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Uma chacina na noite deste domingo (13) deixou ao menos quatro mortos e três feridos em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Segundo a Polícia Militar, por volta das 20h40, criminosos armados que estavam em um Chevrolet Celta atiraram em um grupo que estava na altura do número 553 da Rua da Fábrica, no bairro de Santa Terezinha.

Três pessoas morreram no local e outras quatro foram encaminhadas ao Hospital Geral de Carapicuíba, onde uma delas morreu. De acordo com o hospital, C.A.S. foi baleado no rosto e morreu às 23h05.

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Ainda segundo o Hospital Geral de Carapicuíba, W.S.S. foi atingido na cabeça, está em estado grave e aguarda transferência para ser avaliado pelo neurologista do hospital. Já D.M.S. foi baleado no tórax, passou por cirurgia de laparostomia exploradora e está internado na unidade de terapia intensiva (UTI Adulto).

A quarta vítima encaminhada ao Hospital Geral de Carapicuíba, C.P.L., foi atingida na perna, atendida e já foi liberada.

Uma recompensa de até R$ 2 mil é oferecida para quem tiver informações sobre os suspeitos de participarem de uma chacina no município de Vertentes, no Agreste de Pernambuco. A gratificação é oferecida pelo Disque-Denúncia Pernambuco (DD/PE), para solucionar o assassinato de quatro pessoas no município.

De acordo com o DD/PE, os suspeitos tinham a intenção de matar mais duas pessoas. As informações devem ser repassadas através do telefone para (81) 3719-4545 - no interior do Estado, ou (81) 3421-9595 - na Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zona da Mata Norte. Outra forma de denunciar é através do site do DD/PE, onde também é possível enviar imagens. O anonimato é garantido.

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Quatro homens são procurados pela Polícia: José Rafael Santos Oliveira - indiciado na chacina de Vertentes por matar as vítimas Vivian, Douglinhas, Josinaldo e Maciênio. José também cometeu um assassinato no município de Jataúba, também no Agreste, quando era menor de idade; Diego Henrique Frutuoso - indiciado na chacina, sem antecedentes criminais; Jamerson Gabriel Junuino - indiciado na chacina e tráfico de drogas e tentativas de homicídios; além de Luiz Fernando da Silva, conhecido por Nandinho - suspeito de ser o mentor do crime em Vertentes e acusado de porte ilegal de arma de fogo.

Os cinco policiais militares presos suspeitos de envolvimento com os 12 assassinatos em série ocorridos em uma mesma região de Campinas há 17 dias negaram participação nos crimes em seus depoimentos à Polícia Civil, na madrugada desta quinta-feira (30).

Os cinco policiais estariam envolvidos em um plano de execução de criminosos na região do Ouro Verde, nos dias 12 e 13, em resposta ao assassinato de um PM durante uma tentativa de assalto em um posto de combustível horas antes na mesma área.

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Quatro dos cinco presos são do 47º Batalhão de Campinas, mesma unidade onde trabalhava o policial Arides Luís dos Santos, de 44 anos, morto pelos assaltantes. Eles foram ouvidos durante a madrugada e levados pela Corregedoria da PM para o presídio da corporação, na capital, o Romão Gomes.

Apesar das negativas, a força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público montada para apurar o caso tem elementos que colocam os suspeitos nos locais dos crimes. Todos estavam de folga naquela madrugada. Uma moto supostamente usada nas chacinas foi encontrada e pelo menos duas armas de mesmo calibre usada nos crimes, durante as buscas nas casas dos policiais.

As prisões são temporárias e foram obtidas com base no assassinato de uma das 12 vítimas. Uma testemunha, que estava escondida e presenciou a execução de Joab das Neves, de 17 anos, reconheceu o policial autor do disparo na cabeça do jovem.

Na tarde desta quinta o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, dará entrevista à imprensa para falar sobre as prisões na Delegacia Seccional de Campinas.

A corregedoria da Polícia Militar prendeu nesta quarta-feira, 29, cinco policiais militares acusados de serem os autores dos assassinatos em série ocorridos em uma mesma região da periferia de Campinas, nos dias 12 e 13.

Os policiais teriam reagido após o assassinato de um PM de folga na mesma região, durante uma tentativa de assalto, horas antes da chacina.

