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Indispensável para a posse dos candidatos eleitos, a diplomação é a próxima etapa para que eles assumam os cargos que disputaram. Mas até lá também começa uma etapa de recursos contra a expedição de diploma e a ação de impugnação de mandato eletivo.

O candidato derrotado ao governo do Rio, Marcelo Crivella, disse que espera assumir o governo do estado se a Justiça Eleitoral cassar a candidatura do governador Luiz Fernando Pezão, vencedor das eleições. Crivella ressaltou que Pezão responde a 13 ações por irregularidades na campanha, incluindo abuso de poder econômico, abuso de poder político e por uso da máquina pública.

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Contra a expedição de diploma, cabe recurso previsto no Artigo 262 do Código Eleitoral, interposto no prazo de três dias da cerimônia.

Já o mandato poderá ser impugnado perante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias após a diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. A decisão, no caso de ação de impugnação de mandato eletivo, tem eficácia imediata.

Enquanto os recursos contra a diplomação ou a ação de impugnação de mandato eletivo não transitarem em julgado, o diplomado exerce normalmente o mandato.

Grande parte dos tribunais regionais eleitorais (TREs) - responsáveis pelo ato nos cargos de deputados estaduais ou distritais, senadores, governadores e seus respectivos vices - já marcou data para essa cerimônia.

Já as diplomações da presidenta reeleita, Dilma Rousseff e do vice Michel Temer, que ficam a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda não têm data definida pela Corte. De qualquer forma, como o recesso do Judiciário começa no dia 20 de dezembro, todas as cerimônias devem ocorrer, no máximo, até o dia 19.

Nos diplomas deverão constar o nome do candidato, a indicação da legenda do partido ou da coligação pela qual concorreu e o cargo para o qual foi eleito.

Apesar do fim do processo eleitoral, alguns candidatos que tiveram o registro negado, mas disputaram o pleito amparados por recursos, ainda aguardam julgamento final de recursos que pedem o deferimento de suas candidaturas pelo TSE ou pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

É o caso, por exemplo, do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) que busca a reeleição para o cargo, apesar de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Maluf foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), em 4 de novembro de 2013, pela prática de improbidade administrativa na construção do Túnel Ayrton Senna, quando era prefeito da capital paulista, em 1996.

Entre as sanções impostas ao candidato estão o pagamento de multa e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de empresa da qual seja sócio majoritário pelo prazo de cinco anos, além de suspensão dos direitos políticos, pelo mesmo prazo.

Maluf já teve o registro negado pelo TSE, mas recorreu na própria corte e no STF. Caso haja uma nova decisão favorável a ele, os 250 mil votos que teve serão validados e a composição na Câmara Federal pode mudar. Assim como Paulo Maluf, na página do TSE constam outros 219 candidatos a deputado federal aguardando julgamento de recursos.

Em meio a uma crise interna, o PSB elegeu nesta segunda-feira (13) a nova Executiva Nacional, que assumirá o comando do partido durante o triênio 2015-2017. A chapa indicada pelo atual diretoria foi aclamada por unanimidade durante a reunião do diretório, em Brasília.

Na nova formação, Pernambuco tem ainda mais destaque. O presidente é Carlos Siqueira. Outros seis pernambucanos fazem parte da cúpula eleita. O governador eleito Paulo Câmara é o 1º vice-presidente. O governador João Lyra é o vice-presidente de relações federativas. O senador eleito Fernando Bezerra Coelho é o vice-presidente de relações parlamentares. Já o prefeito do Recife, Geraldo Julio, assume a secretaria-geral do partido. Milton Coelho integra a secretaria especial e Dora Pires permanece na Secretaria das Mulheres. 

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Apesar dos desentendimentos com o atual presidente, Roberto Amaral, os socialistas negaram que haja divisão no PSB. “O partido está muito unido em favor do Brasil”, frisou o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara. Segundo ele, o apoio que o partido está dando a Aécio Neves, no segundo turno das eleições presidenciais, representa a vontade de “contribuir para um Brasil melhor, com instituições públicas que ofereçam serviço de qualidade à população”.

Segundo FBC, a expectativa é de que a legenda continue crescendo. “Nesses próximos três anos, sob a presidência de Carlos Siqueira e com a chegada de novos quadros da política brasileira, como Paulo Câmara e Geraldo Julio, nós estamos certos de que o PSB continuará crescendo já a partir das eleições municipais de 2016”. Segundo ele, a proposta é que o partido também lance candidatura própria para presidente em 2018.

