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Pela primeira vez a cidade carioca é o local de uma edição do Laureus World Sports Awards, prêmio conhecido como oscar do esporte, e é concedido para os atletas que se destacaram no ano anterior. A noite de gala esportiva na cidade que vai receber jogos da Copa das Confederacões, Copa do Mundo, além de ser a sede dos próximos Jogos Olímpicos, aconteceu no Theatro Municipal, no centro da cidade.

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O principal prêmio da noite, o de melhor atleta do ano, foi para o velocista jamaicano Usain Bolt, que não pode ir ao evento, mas mandou um vídeo agradecendo à premiação que recebeu pela terceira vez. Já o prêmio de melhor atleta paralímpico foi, pela segunda vez, para o nadador brasileiro Daniel Dias dono de quinze medalhas em jogos paralímpicos. "Realmente estou muito feliz, não podia estar diferente, é uma emoção muito diferente já que a primeira vez que eu recebi esse prêmio não teve toda essa festa (…), e hoje com (…) toda essa festa acontecendo na minha casa (…) é uma experiência que eu vou levar pra sempre comigo".

Maior medalhista brasileiro da história dos Jogos Paralímpicos, o nadador Daniel Dias se tornou na última segunda-feira à noite o primeiro atleta do País a ganhar por duas vezes o prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte. Na 14.ª edição do evento, realizada pela primeira vez na América do Sul, - no Theatro Municipal, no Rio -, ele recebeu o prêmio de Paratleta do Ano das mãos de dois brasileiros: Cauã Reymond e Fernanda Lima. E, ao faturar a honraria, destacou que prevê um Brasil forte na Olimpíada e na Paralímpiada de 2016, que serão na capital carioca.

"Para 2016, temos tudo para mostrar que não somos apenas o País do futebol", disse o atleta, que também detém o maior número de indicações entre brasileiros para o Laureus: cinco. Além dele, que venceu pela primeira vez em 2009, já ganharam a premiação Pelé, Ronaldo, Bob Burnquist e Raí, além da seleção pentacampeã do mundo, de 2002.

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"Estamos carentes de bons exemplos, não de ídolos", disse o nadador, que espera estar motivando crianças por todo o País. "Quem sabe um dia não poderei nadar ao lado de alguém que me viu competindo, e conquistaremos uma medalha no revezamento", completou.

Já o norte-americano Michael Phelps, que concorria com Lionel Messi e Usain Bolt ao prêmio de Atleta Masculino do Ano, viu o velocista jamaicano conquistar esta honraria pela terceira vez. Porém, presente ao Theatro Municipal, o agora aposentado nadador de 27 anos comemorou o fato de ter recebido o prêmio de Conquista Excepcional do Ano, criado para o atleta para reconhecer os feitos históricos de sua carreira.

"Uma das coisas mais legais do Laureus é que ele é dado por atletas que são ícones em seus esportes", disse o norte-americano, que na entrevista coletiva depois de receber o troféu "perdeu" uma palavra ou outra - segundo ele, pela emoção. "Minha vida segue ficando melhor e melhor. É um ótimo jeito de terminar a carreira", destacou.

Vencedora do prêmio de Atleta Feminina do Ano, a britânica heptatleta Jessica Ennis deu um recado para os atletas brasileiros, em especial os do atletismo. "Competir com um estádio lotado, com 100% da plateia a seu favor é a experiência mais surrealista que já tive. Pressão é algo bom", disse a atleta, que prometeu, mesmo no Rio, treinar nesta terça-feira para não perder a boa forma.

O nadador paralímpico Daniel Dias conquistou na noite desta segunda-feira, em cerimônia realizada no Theatro Municipal do Rio, o seu segundo prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte. O maior medalhista brasileiro na história da Paralimpíada já havia sido o vencedor da categoria de melhor Atleta com Deficiência em 2009, logo após conquistar nove medalhas nos Jogos de Pequim, em 2008.

Dessa vez, nos Jogos de Londres, no ano passado, Daniel Dias conquistou seis medalhas de ouro nas seis provas que disputou, todas com recorde mundial. Assim, ele venceu a eleição desta segunda-feira, que contou com votos dos 46 membros da Academia Laureus, formada por grandes nomes da história do esporte. Na categoria de Atleta com Deficiência, também concorria o brasileiro Alan Fonteles, do atletismo.

