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A um mês do lançamento do último filme da saga Star Wars no cinema, o Centro Cultural Correios Recife recebe a exposição Miniaturas no Mundo de Star Wars. O público vai encontrar na mostra peças colecionáveis de personagens e elementos da série, além de atividades paralelas como desfile de cosplay, apresentações audiovisuais e jogos. A visitação acontece neste sábado (23) e domingo (24), a partir das 14h. 

Destinado à todas as faixas etárias, o evento pretende fazer um resgate da história da franquia Star Wars. O ambiente da mostra foi montado pensando no público geek, com temas relacionados à tecnologia, filmes de ficção científica, jogos eletrônicos e de tabuleiros. 

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Além disso, o evento também contará com atividades paralelas com palestras temáticas sobre Star Wars e atividades lúdicas, incluindo desfiles de cosplay, apresentações audiovisuais, jogos e sorteios de brindes. A entrada é gratuita.

Programação:

DIA 23.11 – Sábado (Auditório)

14:15 – 15:15

Palestra: “Teoria e Expectativa do Star Wars Episódio IX”

Palestrantes: Luciano França e Luciano Last

15:15 – 16:15

Palestra: “A Ordem 66”

Palestrante: Carol Valeriano

16:15 – 16:45

Jogos Conexão Nerdeste

16:45 – 17:45

Palestra: “Action Figures – Star Wars de pai pra filho”

Palestrantes: Tomaz Ribeiro e Vinícius Ribeiro

17:45 – 18:45

Palestras: “Star Wars e suas influências em outras mídias audiovisuais” e “Star Wars: O Novo Canône”

Palestrantes: Tarsis e Saulo

DIA 24.11 – Domingo (Auditório)

14:30 – 15:30

Palestra: “Filosofia Jedi, Sith e Jedi Cinza – Como aplicar o conhecimento nos dias de hoje”

Palestrantes: Erasmo

15:30 – 16:30

Jogos Conexão Nerdeste

16:00 – 17:00

Palestra: “Sabre de Luz – Anatomia e Construção”

Palestrante: Erasmo

17:00 – 17:30

Jogos Conexão Nerdeste

17:30 – 18:30

Palestra: “The Mandalorian – Primeiras impressões e quais implicações no universo Star Wars”

Palestrante: Sirinerd

Serviço

Exposição Miniaturas no Mundo de Star Wars

Sábado (23) e domingo (24) - 14h às 19h

Centro Cultural Correios Recife 9Av. Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife)

Gratuito

 

O Centro Cultural Correios/Recife funciona num prédio adquirido pelo Departamento de Correios e Telegráfos em 1921 para ser a sede dos Correios em Pernambuco. Há cinco anos o local se tornou Centro Cultural. Agora, o equipamento fecha as portas para passar por uma manutenção, típica de um prédio histórico. As obras começam no dia 3 de novembro e a reabertura será realizada em abril de 2015 com uma programação especial a ser divulgada posteriormente.

Serão feitas a restauração da fachada, manutenção dos condicionadores de ar, reforma da escadaria central e pintura, entre outras intervenções. O prédio do CCC está situado numa área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e considerada, por lei municipal, como Zona Especial de Proteção Histórica.

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A edificação de composição eclética e arquitetura influenciada pelo classicismo francês é formada por cinco pavimentos e dispõe de seis salas de exposição, auditório, bistrô, sala histórica e abriga, ainda, a agência de correio Marquês de Olinda.

Nesta quinta-feira (30), o Cineclube Curta Doze e Meia se despede do Auditório do Centro Cultural Correios no Recife. A temática abordada pelo Cineclube foi O ABC do Ferir, que discutiu durante todo o mês de outubro a questão da violência e suas representações no cinema brasileiro. Nesta quinta, serão exibidos O Plano do Cachorro, Silva e Enjaulado.

O Centro Cultural Correios Recife, espaço que recebe o projeto desde o ano de 2010, passará por um período de reforma física e só retornará para o público em meados de abril do ano que vem, assim como o Cineclube. Após a sessão das 12h30 haverá bate-papo com Beto Martins, diretor de fotografia da ficção pernambucana Enjaulado.

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Filmes que serão exibidos:

O Plano do Cachorro (PB)

Direção: Arthur Lins e Ely Marques
Fic, 10min, 2009

Cachorros vagam solitários esperando a morte chegar.

Silva (SP)

Direção: Beto Sporkens 

Doc, 11min, 2001     

Uma surpreendente historia em 3 atos de um dos integrantes da primeira geração de crianças órfãs e abandonadas criadas pela Febem durante o regime militar.

Enjaulado (PE)

Direção: Kleber Mendonça Filho

Fic, 33 min, 1997

O Curta Doze e Meia conta com o patrocínio dos Correios, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, é uma realização da Arrecife Produções e conta com o apoio do Centro Cultural Correios, do Caroé e da Sambada Comunicação e Cultura. 

 

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O programa Classificação Livre desta semana traz uma conversa especial com Pe Lu, Pe Lanza, Koba e Thomas, grupo de amigos que há seis anos formam uma das bandas de maior sucesso entre o público jovem brasileiro, a Restart. O grupo está em uma nova fase e está distante do visual colorido que o consagrou no início da carreira. Entretanto, isso não faz com que a legião de fãs diminua, pelo contrário.

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“É isso que motiva a gente a continuar fazendo música, porque a gente ama o que faz, mas o carinho dos fãs, todo a receptividade deles, são o que esquenta os nossos corações para fazermos mais música. Eles são incríveis, a cada lugar que a gente vai eles nos acompanham, não temos palavras para agradecer”, comenta Pe Lanza, vocalista do quarteto.

