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A Conmebol recusou nesta quinta-feira o convite da Federação de Futebol dos Estados Unidos para disputar um torneio no meio de 2020 em solo norte-americano, nos moldes da Copa América Centenário, realizada em 2016. Segundo a entidade que rege o futebol sul-americano, a data já está reservada para a Copa América tradicional.

Em carta enviada à federação norte-americana, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, disse que não há aprovação por parte da Fifa para a realização da chamada "Copa Continental" e que haveria choque de datas com a competição sul-americana.

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"Seu convite menciona que a 'Copa Continental' não tem a intenção de substituir a Copa América. Mas, ao mesmo tempo, você propõe disputar esta competição no mesmo período e com as mesmas seleções participantes da edição 2020 da Copa América", enfatizou o dirigente sul-americano.

Domínguez se disse surpreso com a proposta porque em janeiro deste ano a Federação dos EUA e a do México recusaram "de maneira inexplicável" o convite para participarem da Copa América deste ano, no Brasil, e também da edição agendada para o próximo ano. Somente o Catar e o Japão vão entrar na edição deste ano como equipes convidadas.

De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, a ideia da federação americana seria repetir a Copa América Centenário, com a participação de 16 seleções, sendo 10 da Conmebol e seis da Concacaf. Em 2016, o torneio ganhou uma versão estendida em comemoração aos 100 anos da entidade sul-americana.

Ainda segundo informações da imprensa dos EUA, os americanos teriam oferecido quase US$ 200 milhões (cerca de R$ 750 milhões) para as equipes convidadas. O presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, Carlos Cordeiro, teria ainda proposto viagens subsidiadas e bônus por cada ponto ganho. A seleção campeã poderia levar um prêmio de US$ 11 milhões (R$ 41 milhões).

Na carta enviada às seleções da América do Sul, a federação americana afirma que o novo torneio não substituiria a Copa América ou a Copa Ouro, competição organizada pela Concacaf. Está em discussão na Conmebol a possibilidade de realizar a Copa América a cada quatro anos, junto com a Eurocopa, numa tentativa de enquadrar o calendário do continente ao europeu.

Mais cedo, nesta quinta, a CBF havia informado que não tomaria sozinha a decisão de aceitar o convite da federação americana. Mas, sim, que seguiria a orientação geral da Conmebol, ao lado das demais entidades sul-americanas.

A Federação de Futebol dos Estados Unidos (USSF, na sigla em inglês), com o apoio da Concacaf (confederação formada pela América do Norte, América Central e Caribe), convidou nesta terça-feira as 10 seleções da América do Sul para disputar um torneio em 2020, nos EUA. A competição seria realizada na mesma época da Eurocopa, o que facilitaria a liberação de jogadores que atuam no continente europeu.

De acordo com a imprensa local, os dirigentes norte-americanos teriam oferecido quase US$ 200 milhões (quase R$ 750 milhões) para as equipes, convidadas com uma carta enviada pelo presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, Carlos Cordeiro. Esse novo torneio seria disputado a cada quatro anos e poderia substituir a Copa América.

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Cordeiro teria oferecido viagens subsidiadas e bônus por cada ponto ganho. Os campeões poderiam levar para casa um prêmio de mais de US$ 11 milhões (mais de R$ 41 milhões). O assunto deve ser discutido com os dirigentes sul-americanos na semana que vem em uma reunião em Miami.

O novo torneio teria 16 equipes e assemelharia, em estrutura, à Copa América Centenária de 2016, que reuniu nos Estados Unidos as 10 seleções da Conmebol e seis times nacionais da Concacaf. A competição, vencida pelo Chile, foi considerada um sucesso financeiro. A proposta é que ela tenha uma fase de grupos e depois mata-mata.

A Conmebol confirmou nesta quarta-feira (20) que 21 clubes são alvos de investigação do seu tribunal disciplinar por problemas ocorridos nas listas de inscritos das suas duas principais competições de clubes. São oito brasileiros, sendo eles o Atlético Mineiro e o São Paulo na Copa Libertadores, além de Botafogo, Santos, Bahia, Fluminense, Corinthians e Chapecoense, todos esses na Sul-Americana.

"21 clubes participantes da Libertadores e da Sul-Americana apresentaram erros nas etapas de envio de listas de jogadores. Diante dessa situação, a Conmebol atuou diligentemente e, de acordo com os procedimentos regulamentares, encaminhou esses erros ao Tribunal Disciplinar para estudo e consideração. Portanto, enquanto o Tribunal Disciplinar não tomar uma decisão sobre o assunto, a competição continua normalmente", anunciou a Conmebol, em comunicado.

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A entidade destaca que a responsabilidade pelos eventuais erros é toda dos clubes e das federações nacionais. "A apresentação no tempo e na forma das listas de jogadores é de responsabilidade exclusiva dos clubes e associações membros, e em nenhum caso atribuível à Conmebol", disse.

