Tópicos | Discordância

Sete realizadores selecionados para o Cine PE desistiram de participar da mostra competitiva do evento. Em uma nota divulgada nesta quarta-feira (10), os representantes dos filmes alegam que a edição deste ano do festival "favorece um discurso partidário alinhado à direita conservadora". Entre as produções retiradas, estão três pernambucanas. As outras quatro são do Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Através do comunicado os realizadores queixam-se também que só tomaram conhecimento da grade completa dos filmes selecionados no último dia 8. A nota ainda diz que os produtores "reconhecem a importância do Cine PE, do qual muitos já participaram em edições anteriores" e que “esperam poder participar de edições futuras”.

##RECOMENDA##

O LeiaJá tentou contato com os realizadores Alfredo e Sandra Bertini, mas não obteve êxito. A assessoria de imprensa do festival informou que a produção só irá se pronunciar sobre o fato nesta quinta-feira (11). O Cine PE acontece entre os dias 23 e 29 de maio, no Cine São Luiz e tem curadoria assinada pelo ator Bruno Torres, a escritora Amanda Mansur e o documentarista Matheus Andrade. 

Confira na íntegra a nota divulgada pelos dissidentes:

Nota sobre a retirada de filmes da programação do Cine PE 2017.

10 de maio de 2017

Decidimos tornar pública a decisão, conjunta, de retirar nossas obras da seleção do XXI Cine PE Festival Audiovisual, a ser realizado entre os dia 23 e 29 de maio de 2017, na cidade de Recife. Apenas no dia 08 de maio, através de veículos de imprensa, tomamos conhecimento da grade completa dos filmes que foram selecionados para o festival.

Constatamos que a escolha de alguns filmes para esta edição favorece um discurso partidário alinhado à direita conservadora e grupos que compactuaram e financiaram o golpe ao Estado democrático de direito ocorrido no Brasil em 2016. Para nós, isso deixa claro o posicionamento desta edição, ao o qual não queremos estar atrelados.

Reconhecemos a importância do Cine PE Festival Audiovisual, do qual muitos de nós já participaram em edições anteriores. Esperamos poder participar de edições futuras e mais conscientes, condizentes com sua grandeza histórica e relevância para a formação de público do cinema brasileiro.

Assinam os representantes dos filmes abaixo listados:

"Abissal" – Ceará

"A Menina Só" – Santa Catarina

"Baunilha" – Pernambuco

"Iluminadas" – Pernambuco

"Não me Prometa Nada" – Rio de Janeiro

"O silêncio da Noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras" – Pernambuco

"Vênus – Filó a fadinha lésbica"  – Minas Gerais

O uso das reservas internacionais, hoje em US$ 372 bilhões - algo perto de R$ 1,4 trilhão pelo câmbio atual -, é motivo de discordância dentro do governo. Na segunda-feira, depois de participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, voltou a falar sobre essa possibilidade. Wagner disse que o governo avalia usar um terço das reservas para abater a dívida pública federal. Em janeiro, o estoque da dívida atingiu R$ 2,749 trilhões.

A declaração do ministro antecipa uma queda de braço entre as alas política e econômica do governo. "Abrir mão dessas reservas para quê?", questiona uma fonte graduada da equipe econômica, que defende a necessidade de manter intocável o "seguro financeiro" do País. Lembrou que economistas "da Casa das Garças ao Instituto Lula" - em alusão a matizes que vão das correntes neoliberais às desenvolvimentistas - levantam recorrentemente a hipótese de uso de reservas para financiar abatimento da dívida pública, investimentos e até mesmo programas sociais.

##RECOMENDA##

"Essa perspectiva para investimento é descartada, a outra, para abater a dívida, está em discussão", disse Wagner. A questão ainda não foi fechada, mas a declaração do ministro expõe a pressão em torno da proposta.

A resistência à medida vem tanto do Ministério da Fazenda quanto do Banco Central. Um integrante da equipe econômica faz até a comparação do Brasil com a China para ressaltar a importância das reservas como proteção às oscilações da economia mundial. Desde o ano passado, lembrou, a China vem perdendo em torno de US$ 100 bilhões por mês em reservas por causa das consequências da mudança em sua política cambial.

As incertezas causadas pela volatilidade estão levando as empresas chinesas a pagarem suas dívidas em dólar, o que tem impacto nas reservas. A visão dessa fonte é que a China será capaz de absorver as dificuldades decorrentes da volatilidade cambial e do alto endividamento das empresas.

