Tópicos | diplomação

A governadora Raquel Lyra diplomou dez novos artistas, coletivos e entidades culturais que, a partir de agora, passarão a integrar a galeria de Patrimônios Vivos de Pernambuco. O evento aconteceu nesta quinta-feira (17), no Teatro de Santa Isabel, no Recife, na mesma data em que se comemora o Dia Nacional do Patrimônio Histórico.

Com isso, o Estado passou a totalizar 95 representantes titulados. A vice-governadora Priscila Krause também esteve presente na solenidade, que integra a 16ª Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco.

##RECOMENDA##

“Dia de reconhecer os nossos metres que em todo lugar do Estado têm garantido que novas gerações possam se apaixonar, serem fazedores de cultura e defensores daquilo que diferencia Pernambuco de qualquer outro lugar do mundo, que são suas tradições históricas e culturais. Esse momento representa um reconhecimento a pernambucanidade de todos”, destacou Raquel Lyra.

Neste ano, foram agraciados com o título: As Cantadeiras do Povo Indígena Pankararu (Tacaratu); Afoxé Alafin Oyó (Olinda); Reisado da Comunidade Quilombola do Saruê (Santa Maria da Boa Vista); Caboclinho Canindé (Goiana); Troça Carnavalesca Pitombeira dos Quatro Cantos (Olinda); forrozeiro Assisão (Serra Talhada); Coco de Roda Negros e Negras do Leitão da Carapuça (Afogados da Ingazeira); Mestra Nilza Bezerra da Bonequinha da Sorte (Gravatá); Ilé Axé Oxalá Talabi (Paulista); e Mestra Vera Brito (Vicência).  Pernambuco foi o primeiro Estado a implantar efetivamente uma política de registro das tradições culturais populares e de valorização dos detentores desses conhecimentos tradicionais.

“O Estado fomenta esses grupos, mestres e mestras, e eles recebem uma bolsa mensal assumindo a responsabilidade de transmitir as suas tradições, saberes e o legado para as gerações do presente e do futuro”, enfatizou a presidente da Fundarpe e secretária interina de Cultura, Renata Borba.

Agraciado com o título Patrimônio Vivo de Pernambuco, o forrozeiro Assisão, de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, agradeceu a homenagem, ressaltando que espera continuar o trabalho que vem fazendo de valorização da cultura pernambucana. “Deixei meu curso de medicina para ser forrozeiro e cuidar da cultura. São 60 anos de muito trabalho, com mais de 800 composições. O sentimento de hoje é gratidão”, comemorou o forrozeiro.

A solenidade também foi marcada pela entrega da 8ª edição do Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco. O título é um reconhecimento e também um incentivo à participação social na preservação dos bens e expressões culturais do Estado, sejam eles materiais ou imateriais, em todas as macrorregiões do Estado.

Foram contemplados com o prêmio os seguintes projetos: na categoria Formação, as ações “Marcos do Passado” e “Pequenos Brincantes”; na categoria Promoção e Difusão, “Cinema no Interior” e “Cabocolino”; e na categoria Acervos Documentais e Memória Cultural, as ações “Malassombros – Contos do Além” e “Sabenças do Coco Interiorano”. O primeiro lugar de cada categoria receberá R$ 20 mil e R$ 10 mil para o segundo lugar.

Participaram da solenidade as secretárias estaduais Mariana Melo (Mulher) e Carla Patrícia (Defesa Social); o presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), João Baltar Freire; os deputados estaduais Rosa Amorim, Luciano Duque, João de Nadegi e José Patriota; e os prefeitos Márcia Conrado (Serra Talhada), Alessandro Palmeira (Afogados da Ingazeira) e Guilherme Nunes (Vicência).

O Estado de Pernambuco diplomou, nesta segunda-feira (19), três mulheres para ocupar os cargos de governadora, vice-governadora e senadora. A solenidade que registrou o momento histórico foi realizada no Centro de Convenções, em Olinda, e também graduou dois senadores suplentes, 25 deputados federais e 49 deputados estaduais de Pernambuco. 

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), André Guimarães, presidiu a sessão que reconheceu a vitória dos candidatos das eleições de 2022 pela Justiça Eleitoral para que exerçam os respectivos mandatos.

