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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que "jamais recorreu" ao então diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Luiz Antonio Pagot para "solicitar recursos para campanhas ou mesmo indicações de empresas para esse fim".

"Na condição de senadora e de coordenadora do Fórum Parlamentar Catarinense, Ideli esteve no DNIT diversas vezes, sempre para reuniões a respeito do andamento de obras no Estado de Santa Catarina", diz a nota da Secretaria de Relações Institucionais distribuída para a imprensa nesta terça.

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Em depoimento nesta terça na CPI do Cachoeira, Pagot afirmou que Ideli Salvatti havia lhe pedido indicações de empresas para fazer doações à sua campanha ao governo de Santa Catarina. Pagot disse que recusou o pedido de Ideli.

Na CPI, Pagot afirmou ainda ter trabalhado para arrecadar doação de campanha para a então candidata à Presidência da República Dilma Rousseff. Ele contou que foi procurado pelo tesoureiro da campanha, o deputado federal José de Filippi (PT-SP), que lhe pediu ajuda. Pagot disse que lhe mostrou uma lista de 369 empresas que tinham contrato no DNIT e que o tesoureiro afirmou que ele não precisava se preocupar com as empresas maiores, porque isso estava sendo tratado pelo comitê central de campanha. Mas que se quisesse, poderia pedir doação para 30 ou 40 empresas da lista.

Brasília - Na agenda da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira estão marcados para esta semana os dois depoimentos mais aguardados desde o retorno do recesso parlamentar. Mas, o mais esperado deles pode não acontecer. É que Fernando Cavendish, ex-presidente da empreiteira Delta, empresa apontada como principal braço do esquema ilegal de Cachoeira, impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para não comparecer à comissão.

Cavendish foi convocado para quarta-feira (29). Se o STF atender ao pedido dele, Cavendish poderá ficar em silêncio diante da CPMI e não assinará o termo de compromisso em dizer a verdade. A Delta é atualmente uma das maiores construtoras do Brasil, maior detentora de contratos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com as investigações da Polícia Federal, a empresa repassou R$ 413 milhões, dos R$ 4 bilhões de contratos como governo, para empresas de fachada ligadas a Carlinhos Cachoeira.

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Na quarta também deve depor o engenheiro Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto. Ele é ex-diretor da empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), do governo de São Paulo, e acusado de atuar junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) em busca de recursos para a campanha do ex-governador José Serra (PSDB) à Presidência da República.

Antes disso, nesta terça-feira (28), quem se apresentará à comissão será o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, que afirmou estar disposto a colaborar. Ele deixou o Dnit no ano passado, após denúncias de irregularidades. Ele atribui a saída à pressão exercida pelo grupo de Cachoeira para defender os interesses da Delta.

No mesmo dia, será ouvido o empresário Adir Assad, dono das empresas JSM Terraplenagem e SP Terraplenagem, entre outras, apontadas como ‘laranjas’ do suposto esquema Delta/Cachoeira. Ele também impetrou habeas corpus no STF e poderá ficar em silêncio.

CPMI
O atual rito adotado pela comissão é o de liberar os depoentes que apresentem o habeas corpus, procedimento bastante criticado pelos parlamentares que integram a CPMI. Para eles, a opção de permanecer calados já aponta uma suposta ligação com a organização criminosa, visto que há um pacto de silêncio entre eles. O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), acredita que essa também será a estratégia de Cavendish. "Provavelmente não vai falar, porque agora virou daqueles que se comportam como uma máfia. É o silêncio absoluto, negociado, articulado com Carlinhos Cachoeira, com todos aqueles que estão trabalhando com o mesmo objetivo: de não falar nada para esconder o que tem atrás disso”, frisou.

Para o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), não há dúvida de que Cavendish está ligado a Cachoeira e essa será a chance de ele se defender das acusações. "Ele é sim vinculado à organização. Terá oportunidade, no seu depoimento, de dar informações que nos convençam de maneira contrária, na medida em que estamos em uma fase preliminar do inquérito parlamentar”, salientou.

Com informações da Agência Câmara.

Convocados para depor no próximo dia 8 na CPMI do Cachoeira, a ex-mulher e o contador do contraventor, Andrea Aprígio de Souza e Rubmaier Ferreira de Carvalho, impetraram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), para ficarem em silêncio durante o depoimento na comissão.

Os advogados de Andrea Aprígio também querem que ela não assine o termo de compromisso de dizer a verdade, além de ter o direito ficar em silêncio em caso de autoincriminação, de ser assistida pelos advogados e, principalmente, de não ser presa ou processada sob acusação de desobediência ou falso testemunho. Como ela também está sendo investigada pela Polícia Federal, a defesa dela argumenta que Andrea não será ouvida apenas como testemunha.