Bancos

No Brasil, o sistema financeiro, que tem absorvido pedidos de renegociação de dívida de empresas com fluxo de caixa em baixa, está suficientemente capitalizado para continuar funcionando como um amortecedor interno da crise econômica em 2016. Ainda assim, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apesar de não enxergar com maior preocupação a liquidez do sistema este ano, a autoridade monetária acompanha com atenção os efeitos de uma eventual recessão em 2017.

O aprofundamento da crise tornaria mais difícil o alongamento das dívidas corporativas, o que poderia ter efeito nos bancos médios. E passa a ser um ponto de interrogação para o próximo ano. O ciclo de retomada da economia tem de começar ainda no segundo semestre para manter o cenário sustentável. A difícil tarefa de restabelecer a confiança na economia, tanto de empresas quanto dos consumidores, recobre de incertezas o prolongamento de uma situação marcada por pedidos de rolagem de dívidas que sobrecarregam os bancos.

Pelo acompanhamento do governo, a liquidez bancária é satisfatória, mas a paralisia da economia se espalha de forma perigosa por diversos segmentos. "O ambiente não está favorável para a confiança do consumidor. E as incertezas se estendem para as empresas", diz um membro da equipe econômica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar da grande importância, trabalhar pode se tornar, algumas vezes, um motivo discussão entre um casal. Alguns namorados, namoradas, esposas, maridos e até mesmo aqueles que estão “enrolados” não aceitam ou não gostam muito da profissão do amado ou da amada. Muitas queixas são pelo período longo fora de casa, os horários do casal que não batem ou também, e principalmente, o ciúme. 

O caso da estudante Cynthia Barbosa, 21, se enquadra nas pessoas que não gostam do trabalho exercido pelos seus amores. A jovem namora há quatro anos e não aceita o emprego de telemarketing do namorado, o biólogo Thiago Silva, de 22 anos. “Eu não gosto do trabalho do meu namorado porque agora quase não nos vemos. Quando eu estou em casa, ele está fora. E vice-versa”, desabafa.

##RECOMENDA##

A estudante explica que os dois sempre viviam juntos desde o início do namoro e que a escolha dele por um ramo historicamente defasado e com más condições de trabalho não a deixa mais tranquila. “Infelizmente esse tipo de trabalho é muito estressante e causa um tumulto na relação. Nós dois mal nos vemos agora e ele sempre está muito cansado e estressado”, diz Cynthia. 

Do outro lado da situação, Thiago entende a amada. “Eu aceito o fato de ela reclamar do meu emprego porque sei das condições que trabalho. Mas ela entende que é pela necessidade de ganhar dinheiro mais rápido”, explica. Entretanto, ele não pensa em deixar o emprego por isso. “É algo temporário, ela sabe”, emenda. 

Em relação ao ciúmes, Cynthia diz ser desprendida desse sentimento. “Quanto ao ciúme, somos bem tranquilos. Meu problema é mesmo com as condições de trabalho e o fato de ele estar quase sempre distante e estressado”, comenta. 

A caso de Cynthia e Thiago ilustram o que alguns casais passam. Uma jornalista que não quis ser identificada também passou por esse problema em vários namoros. "Namorado nunca entende que jornalista trabalha muito. Agora, graças a Deus, estou namorando com um 'cara' que entende meu trabalho, apesar que na maioria dos feriados estou trabalhando e não posso ficar com ele", revela.

Segundo a psicóloga Ana Cláudia de Andrade Lima, atualmente, poucos são os casais que têm algum tipo de discordância em relação ao trabalho do amado ou da amada. “Tanto o homem como a mulher, hoje em dia, trabalham muito e têm as relações pessoais com os colegas de trabalho”, explica. A especialista ainda afirmou que, se houver ciúmes em uma relação por conta do emprego, o melhor jeito de sanar essa situação é por meio do diálogo. “Tem que existir uma relação de respeito. A forma correta de resolver isso não é investigando, olhando, mas, sim, conversando com o parceiro. Saber porquê ele ou ela está nesse trabalho, porquê não consegue trocar de horário”, explica Ana Cláudia. 

