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Morreu na madrugada desta segunda-feira, dia 29, aos 75 anos, o advogado e jornalista João Zanforlin Schablatura, figura conhecida da imprensa esportiva e do direito. A causa da morte de Zanforlin não foi divulgada. Seu último emprego no futebol foi no Corinthians, do qual foi advogado por anos. Seu corpo será velado no Cemitério Vila Alpina nesta terça-feira, das 9h às 13h.

Nascido em Timburi, interior de São Paulo, Zanforlin iniciou sua carreira de jornalista esportivo na Rádio Piratininga de Piraju. Teve importantes momentos na imprensa esportiva com o microfone da rádio e TV Bandeirantes, grupo em que permaneceu por mais de duas décadas, e da TV Cultura também.

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Como repórter e comentarista esportivo, trabalhou na cobertura das Copas do Mundo de 1970, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998 e dos Jogos Olímpicos de 1972, 1976, 1980, 1984, 1988, 1992 e 1996. Era uma pessoa carismática e divertida.

Graduado em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, Zanforlin também fez carreira como advogado e foi figura conhecida dos tribunais desportivos. Trabalhou no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e na defesa do Corinthians.

Foi Zanforlin que, "emprestado" pelo Corinthians, defendeu a Portuguesa no julgamento no STJD que confirmou o rebaixamento da Lusa por escalar irregularmente o meia-atacante Héverton na última rodada do Brasileirão de 2013. Zanforlin tentou livrar a Portuguesa da severa punição, mas não conseguiu, e o time paulista acabou rebaixado para a segunda divisão.

Depois de sete jogos, o Corinthians finalmente venceu a primeira sob o comando de Vanderlei Luxemburgo e encerrou a série de oito partidas sem triunfos. O time do Parque São Jorge superou o Fluminense por 1 a 0, neste domingo, em partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Róger Guedes, com dois gols de cabeça, garantiu o resultado positivo na Neo Química Arena, em São Paulo.

O triunfo diante da torcida faz o Corinthians chegar aos oito pontos e tira a equipe paulista da zona de rebaixamento. O resultado dá ânimo para o time de Luxemburgo tentar reverter o placar adverso de 2 a 0 contra o Atlético-MG, na Copa do Brasil. A partida de volta das oitavas de final está marcada para quarta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena.

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Apesar de ter treinado com Fábio Santos improvisado na vaga de Paulinho, que se machucou contra o Argentinos Juniors, Luxemburgo optou pela entrada de Roni para não desconfigurar o esquema que vem utilizando com três jogadores no meio-campo.

O time do Parque São Jorge começou a partida escapando com jogadas rápidas, especialmente pelo lado direito, com Adson, mas encontrou dificuldade para finalizar. O Fluminense, por sua vez, aplicou o "dinizismo" preenchendo parte esquerda do campo de defesa corintiana, evitando as investidas de Matheus Bidu e criando oportunidades de finalização na entrada da área.

Como o Corinthians ficava pouco com a bola, Adson e Róger Guedes precisavam sair da área para ajudar na marcação, deixando Yuri Alberto isolado e a zaga do Fluminense com tranquilidade para iniciar as jogadas. Com mais de 60% da posse, o tricolor carioca cresceu na partida e Cássio precisou ser acionado. Ainda se recuperando de uma amidalite, o goleiro foi crucial para cortar lançamentos perigosos pelo alto e precisou fazer grande defesa quando André bateu colocado de fora da área. O Flu também venceu a maioria das disputas em cobranças de escanteio e por pouco não abriu o placar com Martinelli.

Sem conseguir superar o estilo de jogo de Fernando Diniz, que assistiu a partida de casa por causa de suspensão, Luxemburgo viu o Corinthians abusar dos lançamentos para Guedes e Yuri Alberto, facilmente marcados pela defesa adversária, e dos chutes de fora da área, nenhum na direção da meta de Fábio. O melhor momento da equipe alvinegra na etapa inicial foi quando Róger Guedes cabeceou na rede pelo lado de fora após cobrança de escanteio.

Precisando dar uma resposta ao torcedor, que encheu a Neo Química Arena apesar da chuva, o Corinthians voltou para o segundo tempo mais agitado, marcando a saída de bola do Fluminense e, finalmente, levando perigo. Fábio, que era mero espectador da partida, voou no ângulo esquerdo para fazer uma defesaça quando Maycon soltou uma bomba de fora da área. Aos 13, Bidu avançou pela esquerda e inverteu para Yuri Alberto. O atacante bate de primeira para dentro da pequena área e Róger Guedes, dividindo com Nino, completar de cabeça para o fundo das redes.

O gol deu a confiança que o Corinthians precisava e o time se mandou ao ataque. O Fluminense, que não abriu mão de buscar o resultado, tirou Felipe Melo da zaga para colocar o atacante John Kennedy no jogo. Vislumbrando a oportunidade de espaços na defesa adversária, Luxemburgo chamou Renato Augusto para a partida, a primeira do meio-campista após mais de 50 dias parado. O camisa 8 entrou em campo ovacionado pela torcida e não demorou muito para arriscar o seu característico chute de fora da área.

Com Cano e outro jogadores de frente apagados, o Fluminense oxigenou o setor de ataque com a entrada dos garotos Lelê e Arthur. O jovem John Kennedy, que já havia entrado, levou perigo quando recebeu na marca do pênalti e obrigou Cássio a trabalhar. No lance seguinte, o atacante tricolor recebeu sozinho, mas furou e perdeu um gol incrível. No apagar das luzes, Fagner, que entrou no lugar de Méndez, fez cruzamento na medida para Róger Guedes cabecear deslocando o goleiro Fábio e dar números finais ao jogo.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 2 X 0 FLUMINENSE

CORINTHIANS - Cássio; Bruno Méndez (Fagner), Gil, Murillo e Matheus Bidu; Roni, Fausto Vera (Giuliano) e Maycon (Renato Augusto); Adson (Wesley), Yuri Alberto (Felipe Augusto) e Róger Guedes. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo (John Kennedy) e Guga (Giovanni Manson); André, Martinelli, Arias, Ganso e Lima (Arthur); Cano (Lelê). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Róger Guedes, aos 13 e aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gil, Matheus Bidu e Fausto Vera (Corinthians); Felipe Melo e Samuel Xavier (Fluminense).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

RENDA - R$ 2.040.799,69.

PÚBLICO - 34.624 pagantes.

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo (SP).

Em situação delicada na temporada, o Corinthians tem nesta quarta-feira confronto decisivo com o Argentinos Juniors pela Libertadores. Em terceiro lugar do Grupo E, precisa da vitória para seguir com chances de avançar às oitavas de final da competição, após duas derrotas seguidas em casa. A partida acontece às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires.

O Corinthians não vence uma partida desde abril pela Libertadores - 3 a 0 sobre o Liverpool-URU, na estreia da competição - e se complicou na chave após derrotas, na Neo Química Arena, para Argentinos Juniors e Independiente del Valle. Soma-se isso ao problema com a troca de treinadores no ano: Fernando Lázaro, Cuca e Vanderlei Luxemburgo.

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Com apenas três pontos somados, o time alvinegro está a três do Del Valle e a quatro do Argentinos Juniors, líder do grupo. Uma eventual derrota nesta quarta-feira complica a situação da equipe, que pode terminar a rodada a seis pontos dos rivais equatorianos. Independentemente do resultado, o Corinthians não pode ser matematicamente eliminado após o duelo na Argentina, mas não dependeria mais de si para se classificar.

Caso perca para o Argentinos Juniors - como aconteceu na Neo Química Arena - veria o rival chegar a 10 pontos, sendo assim impossível de ser ultrapassado com duas rodadas pelo fim. O Corinthians só poderia superar a pontuação do Del Valle que, em caso de triunfo, sobre o Liverpool-ÙRU nesta rodada, chegaria a nove pontos. Sendo assim, o time alvinegro precisaria vencer seus últimos dois duelos e torcer para que os equatorianos não somem mais nenhum ponto.