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Uma testemunha que viu os policiais executando uma das vítimas ajudou a força-tarefa da Polícia Civil a chegar a um dos presos. Ele acabou levando a polícia aos demais acusados. As prisões são temporárias e os PMs estão sendo apresentados na Delegacia Seccional de Campinas.

Caso

Os assassinatos ocorreram horas depois de um policial militar de folga ser morto durante uma tentativa de roubo, em um posto de combustível na mesma região. Arides Luis dos Santos, de 44 anos, estava com a mulher abastecendo o carro quando foi abordado pelos criminosos. Ele tentou desarmar um dos bandidos e levou um tiro na cabeça.

Horas depois, por volta das 21h30, aconteceu a primeira morte, no Residencial Sirius. Os demais crimes ocorreram em um intervalo de quatro horas, todas em bairros da região do Ouro Verde, onde o policial foi morto.

No bairro Vida Nova foram cinco mortos em uma rua, a maioria com tiros na cabeça. Um familiar de uma das vítimas afirmou à Polícia Militar que homens encapuzados em dois carros foram os autores dos disparos.

No bairro Jardim Shangai, outros quatro assassinatos foram registrados na mesma noite em Campinas. As outras três mortes aconteceram nos bairro Vista Alegre, Jardim Florence e Parque Universitário.

O Ministério Público, com apoio da Polícia Militar, prendeu nesta segunda-feira (27), pelo menos quatro acusados de planejar um suposto atentado contra policiais militares, em reação aos 12 assassinatos em série ocorridos em uma mesma região da periferia de Campinas, nos dias 12 e 13. As chacinas são investigadas como uma reação de PMs, após a morte de um colega de corporação que estava de folga durante um assalto, em um posto na área do Ouro Verde, horas antes.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga membros do PCC na região de Campinas, interceptou conversas telefônicas entre criminosos e chegou ao suposto plano. Na casa de um dos presos foi encontrada uma lista com os nomes das 12 vítimas das chacinas.

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A operação foi deflagrada pela manhã em Campinas e Paulínia. A ação ocorreu no mesmo dia que a Corregedoria da PM apresentou à Polícia Civil o segundo acusado de ter matado o policial militar Arides Luís dos Santos, de 44 anos, na tarde do dia 12, horas antes dos assassinatos em série.

É um menor de 17 anos que estava escondido em casa de parentes na Bahia. Na quinta-feira (23), Gullit Fernandes de Oliveira, de 22 anos, outro autor do assassinato do PM, foi preso em Minas Gerais, na divisa com a Bahia. Eles balearam o policial na cabeça, quando tentaram roubá-lo em um posto. Santos tentou desarmar Oliveira, que disparou a arma.

O crime aconteceu horas antes do início dos 12 assassinatos, com características de execução, em cinco pontos distintos da região do Ouro Verde, em um prazo de 4 horas.

A força-tarefa da Civil identificou os dois assaltantes, depois de divulgar imagens do posto que mostram o momento do crime. "O crime do latrocínio está completamente resolvido", afirmou o delegado do Departamento de Polícia Judiciária do Interior de Campinas (Deinter-2), Licurgo Nunes Costa.

Nesta segunda, policiais civis foram até um córrego de Campinas para tentar localizar a arma usada pelos dois assaltantes no assassinato do PM. A principal linha de investigação da força-tarefa é de que policiais militares realizaram as chacinas em retaliação à morte do policial.

"Estamos trabalhando com o depoimento do acusado que é próximo do local. Ele disse que jogou a arma e estamos buscando", afirmou o delegado.

A Polícia Civil de Campinas investiga desde 2010 o envolvimento de policiais militares com a execução de quatro pessoas de uma família na região do Ouro Verde, mesma área da periferia onde 12 homens foram assassinados no último dia 13. A principal suspeita é que policiais militares também tenham agido esse ano em reação a morte de um PM em uma tentativa de assalto horas antes.

A força-tarefa de delegados designada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública para apurar as mortes em série ocorridas há 10 dias requisitou o inquérito de 2010 para tentar estabelecer conexão entre os crimes, os envolvidos e checar a possível existência de um grupo de extermínio na PM local.

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O inquérito aberto há três anos pela Delegacia de Homicídios, ainda inconcluso, apura um grupo de PMs, já identificados, que teria reagido após um policial ter sido baleado executando o suposto autor dos disparos e outras três pessoas de sua família, incluído uma mulher de 84 anos, no dia 17 de maio de 2010, no Jardim Maracanã.