Os clubes sob investigação na Libertadores são Atlético Mineiro, São Paulo, Universidad de Chile, Palestino e Libertad. Já os da Sul-Americana são Botafogo, Santos, Bahia, Fluminense, Corinthians, Chapecoense, Colo-Colo, Deportes Antofagasta (Chile), Unión La Calera (Chile), Unión Española (Chile), Sol de América (Paraguai), Independiente de Campo Grande (Paraguai), Deportivo Santaní (Paraguai), Guaraní (Paraguai), Estudiantes de Mérida Fútbol Club (Venezuela) e Zulia (Venezuela).

Antes mesmo do anúncio da Conmebol, a Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile havia revelado a investigação. Mas assumiu a responsabilidade para si no caso dos seus filiados alvos do tribunal, apontando que cometeu um erro no envio da lista de inscritos dos clubes.

Neste ano, um time já foi punido pela utilização de um jogador irregular na Libertadores. O Barcelona de Guayaquil acabou sendo sancionado com um placar desfavorável de 3 a 0 numa partida em que havia vencido o uruguaio Defensor por 2 a 1 pelo uso do colombiano Sebastian Perez. Posteriormente, o clube equatoriano foi eliminado da competição.

Agora, diante do novo incidente, pediu a paralisação da Libertadores. A Conmebol defende, porém, que o caso é diferente. "É importante ressaltar que o caso do jogador Sebastián Pérez do Club Barcelona é substancialmente diferente, considerando que os regulamentos da Fifa relativos ao registro do referido jogador não foram cumpridos. Neste caso, o Club Barcelona o incluiu em sua lista de boa fé, apesar de ainda estar registrado na Federação Mexicana de Futebol de acordo com a decisão dos órgãos judiciais", afirma.

A cidade do Rio de Janeiro apresentou oficialmente na noite de quinta-feira a sua candidatura para sediar a final da Copa Libertadores de 2020. A ideia é que o palco da decisão seja no Maracanã, estádio que já sediou as finais do torneio continental em 1981 (Flamengo x Cobreloa-CHI) e 2008 (Fluminense x LDU-EQU). Em 1998, o Vasco recebeu o Barcelona, de Guayaquil (Equador), no estádio de São Januário.

O pedido foi entregue pelo governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), e pelo secretário estadual de Turismo, Otavio Leite (PSDB), ao presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, durante a cerimônia de sorteio da fase de grupos da Copa América, realizada na Cidade das Artes.

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"Trouxe o requerimento, junto com o nosso secretário de Turismo, para sediar a final da Libertadores em 2020, quando o Maracanã vai comemorar 70 anos. O Rio de Janeiro precisa desses eventos porque é o que traz o turismo, riqueza, emprego, oportunidade e, por isso, estou muito feliz de estar participando desse sorteio", declarou Witzel.

A partir deste ano, a final da Libertadores passará a ser em jogo único. O campeão de 2019 será conhecido em partida que será disputada no final de novembro no estádio Nacional, em Santiago, no Chile.

A Conmebol confirmou que as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar começarão em março de 2020. A decisão foi tomada em reunião realizada nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, horas antes do sorteio dos grupos da Copa América, marcado para as 20h30.

Por causa do calor em julho no Catar, o Mundial de 2022 acontecerá entre novembro e dezembro. Por isso houve também uma mudança no calendário das eliminatórias, que normalmente começam em setembro, logo após o encerramento da Copa América.

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O Conselho também aprovou que o formato da competição será o mesmo. A seleções jogam entre si em turno e returno em um total de 18 partidas. A nota da Conmebol só não informou o número de classificados.

Isso porque a Fifa estuda aumentar a Copa do Mundo do Catar de 32 para 48 seleções. Se houver essa alteração, a Conmebol ainda definirá qual será o número de representantes do continente sul-americano. Na Copa da Rússia, classificaram os quatro melhores e o quinto colocado foi para a repescagem.

A ordem dos confrontos das Eliminatórias será definida por meio de sorteio junto com a Fifa. O Conselho da Conmebol definiu apenas que serão oito rodadas em 2020, com jogos em março, setembro, outubro e novembro. Em 2021 serão mais dez jogos em março, junho, setembro, outubro e novembro. As partidas de repescagem acontecerão em março de 2022.

RECOPA - A Conmebol também definiu as datas dos confrontos da Recopa Sul-Americana, o duelo entre o campeão da Libertadores, o River Plate, contra o vencedor da Sul-Americana, Athletico-PR. O jogo de ida, em Curitiba, acontecerá em 22 de maio. A volta, em Buenos Aires, será no dia 29 do mesmo mês.