Geraldo Julio disse que não terá problema em conciliar a gestão da Prefeitura do Recife com as atividades da cúpula. Na chapa, ele deverá assumir a secretaria-geral do partido. “Eduardo e Arraes foram presidentes do partido enquanto eram governadores e eles conciliaram muito bem [as duas funções]. A gente tem que conviver com essas atividades: as da Prefeitura, que são muito intensas, as da organização interna do partido e a política também”, frisou.

Ele negou que o PSB esteja deixando de ser um partido de esquerda. “O governo que aí está é que está aliado à direita. Isso é inquestionável. Ninguém é dono da esquerda democrática, sobretudo governando com quem o PT está governando. Nós temos as nossas posições. E nesse momento foi de botar uma candidatura do PSB para mudar o país. Nós queremos mudar o país. Aécio assumiu conteúdos programáticos importantes, que vinham da candidatura de Eduardo. Por isso, entendemos que o caminho de mudar o país, no segundo turno, é com Aécio”, salientou.

Críticas

O então presidente, Roberto Amaral, nem chegou a tentar a reeleição. Após reprovar o apoio da maioria do partido ao candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), no segundo turno, e afirmar que irá votar em Dilma Rousseff (PT), o nome dele foi preterido e Siqueira reforçou a candidatura ao cargo. Amaral assumiu temporariamente a chefia do PSB após a morte de Eduardo Campos em agosto.

Em carta aberta divulgada na semana passada, Amaral sustentou que o apoio a Aécio Neves no segundo turno representa um “suicídio político-ideológico” e que, dessa forma, o PSB "renega compromissos programáticos e estatutários, suspende o debate sobre o futuro do Brasil, joga no lixo o legado de seus fundadores e menospreza o árduo esforço de construção de uma resistência de esquerda, socialista e democrática".

Inclusive, ele considerou que o partido está traindo a luta de Eduardo Campos e afirmou que já estão sendo feito acordos sobre o comando dos ministérios caso a coligação Muda Brasil, de Aécio, vença as eleições. "Nas ante-salas de nossa sede em Brasília já se escolhem os ministros que o PSB ocuparia num eventual governo tucano", disse.

Confira com ficou a composição da Executiva Nacional do PSB:

Presidente – Carlos Siqueira

Primeiro Vice-Presidente – Paulo Câmara

Vice-presidente de relações governamentais – Roberto Albuquerque

Vice-presidente de relações interpartidárias – João Capiberibe

Vice-presidente de relações parlamentares - Fernando Bezerra Coelho

Vice-presidente para políticas públicas – Ricardo Coutinho

Vice-presidente de relações institucionais – Rodrigo Rollemberg

Vice-presidente de relações federativas – João Lyra Neto

Vice-presidente para movimentos sociais – Rubens Bomtempo

Secretário-Geral – Renato Casagrande

Primeiro-Secretário Nacional – Geraldo Julio

Segundo-Secretário Nacional – Antonio Carlos Valadares

Primeiro Secretário Nacional de Finanças – Márcio França

Segundo Secretário Nacional de Finanças – Severino Araújo

Secretários Especiais – Julio Delgado, Sérgio Novais, Lídice da Mata, Luciano Leitoa, Camilo Capiberibe, Wilson Martins, Milton Coelho, mari Trindade, Wilma Faria, Kátia Born, Cláudio Valverde, Cássio Andrade, Sérgio Gaudenzi, Jonas Ferreira, Serafim Correa, Waldomiro Lopes, Márcio Lacerda e Mauro Mendes

Secretária do Movimento Popular – Maria de Jesus Matos

Secretário da Juventude – Tony Sechi

Secretária das Mulheres – Dora Pires

Secretária do Movimento Negro – Valneide Nascimento

Secretário Sindical – Joilson Cardoso

Secretário LGBT – Otávio Oliveira

Dos 25 representantes pernambucanos no Congresso Nacional, oito são do PSB, partido que elegeu, no Estado, o governador, Paulo Câmara, e o senador, Fernando Bezerra Coelho. O candidato mais votado, entretanto, foi Eduardo da Fonte. O progressista recebeu 6,33% dos votos válidos, que correspondente a 283.567. Dentre os votos, o pleito também registrou 565.036 (10,65%) em branco e 256.117 (4,83%) nulos. A abstenção foi de 1.049.479 (16,52%).

Veja a lista de deputados federais eleitos em Pernambuco, separados por coligação, nome, partido, percentual e quantidade de votos válidos:

 

Sergipe: Jack Barreto (PMDB) com 53,51% dos votos válidos
Maranhão: Flávio Dino (PCdoB) com 63,57% dos votos válidos
Minas Gerais: Fernando Pimentel (PT) com 52,91% dos votos válidos
Piauí: Wellington Dias (PT) com 63,57% dos votos válidos
São Paulo: Geraldo Alckmin (PSDB) com 57,33% dos votos válidos
Pernambuco: Paulo Câmara (PSB) com 68,19% dos votos válidos
Santa Catarina: Raimundo Colombo (PSD) com 51,31% dos votos válidos
Tocantins: Marcelo Miranda (PMDB) com 51,33% dos votos válidos
Paraná: Beto Richa (PMDB) com 55,67% dos votos válidos
Espírito Santo: Paulo Hartung (PMDB) com 53,44% dos votos válidos
Rio Grande do Norte: Henrique Eduardo (PMDB) com 47,51% dos votos válidos
Mato Grosso: Pedro Taques (PDT) com 57,30% dos votos válidos
Bahia: Rui Gomes (PT) com 54,26% dos votos válidos
Alagoas: Renan Filho (PMDB) com 52,38% dos votos válidos

O cenário político de Pernambuco começa a se desenhar a partir de hoje. A apuração está em 97% e até então foram eleitos 25 deputados federais que irão representar o estado de PE. Confira a lista dos candidatos que estão se elegendo neste domingo (5). Luciana Santos entra e Mozart Sales sai.

O PT pernambucano sofreu uma derrota perigosa na Câmara Federal. A legenda não conseguiu vaga em nenhuma das 25 cadeiras destinadas ao estado. Com mais de 25 mil votos, Kaio Maniçoba (PHS) deverá ser 25º deputado federal eleito por Pernambuco.

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O Congresso Nacional possui, atualmente, 513 integrantes na Câmara, com representantes de todos os estados da federação e que são escolhidos a cada quatro anos. Cada estado envia de oito á 70 Deputados, dependendo do tamanho da população.

De acordo com a Constituição Federal, as principais funções de um deputado é legislar (criação, alteração ou revogação de leis) e fiscalizar, incluindo os atos da Presidência da República e as ações do Poder executivo.

Já imaginou a existência de uma norma que proíbe políticos que não cuidam da educação de serem eleitos? Isso pode sim virar realidade. O relator da proposta que cria a chamada Lei de Responsabilidade Educacional (LRE), o deputado Raul Henry (PMDB-PE), defendeu, nesta quarta-feira (13), em Brasília, que governantes e prefeitos fiquem impossibilitados de serem eleitos por quatro anos, caso ocorra queda na qualidade de ensino das escolas de seus estados e cidades.

Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o objetivo da proposta é que nenhuma escola possa baixar sua nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até que sejam atingidas as metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE). “Nem tudo o que está errado no ensino deve ser responsabilidade dos gestores, mas é preciso criar um mecanismo externo de pressão para que os governantes tenham também o olho na qualidade da educação pública”, explicou Henry, conforme informações da Agência.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

 

Os habitantes de oito municípios de Pernambuco já conhecem quem irá governar sua cidade pelos próximos quatro anos, a partir de janeiro de 2013. Com populações pequenas, as cidades já encerraram as apurações de seus votos em apenas uma hora e meia do início da contagem de votos.

Em Ibirajuba, primeira cidade de Pernambuco a ter a apuração encerrada, foi eleito Sandro Arandas (PT). Uilson de Teté (PTB) foi eleito em Camocim do São Félix. Já em Cumaru, o escolhido foi Eduardinho (PSD). Com 57,78% do votos válidos, Odon (PSB) venceu a disputa em Toritama. Em Taquaritinga do Norte, o vencedor foi Evilasio (PSB), enquanto o candidato Jesus (PRB) venceu em Moreilândia. João Carvalho (PSB) foi eleito prefeito de Joaquim Nabuco com 51,89% dos votos válidos.

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A Advocacia Geral da União (AGU) decidiu convocar os prefeitos cassados por compra de votos e os já condenados definitivamente pela Justiça Eleitoral a pagar os custos das eleições suplementares. De acordo com a AGU, após notificados, os políticos terão 30 dias para pagar administrativamente a dívida. Caso não paguem, terão de se defender de ações judiciais.

O órgão informou que numa primeira etapa pretende acionar nove ex-prefeitos para recuperar aproximadamente R$ 800 mil consumidos com as novas eleições. Os prefeitos cassados que se apresentarem voluntariamente poderão parcelar os débitos. Se os condenados já tiverem morrido, a dívida deverá ser paga pelos herdeiros no limite dos bens deixados à família.

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"A ideia é que os gestores cassados aprendam que o correto é seguir a legislação. Agora sabem que, daqui para frente, serão responsabilizados e cobrados todos aqueles que cometerem atos ilícitos eleitorais", afirmou o diretor do departamento eleitoral da AGU, José Roberto de Cunha Peixoto.

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