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A Secretaria Executiva de Defesa Civil do município de Paulista, localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), realizou nesta quarta-feira (12) a interdição de mais cinco blocos do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga. Na última sexta-feira (7), uma parte do bloco D7 desabou, provocando a morte de 14 pessoas, além de outros sete feridos

As vistorias feitas pela equipe técnica concluíram na interdição dos blocos D14 e os C11, C12, C14 e C15. Ao todo, desde 2007, quando a prefeitura passou a avaliar estruturas prediais, 22 edifícios já foram bloqueados. Desde o mês de maio desse ano já foram realizadas 106 vistorias. 

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O Conjunto Beira Mar conta com 29 blocos, e 18 já foram impedidos de serem utilizados pela Defesa Civil

Demolição 

Segundo o prefeito da cidade, Yves Ribeiro (MDB), os prédios que já foram interditados estão em péssima situação, e ainda falta o apoio das seguradoras para garantir a demolição segura das construções condenadas.  

“A gente tem uma seguradora que é responsável por isso, é obrigação de manter esses prédios seguros, mas infelizmente ocorreu isso. Foram onze prédios que caíram, e a gente deu entrada hoje na justiça, através do nosso procurador geral, para que a justiça obrigue essas empresas a derrubar esses prédios e construir moradia com segurança e dignidade para essas pessoas”, declarou Ribeiro. 

O gestor municipal afirmou ainda está em diálogo com o governo do estado para a liberação de mais áreas na cidade para a construção de novas moradias para as famílias que ficaram desabrigadas. A expectativa do município é a reutilização dos terrenos dos prédios interditados para a construção de moradias do programa federal Minha Casa Minha Vida. 

Apoio às famílias 

A Defesa Civil ainda ficou encarregada de elaborar um laudo onde vai informar à Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos a quantidade de famílias e pessoas que ficaram desabrigadas e desalojadas. 

Após o cadastro será possível que as pessoas recebam benefícios como o Auxílio Moradia ou o Aluguel Social. Os benefícios são distribuídos aos que possuem o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.  

A Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos informa ainda que o levantamento vai ser concluído até o próximo final de semana e que todas as medidas estão sendo tomadas para a assistência aos moradores, inclusive, com apoio jurídico, retirada de documentos e cesta básica. 

*Com informações da assessoria 

Membros do grupo ambiental "Just Stop Oil" jogaram, nesta segunda-feira (31), tinta laranja nas fachadas do Ministério do Interior, do serviço de inteligência MI5, do Banco da Inglaterra e da sede da News Corp, grupo de meios de comunicação.

"Esses edifícios foram escolhidos porque representam os pilares que sustentam e mantêm o poder da economia dos combustíveis fósseis, governo, segurança, finanças e meios de comunicação", disse a "Just Stop Oil" em comunicado.

A polícia anunciou que seis pessoas foram detidas.

"A era das energias fósseis deveria ter acabado há muito tempo, mas as ramificações traiçoeiras dos interesses em combustíveis fósseis permanecem corrompendo nossa política, nosso governo e nossos meios de comunicação há décadas", disse um porta-voz do grupo, que faz campanha para interromper imediatamente qualquer novo projeto de petróleo e gás.

A sede londrina da News Corp, grupo americano do magnata australiano Rupert Murdoch, dono do jornal britânico The Times e do tabloide The Sun, está entre os locais vandalizados.

Desde o início do mês, a "Just Stop Oil" realiza uma série de atos no Reino Unido. Os ativistas já derrubaram a estátua de cera do rei Charles III no Madame Tussauds, jogaram sopa de tomate nos "Girassóis" de Van Gogh no National Gallery e pintaram uma concessionária da Aston Martin com spray.

Dois edifícios desabaram no centro de Marselha, no sul da França, na manhã desta segunda-feira (5), deixando ao menos duas pessoas levemente feridas. O incidente ocorreu na rua d'Aubagne, no bairro popular de Noailles.

Os feridos são pessoas que transitavam pela via no momento do primeiro desabamento, e os bombeiros trabalham para encontrar possíveis vítimas nos escombros.

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Segundo o jornal "Le Monde", que cita as equipes de resgate, ao menos 12 pessoas viviam nos prédios, um de quatro e outro de cinco andares. Um deles, no entanto, havia sido evacuado dias antes devido ao risco de desabamento.

    Um terceiro edifício na mesma rua também ameaça entrar em colapso, de acordo com o diário francês.

Da Ansa

Além de ter tirado a vida de mais de 280 pessoas, o terremoto que atingiu a Itália na última quarta-feira (24) danificou bens culturais: 293, sendo 50 deles de maneira quase ou irreversível. As informações são da Agência Ansa.

Em Amatrice, a cidade mais afetada pelo sismo, pelo menos 11 edifícios históricos desabaram, incluindo duas basílicas (San Francesco e Sant'Agostino), seis igrejas (San Giovanni, Sant'Agnese, Santa Maria del Suffragio, San Giuseppe, Sant'Emidio e del Crocifisso), o Arquivo Municipal, a Biblioteca Municipal e o Museu Cívico. Além disso, outros quatro monumentos estão gravemente danificados: as portas Romana e Ascolana, a Torre Cívica e o Arco San Francesco.