O suposto alvo era o cabeleireiro Wilian Camargo Ribeiro, de 20 anos, que dias antes teria tentado assaltar o policial militar R.F.R, de 28 anos, que estava de folga, em Hortolândia. O PM foi baleado e sobreviveu. Sua noiva também foi atingida e ficou paraplégica.

Dias depois homens em um Gol, usando tocas ninja - como nas mortes em séria há 10 dias -, chegaram atirando na casa da vítima. Eram 18h, Wiliam e o pai, o porteiro Isaias Anacleto Ribeiro, de 43 anos, foram mortos na calçada. Os assassinos depois invadiram a casa e mataram a mãe do jovem, a cabeleireira Silvana Camargo Ribeiro, de 43 anos, e a avó, a aposentada Lídia Silva Ribeiro, de 82 anos.

Antes de ir embora, os executores amputaram uma das mãos de Wiliam e levaram. As investigações da Polícia Civil foram abertas após as testemunhas e um sobrevivente, que na época tinha 17 anos e fugiu da casa pulando o muro, acusarem policiais militares.

"Esse inquérito já foi requerido e vamos tentar relacionar o que consta nele com os fatos do atual crime. É algo que precisa ser investigado", afirmou o promotor Ricardo Silvares, designado pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar a força-tarefa que apura as 12 mortes em série.

Nos crimes em série da semana passada, a principal linha de investigação da Polícia Civil recai sobre policiais militares. Eles teriam reagido ao assassinato do PM Arides Luís dos Santos, de 44 anos, que horas antes das execuções foi morto com um tiro, após dois homens em uma moto tentarem roubá-lo, em um posto da mesma região. Os dois assaltantes foram reconhecidos e não estão entre os mortos.

A principal tese das investigações é que a suposta ação do grupo foi um recado para criminosos da região do Ouro Verde. Todos os locais onde ocorreram as mortes eram pontos conhecidos de venda de drogas e pelo menos metade dos mortos tinha passagem pela polícia.

De novembro até agora três policiais militares foram mortos em bairros da região do Ouro Verde, ou próximos dele. "Se foram policiais que mataram essas 12 pessoas, porque eles não agiram quando os outros morreram?", questiona Adriana Borgo, da Associação de Familiares e Amigos dos Policiais do Estado (Afapesp).

Além de Arides, morto no dia dos assassinatos em série, foram vítimas de criminosos os policiais militares Mazinho Pereira dos Santos, de 41 anos, morto durante uma tentativa de assalto em 11 de dezembro, na mesma região, e o sargento Júnior Conejo do Prado, de 41 anos, morto no dia 18 de outubro, também em uma tentativa de assalto. Ambos estavam de folga.

O Comando da PM informou que a Corregedoria acompanha as investigações da Civil no caso dos 12 assassinatos. O órgão não informou quais foram as conclusões das apurações feitas por ela no caso da chacina da família Ribeiro, em 2010.

Cerca de 100 moradores da Comunidade Santa Cruz, de São José dos Campos, no interior de São Paulo, protestam pelas ruas da cidade contra a morte de quatro pessoas na madrugada desta terça-feira (3). Por volta das 4h, os manifestantes iniciaram o ato e, às 9h50, seguiam pela Avenida Teotônio Vilela.

Segundo os participantes do protesto, policiais militares foram responsáveis pela morte dos quatro moradores da favela. A PM nega e diz que não realizou nenhuma operação no local no momento dos assassinatos.

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Durante o protesto, os participantes pararam um ônibus na Avenida Nelson Dávila, obrigaram os passageiros a desembarcarem e atearam fogo no coletivo. O incêndio atingiu a rede elétrica e deixou a região sem energia.

A PM chegou ao local por volta das 10h e os participantes do protesto voltaram, então, para o sentido contrário. Eles tombaram uma Kombi da prefeitura e atearam fogo no veículo também. O Corpo de Bombeiros está no local combatendo os incêndios.

Segundo a PM, até o momento, não há registro de presos ou feridos. Os quatro homens morreram e um ficou ferido após uma chacina na região central de São José dos Campos. De acordo com a Polícia Militar, o crime teria sido motivado por um acerto de contas.

Um grupo formado por cinco homens encapuzados assassinou cinco pessoas que estavam em uma festa, em Ribeirão das Neves, um dos municípios mais violentos da região metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada deste domingo (27). Segundo informações atualizadas da Polícia Militar, tudo leva a crer que o crime seria um acerto de contas por causa do tráfico de drogas.

