contratos da commodity com vencimento em julho negociados em Nova York avançaram 0,85%, aos US$ 90,66 o barril. Já as ações da Vale recuaram 1,14% a ON e 1,30% a PNA.

Os papéis da petroleira OGX declinaram 3,48%, figurando entre os destaques de queda no índice, junto com Usiminas (4,18%) e Klabin (3,68%).

Pelo fato de a China ser uma grande importadora de commodities dos mercados brasileiro e norte-americano, a notícia de que o PMI da atividade industrial apresentou contração pelo sétimo mês seguido realimentou as preocupações com a economia chinesa. O índice medido pelo HSBC recuou de 49,3 em abril para 48,7 em maio, conforme informado na noite de quarta-feira.

"Apesar de as commodities ainda estarem se comportando bem, Petro e Vale são muito sensíveis aos dados da China. Há um temor muito grande em relação à desaceleração chinesa, por isso o mundo inteiro fica de olho nesses dados", explicou o superintendente da Fator Corretora, Alfredo Sequeira. Além disso, a Bolsa estaria devolvendo parte dos ganhos apurados na quarta-feira, dia em que o Ibovespa engatou uma trajetória consistente de recuperação na última hora do pregão.

Em Nova York, as principais bolsas conseguiram fechar o dia em leve alta, apesar de terem ficado praticamente a tarde inteira no vermelho. O índice Dow Jones registrou ganho de 0,27%, o S&P 500 subiu 0,14% e o Nasdaq recuou 0,38%.

O medo de uma saída desordenada da Grécia da zona do euro e do que isso pode acarretar para o resto do mundo cresce a cada dia e deve segurar as bolsas de Nova York no terreno negativo na abertura do pregão desta quarta-feira, enquanto os mercados aguardam a reunião dos líderes europeus, em Bruxelas. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,50%, o S&P 500 tinha queda de 0,58% e o Nasdaq perdia 0,48%.

Na agenda do dia nos EUA o destaque são os dados sobre vendas de imóveis residenciais novos em abril, que saem às 11h. Esta semana, o economista Robert Shiller, da Universidade de Yale, disse que deverá levar anos para o mercado imobiliário americano se recuperar. "Prefiro não me apressar para chegar a conclusões de que o nosso mercado vai subir tão cedo", disse à AE, em Nova York.

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O euro segue em queda diante do risco de que peças no dominó da zona do euro comecem a cair, começando pela Grécia. Na manhã desta quarta-feira, o euro caía a US$ 1,2675, de US$ 1,2684 no fim da tarde de terça-feira. O índice do dólar subia 0,16%, a 81,623. O Citigroup estimou, também na terça-feira, que caso haja uma saída desordenada da Grécia da zona do euro a moeda europeia poderia atingir US$ 1,01, embora tenham deixado claro que esse ainda não é o cenário básico do banco.

O presidente eleito na França, François Hollande, disse nesta quarta-feira que o sistema financeiro precisa de mais liquidez e que o crescimento precisa ser colocado na agenda. Já o ex-primeiro-ministro da Grécia Lucas Papademos admitiu na terça-feira que o risco de a Grécia deixar o euro é real e declarou que o país não tem outra opção a não ser cumprir o plano de austeridade fiscal como querem seus credores.

No pré-mercado, as ações do Facebook subiam 2,26%, a US$ 31,70, bem abaixo do preço de abertura na estreia na Nasdaq, na última sexta-feira, de US$ 38 por ação.

Os papéis da Dell despencavam 13,1%, após os resultados do primeiro trimestre fiscal da companhia terem ficado abaixo das estimativas. A fabricante de computadores pessoais teve um lucro líquido US$ 0,36 por ação de fevereiro a abril, abaixo de US$ 0,50 por ação um ano antes e menos que a previsão de analistas de lucro de US$ 0,41 por ação.

As ações do JPMorgan caíam 1,23%. Ontem, o Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira dos EUA (FSOC) recebeu o primeiro informe sobre as perdas de mais de US$ 2 bilhões em operações com derivativos sofridas recentemente pelo banco.

Depois de oito quedas seguidas, a Bovespa, finalmente, conseguiu encerrar o pregão em alta nesta sexta-feira se descolando dos mercados acionários internacionais. O movimento é atribuído muito mais a um ajuste técnico do que a um distanciamento dos problemas no exterior. O avanço dos papéis da Petrobras e da Vale e ações do setor de bancos e da OGX, também contribuíram para a boa performance da Bolsa nesta sexta-feira.

O índice encerrou com valorização de 0,88%, aos 54.513,16 pontos. O ganho, no entanto, não foi suficiente para anular as perdas acumuladas. Na semana, a Bolsa tem declínio de 8,30% - a maior queda semanal desde a primeira semana de agosto (1 a 5) de 2011, quando caiu 9,99%. No mês, o recuou passou para 11,82% e, ano é de 3,95%. Na mínima, o índice atingiu 53.856 pontos (-0,34%) e, na máxima 54.914 pontos (+1,62%). O giro financeiro ficou em R$ 8,951 bilhões.

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O vencimento de opções sobre ações na segunda-feira e o nível atingido por alguns papéis após as fortes quedas chamam compras, segundo um experiente profissional. "A alta de hoje é um ajuste técnico devido ao vencimento de opções na segunda-feira. O investidor está puxando a ação. Esta alta está sendo maquiada pelo exercício", disse a fonte, ressaltando que o mercado segue atento com a evolução do cenário internacional, e que uma guinada consistente da Bolsa só deve acontecer se houver uma melhora no mercado externo.

As ações da Petrobras encerraram com ganhos de 3,02% a ON e 3,47% a PN. Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento em junho encerrou com declínio de 1,17%, a US$ 91,48 o barril, o menor nível desde 26 de outubro.

Já as ações da Vale subiram 2,37% na ON e 2,65% na PNA. Durante encontro com jornalistas, o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, afirmou que não trabalha com a possibilidade de ter que depositar em juízo os R$ 32 bilhões questionados judicialmente pela Receita Federal, que reclama o pagamento de impostos por controladas e coligadas da mineradora no exterior. "Estamos confiantes que os ministros do STF compreendam a dimensão dos investimentos da Vale no Brasil e no exterior e a dimensão de nossas operações", afirmou o executivo.

No exterior, a sensação foi a estreia das ações do Facebook na Nasdaq. As ações da empresa fecharam praticamente no preço de abertura dos negócios nesta sexta-feira, a US$ 38,37, em alta de 0,97%. A animação com a empresa de rede social, porém, não contagiou o Nasdaq, que encerrou com declínio de 1,24%. O índice Dow Jones caiu 0,59% e o S&P 500 perdeu 0,74%.

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