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Outro brasileiro que concorria nesta edição do Laureus era o atacante santista Neymar, que compareceu à cerimônia no Rio, mas viu o prêmio de Revelação do Ano ir para as mãos do tenista britânico Andy Murray, que em 2012 conquistou seu primeiro torneio do Grand Slam, o US Open, e também as medalhas de ouro (simples) e de prata (duplas mistas), diante da sua torcida, nos Jogos Olímpicos de Londres.

O jamaicano Usain Bolt foi o grande destaque da premiação, apresentada pelo ator norte-americano Morgan Freeman, após conquistar pela terceira vez o prêmio Laureus de Atleta Masculino do Ano. Nos Jogos de Londres, repetindo o resultado de quatro anos antes em Pequim, o velocista ganhou medalhas de ouro em todas as provas que disputou: 100 metros, 200 metros e o revezamento 4x100 metros.

Bolt não participou da cerimônia de entrega do prêmio, que aconteceu pela primeira vez no Rio. Ele concorria com grandes nomes do esporte: o piloto alemão Sebastian Vettel, o jogador argentino Lionel Messi, o nadador norte-americano Michael Phelps, o ciclista britânico Bradley Wiggins e o fundista britânico Mo Farah. E acabou sendo o vencedor do Laureus, repetindo os feitos de 2009 e 2010.

Phelps, maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, não conseguiu ganhar como Atleta Masculino do Ano. Mas, para o agora aposentado nadador de 27 anos, foi criado o prêmio de Conquista Excepcional, pelos feitos da carreira. Assim, duas lendas da Olimpíada, Bolt e Phelps, puderam ser homenageadas na mesma premiação (embora somente o norte-americano tenha comparecido à cerimônia no Rio).

A britânica Jessica Ennis venceu o prêmio de Atleta Feminina do Ano - competindo em casa na Olimpíada, ela levou a medalha de ouro no heptatlo. O australiano Felix Baumgartner foi escolhido o Atleta de Esportes Radicais do Ano, depois de ter se tornado em 2012 o primeiro humano a quebrar a barreira do som ao fazer o salto em queda livre de 39 quilômetros nos Estados Unidos. O dominicano Felix Sanchez ganhou como Retorno do Ano, por ter conquistado o título olímpico em Londres, na prova dos 400 metros com barreiras, oito anos depois de seu primeiro ouro, em Atenas/2004. E a seleção europeia de golfe, que faturou a tradicional Ryder Cup, foi eleita a Equipe do Ano.

O Teatro Marco Camarotti, no Recife, recebe o espetáculo Matador, para uma curta temporada que começa nessa sexta (21) e termina no próximo domingo (23). Dirigida por Herson Capri e Susana Garcia, a montagem conta com a atuação de Gustavo Falcão e Daniel Dias, que protagonizam o encontro entre um toureiro e o touro.

No palco, o encontro dá fruto a questionamentos sobre a tourada e sua cultura. Temas como amor, vida, morte e ódio surgem e são debatidos entre o toureiro, que está em decadência, e o animal que o provoca, numa cidade pequena da América Latina.

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Serviço
Matador
Sexta e sábado, 20h | Domingo, 19h
Ingressos: R$ 20 (Inteira) R$ 10 (Meia-entrada)
Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro, Rua 13 de maio, 445 – Santo Amaro)
Informações: (81) 3216-1728

O Brasil teve um penúltimo dia da Paralimpíada de Londres dourado, perto de confirmar a meta de terminar os Jogos em sétimo lugar. Neste sábado, aconteceu a consagração de Daniel Dias, que ganhou seu sexto ouro individual e teve a companhia de Shirlene Coelho, Dirceu Pinto, Maciel Santos e da seleção brasileira de futebol de cinco, todos campeões durante o dia. Oscar Pistorius brilhou em sua última corrida do programa, os 400 metros, e deixa Londres com duas medalhas de ouro e uma prata.

Daniel Dias termina a Paralimpíada com o status de maior atleta do Brasil. O nadador atingiu sua meta de ganhar os seis ouros em provas individuais que disputou ao vencer nos 100 metros classe S5. Gostaria de também ter conquistado medalhas nos revezamentos, mas saiu da piscina mais do que satisfeito. Com a missão cumprida, o normalmente tranquilo nadador quebrou o protocolo para dar vazão às emoções.

