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Na busca pela profissionalização do futebol, o Náutico apresentou na manhã desta terça-feira, no CT Wilson Campos, o superintendente Daniel Freitas. O profissional é formado em Educação Física, tem MBA em Gestão Esportiva e já trabalhou nas divisões de base do Botafogo, estava no Vasco desde 2008 e no último ano foi promovido a diretor executivo. Com uma saída conturbada do alvinegro carioca, o dirigente alvirrubro tentou explicar os motivos que o fizeram ser demitido do Vasco.

"Como diretor de futebol, eu não poderia expor as fragilidades do Vasco. Algumas coisas que aconteceram, fugiam e muito da esfera da diretoria de futebol. Os problemas foram de ordem jurídica e financeira. Dentro das condições que eu tinha, a gente fez o melhor possível. O grupo se manteve comprometido até o final do ano, nesse caso teve o dedo do diretor", disse Daniel Freitas.

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Pensando no presente e no futuro do Náutico, o superintendente mostrou satisfação com a estrutura que encontrou na capital pernambucana. “O Náutico é um clube que está fazendo o dever de casa. Fiquei impressionado com o CT. Poucos clubes no Brasil têm, inclusive, nenhum do Rio de Janeiro tem uma estrutura como essa. Acreditei no projeto apresentado pelo presidente Paulo Wanderley. Chego para somar. Não trazendo uma experiência melhor, mas uma experiência diferente. Junto com o restante da diretoria posso ajudar para que as coisas aconteçam”, explicou.

Ainda na tarde desta terça-feira, Daniel Freitas vai se reunir com Carlos Kila e Paulo Wanderley para definir quais serão as áreas de atuações do superintendente e do gerente de futebol alvirrubro. Além disso, o trio deve discutir sobre contratações.

Os novos chefes das polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo foram anunciados na manhã desta segunda-feira pela Secretaria de Segurança Pública, quatro dias depois de o ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella assumir a pasta. O Comando Geral ficará com o coronel Benedito Roberto Meira, atual chefe da Casa Militar do governo paulista, e o cargo de delegado geral da Polícia Civil será ocupado por Luiz Maurício Souza Blazeck, conforme antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo. A Superintendência de Polícia técnico-científica continua com o perito criminal Celso Perioli, na função desde 1998.

Os nomes dos dois novos responsáveis pelas polícias serão publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na quarta-feira (27). Eles substituem o coronel Roberval Ferreira França, ex-comandante da PM, e o delegado Marcos Carneiro Lima, ex-delegado geral.

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A troca na cúpula da segurança pública se dá em meio a um onda de violência no Estado, com alta no assassinato de PMs e na execuções de civis. A capital paulista registrou elevação de 114,6% nos homicídios em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2011. Foram 82 casos no mês em 2011, contra 176 no mesmo período em 2012. Ao menos 94 policias militares morreram no Estado até o domingo (25), parte deles alvos de ações do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Benedito Roberto Meira, novo comandante da PM, tem 50 anos de idade e 31 de corporação. Paulistano, é coronel desde 2010 e tem formação em Direito. Já atuou em diversas unidades da Polícia Militar, algumas na região de Bauru, no interior do Estado, onde foi coordenador operacional do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária e comandante do 4º Batalhão de Policiamento do Interior. Na capital, foi comandante do Policiamento de Área Metropolitano Quatro (responsável pela zona leste). Assumiu o atual cargo de secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Defesa Civil em 6 de abril de 2012.

Luiz Maurício Blazeck é formado em Direito pela Faculdade de Direito de Sorocaba, também no interior do Estado, e pós-graduado em Gestão de Segurança Pública. O novo delegado geral tem 49 anos de idade e 26 de Polícia Civil. Natural de Sorocaba, começou a carreira como delegado no Guarujá, litoral de São Paulo, onde ficou até 1995. Entre 2002 e 2005, esteve à frente da Delegacia Seccional de Sorocaba.

Entre 2007 e 2008, atuou no Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), onde se tornou divisionário dos setores de Assistência Policial e Administração. Em 2009 passou a delegado divisionário no Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (DEIC) e assistente no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No mesmo ano, se tornou diretor do Departamento de Administração da Polícia Civil (DAP). Desde 2011, atuava como delegado divisionário na Academia de Polícia Civil.