A defesa do contador também usa a mesma alegação, já que o requerimento de convocação afirma que "não há dúvida sobre o seu envolvimento com a quadrilha”. O contador requer salvo-conduto para que possa manifestar a própria versão dos fatos sem compromisso de responder por falso testemunho.

Outros depoentes
Joaquim Gomes Thomé Neto, convocado para depor no próximo dia 7, já tinha obtido habeas corpus no STF para permanecer em silêncio. Essa é a primeira vez que ele é convocado. Anteriormente, ele compareceu à comissão com atestado médico por ter feito um procedimento médico (cateterismo) dias antes. Ele aparece em investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal como prestador de serviços de interceptação ilegal de e-mails ao esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira.

A atual mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, também deverá depor no dia 7 na comissão. Até agora, segundo o STF, ela não entrou com habeas corpus para não ter de depor.

O rito ultimamente adotado pela CPI do Cachoeira é liberar os depoentes que apresentarem habeas corpus.

Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, chegou nesta segunda em Goiânia e foi levado para a Superintendência da Polícia Federal. A segurança no local foi reforçada com policiais federais e agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

A Justiça Federal de Goiás marcou para esta terça as audiências de instrução para o julgamento de Cachoeira, e outros sete membros da organização criminosa comandada pelo bicheiro. O processo é resultado da operação Monte Carlo, em que 81 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF).

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Em 31 de maio, uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu os depoimentos. Nesta terça, 10 testemunhas de defesa e outras quatro de acusação serão ouvidas. Na quarta-feira será a vez dos réus. Um deles - Geovani Pereira da Silva - está foragido.

Sem autorização para receber visitas, a namorada dele, Andressa Mendonça, esteve na sede da PF e entregou um bilhete "de amor". Ela voltou a dizer que o bicheiro está deprimido. Durante a tarde, Cachoeira passou por exames psicológicos a pedido do juiz da 11ª Vara Federal, Alderico Santos. A consulta foi realizada por um perito da PF e acompanhada por Antônio Frota, psiquiatra do contraventor. A partir da avaliação, o magistrado poderá decidir se ele permanece preso ou poderá responder ao processo em liberdade.

O magistrado também autorizou que Carlinhos Cachoeira conversasse com seus advogados, reservadamente, por quatro horas.

Na última semana, a defesa de Cachoeira tentou suspender as audiências, alegando que nem todas as diligências, especialmente aquelas direcionadas às empresas de telefonia, foram cumpridas. No entanto, o Alderico Santos indeferiu o pedido e manteve as audiências. Advogado de Cachoeira, Augusto Botelho, afirmou que a defesa não irá recorrer da decisão e que as audiências devem ocorrer.

Convocado pela CPI que investiga suas relações com políticos, Cachoeira afirmou que estava disposto a contar o que sabia após o depoimento em juízo marcado para a quarta-feira.

Alderico Santos é quem vai conduzir as audiências. Ele foi designado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região depois que Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela abertura do processo de investigação, abandonou a causa diante de ameaças de morte. Santos é tido como um juiz independente e experiente.

Ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira, Adriano Aprígio foi solto nesta segunda depois de pagar uma fiança de R$ 10 mil. Sócio do Laboratório Vitapan, Aprígio foi preso depois de ameaçar a procuradora Léa Batista de Oliveira. Segundo a PF, o ex-cunhado era laranja do bicheiro.

Por unanimidade, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou a convocação do ex-presidente da empreiteira Delta, Fernando Cavendish, do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, e do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT).

Também foi aprovada a convocação do engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo “Preto”, acusado por Pagot de tentar fazer caixa dois para o PSDB paulista com recursos do Dnit; do empresário paulista Adir Assad, que atua nos segmentos de construção civil e eventos, dono de empresas pelas quais teriam transitado recursos da Delta; e a ex-mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira, Andréa Aprigio.

Os ex-sócios da Sigma Engenharia e Consultoria Ltda. José Augusto Quintela e Romeno Marcelino Machado também foram convocados pela CPMI. A empresa foi incorporada pela Delta Construtora S.A em 2008.

Denúncias
Cavendish  está afastado da Delta desde o dia 25 de abril. Segundo investigações da Polícia Federal, a empresa é um dos principais braços do esquema de corrupção do contraventor Carlinhos Cachoeira.