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"Tive um ano muito difícil", lembrou o nadador com os olhos marejados. "Minha mãe passou por cirurgia (na tireoide, 15 dias antes dos Jogos), meu técnico teve de ser operado (problemas cardíacos) e tive treinar um mês sozinho, fora que eu perdi minha avó um mês antes da viagem para Serra Nevada", relembra. Mas, para ele, todo o sacrifício valeu a pena com a conquista das medalhas. "Acho que o sabor da vitória é ainda melhor por tudo isso."

O nadador deseja que seu desempenho em Londres ajude a incentivar outras pessoas com deficiência no Brasil a se interessar mais por esportes. "Eu espero que apareçam mais atletas como eu."

Embora quisesse conquistar o ouro em todas as suas cinco provas individuais, André Brasil, outro destaque da natação, também se disse satisfeito com os três ouros e as duas pratas que conseguiu. Seu desejo é que a torcida não o veja como pessoa deficiente, mas como atleta, e ele deixa sua mensagem: "Não tem olímpico e nem paralímpico. É natação."

Muitas horas antes, porém, o País já comemorava novas medalhas. Pela manhã, a brasileira Shirlene Coelho conquistou o ouro no arremesso do dardo, classe F37/38. A atleta quebrou seu recorde mundial ao atingir 37.86 pontos. "É muita emoção. Esperei quatro anos para sair de uma de Paralimpíada com uma medalha de ouro e recorde mundial novamente", disse. "Na primeira (em Pequim/2008) teve recorde mundial, mas foi uma prata com gosto de ouro. Agora foi o ouro verdadeiro. A prata de Pequim estava engasgada, agora desengasgou total."

Na sequência do atletismo, a seleção brasileira de futebol de cinco deu um show de técnica e sagrou-se tricampeã paralímpica ao vencer a França por 2 a 0, com gols de Bill e Jefinho. "Agora vai demorar 16 anos para alguém superar a gente", comemorou o autor do primeiro gol. Para Jefinho, foi uma das campanhas mais difíceis. "Antes do campeonato sofremos com problemas de lesões, mas dentro de quadra superamos estas dificuldades." Ricardinho, destaque brasileiro no campeonato ao lado do goleiro Fábio, foi um dos que tiveram de superar problemas físicos antes dos Jogos. "Na hora da dificuldade a gente mostrou que tinha brio para superar e conquistar os resultados."

A bocha trouxe mais três medalhas ao Brasil: dois ouros e um bronze. Dirceu Pinto ganhou na BC4 ao derrotar o chinês Zheng Yuansen por 5 a 2. Na mesma categoria, Eliseu dos Santos foi bronze ao vencer o britânico Sthepen McGuire por 5 a 3. Maciel Souza Santos foi ouro na categoria BC2 ao vencer o chinês Zhiqiang Yan por 8 a 0.

Para fechar a noite e as provas do atletismo no Estádio Olímpico, Oscar Pistorius e Alan Fonteles estavam na final dos 400 metros classe T44. O sul-africano sobrou na pista e ganhou a medalha de ouro com o tempo de 46s68. Fonteles ficou fora do pódio, mas o atletismo do Brasil deu sua colaboração ao quadro de medalhas com uma prata, de Lucas Prado, e um bronze, de Felipe Gomes, nos 100 metros classe T11. O vencedor foi o chinês Lei Xue.

O Brasil conseguiu subir mais duas vezes no pódio da natação dos Jogos Paralímpicos de Londres. Na tarde desta sexta-feira (7), no Centro Aquático, o país contabilizou mais medalha no masculino e outra no feminino.

Daniel Dias foi o primeiro a disputar uma final e conseguiu o seu quinto ouro ao vencer os 50 metros nado borboleta da classe S5. Ele completou o percurso com o tempo de 34s15, superando favoritos como o norte-americano Roy Perkins e o chinês Junquan He, que ficaram com a prata e o bronze, respectivamente. Com a vitória, o nadador se tornou o maior medalhista paralímpico do Brasil – com 14 medalhas.

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No feminino, o Brasil conseguiu a medalha de bronze com Joana Maria Silva. Ela foi terceira colocada na disputa dos 50 metros borboleta S5 com o tempo de 46s62, ficando atrás da norueguesa Sarah Louise Rung, que fez 41s76, e da espanhola Teresa Perales, que conseguiu 42s67.

O único brasileiro finalista a não conseguir uma medalha nesta sexta-feira foi Matheus Souza. Ele fez o quarto melhor tempo dos 400 metros livres da classe S11, mas terminou apenas no sétimo lugar na decisão, marcando o tempo de 4m57s32. O ouro ficou com o norte-americano Bradley Snyder, seguido do espanhol Enhamed e do Bozun Yang, prata e bronze, na ordem.