Ainda nessa edição, você também confere uma matéria especial sobre a vida e a obra do ator, compositor e poeta brasileiro Mário Lago. O carioca é tema da exposição ‘Mário eu Lago Sou’, em cartaz até o final de agosto no Centro Cultural Correios, no Recife.

Você também vai ficar por dentro dos principais eventos do final de semana com as dicas da nossa agenda cultural. O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

 

 

Na próxima quinta-feira (21), o Curta Doze e Meia promove mais uma edição do mês e agosto. Serão duas sessões, às 12h30 e às 19h, no auditório do Centro Cultural Correios, no Bairro do Recife. Sete curtas serão exibidos, todos tratando da mesma temática – o cinema. A entrada é gratuita.

Nas duas sessões serão apresentados os vídeos Velocidade Máxima, What Are You Looking Now, Sertão, Sonho e Cinema, Cine Camelô, O Filme do Filme Roubado do Roubo da Loja de Filmes e Janela Molhada. Logo após a de 12h30, o homenageado do documentário Velocidade Máxima, Zé Hildo, e o diretor do filme irão bater um papo com o público.

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Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia 

Quinta (21) | 12h30 e 19h

Centro Cultural Correios (Avenida Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

Nesta terça-feira (12), às 15h, o artista Manuel Dantas Suassuna da roda de diálogo sobre a exposição O silêncio, o caos, o labirinto e o altar, realizada no Centro Cultural Correios, no Bairro do Recife. Esta é a maior exposição do artista, que mostra influências da arte rupestre, dos pintores paisagistas e da literatura. A entrada é gratuita e a visitação da mostra pode ser feita de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados e domingos, das 12h às 18h. 

A equipe do projeto também participa da conversa e vai revelar o processo criativo da exposição. Fazem parte do grupo o diretor de arte Ricardo Gouveia de Melo, o músico Bernardo Vieira, a figurinista Andrea Monteiro, a jornalista Adriana Victor e o fotógrafo Geyson Magno, que trabalham juntos há oito anos. 

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Detalhes da mostra

Na sala O Altar, o artista presta homenagem a seu pai, o escritor Ariano Suassuna, além de Euclydes da Cunha e João Guimarães Rosa. A conversa é direcionada a artistas, universitários e qualquer pessoa interessada em conhecer mais sobre a obra de Manuel Dantas Suassuna. 

Serviço

Roda de diálogo com Manuel Dantas Suassuna

Terça (12) | 15h

12 de agosto, às 15h

Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife).

Gratuito

(81) 3224 5739

O Bairro do Recife, região onde a capital pernambucana nasceu em meados do século XVI, é sem dúvida uma das regiões mais ricas da cidade quando o assunto é cultura. Além de toda a aura histórica e arquitetônica que o bairro possui em espaços como a primeira Sinagoga das Américas, o Chanteclair, o Paço Alfândega, e os Armazéns do Porto do Recife, há no chamado Recife Antigo uma concentração de equipamentos culturais não vivenciada em outros cantos do Recife.

É que nos cerca de 100 hectares da ilha onde o Recife nasceu estão fixados, de uma ponta a outra, espaços como o Centro Apolo-Hermilo, Centro Cultural Correios, Centro Cultural Caixa, Cais do Sertão, Torre Malakoff, Paço do Frevo, Centro de Artesanato e futuramente o Festival Center, formado pelos Armazéns 12, 13 e 14 do Porto do Recife, ainda em reforma.

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Relação entre os equipamentos culturais

Estes espaços culturais - públicos e privados - estão vivendo o início de uma relação de cooperação entre si, no sentido de fomentar uma rede informal voltada ao turista e ao visitante. “A Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife quer fazer um passaporte voltado ao turista e ao morador, com a proposta de que a pessoa visite vários espaços pagando um custo menor”, adianta Fátima Bulcão, gestora da Torre Malakoff. “A gente tem que pensar em ações conjuntas. O turismo no Bairro do Recife é um ponto forte da cidade e muitas vezes você quer fazer as coisas, mas não consegue dar continuidade. Acho que com a Prefeitura do Recife norteando este processo, dá pra se fazer algo mais em conjunto”, opina Fátima Bulcão. 

A assessoria de imprensa da Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife confirmou que de fato existe o projeto citado por Fátima, cujo objetivo é criar um passaporte que dê benefícios àqueles que forem visitar mais de um equipamento cultural no Bairro do Recife. No entanto, detalhes sobre a iniciativa não foram revelados porque o projeto ainda está em formulação. Por outro lado, enquanto a ideia não é colocada em prática, o jeito é apelar para o bom e velho contato informal.

Para Carlos Carvalho, gestor do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo, há entre os equipamentos culturais deste bairro uma relação bastante efetiva. “Ano passado realizamos oficinas e palestras no Centro Cultural dos Correios. Além disso, temos uma relação próxima com o Bairro do Recife. A gente sempre convida os alunos da Escola Municipal do Pilar, por exemplo, para assistir às sessões que oferecemos”, comenta.

Em paralelo, Paulo Braz, gestor do Paço do Frevo, que foi inaugurado há menos de seis meses e já teve mais de 50 mil visitantes, acredita que ainda não existe uma relação mais próxima entre os espaços culturais do Bairro do Recife, mas ressalta um fato novo que surgiu com a chegada de equipamentos como o Museu Cais do Sertão e o próprio Paço do Frevo. “Até então os turistas permaneciam apenas um curto período no Bairro do Recife e depois seguiam para Olinda. Aproveitando a chegada destes novos espaços culturais, estamos tratando com as agências de turismo para que elas permaneçam por aqui pelo menos durante metade de um dia”, revela Paulo.