A partir deste ano, as transmissões de jogos da Copa Libertadores serão padronizadas e iguais em todas as emissoras que detêm os direitos da competição. Isso porque a Conmebol está assumindo a produção e transmissão das imagens. Assim, os diferentes canais de TV receberão o mesmo sinal, em movimento semelhante ao que acontece na Copa do Mundo. Outra novidade é que os jogos das quintas-feiras serão exclusivos para transmissão via Facebook.

"É um desafio muito grande e uma mudança conceitual gigante. Um sinal único, sem privilégio a nenhum detentor de direito. A produção é igual, independente do time. Existe uma padronização", resumiu Fred Nantes, diretor de competições de clubes da Conmebol.

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Segundo palavras da própria confederação, o novo modelo dá "maior controle do produto". De acordo com a Conmebol, assistir a todas as partidas da mesma forma, independentemente do canal, "garante a imparcialidade e evita a edição tendenciosa das imagens".

Do início da competição até a fase de oitavas de final, serão utilizadas de nove a 16 câmeras de TV por partida. Das quartas até a decisão, serão pelo menos 17 equipamentos. Haverá geração de imagens de bastidores, como nos vestiários, e entrevistas. "Queremos consistência na transmissão, e só conseguimos isso se tivermos câmeras nas mesmas posições em todos os jogos", pontuou Nantes.

FACEBOOK - Os jogos da Libertadores serão realizados em três dias da semana. Na terça, as transmissões serão pela Fox Sports e SporTV. Às quartas-feiras, além das duas emissoras, a Globo poderá transmitir em canal aberto. Já as partidas de quinta terão transmissão exclusiva pelo Facebook.

A transmissão na rede social será gratuita ao público, mas é preciso ter uma conta. A transmissão poderá ser acessada a partir de qualquer um dos dez países que integram a Conmebol. Haverá narrações em espanhol e português.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) revelou nesta sexta-feira como será realizado o sorteio dos grupos da Copa América, que acontecerá no Brasil de 14 de junho a 7 de julho deste ano. O evento será realizado na próxima quinta, a partir das 20h30, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, e já tem a seleção do técnico Tite como cabeça de chave do Grupo A.

A competição será disputada por 12 seleções - as 10 da América do Sul, mais o Japão e o Catar como convidados -, que serão divididas em três grupos com quatro cada. O sorteio terá quatro potes com três países cada e o ranking da Fifa de dezembro de 2018 serviu de base para a definição dos cabeças de chave e determinou a divisão das equipes.

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O Brasil, país anfitrião, é um dos cabeças de chave e ficará na posição A1, com a bola de cor diferente no pote 1. Ao lado dele estarão Uruguai e Argentina, que serão sorteados para os Grupos B e C (sempre na posição 1 destas chaves).

Logo após o sorteio dos cabeças de chave (posições B1 e C1), serão sorteados os países que formarão cada chave e as suas respectivas posições dentro de cada grupo. As bolas dos potes 2, 3 e 4 terão as seleções participantes, enquanto que os potes A, B e C corresponderão às posições nos grupos.

Colômbia, Chile e Peru estão no pote 2; Venezuela, Paraguai e Japão ficarão no pote 3; enquanto que o pote 4 terá Equador, Bolívia e Catar. Mesmo em potes diferentes, japoneses e catarianos, como seleções convidadas, não podem ficar em um mesmo grupo.

Em sua 46.ª edição, a Copa América retorna ao Brasil depois de 30 anos e será disputada em cinco cidades (Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). O Uruguai é o maior vencedor da história com 15 títulos, seguido pela Argentina com 14. A seleção brasileira já foi campeã por oito vezes, sendo a última em 2007. O Chile é o atual detentor da taça.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) divulgou nesta sexta-feira que acertou, para os próximos quatro anos, o pacote de direitos de transmissão de TV dos jogos da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. A DAZN, empresa de serviços de streaming de vídeo por assinatura, e o Facebook são as grandes novidades do novo ciclo que vai de 2019 a 2022.

"Esse processo de licitação e premiação marca um novo marco na história do nosso futebol. A partir de 2019, todos os sul-americanos terão mais formas de assistir ao futebol. Teremos futebol em todos os lugares", disse o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Dominguez.

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"A Conmebol oferta publicamente direitos de transmissão, cumprindo o compromisso de transparência e regras claras de minha administração. Este evento histórico vai oferecer uma experiência uniforme a um número maior de fãs em toda a América do Sul e vai otimizar os recursos que receberá o futebol sul-americano", completou o dirigente.

Após um processo de licitação aberto e que recebeu várias ofertas, a Conmebol oficializou os canais que transmitirão a Libertadores nos próximos quatro anos. No Brasil, a Rede Globo terá direito a um jogo por semana nas terças ou nas quartas, além da final única - que em 2019 será em Santiago, no Chile -, que será dividida com o SporTV. Na TV a cabo, FOX Sports e SporTV continuarão sendo as emissoras oficiais da competição.