A chacina aconteceu em um churrasco que estava sendo feito por amigos e parentes que comemoravam a liberdade de uma das pessoas assassinadas - um homem de 28 anos - que tinha saído da cadeia, na última sexta-feira (25). Além dele, foram mortos três homens de 25 anos e um de 18 anos. Uma sexta vítima, uma mulher de 25 anos, que levou quatro tiros, foi levada com vida para o Hospital São Judas Tadeu, em Ribeirão das Neves. A Polícia Militar não soube informar se o recém-libertado estava envolvido com o tráfico.

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Sete pessoas foram encontradas mortas na noite dessa quinta-feira (24), em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro. As vítimas estavam na varanda da casa, no número 499 da Rua Nuretama, e as mortes teriam sido provocadas por tiros de fuzil 556 e pistola 9 mm. O crime ocorreu por volta de 23h, quando a casa foi invadida pelos matadores, homens encapuzados que chegaram ao local em três carros, segundo moradores.

As vítimas foram identificadas como Toni Anderson Damásio Alves, de 37 anos, Renata Souza da Silva, 30, Leandro Marcos Pereira, 24, Alex Prudêncio de Amorim, 28, Luan Santos da Cunha e os irmãos Amanda Silva Guimarães, de 27, e Cleiton Guimarães.

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Segundo a polícia, foram encontrados dentro da casa objetos como cachimbos e papel de seda e uma pequena quantidade de maconha. Vizinhos afirmam que a casa, que pertencia a Toni e Renata, era usada costumeiramente para o consumo de drogas.

A Delegacia de Homicídios já começou a investigar o caso e nenhuma hipótese pode ser afastada até o momento, mas a motivação mais corrente para o crime é acerto de contas com o tráfico de drogas.

Um laudo psiquiátrico elaborado sobre Marcelo Pesseghini, de 13 anos, compara o adolescente ao personagem Dom Quixote, da obra de Miguel de Cervantes. O laudo foi elaborado pelo psiquiatra forense Guido Palomba e aponta que Pesseghini teve falta de oxigenação no cérebro, desenvolveu "encefalopatia", o que o levou ainda a portar um "delírio encapsulado".

O documento reforça que tiros e homicídios eram assuntos recorrentes na casa de Marcelo, por conta da profissão dos pais, e ressalta que o adolescente era influenciado por jogos violentos. As ideias delirantes que misturam imaginário à realidade foram comparadas ao personagem de Cervantes. "Sofrendo de encefalopatia, desenvolveram sobre esse terreno (inconsciente neural) ideias delirantes sistematizadas e circunscritas (delírio encapsulado), nas quais a imaginação e a realidade se misturam morbidamente", diz o laudo.

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"Ao matar os familiares viu-se livre para o mundo imaginado, tornou-se de fato um justiceiro e forniu a mochila com perfume, uma calça, uma faca, um pequeno revólver e alguns rolos de papel higiênico - isso porque sabia que sem medicação (sua mochila não tinha remédios) sofreria diarreias e secreções, dadas as graves lesões pancreática e pulmonar - e saiu para dar andamento ao seu ideal quixotesco, na acepção exata do termo", diz o laudo.

O laudo psiquiátrico retoma a comparação com Dom Quixote: "Recordando, Dom Quixote perdeu a razão depois de ler muitos livros de cavalaria (Marcelo depois de muitos videojogos) e partiu para se tornar um cavaleiro errante (Marcelo, justiceiro errante). O automóvel de Marcelo no lugar do cavalo Rocinante; a faca e o revólver em vez da lança e do escudo; Sancho Pança (o escudeiro) seria os amigos da escola, convidados no dia seguinte; a saída de Dom Quixote de um lugar de La Mancha, tal qual Marcelo de casa. E em ambos, a empreitada que daria realidade a um ideal justiceiro e andante, com a diferença de que Dom Quixote tinha por amada Dulcineia de El Tobos e Marcelo nunca namorara".

"E ainda mais, o fim de ambos é igual em um ponto: ao retornarem ao lugar de origem, sentiram-se fracassados; porém, o cavaleiro andante morreu de tristeza e o cavaleiro andante se suicidou", diz o laudo psiquiátrico.