Já Pagot já havia se colocado à disposição da CPMI para revelar como o esquema de Cachoeira atuava para conseguir contratos com o Dnit. Ele, inclusive, já declarou em entrevistas que há esquemas de caixa 2 em campanhas do PSDB e que a empreiteira também estava envolvida com campanhas do PT. Escutas telefônicas da PF indicam que o contraventor Carlinhos Cachoeira articulou a demissão de Pagot, por contrariar seus interesses.

O prefeito de Palmas foi flagrado em vídeo oferecendo “oportunidades” ao grupo de Cachoeira, em troca de contribuições para a campanha em 2004.

Com informações da Agência Câmara.

Nesta semana, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o envolvimento de agentes públicos e privados com o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro pela Polícia Federal, deverá ouvir o depoimento de nove pessoas.

Nesta terça-feira (26), os depoimentos estarão relacionados à venda da casa situada em um condomínio de luxo em Goiânia, onde o bicheiro foi preso, em fevereiro deste ano. A casa pertenceu ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Serão ouvidos o ex-assessor de Perillo, Lúcio Fiúza Gouthier, testemunha do pagamento do imóvel; Écio Antônio Ribeiro, um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações, em nome da qual a casa foi registrada num cartório em Trindade (GO); e Alexandre Milhomen, arquiteto que trabalhou na reforma da casa.

Na quarta (27), está previsto o depoimento do ex-tesoureiro da campanha do governador de Goiás em 2010, Jayme Eduardo Rincón, citado em ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal. Ele já havia sido convocado pela CPMI, mas alegou problemas de saúde. Outra que não compareceu na primeira vez em que foi convocada foi a ex-chefe de gabinete de Marconi Perillo, Eliane Gonçalves Pinheiro, acusada de repassar informações sobre operações policiais. O último depoimento do dia será do radialista Luiz Carlos Bordoni, que prestou serviço na campanha de Perillo em 2010, através da empresa Alberto & Pantoja Construções, apontada pela PF como uma empresa de fachada de Cachoeira para um esquema de lavagem de dinheiro da empreiteira Delta Construções S.A.

Na quinta (28), a programação da CPMI prevê os depoimentos de pessoas ligadas ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que teriam envolvimento com o grupo de Cachoeira. Serão ouvidos o ex-chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro; o ex-assessor da Casa Militar do DF, Marcello de Oliveira Lopes; e o ex-subsecretário de Esportes do DF, João Carlos Feitoza.

Cláudio Monteiro conseguiu na Justiça o direito de permanecer em silêncio durante a CPMI, caso a pergunta crie o risco de autoincriminação. Outras três pessoas - João Carlos Feitoza, Écio Antônio Ribeiro e Lúcio Fiúza Gouthier também encaminharam pedido ao Supremo Tribunal Federal para permanecerem em silêncio.

Com informações da Agência Câmara

O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, terá de depor nesta terça na CPI criada para investigar as relações dele com políticos. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido dos advogados de Cachoeira para que o depoimento fosse adiado pela segunda vez.

Originalmente a CPI deveria ter ouvido o contraventor na terça-feira da semana passada. Mas na véspera Celso de Mello autorizou Cachoeira a não comparecer à comissão. Para convencer os ministros, os advogados argumentaram que não conheciam a integralidade das provas existentes contra ele.

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Agora, Celso de Mello disse que a CPI garantiu o direito à defesa de consultar a investigação. Segundo o ministro, apesar disso, a comissão informou que não houve interesse dos advogados em consultar em profundidade os dados.

"É de assinalar, por relevante, que se propiciou, aos ora impetrantes, mesmo neste fim de semana (sábado e domingo), amplo acesso a todos os elementos e documentos probatórios existentes em poder de mencionado órgão de investigação parlamentar, não havendo notícia, contudo, de que tenham eles se utilizado de tal faculdade", afirmou. Além disso, o ministro observou que a defesa pôde consultar as provas existentes numa ação penal aberta pela Justiça Federal em Goiânia.

Apesar de ter rejeitado o segundo pedido de adiamento, o ministro ressaltou na decisão desta segunda que pela jurisprudência do STF ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Ou seja, Cachoeira poderá optar por não responder a indagações que possam provocar autoincriminação.

"Assiste, a qualquer pessoa regularmente convocada para depor perante Comissão Parlamentar de Inquérito, o direito de se manter em silêncio, que representa direta consequência fundada na prerrogativa constitucional contra a autoincriminação", disse Celso de Mello.

O ministro afirmou que qualquer pessoa convocada por uma CPI tem um dever triplo: comparecer, responder às perguntas e dizer a verdade. No entanto, está resguardado o direito ao silêncio como forma de evitar a autoincriminação.