A grande novidade na Libertadores fica por conta do Facebook, que passará em seu site todos os jogos que serão realizados às quintas-feiras.

Já na Copa Sul-Americana, nenhuma TV aberta ou a cabo transmitirá a competição. Em outra novidade anunciada pela Conmebol, os jogos serão exclusivos da DAZN, que acrescenta o torneio à grade que já tem partidas da Juventus, do craque português Cristiano Ronaldo, e Paris Saint-Germain, do brasileiro Neymar.

A Libertadores de 2019 terá a participação de oito clubes brasileiros. São eles: Cruzeiro, Palmeiras, Flamengo, Internacional, Grêmio, São Paulo, Atlético-MG e Atlético-PR. Já a Copa Sul-Americana contará com Corinthians, Santos, Bahia, Botafogo, Chapecoense e Fluminense.

O River Plate emitiu nota oficial neste sábado para protestar contra a imposição de enfrentar o Boca Juniors em Madri, pela partida de volta da final da Copa Libertadores. A decisão de transferir a sede do jogo para o Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid, para o duelo ser realizado no dia 9, foi comunicada pela Conmebol nesta sexta-feira.

O River listou três razões para sustentar sua posição. De acordo com o clube, a responsabilidade pela falta de segurança nos arredores do Monumental de Nuñez, onde aconteceu o ataque contra o ônibus do Boca Juniors, no último dia 24, é dos órgãos de segurança pública da Argentina.

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Outro argumento utilizado pelo River foi que 66 mil pessoas compraram ingressos para assistir ao jogo no Monumental de Nuñez, portanto elas seriam "injustamente" lesadas se a partida não acontecer no estádio do clube "em razão da evidente diferença entre a distância e os custos para chegar à sede escolhida".

Por fim, o River Plate afirmou que "não é compreensível" que o clássico mais importante da Argentina não possa ocorrer no mesmo país que sedia a reunião do G20, cúpula em que líderes das maiores economias do mundo estão reunidos.

"O futebol argentino, em conjunto com a Associação de Futebol Argentino (AFA) não podem nem devem permitir que um punhado de pessoas violentas impeçam a realização do 'Superclássico' em nosso país", diz o fim da nota emitida pelo River. Na partida de ida, em La Bombonera, estádio do Boca Juniors, as equipes empataram por 2 a 2, no dia 11 de novembro.

O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, disse nesta terça-feira que não está nos planos do clube um segundo jogo contra o River Plate para decidir o título da Copa Libertadores. Em tom ameaçador, o dirigente não descartou a possibilidade de entrar com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), em Lausanne, na Suíça.

"Não está na nossa cabeça jogar mais uma final. O Boca vai esgotar todas as instâncias administrativas e, se tivermos que ir ao CAS, faremos isso", disse Angelici, durante entrevista coletiva nesta terça-feira, em Luque, no Paraguai, ao lado de Rodolfo D'Onofrio, presidente do River Plate, e do paraguaio Alejandro Dominguez, mandatário da Conmebol.

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Nesta terça-feira, após reunião em sua sede, a Conmebol anunciou que o segundo confronto entre os arquirrivais argentinos será jogado em 8 ou 9 de dezembro fora da Argentina, após os incidentes graves que forçaram a suspensão por duas vezes da final em Buenos Aires no último final de semana.

Torcedores do River Plate atacaram com paus e pedras o ônibus que levava o time do Boca Juniors para o estádio Monumental de Nuñez. O ataque deixou Pablo Pérez, capitão da equipe, com um ferimento em seu olho esquerdo.

Angelici disse que o Tribunal de Disciplina da Conmebol não pode deixar de punir o River Plate. "Você não pode esperar para quebrar a cabeça ou alguém perder a vida para tomar uma atitude", afirmou. O dirigente expressou a sua discordância com o anúncio de Dominguez para definir eventuais datas para a final. "Eu não estou feliz com a decisão", completou.

Boca Juniors e River Plate empataram o primeiro jogo da decisão por 2 a 2, no estádio de La Bombonera, em Buenos Aires, no último dia 11.

A administradora do estádio do Mineirão enviou um ofício à Conmebol se oferecendo para sediar a segunda partida da final da Copa Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors. Os clubes argentinos teriam de arcar apenas com os custos operacionais do estádio, sem precisar pagar aluguel.

A Conmebol tomará uma decisão sobre local, data e horário da partida em reunião marcada para esta terça-feira na sede da entidade, em Luque, no Paraguai, com a presença dos presidentes dos dois finalistas.

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A arena de Belo Horizonte se colocou como alternativa para sediar o decisivo jogo após o ônibus do Boca ser atacado por torcedores do River no último sábado. As janelas do veículo foram quebradas e estilhaços de vidro causaram lesões nos olhos do volante Pablo Pérez, capitão do Boca, e do jovem Gonzalo Lamardo.

Ambos tiveram de ir para o hospital após o ataque. Com isso, após horas de impasse, os presidentes dos dois clubes pediram pelo adiamento da final e a Conmebol aceitou. O jogo foi adiado para o domingo, data em que também não foi disputado o duelo. A data será definida nesta terça.

Agora permanece a dúvida sobre se a final será disputada no Monumental de Núñez, em outro estádio argentino ou sul-americano, e se terá presença da torcida. Também há poucas datas disponíveis para o jogo. No final de semana, a cidade de Buenos Aires vai receber a importante conferência do G-20, com a presença de líderes mundiais como o norte-americano Donald Trump e a alemã Angela Merkel, o que irá mobilizar a maior parte do efetivo policial e impede a realização de outro evento de grande porte na capital argentina. Além disso, o futuro campeão da Libertadores terá pouco tempo para se preparar para o Mundial de Clubes da Fifa, que terá início em 12 de dezembro.

Além do Mineirão, a cidade de Gênova, na Itália, se ofereceu para sediar a partida. Segundo o jornal argentino Olé, Miami, nos Estados Unidos, e Mendoza, na Argentina, são outras opções. Também foi cogitada a realização da partida em Abu Dabi, que receberá o Mundial de Clubes neste ano, o que facilitaria a logística para o time vencedor da Libertadores.

O Mineirão já recebeu quatro partidas da final da Libertadores: o Cruzeiro jogou lá as decisões de 1976, 1997 e 2009, e o Atlético-MG, a de 2013. O estádio também foi palco de jogos da Copa do Mundo de 2014.

A Conmebol abriu procedimento disciplinar contra o River Plate para investigar o ataque dos seus torcedores ao ônibus do Boca Juniors, no sábado, a poucas horas do início da segunda partida da final da Copa Libertadores. O veículo foi atacado perto da entrada do estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

De acordo com a entidade, o River Plate já foi notificado da denúncia e tem um prazo de 24 horas para preparar a sua defesa e apresentar seus argumentos na sede da entidade em Luque, nos arredores de Assunção, no Paraguai.

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O apedrejamento do ônibus do Boca provocou lesões na região dos olhos de dois jogadores, os meias Pablo Pérez, que é o capitão do time, e Gonzalo Lamardo. Além disso, outros atletas passaram mal, pois um artefato contendo gás pimenta também foi atirado no veículo, e torcedores do River entraram em confronto com a polícia e invadiram o Monumental de Núñez.

Diante deste cenário, um longo impasse gerou o clima de incerteza visto por horas no sábado. O horário do jogo chegou a ser adiado em duas oportunidades no mesmo dia. Depois, foi transferido para o domingo, quando também não foi disputado. A nova data deve ser definida ainda nesta terça, em reunião entre a Conmebol e os dois clubes. O jogo de ida terminou empatado em 2 a 2, na Bombonera.

Em razão do ataque, o Boca já cobrou uma punição dura ao arquirrival, que agora será julgado pelo seu tribunal disciplinar nos próximos dias. A corte da Conmebol pode desclassificar o River, exigir que a segunda partida da final seja disputada com os portões fechados ou até transferir a partida decisiva para um estádio neutro.

A decisão da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors, envolta em toda a polêmica com os incidentes no último sábado que provocaram muita confusão e o adiamento para uma data a ser definida pela Conmebol, pode acontecer bem longe de Buenos Aires. Nesta segunda-feira, a cidade de Gênova, na Itália, se ofereceu para receber o duelo da volta entre os rivais argentinos, que está marcado para o estádio Monumental de Nuñez, casa do River Plate.

Através de uma carta escrita pelo secretário de Esportes de Gênova, Stephen Anzalone, os presidentes do River Plate, Rodolfo D´Onofrio, do Boca Juniors, Daniel Angelici, foram convidados para retornar às suas origens e disputar a decisão no estádio Luigi di Ferraris, que neste domingo recebeu o clássico da cidade entre Genoa e Sampdoria - empate por 1 a 1 -, pelo Campeonato Italiano.

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Na carta, Anzalone fala dos laços que une a cidade de Gênova aos dois clubes argentinos - ambos foram fundados por imigrantes genoveses no início do século XX no bairro de La Boca, em Buenos Aires. No caso do Boca Juniors, a palavra xeneize, que é um apelido para os torcedores do time, vem do italiano zeneize ou zeneixi, que é genoveses. No River Plate, as cores branco e vermelho foram adotadas em homenagem à bandeira de Gênova.

"Ficaríamos muito orgulhosos de sediar grandes clubes como Boca e River e recebê-los em nossa cidade no que é, de certa forma, também a sua primeira casa", disse Anzalone. "Também seria mais uma oportunidade para dar visibilidade internacional a Gênova neste momento de dificuldade e para renovar o profundo sentimento de amizade que historicamente nos une a essas sociedades (clubes)", completou.