O relatório, que está com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e será anexado ao inquérito, afirma ainda que Marcelo era educado, tímido e calmo, um pouco inibido, que a profissão dos pais o marcou "e fazia parte de seu imaginário". De acordo com o laudo, a motivação do crime foi "psicopatológica".

O crime aconteceu entre a noite do dia 5 e a madrugada do dia 6 de agosto, na residência da família, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. Marcelo teria matado os pais, que eram policiais, a avó e a tia-avó. Em seguida, teria pegado o carro da mãe e estacionado na rua da escola, onde teria passado a noite. Pela manhã, assistiu às aulas normalmente e ao retornar para casa, teria cometido suicídio.

A Polícia Civil de Itapevi, na Grande São Paulo, tenta identificar os autores de uma chacina de seis pessoas com idades entre 20 e 30 anos, mortas em um ponto de drogas próximo à Estação Engenheiro Cardoso, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na noite de quarta-feira (18). Um homem de 24 anos ficou ferido na ação com um tiro na perna direita, foi socorrido e já prestou depoimento na delegacia.

Os corpos foram encontrados pela Polícia Militar por volta das 22h. Segundo os policiais, quando a viatura chegou ao local, todas as vítimas já estavam mortas, com tiros na cabeça e tórax. Dois mortos já foram identificados: Jeferson Bento Nascimento, de 20 anos, e Andreyus Oliveira Braga, cuja idade não foi informada. O primeiro tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas.

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O sobrevivente foi levado para o Pronto-Socorro Municipal e, à polícia, disse que não viu quem efetuou os disparos. A vítima afirmou que logo que ouviu os tiros, começou a fugir e só depois percebeu que havia sido atingida. O sobrevivente já havia sido internado na Febem (atual Fundação Casa) e declarou que foi ao local para usar drogas.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Itapevi, Raul Francisco de Souza, ainda não é possível dizer se houve execução, mas a polícia já tem informações de que o grupo estava na área para consumir entorpecentes. Foram encontrados estojos de projéteis de calibre 9 milímetros e 380, segundo Souza. Ao todo, a perícia técnica apreendeu oito cartuchos. Imagens de câmeras de segurança da região também foram solicitadas. A polícia ainda deverá ouvir os familiares das vítimas, que ainda não foram localizados.

A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, Elisabete Sato, disse nesta terça-feira, 3, que os laudos entregues pelo Instituto de Criminalística (IC) confirmam as suspeitas de que o estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos, matou os pais, a avó, a tia-avó e depois se suicidou em sua residência, na Vila Brasilândia, na zona norte da capital paulista.

De acordo com Elisabete, as perícias vão ao encontro dos depoimentos prestados pelas testemunhas ouvidas no DHPP. Ela disse que nem todos os laudos ainda foram analisados pela polícia e que poderá haver novos pedidos de esclarecimentos ao IC. "Nós podemos afirmar que eles (laudos) estão coerentes com a investigação realizada desde o início. Foram recebidos os laudos de confrontos balísticos, averiguação do local do fato, acústica, levantamento de ligações de telefones celulares, perícias sobre computador e tablet, armas apreendidas e exames necroscópicos.

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O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou nesta terça-feira (3) que pedirá à Justiça mais 30 dias para concluir o inquérito sobre as mortes da família Pesseghini. O prazo, segundo a Polícia Civil, servirá para a análise dos laudos periciais, entregues no final dessa segunda-feira (2) pelo Instituto de Criminalística e pelo Instituto Médico Legal (IML).

Ainda de acordo com a polícia, não há novos depoimentos previstos no inquérito. Ao longo das quatro semanas de investigação, o delegado responsável pelo caso, Itagiba Franco, ouviu 48 testemunhas. Além dos laudos técnicos, o DHPP receberá ainda uma avaliação psicológica do estudante Marcelo Pesseghini, feita pelo psiquiatra forense Guido Palomba.

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O garoto, de 13 anos, é o principal suspeito de matar os pais - o casal de policiais militares Luis Marcelo e Andreia Regina Pesseghini - , a avó materna e uma tia-avó. Segundo a principal linha de investigação da polícia, Marcelo assassinou a família durante a madrugada do dia 5 de agosto. Em seguida, ele teria dirigido o carro dos pais até o colégio onde estudava e, pela manhã, assistiu às aulas. Em depoimento, colegas de Marcelo afirmaram que ele contou sobre o crime aos amigos. Ao voltar para casa, na Brasilândia, na zona norte de São Paulo, o menino teria cometido suicídio.