De acordo com Tereza Miranda, gestora da Caixa Cultural Recife, os demais espaços que estão no Bairro do Recife vivem entre si uma forte interação com o apoio da própria prefeitura. “A gente se esforça porque um se apoia no outro. Se a pessoa for à portaria da Caixa Cultural vai encontrar material de divulgação de outros espaços culturais do Bairro do Recife. Além disso, os meus monitores e atendentes fazem visitas para trocar experiências, e há um intercâmbio de atividades muito bom. A gente fazia muito isso com o Santander Cultural, que fechou”, comenta Tereza.

Teatros do Apolo e Hermilo

Inaugurado no ano de 2000, o Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo é formado por dois importantes e antigos teatros do Recife. O Teatro Apolo foi inaugurado em 1842, e é considerado o primeiro teatro do Recife. Após funcionar por 18 anos, foi desativado e o prédio transformado em um armazém de açúcar, retomando a vocação para as artes cênicas apenas em 1981. Já o Teatro Hermilo Borba Filho foi inaugurado em 1988. Mas inicialmente os dois equipamentos não estavam geminados com a proposta de ser um centro cultural único.

De acordo com Carlos Carvalho, a relação do equipamento com o Bairro do Recife não é tão forte como a que o espaço tem com o Recife em si. “Mas em 2015 queremos implantar um processo de mais atividades diurnas, com o objetivo de alcançar essa população flutuante do bairro que trabalha nas empresas de TI. Neste sentido, já tivemos algumas conversas com o Porto Digital para pensar em parcerias”, revela o gestor do espaço.

Por se tratar de dois teatros municipais instalados em prédios históricos, a manutenção e reformas são constantes necessárias. Desde o ano passado foram realizadas no local pequenas obras, mas de importância fundamental, como uma reforma nos camarins e banheiros, a retirada do mofo, pintura da parte interna, compra de equipamentos de luz e de som, entre outras coisas. Para o ano que vem estão previstas obras mais estruturadoras. “Em 2015 iremos colocar em prática obras como o restauro de paredes, ajeitar as infiltrações, troca dos telhados, tudo em parceria com a URB (Empresa de Urbanização do Recife). Para o Hermilo, já temos uma licitação para criação dos projetos de serviço e até junho do ano que vem o espaço já deve estar em obras. No caso do Apolo ainda será iniciada a licitação”, explica Carlos Carvalho. 

Caixa Cultural Recife

Ao todo, existem sete Caixas Culturais espalhadas pelo país, em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza, inauguradas exatamente nesta ordem. No caso do Recife, a unidade foi inaugurada em maio de 2012, onde anteriormente funcionou a Bolsa de Valores Pernambuco-Paraíba, um prédio centenário de arquitetura eclética. A reforma durou cerca de quatro anos, mas manteve as características arquitetônicas do imóvel. “Inclusive durante as obras a gente fez um convênio com a Escola de Restauro, para que estudantes de lá trabalhassem na obra. Tivemos também acompanhamento de arqueólogos, e a reforma foi aberta para visitas de universidades e do Instituto de Arquitetos de Pernambuco (IAB-PE)”, revela Tereza Miranda.

Segundo a gestora do equipamento, a Caixa Cultural foi eleita o segundo melhor lugar pra ir de graça pela Revista Veja. “É um espaço que já entrou na vida cultural da cidade, e é gratuito. Quando tem um espetáculo que é pago, é a preço popular. O espetáculo mais caro que uma pessoa vai pagar aqui custa R$ 20”, comenta Tereza. Com pouco mais de dois anos de atuação, a Caixa Cultural ainda está tentando identificar o seu público, mas segundo Tereza Miranda, há no local um bom interesse em música e artes visuais por parte do público. 

“A gente tem também programas de arte e educação, como o Gente Arteira, que aqui ainda não foi instalado porque a gente depende de uma licitação”, comenta a gestora. No que diz respeito às licitações, há também uma proposta de implantação de um café na Caixa Cultural, mas que seja um espaço que dialogue com as atividades propostas pelo centro. “Estamos montando uma licitação para o café do centro cultural, mas estamos analisando a melhor proposta para implantar aqui porque não queremos um espaço pra se tomar café apenas. Queremos que o local tenha uma preocupação maior com a Caixa Cultural e que interaja com o programa Gente Arteira, por exemplo”, explica Tereza Miranda, que não sabe precisar quando esta licitação será lançada.

Torre Malakoff da 'arte e ciência'

O Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, administra dois espaços culturais no Bairro do Recife. Um de menor porte, que é uma galeria de artes visuais dentro do Centro de Artesanato, e a Torre Malakoff, localizada em frente à Praça do Arsenal.

Segundo Fátima Bulcão, gestora do equipamento, o espaço conta com uma programação contínua. “Nos últimos quatro anos, que é o período que eu estou lá, a programação só foi interrompida durante a reforma ou quando o Governo do Estado faz algum uso específico, como agora recentemente a Secretaria da Copa fez. Fora isso é uma grade intensa, principalmente no que diz respeito às exposições. É entrando uma e saindo outra, e essas exposições chegam à Torre Malakoff normalmente pelo Funcultura. A comunidade artística tem um carinho especial por aquele espaço”, opina Fátima. “Tem também a questão do observatório astronômico, que surgiu com a construção da torre e é muito importante e requerido. Dia de domingo, quando o espaço está aberto à visitação, normalmente tem uma fila enorme. A gente diz que a Torre Malakoff é arte e ciência”, explica a gestora.

A Torre Malakoff é um equipamento voltado para todas as artes, sem ter um único segmento. Neste sentido, o espaço abriga artes visuais, música, literatura e outras linguagens. “A gente inclusive brincou entre si por causa da exposição sobre Paulo Leminski que teve por lá, a Múltiplo Leminski. Aquela foi uma exposição que tinha tudo a ver com o conceito do equipamento”, comenta Fátima. Segundo ela, nos três primeiros meses do ano já se tem a pauta anual definida.