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Além de não conseguir desempenhar seu melhor futebol em campo - está há seis jogos sem vencer na temporada - o Corinthians encara na Argentina um ambiente hostil. Em toda sua história na Libertadores, saiu do país com a vitória em apenas duas oportunidades: San Lorenzo, em 2015, e Independiente, em 2018. Ambos os triunfos foram por 1 a 0.

Ao todo, o time alvinegro realizou dez jogos na Argentina pela Libertadores; além das duas vitórias, empatou três vezes - todas contra o Boca Juniors - e sofreu cinco derrotas. Aproveitamento de 26,7%. Por outro lado, será o primeiro duelo com o Argentinos Juniors fora do Brasil.

A partida desta quarta-feira é uma oportunidade da equipe "virar a chave" da realidade no Brasileirão. Na 18ª posição e na zona de rebaixamento, o time sofre desde a primeira rodada, quando venceu o Cruzeiro, na Neo Química Arena. Com Luxemburgo, o Corinthians tem dois empates e quatro derrotas. Na mais recente, diante do Flamengo, o treinador reconheceu as melhoras da equipe, mas reconhece a pressão sobre o elenco.

"Fico satisfeito pela atitude sem bola e com atitude para jogar. É time de futebol. Não adianta marcar com olho, tem que roubar a bola do adversário. Foi o melhor jogo sob meu comando", afirmou o treinador. "Atitude é fundamental na vida. Se tiver dois banheiros na sua casa e tiver dúvida, vai fazer na calça. Tem que tomar atitude de ir no banheiro, se fizer nas calças nunca mais vai errar. O time teve atitude com e sem bola."

Defensivamente, Luxemburgo optou por lançar três zagueiros contra o Flamengo, que surtiu efeito até os acréscimos da segunda etapa, quando sofreu com a bola aérea rubro-negra. No lado ofensivo, o treinador ainda busca alternativas para conciliar as atuações de Róger Guedes e Yuri Alberto em campo. Desde que chegou, o Corinthians marcou apenas dois gols.

Renato Augusto ainda é ausência na equipe - deve retornar diante do Atlético-MG na próxima semana, pela Copa do Brasil -, mas Luxemburgo encontrou em Paulinho uma alternativa para sustentar o meio-campo da equipe. "Quando coloquei o Paulinho todo mundo ficou desconfiado, quando coloquei de primeiro volante. Lá atrás fiz isso com o Rincón, que era meia-esquerda, atacante. Paulinho fez uma partida brilhante (contra o Flamengo). Ocupou espaço, acertou, errou, teve presença física", disse, em entrevista coletiva.

Cássio, com sintomas de amidalite, ainda não é certeza para o duelo, mas viaja com o grupo. Matheus Bidu, na lateral-esquerda, garantiu e deve seguir como titular. Bruno Méndez, após boa atuação no Rio contra o Flamengo, pode receber nova oportunidade na Argentina.

Onde assistir: TV Globo (SP, BA, PR, RS, MS), ESPN e Star+

O Corinthians continua sem vencer sob o comando de Vanderlei Luxemburgo e sai derrotado até quando joga bem. O time alvinegro conseguiu segurar o Flamengo no Maracanã até os acréscimos do segundo tempo, quando levou o gol que definiu a derrota no Maracanã na tarde deste domingo. O zagueiro Léo Pereira, machucado, virou atacante e marcou de cabeça, aos 48 minutos, o gol que garantiu a vitória dos cariocas no clássico válido pela sétima rodada do Brasileirão.

A derrota - mais uma - deixa o Corinthians afundado na zona de rebaixamento, com cinco pontos. O mais otimista corintiano pode entender o jogo como um sinal de que a equipe é capaz de ao menos escapar do grupo do descenso, onde está já há algum tempo. São seis jogos sem vencer no torneio, muitas trocas de técnico e nenhuma estabilidade. A única vitória aconteceu na estreia, em cima do Cruzeiro, quando Fernando Lázaro era o treinador.

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Menos instável é o Flamengo de Jorge Sampaoli, que, embora tenha jogado mal, conseguiu emplacar o terceiro triunfo seguido no campeonato, o que lhe aproxima dos líderes do torneio. São 12 pontos e um lugar dentro do grupo dos seis mais bem colocados.

Contratado para chacoalhar o elenco e potencializá-lo, o controverso técnico argentino ainda não conseguiu fazer com que a sua equipe jogue como deseja. Pouco pressionou o Corinthians de Luxemburgo. A estratégia que vinha dando certo, na verdade, era a do veterano treinador corintiano. Não foi bem-sucedida porque os paulistas deixaram Léo Pereira livre para ir às redes nos minutos finais de um jogo com nuances diferentes entre equipes que buscam afirmação na temporada, embora vivam momentos bem distintos.

A proposta corintiana também não resultou em vitória porque os atacantes concluíram mal as jogadas de ataque, sobretudo os contragolpes. Yuri Alberto, ansioso, perdeu duas das melhores oportunidades corintianas. O camisa 9 parou em Santos e mandou para fora cabeceio relativamente fácil. Também chegou atrasado em finalização rasteira de Róger Guedes que passou rente à trave.

O Corinthians, depois de levar gols em todos os últimos jogos com Luxemburgo, sairia de campo orgulhoso pela atuação de quase excelência da defesa e também por ter causado dificuldade ao oponente, tão valorizado por ter Pedro e Gabriel em sua linha de frente. O time de Luxemburgo, antes conhecido por abrir mão de jogar, resolveu jogar, mas foi castigado no fim.

A linha defensiva alvinegra vinha sendo competente em sua missão de parar o Flamengo. Destaque para o zagueiro uruguaio Bruno Méndez, escalado como lateral-direito na vaga do veterano Fagner, que fez um jogo muito seguro. Foi uma sacada de Luxemburgo que funcionou. Quando a defesa foi rompida, Cássio, sempre ele, apareceu para manter a baliza intacta.

Sem inspiração, o Flamengo sentiu falta de seu maestro, o uruguaio Arrascaeta. Ele jogaria, mas sentiu a coxa no aquecimento. Gabriel nada fez. Pedro foi substituído no segundo tempo. Os garotos, como Victor Hugo, tentaram alterar o panorama do jogo, sem sucesso. Foi, então, nos acréscimos, que Léo Pereira apareceu como o herói improvável. O defensor concluiu cruzamento de Cebolinha para as redes e fez explodir os mais de 60 mil flamenguistas no Maracanã.

Os dois têm compromisso fora de casa pela Libertadores na próxima quarta-feira, às 21h30. O Flamengo encara o modesto Ñublense no Chile, e o Corinthians, em situação adversa em seu grupo, duela com o Argentinos Juniors na Argentina.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 0 CORINTHIANS

FLAMENGO - Santos; Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar (Vidal), Thiago Maia, Victor Hugo (Matheus Gonçalves) e Gerson; Gabriel e Pedro (Everton). Técnico: Jorge Sampaoli.

CORINTHIANS - Cássio; Bruno Méndez (Fagner), Gil, Murillo e Matheus Bidu; Paulinho, Fausto Vera e Maycon; Adson (Wesley), Yuri Alberto (Romero) e Róger Guedes. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

GOL - Léo Pereira, aos 47 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rafael Rodrigo Klein (RS).

CARTÕES AMARELOS Bruno Méndez, Cássio.

RENDA - R$ 3.616.817,50.

PÚBLICO - 64.871 torcedores.

LOCAL - Maracanã, no Rio.

Após a classificação sobre o Remo, pela Copa do Brasil, a torcida corintiana não comemora uma vitória no ano. Desde a saída de Fernando Lázaro e as chegadas de Cuca e Luxemburgo, o Corinthians dá sinais de fraqueza na temporada. Em campo, a equipe não vence uma partida desde o dia 26 de abril; no Brasileirão, o único triunfo aconteceu na estreia, diante do Cruzeiro. É com esse retrospecto negativo que o Corinthians encara o Flamengo no Maracanã neste domingo, a partir das 16h (horário de Brasília).

Na temporada, a equipe alvinegra vem de uma sequência de seis jogos sem vencer - cinco destes com Luxemburgo no comando. São quatro derrotas e dois empates no período. Além do resultado, a equipe não consegue ter seu melhor desempenho em campo. Nas duas últimas partidas, contra São Paulo, pelo Brasileirão, e Atlético-MG, pela Copa do Brasil, a equipe foi dominada pelo adversário, em número de finalizações e posse de bola.