Os brasileiros ainda seguem disputando medalhas na natação paralímpica. Nesta sexta-feira (7), seis nadadores participaram das eliminatórias da modalidade. Daniel Dias disputou a prova dos 50 m borboleta S5 e se classificou com o segundo melhor tempo, com 35s72, ele é o atual recordista mundial da prova. As finais da natação acontecem nesta sexta-feira, a partir de 13h.

O brasileiro terá pela frente o americano Roy Perkins, que ficou como melhor tempo, de 34s53 e que bateu o recorde paralímpico. Outro brasileiro na disputa, Clodoaldo Silva terminou apenas em 5º na segunda bateria eliminatória, com 47s19, e acabou fora da final.

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Quem também estará na final é Matheus Souza na prova dos 400 m livre S11, o brasileiro ficou com o quarto melhor tempo, com 4min57s32 e garantiu vaga na final. Na categoria feminina, dos 50 m borboleta S5, Joana Maria Silva terminou em segundo na sua bateria e em 4º no geral e vai disputar a final.

Brasileiros eliminados

A brasileira Raquel Vieira não conseguiu se classificar para a final dos 50 m livre S12, ela terminou em último na sua série, com 32s79. Na última participação brasileira nas eliminatórias desta sexta-feira, Carlos Farrenberg disputou os 200 m medley SM13, já sabendo que seria muito difícil avançar à final, por conta das marcas dos adversários. Com 2min28s38, o nadador fez o pior tempo do dia e não se classificou à final.

O Brasil teve mais um dia positivo nos Jogos Paralímpicos de Londres, em especial na natação. Nesta quinta-feira (6), o país contabilizou mais quatro medalhas na modalidade, duas douradas e outras duas de prata. As conquistas não resultaram em subida no quadro geral, mas colaboraram para que o Brasil igualasse o mesmo número de ouros da Alemanha, que é a sexta colocada na tabela.

Daniel Dias foi o primeiro a subir no pódio. Na disputa dos 50 metros costas da classe S5, ele desbancou o favorito chinês Junquan He, marcando o tempo de 34s99. Com a vitória, ele tornou-se o maior medalhista de ouro da história do país, com oito no total.

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Nos 100 metros nado livre S10, o Brasil ficou com o ouro e a prata. André Brasil terminou a prova com o tempo de 51s07 e ficou com o 1º lugar, seguido do pernambucano Phelipe Rodrigues, que fez 52s42 e faturou sua primeira medalha nos Jogos de 2012. O pódio foi completado pelo australiano Andrew Pasterfield.

A única medalhista feminina do Brasil na natação desta quinta-feira foi de Edênia Garcia. Ela se classificou como a terceira melhor do classificatório dos 50 metros costas S4 e ficou com a prata na decisão – seu terceiro pódio em Paralimpíadas.

Ronystony Silva foi o único atleta finalista brasileiro a não subir no pódio. Ele terminou em sétimo na disputa por medalha dos 50 metros costas S4. O ouro ficou com o mexicano Juan Reyes, seguido de Aleksei Lyzhikhin, da Rússia, e de Gustavo Sanchez Martinez, também do México, respectivamente.

Os representantes do Brasil na natação poderão trazer mais medalhas para o país nos Jogos Paralimpícos de Londres. Na manhã desta quinta-feira (6), dez brasileiros participaram das provas eliminatórias de suas modalidades. As finais da natação acontecem nesta quinta-feira, a partir de 13h30.

Em busca da quarta medalha de ouro, o brasileiro Daniel Dias terminou com o melhor tempo na prova dos 50 m costas S5, com o tempo de 36s29, o principal adversário do nadador é o chinês Junquan He, que é o atual recordista mundial. O brasileiro Francisco Avelino também participou desta prova e não conseguiu se classificar para a final.

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Andre Brasil e Phelipe Rodrigues também se classificaram para a final nos 100 m livre S10, como segundo e terceiro melhores tempos, Andre avançou com o tempo de 53s02, enquanto Phelipe com 53s22. A primeira colocação ficou com o australiano Andrew Pasterfield.

Para fechar a lista de brasileiros que brigam por medalhas nesta quinta-feira, Ronystony Cordeiro da Silva marcou 50s95 nos 50 m costas S4 (para nadadores com limitações físico-motoras), para baixar a sua melhor marca e se classificar em sétimo à final. No feminino, a atual tricampeã mundial dos 50 m costas S4, Edênia Garcia, garantiu o terceiro melhor tempo e vai disputar a final de sua categoria nos Jogos.

Eliminados

Ronaldo Santos fez apenas o 12º tempo e ficou fora da disputa da final, nos 400 m livre S7, na mesma prova Ítalo Pereira ficou em nono lugar e também não vai participar da final. Na categoria feminina da mesma prova, Susana Ribeiro foi a última de sua série e, com 5min58s64, só ficou á frente da mexicana Jessica Sarai Aviles Hernandez, que marcou 6min05s13. Nos 100m livre S8 Caio Oliveira fez o pior tempo das eliminatórias e ficou sem medalhas.

Na natação, a tarde foi dos brasileiros Daniel dias e André Nascimento, que somaram mais uma medalha de ouro e prata, respectivamente, nas Paralimpíadas. Juntos ele têm sete nesta edição dos Jogos.

O ouro foi com Daniel Dias na final dos 100m peito SB4. O paratleta brasileiro venceu com grande diferença e quebrou o recorde mundial, que era de 1min35s82, com o tempo de 1min32s27. A prata foi conquistada pelo colombiano Moises Fuentes e o espanhol Ricardo Ten ficou com o bronze.

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Esta é a terceira medalha do nadador brasileiro nos Jogos de Londres. As duas primeiras foram conquistadas nos 50m livre e nos 200m livre S5. Daniel disputará ainda quatro provas em Londres, os 50m borboleta, 50m costas e 100m livre S5, além do revezamento 4x100m medley.

O pernambucano Ivanildo Vasconcellos, terminou a prova dos 100m peito na sétima posição com o tempo de 1min52s84.

A medalha de prata

O outro medalhista da tarde foi André Brasil, que por muito pouco não conquistou a terceira medalha de ouro. Na final dos 100 m costas S10, o brasileiro disputou a primeira posição com o americano Justin Zook, até a braçada final. Zook garantiu o ouro, e o recorde mundial, com o tempo de 1min00s01. André terminou com em 1min00s11, seguido pelo canadense Benoit Hout, 1min00s73.

André ainda participará de três provas nesta Paralimpíada, os 100 m livre S10, 400 m livre S10 e o revezamento 4x100 m medley,  do qual Daniel dias também faz parte.

O Brasil conquistou mais medalhas na natação nos Jogos Paralimpícos de Londres, no terceiro dia de competições. André Brasil venceu nos 100m borboleta S10 e já soma 3 medalhas, duas de ouro e uma de prata, outro brasileiro que também competiu nas 100m foi o pernambucano Phelipe Rodrigues que ficou na quinta colocação. Com o quarto melhor tempo da fase de classificação, o brasileiro dominou a prova no Centro Aquático de Londres e venceu a disputa ao cravar 56s35, novo recorde da competição. O russo Dmitry Grigorev, com 56s89, e o sul-africano Achmat Hassiem, com 57s76, completaram o pódio.

Daniel Dias garantiu sua segunda medalha de ouro, desta vez nos 200 m livre S2, em apenas 2min27s8 e quebrou mais um recorde mundial. O brasileiro assumiu a liderança logo na largada, e abriu mais de 2s de diferença logo na primeira virada, dos 50 m. Vantagem que aumentou para cerca de 6s nos 100m e cerca de 10s nos 150 m. O bronze ficou com o americano Roy Perkins. Daniel ainda vai competir em mais seis provas durante os Jogos.

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Adriano Lima que competiu nos 400m livre S6 terminou na 7ª posição com o tempo de 5m33s79 e ficou fora do pódio. Nesta prova a medalha de ouro ficou com o irlandês Darragh McDonald, único a nadar abaixo da casa dos cinco minutos (4m55s56), o sueco Anders Olsson (5m03s44) e o britânico Matthew Whorwood (5m11s59) foram os outros medalhistas.

A prova dos 200m livre S5 ficou sem representantes do Brasil, depois que o experiente Clodoaldo Silva desistiu de disputar a final após sentir muitas dores no ombro. Ele preferiu se poupar para suas duas outras disputas: os 50m borboleta e os 100m livre. Na natação feminina, Joana Neves ficou na 6ª posição, ao marcar 3min17s43 na prova dos 200 m livres S5. 

