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O lateral-direito Marcinho, de 24 anos, ex-jogador do Botafogo, admitiu nesta segunda-feira à Polícia Civil do Rio de Janeiro que dirigia o carro que atropelou um casal, na noite de 30 de dezembro, e fugiu sem prestar socorro. O acidente ocorreu no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital fluminense, e causou a morte de uma das vítimas. A outra está internada em estado grave.

O atleta e seu pai e empresário, Sérgio Lemos de Oliveira, prestaram depoimento na 42.ª DP (Recreio dos Bandeirantes) nesta segunda-feira. Segundo o delegado Alan Luxardo, responsável pela investigação, eles disseram que o carro trafegava a 60 km/h (dentro do limite de velocidade da via), negaram que Marcinho estivesse alcoolizado e afirmaram que ele fugiu por medo de ser agredido. Como a investigação ainda não terminou, por enquanto o jogador não foi indiciado.

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Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima atravessavam a avenida Lúcio Costa, na altura do número 17.170, quando foram atropelados. Alexandre morreu no local e Maria, que tem 66 anos, foi encaminhada em estado grave ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca (zona oeste). Depois foi transferida para o Hospital Vitória, onde no domingo se submeteu a uma cirurgia nas duas pernas. Até esta segunda-feira, a vítima estava na UTI. Por isso ainda não foi ouvida pela polícia.

O carro, um Mini Cooper, foi localizado abandonado na rua Hermes de Lima, no Recreio. O veículo está registrado em nome de uma empresa de produtos hospitalares cujo sócio é Sergio Lemos de Oliveira. Após ser localizado e submetido a perícia, o carro foi rebocado por um guincho da seguradora até a garagem da casa do pai de Marcinho - a partir daí a Polícia Civil passou a considerar o jogador suspeito.

"Marcinho alegou que estava dirigindo em velocidade normal, isso vai ser comprovado com a perícia. E que o casal entrou na frente dele de forma repentina. Nós vamos atrás de testemunhas, que já estão identificadas, para verificar essa versão", disse o delegado após os depoimentos. "Houve fuga, isso eu não vejo como sendo diferente. E isso tudo vai ser levado em consideração no inquérito policial. Houve uma situação grave, uma saída do local", completou Luxardo, que pretende ouvir testemunhas do acidente nesta terça e na quarta-feira.

"Foi um acidente, foi inevitável. O casal atravessou fora da faixa de pedestres. Estava escuro, a praia estava cheia, ele (Marcinho) não conseguiu frear a tempo. Ele ficou muito assustado na hora, com vidro nos olhos, e ficou com medo de ser linchado porque as pessoas estavam se juntando no local", afirmou o advogado Gabriel Habib, que representa o atleta. "O Márcio é uma pessoa pública, recebe ameaças pela torcida do Botafogo já há algum tempo. Tem lugar que ele nem frequenta por causa disso. Mas ele está muito preocupado com a assistência à família. Tudo que ele pode fazer pela família ele está fazendo", completou.

O advogado das vítimas, Márcio Albuquerque, nega que o atleta esteja prestando auxílio à família: "A gente acompanhou o depoimento do jogador, ele passou a versão dele do caso. O doutor Allan vai ouvir outras testemunhas, ainda tem a questão da perícia. Então vamos aguardar. O advogado deles disse que estão prestando auxílio e isso não é verdade. Até agora nenhum auxílio foi prestado. Vamos aguardar, as pessoas têm que responder pelos seus atos", afirmou.

Marcinho está sem contrato desde o último dia 1.º. Até 31 de dezembro era atleta do Botafogo, clube pelo qual disputou apenas quatro partidas na temporada.

Depois de dias de indefinições e boatos, o meia japonês Keisuke Honda voltou a se manifestar publicamente nesta quarta-feira para anunciar a sua despedida do Botafogo. Em suas redes sociais, o jogador publicou uma carta afirmando que está decepcionado consigo mesmo e com um sentimento de que poderia ter rendido mais no Brasil. E fez questão de agradecer todo o apoio que recebeu da torcida.

"Tenho uma coisa que quero lhes contar diretamente. Como vocês sabem, vou sair do Botafogo. No início, aceitei todas as suas críticas de que eu não poderia ter resultados. As críticas são naturais e não estou dando desculpas, eu também me decepcionei, eu sinto muito. Em segundo lugar, estou muito agradecido por tudo que vocês fizeram, foi uma ótima experiência e nunca vi e senti algo desse tamanho com os torcedores no aeroporto e no estádio quando cheguei", afirmou Honda.

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"Tomei esta decisão por motivos pessoais e profissionais, mas estive muito feliz durante esta temporada. Eu também agradeço a todos os meus companheiros de equipe. Obrigado", prosseguiu o japonês, em uma postagem no Instagram, finalizando com uma mensagem dizendo que seguirá apoiando do Botafogo.

"Por último, mais uma vez, muito obrigado por tudo. Eu pessoalmente vou buscar uma oportunidade de continuar apoiando o clube como embaixador do Botafogo na Ásia. Obrigado", encerrou a carta.

Honda já tem em mãos uma proposta para retornar à Europa e defender o Portimonense, de Portugal. O presidente do clube europeu já revelou que faltam detalhes para o acerto.

"Eu conheço muito bem o jogador. É um jogador muito valioso, apesar da idade. Todas as equipas gostariam de o ter. Faltam alguns detalhes, mas queremos resolver o mais rápido possível", disse Rodiney Sampaio, em entrevista à TV portuguesa TSF.

Ao todo, foram 27 jogos e apenas três gols de Honda com a camisa do Botafogo, que está em 19.º e penúltimo lugar na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com apenas 23 pontos após 27 rodadas.

O anúncio oficial ainda não foi feito pela direção do Botafogo ou pelo jogador, mas o meia japonês Keisuke Honda, que pediu para antecipar o término de seu contrato, não jogará mais pelo Botafogo. Tanto que o técnico Eduardo Barroca não conta mais com o atleta em seu elenco e disse que respeita a sua decisão de deixar o clube carioca.

"Foi uma decisão do Honda. Depois do jogo contra o Corinthians (no último domingo), o Tulio (Lustosa, gerente de futebol) comunicou que tinha uma cláusula no contrato que permitia a rescisão. Não teve nada que pudéssemos fazer para reverter a situação. Não posso falar disso de maneira alguma. Ainda não tive oportunidade de conversar com o Honda. Os motivos foram pessoais, ele teve uma lesão que o tiraria entre 30, 35 dias. Tem três filhos pequenos e o cenário futuro profissional", afirmou Barroca em entrevista à rádio Globo.

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"Não foi algo que pudéssemos fazer o contraditório para reverter a situação. Temos muito jogadores jovens, que não têm a vivência prática da Série A, e quando perdemos um jogador que possa nos dar essa experiência, ainda mais sem a possibilidade de repor, não é o ideal", prosseguiu o treinador, destacando a necessidade do time de contar com jogadores experientes no elenco.

"Todos nós estamos lutando contra um cenário adverso (rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro) e respeitamos a decisão pessoal, a forma como foi feita, respeitosa, frontal. Precisamos de profissionais que queiram enfrentar esse cenário de maneira integral. Falo para os jogadores que não é momento para estar 100% aqui, mas sim 110%. Tudo foi feito de forma clara e respeitosa", completou.

A expectativa é que a diretoria do Botafogo anuncie a rescisão do jogador ainda nesta semana. Honda já tem em mãos uma proposta para retornar à Europa e defender o Portimonense, de Portugal. O presidente do clube europeu já revelou que faltam detalhes para o acerto.

"Eu conheço muito bem o jogador. É um jogador muito valioso, apesar da idade. Todas as equipas gostariam de o ter. Faltam alguns detalhes, mas queremos resolver o mais rápido possível", disse Rodiney Sampaio, em entrevista à TV portuguesa TSF.

Ao todo, foram 27 jogos e apenas três gols de Honda com a camisa do Botafogo, que está em 19.º e penúltimo lugar na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com apenas 23 pontos após 27 rodadas.

Com 29 pontos e na 15ª do Campeonato Brasileiro da Série A, o Sport vai passar a virada de ano fora da zona de rebaixamento. O torcedor rubro-negro vai entrar em 2021 aliviado, porém longe de estar feliz, até mesmo por conta da derrota do último sábado para o Goiás, lanterna da competição.

O resultado, inclusive, trouxe um dado curioso sobre a campanha do Leão no Brasileirão. O aproveitamento do time contra os quatro últimos colocados, até agora, é de apenas 30%. Ou seja, o Sport está onde está mais por incompetência dos concorrentes do que pelo seu desempenho diante deles.

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Vamos recordar. São apenas duas vitórias: contra o Goiás, na 8ª rodada, e Coritiba, na 25ª, ambos na Ilha do Retiro. Contra o resto do Z4, foram 5 derrotas. Perdeu as duas para o Vasco da Gama e uma para o Botafogo, essa no Recife. Fora de casa, saiu derrotado contra Coritiba e Goiás.

Levando em consideração a 'zona de degola' nesse momento, o Leão ainda tem pela frente o Botafogo, no Engenhão. Mas como a partida será só no dia 7 de fevereiro, pela 34ª rodada, muita coisa ainda pode mudar na classificação até lá.

Após um ano complicado, com resultados ruins e troca de técnico, o Corinthians termina 2020 embalado. A equipe ganhou do Botafogo por 2 a 0 neste domingo, no Engenhão, e chegou ao sexto jogo sem perder, agora com quatro vitórias e dois empates. O Corinthians sonha com uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores, enquanto o time carioca está na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro, com apenas 23 pontos.

O Corinthians abriu o placar com Cazares, que fez seu primeiro gol com a camisa alvinegra. "O time está trabalhando muito, estamos nos dedicando nos treinos, e o resultado do trabalho você vê nos jogos. Fico feliz pelo primeiro gol aqui pelo Corinthians", comemorou o meia equatoriano.

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Cazares tem sido um dos principais jogadores nesta boa fase do Corinthians. Neste domingo, ele iniciou a jogada e apareceu na área para cabecear após cruzamento de Gustavo pela direita.

O lado direito, aliás, foi a arma do Corinthians na partida do Engenhão. Escolhido pelo técnico Eduardo Barroca para ser o lateral-esquerdo do Botafogo, Rafael Foster teve muito trabalho com as investidas de Fagner e Gustavo.

Na etapa inicial, o Botafogo quase não conseguiu atacar. Só levou perigo no primeiro lance do jogo, em jogada ensaiada na saída de bola que terminou em chute de Warley. A equipe carioca voltou para o segundo tempo com Kalou e Matheus Babi e começou a produzir bem mais. A etapa final passou a ficar animada, mas sem tantas chances perigosas.

O Corinthians até chegou a balançar a rede de Diego Cavalieri novamente, mas Mateus Vital estava em posição de impedimento. Logo em seguida, Ramiro arriscou de longe e acertou o travessão. O Botafogo ainda tentou pressionar nos minutos finais, mas o Corinthians aproveitava a desorganização adversária, levava mais perigo nos contra-ataques e marcou o segundo com Mateus Vital, já aos 49.

A vitória deixa o Corinthians próximo do G-6 do Brasileirão. O grupo de classificados para a Libertadores ainda pode aumentar para oito times, caso os primeiros seis colocados conquistem a Copa do Brasil e a Libertadores. Já o Botafogo termina 2020 de forma preocupante, afundado na zona de rebaixamento.

O Corinthians só volta a jogar no dia 13 de janeiro, porque o clássico contra o Palmeiras foi adiado. Já o Botafogo terá seu primeiro compromisso de 2021 no dia 6. Os torcedores botafoguenses esperam por um ano melhor a partir de janeiro, enquanto os corintianos só querem que a equipe mantenha o embalo em 2021.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO 0 x 2 CORINTHIANS

BOTAFOGO - Diego Cavalieri; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu e Rafael Foster (Rhuan); Zé Welison (Lecaros), Caio Alexandre, Victor Luis (Kalou), Warley (Matheus Babi) e Cícero (Éber Bessa); Pedro Raul. Técnico: Eduardo Barroca.

CORINTHIANS - Walter; Fagner, Gil, Jemerson e Fábio Santos; Gabriel, Ramiro (Xavier) e Otero (Mateus Vital); Cazares (Marllon), Gustavo (Léo Natel) e Jô (Lucas Piton). Técnico: Vagner Mancini.

GOLS - Cazares, aos 33 minutos do primeiro tempo. Mateus Vital, aos 49 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Éder Bessa, Ramiro.

ÁRBITRO - Heber Roberto Lopes (SC).

LOCAL - Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

Recuperado do coronavírus, o técnico Eduardo Barroca está efetivamente de volta ao comando do Botafogo. Contratado para substituir Ramón Díaz, ele ficou fora dos últimos dois jogos do time, cumprindo medidas de isolamento, mas agora vai dirigi-lo, no sábado (12), em duelo com o Internacional, no Beira-Rio. E com a equipe em situação complicada no Campeonato Brasileiro, prometeu trabalho para fazê-la reagir.

"Já tive uma reunião com comissão e jogadores, estou aqui para passar uma mensagem de sentimento. Falar que temos ciência do momento que estamos passando, mas com muito trabalho, muita dedicação e mudança de hábito a gente precisa dar uma resposta imediata. Dentro dessa conversa que tive com o grupo, espero que já no jogo contra o Inter a gente tenha a possibilidade de iniciar uma reviravolta", afirmou.

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A mensagem de Barroca foi publicada no Botafogo TV, o canal de vídeos do clube no YouTube, sendo destinada aos torcedores. E prometeu cobrar comprometimento dos jogadores. A tendência, inclusive, é que realize mudanças na escalação após a derrota por 4 a 0 para o São Paulo, na última quarta-feira.

"Tenho ciência que com a união de direção, comissão técnica, jogadores e, principalmente, torcedores que sempre estão ao nosso lado, vamos entregar o que o Botafogo precisa. Todos sabem meu sentimento pelo clube, o desafio que encarei para estar aqui e, com muita coragem, vou estar sempre falando a verdade e com uma expectativa grande de voltar ao trabalho, de estar à beira do campo pela primeira vez nessa minha volta, cobrando os jogadores para dar a resposta que a torcida espera", disse.

O Botafogo é o penúltimo colocado do Brasileirão com 20 pontos e a cinco da primeira equipe fora da zona de rebaixamento. Barroca reconheceu que o time tem um complicado desafio pela frente, mas prometeu trabalho e exibiu motivação para a sua tarefa.

"Mando uma mensagem de otimismo, mas principalmente de sentimento. Esperem de mim um homem que vai assumir todas as responsabilidades, não vou falar de passado, é um momento de união, cobrança e apoio aos jogadores. Espero que a gente se veja depois do jogo com uma vitória", comentou.

O diretor de futebol do Sport, Augusto Caldas, fez um comunicado criticando a Confederação Brasileira de Futebol pela escolha do árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, para apitar Sport x Coritiba no domingo (13). Segundo ele, o fato de ter dois times do Rio de Janeiro disputando o rebaixamento com o Leão causa "uma certa estranheza". 

Augusto afirma que não põe em causa a índole do árbitro ou dos seus companheiros como todo, mas ressalta que isso poderia ser evitado. "Temos uma briga ferrenha contra o rebaixamento e nessa briga temos Vasco e Botafogo brigando conosco e vem para cá um juiz do Rio de Janeiro", afirma. 

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"Em nenhum momento nós da diretoria estamos dizendo que existe algum tipo de irregularidade ou alguma coisa que a gente desconfie, nós confiamos na arbitragem nacional, confiamos na arbitragem que é colocada para nós aqui através da CBF, porém eu acho que é um risco desnecessário porque vai levantar o radar. Todo o Brasil vai ficar de olho, a torcida do Sport vai ficar de olho, todos de olho. Todos ficam com a pulga atrás da orelha", completa.

A pandemia trouxe muitas situações anormais para a nossa realidade. No futebol não foi diferente. Estádios vazios, máscaras, exames periódicos. Mas além disso também fez com que alguns clubes tivessem as eleições, que normalmente acontece no período de férias, em meio a competições importantes. Mas em Pernambuco, os clubes tentam ir na contramão disso, caso do Santa Cruz que teve seu pleito adiado e o Sport que tentou fazer a mesma coisa.

Times como Corinthians, Vasco e Botafogo já escolherem o novo presidente enquanto jogam o Brasileirão. Atlético-MG, Internacional, Santos, São Paulo, Bahia, Coritiba e Goiás terão seus pleitos finalizados nas próximas semanas.

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Mas aqui, o Santa Cruz aparenta ter um entendimento diferente sobre realizar eleições nessas condições e foi até a justiça para conseguir adiar a corrida. A situação inclusive não apresentou candidato no prazo inicial e a oposição defende que não existe mais condição de apresentar a chapa e briga para que não haja prorrogação da data e se assim única chapa a concorrer. Mas judicialmente, depois de tentar algumas vezes junto aos conselheiros no clube, o Santa conseguiu no domingo (6) que o Tricolor só terá eleições em 2021.

No Sport foi o contrário. O Conselho votou pelo adiamento das eleições que ocorreriam em março, mas nesta segunda-feira (7), uma decisão do TJPE determinou que acontecesse no dia 18 de dezembro, como manda o edital de convocação inicial indo de encontro ao desejo explícito do executivo de clube em não ter eleições durante os jogos.