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Em entrevista coletiva após a derrota na Copa do Brasil, Luxemburgo reconheceu a performance apática da equipe, mas considerou que há uma evolução em andamento. "Alguma coisa boa aconteceu, fizemos a entrada de Paulinho como volante, jogou muito bem como conhecedor da posição, participou, desarmou, deu bom passe quando teve de dar bom passe. Acho que as mudanças que poderiam dar efeito diferente não deram o efeito esperado. A gente acerta e erra, faz parte do futebol", afirmou.

É um sinal de evolução que a torcida corintiana espera da equipe. O calendário do Corinthians em maio, com três competições - Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão -, já indicava que o caminho seria delicado, ainda mais após a segunda troca de comando técnico na temporada. Contra o Flamengo, o time inicia uma sequência em que precisa dar resultados a seu torcedor, ainda mais por estar na zona do rebaixamento do Brasileirão.

Nesta temporada, o retrospecto do Corinthians fora de casa é longe de esperado. Quatro derrotas em quatro partidas pelo Brasileirão; na Copa do Brasil, derrotas para o Remo e Atlético-MG, ambas por 2 a 0. O último triunfo como visitante foi ainda em abril, diante do Liverpool-URU. No entanto, o torcedor corintiano pode ter como esperança a última partida entre Corinthians e Flamengo no Maracanã.

No Brasileirão de 2022, venceu por 2 a 1, com gols de Du Queiroz e Yuri Alberto. Foi o primeiro jogo entre as equipes após o encontro na final da Copa do Brasil - título do time rubro-negro. Naquela partida, o Corinthians quebrou um tabu de sete anos sem vencer o rival no Maracanã.

Por outro lado, ataque e defesa pouco eficientes expõe a equipe. Nos últimos dez jogos, o Corinthians sofreu gols em nove partidas. A única exceção foi o confronto de volta com o Remo pela Copa do Brasil, justamente a última vitória da equipe no ano.

Pressionado, Luxemburgo tenta lançar jovens talentos na equipe para garantir sua primeira vitória. Murillo, Matheus Araújo e Pedro ganharam espaço nessa sequência com o treinador. Wesley, outro deste grupo vindo da categoria de base, foi crucial no empate com o São Paulo, ao sofrer o pênalti na partida. "Uma vitória muda todo o ambiente. Toda a insegurança que está tendo. A perna fica pesada. Uma vitória muda totalmente. Não vamos perder todos os jogos", afirmou Luxemburgo, em coletiva após o último jogo pela Copa do Brasil.

Apesar desse discurso, é o pior início de Luxemburgo, em suas três passagens pelo Corinthians, e de um treinador alvinegro neste século. Com um aproveitamento de 13,4%, ele superou negativamente a marca de Tite, que sem sua primeira passagem em 2004 iniciou com três empates nas primeiras cinco partidas.

Para a partida, o Corinthians segue sem a presença de Renato Augusto, que segue se recuperando de lesão no joelho e deve retornar na partida de volta da Copa do Brasil, diante do Atlético-MG. Luxemburgo ainda tenta acertar o ataque do Corinthians e indicou que deve utilizar Róger Guedes pelas pontas e Yuri Alberto centralizado.

MOMENTO DO FLAMENGO

O Flamengo chega motivado para a partida após segurar o empate diante do Fluminense na terça-feira, pela Copa do Brasil. A partida também será a 300ª da equipe no Maracanã desde que o estádio foi reinaugurado para a Copa do Mundo de 2014. O time rubro-negro é o que mais vezes atuou desde a reabertura e divide o local com o rival tricolor.

Pelo Brasileirão, o Flamengo venceu o Bahia, fora de casa, por 3 a 2, mas teve uma série de desfalques antes e durante a partida. Ausentes, Pedro e David Luiz voltaram a treinar com o elenco e podem ser opções para Sampaoli.

A direção do Liverpool confirmou nesta quarta-feira que Roberto Firmino, Naby Keita, James Milner e Alex Oxlade-Chamberlain vão deixar o clube ao fim da atual temporada europeia, que se encerrará no próximo mês. O meia-atacante brasileiro, que defendeu a seleção no último ciclo para a Copa do Mundo, é um dos sonhos do Corinthians.

Os quatro jogadores têm vínculo com o tradicional clube inglês somente até junho. E o Liverpool oficializou que não pretende realizar as renovações. O clube antecipou que o quarteto vai receber homenagens na partida contra o Aston Villa, no sábado, no último jogo do time em casa, no Anfield, nesta temporada. "Os quatro jogadores vão partir com toda a nossa gratidão e agradecimento por suas contribuições ao clube", anunciou o Liverpool, em comunicado.

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Alex Oxlade-Chamberlain (à direita) é outro que deixa o Liverpool. Foto: Reprodução/liverpoolfc.com

O clube lembrou da participação efetiva dos quatro atletas nas conquistas de peso do time sob o comando de Jürgen Klopp nos últimos anos. Em 2019, participaram das conquistas da Liga dos Campeões, da Supercopa da Europa e do Mundial de Clubes da Fifa. Na sequência, ajudaram o Liverpool a levantar seu primeiro título inglês na era da Premier League, finalizando um jejum de 30 anos, na temporada 2019-2020.

Firmino, que ficou fora da Copa do Mundo do Catar, ainda não definiu o seu destino. Aos 31 anos, ainda tem mercado na Europa e no próprio futebol inglês. No Brasil, é o sonho de consumo do Corinthians, seu time do coração. Ele mesmo já afirmou que gostaria de defender as cores da equipe paulista.

Milner, por sua vez, pode se transferir para o Brighton, mas também é cotado para o Leeds, de acordo com a imprensa britânica. Keita é especulado no RB Leipzig, time alemão que deixou justamente para acertar com o Liverpool, em 2018.

O Corinthians será denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa do canto homofóbico entoado por parte de seus torcedores no domingo, durante o empate por 1 a 1 no clássico com o São Paulo, na Neo Química Arena. Com isso, o clube corre o risco até de perder pontos no Brasileirão, conforme determinado pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) em casos de discriminação praticada por um grande número de pessoas ligadas a uma mesma entidade desportiva. Também há punições parecidas previstas pelo novo Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, que tem prometido sanções mais severas.

Corintianos presentes nas arquibancadas da Neo Química Arena cantaram, aos 18 minutos do clássico, as seguintes palavras: "Vamos! Vamos, Corinthians! Dessas bichas teremos que ganhar". A melodia é executada frequentemente no estádio alvinegro, mas com a frase "esse jogo teremos que ganhar". Quando o jogo é contra rivais, contudo, a letra é alterada.

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Ao ouvir o cântico ofensivo, o árbitro Bruno Arleu de Araújo paralisou a partida. Além disso, o próprio clube exibiu no telão da Arena uma mensagem pedindo que parassem de cantar: "Atenção. É proibido emitir cantos discriminatórios, racistas, homofóbicos ou xenófobos", dizia o alerta. O episódio foi relatado por Araújo na súmula da partida.

"Informo que, aos 18 minutos do segundo tempo, paralisei a partida por 2 minutos devido a gritos homofóbicos da torcida: 'Vamos, Corinthians, dessas bichas teremos que ganhar'. Sendo informado no som e no telão do estádio para que os gritos cessassem, mesmo assim a torcida continuou, gritando efusivamente, e, após os gritos cessarem, a partida foi reiniciada. Fato esse comunicado ao delegado da partida e ao chefe do policiamento", relatou o árbitro.

A oficialização da denúncia e data do julgamento ainda serão definidas, mas é certo que o Corinthians será enquadrado no artigo 243-G do CBJD, que versa sobre punições por "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".

No caso de ato discriminatório praticado por grandes grupos de torcedores, é prevista punição ao clube, com multa de até R$ 100 mil e "perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente". Ou seja, mesmo tendo empatado o jogo, o Corinthians não perderia o ponto conquistado e ,sim, três pontos. Em caso de reincidência, a pena dobra.