Nesta terça-feira, a Conmebol fará uma reunião extraordinária em sua sede, em Luque, no Paraguai, com os presidentes dos dois clubes para definir a data e horário da segunda partida da final - a primeira terminou em um empate por 2 a 2, no estádio La Bombonera, casa do Boca Juniors.

No último sábado, o ônibus do Boca Juniors foi atingido por garrafas e pedras na chegada ao estádio Monumental de Nuñez. Vários jogadores se machucaram e a partida, inicialmente marcada para 18 horas (de Brasília), teve seu horário postergado por duas vezes antes do adiamento definitivo para domingo. No dia seguinte, o clube de La Bombonera alegou ausência de "condições de igualdade" e conseguiu que o duelo fosse adiado para um dia a ser definido pela Conmebol.

O presidente do Santos, José Carlos Peres, afirmou que vai processar a Conmebol pela punição que a entidade aplicou ao Santos durante a Copa Libertadores deste ano e enfatizou que "quem manda na Conmebol é o futebol argentino".

"Nós saímos da competição sem perder. Não perdemos para o Independiente nos dois jogos e o segundo jogamos sob uma pressão absurda. Nós recorremos, fomos na Conmebol, entramos com recurso. É uma vergonha porque eles podem demorar anos para responder, não tem prazo. Vamos entrar na CAS (Corte Arbitral do Esporte), já está decidido e temos um advogado. Ele estudou o caso e estamos pedindo indenização de US$ 10 milhões e a vaga, que nos foi tirada. E deixo bem claro que quem manda na Conmebol é o futebol argentino", afirmou o dirigente em entrevista ao canal BandSports.

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Na ocasião, a Conmebol puniu o Santos por considerar irregular a escalação do meio-campista Carlos Sánchez no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, contra o Independiente, na Argentina. No confronto de volta, o empate sem gols entre Santos e Independiente no Pacaembu eliminou o Santos da Libertadores. O duelo de ida teve o mesmo placar, mas a Conmebol, atribuiu vitória de 3 a 0 ao Independiente por conta da escalação irregular do uruguaio. Santos teria de vencer por quatro gols de diferença para avançar direto para as quartas de final.

Além disso, Peres falou sobre a permanência do atacante Gabriel Barbosa no clube e afirmou que o Santos está fazendo o possível para manter o jogador por mais uma temporada. "Nós estamos conversando com os procuradores, com a Inter de Milão. Os caras estão vendo que o investimento deles está indo pelo ralo, mas o Santos está fazendo o possível para que ele fique mais uma temporada. É um menino da Vila, é artilheiro, têm o seu valor e o clube reconhece isso. Ele quer ficar", ressaltou ao falar sobre o atleta, que vem defendendo a equipe santista por empréstimo.

Um dia depois de acionar a Conmebol para pedir a reversão dos pontos da segunda partida da semifinal da Libertadores contra o River Plate, em função do descumprimento do regulamento da competição por parte do técnico da equipe argentina, Marcelo Gallardo, a diretoria do Grêmio revelou que a entidade vai julgar o caso nesta sexta-feira, a partir das 12 horas (de Brasília), em Assunção.

O clube gaúcho ainda acusou o rival de ser conivente com a ação irregular do seu treinador, que estava suspenso, mas viu o jogo de um camarote na Arena Grêmio, usando rádio para se comunicar com o auxiliar que dirigia o time. Para completar, foi até o vestiário da equipe no intervalo do jogo que o River Plate venceu de virada por 2 a 1.

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O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Junior, acusou River Plate e Marcelo Gallardo de debocharem da Conmebol e enfatizou: "O que está em jogo aqui são valores mais profundos. O que está em jogo é a honra do torneio e da Conmebol".

A confederação marcou as datas das finais entre River Plate e Boca Juniors: 10 e 24 de novembro, em dois sábados.

Um dia depois de acionar a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para pedir pela reversão dos pontos da segunda partida da semifinal da Copa Libertadores, contra o River Plate, em função do descumprimento do regulamento da competição por parte do técnico da equipe argentina, Marcelo Gallardo, a diretoria do Grêmio revelou nesta quinta-feira que a entidade vai julgar o caso neste sábado.

O clube gaúcho ainda acusou o clube argentino de ser conivente com a ação irregular do treinador, que estava suspenso, mas viu o jogo de terça-feira, na arena gremista, de um camarote usando um rádio para se comunicar com o auxiliar técnico que dirigia o time dentro do campo. Para completar, ele também desrespeitou o regulamento da competição ao ir até os vestiários da equipe argentina no intervalo da partida que terminou com vitória dos visitantes por 2 a 1.

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O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, acusou o River e Gallardo de debocharem da Conmebol e enfatizou: "O que está em jogo aqui são valores muito mais profundos que o resultado de campo. O que está em jogo é a integridade do futebol, a moralidade do futebol. É não ser esperto, não ser malandro, não meter um boné na cabeça para não ser reconhecido e transgredir. O que está em jogo é a honra do campeonato, da própria Conmebol".

