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O advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, réu na Operação Lava Jato e laranja do doleiro Alberto Youssef, declarou à Justiça Federal, nesta segunda feira, 29, que os contatos do doleiro na Construtora Camargo Correa eram os executivos Eduardo Leite - vice presidente da empreiteira - e João Auler, membro do conselho de administração.

O advogado foi ouvido como testemunha em uma das ações contra Youssef - personagem chave da investigação da Polícia Federal sobre esquema de lavagem de dinheiro e corrupção que pode ter alcançado R$ 10 bilhões. Carlos Costa decidiu colaborar com a Justiça, por isso foi colocado em liberdade.

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O depoimento confirma as suspeitas da PF que já havia interceptado trocas de mensagens entre Youssef, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e uma outra pessoa que utilizava o apelido "Leitoso", que seria um executivo da Camargo Corrêa.

No depoimento desta segunda-feira, 29, Carlos Costa voltou a mencionar ainda que as prestações de serviço previstas nos contratos da GFD não eram realizadas e, pela primeira vez, admitiu que eram relativos a comissões das negociações de Alberto Youssef com empreiteiras. "O que me disse o Alberto (Youssef) é que era um comissionamento sobre a negociação de venda de tubos da Sanko para a Camargo Corrêa. Não sei precisar qual o porcentual, não participei da negociação. Minha função era só como procurador da empresa (GFD)", afirmou o advogado ao ser questionado sobre um contrato da Sanko com a GFD Investimentos.

As empresas do Grupo Sanko (Sanko Sider e Sanko Serviços) são citadas nas investigações do MPF sobre os contratos para as obras da refinaria de Abreu e Lima da Petrobrás, em Pernambuco. O Consórcio CNCC (Consórcio Nacional Camargo Corrêa) foi o vencedor de uma das licitações das obras da refinaria em 2008 e contratou a Sanko Sider, que vendeu tubulações, flanges e conexões para a obra, e a Sanko Serviços.

As empresas do Grupo Sanko, então, firmaram contratos com a MO Consultoria e a GFD Investimentos empresas controladas por Youssef e colocadas em nome de "pessoas interpostas". A MO era empresa meramente de fachada, enquanto a GFD seria utilizada para ocultação do patrimônio de Youssef.No depoimento desta segunda, Carlos afirmou que um contrato de prestação de serviços da GFD com a Sanko nunca foi cumprido. "Sim era um contrato de consultoria financeira e não foi prestado esse serviço. Era comissionamento, mas a GFD não podia emitir nota de comissionamento porque no contrato social da GFD não prevê esse tipo de prestação de serviço (pagamento de comissões)", explicou o advogado.

Segundo a denúncia do MPF, com base na quebra do sigilo fiscal das empresas, a Sanko Sider e a Sanko Serviços receberam R$ 113 milhões do CNCC e da Camargo Corrêa entre 2009 e 2013. Parte deste valor, de acordo com a Procuradoria, incluía contratos superfaturados e desvio de dinheiro de recursos da Petrobrás que seriam utilizados para pagamento de propina a políticos.

Procurados pela reportagem, o Consórcio CNCC e a empreiteira Camargo Corrêa divulgaram nota negando ter relacionamento comercial com Youssef ou qualquer uma de suas empresas.

A Construtora Camargo Corrêa está com inscrições abertas para o programa Jovens Profissionais 2014. A empresa  oferece oportunidade de atuação no mercado internacional e o processo seletivo é direcionado aos graduados nos cursos de engenharias civil, elétrica e mecânica, administração de empresas, economia, direito, psicologia e pedagogia.

De acordo com a empresa, os candidatos devem ter formação entre dezembro de 2011 e dezembro deste ano. Também é necessário que eles tenham conhecimento do idioma inglês ou espanhol em nível intermediário.

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A princípio, os selecionados atuarão em São Paulo (capital e interior), Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Pará, Venezuela (Caracas) e Colômbia (Medellín). Entretanto, a Camargo Corrêa promove projetos em várias regiões brasileiras e por isso é importante que o concorrente tenham disponibilidade para residir em outras localidades.

Os interessados em participar da seleção devem se inscrever até o dia 30 de setembro, por meio do site do programa. Em 2012, a concorrência foi de 700 participantes por vaga. Segundo a empresa, a duração da ação é de 24 meses.