As operações da Telefónica na América Latina passarão a ser comandadas em dezembro a partir de São Paulo (SP), segundo informações da companhia espanhola. O responsável pela Telefónica América, que reunirá os ativos de todos os países da região centralizados a partir do Brasil, será Santiago Valbuena, atual presidente de Telefónica Latinoamerica.

A América Latina já é a mais importante área de atuação da espanhola. Segundo o último balanço da empresa, países como o Brasil, Argentina e Chile responderam por 49% de toda a receita no acumulado de janeiro a setembro de 2012.

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O grupo espanhol estuda ainda a possibilidade de o Brasil organizar as operações do Chile, Colômbia, Peru e México em Bolsa, segundo recentes declarações de Valbuena, o que deverá ser decidido no próximo ano.

O tenente-coronel Nivaldo César Restivo é o novo comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Ele substitui Salvador Modesto Madia, no cargo havia 10 meses. A mudança acontece menos de 1 mês depois da morte, pela Rota, de nove acusados de pertencer ao Primeiro Comando da Capital (PCC), em Várzea Paulista, no dia 11. O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, nega a ligação entre os fatos e diz tratar-se de "ação de rotina". Outros 76 tenentes-coronéis trocaram de função na Polícia Militar.

Também na quarta-feira (26), um dia após a divulgação dos índices de criminalidade, que apontam crescimento nos homicídios tanto no Estado quanto na capital, Ferreira Pinto anunciou uma megaoperação policial, com 25 mil homens a mais nas ruas do Estado nesta quinta-feira.

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Nivaldo, como é conhecido, é homem de confiança de Ferreira Pinto. Ele substitui Madia, considerado a mais polêmica nomeação do secretário desde que assumiu a pasta, em 2009 - mais até do que Paulo Adriano Telhada, que tem 35 mortes na ficha. Isso porque pela primeira vez um réu no processo do massacre de 111 presos do pavilhão 9 da Casa de Detenção, ocorrido em 1992, assumia o comando da Rota. E Madia não era um réu qualquer: fazia parte do pequeno grupo acusado por 73 das 111 mortes no presídio.

Sob seu comando, a Rota prosseguiu como um dos principais instrumentos de combate ao crime organizado no Estado, como já ocorria desde 2009. Mas foi também nesse período que, pela primeira vez na história, uma equipe da Rota foi presa em flagrante sob acusação de executar um preso durante uma ocorrência policial. "Sempre atuei dentro da legalidade", afirmou Madia no dia da prisão.

O governo decidiu transferi-lo para o 4.º Batalhão de Choque - responsável por outras unidades de elite da PM, como o Comando de Operações Especiais (COE) e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).

Alguns oficiais disseram que a mudança já pode fazer parte de um plano do atual Comando-Geral de valorizar os cargos operacionais, que administram as tropas nas ruas. Três vezes por ano, por promoções, a PM sofre grandes alterações no comando. Coronéis ouvidos pelo Estado disseram que grande parte dessa movimentação é normal. "O que pode não ser normal é a mudança na Rota", disse um deles. "Ele vai comandar uma tropa prestigiada", rebateu Ferreira Pinto. O secretário negou problemas internos.

Na rua

A megaoperação anunciada na quarta-feira (26) por Ferreira Pinto - que deve ser a maior de combate à criminalidade feita no Estado durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) - vai colocar 8 mil homens a mais nas ruas só da capital. "Até o pessoal que trabalha comigo no gabinete vai participar da operação", disse. O mesmo deve acontecer com os homens da Casa Militar e das assessorias militares de tribunais e da Assembleia, além do pessoal que trabalha nas diretorias administrativas. Quatro helicópteros estarão no ar. "Vamos fazer essas operações sempre que possível."

O secretário ressaltou que a operação estava sendo planejada havia 15 dias e negou qualquer relação com a divulgação de dados sobre a violência no Estado - os índices apontam crescimento de 15,2% dos homicídios na capital e de 6,3% no Estado nos oito primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2011. A ação da Polícia Militar deve ir das 14 horas à meia-noite. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Álvaro Camilo, afirmou que foi um privilégio comandar a instituição, em uma nota que enviou à imprensa. O Comandante Camilo entregou nesta segunda-feira o pedido de exoneração do cargo. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, o comandante ainda não afirmou o motivo da desistência do cargo.

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