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Militares norte-americanos declararam neste sábado (2) que irão avaliar a informação de grupos ativistas de que ataques aéreos realizados pela coalizão ocidental na Síria vitimaram 52 civis. Os bombardeios ocorreram nos arredores da cidade de Kobani, na fronteira com a Turquia, e integram a campanha dos países aliados contra o grupo extremista Estado Islâmico.

Os ataques ocorreram na quinta-feira e na sexta-feira na vila de Bir Mahli, de acordo com o Observatório Sírio para Direitos Humanos, entidade baseada em Londres. A entidade, que possui ativistas em atuação na Síria, afirma que sete crianças e nove mulheres estavam entre os mortos. Os Estados Unidos, no entanto, dizem que os bombardeios destruíram sete posições dos insurgentes e um de seus veículos.

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O porta-voz do Centro de Comando norte-americano, o major Curtis Kellogg, afirmou que não há informações que corroborem as alegações dos militantes. "Ainda assim, levamos todas as alegações à sério e iremos examiná-las", disse.

Shorsh Hassan, o porta-voz da maior milícia curda, conhecida como YPG, em Kobani, disse não ter conhecimento de civis mortos no ataque. Já Salem al-Meslet, representante da Coalizão Nacional Síria, um grupo de oposição apoiado pelos países ocidentais, disse que os ataques à vila devem ter vitimado civis, ainda que "seja difícil falar com absoluta certeza por enquanto". Fonte: Associated Press.

Pelo menos 25 pessoas morreram nesta sexta-feira em ataques no Iraque, entre elas um general e cinco combatentes curdos, vítimas de uma ofensiva do grupo Estado Islâmico (EI) em Kirkuk, informaram um policial e um médico.

O assalto dos jihadistas foi lançado de madrugada, ao sul e ao oeste da capital da província de Kirkuk, anunciou a polícia. Segundo o governador da província, Najm Eldin Karim, as forças curdas repeliram a ofensiva, com o apoio dos bombardeios aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. O general de Brigada Shirko Rauf e outros cinco peshmergas (combatentes curdos) morreram, e outras 46 pessoas ficaram feridas, relataram fontes médicas e policiais.

Em reação, o comitê de segurança de Kirkuk anunciou um toque de recolher a partir das 10h (5h no horário de Brasília), que depois foi suspenso, de acordo com a polícia. Em Samarra (110 km ao norte de Bagdá), sete pessoas morreram em três atentados com carro-bomba e em confrontos entre as forças de segurança e combatentes do grupo EI, ainda segundo a polícia.

Em Yalawla, em um setor recentemente tomado dos "jihadistas", na província de Diyala, ao sul de Kirkuk, um atentado suicida matou sete combatentes curdos, disse uma fonte militar. Na capital, cinco pessoas morreram em uma explosão em um mercado, informaram autoridades locais.

Em junho, o EI lançou uma ofensiva no Iraque que lhe permitiu se apoderar de amplas faixas do territórios por cerca de dez dias.

O conselho do município de Donetsk, no leste da Ucrânia, informou que bombardeios e tiros foram ouvidos nesta segunda-feira (21) próximos ao aeroporto da cidade. O conflito ocorre enquanto o exército ucraniano tenta apertar o cerco contra cidades controladas pelos rebeldes pró-Rússia. Donetsk, no leste da Ucrânia, fica próximo ao local da queda do voo MH17, da Malaysia Airlines.

O conselho da cidade informou em comunicado que explosões e tiros foram ouvidos na direção do aeroporto, única parte ainda controlada pelo governo de Kiev. O exército declarou, em sua página no Facebook, que está expandindo sua zona de controle a partir do local, a poucos quilômetros do centro da cidade. O exército informou também que reforçou suas tropas na capital regional de Luhansk. O comunicado afirma que 30 militantes foram capturados em combate.

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Os rebeldes confirmam os conflitos, mas dizem que continuam em controle da maior parte da região de Luhansk. Fonte: Dow Jones Newswires.

Milhares de palestinos fugiam neste domingo (13) do norte da Faixa de Gaza, depois que Israel anunciou grandes bombardeios iminentes contra o território controlado pelo grupo radical Hamas, onde uma unidade da Marinha atuou durante a manhã.

De carro, em burros, carretas puxadas por cavalos ou a pé, a população abandonava o local. Muitos tentavam entrar em colégios, se possível naqueles controlados pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). Mohamed Sultan partiu com os cinco filhos e os bens da família em uma carreta puxada por cavalos.

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O exército israelense afirma que alertou, por meio de panfletos, os moradores do norte da Faixa de Gaza para que abandonassem suas casas antes do meio-dia, em previsão a grandes bombardeios na região. Mas Sultan afirmou que não recebeu nenhuma advertência. "Ouvimos tiros durante toda a noite", disse.

Apesar dos apelos internacionais por um cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu não parece disposto a acabar com a ofensiva, iniciada na terça-feira, que matou 166 palestinos e deixou mais de 1.000 feridos, segundo fontes médicas. De acordo com um balanço da ONU, a grande maioria das vítimas são civis.

"Vamos continuar atuando sangue frio, firmeza e responsabilidade para alcançar nosso objetivo, que é restabelecer a calma por um longo período, atacando o Hamas e as demais organizações terroristas", insistiu Netanyahu. "Não sabemos quando terminará a operação, pode levar muito tempo", advertiu.

O exército israelense convocou 40.000 reservistas e deslocou tanques e peças de artilharia junto à fronteira com a Faixa de Gaza, um território superpovoado de 360 quilômetros quadrados, com um índice de pobreza de 39% (dados do FMI em 2011).

Há vários dias Israel ameaça com a possibilidade de uma operação terrestre na região, bombardeada em ataques aéreos e pelo mar. Neste domingo um comando da Marinha israelenses desembarcou durante a madrugada em uma praia de Gaza para atacar uma plataforma de lançamento de foguetes.

"A missão aconteceu da maneira correta", anunciou um porta-voz militar, que revelou um balanço de quatro soldados levemente feridos. O braço militar do Hamas, as Brigadas Ezedin al-Qasam, confirmaram "tiroteios intensos com "soldados da Marinha sionista" que tentavam penetrar na zona noroeste do território.

Esta é a primeira incursão terrestre do exército israelense desde o início da ofensiva aérea, na terça-feira, para destruir a capacidade de ataque do Hamas.

Israel contabilizou nas últimas 24 horas o lançamento de 53 foguetes a partir da Faixa de Gaza contra seu território, o que eleva o total a 800 desde terça-feira. Destes, 127 foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis. Os ataques deixaram uma dezena de feridos, mas nenhuma vítima fatal.

Frente diplomática

A espiral de violência teve início após o sequestro e assassinato em junho de três estudantes israelenses na Cisjordânia, que Israel atribuiu ao Hamas. Pouco depois, um jovem palestino foi queimado vivo em Jerusalém por extremistas judeus.

Na frente diplomática, os ministros britânico, americano, francês e alemão das Relações Exteriores pretendem abordar a crise em Gaza durante uma reunião em Viena sobre o programa nuclear iraniano.

O Conselho de Segurança da ONU pediu novamente, no sábado, a Israel e ao Hamas o fim das hostilidades e o respeito ao direito internacional, em particular a proteção dos civis.

Uma reunião da Liga Árabe sobre a questão está prevista para segunda-feira. O governo da França afirmou neste domingo que a prioridade absoluta é o cessar-fogo. O papa Francisco pediu "ações concretas para construir a paz".

Uma nova onda de ataques de insurgentes matou ao menos 35 pessoas no Iraque neste domingo, disseram oficiais. A maior parte dos ataques envolveu carros-bomba em cidades predominantemente xiitas no centro e no sul do país.

A violência continua numa onda de sangue que já toma o país por meses. Ninguém assumiu a responsabilidade pelos eventos, que tiveram como alvo áreas comerciais e estacionamentos em sete cidades. Ondas de bombardeios sistemáticas são usadas pelo braço local da Al-Qaeda para abalar a confiança do governo liderado por xiitas.

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O ataque com maior número de mortos aconteceu na cidade de Hillah, a 95 quilômetros ao sul de Bagdá, onde a explosão de um carro bomba perto de um mercado a céu aberto e de um estacionamento matou nove civis e feriu outros 15, segundo um oficial da polícia. Poucos minutos depois, outro carro bomba explodiu na região, matando mais seis civis e ferindo 14.

Na cidade próxima de Iskandariya, a 50 quilômetros ao sul da capital, outro carro bomba explodiu num estacionamento, matando quatro civis e ferindo nove, de acordo com a polícia.

Outros explosivos em carros dispararam na área industrial da cidade xiita de Karbala, matando quatro e ferindo 25, de acordo com um policial. A cidade fica a 80 quilômetros ao Suk de Bagdá. Em Kut, outra cidade também dominada por xiitas 160 quilômetros distante da capital ao sudeste, um carro bomba matou duas pessoas e feriu 14 numa região em que haviam trabalhadores de construção e bancas de comida.

Nas proximidades da cidade sunita de Azamiya, um carro explodiu matando três e ferindo oito. Dois outros carros atingiram as cidades adjacentes de Basra e Nasiriya, matando cinco civis e ferindo 21, de acordo com dois policiais. Mais dois civis foram mortos quando uma bomba atingiu uma patrulha policial nos subúrbios de Bagdá. Outros nove foram feridos. Fonte: Associated Press.

Uma autoridade do governo sírio afirmou que as tropas do regime de Bashar Assad ocuparam a maior parte do subúrbio de Daraya, região estratégica da capital síria Damasco. Além dele, outros bairros da cidade foram bombardeados pelas forças do governo neste sábado. Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, Daraya estará segura em poucos dias, pois o exército está atuando no combate às forças dos rebeldes.

O domínio da região daria um impulso para a defesa do regime do governo. Os confrontos aconteceram um dia após o anúncio de que os insurgentes ocuparam uma importante base aérea na região norte do país.

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Na madrugada deste sábado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que duas crianças e um homem foram mortos em ataques na região de Mleha, a sudeste de Damasco. Dois rebeldes contrários ao presidente Bashar Assad também morreram. Na sexta-feira, a entidade afirmou que a violência em todo o país já deixou 86 vítimas, das quais 30 são civis.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 60 mil pessoas morreram no conflito na Síria, que começou em meados de março de 2011, com protestos pacíficos que se tornaram violentas manifestações contra a severidade do regime sírio. As informações da Dow Jones e da Associated Press.

Tropas sírias bombardearam distritos ao norte da cidade de Alepo e realizaram ataques em várias partes do país neste domingo, com a contagem de 28 mortes durante os confrontos, de acordo com informações do Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Os bombardeios em Alepo destruíram casas no distrito de Midan, área considerada um bastião pelo regime e que os rebeldes estão tentando capturar desde sábado.

A principal fonte de água potável em Bustan al-Basha foi destruída no sábado por ataques aéreos e terrestres, de acordo com o observatório, e residentes informam que enfrentam falta de água na cidade. O governador da província de Alepo, Mohammed Akkad, culpa terroristas por destruírem a fonte de água em Midan e outros dois aquedutos no distrito de Suleiman Al-Halabi.

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Em Homs, duas bombas explodiram um ônibus carregando civis e tropas, matando pelo menos quatro pessoas e ferindo dezenas. Desde 1º de setembro, pelo menos 1.267 pessoas já foram mortas, com o total aumentando para 27 mil desde que o confronto teve início em março de 2011. As informações são da Dow Jones.

O governo da Síria segue bombardeando áreas dominadas pelos rebeldes na província central de Homs, provocando a morte de 38 pessoas neste final de semana, sendo que nove morreram neste domingo, de acordo com opositores das forças do governo.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade com base na Inglaterra, seis pessoas morreram em explosões na cidade de Qusair, perto da fronteira com o Líbano. Outras três pessoas foram mortas em Talbiseh, ao norte da cidade de Homs. No sábado, outras 29 pessoas morreram em Homs. As tropas sírias estão bombardeando áreas de concentração de forças de oposição em uma tentativa de reconquistar o controle destas regiões. As informações são da Associated Press.

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Pelo 5º dia seguido forças sírias lançaram pesado bombardeio na cidade Holms, um dos principais redutos da revolta contra o regime. E isso um dia depois do presidente sírio, al-Bashar Assad ter dito que estava comprometido com o fim da violência. Ativistas dizem que mais de 60 pessoas morreram nos ataques.

Eles denunciam que entre os mortos estão integrantes de três famílias, assassinados dentro de suas próprias casas por milicianos leais a Assad.

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Em Moscou o ministro das relações exteriores, Sergei Lavrov, da Rússia reitero a posição Russa contra qualquer intervenção da Síria. Um dia depois da visita à Damasco ele disse que os próprios sírios devem decidir o futuro do presidente Assad.

Lavrov lamentou a decisão dos países que convocaram seus embaixadores em Damasco para a consulta.

A Rússia é grande aliada da Síria. No sábado (04) junto com a China vetou um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU que apoiava o plano da liga árabe para acabar com a crise. Os dois países receberam uma avalanche de críticas da comunidade internacional.

A aviação israelense promoveu hoje dois ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, disseram testemunhas e agentes dos serviços palestinos de segurança. Não há informações sobre vítimas. O comando militar israelense não se pronunciou sobre o assunto. Os dois bombardeios ocorreram em Khan Yunis, no sul do sitiado território palestino controlado pelo grupo islâmico Hamas.

Anteontem, dois palestinos foram mortos em um bombardeio israelense no norte da Faixa de Gaza. Israel alega ter atacado um "esquadrão terrorista" que abriu fogo contra soldados na fronteira. Os novos bombardeios ocorrem depois de vários dias de calma em Gaza e seus arredores depois de um fim de semana no qual 12 supostos militantes palestinos e um civil israelense morreram em episódios de violência na região.

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Os grupos militantes palestinos que atuam em Gaza asseguram estar cumprido uma trégua mediada pelo Egito, mas reservam-se o direito de responder a ataques israelenses. Israel, por sua vez, afirma que vai continuar agindo contra qualquer ação suspeita para evitar disparos de foguetes contra o sul de seu território. As informações são da Dow Jones.

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