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O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, ainda não engoliu o fato de a Conmebol ter vetado o Independência - onde o time ostenta uma série de 38 jogos invicto - e ter levado a final da Libertadores para o Mineirão, estádio onde o time disputou apenas três jogos este ano e perdeu dois deles. Nesta quarta-feira, horas antes da final contra o Olimpia, o dirigente aproveitou uma entrevista coletiva promovida por um dos patrocinadores do torneio para cobrar publicamente o presidente da entidade sul-americana, Eugenio Figueiredo, que estava sentado ao seu lado, e disparar contra a CBF.

"A decisão de levar a decisão para o Mineirão foi unilateral. Não houve normalidade nem critério. Procurei o presidente da Conmebol e me disseram que ele estava na Turquia acompanhando o Mundial Sub-20. Tentei ir na sede da Conmebol e me avisaram que nem adiantava ir porque a decisão já estava tomada. O presidente da Conmebol tem de dar uma explicação e a CBF foi muito fraca nessa questão", afirmou.

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Visivelmente constrangido, Figueiredo disse que decidiu levar a decisão para a Mineirão por questões de segurança. "Os clubes têm os seus interesses, mas eu tenho de pensar nas 10 confederações. O presidente da CBF, José Maria Marin, estava internado, me ligou, mas a segurança é prioridade e o Mineirão é um estádio da Copa do Mundo de 2014 que oferece todas as condições para o jogo desta noite. A partida será exibida em 200 países e será a imagem do Brasil para o Mundial de 2014."

A bronca de Kalil é porque o regulamento da Libertadores determina que para receber um jogo de final o estádio tem de ter capacidade para, no mínimo, 40 mil torcedores e, no Defensores Del Chaco, palco do primeiro jogo da decisão, cabem no máximo 32 mil. Como a Conmebol abriu essa brecha para o Olimpia, ele esperava que o mesmo acontecesse com o Atlético-MG. "Fomos recebidos a pedradas lá no Paraguai e os fatos devem ser colocados no seu devido lugar", criticou Kalil.

Perguntado pela reportagem sobre os motivos de o regulamento não ter sido cumprido no primeiro jogo da final, Figueiredo disse que não entendeu a pergunta e, na sequência, encerrou a entrevista coletiva.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) frustrou nesta terça-feira (16) o desejo do Atlético Mineiro de sediar a segunda partida da final da Copa Libertadores contra o Olimpia no Independência e confirmou que o palco da decisão, no dia 24 de julho, será o Estádio do Mineirão, como já havia sido marcado anteriormente. A confirmação foi feita através de nota oficial publicada no site da Conmebol, com uma correspondência remetida a José Maria Marin, presidente da CBF. O dirigente apoiava o pleito do Atlético-MG para que o duelo fosse realizado no Independência e inclusive realizou um pedido formal solicitando a alteração do local da finalíssima da Libertadores.

O regulamento do torneio continental exige que os estádios da final da Libertadores possuam capacidade para 40 mil espectadores. O Atlético e a CBF, porém, alegavam que a regra foi quebrada para o jogo de ida, nesta quarta-feira, marcada para o Defensores del Chaco. A Conmebol, porém, explicou que a Associação Paraguaia de Futebol lhe garantiu que o estádio tem capacidade para 40.759 espectadores, mesmo que apenas 32 mil ingressos tenham sido colocados à venda. Assim, o Defensores del Chaco está dentro do regulamento da Libertadores, ao contrário do Independência, que pode receber apenas 23 mil pessoas.

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Com isso, o Atlético-MG terá de mudar de palco para a finalíssima da Libertadores, pois disputou todos os seus seis jogos, com cinco vitórias e um empate, como mandante na competição no Independência, local onde manda as suas partidas desde a sua reabertura em abril de 2012. No Mineirão, reformado para sediar a Copa do Mundo de 2014, o Atlético-MG só disputou três partidas desde a sua reinauguração, no início deste ano, por não ter chegado a um acordo com os administradores do estádio. Essas três partidas foram válidas pelo Campeonato Mineiro, sendo apenas uma como mandante, contra o Villa Nova (2 a 1), pois o Independência estava indisponível.

Os outros dois jogos foram clássicos contra o Cruzeiro e em ambos o time perdeu por 2 a 1, na reinauguração do Mineirão e na finalíssima do Campeonato Mineiro - apesar dessa derrota, o time assegurou o bicampeonato estadual. Agora, no dia 24 de julho, o Atlético receberá o Olimpia e tentará conquistar no estádio o mais importante título da sua história.