Sobre a questão dos horários incompatíveis do casal, a psicóloga afirma que o melhor meio de resolver isso é estar sempre juntos nos momentos de folga de ambos. “A pessoa terá, pelo menos, um dia na semana de folga. Então ela pode aproveitar o período que não pode ver o amado (ou amada) por conta dos horários e resolver as coisas pendentes, como encontrar os amigos e fazer outras coisas. Assim, o tempo de folga será somente dos pombinhos”, comenta Ana.

 

Os dois principais assuntos divulgados pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, em passagem por em Pernambuco, nesta segunda-feira (8): o nome do ex-deputado federal Paulo Rubem (PDT) como pré-candidato à Prefeitura do Recife e os diálogos de reaproximação com o PSB, são divergentes entre os pedetistas pernambucanos. Alguns apoiam e defendem a aliança com os socialistas, mas criticam o nome do pré-candidato, já outros, analisam de uma forma totalmente oposta. 

Para o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), a possibilidade de parceria com o PSB como comentou o líder nacional é uma boa articulação. “Eu considero a inciativa do presidente Lupi, se esse for o objetivo central, louvável, porque coincide com os meus sentimentos de está na base de Paulo Câmara e poder ajudar a Frente Popular em Pernambuco a cumprir os seus objetivos, até pelas dificuldades que o governado enfrenta”, aprova. 

##RECOMENDA##

Garantindo ter ido à reunião da Executiva Estadual para abraçar Lupi, Queiroz espera que os diálogos se consolidem para uma unidade entre as legendas. “Então, vim aqui abraçar o presidente Lupi e esperar que isso tudo aconteça nesse movimento. Tem uma série de encontros dele, com o governador, com Geraldo Julio, com Renildo e tomara que essas costuras deem certas e a gente possa está integralmente dentro da Frente Popular”, anseia. 

Outra pauta anunciada pelo líder nacional já não é vista com os mesmo bons olhos pelo gestor de Caruaru. “Olha, o nome de Paulo Rubem eu não discuto para nada, porque Paulo Rubem só soube fazer oposição de baixo nível e eu não quero resposta nem diálogo. Eu refluí um pouco no partido para que todo o projeto do presidente Lupi não tivesse nenhum obstáculo, logo, em não opino nem a favor, nem contra as essas alternativas de Paulo Rubem”, disparou Queiroz. 

Diferente da opinião do prefeito, a vereadora do Recife, Isabella de Roldão (PDT) vê os dois temas de forma diferente. “É bem difícil essa aliança aí, mas eu continuo insistindo que a gente deve separar as questões. Ninguém é eleito para ser situação ou oposição, a gente é eleito para ter um mandato e uma das minhas funções é fiscalização e, infelizmente, hoje eu não posso tirar o chapéu para a gestão do PSB nem no Recife, nem no Estado. Em Recife especificamente é uma gestão falha. É uma gestão que já passou da metade, já está com um ano e meio de gestão e não conseguiu deixar nenhum marco. Se você perguntar qual é o marco da gestão Geraldo Julio as pessoas só vão falar da ciclofaixa. É esse o marco, as ciclofaixas aos domingos?”, indagou. 

[@#galeria#@]

Para a vereadora não há como unir PDT e PSB por divergências ideológicas. “São questões ideológicas. Acho que o PSB, infelizmente, se afastou do socialismo, se afastou desta gestão voltada para as pessoas e se a gente espremer não tem caldo. Dizer a você: como é que faz para reativar isso para voltar? voltar para onde? Voltar ou continuar? mas vamos ver”, analisou. 

Já em relação a Paulo Rubem, a parlamentar que alegou está com uma expectativa positiva da vinda de Lupi a Pernambuco porque ele tem o “intuito de unir mais uma vez as representações do Estado e ratificar as candidaturas próprias nos municípios”, aprovou o nome e fez vários elogios. “Excelente nome né? Paulo é um dos melhores nomes que o Estado de Pernambuco tem. Na verdade, ele vem reforçar que nós vamos ter candidatura própria, que a gente vai marchar nessas bandeiras que são as bandeiras do PDT porque é interessante que a gente faça essa análise de que o PDT nunca mudou de lado. Nós sempre estivemos no mesmo lado, nas mesmas bandeiras, nas mesmas lutas e isso é que é importante que seja dito”, enfatizou. 

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) se posicionou nesta terça-feira (26) sobre as críticas feitas pelo vereador Luiz Eustáquio (PT) em relação ao casamento coletivo gay no Recife. Em nota, a executiva estadual do partido pontuou a existência de setoriais do segmento LGBT dentro da legenda e alegou que a postura do petista não corresponde ao sentimento majoritário do partido. 

