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Donald Trump não deveria poder voltar a ocupar cargos públicos após o papel que desempenhou na invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, no ano passado, concluiu um relatório do comitê legislativo que investigou o fato.

A recomendação encabeça uma lista de propostas do documento de 845 páginas, destinado a garantir que não se repita o motim mortal pelo qual o comitê acusa o ex-presidente de orquestrar, em uma tentativa frustrada de se manter no poder após as eleições de 2020.

"Nosso país foi longe demais para permitir que um presidente derrotado se transforme em um tirano exitoso, transtornando nossas instituições democráticas (e) fomentando a violência", diz o presidente do painel, Bennie Thompson, na introdução do relatório publicado na noite de quinta-feira.

O documento recomenda legislar para que Trump e outros que "participaram da insurreição" não possam ocupar cargos públicos, "sejam federais ou estaduais, civis ou militares".

Trump anunciou que tem a intenção de se candidatar novamente para a Casa Branca em 2024.

O relatório foi a conclusão de 18 meses de trabalho dos investigadores do Congresso, que ouviram mais de 1.000 testemunhas para estabelecer a causa principal do ataque, pelo qual culparam diretamente o bilionário republicano.

O comitê - integrado por sete democratas e dois republicanos - também recomendou reformas na lei eleitoral, uma ofensiva federal aos grupos extremistas e a designação da certificação pelo Congresso das eleições presidenciais como um "evento especial de segurança nacional", como o discurso anual do Estado da União.

O partido do ex-presidente se opôs a cada passo da investigação e a mudança legislativa de janeiro, quando os republicanos terão maioria, gera dúvidas sobre a possibilidade de as recomendações serem adotadas.

Trump denuncia uma "caça às bruxas" tanto neste caso quanto em outras investigações penais e cíveis sobre suas práticas comerciais e seus esforços por anular sua derrota eleitoral no estado da Geórgia.

Em sua última reunião pública na segunda-feira, o painel recomendou ao Departamento de Justiça apresentar acusações penais contra Trump por quatro possíveis crimes: obstrução da justiça, conspiração para fraudar os Estados Unidos, declarações falsas ao governo e incitar à insurreição.

O painel começou a apresentar evidências ao procurador independente Jack Smith, que supervisiona as investigações federais sobre o papel de Trump nos distúrbios e sua gestão dos documentos governamentais sigilosos, armazenados indevidamente em sua casa na Flórida.

Quase cinco meses após o anúncio do pacote de iniciativas para conter gastos com pessoal, o presidente Michel Temer assinou nessa terça-feira (9) o decreto para extinguir 60.923 cargos públicos do Poder Executivo. A medida, porém, não tem impacto fiscal imediato, ao contrário do adiamento dos reajustes de servidores e da elevação da alíquota previdenciária do funcionalismo público, suspensas por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o Ministério do Planejamento, 37,8 mil dos cargos que serão extintos estão vagos. Os demais serão fechados à medida que os funcionários forem se aposentando ou deixarem o serviço público. O secretário de Gestão de Pessoas do Planejamento, Augusto Chiba, explicou ao Estadão/Broadcast que não é possível prever em quanto tempo isso vai ocorrer, mas ressaltou que o decreto é importante para evitar que os órgãos preencham futuramente essas vagas, trazendo mais custos.

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"A maioria ingressou há bastante tempo, então são pessoas que já têm mais idade. Estão mais próximas da aposentadoria", disse Chiba. O corte inclui profissões consideradas obsoletas, como telefonista, editor de vídeo tape, assistente de som, datilógrafo e digitador. São postos que exigem escolaridade até ensino fundamental ou médio, voltados a atividades auxiliares e cujas funções têm sido atendidas pela modernização. A previsão é que gastos com pessoal no Executivo cheguem a R$ 322,8 bilhões neste ano, ante R$ 285 bilhões em 2017. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No Tocantins, a prefeitura do município de Pequizeiro publicou edital para selecionar profissionais de todos os níveis de formação.  No total, são 40 vagas para contratação imediata e outras 40 para formação de cadastro reserva.