No que diz respeito à estrutura do prédio, em 2012 houve uma reforma no local, mas as condições ainda não estão boas, como fala a gestora: “É um prédio que fica na beira-mar e a questão da maresia interfere muito. Vai diminuir um pouco porque estão construindo o Museu Cais do Sertão ali na frente. Mas é algo que prejudica até os nossos computadores. A manutenção que esses prédios tombados exigem, que devia ser anual, mas só acontece de três em três anos, é muito difícil pro Estado”. 

Mesmo com os problemas, Fátima Bulcão acredita na importância da Torre Malakoff no nesta nova configuração do Bairro do Recife que está para surgir. “A Torre está no centro do mapa dos equipamentos culturais, e o próprio prédio em si desperta a curiosidade dos visitantes. Acho que ele é um ponto central e cobiçado pelos pensadores da cultura por conta da sua função estratégica“, defende.

Equipamentos do Bairro do Recife em reforma

Em relação ao Museu Cais do Sertão, que teve parte do seu projeto inaugurado no começo deste ano, a segunda parte da obra, conhecida como Módulo 2, está instalada numa área de 5,5 mil m2 e corresponde ao centro cultural com auditório para 280 lugares, salas para oficinas, restaurante-escola, café e espaços de ambientação, convivência e exposições. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, responsável pela construção do prédio, as obras físicas estão em fase de execução com previsão de inauguração no final de 2014.

Já a assessoria de imprensa do edifício Chanteclair, uma lenda viva do Bairro do Recife, informa que ainda estão sendo executadas obras de reforma na fachada e que os planos futuros do espaço não estão definidos. Outros equipamentos culturais que passam por reformas são os armazéns 12, 13 e 14, este último mais conhecido por ter sediados vários shows e espetáculos teatrais. Estes armazéns fazem parte do projeto Porto Novo Recife e representam o Festival Center, espaço de lazer, cultura e gastronomia com mais de 13 mil m².

Nesta quinta-feira (7), o Cineclube Curta Doze e Meia inicia a programação de agosto com o tema Cinema. De agosto a outubro deste ano, o cineclube apresenta duas sessões - às 12h30 e às 19h - todas as quintas-feiras, no auditório do Centro Cultural Correios, com entrada gratuita. 

A primeira sessão é composta pelos vídeos Casa da Imagem, Cinema em Petrópolis... Por Que o Vento os Levou?, Cinema Império, Dois Andares, Aceita Mais Café? e Censura Livre. Após a exibição, tem bate-papo com Hugo Coutinho, diretor do documentário pernambucano Cinema Império

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Vídeos a serem exibidos:

Casa de Imagem (PE), de Kleber Mendonça Filho

Doc, 14min, 1992

Documentário sobre o fim dos cinemas de bairro do Recife. Projeto de Conclusão do Curso de Jornalismo da UFPE. Realizado em parceria com Elissama Cantalice e Ivan Soares. 

Cinemas em Petrópolis... Por que o Vento os Levou? (RJ), do Coletivo Cinema para Todos 

Fic, 4min, 2010      

A obra pretende mostrar a lacuna cultural causada pelo fechamento dos cinemas tradicionais de Petrópolis. 

Cinema Império (PE), de Hugo Coutinho

Doc, 20min, 2009

No bairro de Água Fria, no Recife, funcionou, até 1979, o Cinema Império. O vídeo traz as lembranças das pessoas que viveram a sala, e proporciona uma exibição ao ar livre para os moradores do bairro: o clássico nacional O Ébrio (1946), de Gilda Abreu, com Vicente Celestino.

Dois Andares (RS), de Márcio Schoenardie 

Doc, 12 min, 2008 

Um filme-entrevista. Entre dois andares, duas maneiras de ver e fazer cinema. O pensamento de dois importantes diretores brasileiros contemporâneos, as suas ideias e opiniões sobre ficção e a influência da realidade em suas obras.

Aceita Mais Café? (MG), de Byron O'Neill 

Fic, 8min, 2003

Paciente acorda dentro de um curta-metragem e sua enfermeira insiste para que ela aceite mais café. Curta-metragem metalinguístico de baixo orçamento ou - Aceita Mais Café? 

Censura Livre (PE), de Ivan Cordeiro

Doc, 28min, 1980

Da vertigem do Cinema ao Calafrio dos Supermercados. Torre, Ideal, Brasil, Coliseu, Boa Vista, Império. Qual a explicação para isso?

Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia

Cinema

Quintas-feirs (07, 14, 21 e 28 de agosto) l 12h30 e 19h

Auditório do Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

Nesta semana, o Curta Doze e Meia realiza duas sessões com o tema Circuito Tela Verde. As exibições serão nesta quinta-feira (31), a partir das 12h30, no auditório do Centro Cultural Correios com entrada gratuita.

A primeira delas é aberta ao público em geral e na programação está o documentário paulistano “À Margem do Lixo”, dirigido por Evaldo Mocarzel. O longa é a terceira parte de uma tetralogia que compõe um retrato do Brasil urbano e mostra a situação dos catadores de materiais recicláveis na cidade de São Paulo. 

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Também na quinta (31), às 15h, o cineclube dá início às sessões escolares do ano de 2014. Cerca de cinquenta estudantes da Escola Itinerante de Informática da RPA-6, pertencente à Rede Municipal de Educação da cidade de Recife, participam de uma sessão composta por curtas-metragens relacionados à temática Circuito Tela Verde

A atividade tentar incorporar à realidade dos jovens recifenses a discussão acerca do audiovisual e estimular a formação de cineclubes em ambientes educacionais. 

Filme a ser exibido

À Margem do Lixo (2008), de Evaldo Mocarzel (SP)

Doc, 84 min

O filme acompanha a rotina dos catadores de papel e materiais recicláveis na cidade de São Paulo. Um documentário que aposta no capitalismo mais humano, com mais justiça social.

Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia

5º Circuito Tela Verde

Quinta (31) l 12h30 e 15h

Auditório do Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuita

 

 

Como parte da programação do mês de julho, o projeto Curta Doze e Meia exibe, na próxima quinta-feira (10), vídeos relacionados ao meio ambiente. Os filmes fazem parte da 5ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente Circuito Tela Verde. As sessões terão início às 12h30, no auditório do Centro Cultural Correios, Bairro do Recife. A entrada é gratuita.

A mostra tem o objetivo de discutir desafios e propostas para as questões socioambientais, bem como divulgar e estimular atividades na área da educação ambiental através da linguagem audiovisual. Na ocasião serão exibidos os filmes Energia Eólica: A Caçada dos Ventos, de Thomas Johannes Bauer, Escalada (SP), de Luciana Egut e Paulo Mupper, Uma Chance para o Futuro - 1ª Mostra de Vídeos Curtas Ambiental (ES), de Arthur Costa e Giovana Vieira, Caixa (SP), de Luciana Eguti, e Pacífico (PE), de Jonathas Andrade.

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Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia 

Quinta (10) | 12h30

Auditório do Centro Cultural Correios – CCC Recife (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

Vídeos

ANIMAÇÃO CTV - Energia Elétrica

Energia Eólica: A Caçada dos Ventos    

Direção: Thomas Johannes Bauer    

Doc, 26min, 2012  

Uma viagem no rastro dos ventos da Serra Geral na Bahia poderia surgir aventura, não fossem também rastros de devastação deixados pelos Parques Eólicos. Este vídeo-documentário faz esta viagem e revela o lado sujo da energia gerada pelos ventos, decantada pela propaganda de governos e empresas como “energia limpa”.

Escalada (SP) 

Direção: Luciana Egut e Paulo Mupper    

Ani, 02min, 2012

O filme fala sobre o consumo sustentável através de uma história que se passa em uma ilha em forma de cubo.

Uma Chance para o Futuro - 1ª Mostra de Vídeos Curtas Ambiental (ES) 

Direção: Arthur Costa e Giovana Vieira

Doc, 12min, 2013     

A Mostra de Vídeos – Curtas Ambiental é resultado do processo colaborativo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e escolas municipais, estaduais e particulares, tendo por objetivo primordial propiciar o reconhecimento da realidade vivenciada – geração e destinação de resíduos sólidos, inserir a percepção ambiental e discutir as possíveis mudanças dessa realidade cotidiana dos municípios. 

ANIMAÇÃO CTV – Água

Caixa (SP)

Direção Luciana Eguti    

Ani, 01min, 2010  

Uma lembrança de que fazemos todos parte do mesmo planeta. O desmatamento e o aumento da poluição geram efeitos em cadeia e prejudicam a sociedade como um todo, o vídeo tem a intenção de alertar para esta problemática.

Pacífico (PE)

Direção: Jonathas Andrade

Ani, 11min, 2010

Um grande terremoto atua sobre a Cordilheira dos Andes, destacando o Chile inteiro do continente sulamericano. Como consequência, é devolvido o mar à Bolívia, a Argentina ganha costa dupla para os oceanos atlântico e pacífico, e o Chile se transforma em uma ilha flutuante sobre oceanos afora.

O Animage – VI Festival Internacional de Animação de Pernambuco - está com inscrições abertas para sua mostra competitiva. Realizadores de qualquer estado ou país podem inscrever seus filmes através do site oficial até o dia 21 de julho. A comissão alerta que só serão aceitos filmes realizados a partir de 2013, contemplando técnicas de animação e com duração máxima de 30 minutos. A mostra competitiva tem premiação em dinheiro para os melhores filmes selecionados nas categorias melhor curta-metragem, melhor curta infantil, melhor curta brasileiro e prêmio do público. Além da premiação em dinheiro, serão distribuídos troféus nas categorias direção, roteiro, direção de arte, técnica e som.

Este ano o festival acontece de 15 a 27 de setembro e ocupa salas do Cinema da Fundação, no Derby; Centro Cultural Correios e Caixa Cultural Recife, no Bairro do Recife; Cinema São Luiz, na Boa Vista; Parque Dona Lindu, em Boa Viagem; Alto José do Pinho; e a Praça do Carmo, em Olinda. Além da mostra competitiva, o Animage tem sessões e mostras especiais, oficinas, exposição e seminários. Na edição de 2013, o festival exibiu 129 filmes de 32 países, além de ter trazido para o Recife nomes importantes do cinema de animação, como o inglês Phil Mulloy, a polonesa Izabela Plucinska, o estoniano Kaspar Jancis e o romeno Mihai Mitrica.

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A vida e obra do radialista, poeta, compositor e ator brasileiro Mário Lago é tema da exposição Eu Lago Sou – Mario Lago um homém do século XX, que entra em cartaz nesta quarta-feira (2), no Centro Cultural Coreios, no Bairro do Recife. A mostra traz imagens superpostas por frases e versos autobiográficos, cartazes, cenas de novelas peças teatrais, manuscritos, capas de livros e discos, além de figuras e cenários da boemia carioca, amigos, família, troféus. A visitação pode ser feitaz de terça a sexta, das 9h às 18h, e finais de semana e feriado das 12h às 18h. A entrada é gratuita.

Eu Lago Sou – Mario Lago tem curadoria de Mário Lago Filho e coordenação geral de Mariana Marinho. O objetivo da exposição é mostrar para as mais diversas gerações como multiartistas influenciou e se deixou influenciar pela sociedade em que viveu - a qual chamava de 'moldura do meu quadro', além de firmar a sua memória como um patrimônio atemporal.

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A concepção da mostra foi criada de modo que o público sinta que está sendo guiado pelo próprio Mario Lago – levando o público por um passeio cronológico sobre o desenvolvimento do artista e sua interação com os principais fatos do seu tempo. A exposição também terá trechos de programas de rádio em que Mario participou nas décadas de 1940 e 1950 e irá exibir imagens de novelas como Dancing Days e Hilda Furacão.

Serviço

Exposição Eu Lago Sou – Mario Lago um homém do século XX

2 de julho a 31 de agosto | Terças a sextas das 9h às 18h; finais de semana e feriados das 12h às 18h

Centro Cultural Correios (Avenida Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

A sessão do Curta Doze e Meia desta semana apresenta ao público os vídeos Cemitério da Memória, Supermemórias, Hambre Hombre e Pausas Silenciosas. Devido aos jogos da Copa do Mundo, a sessão muda de dia e acontece nesta quarta-feira (25), a partir das 12h30, no auditório do Centro Cultural Correios – CCC Recife, com entrada gratuita.

A programação faz parte da temática Fragmentos da Memória que apresenta, durante o mês de junho, filmes que refletem sobre acontecimentos específicos, pessoais, registros da memória coletiva e de determinado espaço. 

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Vídeos a serem exibidos:

Cemitério da Memória - Fragmentos da Vida Cotidiana (MG), de Marcos Pimentel 

Doc, 10 min, 2003     

Documentário feito com imagens caseiras sobre a vida cotidiana no século XX. 

Hambre Hombre (PE), de Camilo Cavalcante 

Fic, 18 min, 1996     

Morte, Carnaval, Michael Jackson, Fidel, Capitalismo, Socialismo, dólares... Uma prostituta. Um infinito tiroteio de imagens e palavras sobre um homem perdido pelas ruas de Havana. Sua solidão... Inspirado em Memórias do Subdesenvolvimento, de Tomas Gutierrez Alea.

Supermemórias (CE), de Danilo Carvalho

Doc, 20 min, 2010

O filme busca nas imagens de arquivo realizadas em super8 pelas pessoas e famílias da cidade de Fortaleza,  aproximar-se de um passado recente da cidade.  Não só para entendermos melhor as mudanças, mas também propor uma experiência  poética e reflexiva sobre a vida, a família e o afeto.

Pausas Silenciosas (PE), de Mariana Lacerda

Doc, 17 min, 2013

Um encontro com um fotográfico e seu acervo com uma cidade que não reconhecemos mais. 

Serviço

Cineclube Curta Doze e Meia - Fragmentos da Memória

Centro Cultural Correios – Recife (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Quarta-feira (25) l 12h30 

Gratuito

Neste fim de semana, o festival de arte e tecnologia Continuum chega ao fim. Esta quinta edição, que teve início dia 16 de maio, trouxe como tema a Memória. A partir de diversas plataformas – seminários, exposições, experimentações sonoras – o evento propôs ao público um reflexão sobre como arte e tecnologia mudando nossa relação com a memória.

Para fechar o evento, além das exposições e mostras de jogos que estão em cartaz desde o início do Continuum, serão apresentados no sábado (24) e no domingo (25) quatro trabalhos de experimentações sonoras. Os participantes – banda Rua, Victim!, Poruu e Fuso – cada um a sua maneira vai brincar com os sons, criando músicas e trilhas sonoras.

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Sábado (24)

Rua | 16h

Victim! (Cadu Tenório) | 17h

Domingo (25)

Poruu | 16h

Fuso | 17h

Serviço

Continuum – V Festival de Arte e Tecnologia do Recife

Até domingo (25)

Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Segunda a sexta | 9h as 18h; Sábados e domingos | 12h às 18h

Gratuito

Nesta quinta-feira (22) o Curta Doze e Meia realiza a Sessão Curtas Livres no auditório do Centro Cultural Correios. A programação faz parte da Mostra do Filme Livre e integra a ação Cineclubes Livres 2014, que conta com 33 cineclubes espalhados pelo Brasil.

Nesta semana serão exibidos os curtas ‘A Eleição é uma Festa’, ‘Relatório número 1’, ‘Malha’, ‘Camila, agora’, ‘No interior da minha mãe’, ‘Em Trânsito’ e ‘Trans*lúcidx’. A exibição começa a partir das 12h30.

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Após a sessão haverá bate-papo com Mateus Alves, compositor da trilha sonora da ficção pernambucana ‘Em Trânsito’. 

 

Serviço

Sessão Curtas Livres

Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife)

Quintas-feiras: 22 e 29 de maio l 12h30

Gratuito

De quinta (22) a domingo (25), no Centro Cultural dos Correios, será realizado o X Virtuosi Brasil. O festival de música erudita traz nesta edição dois concertos-aulas e quatro shows. A programação é toda gratuita e as apresentações acontecem sempre às 19h, com exceção do domingo, em que o concerto começa às 17h.

Para abrir o X Virtuosi Brasil, o grupo Trio Corrente fará um show com interpretações de clássicos do choro e da MPB em ritmo de jazz. Em 2014, eles ganharam o Grammy de Melhor Álbum de Jazz Latino com o disco Song For Maura.

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O Trio Corrente também dará uma aula concerto, na quinta (22), às 16h. A segunda aula será na sexta (23), no mesmo horário, com o violoncelista pernambucano Leonardo Altino. No mesmo dia, Leornardo e sua mãe – a pianista Ana Lucia Altino – serão a atração da noite. A programação completa está disponível no site do festival.

Além dos concertos e aulas, o Virtuosi terá uma exposição para celebrar os dez anos do festival. Serão expostas fotografias dos artistas e grupos que participaram das edições anteriores. A mostra começa no mesmo dia do festival e segue até o dia 30 de maio.