Um amigo íntimo do pai de Marcelo Pesseghini, o adolescente de 13 anos suspeito de matar os pais, a avó, a tia-avó e depois se suicidar, contou a polícia que o garoto teria ameaçado a mãe. O depoimento foi prestado por um policial da Rota, que trabalha com o sargento Luiz Marcelo Pesseghini.

Segundo esse policial, com o qual o sargento fazia confidências, semanas antes do crime o pai do garoto recebeu um telefonema e ficou preocupado. Na ocasião, ele teria dito ao amigo que sua mulher, a cabo Andreia Bovo Pesseghini, foi ameaçada pelo filho.

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O depoimento do amigo do sargento é mais uma dos relatos que a polícia reúne para tentar compreender o comportamento de Marcelo. Nesta sexta-feira, 30, o psiquiatra forense Guido Palomba deverá se reunir com o delegado do caso, Itagiba Franco, para analisar o inquérito e traçar um perfil da personalidade do garoto. Já houve relatos de que Marcelo mudou de comportamento meses antes do crime e que passou a fazer brincadeiras com armas de fogo em casa, como simular que atiraria em alguém.

Os promotores Vinicius França e André Bogado, da 2ª Vara do Júri da Capital, estiveram nesta quinta-feira, 29, no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa. Segundo eles, a posição do Ministério Público é de cautela. De acordo com Bogado, dois tios de Marcelo, irmãos da cabo Andreia, estiveram na Promotoria e afirmaram que não acreditam que o garoto fosse o culpado. Eles teriam pedido novas investigações.

A polícia já ouviu 48 pessoas. Ainda estão previstas mais duas testemunhas, uma delas uma policial que trabalhava com Andreia. Na quarta, dois colegas de Marcelo depuseram novamente e confirmaram algumas informações de outros alunos da escola do adolescente. As duas testemunhas teriam omitido informações, segundo um email interceptado pela polícia. No novo depoimento, elas voltaram atrás e disseram que Marcelo contou a elas que matou a família, quando chegou à escola na data do crime. Segundo o inquérito, Marcelo tinha um grupo de amigos que jogavam o videogame Assassin's Creed, chamado de Os Mercenários.

O crime aconteceu entre a noite do dia 5 e a madrugada do dia 6, na residência da família, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. Para encerrar o inquérito, a polícia ainda aguarda a finalização dos laudos do Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML).

Continuam as buscas pela adolescente Hélen Martins, 16 anos, única de um grupo de cinco estudantes desaparecidos que ainda pode estar viva. Considerada testemunha essencial para esclarecer o caso, ela sumiu no dia 19, mesmo dia em que os amigos desapareceram, e depois foram executados a tiros. A adolescente e as quatro vítimas são alunos da 1ª série do ensino médio do Colégio Estadual José Bonifácio da Silva, em Aparecida de Goiânia, cidade vizinha da capital de Goiás.

A Polícia Civil não dá mais informações sobre o caso. O chefe do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, delegado Kléber Toledo, apenas reiterou nesta quarta-feira, 28, que Hélen conversou por telefone com familiares, na semana passada, mas ele disse ainda desconhecer que ela também tenha falado com a mãe da garota Daniele Gomes, 15, uma das vítimas, como divulgou o jornal O Popular.

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Segundo o jornal, Maria do Carmo, mãe de Daniele, teria ligado no celular de Hélen e questionado a amiga sobre o paradeiro da filha, mas Hélen teria se limitado a dizer que estava viajando com o namorado e que voltaria nos próximos dias (nesta semana). Sem notícias da filha, a mãe ligou novamente mas não conseguiu mais falar no celular da jovem. Perguntado se acredita no envolvimento da adolescente ou do namorado dela nas execuções, o delegado disse que só vai se pronunciar quando tiver a confirmação de quem foi o autor do quádruplo homicídio.

A localização dos corpos de Dênis Pereira, 16, na semana passada, de Neylor Henrique Gomes, 18, Raíssa Souza Ferreira, 15, e Daniele, nesta semana, deixou os familiares das vítimas em desespero. Os três últimos foram encontrados carbonizados, mas todos foram mortos a tiros e encontrados na Serra das Areias, reserva ambiental de Aparecida. A investigação apura se os corpos foram queimados de propósito ou se ficaram carbonizados durante uma queimada, situação comum na área nesta época do ano.