São oferecidos vencimentos diferentes para cada cargo, variando entre R$ 880 e R$ 8 mil. As funções têm jornadas semanais de 40h. Os interessados devem realizar suas inscrições pelo site da instituição realizadora do exame até o dia 28 de agosto de 2016. Dependendo do cargo, será cobrada ao concorrente uma taxa que varia entre R$ 50 e R$ 100. As provas objetivas estão previstas para o dia 25 de setembro de 2016.

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A validade do certame é de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Abaixo estão relacionados os cargos e suas vagas, separados por nível de escolaridade exigido para cada um. Mais informações estão à disposição no edital do concurso

Nível fundamental: auxiliar de serviços gerais (2); merendeira (1); motorista categoria c (1); operador de máquinas pesadas (1); e vigia (2).

Nível médio: assistente administrativo (1); agente comunitário de saúde (1); técnico administrativo (5); técnico em enfermagem (3); e técnico fazendário de administração e finanças (1).

Nível superior: advogado (2); assistente social (1), assistente social no Centro de Atenção Psicossocial (1), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (1); contador (1); educador físico Núcleo de Apoio à Saúde da Família (1); enfermeiro (2); farmacêutico (1); fisioterapeuta (1); médico (2); odontólogo (1); orientador educacional (1); professor de educação básica (5); psicólogo (1); e psicólogo Centro de Atenção Psicossocial (1).

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São Paulo é o Estado com maior número de membros de Ministérios Públicos Estaduais (MPEs) que terão de escolher se permanecem ocupando cargos no Executivo ou Legislativo ou se retornam para as atividades no Judiciário. Segundo dados levantados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a determinação atingirá 22 pessoas no Brasil. Quatro desses promotores ou procuradores de Justiça atuam nas gestões Geraldo Alckmin (PSDB), estadual, e Fernando Haddad (PT), na capital, além da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Dez dos 11 ministros do STF julgaram na quarta-feira, 9, ser inconstitucional que promotores permaneçam nos dois casos ao mesmo tempo. De acordo com o ministro Gilmar Mendes, relator do processo, "ao exercer cargo do Poder Executivo, o membro do Ministério Público passa a atuar como subordinado ao chefe da administração". Segundo ele, "isso fragiliza a instituição, que pode ser potencial alvo de captação por interesses políticos e de submissão dos interesses institucionais a projetos pessoais de seus próprio membros".

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Os ministros deram 20 dias para os promotores saírem do Executivo. A decisão não vale para membros que entraram no MPE antes de 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Por isso, por exemplo, a medida não atinge o secretário de Governo de Alckmin, Saulo de Castro Abreu Filho, ingresso no Ministério Público um ano antes.

Na lista do STF utilizada no processo, constam os nomes de Antônio Carlos Ozório Nunes, chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Educação, e Fernando Pastorelo Kfouri (único que confirmou saída), assessor da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Ambos são membros do governo Alckmin. Também há o promotor Augusto Eduardo de Souza Rossini, secretário-geral da Alesp e coordenador do Núcleo de Avaliação Estratégica (NAE) da casa. Ele diz aguardar a decisão do STF para deixar o cargo. O Palácio dos Bandeirantes diz que a decisão dos promotores é pessoal, mas que vai cumprir a decisão do STF.

Na Prefeitura de São Paulo, o único promotor de Justiça é Roberto Porto, ex-secretário de Segurança Urbana e atual controlador-geral do Município. Procurado, ele informou que vai deixar o cargo na gestão petista e disse que a administração municipal ainda não sabe quem irá ocupar o cargo considerado estratégico no governo petista. Porto herdou o posto de controlador de Mário Vinicius Spinelli. O antecessor, com o apoio do MPE paulista, desarticulou a Máfia do ISS, que desviou R$ 500 milhões dos cofres públicos.