Na decisão da semana passada, Celso de Mello tinha concluído que a jurisprudência do STF garante a todos os investigados o direito de ter acesso a todos os documentos incluídos formalmente nos inquéritos. Segundo o ministro, o impedir o acesso não é "constitucionalmente lícito".

"A jurisprudência constitucional do Supremo Tribunal Federal tem garantido, a qualquer pessoa sob investigação do Estado e, também, ao seu advogado (não importando que se trate de inquérito policial, de inquérito parlamentar ou de processo penal), o direito de conhecer as informações já formalmente produzidas nos autos (excluídas, portanto, aquelas diligências ainda em curso de execução), não obstante se cuide de investigação promovida em caráter sigiloso", afirmou o ministro na decisão da semana passada.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira deverá analisar nesta terça se acata ou não o pedido do advogado do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, de adiar seu depoimento, previsto para a semana que vem, dia 15. Em reunião nesta segunda à tarde com o presidente da CPI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), Marcio Thomas Bastos, advogado do contraventor, alegou que "não é adequado" seu cliente depor sem ter tido acesso aos documentos das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.

"Sem ele (Cachoeira) ter acesso aos documentos é muito difícil ele depor", disse Thomas Bastos, que não vê como preparar seu cliente para o depoimento."Ele (Cachoeira) pode se refugiar no direito de não falar", alertou o advogado. Com o pedido de adiamento, o advogado quer ganhar tempo até que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgue um habeas corpus impetrado pela defesa para que Cachoeira seja solto. O pedido deverá ser apreciado na próxima terça-feira, dia 15, mesmo dia previsto para o depoimento de Cachoeira à CPI.

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Hoje foi o primeiro dia em que os integrantes da CPI tiveram acesso aos documentos com os inquéritos do caso Cachoeira. Parte da documentação - um disco rígido com a ação penal e o monitoramento telefônico em sete CDs e DVDs - referente à Operação Monte Carlos só foi entregue nesta segunda à tarde. A oposição vai apresentar nesta terça requerimento para acabar com o sigilo dos documentos. "Mas só o Supremo é que pode tirar o caráter sigiloso da documentação", disse o presidente Vital do Rêgo, que determinou a instalação de mais computadores (ao todo, 10) na sala da CPI para que parlamentares possam acessar os documentos.

Após ter fotos íntimas divulgadas na internet na última sexta-feira, a atriz Carolina Dieckmann prestou queixa na manhã desta segunda-feira na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, no centro do Rio de Janeiro. Em seu depoimento, Dieckmann relatou que sofreu chantagens e que foi orientada por um amigo policial a continuar a correspondência até a polícia conseguir um flagrante da extorsão. O computador da atriz foi encaminhado aos peritos a fim de identificar o responsável pelo vazamento das imagens e pelas tentativas de extorsão.

Acompanhada do seu marido, o diretor de televisão Tiago Worcman, Dieckmann chegou à delegacia por volta das 9 horas da manhã e só saiu após sete horas de depoimento. Também foram ouvidos o empresário da atriz e um secretário pessoal. Os nomes não foram revelados. Eles são considerados testemunhas por terem acompanhado a negociação com o chantagista.

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Por cerca de duas semanas, Dieckmann e seu agente receberam telefonemas e e-mails cobrando R$ 10 mil para que as fotos não fossem divulgadas. "Ela imediatamente reagiu e tomou providências através de pessoas da área de segurança com quem ela tem relacionamento. A pessoa a orientou para que ela continuasse respondendo os e-mails na hipótese de obter um flagrante. Mas, infelizmente, o autor disparou as fotos antes", afirmou o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay. Segundo ele, a atriz preferiu não dar queixa na delegacia no primeiro momento para evitar que a exposição atrapalhasse o flagrante.

De acordo com o titular da delegacia, Gilson Perdigão, o caso foi registrado como difamação, furto e extorsão qualificada pelo concurso de agentes, ou seja, quando mais de uma pessoa participou da ação. O delegado confirmou que o computador da atriz será encaminhado para perícia. Um técnico de informática também acompanhou o depoimento da atriz na tentativa de identificar pistas sobre o responsável pelo vazamento das imagens.

Uma das suspeitas para o vazamento é que as fotos tenham sido copiadas do computador da atriz. Semanas antes da divulgação das imagens, Dieckmann teria levado o aparelho para manutenção em uma assistência técnica autorizada. Entretanto, nem a polícia nem o advogado confirmaram as informações ou deram detalhes sobre as investigações. "Seria leviano fazer qualquer suspeita. Este é um trabalho para a perícia", afirmou Castro.

