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Um projeto de Pernambuco e dois de São Paulo venceram a etapa nacional da competição Imagine Cup 2015, torneio promovido pela Microsoft que é considerado a Copa do Mundo de Tecnologia. Os selecionados participarão da final mundial do concurso nos Estados Unidos em julho deste ano. Na categoria cidadania, o finalista foi o software Can Game, da startup recifense Life Up.

O Can Game é um projeto multidisciplinar que utiliza as tecnologias do Windows Phone, Kinect e do Windows Azure para melhorar o desenvolvimento cognitivo e reduzir a agressividade, agitação e irritabilidade dos pacientes autistas, além de permitir que profissionais de saúde acompanhem a evolução do paciente à distância. Com cores vivas, o game possibilita que a criança escolha um personagem para guiá-la nas atividades que vão desde completar palavras até adivinhar desenhos simples.

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Cerca de três mil equipes participaram da edição brasileira da Imagine Cup neste ano. Destas, restaram nove finalistas – três em cada categoria. Desde a primeira realização, em 2003, a estimativa é de que 200 mil estudantes brasileiros tenham participado da competição.

Acontece, nesta segunda-feira (28), às 14h, a final da etapa Brasil da Imagine Cup 2014, olimpíada de computação promovida anualmente pela Microsoft. Nove equipes brasileiras participarão desta fase. Desse total, apenas três times serão escolhidos com base na avaliação de um júri técnico formado por funcionários da Microsoft e membros externos.

Os três times brasileiros selecionados estarão classificados para a semifinal da Imagine Cup e vão disputar uma vaga na grande final do evento que acontece em Seattle (EUA), em julho.

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Pernambuco tem se destacado na competição. Neste ano, a equipe recifense Life Up arrematou a categoria “Cidadania Mundial” com o projeto Can Game, jogo que utiliza o Kinect para ajudar crianças autistas para aprender habilidades sociais, motoras e matemáticas.

O governador Eduardo Campos recebeu, na tarde desta terça-feira (18), no Palácio do Campo das Princesas, a equipe Life Up, formada por um grupo de estudantes e professor da Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães (Etepam). A equipe foi premiada com o melhor projeto empreendedor na categoria Cidadania no desafio online da Imagine Cup, competição mundial de tecnologia da Microsoft.

O projeto do grupo da Etepam é o "Can Game", um software que utiliza smartphone e o videogame Kinect, um sensor de movimentos do Xbox, da Microsoft, para ajudar crianças autistas a aprender habilidades sociais, motoras e matemáticas. A ideia surgiu durante as aulas de empreendedorismo ministradas pelo professor Eraldo Guerra. O governador destacou o impacto social do projeto. "O desenvolvimento de uma criança autista não é simples. Com a criatividade e a inovação, tanto a vida pode ser melhor cuidada, quanto o serviço pode melhorar", afirmou.

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Idealizador do "Can Game", o professor Eraldo Guerra explicou que a intenção é disseminar práticas de empreendedorismo social. "Fomos primeiro lugar competindo inclusive contra universidades do Mundo todo. A própria Microsoft ficou surpresa que o vencedor tenha saído de estudantes de Ensino Médio". Waldemir Lopes, 17 anos, estudante do 3º ano do Ensino Médio, agradeceu o reconhecimento. "Foi muito construtivo para nós receber esse reconhecimento do governador. Nos motiva cada vez mais".

Com informações da assessoria

Estudantes da Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães (Etepam), localizada no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, representarão Pernambuco em uma das maiores feiras de ciência e tecnologia do mundo, a Intel International Science and Engineering (Intel Isef). Os jovens desenvolveram um projeto que ajuda o sistema cognitivo de crianças autistas. Chamado de Can Game, o trabalho é um site, aplicativo para smartphone e também um jogo para notebook e desktop, que deve ser usado por pais, médicos e principalmente por crianças autistas. A Intel Iself será realizada nos dias 11 e 17 de maio, em Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos.

De acordo com informações da Secretaria de Educação do Estado (SEE), o projeto é orientado pelo professor de empreendedorismo da Etepam, Eraldo Guerra. A equipe, chamada Life Up, é composta por dois alunos da escola, além de dois universitários. “O objetivo é dar autonomia à criança autista, de modo que ela não dependa de outras pessoas para tudo”, diz um dos integrantes da equipe, Thiago Pedrosa, de 18 anos, conforme informações da SEE.

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Por meio da página virtual, os usuários fazem um cadastro e podem acessar a uma programação com atividades cotidianas para as crianças, tais como comer, tomar banho, estudar, brincar, e dormir. O aplicativo no smartphone recebe a programação, que fica no braço da criança, dando orientações sobre o que ele deve fazer naquele momento. Os pais e os médicos recebem o desempenho da criança no Can Game por e-mail. Assim, é possível analisar se ocorreu evolução e outros aspectos necessários para ajudar no tratamento. “Quisemos promover o empreendedorismo que trouxesse um retorno social”, comenta Eraldo Guerra, segundo a SEE.







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