No ano passado, o Corinthians também foi denunciado por cantos homofóbicos em clássico com o São Paulo, disputado em maio, mas conseguiu se livrar de penas mais duras pagando uma multa de R$ 40 mil, com metade do valor destinado a instituições de caridade.

Neste ano, a CBF formulou um Regulamento Geral de Competições (RGC) com determinações mais claras sobre a prática de homofobia. O RGC de 2022 falava, em seu primeiro inciso do primeiro artigo, sobre prevenir comportamentos antidesportivos como "racismo, xenofobia ou qualquer outra forma de discriminação", mas não citava a palavra homofobia ou termos equivalentes em nenhuma de suas 41 páginas.

O regulamento atual, por sua vez, inclui o assunto, também no primeiro inciso de seu primeiro artigo, tratando-o como LGBTfobia. "As competições do futebol brasileiro exigem de todos os intervenientes colaborar de forma a prevenir comportamentos antidesportivos, bem como violência, dopagem, corrupção, manifestações político-religiosas e político-partidárias, racismo, xenofobia, sexismo, LGBTfobia ou qualquer outra forma de discriminação", diz o artigo.

No segundo inciso, determina que as "declarações antidesportivas" serão passíveis de punições descritas no artigo 134, que prevê advertência, multa de até R$ 500 mil (com possibilidade de ser revertida em prol de causas sociais), vedação de registro ou transferência de atletas e perda de pontos. Já o artigo 78 define os clubes como responsáveis por qualquer conduta imprópria de seus respectivos grupos de torcedores.

Ainda sem ter recebido qualquer notificação oficial sobre o caso, o Corinthians se manifestou por meio de um comunicado oficial e condenou o comportamento dos torcedores.

"O Corinthians volta a repudiar veementemente os cantos homofóbicos relatados na súmula do jogo deste domingo (14/5). Como sempre, o clube alerta continuamente sua torcida, por meio de suas redes sociais e do sistema de som e de telões da Neo Química Arena, com esclarecimentos aos torcedores quanto a ilegalidade dessas condutas. E mais uma vez insistimos com nossa Fiel Torcida para que cessem com atos como esses em nossa arena", diz o texto.

Com o empate do Corinthians no clássico diante do São Paulo, a equipe alvinegra chegou à sua quarta partida sem vitória na temporada. É a pior sequência do ano e reflete os problemas pelos quais o clube passa. Ao final da sexta rodada do Brasileirão, ocupa a 17ª posição, a primeira na zona de rebaixamento.

Desde a eliminação no Campeonato Paulista, para o Ituano, o Corinthians vive um momento de instabilidade, que se reflete na equipe e na diretoria. Com Fernando Lázaro, Cuca e Luxemburgo, o time já teve três treinadores contratados para a função - cada um com uma característica de jogo diferente.

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Individualmente, Róger Guedes segue como artilheiro da equipe, mas o restante do elenco passa por problemas, que refletem no resultado em campo. Desde a lesão de Renato Augusto, pilar no meio-campo do Corinthians, o time disputou dez jogos e venceu apenas dois destes. Neste mesmo período teve quatro treinadores diferentes à frente da equipe - além dos três contratados, Danilo comandou interinamente na derrota para o Palmeiras no Brasileirão.

É o pior início da equipe em uma edição da competição desde 2012, quando teve apenas quatro pontos conquistados nas primeiras seis rodadas. A diferença é que, há 11 anos, o Corinthians poupou seus titulares até a conquista da Libertadores e, em 2023, coloca seus principais jogadores em campo, mas não consegue obter o resultado esperado.

No atual cenário, o Corinthians briga contra o rebaixamento. Em comparação com 2007, único ano em que foi rebaixado à segunda divisão, o desempenho preocupa o torcedor corintiano: na ocasião, chegou à sexta rodada invicto, com três vitórias e três empates.

Por outro lado, além de 2012, o Corinthians teve inícios preocupantes no Campeonato Brasileiro. Em 2020 e 2021, temporadas marcadas pela ausência de torcida por causa da pandemia de covid-19, os primeiros jogos também foram decepcionantes, mas o time conseguiu se manter na primeira divisão e, em 2021, garantir vaga na Libertadores.

De acordo com Luxemburgo, a sequência negativa de resultados impacta o moral do elenco. Além disso, o treinador ainda busca sua primeira vitória no comando do Corinthians - até o momento tem duas derrotas e dois empates. "Eu até falei para os jogadores: ‘Comemorem o empate (contra o São Paulo) por causa do nosso momento, mas jogando em casa, mesmo sendo clássico, nossa obrigação é ganhar e nós sabemos que podemos mais’. É um trabalho que vai crescer, conseguimos equilibrar o time, a torcida fantástica. O time ainda não está naquilo que eu quero", afirmou, após o clássico.

Confira o início do Corinthians no Brasileirão desde 2012

2023: 5 pontos (uma vitória, um empate e três derrotas);

2022: 12 pontos (quatro vitórias e uma derrota);

2021: 8 pontos (duas vitórias, dois empates e duas derrotas);

2020: 6 pontos (uma vitória, três empates e duas derrotas);

2019: 11 pontos (três vitórias, dois empates e uma derrota);

2018: 11 pontos (três vitórias, dois empates e uma derrota);

2017: 16 pontos (cinco vitórias e um empate);

2016: 13 pontos (quatro vitórias, um empate e uma derrota);

2015: 10 pontos (três vitórias, um empate e duas derrotas);

2014: 9 pontos (duas vitórias, três empates e uma derrota);

2013: 9 pontos (duas vitória, três empates e uma derrota);

2012: 4 pontos (uma vitória, quatro derrotas e um empate).

Corinthians conseguiu segurar o ímpeto do São Paulo neste domingo e manteve o tabu de nunca haver perdido para o rival na Neo Química Arena. Pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o placar ficou empatado em 1 a 1 em um jogo marcado por decisões polêmicas da arbitragem e a interrupção da partida por alguns minutos por causa de cantos homofóbicos.

Com o resultado chega a três jogos sem vencer em seus domínios e deixa a torcida preocupada pelo baixo desempenho. O time soma o quinto ponto no Brasileirão e segue na luta contra a zona de rebaixamento. Já o São Paulo chega a nove pontos e perde a chance de encostar nos líderes.

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Para um time em crise, especialmente no futebol brasileiro, um clássico pode ser um divisor de águas para o bem ou para o mal. Apesar de jogar diante de seus torcedores, o Corinthians começou o duelo com o São Paulo da pior forma possível. Logo aos 14 minutos, Michel Araújo abriu o placar em bela jogada de transição, com passes de pé em pé até chegar na área para o uruguaio finalizar e inaugurar o marcador. Calleri também deixou o seu no primeiro tempo, mas o gol foi anulado por falta em Fagner, causando protesto dos jogadores são-paulinos.

Pressionado e saindo atrás no placar pelo quinto jogo consecutivo, o Corinthians não conseguia se encontrar em campo. O jogo ficou travado fisicamente com disputas mais físicas levando a arbitragem a distribuir cartões. Na bola parada, o lado alvinegro tentava se aproximar da meta rival, tendo Gil como alvo para os cabeceios.

Nos acréscimos, alívio para os donos da casa. Wesley desafiou Rafinha na grande área, foi levemente empurrado e a arbitragem assinalou pênalti, bastante contestado pelo time do São Paulo. Na cobrança, Róger Guedes balançou as redes e deixou tudo igual. Autor do gol tricolor, Michel Araújo saiu de campo na etapa inicial com fortes críticas à arbitragem e disse que o Corinthians estava atuando com 12 jogadores.

No segundo tempo, o jogo caiu de intensidade, ficou mais equilibrado e as chances de gol se tornaram mais escassas. Ao longo do clássico, repetidas vezes foram ouvidos cantos homofóbicos vindos da torcida alvinegra. A insistência fez o árbitro paralisar o jogo por poucos minutos e um aviso foi colocado no telão do estádio pedindo o fim dos cantos discriminatórios. O volume das ofensas aumentou, mas o duelo foi retomado mesmo assim.