O Corinthians anunciou na tarde desta quinta-feira a liberação para que seus torcedores possam ir ao Morumbi acompanhar o primeiro jogo da decisão da Recopa Sul-Americana, diante do São Paulo, no dia 3 de julho. O clube havia entrado com pedido para que a partida fosse retirado do processo até o julgamento do recurso contra a punição que impediria seus torcedores de irem ao estádio.

A Conmebol havia punido o Corinthians com 18 meses sem a presença da torcida em partidas da equipe fora de casa nas competições organizadas pela entidade. O clube, então, entrou com recurso, que ainda não foi julgado. Por isso, o pedido para que a presença de corintianos nesta partida fosse liberada.

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A liberação, no entanto, acontece apenas para esta partida. A punição foi imposta pela Conmebol pela morte do boliviano Kevin Espada, ocorrida na partida entre San José e Corinthians, pela Libertadores, em fevereiro. Na ocasião, o torcedor foi atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana.

Campeão da Libertadores do ano passado, o Corinthians terá pela frente o São Paulo, vencedor da Copa Sul-Americana de 2012, na Recopa. A partida de ida será no Morumbi, dia 3 de julho, com a volta marcada para o dia 17, no Pacaembu.

A Comissão de Árbitros da Conmebol só espera Aristeu Tavares, ex-presidente da Comissão de Árbitros da CBF e assessor de arbitragem da partida entre Corinthians e Boca Juniors, entregar o seu relatório sobre a atuação de Carlos Amarilla quarta-feira, no Pacaembu, para estudar que tipo de punição aplicará ao paraguaio.

O uruguaio Ernesto Filippi, membro da Comissão de Árbitros da Conmebol, não quis adiantar a pena que será aplicada a Amarilla, mas já dá como certa uma suspensão do paraguaio. "Quando a Comissão analisa a atuação dos árbitros e entende que ocorreram erros importantes e os árbitros não cumpriram os requisitos mínimos de rendimento, eles não são escalados em partidas futuras", disse.

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A reportagem apurou que Amarilla não voltará a apitar nessa Libertadores e que ele não será punido sozinho. Os assistentes Rodney Aquino e Carlos Caceres, também paraguaios, irão para a "geladeira" com Amarilla. Quarta-feira, o paraguaio não marcou dois pênaltis para o Corinthians e ainda anulou um gol do time brasileiro.

O primeiro erro ocorreu logo aos nove minutos do primeiro tempo, quando o lateral-direito Marín colocou a mão na bola dentro da área. O juiz não marcou pênalti e ainda puniu Emerson com cartão amarelo por reclamação. Se marcasse a infração, Marín deveria ser expulso porque já tinha amarelo.

Aos 24, Rodney Aquino marcou impedimento inexistente de Romarinho e anulou o gol do corintiano. Na etapa final, mais uma falha. Aos 15, Amarilla não assinalou falta sofrida por Emerson dentro da área.

Mesmo que o relatório de Aristeu não aponte esses erros, a situação de Amarilla não muda. "O assessor de árbitros é o encarregado de fazer o informe oficial e quando chega à Comissão, é analisado. Mas podemos apreciar a atuação do árbitro pela televisão e cada um tem a sua opinião", disse Filippi.

O Corinthians estuda entrar com um representação contra Amarilla na Conmebol, mas segundo Filippi, a reclamação do clube também não influenciará na decisão da Comissão. "Todas as instituições têm a possibilidade de usar os mecanismos jurídicos que entendem que são necessários para efetuar as suas reclamações nos organismos da Conmebol, mas sempre analisamos as atuações dos árbitros, haja reclamação ou não", afirmou.

A Conmebol rejeitou nesta segunda-feira recurso solicitado pelo Grêmio e manteve as punições ao técnico Vanderlei Luxemburgo e ao zagueiro Douglas Grolli, que se envolveram em uma confusão ao final da partida contra o Huachipato, do Chile, na última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.

O Grêmio queria reduzir a suspensão de seis partidas imposta ao treinador pelo Tribunal de Disciplina, no fim de abril. Mas não obteve sucesso. Assim, Luxemburgo só poderá comandar a equipe à beira do gramado se o time gaúcho chegar à decisão da competição sul-americana. Douglas Grolli também teve mantida sua pena de quatro jogos afastado do time.

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"O clube lamenta essa decisão e aguarda a remessa das fundamentações por parte da Conmebol, o que deve acontecer nesta terça-feira, para analisar as possíveis medidas a serem adotadas", registrou o Grêmio, em nota oficial.

O auxiliar-técnico Emerson da Rosa foi o único beneficiado pelo recurso. Ele viu sua suspensão ser reduzida de oito para seis partidas. Com estas definições, o auxiliar Roger Machado deverá comandar o time no confronto contra o Santa Fé, marcado para esta quinta-feira, assim como já havia acontecido no jogo de ida das oitavas de final.