O dirigente afirmou que o "River tinha time para ganhar" do Grêmio sem fazer uso desta conduta irregular e não pode ter a sua passagem a final considerada legítima pela forma como o seu treinador agiu. Bolzan ainda destacou que o próprio comandante argentino admitiu que infringiu as regras, o que é um sinal claro de que o clube de Buenos Aires permitiu que o mesmo cometesse as irregularidades.

"O que aconteceu aqui foi a infringência do regulamento do Código Disciplinar da Conmebol. O técnico do River estava suspenso e, ao estar suspenso, participou da partida de maneira direta. Com a conivência, com a concordância, planejamento, com tudo patrocinado pelo River Plate. Nós que conhecemos futebol sabemos perfeitamente que quem se comunica, quem tem um aparelho de comunicação, que tem rádio, fones de ouvidos, isso é absolutamente irregular estando suspenso", afirmou o mandatário gremista, para em seguida revelar que parte da conduta irregular de Gallardo foi flagrada pelas câmeras do sistema de segurança da arena gremista.

"Na nossa reclamação nós temos todo o trajeto feito pelo treinador visualizado pelas câmeras internas da Arena, desde a saída do seu camarote até a chegada do vestiário no intervalo. E também ali se viu, o delegado do jogo foi chamado a partir da denúncia, que o treinador entrou no vestiário e o delegado foi impedido pelos seguranças do River Plate, e ao ser impedido não conseguiu entrar, saiu e voltou para o seu local. Fica completamente comprovada, além de toda a situação do aparato montado, que coloca o River Plate como agente importante, que patrocinou tudo isso para o seu treinador, o seu treinador também infringiu a regra", reforçou Bolzan.

Já ao comentar especificamente sobre a conduta de Gallardo, o presidente disse ter a convicção de que não se tratou de uma "decisão solitária" do comandante e que, por isso, não apenas o técnico precisa ser punido, mas também o River Plate por permitir que o treinador atuasse de forma ativa na partida, desrespeitando a sua suspensão.

"Existe uma situação que pode vir ao debate, que a decisão foi solitária, única do treinador, e ficar a responsabilização em cima do treinador. Isso não é verdadeiro. De outra parte, a infringência da norma e a confissão do treinador. Que diz que fez, que não se arrepende, que faria de novo, e que era importante a sua participação para que todos se sentissem mais seguros e orientados para fazer o segundo tempo", afirmou.

VAR EM SEGUNDO PLANO - Bolzan ainda esclareceu que a reclamação gremista enviada à Conmebol que o clube não está contestando o resultado da partida de terça-feira, apesar do fato de que o primeiro gol do River, marcado após um toque da bola no braço do atacante Borre, não foi impugnado com o auxílio da arbitragem de vídeo (VAR), que sequer foi acionada para revisão do lance no qual o time argentino empatou o duelo.

"Em primeiro lugar, quero dizer que o que nós estamos fazendo não tem rigorosamente nada a ver com a questão do VAR. Nós fomos prejudicados no jogo, fomos prejudicados na partida, tivemos um gol que foi absolutamente nulo, um gol que não deveria ter sido confirmado, e não tivemos ali nem tampouco a visão do VAR, nem tampouco da reavaliação do lance, se o foi feito. Mas esse não é o nosso reclamo. Essa não é a nossa posição. No campo, o jogo de 180 minutos terminou 2 a 2 e os critérios de gols qualificados levaram para uma vantagem do River. Esses assuntos não são objetos da nossa reclamação", esclareceu.

CONFIANÇA PARA O JULGAMENTO - Ao lado do CEO do Grêmio, Carlos Amodeo, do diretor jurídico do clube, Nestor Hein, do diretor adjunto jurídico Leonardo Lamachia e do executivo de futebol André Zanotta, Bolzan informou até o horário do julgamento deste sábado e exibiu otimismo ao projetar a chance de o River Plate ser punido e ficar fora das finais contra o Boca Juniors, confirmadas para ocorrer nos próximos dias 10 e 24 de novembro.

"O Grêmio entende que tem uma excelente causa, que tem fundamento, que tem razão em tudo o que postula, e está confiante no aguardo da decisão do Tribunal de Penas da Conmebol, que está marcado para sábado, por volta das 13h30. Já fomos notificados ontem (quarta-feira) do julgamento, e possivelmente se julgue em dois expedientes, um de ofício, que foi a própria Conmebol que instaurou para examinar essas situações, que deve ter sido feito em cima do relatório do delegado e da súmula do jogo, e todo esse levantamento que nós fizemos por conta da nossa reclamação, de todas as provas que juntamos. Vamos combinar: não há mais ambiente de esperteza, de malandragem, de tudo vale para ser campeão, que os fins justificam os meios, que as coisas vão se reger", afirmou o presidente gremista.