“A respeito do casamento civil entre pessoas com relações homoafetivas, promovido pela Prefeitura do Recife e repudiado pelo vereador Luiz Eustáquio, esclarecemos que esta opinião do vereador não expressa o posicionamento e as resoluções do Partido dos Trabalhadores”, explica o PT. 

##RECOMENDA##

Seguindo as justificativas contrárias a Eustáquio, a legenda ressaltou a participação de segmentos LGBT dentro da sigla. “Dentro da sua organização de base, o PT tem como um dos setoriais, o setorial LGBT, que defende e formula teses pela construção de uma sociedade que respeite a diversidade e combata a homofobia, concepção esta constante dos princípios, diretrizes e normas estatutárias do PT”, esclareceu.

Na nota, o PT-PE também ressalta a participação da legenda em atividades do segmento e elogia a iniciativa da Prefeitura do Recife. “O nosso partido tem participado efetivamente de todos os fóruns que debatem os direitos da população LGBT, além de promover discussões internas sobre a temática e neste sentido, apoia a iniciativa da Prefeitura do Recife, mesmo lhe fazendo oposição”, destacou.

Por fim, o texto com a posição da postura da executiva estadual, sugere uma avaliação das declarações do vereador. “Portanto, posições como esta do vereador Luiz Eustáquio devem ser objeto de análise nas instâncias do partido”, concluiu a nota do PT. 

Entre as alfinetadas expostas pela vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), na manhã desta sexta-feira (6), em coletiva de imprensa no Recife, a parlamentar alegou não concordar com o processo de formação da chapa majoritária realizada pelo PSB em Pernambuco. A socialista também revelou que não sabe ainda se participará do processo eleitoral no Estado, retirou sua pré-candidatura à deputada federal e ainda criticou a aliança com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB).

De acordo com Arraes, a postura que ela terá daqui por diante ainda será analisada e só depois de alguns dias é que deverá se posicionar sobre seu comportamento em relação à chapa majoritária no Estado. “A gente nem sabe se vai ter participação no processo político desse ano, até porque, eu nem fui orientada pelo meu próprio partido neste sentido. Então, nós vamos passar por um período de reflexão, não sou eu, mas todas as pessoas que estão com a gente”, ressaltou.

##RECOMENDA##

Mesmo com a decisão neutra até então, a socialista garantiu não haver possibilidade de apoiar a chapa encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB). “Não existe (possibilidades). Isso jamais passou pela nossa cabeça, nós vamos refletir como participaremos do processo eleitoral neste ano”, ratificou.  

Questionada se a escolha do nome do pré-candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB) era bom para Pernambuco, à vereadora não respondeu de forma direta, mas frisou claramente não ser a favor. “Se é bom ou não para Pernambuco quem decide é o povo, mas eu expressei aqui no meu texto que não é bom para o partido e para a democracia que as coisas sejam escolhidas desta maneira”, destacou, referindo-se ao texto lido para imprensa onde expressou sua decisão de desistência de candidatura e fez críticas a falta de processos democráticos dentro da legenda. 

A vereadora contou não ter sido orientada para nada dentro da legenda, nem mesmo pelo líder do PSB. “Eu nunca recebi nenhum tipo de orientação direta de Eduardo Campos, nem de imposição, mas eu me refiro à cúpula do partido, porque muitas vezes a gente sabe que a maioria das decisões não são tomadas por uma pessoa só”, ressaltou tentando dividir a culpa de Campos. 

Confirmando a existência de imposição dentro do PSB, a parlamentar preferiu não citar nomes, mas confirmou haver comandos fortes direcionando as decisões. “A atmosfera que a gente sente é de que existe sim um comando. A gente não sabe exatamente de onde vem, de quem ele é, mas sempre tem algum ruído, alguma coisa que a gente escuta e diz que fulano tem que fazer isso, cicrano tem que fazer aquilo”, revelou. 

Marília Arraes também não temeu em dizer publicamente que a chapa composta por Câmara, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o deputado federal, Raul Henry (PMDB), não lhe representa. “Acho que temos que lembrar que ainda existe ideologia, que o partido existe com essa finalidade de juntar pessoas e essa chapa que está formada na majoritária não me representa ideologicamente. Então, como é que eu posso dá suporte a essa chapa? Ao contrário do que dizem, e que está sendo visto como natural, que é tratar votos como fatia de pizzas é: não tem mais votos para Marília porque já foi distribuído, isso não existe. Isso é um dos maiores absurdos e pior ainda, é ser tratado naturalmente por companheiro de partido como pela própria imprensa, como se isso fosse normal”, disparou.