Depois de entrar com pedido de efeito suspensivo e de diminuição das penas impostas ao técnico Vanderlei Luxemburgo, ao auxiliar-técnico Emerson da Rosa e ao zagueiro Douglas Grolli, o Grêmio se manifestou oficialmente nesta terça-feira (7), por meio do advogado Gabriel Vieira, para dizer que espera por uma resposta da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) até a próxima sexta.

Luxemburgo foi punido com seis jogos de suspensão por sua participação na confusão ocorrida logo após o jogo contra o Huachipato, no Chile, pela rodada final da fase de grupos da Copa Libertadores, e já cumpriu uma partida da pena no duelo de ida das oitavas de final da competição, contra o Independiente Santa Fé, da Colômbia, em Porto Alegre. Já Emerson ainda tem sete jogos para cumprir, enquanto Douglas Grolli outros quatro.

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"A ideia é que até sexta-feira possamos ter uma definição por parte da Conmebol, mas não foi fixada uma data para o anúncio", afirmou Gabriel Vieira, que na última segunda-feira foi até a sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, para tentar dar um passo nesta missão gremista de no mínimo aliviar as penas aplicadas.

"O objetivo foi cumprido, que era ir até lá e reforçar nossos argumentos em relação aos três casos, oportunidade que não tivemos anteriormente devido à rapidez com que houve a decisão do Tribunal de Disciplina (da Conmebol)", completou Vieira.

O Grêmio está confiante de que as penas serão revistas pela entidade que comanda o futebol sul-americano, com base em outros julgamentos ocorridos anteriormente. "Temos a esperança de que eles sejam sensíveis aos nossos argumentos e que haja pelo menos uma boa redução das penas impostas aos nossos profissionais", disse o diretor jurídico do clube gaúcho, Thiago Brunetto.

Ainda sem saber quando poderá voltar a contar com Luxemburgo no comando da equipe novamente, o Grêmio segue a sua preparação para o duelo de volta das oitavas de final da Libertadores, marcado para o próximo dia 16, às 22h30, em Bogotá. O elenco gremista já irá viajar para a Colômbia no início da tarde desta quarta.

Eugenio Figueredo assumiu oficialmente nesta terça-feira a presidência da Conmebol, em reunião do Comitê Executivo que ratificou a substituição do paraguaio Nicolas Leoz após o pedido de renúncia feito na semana passada. O dirigente uruguaio de 81 anos ficará no cargo até o final do mandato do seu antecessor, em maio de 2015.

Um dos dirigentes mais poderosos do futebol mundial nas últimas décadas, Leoz anunciou na terça-feira passada que estava saindo de cena. Alegando problemas de saúde, o paraguaio de 84 anos renunciou ao cargo que ocupava no Comitê Executivo da Fifa desde 1998 e deixou também suas funções na organização da Copa de 2014 no Brasil.

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Na ocasião, Leoz também entregou seu cargo de presidente da Conmebol, que ocupava desde 1986, deixando a definição para a reunião do Comitê Executivo nesta terça-feira. Mas, logo no dia seguinte, a entidade confirmou a saída do paraguaio, ressaltando que o sucessor seria o vice-presidente Eugenio Figueredo, agora oficializado.

Na reunião do Comitê Executivo, com a presença dos presidentes das confederações filiadas à Conmebol, Figueredo foi oficializado como o substituto de Leoz. O uruguaio não deu entrevistas, mas leu um rápido comunicado em que agradeceu ao trabalho do seu antecessor, dizendo que ele promoveu "o crescimento do futebol sul-americano".

A Conmebol ainda confirmou nesta terça-feira que Figueredo também será o substituto de Leoz como membro do Comitê Executivo da Fifa, ao lado do brasileiro Marco Polo del Nero e do argentino Julio Grondona, os outros dois dirigentes que representam o futebol sul-americano no órgão - a indicação será referendada em 29 de maio.

A Conmebol abriu processo disciplinar para julgar o Grêmio e o Huachipato em razão da confusão que tomou conta do gramado do time chileno ao fim da partida disputada no dia 18 de abril, no encerramento da fase de grupos da Copa Libertadores. O jogo foi marcado por uma briga generalizada, que contou até com os técnicos Vanderlei Luxemburgo e Jorge Pellicer.

O processo disciplinar foi aberto com base "nos documentos oficiais da partida e nas imagens da televisão", informou a Conmebol. "Foi aberto procedimento disciplinar contra ambos os clubes, incluindo vários jogadores e técnicos que participaram dos incidentes", complementou a nota oficial da entidade.

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Sem dar maiores detalhes sobre o julgamento, a Conmebol disse apenas que o Tribunal de Disciplina deve anunciar uma decisão sobre o caso antes do jogo de ida do Grêmio contra o Santa Fé, na quarta-feira, pelas oitavas de final da Libertadores. O Huachipato ficou em terceiro lugar no Grupo 8 e foi eliminado da competição.

A confusão no jogo do dia 18 de abril teve início quando a comissão técnica anfitriã foi cumprimentar Luxemburgo. Os chilenos teriam se irritado com uma suposta reação irônica do treinador brasileiro, diante da desclassificação do Huachipato, e iniciaram briga generalizada.

Ao perceber o risco, Luxemburgo saiu correndo rumo aos vestiários e acabou escorregando no gramado, quando acabou sendo agredido por jogadores chilenos. A confusão ainda se prolongou por alguns minutos no campo após o empate por 1 a 1 que garantiu a classificação gremista.

Um dia depois de Nicolás Leoz indicar que deixaria o cargo de presidente da Conmebol na próxima terça-feira, a entidade sul-americana confirmou nesta quarta-feira a renúncia do dirigente paraguaio. E já anunciou que seu substituto será, como determina o estatuto, o vice-presidente Francisco Figueredo, do Uruguai.

De acordo com nota emitida pela Conmebol nesta quarta, a entidade já enviou carta à Fifa para oficializar a renúncia de Nicolás Leoz anunciando que o cargo deixado por ele passa a ser ocupado pelo vice Eugenio Figueredo, que completará o mandato do paraguaio até maio de 2015.

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Um dos dirigentes mais poderosos do futebol mundial nas últimas décadas, Nicolás Leoz havia anunciado na terça que estava saindo de cena. Alegando problemas de saúde, o dirigente paraguaio de 84 anos renunciou ao cargo que ocupava no Comitê Executivo da Fifa desde 1998 e deixou também suas funções na organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Sua saída da Conmebol esperava-se que seria oficializada só na terça-feira que vem, quando acontecerá uma reunião no Paraguai com os presidentes das confederações nacionais da América do Sul. O cartola paraguaio, que comanda a entidade desde 1986 e estava em seu sexto mandato consecutivo, iria colocar seu cargo à disposição, conforme disse em entrevista coletiva na última terça.

"Encontro-me mentalmente muito bem. O problema é físico. As viagens já são um problema. Estou entrando em uma idade em que devo deixar um lugar para os mais jovens", disse Leoz. Ele sofre com problemas cardíacos e já foi submetido a quatro cirurgias no coração, a última delas em novembro.

Ele resolveu renunciar na mesma semana em que existe a expectativa de a Fifa anunciar decisões decorrentes de uma investigação que apura o pagamento de propinas a cartolas no mundo do futebol. Leoz foi acusado por um tribunal criminal suíço, em 2008, de ter recebido pagamentos da empresa ISL, que foi parceira de marketing da Fifa - a agência declarou falência em 2011.

Leoz era um dos três representantes da América do Sul no Comitê Executivo da Fifa, ao lado do argentino Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), e do brasileiro Marco Polo del Nero, vice-presidente da CBF, que ocupou o lugar de Ricardo Teixeira no ano passado. Agora, a Conmebol deve indicar um substituto para o paraguaio nos próximos dias.

Pouco depois de anunciar sua saída do Comitê Executivo da Fifa, Nicolás Leoz colocou à disposição o seu cargo como presidente da Conmebol. O dirigente concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira para dizer que convocou uma reunião na próxima terça-feira com os presidentes das confederações nacionais da América do Sul e os membros do Comitê Executivo e estes decidirão o seu futuro da entidade.

"Encontro-me mentalmente muito bem. O problema é físico. As viagens já são um problema. Estou entrando em uma idade em que devo deixar um lugar para os mais jovens", disse Leoz, de 84 anos, que comanda a Conmebol há 27 e está no seu sexto mandato consecutivo. Ele sofre com problemas cardíacos e já foi submetido a quatro cirurgias no coração, a última delas em novembro.

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Pelas mesma razões ele renunciou aos cargos que tinha na Fifa, como expressou na carta endereçada a Joseph Blatter: "Pela presente (carta), levo ao seu conhecimento que por razões de saúde e de ordem pessoal não será possível continuar com meus trabalhos no Comitê Executivo e nas comissões da qual sou membro", explicou.

Leoz vinha sendo um membro do importante órgão da entidade que controla o futebol mundial desde 1998. O paraguaio resolveu deixar de integrar o comitê na mesma semana na qual existe a expectativa de a Fifa anunciar decisões decorrentes de uma investigação que apura o pagamento de propinas a cartolas no mundo do futebol. O dirigente foi acusado por um tribunal criminal suíço, em 2008, de ter recebido pagamentos da empresa ISL, que foi parceira de marketing da Fifa. A agência declarou

falência em 2011.

A Fifa também informou nesta terça que a "Conmebol terá agora de decidir imediatamente um substituto de Nicolás Leoz como um de seus representantes no Comitê Executivo da Fifa no período remanescente de seu mandato".

Os outros três representantes da Conmebol no comitê da Fifa são o argentino Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), e o brasileiro Marco Polo del Nero, que substituiu Ricardo Teixeira. Este último deixou de ser membro da entidade após renunciar à presidência da CBF, agora dirigida por José Maria Marin. Del Nero e Marin acompanharam Leoz na entrevista coletiva desta terça.

A renúncia de Leoz vem exatamente dois dias depois das eleições presidenciais do Paraguai. Foi eleito Horacio Cartes, que era o atual presidente do Libertad. Leoz também já ocupou esse cargo e é torcedor declarado do clube. O estádio do time leva o nome do dirigente.

A Fifa confirmou nesta terça-feira que Nicolás Leoz renunciou ao seu posto de integrante do Comitê Executivo da Fifa por razões de saúde. O dirigente de 84 anos, que preside a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), sofre com problemas cardíacos e já foi submetido a quatro cirurgias no coração.

Leoz vinha sendo um membro do importante órgão da entidade que controla o futebol mundial desde 1998 e está à frente da Conmebol desde 1986. O paraguaio resolveu deixar de integrar o comitê na mesma semana na qual existe a expectativa de a Fifa anunciar decisões decorrentes de uma investigação que apura o pagamento de propinas a cartolas no mundo do futebol.

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O dirigente foi acusado por um tribunal criminal suíço, em 2008, de ter recebido pagamentos da empresa ISL, que foi parceira de marketing da Fifa. A agência declarou

falência em 2011.

A Fifa também informou nesta terça que a "Conmebol terá agora de decidir imediatamente um substituto de Nicolás Leoz como um de seus representantes no Comitê Executivo da Fifa no período remanescente de seu mandato".

Os outros três representantes da Conmebol no comitê da Fifa são o argentino Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), e o brasileiro Marco Polo del Nero, que substituiu Ricardo Teixeira. Este último deixou de ser membro da entidade após renunciar à presidência da CBF, agora dirigida por José Maria Marin.

Embora tenha renunciado ao seu cargo na Fifa, Leoz afirmou nesta terça, em uma entrevista coletiva, que pretende continuar exercendo a função de presidente da Conmebol até 2015. O órgão sul-americano confirmou que anunciará o substituto do dirigente no comitê da entidade maior do futebol nos próximos dias.

Com a confusão feita pela Conmebol, que divulgou uma tabela das oitavas de final da Libertadores no começo da tarde e mudou de ideia três horas depois, a CBF acabou convocando um zagueiro extra para o amistoso entre Brasil e Chile, na próxima quarta-feira, em Belo Horizonte. Tanto Henrique quando Rodrigo Moledo vão se apresentar ao técnico Luiz Felipe Scolari.

Isso porque o jogo entre Palmeiras e Tijuana estava inicialmente marcado para quinta-feira, no México. O clube paulista então pediu para Henrique ser desconvocado e poder viajar. A CBF prontamente atendeu. Felipão convocou Rodrigo Moledo, do Inter, para o lugar do palmeirense.

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Mas agora a Conmebol mudou de ideia, aceitou pedido do Palmeiras, e adiou o jogo contra o Tijuana para a terça-feira da semana seguinte, dia 30 de abril. A CBF então decidiu voltar atrás e reconvocar Henrique. Rodrigo Moledo, porém, não foi desconvocado. Com isso, Felipão terá 19 jogadores à disposição. Os titulares contra o Chile devem ser Dedé e Rever.

Um dia após a confusão entre jogadores do Arsenal e policiais brasileiros, o secretário-geral da Conmebol, o argentino José Luis Meiszner, condenou a ação da PM ao fim da partida entre Atlético Mineiro e o time da Argentina, na Arena Independência, em Belo Horizonte. O time brasileiro goleou o adversário por 5 a 2, em rodada da Copa Libertadores.

"O que a Polícia do Brasil fez aos jogadores do Arsenal é imperdoável e incompreensível, e não se pode repetir", disse o argentino, que se antecipou a uma posição oficial da Conmebol. Meiszner previu uma punição exemplar, mas não deu detalhes sobre a futura investigação do caso. "As punições aplicadas aos clubes nos tribunais agora serão publicadas para que todo mundo saiba do que se trata e são muito severas".

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As declarações do secretário-geral vão de encontro aos acontecimentos da noite de quarta-feira. A confusão teve início quando os jogadores do Arsenal partiram para cima da polícia e dos árbitros da partida. Eles agrediram policiais com socos e chutes e arremessaram objetos contra eles.

A briga continuou no caminho do vestiário, parcialmente depredado pelos integrantes do Arsenal, que chegaram a atirar cadeiras contra os militares. A coronel Cláudia Romualdo, Comando de Policiamento da Capital (CPC), levou um chute no peito e teria direito a uma indenização de R$ 4 mil imposta pela Justiça, mas abriu mão do dinheiro diante do pedido formal de desculpas por parte do volante Iván Marcone, que assumiu a agressão contra a oficial.

Outros dois policiais e um radialista agredidos receberam as indenizações e a juíza Patrícia Froes determinou que os R$ 26 mil da multa por desacato fossem destinados a instituições filantrópicas - os argentinos tiveram de pegar R$ 38 mil emprestados com o clube mineiro para pagar a multa.

Luis Fabiano pode não defender mais a camisa do São Paulo nesta edição da Copa Libertadores. Nesta sexta-feira, o atacante foi suspenso por quatro jogos pela Conmebol e, caso o time não avance às oitavas de final, não disputará mais partidas da competição neste ano.

O jogador levou gancho de quatro partidas, incluindo a suspensão automática, já cumprida na partida contra o Arsenal de Sarandi, na semana passada. Ele ficará de fora dos jogos contra o The Strongest, dia 4 de abril, e contra o Atlético Mineiro, no dia 17 do mesmo mês.

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Se o São Paulo avançar à próxima fase, Luis Fabiano só poderia jogar a partida da volta. Além da suspensão, o atacante foi punido com multa de US$ 5 mil (cerca de R$ 10 mil), pelo Tribunal de Disciplina da Conmebol.

Luis Fabiano recebeu a punição por ter, segundo a entidade, insultado o colombiano Wilmar Roldán, o árbitro da partida contra o Arsenal, no dia 7 de março. Ele teria xingado o juiz após o apito final. O jogador, porém, nega as ofensas.

"Pessoas que estavam próximas dele falaram que ele não fez nada. Foi um fato isolado", afirmou Paulo Henrique Ganso, presente naquela partida. Ao ser informado sobre a punição, Luis Fabiano não quis se pronunciar.

A diretoria do São Paulo já avisou que vai tentar reverter a pena junto à Conmebol. O clube, que considerou a punição "severa e injusta", pode recorrer à Câmara de Apelações da entidade no prazo de sete dias.

O Tribunal de Disciplina da Conmebol adiou para quinta-feira, às 15 horas, o julgamento do recurso do Corinthians que tenta reverter a punição de atuar sem torcida na Copa Libertadores. Um dos integrantes do tribunal, não identificado, pediu mais tempo para analisar a apelação corintiana. Participaram do julgamento Adrián Leiza (Uruguai), Orlando Morales (Colômbia) e Carlos Tapia (Chile).

Havia grande expectativa entre os dirigentes corintianos de que o julgamento fosse realizado nesta quarta. Tanto a delegação, que está no México para a partida contra o Tijuana, como os diretores jurídicos no Brasil estavam atentos aos comunicados da Conmebol. E todos ficaram frustrados com o adiamento.

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"Havia uma expectativa de que fosse realizado hoje [esta quarta], mas podemos aguardar até amanhã. Nossa maior preocupação é que o recurso seja julgado antes da partida contra o Tijuana, na quarta-feira", diz o advogado Luiz Fernando Santoro.

No México, o gerente de futebol Edu Gaspar revelou que está ansioso com o resultado do recurso, mas se esforça para manter a concentração no jogo. "Não recebemos nada, mas temos de manter a concentração na partida de hoje", disse Gaspar, no trajeto para o Estádio Caliente.

O departamento jurídico está otimista quanto ao fim da punição e avalia que o fato de o Corinthians ter atuado com portões fechados, na quarta-feira passada, contra o Millonarios já foi uma punição severa. "Nossa fundamentação jurídica é consistente", garante o advogado.

O Corinthians terá mesmo de jogar com portões fechados contra o Millonarios nesta quarta-feira (27), no Pacaembu, pela Copa Libertadores. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) recusou a apelação do clube, que tentava reverter a punição aplicada pela entidade após a morte do jovem boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, no jogo contra o San José, na última quarta-feira, em Oruro, na Bolívia, onde o garoto foi atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana no Estádio Jesus Bermúdez.

"Fomos comunicados esta manhã pela Conembol e teremos de jogar mesmo com os portões fechados. Agora é trabalhar o mais rápido possível para que possamos reverter essa punição para os próximos jogos", informou Alberto Bussab, diretor jurídico do Corinthians.

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Os dirigentes corintianos vão realizar nova reunião para tentar, mais uma vez, a reversão da pena. Por causa da morte do jovem Kevin, o clube foi punido e impossibilitado de ter torcedores em todos os jogos na competição, como mandante ou mesmo visitante. Um julgamento está previsto para ser realizado pela Conmebol em um prazo máximo de 60 dias, que começou a contar na semana passada.