Depois dos 30 minutos, o São Paulo conseguiu se impor mais no clássico e fez o Corinthians recuar. Os visitantes exploravam a posse de bola como mecanismo para se recolocar na dianteira, mas a falta de velocidade atrapalhava a definição das jogadas. Luxemburgo, promoveu alterações e deu oportunidade aos jovens do elenco para tentar dar nova energia ao time. Adson chegou perto de fazer o gol da vitória, mas a igualdade persistiu no placar.

No meio de semana, os rivais têm compromissos pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na quarta-feira, às 20h, o São Paulo entra em campo na Ilha do Retiro para enfrentar o Sport. Mais tarde, às 21h30, o Corinthians pega o Atlético-MG, na Neo Química Arena.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Gil, Murillo e Matheus Bidu; Fausto Vera, Maycon (Roni) e Giuliano (Matheus Araújo); Wesley (Adson), Róger Guedes e Yuri Alberto (Felipe Augusto). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

SÃO PAULO - Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Gabriel Neves (Luan), Michel Araújo (Marcos Paulo) e Wellington Rato (Alisson); Luciano (Rodriguinho) e Calleri (Juan). Técnico: Dorival Júnior.

GOLS - Michel Araújo, aos 14; Róger Guedes, aos 50 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Fagner, Gil, Beraldo, Rafinha, Luciano e Caio Paulista.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (Fifa-RJ).

PÚBLICO - 41.434 torcedores.

RENDA - R$ 2.606.268,00.

LOCAL - Neo Química Arena.

A fase do Corinthians não é boa. Além de estar pressionado com o início irregular no Campeonato Brasileiro, o time paulista segue sofrendo com lesões. O volante Paulinho foi diagnosticado com um trauma no tornozelo e virou desfalque para o clássico com o São Paulo, marcado para este domingo, às 16h, na Neo Química Arena, na capital paulista.

Paulinho volta ao departamento médico após ficar quase um ano sem jogar por causa de uma lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo. Ele tem 16 jogos com a camisa alvinegra nesta temporada, com dois gols marcados.

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Além de Paulinho, o técnico Vanderlei Luxemburgo não poderá contar com Gustavo Silva, Ruan Oliveira e Renato Augusto, todos entregues à área médica.

Luxemburgo afastou do elenco os jogadores Balbuena, Du Queiroz e Júnior Moraes. Todos estão em reta final de contrato com o clube paulista e não devem renovar seus vínculos.

Por outro lado, o treinador contará com Fausto Vera, que cumpriu suspensão na derrota para o Botafogo por 3 a 0, na última rodada. Um provável time do Corinthians tem: Cássio; Fagner, Gil, Murillo e Matheus Bidu (Fábio Santos); Roni, Fausto Vera, Giuliano (Matheus Araújo) e Adson; Róger Guedes e Yuri Alberto.

Com quatro pontos em cinco jogos disputados, o Corinthians entra na rodada na 16ª colocação.

Sem entrar em campo desde 10 de novembro de 2022, quando ainda defendia o Santos, e fora dos planos do técnico Vanderlei Luxemburgo no Corinthians, o atacante Luan pediu para retornar ao Grêmio, ao menos foi o que revelou o técnico Renato Gaúcho.

"O Luan tem um contrato com o Corinthians, já tinha um contrato bom quando saiu do Grêmio, por méritos, que fique bem claro. Foi para o Corinthians por um contrato melhor ainda, óbvio. E hoje tem um contrato muito bom com o Corinthians. O Grêmio é um dos clubes que financeiramente está passando por problemas. Então, fica difícil trazer um jogador como o Luan, entendeu? Ainda mais com o salário dele. Ele chegou a me procurar, mas não foi possível trazê-lo", disse o treinador à revista Placar.

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Campeão gaúcho (2018 e 2019), da Copa do Brasil (2016) e da Copa Libertadores (2017) com o Grêmio, Luan vem tendo uma queda livre na carreira desde que ficou fora da lista de Tite para a Copa do Mundo da Rússia, em 2018, ainda mais após ser um dos destaques do time nacional na Olimpíada do Rio-2016.

Contratado pelo Corinthians em 2020, Luan participou de 42 jogos com a camisa alvinegra na primeira temporada e marcou cinco gols. Ele teve um começo regular, mas foi recebendo inúmeras críticas com o passar do tempo, o que fez com que fosse emprestado para o Santos.

Pelo time da Vila Belmiro, Luan fez apenas oito jogos e marcou um gol. Voltou para o Corinthians no início do ano, mas acabou não sendo mais aproveitado.

"Mesmo o Grêmio pagando metade dos salários do Luan ainda, sim, seria alto pelas condições financeiras que o clube está passando. Já que começamos a diminuir, tiramos alguns jogadores justamente para diminuir a folha de pagamento, não adianta trazer o outro. Tirar três, quatro que ganham bem e aí traz um outro para ganhar bem, não tem lógica", afirmou Renato.

O vínculo de Luan, de 30 anos, com o Corinthians vai até o final do ano. No meio do ano, ele já poderá assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe do futebol brasileiro ou mundial.

Embora não tenha vencido nenhum dos dois jogos em que comandou o Corinthians neste início de sua terceira passagem pelo clube paulista, o técnico Vanderlei Luxemburgo considera que houve um progresso no time paulista desde que ele assumiu o comando técnico há uma semana.

Sem citar a saída de Cuca por não ter suportado a pressão decorrente da condenação por estupro na Suíça, Luxemburgo afirmou que o ambiente no Corinthians, hoje, é mais leve, mesmo sem vitória por enquanto, e que a "nuvem negra" não ronda mais o clube. Nesta segunda-feira, o time empatou por 1 a 1 com o Fortaleza em Itaquera.

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"Temos muita coisa pra melhorar, mas houve um progresso. Não só de jogar futebol. Tem certas coisas invisíveis pra parte externa, mas que pra nós são importantes. Tinha uma nuvem negra. Conseguimos tirar essa nuvem", destacou o veterano treinador, que completa 71 anos na quarta-feira.

"Estamos começando a ter um ambiente mais leve, mais tranquilo, com sorriso e coisas boas acontecendo do que aquela ambiente só com porrada. Quanto você está leve, as coisas fluem muito mais, quando está tudo pesado, é complicado", argumentou.

Para Luxa, o triunfo é questão de tempo. Em sua estreia, o time jogou mal e foi derrotado por 2 a 1 para o Independiente del Valle, pela Libertadores. Nesta segunda, saiu atrás e foi dominado pelo Fortaleza em parte do segundo tempo, mas encontrou forças para empatar na base da entrega e da insistência.

"Aconteceram coisas boas, vou me ater a elas mais do que as ruins, que eu observei", prefere o treinador. "Em não ganhando, é melhor não perder, senão o ambiente fica pesado. Você vê que houve evolução da equipe, e as pessoas pensam que o próximo jogo pode ser melhor, começa a criar uma expectativa boa".

Ocorre que a sequência de jogos reserva outro desafio difícil para o Corinthians. Próximo da zona de rebaixamento, com quatro pontos, o time alvinegro encara o Botafogo no Rio na quinta-feira, em duelo da quinta rodada do Brasileirão.

"Não gosto de ficar falando para fora, mas vocês que são experts vão ver que as coisas estão acontecendo. Estamos com pouco tempo, mas caminhando bem", garantiu Luxemburgo.

Vanderlei Luxemburgo já deu treinos em sua terceira passagem no Corinthians, comandou a equipe na Copa Libertadores e, nesta sexta-feira, se apresentou. Com o bom humor e a autenticidade que lhe são peculiares, o técnico afirmou que o clube é um "canhão", pediu que a torcida cesse os protestos contra a diretoria, fez a promessa de resgatar a essência da equipe alvinegra e discursou por longos minutos sobre as transformações pelas quais o futebol tem passado.

Divertido e um pouco vaidoso em alguns momentos da entrevista de quase uma hora, Luxemburgo fez reflexões sobre o futebol atual e respondeu aos críticos que o consideram ultrapassado. "Eu continuo com o mesmo pensamento e reconhecendo que muitas das coisas que têm hoje foi o Luxemburgo que trouxe. Eu acho que eu já vinha como vanguarda", afirmou o treinador.