Serviço

X Virtuosi Brasil

Quinta (22) a sábado (24) | 19h

Domingo (25) | 17h

Centro Cultural dos Correios (Avenida Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

Faz tempo que cultura e tecnologia caminham de mãos dadas no Recife, berço da cultura popular e ambiente de referência internacional quando o assunto é high-tech. Essa característica ficará em evidência de 16 a 25 de maio, quando será realizada a quinta edição do Continuum - Festival de Arte e Tecnologia do Recife, cujo tema em 2014 é voltado para as várias relações com a memória. A programação, dividida em exposições, shows, seminários, oficinas, mostras de vídeos e games, é gratuita e acontecerá no Centro Cultural Correios, Bairro do Recife, de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e nos sábados e domingos, das 12h às 18h. 

Com incentivo do Funcultura e apoio do Centro Cultural Correios, o Continuum reúne pesquisadores, artistas, realizadores e articuladores conectados ao tema a partir de diferentes plataformas. A ideia este ano é provocar o público a pensar de forma mais abstrata como a arte, a partir da tecnologia, molda nossa relação com a memória.

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Mostra de vídeo e de games

No começo do segundo trimestre de 2014 a organização do Continuum abriu uma convocatória pública para seleção de vídeos. Quem for ao festival este ano terá oportunidade de assistir ao documentário Evandro, abra um bar!, de Túlio Falcão. O filme conta a história de Evandro Sena, dono do bar Iraq. Estão na lista também outros nove trabalhos, que serão avaliados pelo público. No final, por meio de voto popular, o melhor vídeo concorrerá ao Prêmio Continuum no valor de R$ 2 mil.

Na parte dos games, os participantes poderão conhecer tanto jogos independentes quanto de grandes desenvolvedores que estimulam a interação com a memória. São games como o clássico Flashback, ainda da era dos consoles de 16 Bits, aos sucessos atuais de venda Assassin’s Creed, em que o personagem principal tem acesso virtual a memória de seus antepassados.

Exposições

Algumas exposições também foram selecionadas via convocatória pública. Serão apresentadas este ano oito obras, como a dos argentinos Joselevich Puiggrós e Julia Vallejo Puszkin com a instalação Saudade do Mar, que traz uma provocação sobre a relação do ser humano com o mar. Haverá ainda o projeto Se eu Demorar uns Meses, de Giovanni Francischelli e Livia Perez, que aborda o cotidiano do DOPS. A programação é composta ainda por Correspondência, do coletivo pernambucano White Noise (Leo Falcão, Filipe Calegário, Gabriel Furtado e DJ Dolores), Biome, de Aieda Freta, NeuroPaisagens Sinestésicas II, de Alexandra Caetano e Eufrásio Prates, O Beijo, de Clarissa Ribeiro, e Pedra da Baleia, de Aline Brune. 

Apresentações musicais

Quem compõe a parte sonora do festival este ano é o carioca Cadu Tenório e o encontro inédito entre o DJ Dolores e a viola de Hugo Linns no projeto Fuso, criando samples e trilhas entre colagens de sons com o instrumento típico da cultura popular. Esta apresentação faz parte também das atividades do lançamento da terceira edição da revista Outros Criticos, em parceria com o Continuum. Completam a programação de shows a banda Rua e Poruu, projeto do músico Marcelo Campello e Henrique Vaz, com participação de diversos músicos da cidade e a criação de músicas com o som a partir de objetos do cotidiano, como panelas e canos de PVC.

Seminários

A lista dos seminários também explora o tema memória em quatro encontros: ‘No futuro o amor e a liberdade serão como num filme?’: a memória do amanhã construída hoje, com Haroudo Xavier, Jomard Muniz de Brito e Noé Sérgio, ‘Modernizar o passado é uma evolução?’: A memória viva dos corpos, culturas e edificações, com Cristiano Borba e H.D. Mabuse, ’Onde há calçamento pode crer que havia mangue’: processos e registros da memória, com Amélia Reinaldo, Vicente Carelli e Sivana Jeha, e ’Fome de tudo e amor de muito’: Resistências da memória, com Eduardo Amorim e Rildo Fernandes.

Oficinas

Estão abertas as inscrições para os encontros Viver às avessas: abraços não-locais, com Clarissa Ribeiro, Introdução a programação para a arte, com Joselevich Puiggrós, e Gambiarra: Música, Artesanato e Improviso, com Marcelo Campello e Henrique Vaz. Os interessados em participar das oficinas devem se inscrever através do site oficial do festival.

Serviço

Continuum – V Festival de Arte e Tecnologia do Recife

Centro Cultural Correios (Av, Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

16 a 25 de maio – Centro Cultural Correios Recife

Segunda a sexta | 9h as 18h; Sábados e domingos | 12h às 18h

Gratuito

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Nesta quinta-feira (8) foi divulgada a programação do X Virtuosi Brasil, festival que investe em trabalhos de intérpretes e compositores da música nacional de concerto. O evento, que conta com o patrocínio do CORREIOS e do Governo Federal, através da Lei Rouanet, e apoio do Governo de Pernambuco, do Centro Cultural Correios Recife e da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), está marcado para acontecer entre os dias 22 e 25 de maio no Centro Cultural Correios Recife, Bairro do Recife. Este ano o Virtuosi traz como destaques as atrações Trio Corrente, vencedor do Grammy 2014, Sujeito a Guincho, o violoncelista Leonardo Altino, a pianista Ana Lucia Altino e a Orquestra Virtuosi. Todos os concertos são gratuitos e começam às 19h, com exceção do domingo, dia 25, quando os espetáculos iniciam às 17h.

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A abertura do festival será no dia 22 de maio, com apresentação do Trio Corrente, vencedor do Grammy Award 2014 de Melhor Álbum de Jazz Latino. Composto por Fabio Torres, Paulo Paulelli e Edu Ribeiro, o trio interpreta há onze anos e de forma única os clássicos do choro e da MPB, além de um repertório autoral cada vez mais encorpado. O grupo já recebeu elogios de nomes como Rosa Passos, João Bosco, Raul de Sousa, Claudio Roditi e Ron Carter. 

No dia 23, o violoncelista pernambucano Leonardo Altino se apresentará com sua mãe, a pianista Ana Lucia Altino, num concerto que roda várias cidades do mundo há mais de trinta anos. Leonardo foi solista com as orquestras Sinfônica de Boston, Filarmonica de Bogotá, Sinfônica de Jackson, Sinfônica de Memphis, New England Chamber, Sinfônica Nacional de Chile, e do Festival Virtuosi, entre outras, sob a direção de maestros como Eleazar de Carvalho, Mark Churchill, Isaac Karabtchevsky, David Machado, Carl Saint-Clair e Benjamin Zander entre outros. Além disso, é também filho de Rafael Garcia, diretor artístico do festival.

O festival segue no dia 24 com a participação do quinteto de clarinetes Sujeito a Guincho, vencedor do VIII Prêmio Eldorado de Música em 1995 e com dois CDs gravados: O primeiro, homônimo recebeu o Prêmio Sharp em 1996 na categoria de melhor Grupo Instrumental, e o segundo, Die Klarinetmaschine, foi lançado em 1999.

A noite do encerramento, no dia 25, será reservada para a Orquestra Virtuosi com músicos de vários lugares do país e que se apresentam sob a regência do Maestro Rafael Garcia. Desta vez, a Orquestra terá instrumentistas dos estados de São Paulo, Rio, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco e o solista será o violoncelista Leonardo Altino.

O X Virtuosi Brasil conta com o patrocínio do CORREIOS e do Governo Federal através da Lei Rouanet, além de apoio do Governo de Pernambuco, do Centro Cultural Correios Recife e da CEPE.

Concertos aula e Exposição Fotográfica

Nos dias 22 e 23 de maio, às 16h, o X Virtuosi Brasil oferece no Centro Cultural dos Correios dois concertos, respectivamente, com o Trio Corrente e o violonelista Leonardo Altino. E para celebrar os dez anos de festival, uma exposição de fotos dos artistas e grupos que participaram das edições anteriores do evento será realizada. A abertura da mostra fotográfica será no dia 22 de maio, às 18h, antes do primeiro concerto, e ficará aberta a visitação até o dia 30 de maio. 

Serviço

Centro Cultural Correios (Avenida Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

22 a 24 de maio | 19h; 25 de maio | 17h

Gratuito

(81) 3363 0138

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O premiado fotógrafo Breno César inaugura nesta quinta (20), no Centro Cultural Correios, no Bairro do Recife, a exposição Paixão Plástica, que conta com 30 imagens abstratas produzidas a partir de composições que contam com o plástico como a matéria prima. O lançamento da mostra, que recebeu recursos do Funcultura 2013 e fica em exibição até o dia 27 de abril, será às 19h. A entrada é gratuita.

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“Para esta exposição decidi focar em um único material que é o plástico, algo que pode ser facilmente modificado. Fiz uma pesquisa e comprei diversos tipos do produto, depois os processei de várias formas como derretimento, congelamento e contato entre si, entre outras”, comenta Breno César, que trabalha com abstração fotográfica há 10 anos, em conversa com o LeiaJá.

As 30 fotografias foram impressas em fine art e a mostra conta com curadoria de Olívia Mindelo e Adeildo Leite e produção de Hudson Wlamir. “O que quero passar ao público é um olhar particular de tudo que fotografei. Quando o público perde o universo do que foi registrado abre-se uma infinita possibilidade de ressignificações. E é isso o que eu busco”, revela Breno.

Breno César, 33 anos, é um pernambucano natural de Caruaru e graduado em Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande. Desde 2007 mora no Recife e, nos últimos anos, além da fotografia, tem atuado como diretor de fotografia em longas metragens e curtas. Durante a última década, Breno usou muitas coisas como materiais de trabalho, a exmeplo de papéis, plantas, tintas, líquidos e frutas em decomposição, sempre em busca da melhor textura. 

Serviço

Paixão Plástica

Quinta (20) a 27 de abril 

Inauguração quinta (20) | 19h

Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

(81) 3224 5739 | 3424 1935

Gratuito

Será realizada nesta quinta-feira (20) a segunda sessão do Curta Doze e Meia com filmes da programação alternativa da 8ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos. Na programação, que começa às 12h30 e é gratuita, estão os curtas Brasília Segundo Feldman e Caixa D’água: Qui-lombo é esse?. A atividade acontecerá no auditório do Centro Cultural Correios, no Bairro do Recife.

Brasília Segundo Feldman, com direção de Vladimir Carvalho, trata dos primeiros tempos de Brasília, no último ano de sua construção. Depoimentos de pioneiros e trabalhadores sobre aquele momento e as condições de vida dos candangos fazem parte do curta. Já Caixa D’água: Qui-Lombo é Esse?, de Everlane Moraes, relata, através de depoimentos de antigos moradores e de acervos fotográficos, a importância no âmbito cultural e histórico do bairro Getúlio Vargas, localizado em Aracaju, capital de Sergipe. A ênfase é dada à cultura negra e à presença do negro escravo e seus descendentes.

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A Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é um evento que celebra há oito edições o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948.  

Serviço 

Cineclube Curta Doze e Meia - Mostra de Cinema e Direitos Humanos

Quinta (20) | 12h30

Centro Cultural dos Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife)

Gratuito

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