"Agora, vamos apresentar a defesa e tentar ao máximo encaixar esse julgamento antes dos 60 dias previstos para conseguirmos contar com nossa torcida", disse Bussab.

"Infelizmente não há tempo hábil para revertermos a decisão para esse jogo, mas faremos de tudo para tentar revertê-la já para os próximos jogos", endossou o advogado do clube, Luis Felipe Santoro.

Ainda nesta terça-feira, os dirigentes do clube, além do presidente Mário Gobbi, vão se reunir para traçar uma nova estratégia de defesa para que os torcedores já estejam liberados para os jogos em casa diante de Tijuana e San José, pela primeira fase da competição continental.

Enquanto isso, a recomendação da diretoria é de que os torcedores evitem ir ao estádio, mesmo que seja para apoiar a equipe do lado de fora. "Que eles se mantenham calmos, fiquem em casa vendo pela tevê. O melhor agora é evitar tumultos em prol do Corinthians", pediu Bussab.

Torcedores chegaram a usar as redes sociais convocando uma "invasão" à Praça Charles Muller para fazer muito barulho e empurrar o time, mesmo estando fora do Pacaembu. A Gaviões da Fiel já anunciou que colocará telão na sede da sua quadra para seu afiliado acompanhar ao jogo e pede que ninguém vá para o estádio.

A diretoria do Corinthians confirmou nesta sexta-feira que vai recorrer da punição imposta pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pela morte do garoto Kevin Douglas Beltrán Espada, de apenas 14 anos, na partida contra o San José, na última quarta, em Oruro, na Bolívia. A entidade decretou que o clube atue com portões fechados nas partidas que disputar em casa nesta Copa Libertadores, assim como proibiu os mandantes que receberão o time brasileiro em seus domínios de reservarem ingressos aos corintianos.

Para o clube paulista, a decisão foi injusta e por isso merece ser revista. "O Corinthians avalia que a punição imposta é injusta, na medida em que prejudica diretamente o direito de inocentes. A medida fere não só o clube, mas, principalmente, os mais de 80 mil torcedores que perderão o direito, já adquirido de forma antecipada, e que não merecem tal pena", argumentou a diretoria, em nota.

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Anunciada no final da noite da última quinta-feira, a punição imposta pela Conmebol, com base na súmula do árbitro Carlos Vera, tem caráter cautelar e vale até que haja uma resolução final sobre o caso, o que deverá ocorrer em um prazo máximo de 60 dias. Desta forma, o clube jogará sem apoio de sua torcida dentro e fora de casa em jogos desta Libertadores até que ocorra uma possível decisão a seu favor.

A punição gerou um grande problema para o Corinthians. Os torcedores já haviam adquirido antecipadamente cerca de 83,5 mil ingressos colocados à venda para a primeira fase da Libertadores, de acordo com balanço divulgado pelo próprio clube na última terça-feira.

O primeiro jogo do Corinthians em casa nesta Libertadores será realizado na próxima quarta-feira, contra o Millonarios, da Colômbia. Só para essa partida, marcada para o Pacaembu, 28,5 mil entradas do programa Fiel Torcedor já tinham sido vendidas.

Sobre a possível necessidade de ressarcir os torcedores que já haviam comprado ingressos para estas partidas, a diretoria pediu calma. "Aos torcedores que compraram os bilhetes antecipados, a diretoria acredita na reforma da pena e pede que todos esperem até a próxima quarta-feira (27) por novas informações."

O incidente que ocasionou a morte do torcedor do San José aconteceu no início da partida da última quarta, logo após o gol de Guerrero, o primeiro do empate por 1 a 1. Em meio à comemoração, um sinalizador foi lançado da torcida do Corinthians e perfurou o crânio de Kevin Douglas Beltrán Espada, que morreu na hora. Doze torcedores corintianos foram presos após o jogo e seguem detidos em Oruro.

Mais de 12 horas depois da confirmação da morte do torcedor do San José, Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana que foi ao Estádio Jesus Bermúdez, na noite da última quarta-feira, em Oruro, a Confederação sul-americana de Futebol (Conmebol) finalmente se manifestou sobre o assunto no final da manhã desta quinta. A entidade lamentou a tragédia, mas não se manifestou em relação a possíveis punições ao Corinthians.

O novo Código Disciplinar da Conmebol, criado no fim do ano passado e que passou a valer neste edição da Copa Libertadores, prevê em seu artigo 11 que qualquer clube pode ser punido por causa da atitude de sua torcida, enquanto o artigo 18, que cita possíveis penas a ser aplicadas, diz que entre as punições estão multa, anulação de jogo, perda de pontos, atuar com portões fechados, proibição de jogar em um estádio ou no seu país e até a exclusão da competição.