"O Grêmio vai combater isso e esperamos que seja provido nosso recurso para ter como consequência a reversão do escore para 3 a 0. Há precedentes de sobra para tudo isso, do Santos, da Chapecoense, em outras confederações, outras federações. Esperamos que seja feita justiça", completou o mandatário tricolor.

Momentos depois de a Conmebol anunciar as datas e os horários das partidas da decisão da Libertadores, o Boca Juniors se mostrou contra a opção da entidade. O clube se declarou contrário à realização das partidas contra o River Plate em dois sábados, dias 10 e 24 de novembro, às 16 horas (de Brasília).

O motivo para o posicionamento do Boca Juniors, de acordo com o presidente Daniel Angelici, é a "comunidade judaica". Afinal, aos sábados, é celebrado o shabat, um dia sagrado para a religião, em que os judeus devem repousar do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol do sábado, deixando de praticar uma série de atividades.

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"O Boca não está de acordo com jogar no sábado. Somos muito respeitosos à comunidade judaica. Temos muitíssimos sócios judeus que vêm acompanhando o Boca", declarou Angelici à rádio La Red.

Em busca da possível alteração, o dirigente prometeu até conversar com Rodolfo D'Onofrio, presidente do River Plate. "Vou falar com o Rodolfo, não sei porque jogamos no sábado. Se vai ser assim, vou conversar para que seja depois das 21 horas, para que possa vir a coletividade judaica."

Angelici ainda explicou que o Boca não foi consultado sobre as datas pela Conmebol. "Foi tudo muito rápido. Vou falar com Rodolfo primeiro e se pudermos buscar uma alternativa que agrade todos, muito melhor. Sinto a obrigação de dizer porque já me mandaram muitas mensagens. Sou respeitoso a todas as religiões."

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, confirmou nesta sexta-feira (26) após reunião da entidade, que a Copa América será disputada em anos pares a partir de 2020. Com a mudança, está permitido que uma nova edição do torneio seja realizada um ano após a edição sediada no Brasil, em 2019.

A medida atende ao pedido da Conmebol de realizar a competição nos mesmos anos da Eurocopa. O principal objetivo da mudança no calendário é evitar problemas de liberação de jogadores com os clubes e permitir um maior tempo de preparação das seleções americanas.

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“Após aceitar o pedido da Conmebol, decidimos que a Copa América passará a ser jogada nos anos pares a partir de 2020. Desta forma, após a edição de 2019, no Brasil, as próximas serão nos anos 2020, 2024, 2028 e assim por diante”, anunciou Infantino.

Por Thiago Herminio

A Conmebol anunciou nesta quarta-feira mudanças na tabela das semifinais da Libertadores. A entidade alterou os horários das duas partidas entre Grêmio e River Plate. Agora, tanto a ida, no Estádio Monumental de Núñez, quanto a volta, na Arena em Porto Alegre, acontecerão às 21h45 (horário de Brasília).

Na tabela inicial, os dois confrontos, dias 23 e 30 de outubro, estavam marcados para as 19h30. A mudança teria sido aceita pelos clubes após um pedido das autoridades argentinas, que alegaram que com o antigo horário não teriam tempo suficiente para deslocar o contingente policial necessário para o confronto.

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A definição da alteração aconteceu nesta quarta-feira, em reunião realizada na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai. A outra série semifinal teve as datas e os horários mantidos. Boca Juniors e Palmeiras se enfrentam às 21h45 tanto na ida, dia 24, em La Bombonera, quanto na volta, dia 31, no Allianz Parque.

Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro, retornou para Belo Horizonte, nesta sexta-feira (21), bastante confiante em relação ao “caso Dedé”. Ele esteve no Paraguai nos últimos dias, onde questionou a postura do árbitro Éber Aquino no jogo entre Boca Juniors e Cruzeiro, na última quarta-feira (19), válido pelas quartas de final da Copa Conmebol Libertadores.

Após a partida na noite da quarta-feira, o mandatário azul viajou direto da Argentina com destino ao Paraguai para conversar com o Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Para o presidente, a expulsão do zagueiro Dedé foi injusta.

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“Eu vi a carta da CBF, que tomou de fato as dores do Cruzeiro e do esporte brasileiro. Eles (Conmebol) vão fazer um exame, olhar, mas vão nos dar uma resposta. Por tudo que nós conversamos, acreditamos que ela vai ser favorável ao Cruzeiro. Não tem um prazo, eles falaram que vão analisar rapidamente porque o jogo é dia 4 de outubro. Nós já sofremos as consequências desse engano, desse ‘cabroso’ feito por aquele cidadão lá. A resposta tem que vir antes”, destacou em entrevista à Rede Globo.

Por João Victor Rocha

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