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Ele reconheceu que o Corinthians é um "canhão" que marcou positivamente a sua vida. O técnico foi campeão brasileiro pelo clube em 1998, ano de sua primeira passagem. Na segunda, em 2001, ganhou o Campeonato Paulista. Ele acredita que a terceira passagem também pode ser vitoriosa. "Voltei para o Corinthians para conquistar títulos novamente", declarou.

"Em 98 vim e meu objetivo era a seleção brasileira. Eu direcionei para mostrar que eu tinha qualidade para ser técnico da seleção, e o Corinthians me proporcionou isso, até trabalhei nos dois ao mesmo tempo. Em 2001, o Corinthians me abriu as portas, eu vinha de uma CPI, onde perdi o cargo. Já falei, meu problema era com o Imposto de Renda, que eu resolvi. Eu fiz o Refis e fui execrado publicamente, perdi o cargo da seleção", recordou.

MODERNIDADE

Como já havia dito ao Estadão no ano passado, o veterano disse que seu plano é "resgatar a essência do futebol brasileiro", afirmou que domina todos os conceitos do futebol atual e não é contra a transformação pela qual passou a modalidade. "Gosto que existe a modernidade, mas que não prostitui o atleta brasileiro. Não brigo contra a modernidade. Eu trago a modernidade para o futebol".

"O que mudou no futebol? A terminologia? Marcação-pressão, time reativo, sei todos os nomes. Mas temos uma essência. Qual diferença tática? Nenhuma. O que mudou foi estrutura. A modernidade é ter um atleta melhor preparado em campo", questionou o técnico, bem-humorado.

No ano passado, ele havia aberto uma cruzada contra as novas terminologias do futebol nacional porque entende que o novo vocabulário, com termos como "extremos desequilibrantes" em vez de "pontas dribladores", não representa modernidade. Na sua visão, o jejum de títulos mundiais da seleção brasileira tem a ver com a ideia de copiar os europeus.

"Eu olho como alguém que sempre modernizou. O Brasil foi campeão do mundo em cima das nossas características, da nossa essência. O europeu tinha medo da gente. A partir do momento que queremos jogar que nem a Europa, ficamos iguais a eles e perdemos a diferença que nos fazia ganhar", refletiu. "A modernidade reside aonde? Na base? Só se preocupar com a tática, esquecendo que o jogador é empírico."

ATUALIZADO

O treinador assegurou que está atualizado e deu recado aos que dizem que o Corinthians tê-lo escolhido é um retrocesso. "Muita gente fala que tenho que me atualizar, e estou buscando me atualizar", sustentou. Ele avalia que o momento de sua carreira, aos 70 anos, é bom, ainda que tenha sido dispensado do Cruzeiro e tenha ficado um ano e meio desempregado.

"Entendo que é um momento muito bom do profissional Luxemburgo. A oportunidade de fazer de novo um grande trabalho e ressurgir novamente com o Corinthians, com o Luxemburgo", acredita. "As pessoas acham que a idade chegou e acabou. Muito pelo contrário, até porque estou bem saudável para buscar as coisas aí", completou o técnico, a cinco dias de completar 71 anos. Ele contou ter recebido convite de uma seleção, cujo nome não revelou, recentemente. Mas recusou em nome do Corinthians. "Eu preciso do Corinthians e o Corinthians precisa de mim."

PROTESTOS

Luxemburgo tem a missão de reanimar os atletas e pacificar também a relação com a torcida. Antes do clássico com o Palmeiras, Róger Guedes admitiu que o clima estava pesado. Tudo em virtude de resultados ruins e da passagem breve de Cuca, demitido após a pressão de parte da torcida motivada pela condenação por violência sexual contra uma jovem de 13 anos em 1987, na Suíça. O episódio causou fraturas até na equipe feminina, que passou a sofrer ameaças por protestar contra Cuca.

Ele passou um recado à torcida, que tem protestado contra a diretoria, sobretudo contra o presidente Duílio Monteiro Alves, e marcou uma manifestação para este sábado. Seu pedido é que os torcedores "abracem" o time. "Eu peço ao torcedor, que eu conheço, que entenda o momento. Se voltando contra nós, vai só separar. Essa torcida é fantástica quando abraça o time. Precisamos ser abraçados nesse momentos", pediu.

Ele prometeu que a essência do Corinthians será resgatada e a equipe dará uma resposta positiva aos torcedores. "A resposta vai vir com o trabalho. Vamos trabalhar para não ter protesto. Vou cobrar a essência do Corinthians nesses jogadores", afirmou. "Se eu puder mandar a mensagem, é para esquecer o protesto de amanhã (sábado), vem junto com a gente. Vai ser um processo interno, duro e com muito trabalho".

O treinador prometeu que alguns dos treinos no CT Joaquim Grava serão abertos à imprensa, mudando uma medida que a maioria dos clubes tem adotado. "Já falei com a assessoria, vamos colocar isso gradativamente, os jogadores vão ter que se adaptar a isso, e entender que quando a imprensa estiver vai ter que tomar cuidado, a imprensa vai ter respeitar o espaço, dá para sincronizar isso bem".

VIDA FORA DO FUTEBOL

Demitido do Cruzeiro em dezembro de 2021, o "pofexô" passou mais de um ano longe da bola. Nesse período, disse ter ficado com a família e dado atenção aos negócios. Ele tem empresas no Tocantins e, entre seus principais empreendimentos, está a TV Jovem, afiliada da TV Record.

"Eu sou dono de uma TV, fui âncora de um programa. Qual o problema que tem disso aí? Nenhum. Qual o problema de empreender em outras áreas? Nenhum. Eu não deixei de ser um cidadão. Nós pertencemos a sociedade brasileira, não deixamos de ser. Eu vejo com uma visão um pouco diferente, me incluindo na população brasileira, onde fui bem-sucedido no futebol, a oportunidade que tive".

"Não fiquei fora da bola porque quis. Muito pelo contrário. Eu tive propostas, uma boa para ir, mas o Corinthians falou mais alto. Não era algo que me atraiu, que poderia preparar minha saída do futebol de outra maneira", acrescentou, justificando sua escolha pelo Corinthians.

ELENCO

Luxemburgo falou rapidamente sobre a dependência que o time tem de Renato Augusto, meio-campista que sofre com lesões em série. No momento, o maestro do time se recupera de um problema no menisco. "A dependência não é ruim, é boa. Ele não vai ser eterno, isso faz parte do processo. Tudo vai acontecer, mas eu não vou te falar, você vai ter que noticiar. Você vai ter que ver o que vai acontecer".

Também fez uma avaliação do elenco e comentou que irá aproveitar a base ao máximo, como fizera no Palmeiras. "Uma coisa que todos sabem é que eu aproveito muito jogador da base, que tem a essência do clube, é mais aceito pela torcida, e isso facilita abrir o espaço deles. Aqui no profissional abrimos esse espaço para o jogador de baixo ver que tem espaço em cima. Isso vai acontecer no Corinthians", salientou.

"Os da base terão espaço no elenco profissional, fazendo parte, mas sendo dos jogadores da base. Jogou aqui, mostrou qualidade, fica. Não aproveitou, volta para continuar treinando e voltar. Sem fechar as portas. Nessa faixa etária, o jogador precisa jogar. Tenho visto no futebol brasileiro muitas competições na categoria, e isso é fundamental, jogar o ano todo."

O desempenho financeiro dos quatro grandes clubes de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos) na última década provocou uma reorganização de forças que acaba se refletindo dentro de campo. Após profunda reestruturação e grandes investimentos, o Palmeiras se tornou o modelo de gestão de finanças. O Corinthians, dono das maiores receitas até 2013, acumula dívidas, principalmente tributárias. O São Paulo passou a depender ainda mais da venda de atletas e sofre com empréstimos bancários enquanto o Santos perdeu terreno para os rivais por causa da dificuldade em aumentar suas receitas.

Neste cenário, o Palmeiras deve largar na frente no novo contexto do futebol brasileiro que se configura a partir do ano que vem, com a possibilidade de criação de uma liga de clubes e a perspectiva de aumento de receita. Essas conclusões são feitas a partir da análise financeira pela EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, sobre os balanços dos clubes paulistas na última década. O levantamento apresenta as principais fontes de receita, custos e despesas, endividamento e comparativos históricos dos clubes entre 2013 e 2022.

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As receitas aumentaram. O grupo dos quatro grandes clubes paulistas registrou um crescimento de 153% na receita total no período entre 2013 e 2022, chegando a R$ 2,6 bilhões só no último ano. Além da premiação e direitos de transmissão, as fontes de receita são transferências de atletas, patrocínios e publicidade, bilheteria e programas de sócio-torcedor. "Comparando 2022 com 2021, identificamos um aumento de 6% na proporção com transferências de atletas, chegando à fatia de 23% da receita dos clubes, só perdendo para os direitos de transmissão e premiação", afirma Pedro Daniel, diretor executivo de Esportes da EY.

Na última década, o principal movimento das finanças dos clubes foi a inversão de posições entre Palmeiras e Corinthians. O clube alviverde teve um aumento de 390% em sua receita entre 2013 e 2022, passando de R$ 190 milhões para R$ 867 milhões. Já o alvinegro passou a arrecadar mais, saltando de R$ 316 mi para R$ 779 mi. "O Palmeiras passou da menor para a maior receita entre os grandes de São Paulo", diz. "Já o Corinthians, que estava no topo da saúde financeira dos clubes, com maior potencial de receita e endividamento equilibrado, não continuou com o aumento de receita", diz. A engenharia financeira para a construção da Neo Química Arena não entra na conta.

Entre os fatores que explicam a ascensão palmeirense estão a atuação direta do ex-presidente Paulo Nobre, que emprestou quase R$ 200 milhões do próprio bolso para sanar as dívidas do clube, a chegada de um patrocínio milionário, por meio da Crefisa e da Faculdade das Américas e o modelo de negócios bem-sucedido do Allianz Parque.

DÍVIDAS DOS QUATRO CLUBES TAMBÉM AUMENTARAM

Em relação à dívida dos clubes, o levantamento analisa o endividamento líquido, empréstimos e tributário. De maneira geral, os quatro clubes estão devendo mais nos três pilares.

Nesse contexto, o São Paulo precisa acender uma "luz amarela". A dívida do clube aumentou 134% no período, com redução de 9% entre 2021 e 2022. O problema é o perfil dessa dívida, formada, principalmente, por empréstimos bancários. Hoje, os débitos são de R$ 587 milhões - desse total, R$ 223 milhões são de empréstimos. Também pesa o fato de o clube depender, fundamentalmente, da venda de atletas como fonte de receita. Esse não é um recurso recorrente, mas extraordinário. Em 2020, o clube vendeu o atacante Antony por aproximadamente de 16 milhões de euros (cerca de R$ 74 milhões, na cotação da época).

Para o Corinthians, que deve atualmente R$ 927 milhões, o problema é o impacto tributário dessas despesas. São R$ 539 milhões de débitos com impostos. O endividamento líquido do clube teve uma evolução de 262%, com redução de menos de 1% entre 2021 e 2022.

Com um poder de arrecadação menor que os rivais, o Santos vem perdendo terreno nos últimos anos, de acordo com o estudo. As receitas subiram 80% no período, com redução de 16% entre 2021 e 2022. Por outro lado, o endividamento líquido aumentou 6% nos últimos dois anos.

A poucas horas de reestrear pelo Corinthians, o treinador Vanderlei Luxemburgo se vê às voltas novamente com a acusação sexual que sofreu na década de 90 - e da qual foi inocentado. A acusação foi feita pela manicure Cláudia Cavalcante, que voltou ao assunto nesta semana. Em entrevista ao canal CNN, ela alega ter depressão e acusa o novo técnico do Corinthians de ter "comprado todo mundo" que poderia servir de testemunha no processo.

"Estou nessa situação por causa dele", afirmou a manicure, em referência à "vida difícil" que leva, segundo a reportagem da CNN. Ela disse viver à base de remédios para depressão desde o suposto episódio de ataque sexual, que teria acontecido em 1996. A Justiça brasileira inocentou o treinador dois anos depois.

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Luxemburgo, então no comando do Palmeiras, teria tentado abusar da manicure no hotel Vila Rica, em Campinas, antes de um jogo de sua equipe contra o Rio Branco, em Americana. Segundo a versão da manicure, ela teria ido atender Luxemburgo em seu quarto, onde o treinador encontrava-se enrolado apenas em uma toalha.

"É difícil falar sobre isso. Já no primeiro momento, (ele) bateu a porta e o resto não dá para falar... Teve tudo. Só não teve penetração. E eu contra a parede", afirmou a profissional. Hoje ela tem 60 anos, enquanto o treinador está em sua terceira passagem pelo Corinthians aos 70 anos.

A Justiça aceitou uma acusação de atentado violento ao pudor, mas acabou inocentando o técnico em novembro de 1997. Em outubro de 1998, foi confirmada a sentença que o absolveu. "Ele tinha quatro advogados grandes e graúdos. E eu estava com um, me desculpe, que não fez nada por mim", afirmou.

"Ele comprou todo mundo, ele tinha uma mala de dinheiro. Ele comprou todo mundo. Ele comprou a recepcionista, um motorista de táxi que me trouxe embora. Foi isso o que aconteceu", alegou a manicure.

Cláudia Cavalcante disse que precisou deixar a cidade após a acusação porque recebia ameaças. "Os torcedores queriam me linchar. Porque você sabe... Ele estava no auge e eu tive que sumir de Campinas", declarou à CNN.

Luxemburgo chegou ao Corinthians em 1998, após ser campeão pelo Palmeiras. À época que correu o processo, o treinador acabara de comandar o time alviverde e teve breve passagem pelo Santos. No mesmo ano, após conquistar o título do Brasileirão pelo Corinthians, foi convidado pela CBF para comandar a seleção brasileira. Permaneceu apenas um ano no cargo e conquistou a Copa América de 1999.

Um dia depois de ser apresentado como técnico e comandar a primeira atividade em campo, Vanderlei Luxemburgo estreia nesta terça-feira (2), às 21h, Neo Química Arena, pela Libertadores, com múltiplas obrigações diante do Independiente del Valle. A primeira é vencer depois da derrota na semana passada em casa para o Argentinos Juniors; a segunda é estabelecer a trégua com a torcida e recuperar o elenco emocionalmente depois dos protestos que levaram à demissão de Cuca.

Embora o nome do treinador ainda não tenha sido publicado pelo Boletim Informativo Diário (BID), o Corinthians já confirmou que ele estará no banco de reservas. Para conseguir a vitória, necessária em função dois jogos que o time fará fora de casa nas próximas rodadas, Luxemburgo tem lições de casa na defesa e no meio. Os defensores vêm sofrendo com mudanças constantes na escalação. No último jogo, Murilo, de 20 anos, estreou. Os jogadores mais experientes, como Gil, Fábio Santos e Fagner, devem ser mantidos.

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No meio, o novo treinador tem de resolver um problema que se arrasta desde a eliminação precoce no Campeonato Paulista: a falta de criatividade do time sem Renato Augusto. Na derrota para o Palmeiras, o técnico Danilo Andrade, que comanda o time sub-20, tentou recuar Róger Guedes para a função, mas não deu certo. Giuliano e Adson devem dividir o papel de armação. Esse é o ponto central para o time superar um time bem armado, que bateu o São Paulo na final da Copa Sul-Americana do ano passado.

Luxemburgo não deve fazer grandes mudanças na escalação e focar no aspecto motivacional, destacando que a equipe fez um jogo razoável contra o Palmeiras, principalmente no segundo tempo. Experiente, o técnico sabe que não é o momento de cobrar, mas de incentivar.

O Corinthians está na segunda colocação do Grupo E, com três pontos. A equipe equatoriana vem logo atrás, com a mesma pontuação, mas com um gol a menos de saldo. O Argentinos Juniors lidera a chave, com seis unidades. Os dois primeiros avançam às oitavas de final enquanto o terceiro disputa os playoffs com equipes da Copa Sul-Americana.

Luxemburgo tem uma missão também com a torcida e o clima do estádio. Antes do clássico com o Palmeiras, Róger Guedes admitiu que o clima estava pesado. Tudo por conta da semana tumultuada que culminou no pedido de demissão de Cuca após a pressão de parte da torcida motivada pela condenação por violência sexual contra uma jovem de 13 anos em 1987 em Suíça.

O episódio causou fraturas até na equipe feminina, que passou a sofrer ameaças por protestar contra a chegada de Cuca. Luxa vai tentar apagar todos esses "incêndios" logo na estreia.

O Corinthians confirmou nesta segunda-feira a contratação de Vanderlei Luxemburgo, de 70 anos, como novo técnico do clube. Ele chega para substituir Cuca, que pediu demissão após pressão da torcida por sua condenação por violência sexual na Suíça em 1987. Luxemburgo não era a primeira opção da diretoria. O clube tentou Tite e depois arriscou Mano Menezes, com contrato no Inter. Também chegou a sondar Roger Machado.

O Corinthians fez uma negociação rápida. A equipe enfrenta o Independiente Del Valle nesta terça-feira pela Libertadores, na Neo Química Arena, pela terceira rodada da fase de grupos, às 21h. Luxemburgo já estará no banco orientado o time. Seu contrato vale até 31 dezembro de 2023.

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Na visão dos defensores da contratação, o treinador de 70 anos tem experiência e personalidade forte para fazer a gestão do elenco, inclusive com a cobrança aos medalhões do elenco, se necessário. Por outro lado, o treinador soma um longo período de inatividade - seu último trabalho foi no Cruzeiro, em 2021.

O time procurava um treinador deste a demissão de Cuca, na quarta-feira. O treinador sofreu pressão de parte da torcida em função da condenação por violência sexual contra uma jovem de 13 anos na Suíça, em 1987, e pediu demissão.

Na semana passada, a diretoria tentou Tite, sem clube desde a saída da seleção brasileira, e Mano Menezes, hoje no Inter, mas ouviu recusas dos treinadores. O alvo seguinte foi Roger Machado. Depois de avançar nas negociações no sábado, a diretoria recuou diante da repercussão negativa do nome nas redes sociais.

Será a terceira passagem do treinador pelo clube. A primeira aconteceu em 1998 e terminou com o segundo título do Campeonato Brasileiro da história do clube. Em 2001, Luxemburgo retornou e levou o Corinthians ao título do Campeonato Paulista. Ao todo, foram 134 partidas, com 62 vitórias, 33 empates e 39 derrotas pelo time alvinegro.

Depois de ouvir "não" de Tite e Mano Menezes e recuar na negociação com Roger Machado por causa da rejeição ao nome nas redes sociais, o Corinthians está perto de anunciar Vanderlei Luxemburgo como novo treinador. As negociações prosseguem e podem ter um desfecho ainda nesta segunda-feira, 1 de maio.

O Corinthians tem pressa. A equipe enfrenta o Independiente Del Valle nesta terça-feira pela Libertadores, na Neo Química Arena, pela terceira rodada da fase de grupos, às 21h. É possível que Luxemburgo já seja o treinador no treinamento desta segunda-feira com contrato até dezembro.

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Se o acordo não sair, Danilo Andrade, técnico do time sub-20 não tem licença da Conmebol para dirigir o time pela Libertadores. Com isso, Fernando Lázaro pode voltar ao banco depois de ser demitido do cargo de treinador e voltar a ser auxiliar.

Na visão dos defensores da contratação, o treinador de 70 tem experiência e personalidade forte para fazer a gestão do elenco, inclusive com a cobrança aos medalhões do elenco, se necessário. Por outro lado, o treinador soma um longo período de inatividade - seu último trabalho foi no Cruzeiro, em 2021.

Se confirmada, esta será a terceira passagem de Luxemburgo pelo Corinthians. Em 1998, ele conquistou o Campeonato Brasileiro e, em 2001, voltou para ser campeão paulista.

O time procura um treinador deste a demissão de Cuca, na quarta-feira. O treinador sofreu pressão de parte da torcida em função da condenação por violência sexual contra uma jovem de 13 anos na Suíça, em 1987, e pediu demissão.

Na semana passada, a diretoria tentou Tite, sem clube desde a saída da seleção brasileira, e Mano Menezes, hoje no Inter, mas ouviu recusas dos treinadores. O alvo seguinte foi Roger Machado. Depois de avançar nas negociações no sábado, a diretoria recuou diante da repercussão negativa do nome nas redes sociais.

Após a saída do técnico Cuca, o Corinthians encaminhou a contratação de Roger Machado para o cargo. Com 48 anos, o treinador está livre no mercado. Seu último clube foi o Grêmio, em 2022. A informação foi dada inicialmente pelos jornalistas Bruno Cassucci e Janir Junior, do GE.

A diretoria corintiana espera que o novo técnico estreie na Libertadores, diante do Independiente del Valle, do Equador, na próxima terça-feira (02), na Neo Química Arena. Antes deste duelo, o Timão entra em campo para enfrentar o Palmeiras no Allianz Parque, neste sábado (29), às 18h30, pelo Brasileirão.

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Roger começou a carreira de treinador em 2014. De lá para cá, conquistou campeonatos estaduais por Atlético Mineiro (2017), Bahia (2019 e 2020) e Grêmio (2022). Pelo Tricolor Gaúcho também conquistou a Recopa Gaúcha em 2022.

Roger será o terceiro treinador do clube neste ano. O Corinthians iniciou 2023 com Fernando Lázaro no comando, porém o técnico não obteve bons resultados e deixou o cargo, retornando à função de auxiliar na comissão permanente. 

Em seguida, o Timão anunciou Cuca, que teve sua chegada bastante contestada pela torcida devido a sua condenação por ato sexual com menor em 1989, na Suíça, quando jogava pelo Grêmio.

Após seis jogos no cargo, o treinador pediu demissão na última quinta-feira (27), logo depois de conquistar a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, ao vencer o Remo por 5 a 4, nos pênaltis.

Cuca não é mais o técnico do Corinthians. Durou seis dias a passagem do treinador, que não suportou a pressão de parte da imprensa e da torcida por causa da sombra do passado, condenado por estupro de uma menor na Suíça, em 1989. O anúncio foi feito 1h30 após a vitória sobre o Remo na Copa do Brasil, por 2 a 0, no tempo normal e 5 a 4 nos pênaltis.

A família pediu para Cuca abandonar o cargo por causa da pressão. Tite e Vanderlei Luxemburgo são dois nomes apontados para assumirem o cargo. O próximo jogo do Corinthians é sábado, às 18h30 diante do Palmeiras, no Allianz Parque.

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Outro técnico a ficar pouco tempo no clube foi Júnior, em 2004, que saiu após dez dias no comando, com duas derrotas por 3 a 0 para São Caetano e São Paulo.

Cuca fez um pronunciamento: "Foi um jogo demais. Pela primeira vez pude sentir o pulsar da Fiel, da Arena. Foi maravilhoso com a conquista desta vaga. Foi um dia vivido como um sonho, foi maravilhoso."

O técnico então passou a falar da pressão que sofreu fora de campo. "Foi quase um massacre, um pesadelo. Eu estava muito concentrado para este decisão com o Remo. Os jogadores me emocionaram, eles sentiram o que eu estava passando. Não quero ser vítima de nada, mas foi a pior coisa que se pode passar, quando invadem a rede social de suas filhas, de sua mulher com ameaças, ofensas descabidas... vou fazer 60 anos, você pesa o que vale a pena e o que não vale. Vale a pena minha família, a coisa mais importante para mim. Não esperava esta avalanche, coisas passadas há muito tempo, fui julgado e punido pela internet, mas não quero entrar em detalhes."

Por fim, o treinador anunciou sua saída. "Não era o que queria, foi um pedido de minha família. Amanhã (quinta-feira) estarei em casa, vou cuidar de vocês", disse Cuca, que falou da contratação de advogados. "Quem, julga pode ser julgado", afirmou. "Quero agradecer o presidente (Duílio Monteiro Alves), já havia tomado esta decisão ontem (terça-feira). Ele é um cara do bem, é como se fosse mais um, simples, humilde... ele está sofrendo pressão enorme não é justo deixar ele, os jogadores, a diretoria sob esta pressão. Agradecer os jogadores também que compraram minhas ideias... se Deus quiser eu volto um dia para fazer um trabalho do começo ao fim."

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