Neste sábado o Brasil terá mais oito finalistas nas provas de natação dos Jogos Paralímpicos de Londres. Daniel Dias, que já ganhou uma medalha de ouro, se classificou em primeiro lugar nas eliminatórias dos 200m livre S5.

Outro medalhista que também vai disputar mais medalhas nos Jogos é André Brasil, que já tem um ouro e uma prata, fez o quarto melhor tempo nos 100m borboleta S10 e está na final.

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Phelipe Rodrigues (100m borboleta S10), Adriano Lima (400m livre S6), Clodoaldo Silva (100m borboleta S10), Joana Neves (200m livre S5), Carlos Farrenberg (50m livre S13) e Susana Ribeiro (100m peito) completam a lista de brasileiros nas finais no Centro Aquático.

O presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) Philip Craven colocou o atleta brasileiro Daniel Dias entre as suas apostas de destaque nos Jogos de Londres, durante entrevista coletiva. Philip ainda elogiou os preparativos do Rio para os Jogos de 2016. "Eu acho que vocês têm candidatos (a destaque) nos nadadores brasileiros: tem o Daniel Dias e um ou dois outros", afirmou o dirigente.

“Na minha visão, o sucesso dos Jogos dura quatro anos, no período entre o anterior e o próximo. E isso vale, é claro, para o Rio em relação a Londres. Vocês têm a incrível oportunidade de estar nos Jogos anteriores, de se inspirar e levar esse conhecimento. A tradição dos Jogos deve evoluir”, completou o presidente.

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O nadador vai disputar oito provas nas Paralimpíadas e já venceu o Prêmio Laureus, considerado o Oscar dos Esportes, em 2009, e ganhou nove medalhas em Pequim 2008 (quatro de ouro, quatro de prata e uma de bronze).

De acordo com o presidente do IPC, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos devem ser tratados da mesma forma tanto pelos organizadores dos Jogos quanto pela mídia e torcedores. “O que mais me agradou foi quando o Rio fez a apresentação para o COI aqui (em Londres), ao mostrar as fotos dos locais de competição com as modalidades que os utilizariam nos Jogos Olímpicos do lado esquerdo, enquanto do lado direito apontava as modalidades dos Jogos Paralímpicos”, disse.

O nadador Daniel Dias, de 24 anos, foi escolhido para ser o porta-bandeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres. Em uma opção mais do que esperada pelo grande sucesso alcançado pelo atleta, o brasileiro terá essa honraria na cerimônia na abertura da competição, que será realizada no dia 29 de agosto, no Estádio Olímpico da capital inglesa.

"Seus recordes mundiais e suas inúmeras vitórias, como a honra de ser um dos quatro brasileiros que já conquistaram o Laureus, credenciam Daniel Dias como o atleta que irá carregar a bandeira brasileira durante a abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres. Ele sintetiza bem os quatro valores do Movimento Paralímpico Internacional: coragem, determinação, inspiração e igualdade. Tenho certeza de que todos os atletas se sentirão honrados em tê-lo como representante", afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, ao justificar a escolha.

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Daniel Dias é quatro vezes campeão paralímpico e detentor de sete recordes mundiais, obtidos em piscinas curta e longa, além de ter conquistado 11 ouros nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, no ano passado, e outras oito medalhas douradas no Parapan do Rio, em 2007.

Já em sua estreia nos Jogos Paralímpicos, em Pequim, há quatro anos, ele levou quatro ouros, quatro pratas e um bronze, feitos que o fizeram ser eleito o melhor atleta com deficiência do mundo no Prêmio Laures, considerado o "Oscar do Esporte".

O nadador festejou a sua escolha para a função de porta-bandeira do Brasil e lembrou da importância de ser visto como referência para atletas e pessoas portadoras de deficiência física no País. "Recebi o convite do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, neste fim de semana, e realmente fiquei muito feliz. Foi uma surpresa maravilhosa. Confesso que a ficha ainda não caiu, mas estou extremamente honrado em poder representar todo o povo brasileiro, meus 181 amigos e companheiros de Paralimpíada, e, em especial, toda a comunidade de pessoas com deficiência do Brasil. Só posso dizer que é com grande prazer que vou carregar essa bandeira", falou o atleta, emocionado.

Nesta edição dos Jogos Paralímpicos, Daniel Dias irá disputar seis provas individuais e outras duas em revezamentos. "Vou nadar ainda mais motivado em poder retribuir tanto carinho e torcida. Quero ajudar o Brasil a trazer para casa muitas medalhas", completou.

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