Segundo o advogado, os sites que hospedaram as imagens têm sede nos Estados Unidos e na Inglaterra. "Os dois sites foram notificados e solicitaram a comprovação da autoria das imagens. Enviamos para eles a repercussão do caso e eles imediatamente tiraram as fotos do site", explicou. Castro também notificou o Google para evitar que as fotos fossem acessadas pelo sistema de buscas. O site ainda não deu uma resposta. "Ao contrário do que as pessoas pensam, esses crimes deixam rastros e provavelmente nós conseguiremos chegar mais cedo que se pensa a esse suspeito", afirmou o advogado.

Dieckmann e o marido deixaram a delegacia cercados por seguranças e não falaram com a imprensa. Desde a última sexta-feira, circulam na internet 36 fotos, aparentemente feitas pela própria atriz, em que ela aparece nua e em situações de intimidade, no banho e com seu filho mais novo, José. "Ela é uma pessoa pública mas tem direito a privacidade. Essas fotos foram tiradas em momento de intimidade do casal", afirmou o advogado.

A atriz Carolina Dieckmann e o marido Tiago Worcman permanecem na tarde desta segunda-feira na 6ª DP, responsável pela investigação de crimes eletrônicos, para prestar depoimento sobre o vazamento de fotos pessoais em que a atriz aparece nua na internet. Carolina está na delegacia desde as 9 horas da manhã.

Seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay), afirmou que "desde o primeiro momento tentaram fazer uma extorsão, e ela imediatamente reagiu e tomou providências com conhecidos na área de segurança". A atriz foi orientada a responder aos contatos com intuito de obterem um flagrante, mas as fotos acabaram sendo divulgadas. Segundo o advogado, Carolina vinha sofrendo a tentativa de extorsão há duas semanas, por meio de telefonemas e e-mails. O empresário da atriz também foi contatado.

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"Esses crimes deixam rastros e esperamos em pouco tempo chegar à pessoa que divulgou as fotos", afirmou Kakay. A polícia investiga os crimes de extorsão, furto e difamação. O computador da atriz ainda será periciado, e o advogado afirmou que não vai revelar detalhes do depoimento "para não levantar falsas suspeitas".

Kakay disse ainda que entrou em contato com os dois sites que estavam hospedando as fotos de Carolina, um nos Estados Unidos e outro na Inglaterra, e as imagens já foram retiradas do ar. O advogado também contatou o setor jurídico do Google, para evitar que o conteúdo fosse encontrado por meio do sistema de buscas. Ele ainda aguarda resposta do provedor.

A presidenta Dilma Rousseff encontrou-se hoje (25) com o cineasta norte-americano Spike Lee, que está no Brasil para fazer um documentário sobre o país. Na rápida conversa com a presidenta, o diretor convidou Dilma Rousseff para dar um depoimento ao filme Go Brazil Go, sua nova produção, ainda sem data oficial de lançamento. Segundo Lee, a presidenta respondeu que irá buscar uma brecha na agenda para participar do documentário.

A lista de Lee inclui personalidades brasileiras do esporte, artes e política. No entanto, o diretor evitou revelar os nomes aos jornalistas. Cogita-se participações dos jogadores de futebol Neymar e Ronaldo no documentário, além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Lee revelou que o filme vai tratar das transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil nos últimos anos. “É sobre o novo Brasil, como o Brasil emergiu como uma potência. Como um documentarista, o meu trabalho é achar a história, mostrar o que aconteceu para o Brasil se tornar uma potência”, disse.

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O diretor retorna ao Brasil após 16 anos. Sua última visita foi em 1996, quando dirigiu o clipe They Don't Care About Us do cantor Michael Jackson, gravado na comunidade Dona Marta, no Rio de Janeiro. Ícone do cinema afro-americano e conhecido por abordar a temática racial e problemas sociais em seus filmes, Lee desembarcou no país no dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julga a constitucionalidade da reserva de vagas para negros e pardos nas universidades públicas. Spike Lee espera que a Corte mantenha as cotas raciais no Brasil. “Espero, na minha opinião, que a Suprema Corte aprove. Não sou um expert sobre Brasil, mas falo como um cidadão do mundo”.