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Já em Arquata del Tronto, segunda cidade mais atingida, a igreja Santa Croce ficou completamente destruída, enquanto outras duas (Santissima Annunziata e Santissimo Salvatore) estão com avarias sérias em seus tetos e campanários.

Na vizinha Urbino, terra do pintor renascentista Rafael Sanzio, o famoso domo local registrou leves danos nas paredes, mas não corre riscos. Também foram detectados problemas em igrejas e museus de Ascoli Piceno, Montegallo, Montemonaco, Tolentino, San Ginesio, Gualdo Tadino, Valle Castellana, Rocca Santa Maria, Campli, Torano Nuovo, Teramo, Isola del Gran Sasso, Norcia, Sellano e Cerreto di Spoleto.

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Desbotada, a placa indicando o stand de vendas de um edifício na Avenida Presidente Kennedy, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, já não faz mais sentido há mais de trinta anos. Segundo moradores de locais próximos, o prédio ainda está com os tijolos aparentes há pelo menos três décadas. Além dessa, outras tantas obras seguem abandonadas no Grande Recife. Apesar de não causarem impacto visual à maioria dos cidadãos, as carcaças urbanas abrigam, em muitos casos, usuários de drogas e inutilizam terrenos que poderiam ser aproveitados de outras formas.

Brigas na Justiça, falência das construtoras ou embargo da Prefeitura: muitos são os supostos motivos para o abandono das obras, desconhecidos até mesmo pelos órgãos oficiais – com o passar das gestões, as equipes de fiscalização não conseguem saber ao certo o real motivo da pausa nas construções. Informações desencontradas da Defesa Civil de Jaboatão. Enquanto alguns diagnosticam a edificação da Presidente Kennedy com risco 3 de desabamento, outras fontes do mesmo orgão afirmam que o prédio não apresenta nenhum risco de colapso porque "equipes estiveram na localidade há cerca de um mês e não detectaram nenhum tipo de problema".

Na Avenida Ayrton Senna, em Piedade, a edificação abandonada há cerca de cinco anos incomoda os moradores do prédio vizinho. “Tem uma pessoa que mora aí e outras chegam de vez em quando pra usar drogas. Esse prédio já foi invadido por um pessoal que mora no Vietnã [comunidade em Piedade], mas eles saíram e foram indenizados. Às vezes ligam para a Polícia, para expulsar o pessoal que vem se drogar. A Polícia vem, mas não é sempre", afirma a zeladora do edifício vizinho ao esqueleto urbano. 

Ainda em Jaboatão, o edifício de 11 pavimentos localizado à beira mar da praia de Piedade segue há incontáveis meses com as obras sem finalização. Apesar da série de fatores que influenciam o preço do metro quadrado em edifícios na beira mar (estrutura externa, vagas na garagem, área privativa e componentes como piscina e salão de festas), corretores apontam que o custo do metro quadrado pode variar de R$ 4.500 a R$ 5.500, considerando um imóvel em um prédio simples de Jaboatão. Partindo desse preço e considerando um apartamento de 100m², por exemplo, o comprador teria que desembolsar entre R$ 450.000 e R$ 550.000. No caso de prédios prontos e com todos os atrativos dentro e fora da área privativa, o preço do apartamento ultrapassaria um milhão de reais.

No Recife, cerca de 20 edificações da Zona Norte – entre elas casas, prédios e estabelecimentos comerciais – foram embargadas pela Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon) desde o início de 2013. Segundo o órgão, os principais motivos dos embargos são a falta de licenciamento para as construções ou de aprovação do projeto pela Prefeitura. Entretanto, o abandono por parte de construtoras também é uma das causas da grande quantidade de prédios interminados.

RETOMADA DAS OBRAS – Com a falência de algumas construtoras e o consequente abandono das obras em andamento, muitos moradores que compraram os imóveis durante o período de lançamento têm o dinheiro perdido. Obras como o Residencial Pereira Borges, no bairro do Derby, passaram mais de cinco anos abandonadas até que outra empresa assumisse a construção e terminasse o projeto, até então com apenas dois pavimentos concluídos. Segundo corretores, a falência da antiga construtora Almeida Vasconcelos impediu o andamento do prédio e deixou muitos compradores na mão. "Os moradores das casas venderam o terreno à construtora na esperança de haver troca de área, ou seja, que houvesse entrega de alguns dos apartamentos aos moradores que cederam o terreno. Depois que a construtora faliu, o pessoal ficou numa situação muito complicada, tendo que morar num lugar alugado e sem a casa própria", conta o corretor Wilson Santos. 

Após a retomada da obra por outra construtora, alguns dos compradores quiseram o dinheiro de volta por não acreditarem que o prédio pudesse ficar pronto. “O dono da construtora se reuniu com as pessoas que tinham comprado apartamento. Alguns foram ressarcidos, outros preferiram esperar a obra ficar pronta. Um dos moradores chegou a pedir o dinheiro de volta, mas assim que o prédio foi concluído, a esposa pediu para voltar. Eles moram aqui até hoje”, diz Santos. Atualmente, o edifício tem duas torres com 18 pavimentos e 72 apartamentos, cada um com 84m². 

No Espinheiro, na Zona Norte do Recife, um edifício comercial também foi assumido por outra construtora devido à falência da empresa anterior. “O projeto ficou parado durante cerca de quinze anos e temos a intenção de iniciar as obras o quanto antes. Já fizemos modificações no projeto inicial conforme as exigências da Prefeitura, para adaptá-lo às regras de acessibilidade de hoje em dia. Nossos engenheiros já fizeram vistorias na estrutura e concluíram que não há risco de desabamento. Agora é só esperar a legalização da obra e começar a finalização do empresarial”, explica Jorge Leitão, diretor comercial da Casa Grande Engenharia, empresa que assumiu a obra.

O habitacional Lemos Torres deve começar a ser construído até o mês de setembro. O residencial vai receber 192 famílias da Comunidade Lemos Torres, localizada no bairro do Parnamirim, na Zona Norte do Recife. 

A data foi anunciada após uma reunião entre o secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife, Nilton Mota, a diretora de Planejamento e Projetos da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Norah Neves e 14 moradores da comunidade. Cada apartamento terá uma área de 39m², dois quartos, sala, cozinha  e banheiro interno.

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Segundo Nilton Mota, já existe uma construtora contratada, mas para que esse processo seja iniciado é preciso realizar a retirada imediata de 100 famílias instaladas na comunidade. A construção está orçada em R$ 10,8 milhões.

Ainda esta semana, uma equipe de assistentes sociais fará uma visita ao local para revalidar os cadastros dos moradores. As famílias que sairão provisoriamente da comunidade receberão o auxílio-moradia.

As últimas chuvas intensas que caíram no Recife neste mês movimentou a bancada da oposição em relação às críticas direcionadas ao prefeito Geraldo Julio (PSB). Outro problema que afetou muitas pessoas da capital pernambucana foi à desocupação de dois edifícios noticiados em toda a imprensa local: Eldorado e Emílio Santos. Mas, dessa vez, o socialista saiu na frente e foi até Brasília solicitar um auxílio-aluguel para as famílias dos habitacionais. A reunião ocorreu nesta sexta-feira (31) entre o gestor municipal o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal (CEF), Teotônio Costa Rezende, e representantes dos ministérios das Cidades e da Fazenda.

O prefeito embarcou na madrugada desta sexta para cobrar providências do Governo Federal que beneficiem as 224 famílias que estão deixando suas moradias no Conjunto Residencial Eldorado, no Arruda, e outras 32 que tiveram que abandonar o Edifício Emílio Santos, em Boa Viagem. Este último o prazo expirava hoje.

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Geraldo solicitou à Caixa que providencie o pagamento de auxílio-aluguel para as 256 famílias dos dois condomínios. Por conta de decisões judiciais recentes, a Caixa paga esse benefício para os moradores do Conjunto Residencial Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, e de parte do Residencial Boa Viagem. “O que viemos pedir aqui hoje é somente o mesmo tratamento para as famílias do Eldorado e do Emílio Santos”, explicou o prefeito. O auxílio-aluguel pago pela Caixa é de R$ 600 para os ex-moradores do Conjunto Muribeca e de R$ 880 para os do Residencial Boa Viagem.

"Entregamos um documento apresentando toda a situação do Edifício Emílio Santos e do Eldorado, e solicitamos para que a Caixa tome todas as medidas necessárias no mais curto espaço de tempo. Essas famílias não podem esperar muito”, disse o prefeito. 

O socialista confirmou ainda que solicitou uma parceria entre o Governo Federal com as prefeituras da Região Metropolitana para que sejam tratadas todas as questões referentes aos prédios-caixão existentes.

Teotônio Costa Rezende argumentou que a Caixa só arcaria com o auxílio-aluguel em caso de uma decisão judicial neste sentido, mas que, em função do apelo do prefeito, prometeu estudar o caso. Ele assegurou que levaria a questão para uma reunião que será realizada na próxima semana com os ministérios da Casa Civil, Cidades, Planejamento e Fazenda. "Nos colocamos à disposição para articular uma ação integrada", pontuou.

Eldorado - No caso do Conjunto Eldorado, 234 famílias terão que deixar os apartamentos nos próximos 14 dias. A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife vai monitorar o prédio durante esse período. Para auxiliar na remoção de pertences, a PCR disponibilizou dez caminhões. Os moradores que precisarem do serviço devem procurar as equipes de assistência social da Defesa Civil, no salão de festas do condomínio. As medidas de precaução bem como os auxílios psicológico e operacional foram comunicados aos moradores ontem por representantes da Prefeitura.

Emílio Santos - Já o edifício Emílio Santos, localizado em Boa Viagem, apresentou rachaduras há cerca de 15 dias e também foi interditado pela Defesa Civil. Os últimos moradores devem deixar os três blocos de apartamentos neste final de semana. 

 

*Com informações da assessoria

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