Motivos de desistência- Ao ser indagada se a desistência da vaga na Câmara dos Deputados tinha haver com cooptação de nomes e escolhas, ela garantiu existir uma orientação que vem de cima, mas disse que os motivos foram outros. “Eu não desisti por causa disso, essa forma de fazer política não é eficaz porque 100% das pessoas que estavam comigo e que foram contactadas para votar em outra pessoa disseram que iam votar, mas com certeza ia ter furo naquela base e iam votar em mim porque estavam comigo”, desabafou. 

Desfiliação – Depois de todas as revelações da parlamentar, ele confirmou permanecer no partido. Para ela, a alerta exposta em coletiva nesta sexta tem o intuito de que o partido melhore. “Não (sair do PSB). Como eu falei aqui no texto, eu estou tentando fazer críticas para que haja um reconhecimento e uma melhora e foi o que aconteceu segunda-feira (2) e terminou se tomando a atitude mais coerente (desistência de João Campos ao comando da JSB)”, alegou. 

Pretextos anteriores – Como fez questão de revelar que o processo para a escolha do novo presidente da Juventude Socialista Brasileira (JSB) foi a “gota d’água” para anunciar sua postura hoje, a vereadora foi questionada sobre os primeiros aborrecimentos até então. “A gente faz as análises do dia a dia. Não foram essas questões isoladas, é a forma de operar, e pior ainda, é a forma com que companheiros com cargos ou não, acham natural que isso aconteça e isso para mim é um grande prejuízo para todos nós”, destacou pontuando posteriormente a falta de diálogo com o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. “Conversei com Sileno pela última vez no beija mão der Geraldo (no último dia 17 de março)”, relembrou. 

Aliança com Jarbas – As parcerias com o PMDB do senador Jarbas Vasconcelos e o DEM do deputado federal Mendonça Filho também não foram bem aceitas pela socialista, principalmente porque o peemedebista disputará a vaga pleiteada por ela. “O senador Jarbas Vasconcelos é candidato, e como é que eu vou ser candidata com uma pessoa que eu combati a vida inteira? E vai estar lá, e todos os votos são proporcionais, vocês sabem disso. Eu ganhando ou não, meus votos vão contribuir para a eleição de todos”, protestou Arraes. 

Percebendo o clima de apoio em Pernambuco em prol da candidatura da ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine (PPS), o presidente da legenda e deputado federal, Roberto Freire, respondeu aos questionamentos de quem defende a candidatura da pós-comunista. A posição do parlamentar foi apresentada neste sábado (30), durante o XVIII Congresso Estadual do partido no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

Durante discurso que fechou o evento, Freire pontuou algumas justificativas por ter optado apoiar o governador Eduardo Campos e respondeu ao questionamento do vereador Raul Jungmann (PPS) que disse sonhar com candidatura própria do partido no cenário presidenciável. “Nós discutimos um congresso para fazer política e não o utópico, o sonho. Nós precisamos saber que, para o partido existir, precisa ter presença no parlamento, no executivo e se preparar para ter eficácia. Candidatura própria significa em Pernambuco isolamento”, alegou.

##RECOMENDA##

Ele também exemplificou a importância de fortalecer as bases e sugeriu a candidatura de Jungmann ao parlamento federal. “Para se ter um PPS nacional precisa um mínimo de força. Precisamos ter a presença de Raul Jungmann não só aqui, mas pelo o que ele pode representar no nível nacional”, disse, disparando em seguida, críticas a sua correligionária, Francine. “As mulheres não poderiam ser representadas no Brasil com uma incompetência como ela. É um poste em São Paulo que não ilumina lugar algum”, soltou.

Roberto Freire ainda defendeu Campos e disse acreditar que ele alcance à presidência da República. “Pernambuco quer dominar o Brasil e ele pode ser o presidente do Brasil, e vou trabalhar pela candidatura de Eduardo Campos”, prometeu, afirmando, posteriormente, que não adianta o PPS lançar candidatos e não ter futuros apoios com o PSDB e o PSB.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando