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Uma recém-nascida ainda com cordão umbilical foi encontrada no chão de um banheiro do Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a Polícia Militar, a funcionária de umas das lojas achou a menina na noite do sábado (3). 

A mulher encontrou o bebê no box do banheiro feminino e relatou que ela estava enrolada em um pano. O próprio cordão umbilical e as características da criança indicam que ela havia nascido horas antes de ser abandonada. 

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A brigada de bombeiros do shopping acionou a Polícia Militar, que encaminhou a recém-nascida ao Hospital Geral de Prazeres. Em seguida, ela passou por exames complementares no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife.  

 O Conselho Tutelar também foi chamado e acompanhou os procedimentos. O caso foi registrado como 'abandono de incapaz', que prevê detenção de seis meses a três anos. 

Em nota, o Shopping Guararapes lamentou o ocorrido e disse estar disposto a colaborar com as autoridades para identificar o responsável pelo abandono. As imagens das câmeras de monitoramento serão fundamentais para a investigação.

Neste sábado (8), é celebrada uma data ainda pouco conhecida pelos brasileiros: o Dia Nacional de Doação de Cordão Umbilical. A estrutura auxilia no transplante de medula óssea e faz parte de um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias e os linfomas, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune.

Segundo a Fundação do Câncer, existem 15 bancos públicos no Brasil que armazenam amostras doadas de sangue de cordão umbilical, que é rico em células-tronco, capazes de reproduzir os elementos fundamentais do sangue, essenciais para o transplante de medula óssea.

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Vantagem da doação

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) detalha que a principal vantagem é que as células do cordão estão imediatamente disponíveis, não havendo a necessidade de localizar o doador e submetê-lo à retirada da medula óssea. Também não há a necessidade da compatibilidade total entre o sangue do cordão e o paciente.

"Com o uso do cordão umbilical é permitido algum nível de não compatibilidade, ao contrário do transplante com doador de medula óssea, que exige compatibilidade total", detalha o Inca. 

Doação

A doação é realizada pelas mães em maternidades credenciadas do programa da Rede BrasilCord, criada em 2004, que constitui os 15 bancos públicos responsáveis pelo armazenamento. 

No entanto, existem alguns controles no momento da coleta do sangue do cordão, necessários para um bom aproveitamento das unidades. Por isso, não se trata de uma doação universal como ocorre com o sangue e que pode ser feita em qualquer hospital ou qualquer pessoa, sendo limitada aos hospitais que fazem parte do programa.

Segundo a assessoria da Secretaria Estadual da Saúde de Pernambuco (SES-PE), não há nenhum hospital público do estado fazendo parte do programa. Apenas a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) tinha um banco de sangue destinado ao armazenamento do cordão umbilical e placentário, que está desativado no momento na espera da compra de alguns maquinários necessários para a retomada. 

A assessoria do Hemope não soube confirmar quais são os maquinários necessários e em quanto tempo as doações em Pernambuco serão retomadas. 

Nem toda gestante pode doar

O Inca detalha que, para a doação, a mãe tem que atender a critérios específicos, dentre eles ter idade entre 18 e 36 anos, ter feito, no mínimo, duas consultas de pré-natal documentadas, estar com idade gestacional acima de 35 semanas no momento da coleta e não possuir histórico médico de doenças neoplásicas (câncer) e/ou hematológicas (anemias hereditárias, por exemplo).

O instituto assegura que não existe nenhum risco para a mãe ou o bebê e lembra que, tanto a placenta quanto o sangue que fica armazenado nela, são tratados como lixo. Além disso, a coleta somente ocorre com o consentimento do obstetra e da gestante, de forma que não interfira no parto.

O sangue do cordão é utilizado para qual tratamento?

O sangue do cordão é uma das fontes de células-tronco para o transplante de medula óssea e este é o único uso deste material atualmente. O transplante é indicado para pacientes com leucemias, linfomas, anemias graves, anemias congênitas, hemoglobinopatias, imunodeficiências congênitas, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune.

Uma criança recém-nascida foi encontrada dentro de uma lixeira nesta quarta-feira (5) em Sol Nascente, no Distrito Federal. A recém-nascida ainda estava com o cordão umbilical. As informações são do G1.

A menina foi encaminhada ao Hospital Regional de Ceilândia. O quadro é considerado estável.

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Um catador de materiais recicláveis escutou o choro da criança e a encontrou dentro do lixo. Ele informou o ocorrido a um sargento do Corpo de Bombeiros que passava pelo local.

O depósito de lixo estava cheio e com resíduos de alimentos. A Polícia Civil investiga quem abandonou a recém-nascida. 

Além de ser o canal de nutrição e oxigenação do bebê durante a gestação, o cordão umbilical também pode ser importante para ajudar quem sofre de doenças hematológicas como a leucemia. Descartado após a maioria dos partos, o sangue do cordão umbilical é rico em células-mãe, capazes de dar origem a diversos tipos de tecidos, inclusive os componentes principais do sistema imunológico do corpo. 

O sangue do cordão umbilical também pode ser utilizado para tratar 79 tipos de doença, como a Talassemia – doença hereditária responsável que destrói os glóbulos vermelhos do organismo, levando o paciente a desenvolver anemia – e linfomas. Até mesmo enfermidades neurológicas e a Aids estão entrando em testes de tratamento com o canal de nutrição do feto. 

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Segundo o hematologista Nelson Tastui, a coleta das células-tronco do cordão não apresenta nenhum risco para a saúde da mãe ou do bebê e deve acontecer no momento do nascimento. “A retirada do sangue do cordão umbilical deve ser realizada imediatamente após o parto. Depois, as células-tronco são separadas em laboratório e podem ser armazenadas por muitos anos em tanques refrigerados com nitrogênio, a uma temperatura próxima de -190ºC”, explica o especialista. 

ARMAZENAMENTO E COLETA – Entidades públicas e privadas podem guardar o tecido do cordão. No caso de bancos privados, o sangue do cordão do bebê é armazenado para seu próprio uso ou para utilização de um membro da família, em caso de necessidade. No caso de bancos públicos, o tecido ficará disponível para pacientes compatíveis ou que precisem de um transplante. Na rede pública, a BrasilCord é a responsável pelo armazenamento do sangue dos cordões. Para realizar o procedimento, as gestantes devem procurar uma das 13 unidades espalhadas pelo Brasil – sendo uma delas no Recife – e seguir todos os requisitos técnicos e legais. 

A coleta dura, em média, cinco minutos e deve ser realizada de forma asséptica. O tempo de transporte entre a coleta e o armazenamento deve ser de, no máximo, 48 horas. De acordo com a literatura médica, não existe tempo máximo para o armazenamento do tecido. Há, inclusive, amostras armazenadas há 23 anos que ainda apresentam viabilidade celular para tratamentos hematológicos. 

Depois de descongelado, o sangue do cordão umbilical é infundido numa transfusão de sangue comum, feita nos pacientes após tratamentos quimio ou radioterápicos.

Na última terça-feira (6) foi encontrado, no município de Tracunhaém, na zona da mata pernambucana, o corpo já em estado de putrefação da jovem Rosilene Maria da Silva, de idade ainda não identificada, que estava de pernas amarradas e com o feto de uma criança ainda ligado ao seu cordão umbilical.

A jovem foi vista na última segunda-feira (5) com o ex-companheiro, identificado apenas como "Caiton". Rosilene havia comunicado aos Conselhos Tutelares de Carpina que estava recebendo ameaças do ex-companheiro. A polícia ainda encontrou no local documentos da vítima e uma faca ao lado do corpo.

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