Tocantins

Promotor de Justiça, o secretário de Segurança Pública do Tocantins, César Roberto Simoni de Freitas, não deve deixar o cargo antes de decorridos os 20 dias da publicação da ata de julgamento do STF. A decisão, do Ministério Público do Tocantins (MPE-TO), consta em nota distribuída à imprensa, nesta quinta-feira, 10. "O procurador-geral de Justiça, Clenan Renault de Melo Pereira, informa que, somente após a publicação da decisão, serão adotadas as medidas cabíveis por parte da administração superior da instituição", diz a nota.

A Secretaria de Comunicação e a Secretaria de Segurança não se manifestaram sobre o assunto.

Uma pesquisa elaborada pela Ernst & Young (EY), empresa do ramo de auditoria, revelou que o Brasil está na quinta colocação entre os países de representatividade feminina em posições de liderança em cargos públicos. As nações mais bem colocadas no ranking são Canadá, Austrália, África do Sul e Reino Unido.

No contexto geral, segundo o estudo – denominado Worldwide Women Public Sector Leaders Index -, as mulheres representam 48% da força de trabalho global do setor público, porém, somente 20% desse total correspondem a cargos de liderança entre os países do G20 . "Muitos setores permanecem com o pensamento ultrapassado de que a mulher pode ter imprevistos que a impeçam de participar assídua e ativamente das reuniões”, comenta a sócia líder para governo e setor público da EY, Liliana Junqueira, conforme informações da assessoria de imprensa da empresa.

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Mais detalhes sobre a realização da pesquisa podem ser conseguidos no endereço virtual da Ernst & Young. No mesmo site é possível constatar todos os resultados dos países pesquisados.  

 

São José da Coroa Grande, belíssima praia no litoral pernambucano, virou galhofa na mídia nacional com a cassação e a imediata volta ao poder, mediante liminar, da prefeita Elianai Buarque (PDT). Um dos raros casos de afastamento por prática de nepotismo, a pedetista nomeou sua grande família.

A começar pelo marido, três filhas, uma irmã, três sobrinhos, os maridos de duas sobrinhas, um genro, um genro do irmão e uma cunhada dela. Isso tudo no primeiro escalão. Com a soma dos que se abrigaram no segundo escalão, quase todos os postos estão ocupados. Só faltou o papagaio.

A prefeita, segundo as contas feitas ontem pelo blogueiro Ricardo Noblat, que mora em Brasília e passa as festas de fim de ano no litoral sul, onde tomou conhecimento do caso, já ganhou o título imbatível da governante que mais emprega parentes no Brasil. O engraçado é que existe uma lei que freia o nepotismo no País.

Se o companheiro Noblat tivesse, na verdade, um tempinho para se debruçar numa pesquisa mais ampla iria comprovar que a prática de empregar parentes nas prefeituras é uma praga generalizada. Nas andanças que fiz na série “Santuários eleitorais do Bolsa Família”, entre outubro e novembro, constatei essa realidade.

E quanto menor o município, mais distante dos olhares da mídia, maior o nepotismo. Em Água Nova, no Rio Grande do Norte, o pai elegeu prefeita a filha de apenas 26 anos, mas foi nomeado secretário de Finanças e fez ela entregar praticamente todas as pastas a irmãos, primos e agregados.

A lei é muito clara, mas desrespeitada. Em agosto de 2008, o STF editou a Súmula Vinculante nº 13, na tentativa de impedir o nepotismo em todos os órgãos do Estado, incluindo as estruturas do Poder Executivo e Legislativo, bem como as pessoas jurídicas da Administração Pública indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista).

Estabelece a referida Súmula: “A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança.

Ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta ou indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal”.

A lei, portanto, existe, está aí, mas ninguém tem o menor respeito. Uma vergonha!

IMPASSEA presidente Dilma ainda não resolveu o último impasse da reforma do governo. O PDT está disputando com a CUT o Trabalho. O presidente trabalhista, Carlos Lupi, quer manter a pasta e indicou o ex-líder na Câmara, André Figueiredo (CE), para o cargo. Mas para atender ao aliado, a presidente enfrenta enorme pressão da CUT, que quer voltar para o comando do Ministério.

