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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (28), que irá se vacinar contra a Covid-19 "depois que o último brasileiro tomar a vacina". "Tem gente apavorada. Então tome a vacina na minha frente. Eu sou chefe de Estado e tenho que dar exemplo. Meu exemplo é esse: já que não tem (vacina) para todo mundo, (quero) deixar que tomem na minha frente. Sempre foi assim. Sou o último a 'comer no quartel'", afirmou o mandatário.

As declarações foram dadas por Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada ao lado do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. Na terça-feira (27), Ramos disse que se vacinou "escondido" contra a Covid-19 por "orientação" e para "não criar caso".

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Sem saber que era gravado durante em reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu), o ministro também afirmou que está "pessoalmente envolvido" nos esforços para tentar "convencer o presidente" a tomar a vacina.

O vice-presidente Hamilton Mourão negou, nesta quarta-feira (28), que exista uma orientação do governo quanto à vacinação de membros do Executivo. Na terça-feira, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que recebeu o imunizante "escondido", conforme orientação.

"Essa recomendação não existe, porque o ministro Paulo Guedes (da Economia) foi filmado tomando vacina. Eu também. Outros ministros também, uma turma mais nova aí. A ministra Tereza Cristina (da Agricultura) também já foi vacinada, então acho que é bobagem isso", declarou Mourão na chegada à vice-presidência nesta manhã.

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"Não tem essa orientação (para não se vacinar). Isso não existe", reforçou. Aos 67 anos, Mourão recebeu a segunda dose da vacina na segunda-feira (26). Questionado sobre a fala de Ramos de ontem, o vice-presidente disse não saber o motivo da declaração e informou não ter conversado sobre o assunto com o ministro.

Em reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu) nesta terça-feira, Ramos disse: "Tomei (a vacina) escondido, né, porque era a orientação, mas vazou (...). Não tenho vergonha, não. Vou ser sincero: eu, como qualquer ser humano, quero viver".

A fala foi gravada e transmitida ao vivo nas redes sociais do Ministério da Saúde, que depois apagou a publicação. Depois, o ministro afirmou no Twitter que foi vacinado, mas "não quis fazer desse momento individual um ato político". O general disse ainda que estão inventando "crise onde não existe".

O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou nessa terça-feira (27), que tomou "escondido" a vacina contra a Covid-19, por "orientação", para "não criar caso". Sem saber que era gravado, Ramos disse, em reunião do Conselho de Saúde Suplementar, que também tenta convencer o presidente Jair Bolsonaro a receber a vacina.

"Tomei escondido, né, porque era a orientação, mas vazou (...) Estou envolvido pessoalmente, tentando convencer o nosso presidente (a tomar a vacina), independentemente de todos os posicionamentos. Nós não podemos perder o presidente para um vírus desse", observou o titular da Casa Civil, que tem 64 anos. "A vida dele, no momento, corre risco", admitiu Ramos. Na reunião, Paulo Guedes, titular da Economia, disse que "o chinês" criou o vírus da Covid-19.

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Ramos disse não ter "vergonha" de ser imunizado. "Vou ser sincero. Eu, como qualquer ser humano, quero viver. Tenho dois netos maravilhosos, uma mulher linda. Tenho sonhos ainda. Quero viver, porra! Se a ciência, a medicina, está dizendo que é vacina, quem sou eu para me contrapor?", indagou. Na reunião, o ministro afirmou que a pandemia é "uma praga", que está "ceifando vidas". Disse que a doença não tem "partido".

Aos 66 anos, Bolsonaro poderia ter sido vacinado desde o dia 3 no Distrito Federal. Afirmou, porém, que já está imunizado e só o fará "depois que o último brasileiro" tiver sido vacinado.

No Twitter, Ramos disse que inventam "crise onde não existe". "Como tomei vacina escondido se saiu na imprensa?", perguntou, embora a frase sobre a "orientação" esteja gravada.

As mudanças no ministério do governo de Jair Bolsonaro trouxeram à tona a influência de um amigo do presidente desde os tempos da Escola de Cadetes do Exército. O general da reserva Luiz Eduardo Ramos operou, em parceria com o também general Walter Braga Netto, a missão dada por Bolsonaro de demitir a cúpula das Forças Armadas e consolidar a aliança com o bloco dos partidos do Centrão.

Foi num encontro no último domingo de março, na casa de Braga Netto, em Brasília, que Bolsonaro decidiu substituir o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e o comandante do Exército, Edson Pujol. Ramos, então titular da Secretaria de Governo, estava presente. A troca abalou a caserna e alterou as posições de poder no governo. Braga Netto foi nomeado para a pasta militar e Ramos herdou a cadeira do amigo na chefia da Casa Civil.

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Na prática, a dupla resolveu a crise no Ministério da Defesa por meio de conceitos e procedimentos militares, de Estado-Maior. Para conter o descontentamento com a saída de Azevedo e Silva, de Pujol e dos então comandantes da Marinha, Ilques Barbosa, e da Aeronáutica, Antônio Carlos Bermudez, Braga Netto e Ramos trataram de fazer uma gestão de redução de danos: montaram a sucessão em menos de 24 horas com nomes respeitados tanto pelas tropas quanto pelos Altos Comandos.

Interlocutores do Palácio do Planalto observam que a dupla formada pelo bonachão Ramos e pelo reservado Braga Netto demonstrou, nos últimos meses, entrosamento nas "missões" ordenadas por Bolsonaro. Como consequência da operação discutida naquele domingo, os dois generais ficaram com ministérios estratégicos.

A Casa Civil coordena as atividades das demais pastas. O ministro-chefe sempre atua como braço direito do presidente. Tem poder no controle das nomeações de cargos e na distribuição de verbas. Ao mesmo tempo em que travou duelo com colegas militares, entrosado com o presidente, Ramos selou sua ligação com Bolsonaro ao construir a aliança com o Centrão.

Ofensiva

Em fevereiro, o general coordenou uma ofensiva que despejou R$ 3 bilhões em emendas parlamentares para obras, atropelando articulações no Congresso. Com a estratégia, garantiu as vitórias de Arthur Lira (Progressistas-AL), líder do Centrão, para o comando da Câmara, e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência do Senado. Ouviu elogios de Bolsonaro, que chegou a dizer que ele ficaria com a "jaca" da articulação política, como mostrou o Estadão.

Pressionado pelo Centrão, no entanto, Bolsonaro decidiu nomear a deputada Flávia Arruda (PL-DF) para a Secretaria de Governo, pasta antes chefiada por Ramos. Flávia era um nome ao gosto do general e, principalmente, de Lira, que já tinha indicado a deputada para presidir a Comissão Mista de Orçamento. Assim, o Centrão passava a ter sala oficial dentro do Planalto. A troca também foi discutida na casa de Braga Netto naquele 28 de março. Braga Netto chegou ao Planalto em fevereiro de 2020 para ocupar a Casa Civil, após atuar como interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, em 2018, no governo Temer. De forma pragmática, ele e Ramos passaram a trabalhar em dobradinha. Mas o novo chefe da Casa Civil, amigo de longa data de Bolsonaro, ganhou fama de exagerar na adulação ao presidente.

Ramos deixou a caserna, em julho de 2019, para assumir o primeiro cargo no Planalto, a Secretaria de Governo. Nessa época, ele já demonstrava disposição para o jogo político. "Quem controla o Estado-Maior controla qualquer coisa", dizia o general, sempre que amigos lhe perguntavam se iria se adaptar às turbulências do Planalto.

Aos 64 anos, Ramos tem um currículo extenso nos quartéis e gabinetes da burocracia militar. Mas, ao contrário do que sugere a frase dita sobre o poder, ele não chegou oficialmente ao comando do Estado-Maior do Exército, o influente órgão que planeja a política de uso das tropas e define diretrizes militares. Ramos foi vice do general Azevedo e Silva, comandante oficial em 2018 e 2019.

Militares que o conhecem há tempos dizem que ele não perde a chance de reivindicar o controle de espaços e superdimensionar suas posições políticas. É inegável, porém, que Ramos desfruta da intimidade do presidente. Trata-se, por exemplo, de um dos únicos ministros que o chamam de "Jair", embora nunca o faça em público.

Paraquedista como Bolsonaro, Ramos se formou, em 1979, pela Academia das Agulhas Negras, foi chefe da 1ª Divisão do Exército no Rio e da 11ª Região Militar de Brasília. De 2011 a 2012, comandou a Missão de Paz da ONU no Haiti, estratégia da política externa dos governos petistas que empoderou a geração de generais do período democrático. Em Porto Príncipe, sua habilidade de negociação foi decisiva para acelerar o processo de pacificação de Cité Soleil, núcleo rebelde onde a força da ONU tinha dificuldade para entrar.

Na campanha do amigo Bolsonaro, em 2018, Ramos estava à frente do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo. A função é considerada estratégica pela proximidade com o poder econômico. Um cargo que exige menos aptidão de tiro e mais concentração em política do Exército.

'Fofoca'

Deputados e senadores da base aliada do Planalto e mesmo integrantes do governo reclamam que o general "planta" informações e alardeia notícias sem fundamento. Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, chegou a escrever no Twitter que Ramos tem postura de "#mariafofoca". Depois, pediu desculpas pelo "excesso". Ramos nunca responde aos ataques em público, preferindo o silêncio, sob o argumento de que não age para prolongar "crises artificiais".

Agora, colegas de Bolsonaro e do general desde os tempos de quartel apostam que, pela antiga amizade entre os dois, o novo chefe da Casa Civil somente entrará na lista de defenestrados pelo presidente se houver mesmo um terremoto político.

Muitas novidades marcaram a apresentação de 23 jogadores que formarão o elenco do Remo para as disputas do Campeonato Paraense, Copa do Brasil, Copa Verde e Campeonato Brasileiro. Após meses de negociações, o meia Eduardo Ramos decidiu na segunda-feira (4), que ficará no Baenão.

O meia, artilheiro do Remo na temporada passada e protagonista do acesso do Leão à Série C do Campeonato Brasileiro, renovou o contrato por mais dois anos. Além disso, resolveu questões financeiras pendentes com o clube, que pagará os salários atrasados em parcelas.

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Mais quatro atletas confirmaram acerto com o Remo. São os goleiros Douglas Borges, o lateral-esquerdo João Vitor, o volante Michel e o polivalente Arthur, que pode atuar como meia, volante e lateral direito. O quarteto se junta aos volantes Alison, Yuri e ao meia Marco Goiano como os reforços do Leão para este ano.

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Conheça os novos contratados:

Douglas Borges – goleiro, 30 anos: tem 1,92 metro e iniciou a carreira em 2006, no Cruzeiro-MG. Após sair da Raposa, passou pelo Tupi-MG e Volta Redonda-RJ.

João Vitor – lateral-esquerdo, 31 anos: com breve passagem pelo Paysandu em 2006, também defendeu Ipatinga, Criciúma, Fortaleza e, nas últimas duas temporadas, o CRB-AL. 

Michel – volante, 35 anos: o experiente volante começou a carreira no Boca Juniors de Sergipe. Depois, passou por Sport, Vitória e se destacou no Ceará, clube que defendeu por cinco temporadas.

Arthur – volante, meia e/ou lateral, 22 anos: chega do Vila Nova, equipe onde começou nas categorias de base. No ano passado, conquistou o título brasileiro da Série C pelo time goiano. 

Por Mateus Miranda.

Em confronto quase que direto por uma das quatro vagas que dão acesso à Série A do próximo ano, Vitória e Paraná se enfrentam nesta terça (10), às 21h, no Barradão, em partida válida pela décima rodada da Série B. Uma vitória do tricolor paranaense aproximaria ainda mais o clube do G-4, enquanto que um triunfo do Leão colocaria de vez o clube baiano na briga pelo título.

Invicto há 21 jogos no Barradão, sendo quatro deles nesta Série B, o Vitória quer manter a boa fase conquistando sua terceira vitória consecutiva na competição. O técnico Paulo César Carpegiani fará apenas duas alterações no time que venceu o ABC no último sábado (7), por 1x0, no Frasqueirão. Eduardo Ramos, ex-Náutico e Sport, entra na vaga de Tartá e o volante Michel entra no lugar de Rodrigo Mancha. O Paraná, invicto há seis jogos, terá novamente os desfalques de Zé Luís e Ricardo Conceição, ambos lesionados. O técnico Ricardinho deve utilizar Cambará e Luisinho.

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Depois do “desencontro” de informações dos gestores do Náutico, após a ausência de Eduardo Ramos no treinamento desta sexta-feira, enfim a verdade: atleta e clube chegaram a um acordo e, com isso, o meia não tem mais vínculo contratual.

Mais uma vez, cada um com sua versão. Insatisfeita, a diretoria teria oferecido a recisão “amigável” ao atleta, que tem um dos maiores salários do elenco. Eduardo Ramos, que alega ter proposta irrecusável de outro clube, aceitou sem problemas. Saldo considerado excelente pelos dois lados.

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Essa é a segunda vez que o meia sem envolve em polêmicas no clube alvirrubro. E mais uma vez, nas vésperas das semifinais, período decisivo do Pernambucano. No ano passado, o pai do atleta, Carlos Antônio Martins, acusou o Sport de tentativa de suborno. O Náutico, então presidido por Berillo Júnior, assumiu tal história e afirmou ter 200 horas de gravação. Até hoje, nada foi esclarecido, muito menos alguém foi punido e se tornou uma lenda (negativa) na terra dos altos coqueiros.

Dessa vez, o problema “começou” nesta sexta. Eduardo Ramos não compareceu ao treinamento da equipe no CT Wilson Campos, na Guabiraba. Os diretores alegaram problemas intestinais. O jogador contou que não foi relacionado. Mentira e falta de comunicação, mais uma vez, prevaleceram no Náutico.

Recém-contratado, o técnico Alexandre Gallo já pode ter a primeira dor de cabeça no Náutico. Em treinamento secreto no CT alvirrubro, o treinador não contou com a presença de Eduardo Ramos, que segundo a diretoria do clube estaria passando mal em casa e não teria condições de treinar nesta sexta-feira (20).

Com isso, o meia vira dúvida para o clássico contra o Sport, no próximo domingo (22), nos Aflitos, em rodada válida pela semifinal do Campeonato Pernambucano 2012. “Eduardo ligou informando que estava vomitando muito e com dores no estômago. Então, ele foi para uma clínica particular, onde receberá o atendimento necessário. Não tenho como fazer um diagnóstico, pois não estou acompanhando o atleta, mas depois vou analisar seus exames”, disse o médico do Náutico, Fábio Ribas.

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No entanto, Eduardo já declarou nesta sexta que não está em más condições e que só não foi treinar com o grupo porque não está relacionado para a partida. A equipe do LeiaJá tentou entrar em contato tanto com Eduardo Ramos e também com a diretoria no Náutico. Mas ninguém atendeu aos telefonemas.

O LeiaJá, no entanto, conversou com Fábio Ribas, mas nem o doutor sabe exatamente sobre a situação do camisa 10. “Eu soube que ele foi a uma clínica particular para fazer exames, mas soube agora que ele estava treinando em separado. Temos que esperar o término do treino para saber o que houve”, contou.

Depois de uma longa conversa com a diretoria, o elenco alvirrubro seguiu para o treinamento coletivo na manhã desta segunda-feira (9), que foi comandado pelo técnico interino Levi Gomes. O treinador armou a equipe no esquema 3-5-2, que deve ser o utilizado na partida contra o Fortaleza, na próxima quinta-feira (12), pela Copa do Brasil.

Sem poder contar com o volante Souza, que ainda se recupera de uma lesão no tornozelo, o volante Auremir, que levou uma pancada na sobrancelha durante a partida contra o Serra Talhada e levou cinco pontos no local, que permanece inchado, além do meia Eduardo Ramos, poupado da movimentação, Levi Gomes preferiu um esquema mais defensivo.

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O lateral Marquinho assumiu a ala direita, dando espaço para Diego Bispo formar o trio de zaga, ao lado de Marlon e Ronaldo Alves, enquanto Tozo entrou no lugar de Eduardo Ramos. Desta forma, a equipe foi montada da seguinte maneira: Gideão; Marlon, Ronaldo Alves e Diego Bispo; Marquinho, Elicarlos, Tozo, Derley e Jéfferson; Siloé e Léo Santos.

Durante a movimentação, Doriélton substituiu Léo Santos na equipe principal. Já o volante Ramirez, que ainda não estreou com a camisa alvirrubra e estava no time considerado reserva, sofreu uma entrada no tornozelo e saiu de campo carregado. Segundo o departamento médico do clube, o jogador teve uma entorse e vai fazer um exame para avaliar a gravidade.

O elenco alvirrubro voltou aos trabalhos na manhã desta terça-feira (13), no CT Wilson Campos. Os jogadores fizeram trabalhos físicos sob o comando do auxiliar-técnico Levi Gomes. Isto porque o técnico Waldemar Lemos teve que fazer uma viagem não programada ao Rio de Janeiro, para acompanhar sua irmã, que está muito adoentada.

O treinador, porém, deverá retornar à capital pernambucana na noite desta terça-feira (13), para comandar a movimentação desta quarta-feira (14), pela manhã, também no CT alvirrubro. Outras ausências no treinamento foram as do volante Derley, do meia Eduardo Ramos e do zagueiro Ronaldo Alves, que ficaram fazendo trabalhos de recuperação.

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Eduardo Ramos, que sofreu a pouco com uma virose, e Ronaldo Alves, que se recuperou de uma lesão no joelho, já estavam programados para passar por esta etapa. A surpresa foi Derley. O médico Fábio Ribas, entretanto, garantiu que os jogadores não são dúvida para a estreia na Copa do Brasil, foram poupados apenas por precaução.

Após o treino desta quarta-feira (14), a delegação alvirrubra segue, em regime de concentração, para a cidade de Santa Cruz/RN, onde acontecerá a partida com a equipe local, na quinta-feira (15), às 22h.

Eduardo Ramos ainda não havia balançado as redes no Campeonato Pernambucano 2012. Considerado o maestro da equipe e umas das principais peças no esquema tático de Waldemar Lemos, o meia marcou um golaço contra o Petrolina, neste domingo (11). Gol do empate, porém, um “gol que não esconde a tristeza”.

O atleta alvirrubro justifica que o gramado não ajudou. “É difícil jogar aqui, é um gramado onde a bola corre bastante, quica muito. No treino já tinha acertado um chute de esquerda e consegui novamente. Mas o gol não esconde a tristeza do resultado, poderíamos ter conseguido a vitória”, explica.

Sobre a fase em branco com a camisa do Náutico, Eduardo Ramos fala que voltar a marcar era questão de tempo. “Estava faltando um pouco de sorte para a bola entrar. Mas nunca deixei de me dedicar, correr, uma hora ia acontecer. Foi um bom jogo, eles tiveram chances, mas a gente chegou também e, pelo segundo tempo, merecíamos ter vencido”, afirma.

A tristeza pelo empate também foi compartilhada com a arbitragem, mais especificamente com o auxiliar Wilton Lins, que marcou cinco impedimento de forma errada na segunda etapa. “Estamos no caminho certo, chegamos bastante. A gente criou e teve chance. Não desmerecendo, mas o bandeirinha tava numa tarde muito infeliz. Pedimos mais seriedade e profissionalismo, pois trabalhamos a semana toda e acontece uma coisa dessa”, finaliza.

 

Por Victor Ferreira

Não é de hoje que o técnico Waldemar Lemos vem perdendo a paciência com xingamentos da sua própria torcida, especialmente daqueles que ficam nas sociais do estádio dos Aflitos, posicionados atrás do banco de reservas alvirrubro. No Clássico das Emoções, contra o Santa Cruz, que terminou empatado em 2x2, o treinador teve um bate-boca com um dos torcedores.

Na partida contra o Belo Jardim, no último domingo (26), mesmo com a equipe derrotando o Calango por 3x1, os torcedores pegaram no pé da equipe mais uma vez e desta vez foi a vez do meia Eduardo Ramos se irritar e discutir. Na ocasião, o jogador acabou jogando uma garrafa de água em um dos alvirrubros.

Apesar de assumir que praticou o ato de irresponsabilidade, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/PE) ainda não foi notificado sobre o fato. Caso seja denunciado, o atleta irá a julgamento e poderá ser punido com um a seis jogos de suspensão, sendo enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz: “Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”.

De acordo com o Juizado Especial do Torcedor (Jetep), a delegacia do torcedor, localizada no estádio dos Aflitos, no dia do jogo, não recebeu nenhuma denúncia com relação ao à ação de Eduardo Ramos.

Substituição, vaias e confusão. Algo, infelizmente, que vem se tornando corriqueiro nos Aflitos. Dessa vez com o meia Eduardo Ramos. Quando foi substituído, os gritos de burro, burro” (dirigidos ao treinador Waldemar Lemos) irritaram o atleta alvirrubro. Do banco de reservas, muito próximo ao alambrado das socais, o camisa 10 do Náutico atirou uma garrafa com água em um torcedor.

Na saída do gramado, silêncio. Já na coletiva, “justificativas” e um pedido de desculpas. “Joguei, não minto. Aconteceu que um rapaz estava xingando o treinador, mas nada que se passa, pois a gente trabalha muito. Infelizmente não aguentei. Peço desculpa, foi na hora que estava nervoso”, afirmou.

Porém, em seguida, Eduardo Ramos questionou as atitudes da torcida. “Esses caras não torcem pro clube. Nós ganhamos e eles ainda criticam? O cara chega ali para xingar o Waldemar, para xingar os jogadores, essa meia dúzia só atrapalha, fica um clima chato. As vezes eles não entendem de futebol. Sou um meia e eles querem que fique dando carrinho, no próximo jogo vou dar dois e pedir que gritem meu nome”, ironizou.

Apesar das reclamações, o camisa 10 do Náutico admite que ainda pode melhorar o rendimento dentro das quatro linhas. “Eu sei que estou devendo muita coisa, que posso render mais. Mas hoje foi uma das partidas que mais me esforcei, que mais corri, criei oportunidades. Você correr, se esforçar, ganhar e ainda ouvir o cara xingando é vergonhoso”, disse.

Questionado qual seria a solução para esse “relacionamento conturbado”, Eduardo Ramos ironizou mais uma vez. “Temos que vencer os jogos por 5 ou 6x0 ainda no primeiro tempo. Só assim para não brigar”, contou, finalizando com uma indireta para a imprensa: “Tem bastante tempo que não saio, que não bebo. Para quem gosta de me chamar de cachaceiro, é bom inventar outras coisas”.

Chega ao fim mais uma novela no Clube Náutico Capibaribe. E, outra vez, com final feliz. O meia Eduardo Ramos, camisa 10 durante a campanha do acesso para elite do futebol nacional, acertou a renovação com o alvirrubro pernambucano por mais uma temporada.

A informação foi confirmada através do twitter oficial do clube. Atleta e diretoria de futebol chegaram a um acordo após uma reunião na tarde desta segunda.

Aos 25 anos, Eduardo Ramos segue emprestado pelo Corinthians. Estou feliz por chegarmos a um acordo. Me identifiquei com o Náutico e espero que possamos fazer uma boa temporada”, afirmou o jogador em entrevista ao site timbu.

O camisa 10 já defendeu as cores alvirrubras em 56 partidas, marcando 12 gols. Apesar do bom retrospecto, Eduardo Ramos ainda espera por títulos. “Todos no Náutico querem o título estadual. Sabemos da importância desse campeonato, mas também queremos fazer bonito nas competições nacionais”, declarou.

Acabou o mistério. O jogador Eduardo Ramos acertou a renovação com o Clube Náutico Capibaribe. O impasse, que se estendia desde o final do Campeonato Brasileiro da Série B, terminou nesta sexta-feira (6), com o novo contrato. O meia irá defender a equipe alvirrubra em mais uma temporada, e será um dos principais reforços para a disputa do Campeonato Estadual, Copa do Brasil e da Série A.

A chegada do atleta na capital pernambucana para assinar o novo contrato está prevista para a próxima segunda-feira (9). A diretoria alvirrubra não confirmou a renovação, mas o fato é que o jogador garantiu o retorno ao clube e ambos estão apenas à espera da chegada dos papeis vindos do Corinthians, dono dos direitos do meia, para que o novo acerto seja anunciado.

Essa será a segunda temporada de Eduardo Ramos no Náutico. Ano passado, ele foi um dos principais destaques da equipe na campanha de acesso à elite do futebol brasileiro. Depois da renovação com o meia, a esperança dos torcedores agora é que a diretoria do clube chegue a um acerto para o retorno do atacante Kieza, que pertence ao Cruzeiro e demonstrou o desejo em permanecer na Rosa e Silva.

A negociação deverá ser finalizada na próxima segunda-feira (09), quando o jogador se encontrará com a direção alvirrubra para assinar o contrato. Entre Náutico e Eduardo Ramos já está tudo resolvido, falta apenas a liberação de alguns documentos do Corinthians.

Como no futebol só é possível garantir a contratação de um jogador após a assinatura, a cúpula timbu prefere utilizar o termo “praticamente certo”. “É melhor esperar a concretização, não posso confirma nada, já que não assinamos. Já vimos muitas reviravoltas no mundo do futebol”, alertou o vice-presidente Toninho Monteiro, responsável pela negociação.

O jogador, porém, já fala como atleta do Náutico. Eduardo Ramos contou que está feliz com a permanência no clube e que a negociação poderia ter sido mais rápida.

 

 

Caso Eduardo Ramos - Antes do segundo jogo da semifinal entre Náutico e Sport pelo campeonato pernambucano, o presidente do Náutico, Berillo Júnior, juntamente com o pai de Eduardo Ramos, Carlos Antônio Martins, denunciaram um suposto suborno por parte do Sport para que Eduardo Ramos não atuasse ou, se caso jogasse, provocar uma expulsão no segundo confronto. Havia a informação de que vários indícios levavam a isso. No entanto, apenas um vídeo foi apresentado, mostrando uma conversa entre o pai do jogador e um diretor do Leão. Nada foi provado. O caso foi parar na polícia.

 

 

 

 

 

 

 

 

Caso Marcelinho Paraíba - Outra história que foi parar na polícia. Após o acesso do Sport à série A, Marcelinho foi até a sua cidade natal, Campina Grande, para comemorar a conqista. Na sua granja, o jogador promoveu uma festa e de madrugada foi acusado por um dos participantes de tentar beijar a força uma mulher. Na delegacia o jogador foi denunciado por crime de tentativa de estupro. O incidente ganhou repercussão internacional. O atleta se diz inocente e está respondendo em liberdade. A denúncia está sob responsabilidade da polícia paraibana.

 

 

 

Carlinhos Bala – Após ser dispensado do Sport este ano, depois de rodar pelos três clubes pernambucanos, foi parar no Fortaleza e não teve um bom desempenho. Ainda foi protagonista de um escândalo é um suposto favorecimento do CRB, que teria deixado o time cearense vencer a partida, para assim, permanecer na série C do Campeonato Brasileiro.

 

 

 

 

 

 

Agressão do Goleiro - O arqueiro Gustavo atacou, covardemente, o volante do Vasco Elivelton, durante uma partida da Taça BH de futebol júnior. O incidente ocorreu em uma discussão entre os jogadores das duas equipes. O goleiro acertou um golpe na nuca de Elivelton, que sofreu um trauma na coluna cervical e teve que seguir direto para o hospital. Atualmente, Gustavo segue no Sport e tem acompanhamento psicológico. O jogador carioca ficou internado, mas recebeu alta horas depois da agressão.

 

 

 

 

 

 

 

Salgueiro – Havia uma expectativa com o Carcará, em 2011. O time subiu para a Série B no ano anterior, mas fez um Campeonato Pernambucano irregular e terminou na 7° colocação. Na Série B foi o vice lanterna, ficando na frente apenas do Duque de Caxias. Para a competição nacional o time chegou a contratar mais de 50 jogadores.

Uma das principais peças alvirrubras no acesso para Série A está, praticamente, descartado para 2012. Eduardo Ramos, único titular absoluto na posição de armação da equipe na atual temporada, “pediu demais”. O impasse, aparentemente, seria apenas na liberação do Corinthians – clube detentor dos direitos econômicos do atleta. Porém, o gerente de futebol Carlos Kila confirmou que o próprio camisa 10 pretende ganhar algo fora da realidade timbu.

“A pedida do próprio jogador impossibilita a renovação. É algo completamente fora da realidade do Náutico. O custo desse salário que ele pediu é fora da realidade”, enfatizou Kila. Além dos honorários mensais, os alvirrubros precisariam desembolsar um bom dinheiro para contar com o atleta. Com um ano de contrato com o Timão, o atual campeão brasileiro só libera Eduardo Ramos com o pagamento do passe, algo em torno de R$ 1,2 milhões.

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Com esses dois empecilhos, a permanência do maestro alvirrubro para 2012 é cada vez mais difícil. “No momento, Eduardo Ramos está fora dos planos do Náutico para a próxima temporada. No momento”, explicou o mandatário, que lembrou que as coisas podem mudar ‘facilmente’ no futebol. “Isso é o cenário de agora. Mas se ele mudar as exigências, desde que esteja no nosso planejamento, aí volta a figurar nos planos”, finalizou.

Rivalidade, tradição, torcidas... Esses três elementos, mais que qualquer outro, permeiam o futebol brasileiro. Assim como também são comuns as brincadeiras, provocações entre esses mesmo amantes do esporte bretão.

Comecei falando isso para poder chegar ao ponto principal e que passa, necessariamente, por esses três aspectos.  

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O fato envolvendo o meia Eduardo Ramos e o atacante Kieza durante a comemoração do acesso alvirrubro foi - no mínimo - desnecessário.  Após uma grande campanha, com salários pagos em dia e com boa organização fora dos gramados, o Náutico só tem motivos para comemorar os seus próprios feitos. Mas então, entrou em cena a famosa rivalidade, fruto da tradição. Os dois jogadores, em cima do trio elétrico, rasgaram uma camisa e tocaram fogo em um chapéu da Jovem, maior torcida organizada do Sport.

O que isso teria haver com a comemoração? Pois é, eu também me perguntei. De fato, uma equipe que teve um bom aproveitamento, disputa a artilharia, o primeiro nordestino a garantir vaga na série A 2012, que vai ter renda anual de – aproximadamente – 40 milhões de reais no ano que vem e que tem tudo para galgar objetivos e títulos maiores não precisa está lembrando do rival que ainda luta para ficar no G-4.

Muito podem dizer: “Mas isso é o futebol. A brincadeira, a zoação faz parte”.  Mas como já diria o cantor de brega Conde “Tudo demais tem limite”. Kieza e Eduardo passaram do limite.

E não existe essa história de que a torcida Jovem é violenta. Isso não justifica. O quebra-quebra que aconteceu há pouco tempo atrás na Ilha do Retiro, quando o time vinha mal das pernas, foi outro fato lamentável e que também não se justifica por motivo algum.

Por mais que as provocações façam parte do imaginário futebolístico, é preciso ter um bom-senso para tudo, principalmente, quando se envolve uma gama de pessoas.

Logo depois do ocorrido, o meia afirmou, em entrevista à imprensa pernambucana, que tudo se tratou de um “ato impensado”. Realmente. Mas será que é tão fácil esquecer dessa rivalidade tradicional? Será que é fácil não prever os acontecimentos e a repercussão negativa de um simples ato que deveria ter sido pensado e reprimido? A emoção, às vezes, pode ser um grande mal ao futebol.

Muito me admira Eduardo Ramos, que já foi aclamado por esta mesma torcida, não saber a grandeza da rivalidade entre Sport e Náutico. Ou Até Kieza, que já chegou a estar bem perto de um acerto com o Leão em temporadas mais antigas.

Enfim, isso também não serve de desculpa para resposta rubro-negra. Violência, agressão e desrespeito não fazem parte do futebol. Pelo menos não deveria.

Não vamos mais “remoer” esse assunto. Que a lição tenha ficado, até porque ano que vem está bem próximo, um sensacional Campeonato Pernambuco se aproxima .Os dois são bons jogadores e podem ajudar o Náutico, dentro de campo, a fazer bonito, da mesma forma como foi em 2011.

Pernambuco vive uma verdadeira lua de mel com seu futebol. E como cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, fica a dica para uma próxima comemoração alvirrubra, que – espero eu – seja em breve, assim como também desejamos para Sport, Santa Cruz, Salgueiro, Porto, Central e todos os outros.

Se a paz reinar, todos vencem!

30 minutos no treinamento principal, no CT Bola Preta, foi o tempo suficiente para que a presença de Eduardo Ramos fosse confirmada. O meia, que também realizou um trabalho de musculação e fortalecimento, está liberado para enfrentar o Boa Esporte, neste sábado, em Minas Gerais.

A presença do camisa 10 acaba se tornando um alívio para o treinador Waldemar Lemos. Eduardo Ramos foi poupado durante toda a semana das movimentações, alegando dores musculares e, consequentemente, se tornando uma dúvida para a decisão.

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Um empate contra o Boa Esporte é o suficiente para o Náutico garantir o retorno para elite do futebol nacional. Com 63 pontos, os alvirrubros estão com essa expectativa há duas rodadas consecutivas, já que também podem conseguir o acesso com os tropeços de Bragantino, Vitória e Ponte Preta.

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