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Por meio de seu site oficial, a entidade apenas expressou à Federação Boliviana de Futebol "profundo pesar pelo falecimento de um jovem na noite de 20 de fevereiro". Na carta aberta endereçada ao presidente da entidade, o organismo que comanda o futebol sul-americano destacou que "uma jovem vida foi tirada sem nenhuma razão, causando luto e dor entre os familiares, que nunca compreenderão um desfecho deste e que não tem vínculo com o que pretende o futebol, como esporte do povo".

Nesta quinta-feira pela manhã, o presidente Mario Gobbi decretou luto oficial de sete dias no Corinthians em razão da morte do jovem torcedor, mas inicialmente minimizou, em entrevista para a TV Globo, o risco de punição ao Corinthians "enquanto não provarem que haja dolo, de alguém no incidente, como já ocorreu inúmeras vezes em manifestações públicas em estádios". Entretanto, admitiu que "os fogos têm esse risco" quando utilizados de forma irresponsável.

Doze torcedores corintianos que estavam no Estádio Jesus Bermúdez foram detidos pela polícia boliviana e estão em Oruro para prestar depoimento sobre o ocorrido, que marcou de forma trágica a estreia do Corinthians nesta edição da Copa Libertadores.

A Conmebol anunciou nesta terça-feira que o Grêmio deve fechar o setor conhecido como geral na Arena Grêmio na partida desta quinta-feira, válida pela primeira rodada do Grupo 8, contra o Huachipato, do Chile. A determinação se deve aos incidentes no jogo contra a LDU, pela fase preliminar, quando vários torcedores se feriram após o alambrado ceder com a avalanche da torcida na comemoração de um gol.

Ao anunciar a sua decisão, a Conmebol também aplicou uma multa de US$ 35 mil (aproximadamente R$ 69 mil) ao Grêmio pelo incidente. Além disso, ameaçou fechar a Arena Grêmio se algum incidente acontecer no estádio nos próximos dois anos, mas descartou a interdição imediata ou a retirada de mandos de campo do clube.

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"A determinação obriga o Grêmio a fechar a área do setor norte de seu estádio onde ocorreu a avalanche na próxima partida deste torneio. Além disso, será fechado o estádio de maneira automática caso aconteça o mesmo ou qualquer outro incidente de similar natureza nos próximos dois anos", anunciou a Conmebol.

O setor onde ocorreu o incidente é o único da Arena Grêmio sem cadeiras no novo estádio do clube, o que foi adotado para que a torcida continuasse fazendo a comemoração com a avalanche. Agora, porém, a diretoria busca uma solução definitiva para o local e deve enfim optar pelas cadeiras, até para impedir a repetição de novos incidentes.

A Conmebol sorteou, nesta sexta-feira (21), em Assunção, no Paraguai, os grupos da Libertadores 2013. Além disso, também foram definidos os confrontos da pré-Libertadores, que terá Grêmio e São Paulo na disputa.

Os brasileiros vão encarar, respectivamente, LDU do Equador e o Bolívar. As decisões das vagas serão em casa, mas, antes disso, uma viagem para jogar contra a temida altitude.

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Atlético-MG, Corinthians, Fluminense e Palmeiras já estão garantidos na fase de grupo da principal competição do continente.

Confira os grupos da Libertadores 2013:

Grupo 1: Barcelona de Guayaquil (Equador), Nacional (Uruguai), Boca Jrs. (Argentina) e Toluca (México)

Grupo 2: Sporting Cristal (Peru) e Libertad (Paraguai), Palmeiras e o vencedor de Tigre-ARG x Deportivo Anzoátegui-VEN

Grupo 3: Arsenal de Sarandí (Argentina), The Strongest (Bolívia), Atlético-MG e o vencedor de São Paulo e Bolívar (Bolívia)

Grupo 4: Vélez Sarsfield (Argentina), Peñarol (Uruguai), Emelec (Equador) e o vencedor Deportes Iqueque x León

Grupo 5: Corinthians, San José (Bolívia), Millonarios (Colômbia), Tijuana (México)

Grupo 6: Independiente Santa Fé (Colômbia), Cerro Porteño (Paraguai), Real Garcilaso (Peru) e o vencedor de Tolima-COL x Universidad Cesar Vallejo-PER

Grupo 7: Deportivo Lara (Venezuela), Universidad de Chile, Newell's Old Boys (Argentina) e o vencedor de Olímpia e Defensor

Grupo 8: Fluminense, Huachipato (Chile), Caracas (Venezuela) e o vencedor de Grêmio x LDU

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