Alguns dos filmes mais conhecidos de Lee são Malcolm X (1992), cinebiografia sobre a vida do líder negro dos Estados Unidos na década de 60, e Faça a Coisa Certa (1989), que retrata o cotidiano de negros, italianos e outros grupos minoritários em Nova Iorque. A mais recente produção de Spike Lee, ainda sem data de lançamento, é uma refilmagem do cult sul-coreano Old Boy, dirigido originalmente por Chan-wook Park e vencedor do grande prêmio do juri do Festival de Cannes em 2004.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Itararé, no interior de São Paulo, que iria depor na tarde desta quarta-feira, precisou deixar para o dia seguinte seu testemunho devido a um compromisso profissional, informou o titular da Delegacia de Itararé, José Vitor Bassetti.

De acordo com o delegado, nenhuma testemunha do caso será ouvida nesta quarta-feira. Na véspera, os colegas do ator Tiago Klimeck, de 27 anos, prestaram depoimentos nos quais informaram já terem utilizado o equipamento do Corpo de Bombeiros na encenação da mesma peça, em 2011. Bassetti afirma que, segundo as testemunhas, o próprio ator colocou o equipamento e não houve ajuda de terceiros.

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O boletim médico divulgado nesta manhã pela Santa Casa de Itapeva, onde Tiago está internado, relata que seu estado de saúde permanece grave e ele segue em coma profundo, sem sedação.

Tiago Klimeck teria se enforcado acidentalmente durante a apresentação da peça "A Paixão de Cristo", em que interpretava o personagem Judas. Ele ficou quatro minutos desacordado e, conforme informações do hospital, sofreu asfixia mecânica durante o acidente. O delegado que investiga o caso ainda aguarda os laudos da perícia técnica e médica.

O vice-presidente do parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), prestou o último dos 15 depoimentos dados à Polícia Civil e ao Ministério Público na apuração das causas da morte da adolescente Gabriella Nichimura, que morreu após cair de uma altura de aproximadamente 20 metros, quando estava no brinquedo La Tour Eiffel, no dia 24 de fevereiro.

Segundo informou o promotor Rogério Sanches, o vice-presidente Claudio Guimarães não negou falha humana, mas não apontou funcionários supostamente responsáveis pelo acidente. "Ele não quis responsabilizar pessoas. Ele enxerga erros que não há como esconder, mas não chegou a imputar a funcionários nenhum tipo de culpa", disse Sanches.

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O promotor disse que deve denunciar mais de uma pessoa por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), mas não pode adiantar nada sobre a denúncia pois, para concluir seu trabalho, aguarda o término do inquérito policial nos próximos dias, o laudo do Instituto de Criminalística de Campinas nesta semana; a inspeção do Ministério Público do Trabalho; e os apontamentos do inquérito civil conduzido pela promotora de direito do consumidor de Vinhedo, Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira.

"Tenho uma sequência de erros e provas orais, documentais e periciais. Não será uma só pessoa a responder por isso, mas quero evitar uma conduta afoita e vou falar após formar meu convencimento com base em duas mil páginas de documentos", disse o promotor. O advogado do Hopi Hari, Alberto Toron, confirmou que o vice-presidente não imputou culpa a nenhum funcionário e afirmou que em seu depoimento reafirmou o que já havia sido falado às autoridades, sobre práticas do parque com relação à manutenção preventiva dos brinquedos e orientação dos funcionários. "Foi um depoimento prestado com absoluta tranquilidade", disse Toron.

O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, informou que o inquérito deverá ser concluído nos próximos dias, mas não definiu uma data. Na segunda-feira passada, 2, o Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª Região (Campinas) propôs ao Hopi Hari um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) após identificar supostas irregularidades trabalhistas em visitas ao parque e tomadas de depoimentos realizadas no mês passado. O parque pediu prazo para avaliar o conteúdo do TAC e deve se posicionar em reunião marcada para terça-feira. O TAC trata de questões como carga horária de trabalho, número de funcionários e capacitação.

O atendente sênior do Hopi Hari Lucas Martins depôs ontem à polícia sobre o acidente que matou Gabriella Nichimura, no dia 24, no brinquedo La Tour Eiffel. O delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior afirmou que o relato foi "esclarecedor" e "auxiliou a uma melhor compreensão sobre o que ocorreu", mas não informou o que ele disse. Cinco operadores da torre disseram que contaram para Martins que a trava do assento estava solta.

O delegado de Vinhedo (SP) Angelo Santucci Noventa Júnior ouviu na manhã de hoje o terceiro de cinco operadores do parque de diversões Hopi Hari que trabalhavam no brinquedo de onde caiu a adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos. O depoimento de Edson da Silva, de 23 anos, diverge das versões apresentadas por outros dois operadores que prestaram depoimento anteriormente. "Existe uma hipótese de acareação", afirmou o responsável pela investigação.