As roupas das vítimas foram reconhecidas por parentes e depois exames confirmaram que as impressões digitais eram dos três jovens. Nesta quarta-feira houve o enterro de Daniele e a liberação dos outros dois corpos pelo Instituto Médico-Legal. No enterro da jovem, no cemitério Jardim da Esperança, em Aparecida, colegas do colégio e familiares carregavam cartazes cobrando justiça.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ouve nesta quarta-feira, 28, dois colegas do estudante Marcelo Bovo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar a família e depois cometer suicídio. É a segunda vez que os garotos depõem no inquérito sobre o caso.

Câmeras de segurança mostram os dois meninos ao lado de Marcelo na manhã do dia 5 de agosto, na saída do Colégio Stella Rodrigues. Nas imagens, os três garotos caminham juntos por uma rua em frente à escola. Ao voltar, Marcelo está sozinho.

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Segundo a versão policial, o garoto matou os pais, a avó e uma tia-avó na madrugada da segunda-feira, 5. Em seguida, ele dirigiu o carro da família até um local próximo ao colégio. Amigos e professores confirmaram que, pela manhã, ele frequentou normalmente as aulas. Marcelo voltou para casa, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, de carona com o pai de um outro amigo. Ao chegar, a polícia acredita que ele se matou.

Um policial militar prestou depoimento sobre a morte da família Pesseghini na manhã desta segunda-feira, 26, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado responsável pelo caso, Itagiba Franco, pretende ouvir ao longo desta semana ao menos outros quatro colegas de trabalho de Luiz Marcelo Pesseghini, que era sargento da Rota, e Andreia Regina Bovo Pesseghini, cabo do 18º Batalhão da Polícia de Militar. Dois estudantes que aparecem em um vídeo ao lado do garoto na manhã do dia 5, dia do crime, também devem ser chamados ainda nesta semana no DHPP.

Os corpos do casal de PMs, do seu filho, Marcelo Bovo Pesseghini, da mãe e de uma tia de Andreia foram encontrados na casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, no último dia 5. Para a polícia, Marcelo, de 13 anos, é o principal suspeito de ter assassinado os familiares. Ele teria cometido os crimes durante a madrugada e, em seguida, dirigido o carro da família até o colégio onde estudava. Segundo colegas e professores, o garoto frequentou normalmente a escola pela manhã. Ao voltar para casa, ele teria cometido suicídio.

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A polícia já ouviu mais de 40 testemunhas sobre o caso. Entre os depoimentos mais importantes estão os de colegas de Marcelo, que afirmaram que o garoto contou aos amigos ter matado a família. O delegado já disse que espera apenas o resultado dos laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística para concluir o inquérito sobre o caso. Ainda segundo Franco, os laudos do IML devem ficar prontos até esta sexta-feira, 30.

Um vídeo de 36 horas ininterruptas, gravado por uma câmera de segurança de um edifício em frente ao local onde o carro da mãe do estudante Marcelo Pesseghini ficou estacionado, mostra o garoto de 13 anos saindo sozinho do automóvel próximo ao colégio, no dia em que foram assassinados quatro membros da família, na Brasilândia, zona norte de São Paulo.

As imagens são analisadas pela polícia. O estudante é suspeito de ter matado os pais, o casal de PMs Luiz Marcelo e Andréia Pesseghini, a avó materna, a tia-avó e, depois ter ido à escola, se suicidado. De acordo a polícia, as provas indicam cada vez mais que o adolescente é autor dos crimes. A investigação aponta que ele teria matado a família na noite do dia 5 ou no início da madrugada do dia 6, dirigido o carro da mãe de madrugada até o colégio e assistido a aula normalmente. Em seguida, o estudante voltou de carona com um pai de um amigo e se matou.

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Nesta segunda-feira, 19, segundo agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foram ouvidos os depoimentos mais convincentes dessa tese: três colegas de Marcelo que disseram que o garoto confessou ter matado os pais. Os adolescentes, da faixa de 13 anos, estavam acompanhados dos pais e advogados.

Alguns até choraram. Conforme pessoas presentes, eles deram detalhes que revelaram uma outra face de Marcelo, que no início foi descrito por professores e vizinhos como um bom filho. Os colegas disseram que não acreditaram quando a amigo afirmou que matou os pais. Eles também afirmaram que Marcelo evitava mostrar a mochila. Na data do crime, ele não levou material escolar. A mochila foi apreendida pela polícia e conteria dinheiro, cartão de crédito, papel higiênico e perfume - supostamente para plano de fuga.