Tudo em família– Enquanto em Pernambuco o governador eleito Paulo Câmara (PSB) já decidiu que a esposa não assume cargo em seu Governo, no Piauí o governador petista Wellington Dias já entregou Educação, a principal pasta e o maior orçamento da estrutura estadual, para a sua mulher.

Braço direitoEm entrevista ao Frente a Frente, o ministro Armando Monteiro antecipou a escolha do seu primeiro auxiliar na pasta de Desenvolvimento. Trata-se do economista Ivan Ramalho para secretário-executivo. Ele tem larga experiência. Já ocupou o mesmo cargo antes e consta no seu currículo ter sido eleito pelos países do Mercosul seu negociador junto a empresários a países fora do bloco e universidades.

Renan reeleito– Aliado decisivo da presidente Dilma Rousseff, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) é hoje o principal nome para permanecer por mais dois anos na presidência do Senado. A desarticulação do bloco oposicionista liderado pelo senador Aécio Neves (PSDB) deu a Renan situação mais confortável dentro da base governista.

No papo– Já o presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa (PDT), só não será reeleito para o quinto mandato se não conseguir derrotar a emenda da inconstitucionalidade, do deputado Raimundo Pimentel (PSB). Na disputa pelo voto individual ninguém bate, hoje, Uchoa. A OAB promete uma guerra para impedir a sua posse.

CURTAS

OPOSIÇÃO– Inconformados com a escolha do governador Cid Gomes para a pasta da Educação, os petistas estão usando as redes sociais para detonar junto à opinião pública a gestão do aliado no setor. São novos argumentos para bater no governo Dilma.

CONSELHEIROS A presidente Dilma escalou os seus conselheiros. Serão os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Pepe Vargas (Relações Institucionais), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Jaques Wagner (Defesa).

Perguntar não ofende: Quem nunca nomeou um parente atire a primeira pedra?

O governo autorizou a criação de 7.098 cargos públicos. A decisão está presente na Lei 12.823/2013, publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União, em decisão assinada pela presidente Dilma Rousseff e pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

A publicação da lei não representa que haverá imediata realização de concursos para o preenchimento das vagas. Conforme explica o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), não há uma vinculação automática entre a publicação da lei e a realização da seleção. Também não há previsão de data para as seleções. Quando forem autorizadas, as seleções não ocorrerão ao mesmo tempo para todos os órgãos e entidades.

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O MPOG informa ainda que a efetivação do impacto dependerá da realização dos concursos e do devido preenchimento dos cargos. Quando todos os cargos aprovados forem preenchidos - o que não tem prazo para ocorrer - o valor anualizado chegará a R$ 594,6 milhões. Esse montante engloba os cargos criados para a finalidade específica de substituição de terceirizados, conforme acordos firmados com o Ministério Público do Trabalho.

Conforme presente no texto publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial, a lei 12.823/2013 cria cargos do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo; da carreira de Analista de Infraestrutura; do plano de carreiras para a área de Ciência e Tecnologia; da carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho; dos planos de carreiras e cargos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS).

Em torno de sete mil cargos públicos federais de provimento efetivo estão pertos de serem criados. Isso ocorrerá caso a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprove, nesta quarta-feira (27), o projeto de lei da Câmara que altera o Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PLC 126/2012). De acordo com o Senado Federal, as vagas serão preenchidas por meio de concurso público.

Ciência e tecnologia, além de infraestrutura e regulação, são as áreas que a maioria dos cargos será destinada. “São áreas carentes e estratégicas, que indicam as prioridades do Estado com vistas ao incremento do conhecimento, da inovação e do desenvolvimento econômico”, comenta o relator da matéria, senador Gim Argello (PTB-DF), conforme informações do Senado.

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A estimativa é que a criação dos novos postos gere um impacto financeiro de R$ 484 milhões. No início do próximo ano será iniciado o preenchimento gradual das vagas.

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