Mas não é só aqui que a justiça é acionada nas eleições, o Vasco por exemplo chegou a ter duas eleições, uma online e outra presencial. Luiz Roberto Leven Siano e Jorge Salgado, ganharam uma cada e disputam na justiça a cadeira de presidente do clube.

O Flamengo ganhou o clássico contra o Botafogo e amenizou o princípio de crise após a precoce eliminação na Copa Libertadores, no meio de semana. Éverton Ribeiro marcou e garantiu o triunfo por 1 a 0, no Engenhão, neste sábado. Resgatou as chances do título nacional e afundou o rival de vez na zona de rebaixamento.

Terceiro colocado, o Flamengo fica a dois pontos do líder São Paulo (44 a 42) e segue sonhando com o bicampeonato. O Botafogo chega aos 10 jogos sem vitórias e, com 20 pontos, vê a queda cada vez mais perto.

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O duelo do Engenhão teve uma polêmica antes de a bola rolar. Entre as faixas espalhadas pelos torcedores, uma com possível provocação ao Flamengo, dizendo "Aqui prezamos pelas vidas", quase impede a realização do jogo. O visitante ameaçou ir à Justiça por possível alusão aos 10 jovens que morreram em incêndio no Ninho do Urubu, no ano passado. Os dirigentes botafoguenses justificaram que era uma referência à luta contra a covid-19. A faixa chegou a ser retirada das arquibancadas, mas voltou momentos antes de a bola rolar.

Polêmica à parte, os times pisaram no gramado do Engenhão sob pressão e necessitando da vitória a todo custo. Um para iniciar fuga da zona de rebaixamento e outro para apagar a má impressão das eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores.

Com apenas 20 segundos, o goleiro Diego Alves já teve de trabalhar. Espalmou a bomba de Pedro Raul. O Botafogo chegou com perigo de cara, num ataque que seria raro na etapa. Depois do cartão de apresentação, o mandante apenas se defenderia na primeira etapa.

A resposta do Flamengo demorou 13 minutos, e veio com duas chances de Bruno Henrique. Primeiro bateu nas mãos de Diego Cavalieri. No minuto seguinte, Arrascaeta lançou do meio-campo, o atacante bateu e a bola raspou a trave. Benevenuto desviou.

Virou ataque contra defesa. Jogo em apenas um lado do campo, mas sem lances de perigo para Diego Cavalieri. O Botafogo ainda teve um contragolpe antes do apito final, sem sucesso.

Para quem está afundado entre os piores, a postura botafoguense foi preocupante para seus torcedores. Totalmente defensivo diante de um time com ataque forte. A estratégia adotada nos 45 primeiros minutos serviria para a soma de um ponto se não houvesse falha. E foi o que aconteceu no começo da fase final. Marcinho saiu jogando errado e a bola sobrou para Gerson, que serviu Éverton Ribeiro: 1 a 0 para quem mais buscava o gol.

Apenas depois de sair atrás do placar, o Botafogo resolveu jogar. Pedro Raul, até então sozinho entre quatro marcadores, ganhou companhia de Matheus Babi e Kalou. E, no primeiro lance, quase Babi empata.

O Botafogo reforçou o ataque. Porém, quem mais criava era o Flamengo. A situação que estava difícil aos mandantes, tinha tudo para piorar com a expulsão de Victor Luís. Perdeu a bola e aplicou carrinho violento.

Mas uma escapada aos 43 resgatou as esperanças botafoguenses. Lucas Campos foi puxado por Gustavo Henrique. Falta quase na risca da área e expulsão do zagueiro. Kalou ajeitou com carinho. E bateu forte. Diego Alves salvou o Flamengo de levar o empate.

O Botafogo não aproveitou a chance preciosa, somou mais uma derrota, segue agonizando entre os piores e tem nada menos que o líder São Paulo pela frente em seu próximo compromisso, na quarta-feira. O desespero aumenta no penúltimo colocado.

Do outro lado, o Flamengo respira aliviado e mostra que está na briga pelo título. Com a segunda vitória sob o comando de Ceni no Brasileirão, sobe para os 42 minutos, dois a menos do que o líder.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 0 X 1 FLAMENGO

BOTAFOGO - Diego Cavalieri; Marcinho (Barrandegui), Marcelo Benevenuto, Rafael Foster e Victor Luís; José Wellison (Matheus Babi), Caio Alexandre (Luiz Otávio), Honda e Bruno Nazário (Lucas Campos); Rhuan (Kalou) e Técnico: Felipe Lucena (interino).

FLAMENGO - Diego Alves; Isla, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís; William Arão, Gerson, Éverton Ribeiro (Michael) e Arrascaeta; Bruno Henrique (Vitinho) e Pedro (Rodrigo Muniz). Técnico: Rogério Ceni.

GOL - Éverton Ribeiro, aos 11 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rhuan (Botafogo) e Éverton Ribeiro (Flamengo).

CARTÃO VERMELHO - Victor Luís (Botafogo) e Gustavo Henrique (Flamengo)

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

RENDA E PÚBLICO - Jogo disputado com portões fechados.

LOCAL - Engenhão, no Rio (RJ).

O Flamengo foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização a um torcedor do Botafogo em decorrência de transtornos enfrentados na compra de ingressos para o clássico entre rubro-negros e alvinegros, ocorrido no dia 7 de março deste ano, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, válido pelo Campeonato Carioca.

Isso porque, na ocasião, apenas uma bilheteria do estádio funcionava. A fila e a demora para conseguir o ingresso fez com que diversos botafoguenses desistissem de entrar no Maracanã. A condenação exige que o Flamengo, mandante do clássico, pague R$ 1 mil de indenização e restitua o valor do bilhete ao torcedor do Botafogo. O clube da Gávea ainda pode recorrer.

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Após a vitória na Justiça, outros botafoguenses que sentiram-se prejudicados no dia procuraram o advogado Sergio Queiroz, que entrou com ação coletiva contra o Flamengo. Hoje, ele representa cerca de 90 processos contra o clube rubro-negro por causa do transtorno.

No dia do clássico, além dos torcedores do Botafogo reclamarem que só havia uma bilheteria aberta, tanto para venda quanto para troca de ingressos comprados pela internet, outra queixa é que o setor Sul Superior do estádio do Maracanã não foi aberto para a torcida alvinegra.

A situação delicada do Botafogo no Campeonato Brasileiro - na 19ª e penúltima colocação, dentro da zona de rebaixamento - tem causado revolta nos torcedores. Nesta terça-feira (1°), o protesto teve críticas mais fortes e com mensagens de intimidação nos muros do estádio Engenhão, na zona norte do Rio de Janeiro, e na sede social do clube, em General Severiano, na zona sul.

Em algumas pichações foram feitas até ameaças de morte. "Já ouviram falar em morte de jogador?", "O Botafogo vale mais que suas vidas", "Protejam as crianças", "Vai morrer, seus fdp" e "Mercenários" foram algumas das frases escritas nos locais.

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O protesto acontece um dia após o anúncio de que Eduardo Barroca, novo técnico do Botafogo, está com Covid-19 e não poderá comandar a equipe contra no clássico contra o Flamengo, neste sábado (5), no Engenhão, pela 24.ª rodada do Brasileirão.

Em fotos que circulam em redes sociais mostram outras frases na sede e no estádio com ameaças em caso de rebaixamento para a segunda divisão nacional ou se não vencer domingo. Sobrou até para o Pai Sérgio de Ogum, que em setembro decretou o rebaixamento: "Bala no Pai Sérgio".

Há ainda um endereço escrito como se fosse de um dirigente e críticas a jogadores com destaque no elenco como o japonês Keisuke Honda, o marfinense Salomon Kalou e o volante Cícero. "Honda boi", "Fora, Cícero" e "Kalou volta pra África" foram as frases de protesto nos muros do Engenhão.

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O Botafogo comunicou na tarde desta segunda-feira que o técnico Eduardo Barroca testou positivo para o coronavírus e não comandará a equipe no clássico contra o Flamengo, no próximo sábado, às 17 horas, no Engenhão, pela 24ª rodada do Brasileirão.

Segundo informou o Botafogo, os auxiliares Felipe Lucena e Lucio Flavio comandam a equipe nas atividades da semana. Barroca dirigiu a equipe nos treinos do fim de semana, antes de sentir os primeiros sintomas leves e ser afastado.

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Contratado na última sexta-feira, o treinador passa bem, mas terá de ficar em isolamento por, no mínimo, dez dias. Ironicamente, o clube decidiu demitir Ramón Diáz justamente porque ele só poderia começar a treinar o time no próximo dia 7, após se recuperar de uma cirurgia, mas a diretoria não quis esperar.

O argentino deixou o clube sem sequer treinar o time. Afastado para se recuperar de uma cirurgia no cérebro, ele foi substituído pelo seu filho e auxiliar Emiliano Díaz. Desta vez, o Botafogo terá de lidar com a ausência também do novo treinador até por um período mais longo do que o antigo comandante.

Barroca, que estava no Vitória e iniciou a sua segunda passagem pelo clube, é o quinto técnico a dirigir o alvinegro carioca em 2020. A equipe começou o ano com Alberto Valentim e depois teve Paulo Autuori, Bruno Lazaroni e Ramón Diáz, além do preparador de goleiros Flávio Tênius, que treinou o time interinamente em três jogos.

Alguns atletas estão insatisfeito com as trocas recorrentes no comando. Na última sexta-feira, o meio-campista japonês Honda, um dos líderes do elenco, desabafou em suas redes sociais e afirmou que estava pensando em deixar o clube, que está mergulhado em uma grave crise financeira.

Em situação complicada na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro - ocupa a 19.ª e penúltima colocação, dentro da zona de rebaixamento -, o Botafogo vive dias difíceis. Nesta sexta-feira (27), a direção anunciou a saída do argentino Ramón Díaz e de todos os seus auxiliares sem que o técnico tenha feito a sua estreia no comando. E revelou ainda que já contratou um novo treinador: Eduardo Barroca, que trabalhou na equipe principal no ano passado.

Um dia após ser anunciado, no início deste mês, o treinador argentino viajou para o Paraguai, onde passou por uma operação. A alta do treinador que era prevista para esta semana foi adiada para 7 de dezembro porque o quadro de saúde é menos simples do que se pensava. Assim, a diretoria do Botafogo considerou que não haveria mais como esperar por causa da delicada situação na tabela de classificação.

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Com a equipe de Ramón Díaz no comando do Botafogo, foram três derrotas em três jogos - para Atlético-MG, Fortaleza e Red Bull Bragantino -, todos com Emiliano Díaz, filho e auxiliar, à beira do campo.

"O Botafogo comunica que o técnico Ramón Díaz e toda a sua equipe de auxiliares estão de saída do Clube. Lamentavelmente, em função do quadro de saúde do treinador, que agora tem alta prevista para a partir do dia 7/12, o Clube entende que não pode mais esperar", informou o time carioca em um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira.

"O Clube confia no pleno restabelecimento da saúde de Ramón Díaz, agradecendo a ele e seus auxiliares Emiliano Díaz, Osmar Ferreyra, Jorge Pidal, Damián Paz e Juan Nicolás Rommannazi pelo período em que estiveram no Clube", prosseguiu.

Já Eduardo Barroca, que deixa o Vitória, volta ao Botafogo depois de um período de conquistas nas divisões de base e uma passagem pelo profissional do clube. Com bom aproveitamento no início do período que treinou a equipe principal, o técnico durou quase seis meses no cargo em 2019. A primeira chance no time alvinegro teve 10 vitórias, três empates e 14 derrotas, com 41% de aproveitamento.

"O Departamento de Futebol Profissional informa que Eduardo Barroca é o novo técnico da equipe. O profissional retorna ao Botafogo após passagem na equipe principal, em 2019, e um trabalho reconhecido por conquistas importantes nas categorias de base. Barroca chega acompanhado por Felipe Lucena (auxiliar técnico) e Anderson Nunes (preparador físico). O novo comandante inicia as atividades neste sábado", completou o comunicado oficial.

A situação do Botafogo no Campeonato Brasileiro não é das melhores no momento - está na 19.ª e penúltima colocação, após 21 rodadas -, mas a comissão técnica recém contratada acredita que o grupo de jogadores pode conquistar grandes coisas no futuro. O auxiliar Emiliano Díaz, que está no comando enquanto o técnico argentino Ramon Díaz se recupera de uma cirurgia, afirmou que a parte psicológica está atrapalhando o time em campo.

"É mais a questão mental, tivemos nove situações de gol no primeiro tempo, a jogada do gol foi espetacular. É ganhar confiança, acreditar no trabalho que está começando. Temos que esperar o momento certo para atacar, nos defendermos bem, defender o resultado. Esse grupo está para grandes coisas", disse Emiliano Díaz logo após a derrota de virada para o Red Bull Bragantino por 2 a 1, na noite de segunda-feira, no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro.

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"Considero que nos primeiro 35, 40 minutos conseguimos criar situações de gol. A posse de bola também foi nossa. Obviamente que a ideia de Ramón, minha e de todos é manter a postura do primeiro tempo por mais minutos para poder ser superior a todos os rivais", prosseguiu o auxiliar.

Emiliano Díaz comentou ainda sobre a necessidade de tempo para que o trabalho da nova comissão técnica dê resultados. "É questão de trabalho, sabemos que vão melhorar na parte física, semana a semana. A mentalidade Ramón é sempre positiva. O Botafogo está numa situação delicada, temos que estar tranquilos e confiar no Ramón no momento mais difícil dele. Não podemos pensar em muitas coisas, temos que achar soluções rápidas. Fazem poucos dias que estamos aqui, é questão de confiar, estarmos todos juntos. Ramón veio pra cá porque acredita que as coisas vão mudar", completou.

Na próxima rodada, o Botafogo recebe o Fortaleza, no domingo, novamente no Rio de Janeiro. Na sequência, o time alvinegro terá uma sequência complicada contra equipes que disputam a parte de cima da tabela de classificação: Atlético-MG (fora), Flamengo (casa), São Paulo (fora) e Internacional (fora).

O goleiro Gatito Fernández, do Botafogo, foi suspenso por três jogos, nesta sexta-feira, pelo STJD, pelo chute desferido no equipamento do VAR na derrota para o Internacional, por 2 a 0, na sexta rodada do Campeonato Brasileiro, no Engenhão. O jogador também terá de pagar uma multa de R$ 26,6 mil.

Também ficou acordado que o jogador gravaria um vídeo se retratando do ato. "Gostaria de pedir desculpas à comissão de arbitragem e a todos os árbitros de todo o Brasil pelo incidente que eu tive com o VAR. Foi uma má decisão que eu tive nesse jogo. Jamais foi a minha intenção derrubar a cabine. Respeito todos os profissionais que trabalham na arbitragem do Brasil, em todas as categorias. Sei que o VAR é uma ferramenta nova, que está sendo usada no mundo inteiro, veio para ficar e ajudar o futebol. A gente ainda está se acostumando com isso, mas novamente peço desculpas", disse o goleiro.

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Em 29 de agosto, a arbitragem, com a ajuda do VAR, anulou os gols de Matheus Babi e Bruno Lazário, marcados para o Botafogo. Ao final do jogo, Gatito, muito nervoso, deu um pontapé na cabine do VAR, que se espatifou no chão. No relatório do árbitro, Thiago Duarte Peixoto afirmou não ter visto o ocorrido, mas as imagens foram flagradas pela televisão.

Com isso, Diego Cavalieri, recuperado da covid-19, deverá assumir o gol diante do Red Bull Bragantino, segunda-feira, no Engenhão. Contra o Fortaleza, dia 22, também no Rio, e frente ao Atlético, em Minas, dia 25, Gatito também não poderá jogar.

Com 20 pontos, o Botafogo é apenas o 17º colocado no Brasileiro, o primeiro na zona de rebaixamento, enquanto o Bragantino está uma posição à frente, com o mesmo número de pontos, mas soma uma vitória a mais (4 a 3).

Dino da Costa, primeiro brasileiro a vestir a camisa dos italianos da Roma e carinhosamente conhecido pelos torcedores como "rei dos clássicos", morreu aos 89 anos nesta terça-feira (10). Dino recebeu homenagens por parte do clube pelas redes sociais. Ele também foi lembrado pelo Botafogo, clube em que também é ídolo.

"Descanse em paz, um dos maiores artilheiros da história do clube. Os nosso pensamentos estão com sua família e amigos", afirmou a Roma nas redes sociais. No que toca os clássicos contra a Lazio, Da Costa, que no Brasil atuou pelo Botafogo, é o maior artilheiro do derby com 12 gols. Em 163 jogos pelo clube ele marcou ao todo 79 gols. 

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Ele também figura entre os 10 maiores artilheiros da Roma assim como no Botafogo. Naturalizado italiano ele atuou além da Roma na Juventus, Fiorentina, Verona e Ascoli também defendeu a seleção italiana. 

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Na espera do técnico argentino Ramón Díaz, o Botafogo sofreu mais uma derrota no Campeonato Brasileiro. Com um pênalti convertido por Rodriguinho aos 53 minutos do segundo tempo, o time carioca perdeu para o Bahia por 1 a 0, neste domingo, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 20.ª rodada.

Dirigido interinamente por Flávio Tenius, o Botafogo abre a zona de rebaixamento, com 20 pontos. Ramón Díaz só desembarcou no Rio de Janeiro na madrugada de sábado para domingo e deve estrear na próxima rodada. O Bahia, em recuperação, aparece com 22 pontos, em 14.º lugar.

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Repleto de desfalques, por lesões e pela covid-19, o Botafogo ainda perdeu Guilherme Santos logo aos 13 minutos. Ele sentiu uma lesão muscular na perna esquerda após uma finalização. Caiu em campo, chorando, e acabou substituído por Davi Araújo.

Mas o jogo seguiu muito equilibrado, inclusive na posse de bola. Aos poucos aconteceram alguns lances mais perigosos. Todos favoráveis ao Bahia. Aos 28 minutos, Élber apareceu pelo lado esquerdo e finalizou, mas o goleiro Saulo espalmou na segurança. Outra boa chance saiu aos 37. Depois de escanteio de Juninho Capixaba, Lucas Fonseca cabeceou, houve desvio na defesa e Saulo espalmou de novo.

Se o Botafogo não chegava com perigo ao ataque, o Bahia errava sempre o último passe e não finalizava em boas condições. Naquela altura, já se desenhava o empate sem gols ao final do primeiro tempo. Mas, aos 43 minutos, o Bahia balançou as redes e o VAR anulou.

Foi a sorte do goleiro Saulo, que teria tomado um frango. Fessin chutou em cima de Marcelo Benevenuto, a bola subiu e o atacante cabeceou de cima para baixo. O goleiro se abaixou para encaixar, porém a bola ainda passou entre suas pernas. O árbitro foi chamado pelo VAR, que viu, de forma correta, uma falta no início da jogada de Nino Paraíba em cima de Davi Araújo.

No segundo tempo, o Bahia ainda tentou imprimir uma pressão inicial na esperança de abrir o placar. Mas, errando muitos passes, não conseguiu ultrapassar o sistema defensivo botafoguense. Ninguém criou chances.

Com o passar do tempo, porém, o Bahia mostrou sinais claros de cansaço, devido à sequência de jogos. O técnico Mano Menezes começou a promover suas trocas para tentar dar fôlego ao time. Enquanto isso, o Botafogo passou a aproveitar os contra-ataques. O melhor deles aos 32 minutos, quando Matheus Babi lançou Davi Araújo pelo lado esquerdo. Ele invadiu a área e concluiu, mas foi bloqueado no chão pelo goleiro Douglas.

Dentro deste cenário, de cansaço do Bahia e falta de agressividade do Botafogo, o jogo terminaria igual e sem ninguém podendo reclamar. Mas, aos 49 minutos, Gilberto chutou em direção ao gol e a bola tocou no braço de Marcelo Benevenuto, de forma involuntária. O árbitro marcou o pênalti, mas fez a consulta ao VAR, sob pressão de todos, e depois confirmou a marcação. Na cobrança, o experiente Rodriguinho não perdoou: deslocou Saulo, que caiu para a esquerda e viu a bola entrar do outro lado.

No meio de semana, o Bahia faz um jogo atrasado da 18.ª rodada contra o Fortaleza, de novo na Arena Fonte Nova, às 18h45. E, depois, na outra segunda, dia 16, vai enfrentar o Coritiba, em Curitiba, pela 21.ª rodada. O Botafogo também só volta a campo na outra segunda diante do Red Bull Bragantino, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 1 x 0 BOTAFOGO

BAHIA - Douglas; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Anderson Martins e Juninho Capixaba; Gregore, Elias e Daniel (Gilberto); Rossi (Rodriguinho), Fessin (Alesson) e Élber (Marco Antônio). Técnico: Mano Menezes.

BOTAFOGO - Saulo; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu e Victor Luís; José Welison (Luiz Otávio), Caio Alexandre e Bruno Nazário; Kelvin (Kalou), Matheus Babi e Guilherme Santos (Davi Araújo e Éber Bessa). Técnico: Flávio Tenius (interino).

GOL - Rodriguinho (pênalti), aos 53 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Elias e Gregore (Bahia); Matheus Babi, Marcelo Benevenuto e Bruno Nazário (Botafogo).

ÁRBITRO - Jefferson Ferreira de Moraes (GO).

RENDA E PÚBLICO - Jogo com portões fechados.

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

Botafogo e Ceará empataram, por 2 a 2, neste sábado, no Engenhão, no Rio, em duelo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, os cariocas chegam aos 20 pontos, correndo o risco de se aproximarem ainda mais da zona de rebaixamento após o fim dos jogos do fim de semana, enquanto os cearenses alcançaram os 23 pontos.

O Botafogo levou a campo toda a crise ampliada durante a semana após a derrota na Copa do Brasil para o Cuiabá, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. Pichações foram feitas no Engenhão e a sede do clube chegou a ser invadida por cerca de 300 torcedores horas antes do início do confronto com o Ceará.

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A situação poderá pior, pois o time chegou a estar vencendo a partida e o lateral-esquerdo Victor Luis desperdiçou uma cobrança de penalidade, quando o placar estava favorável por 2 a 1.

O primeiro tempo foi um dos mais movimentados dos últimos tempos no futebol brasileiro. Três gols (dois muito bonitos), boas oportunidades e pênalti perdido. A procura do Ceará pelo ataque expôs falhas no setor defensivo da equipe, aproveitadas pelos cariocas.

O Botafogo abriu o placar aos 15 minutos, após o VAR confirmar a falta de Bruno Pacheco dentro da área sobre Lecaros. Honda bateu com categoria, jogou Fernando Prass para direita e tocou no canto esquerdo.

O Ceará aumentou o ritmo e conseguiu o empate, aos 22, com um golaço de Cléber. O atacante recebeu a bola na ponta esquerda, trouxe para dentro e acertou lindo chute cruzado para empatar a partida, mas a resposta do time da casa foi rápida.

Aos 27 minutos, após cruzamento da direita de Bruno Nazário, Matheus Babi subiu com estilo e cabeceou de forma clássica para colocar o Botafogo mais uma vez à frente no placar.

A vantagem dos cariocas poderia ser maior ao final dos primeiros 45 minutos, se Victor Luis, aos 36, não chutasse por cima mais um pênalti.

O segundo tempo começou tão bom quanto o primeiro. Muito pelo fato das entradas de Rick e Leandro Carvalho. Os dois imprimiram forte ritmo e causaram problemas à zaga carioca. Logo aos cinco minutos, Leandro Carvalho fez bela jogada e, na saída de Diego Cavalieri, empatou: 2 a 2.

O panorama do jogo mudou e o Ceará passou a dominar as ações, enquanto o Botafogo tentou acertar os contra-ataques. Desta forma, cada equipe teve uma bela chance. Warley finalizou mal, mas Tiago forçou Cavalieri a fazer bela defesa.

O fim de jogo foi complicado para o Ceará, após a expulsão de Luiz Otávio, muito contestada pela equipe cearense. O time ficou nervoso e Leandro Carvalho e Fabinho levaram cartão amarelo. Os três estão suspensos e não poderão enfrentar o Sport na próxima rodada.

O Botafogo aproveitou a instabilidade do adversário para tentar a vitória, mas parou na boa defesa de Fernando Prass, aos 47 minutos, em belo voleio de Kelvin. Mas o entusiasmo do Botafogo acabou quando o colombiano Iván Angulo também foi expulso.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2 X 2 CEARÁ

BOTAFOGO - Diego Cavalieri; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu e Victor Luis; Caio Alexandre (Pedro Raul), Honda (José Welison), Bruno Nazário e Lecaros (Kelvin); Matheus Babi e Warley (Iván Angulo). Técnico: Flávio Tenius.

CEARÁ - Fernando Prass; Eduardo, Tiago, Luiz Otávio e Bruno Pacheco; Fabinho (Fernando Sobral), Charles, Vinícius (Wescley) e Lima (Leandro Carvalho/Eduardo Brock), Léo Chu (Rick) e Cléber. Técnico: Guto Ferreira.

GOLS - Honda aos 15, Cléber aos 22 e Matheus Babi aos 27 do primeiro tempo; Leandro Carvalho, aos 5 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Diego Pombo Lopez (BA).

CARTÕES AMARELOS - Marcelo Benevenuto, Bruno Nazário, Honda, Tiago, Leandro Carvalho, Fabinho e Wescley.

CARTÃO VERMELHO - Luiz Otávio e Iván Angulo.

RENDA E PÚBLICO - Jogo disputado com portões fechados.

LOCAL - Engenhão, no Rio.

O mau futebol apresentado pela equipe dentro de campo, aliado à interminável crise financeira, fizeram com que parte da torcida do Botafogo pichasse, nesta quinta-feira, os muros do Estádio Engenhão. O alvo, mais uma vez, foram dirigentes e jogadores, assim como nos protestos de quarta-feira.

O motivo que fez a torcida perder de vez a paciência foi derrota da equipe por 1 a 0 para o Cuiabá, terça-feira, em pleno Engenhão, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O resultado também causou a queda do técnico Bruno Lazaroni, que estava no cargo havia apenas um mês.

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O time vai levar toda esta crise para o gramado no sábado às 17h, quando vai receber o Ceará, em duelo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Neste jogo, a equipe será comandada pelo preparador de goleiros, Flávio Tenius.

O time soma apenas 19 pontos e é o 16º colocado, uma posição à frente da zona de rebaixamento. O Botafogo soma três vitórias, dez empates e quatro derrotas. São 17 gols a favor e 20 contra.

O Botafogo anunciou a demissão do técnico Bruno Lazaroni nesta quarta-feira. O treinador, que havia sido efetivado após a saída de Paulo Autuori, não chegou a completar um mês no comando do tive alvinegro. Ele foi dispensado do cargo após a derrota por 1 a 0 para o Cuiabá, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, no Engenhão.

Em nota oficial, o Botafogo informou que Lazaroni foi comunicado da decisão em reunião realizada no Engenhão na manhã desta quarta. O clube ofereceu ao profissional a opção de permanecer na comissão técnica e disse que aguarda uma resposta.

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Em crise financeira, o Botafogo fez outras mudanças no departamento de futebol e também demitiu o preparador físico Felippe Capella e o auxiliar técnico Fábio Lefundes, contratado no início deste mês.

Bruno Lazaroni foi efetivado após a demissão de Paulo Autuori e assumiu a equipe no dia 1º de outubro. Ele teve pouco tempo para mostrar trabalho e deixa o time com duas vitórias, dois empates e duas derrotas. A ideia é contratar um técnico mais experiente que também possa ajudar fora de campo.

O time alvinegro ocupa a 16ª posição na tabela de classificação do Brasileirão, com 19 pontos somados, e terá de reverter a desvantagem diante do Cuiabá no jogo de volta da Copa do Brasil, na próxima semana, para avançar na competição.

O preparador de goleiros Flavio Tenius irá comandar a equipe no próximo duelo contra o Ceará, sábado, em jogo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Para além do campo, o momento do Botafogo é um dos piores de sua história em razão da crise financeira que o assola. O youtuber e torcedor botafoguense Felipe Neto fez um desabafo nesta quarta e afirmou que clube caminha para a "inevitável falência e ninguém mais vê saída". Ele lamentou a saída do empresário Laécio Paiva do projeto de transformação do clube em S/A, afirmando que a transformação do time em empresa está em rumo diferente do idealizado.

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