Para a Polícia Civil, falta somente a chegada dos laudos para o caso ser encerrado. De acordo com o delegado do DHPP Itagiba Franco, os laudos dos Institutos Médico-Legal (IML) e de Criminalística (IC) ficarão prontos na próxima semana. Nesta quarta-feira, 21, o Franco ouviu mais uma testemunha. Outro depoimento considerado importante, o da médica de Marcelo, Neiva Damaceno, está programado para esta quinta-feira, 22. Por causa da doença degenerativa (fibrose cística), a médica acompanhava o menino desde que ele tinha 1 ano. Cerca de 35 testemunhas já prestaram depoimento sobre o caso.

Perfil

Franco ainda pediu um parecer do psiquiatra forense Guido Palomba para traçar um perfil psicológico do garoto. Até agora, Palomba só acompanhou a investigação pelo noticiário, mas ainda deverá ler todos os depoimentos e entrevistar as testemunhas que possam confirmar que o menino sofria de alguma anormalidade mental. Segundo psiquiatra, os fatores que poderiam ter contribuído para o ataque seriam a estrutura familiar, a fibrose cística (doença degenerativa de que ele era portador), remédios, desenvolvimento mental incompleto (por causa da idade) e algum aborrecimento na data do crime.

"Os depoimentos dão subsídios iniciais, mas poderemos ter estudos complementares, dependendo do que for identificado", disse. Ele quer ouvir a médica do garoto. Segundo o perito, a especialidade dela não permite diagnosticar se o estudante sofria de algum transtorno psiquiátrico e, por isso, Palomba quer colher informações dela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A médica do estudante Marcelo Bovo Pesseghini, Neiva Damaceno, deve depor nesta terça-feira, 20, segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações sobre a morte do garoto e de outras quatro pessoas da sua família. Marcelo tinha fibrose cística, uma doença degenerativa. Neiva acompanhava o tratamento do menino desde que ele tinha um ano.

O delegado responsável pelo caso, Itagiba Franco, disse que os depoimentos auxiliam a traçar um perfil psicológico do garoto, que é o principal suspeito da polícia. Mais de 31 pessoas já foram ouvidas no DHPP até a última sexta-feira, 16. Para esta segunda-feira, 19, não havia depoimentos agendados até as 15h30.

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Hoje, as investigações entraram em sua terceira semana. Durante a madrugada - aproximadamente no mesmo horário em que os crimes foram cometidos - peritos do Instituto de Criminalística fizeram um exame acústico na casa da família. Eles atiraram dentro da residência para checar se o som dos disparos poderia ser ouvido. Equipes de reportagem, que ficaram distantes do local, conseguiram ouvi-los.

Para a polícia, Marcelo assassinou os pais, o casal de policiais militares, Luiz Marcelo e Andreia Regina Pesseghini, a avó materna e uma tia-avó na madrugada do dia 5. Pela manhã, ele assistiu normalmente às aulas do colégio e, ao voltar para casa, teria cometido suicídio. Devido ao diagnóstico, o garoto, de 13 anos, tinha uma baixa expectativa de vida. Uma das hipóteses é que esse fato teria motivado os crimes.

A Polícia Científica realizou na madrugada desta segunda-feira, 19, um exame acústico na casa da família Pesseghini, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Peritos dispararam tiros dentro da residência para checar se o som poderia ser ouvido pela vizinhança. O teste foi feito com o mesmo tipo de arma usada no crime, uma pistola .40, e no dia e horário estimados da chacina.

Para a Polícia, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, é o principal suspeito de assassinar os pais, o casal de PMs Luiz Marcelo e Andreia Regina Pesseghini, a avó e a tia-avó. O garoto teria cometido os crimes com a arma da mãe na madrugada de segunda-feira, 5, e, na manhã do mesmo dia, se suicidado.

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O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações, informou que receberá o resultado do teste sonoro juntamente com os demais laudos periciais do caso - ainda sem previsão para serem entregues. Esta já é a terceira semana de investigações sobre as mortes da família. Até essa sexta-feira, 16, 31 pessoas prestaram depoimento sobre o caso, entre elas, vizinhos da família, que disseram ter ouvido disparos no dia do crime.

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