Entre as atividades do processo seletivo, haverá provas pela internet, dinâmicas de grupo e entrevistas. A Camargo Corrêa garante que todos os candidatos serão informados sobre o resultado da seleção. Outros detalhes informativos sobre a oportunidade podem ser obtidos pela grande rede.

O vice-presidente de Relações Institucionais da Camargo Corrêa, Marcelo Bisordi, disse nesta quarta-feira, 24, que apenas cerca de 30% da mão de obra contratada para trabalhar nas obras e que passa por treinamento permanece na companhia. A declaração foi feita para ilustrar o problema da falta de trabalhadores qualificados na indústria e a forte concorrência entre as empresas por mão de obra.

De acordo com Bisordi, a escassez de trabalhadores qualificados foi um dos responsáveis pelo aumento dos custos das empresas com a mão de obra. No caso da Camargo Corrêa, disse o executivo, a alta nos últimos dez anos foi de 60%, enquanto a inflação avançou cerca de 30%.

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"O crescimento do Brasil se deu pela entrada de pessoas no mercado de trabalho, e não pela mão de obra qualificada", afirmou, durante evento da Câmara Americana de Comércio, na capital paulista.

Faleceu na tarde deste sábado, 20, Dirce Camargo, viúva do fundador do grupo Camargo Corrêa, Sebastião Camargo, aos 100 anos. Com uma fortuna estimada em US$ 11,5 bilhões, segundo a edição deste ano do ranking de bilionários da Forbes, ela era considerada a mulher mais rica do Brasil. Na lista global, ela ocupa a 87ª posição, conforme a publicação americana.

Dirce deixa três filhas do casal: Regina, Renata e Rosana. Ela ainda era a controladora do conglomerado Camargo Corrêa, comandado pelos genros Luiz Nascimento e Carlos Pires os negócios da holding, com a ajuda de uma equipe de executivos profissionais. O terceiro genro, Fernando Arruda Botelho, morreu num acidente de avião no ano passado.

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A Camargo Corrêa é uma holding familiar de capital fechado e tem mais de 73 anos de atuação. O grupo opera nas áreas de construção, infraestrutura, indústria e também na gestão de algumas marcas no Brasil e no exterior, como Alpargatas, fabricante da marca Havaianas, da qual tem o controle da companhia com 44,12% de participação.

Além disso, a Camargo Corrêa detém 25,7% do controle da CPFL Energia e 17% da CCR. Com atuação em 20 estados brasileiros, o grupo Camargo Corrêa opera em 17 países e emprega 58,4 mil pessoas.

A informação foi confirmada oficialmente pela assessoria de imprensa do grupo Camargo Corrêa.

A competição entre as principais companhias de países emergentes com atuação internacional e as multinacionais tradicionais está cada vez mais acirrada, aponta a pesquisa Global Challengers 2013, do Boston Consulting Group.

A consultoria identificou um grupo de cem empresas que, em 2011, ano base para o relatório, registraram receita média de US$ 26,5 bilhões, superando os US$ 21 bilhões das 420 empresas abertas não financeiras americanas que compõem o índice S&P 500. Treze dessas emergentes globais são brasileiras.

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Com companhias como Petrobras, BRF, Embraer, Weg, Natura, JBS, Marcopolo, Votorantim, Gerdau, Camargo Corrêa e Odebrecht na lista, o Brasil ficou atrás apenas de Índia (20) e China (30). A Vale foi promovida à seleta lista de “graduadas”, que inclui sete emergentes com forte posicionamento global e status de líder em seu setor. Enquanto o total de chinesas no grupo vem caindo desde 2006 - saiu de 44 para 30 -, o de brasileiras se mantém estável.

Além dessas gigantes, estrearam no grupo a fabricante de tubos de PVC Tigre e a de rodas e chassis Iochpe-Maxion. A primeira se destacou globalmente pelo design de produtos. A segunda foi reconhecida por duas aquisições de peso no exterior: o grupo mexicano Galaz e a americana Hayes Lemmerz.

Batizadas de “desafiantes globais”, essas companhias emergentes gastaram em 2011 US$ 1,7 trilhão em bens e serviços e investiram US$ 330 bilhões em despesas de capital. O grupo também se destacou pela geração de 1,4 milhão de empregos entre 2006 e 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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