Noventa Júnior explicou que o principal ponto de discrepância entre os depoimentos é a posição que cada um dos operadores ocupava no dia do acidente. Segundo a polícia e a promotoria, Gabriella sentou-se numa cadeira do setor 3 da torre, que estava inutilizada havia ao menos 10 anos e deveria estar inoperante. Silva negou estar naquela seção da atração, ao contrário do que disseram Vitor Oliveira, de 24 anos, e Marcos Leal, de 18.

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Segundo o delegado, o operador informou que os funcionários se revezam entre as seções do brinquedo e a cabine de operação durante o dia. Silva disse no depoimento que quem estava no setor 3 era Leal. Na fotografia mostrada pelos pais de Gabriella na semana passada aparecem Marcos Leal e Edson. O primeiro aparece em frente aos Nichimura, sentados nas cadeiras da seção 3. Na foto, Silva está ao lado do mesmo conjunto de assentos.

O advogado de Leal, Bichir Ale Bichir Junior, disse que seu cliente estava em movimento na hora da fotografia. Edson da Silva trabalhava no parque havia quatro meses e operava a torre havia duas semanas. O rapaz chegou acompanhado de dois advogados do Hopi Hari que defendem também as operadoras Amanda Cristina Amador, de 20 anos, e Luciana de Lima Ribeiro, de 40.

Ambas também trabalhavam no brinquedo do qual caiu Gabriella. As duas prestavam depoimento na tarde de hoje. Os funcionários e advogados do parque não deram entrevista. A assessoria do parque informou que o complexo de diversão colocou à disposição de funcionários assessoria jurídica e psicológica.

O engenheiro de manutenção do parque Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, prestou depoimento nesta terça-feira, na delegacia da cidade para falar sobre o funcionamento dos brinquedos do centro de lazer.

O engenheiro começou a ser ouvido por volta das 10 horas pelo delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior, responsável pelas investigações do acidente no local que matou a adolescente Gabriella Nishimura, de 14 anos. A jovem morreu na última sexta-feira (24) após cair do brinquedo Torre Eiffel.

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Na segunda-feira (27), o delegado afirmou que a principal hipótese para a causa do acidente que matou Gabriella é a de falha humana. A declaração foi feita após equipes vistoriarem o parque. A perícia não apontou indícios de falhas técnicas no equipamento.

O Ministério Público instaurou um inquérito civil para investigar a segurança do Hopi Hari para os visitantes. O órgão aguarda a conclusão do laudo pericial que será juntado à investigação criminal. No inquérito serão realizadas diligências que incluem a análise de documentos relacionados à manutenção dos brinquedos, já solicitados à direção do parque.

Uma mulher, testemunha do acidente com um jet ski, que matou Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, em Bertioga, no litoral sul de São Paulo, no sábado (18) está depondo na delegacia da cidade, segundo agentes da Polícia civil. O depoimento começou por volta das 10h30 desta sexta-feira, 24, e está sendo ouvido pelo delegado Maurício Barbosa Junior.

O advogado da família de Grazielly, José Beraldo, prometeu apresentar hoje uma testemunha que teria filmado o acidente. Ele disse não ter dúvida de que o adolescente pilotava o jet ski.

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O adolescente de 13 anos acusado de atropelar e matar a criança não compareceu à delegacia da cidade para depor. A decisão foi tomada pelo advogado da família do adolescente, Maurimar Bosco Chiasso, por temer o assédio da imprensa e possíveis represálias, que poderiam ameaçar sua integridade física.

O adolescente suspeito de atropelar e matar com um jet ski a menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, não compareceu para prestar depoimento na tarde de hoje na delegacia de Bertioga (SP). Ele seria ouvido por volta das 16 horas. O depoimento foi adiado devido ao assédio da imprensa e porque os pais do menor ficaram com medo do jovem sofrer alguma agressão física. O delegado Maurício Barbosa, responsável pelo inquérito que investiga o caso, afirmou que o adolescente de 13 anos será ouvido até a próxima segunda-feira, 27.

Os pais de Grazielly estiveram presentes na delegacia para falar sobre a morte da filha. A mãe da menina disse para a imprensa que acredita no trabalho da polícia e da Justiça. Ela deixou a delegacia por volta das 14 horas. Segundo o advogado da família de Grazielly, às 9 horas de amanhã uma testemunha irá depor sobre o ocorrido. A pessoa teria gravado um vídeo do momento do acidente, quando a menina foi atingida na cabeça pelo jet ski.

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O jet ski ainda passará por perícia. De acordo com a polícia, um perito náutico será responsável pela avaliação. A delegacia de Bertioga não descarta a possibilidade de fazer a reconstituição no local do acidente. Por volta das 17 horas do último sábado, 18, Grazielly brincava na areia da praia de Guaratuba quando foi atingida na cabeça pelo jet ski desgovernado. Segundo testemunhas, o adolescente pilotava o jet ski em alta velocidade.

Segundo testemunhas, o adolescente fugiu para uma casa em um condomínio de luxo, de onde teria saído de carro pouco tempo depois com parentes. O advogado da família do adolescente, Maurimar Chiasso, negou que o condutor tivesse fugido sem prestar socorro. Segundo ele, o garoto teria "se desesperado".

Chiasso disse ainda que seu cliente não pilotava o jet ski na hora do acidente. Ele teria apenas dado a ignição na embarcação. "Ele não pilotava, não conhecia a máquina. Por causa da partida dada, o jet ski se projetou para a praia". Grazielly foi enterrada no dia 20, no Cemitério de Artur Nogueira, na região de Campinas, interior do Estado.

A polícia deve ouvir nesta quinta-feira, 23, o adolescente suspeito de matar uma criança com jet ski em Bertioga, no litoral sul de São Paulo, no último sábado, 18. Os pais da criança também serão ouvidos.

Na parte da manhã, entre as 10h30 e 11 horas, os pais de Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, deverão ser ouvidos pelo delegado Maurício Barbosa Junior. No período da tarde, a partir das 15 horas, o jovem, de 14 anos, acompanhados dos pais, prestará depoimento. Ao menos oito testemunhas serão ouvidas.

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Por volta das 17 horas do sábado, Grazielly brincava na areia da praia de Guaratuba quando foi atingida na cabeça pelo jet ski desgovernado. Segundo testemunhas, o adolescente pilotava o jet ski em alta velocidade quando atingiu a criança.

Guarapiranga

Na tarde da última terça-feira, 21, dois jet skis bateram de frente na Represa Guarapiranga, zona sul de São Paulo. Segundo boletim de ocorrência, os condutores não tinham habilitação para dirigir a embarcação.

Um dos jovens, de 19 anos, perdeu o controle do jet ski e bateu de frente com o outro, pilotado pelo dono das embarcação, de 27 anos. O rapaz teve ferimentos leves e foi levado a um hospital da região e liberado após medicação.

As embarcações foram apreendidas e levadas para a Capitania dos Portos, que ficará responsável pelas apurações administrativas. A polícia apura os fatos e aguarda depoimento do homem que se feriu.

A pedagoga Maria Verônica Aparecida Vieira, 25 anos, que ficou conhecida nacionalmente por ter apresentado uma falsa gravidez de quadrigêmeos, depôs na manhã desta sexta-feira, no 2º distrito policial de Taubaté, a 120 km da capital paulista. A situação havia sido desmentida na semana passada.

O advogado da defesa, Enilson de Castro, disse que no depoimento ao delegado José Luiz Miglioli, que durou uma hora, ela teria dito que a invenção da gravidez teria ocorrido em razão de problemas psicológicos e que seu sonho era ter uma filha.

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Familiares da "falsa grávida" devem providenciar nesse final de semana a devolução de doações recebidas pela pedagoga antes da farsa ser descoberta. Cerca de R$ 520 que haviam sido recolhidos na Volkswagen, onde trabalha o marido de Maria Verônica, já teriam sido devolvidos.

"Não são milhões como muitos especulavam", disse Castro. As doações feitas pela TV Record, segundo ele, devem ser retiradas ainda nesse sábado na casa da família. "Já as doações que foram feitas por familiares e amigos, no chá de bebê, serão doadas a uma entidade".

A farsa de Maria Verônica, que virou celebridade com a falsa gravidez de quadrigêmeos, começou a ser desvendada pelo obstetra Wilson Vieira de Souza, que disse que ela havia realizado exame de ultra-som, sem diagnóstico de gravidez.

O marido dela afirma que não sabia da farsa. No depoimento, a pedagoga afirmou que evitava qualquer contato físico com ele. Para parecer grávida, Maria Verônica usava "uma barriga de silicone" com enchimento.

Castro desmentiu que o casal tenha se separado e disse que por enquanto eles estão morando estrategicamente em casas separadas. "O marido dela continua levando uma vida normal. Não há separação. Eles estão morando em casas separadas porque é preciso preservá-la e para que não haja invasão de sua privacidade", disse Castro.

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