##RECOMENDA##

Guimarães destacou o marco histórico para Pernambuco com a eleição e diplomação de três mulheres representando o Estado. "Este dia é um marco para Pernambuco, pois estamos diplomando, pela primeira vez na história do nosso estado, uma governadora eleita, Raquel Lyra, e uma senadora eleita, Teresa Leitão. E também, de forma inédita, uma chapa composta só por mulheres, tendo Priscila Krause na vice. Não tenho dúvidas que hoje a democracia sai ainda mais fortalecida", afirmou. Ele também elogiou  a condução que os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes fizeram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nestas eleições atribuladas e expressou o sentimento de que a democracia “saiu ainda mais fortalecida”. 

[@#galeria#@]

A governadora eleita e diplomada, Raquel Lyra, se emocionou quando recebeu o diploma de governadora. Ela destacou que Pernambuco “inaugura um novo tempo no Estado” ao eleger uma governadora e uma vice-governadora “de maneira inédita no Brasil”, e que a principal missão delas é mudar o momento que o Estado vive cuidando de gente. “Vamos tirar de Pernambuco esse momento que vive de desalento, de desesperança. Unir a todos, construir as pontes necessárias com os municípios, nossos cidadãos, governo federal e parlamentares e a sociedade pernambucana para fazer a gente voltar a ser um Estado mais inclusivo, mais igual e que permita aos nossos filhos terem o direito de sonhar”, salientou a tucana. 

A vice-governadora eleita, Priscila Krause, recebeu o diploma ao lado do pai, o ex-governador de Pernambuco, Gustavo Krause, que se emocionou ao graduar a filha. Priscila, por sua vez, falou sobre a expectativa para o governo, o sentimento de “gratidão e de responsabilidade imensa”. Assim como Raquel, Priscila informou que os nomes para compor as secretarias do governo serão anunciados “no momento certo”, e que o anúncio deverá ser feito pela tucana. “O que a gente pode dizer é que a gente está trabalhando, Raquel está dialogando, conversando e construindo, e a gente vai apresentar um time de primeira para nos ajudar em Pernambuco. A gente precisa de gente competente, com preparo técnico e sensibilidade política”. 

O deputado estadual eleito Lula Cabral (Solidariedade) não teve os votos contabilizados no pleito por estar com a candidatura indeferida porque teve as contas rejeitadas pela Câmara Municipal do Cabo em 2017. No entanto, após uma nova totalização dos votos, o TRE-PE informou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu o registro da candidatura do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, que passou a constar como deputado estadual eleito no site do TSE. 

Na cerimônia de diplomação, Lula afirmou estar feliz com o reconhecimento da Justiça. “O TSE mandou nos diplomar hoje e empossar no dia 1º de fevereiro”. Questionado sobre um possível medo do TSE recuar com a decisão, ele disse que, caso aconteça, a questão deve ser vista pelos advogados. 

Mesmo tendo feito campanha para a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) ao Governo de Pernambuco, o ex-prefeito detalhou que a expectativa com o governo Raquel Lyra “será ótima” e que todos torcem por Pernambuco. “A querida governadora Raquel Lyra já foi deputada e sabe muito bem que aquela Casa vota as matérias de interesse do povo e de Pernambuco. E eu sou mais um soldado de Pernambuco. Com certeza absoluta, Raquel Lyra será uma excelente governadora”. 

A deputada estadual eleita Dani Portela (PSOL) salientou a importância do espaço ocupado por mulheres para governar o Estado. “É um espaço muito importante para a gente numa eleição que é histórica para Pernambuco, teremos a primeira governadora da história de Pernambuco diplomada, numa chapa composta só por mulheres, com a vice-governadora. Teremos a primeira senadora eleita”. 

Dani chamou atenção para a pouca representatividade de mulheres no legislativo, sobretudo mulheres negras. “Apesar de termos eleito mulheres para o majoritário, eu vou tomar posse, ser diplomada hoje no legislativo que tem menos mulheres, e principalmente mulheres negras que vêm de lugares que eu venho e com os grupos que eu construo. É importante a gente ampliar as vozes entendendo que eu vou ser deputada no 4º Estado mais desigual do Brasil, e que essas desigualdades são de classes sociais, gênero e raça. Enfrentar essas desigualdades é promover e garantir direitos”. 

O nome da primeira senadora eleita por Pernambuco, Teresa Leitão (PT), causou efervescência no público que estava presente na diplomação ao ser vaiada e aclamada sempre que seu nome era falado. A senadora eleita, que foi diplomada nesta segunda-feira (19), no Teatro dos Guararapes, em Olinda, reiterou que os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) não aceitam “a nossa vitória”, em referência a eleição do presidente eleito Lula (PT). 

Ao mesmo tempo que gritos de triunfo eram ouvidos quando era falado o nome de Teresa Leitão, como o “olê olê olê olá, Lula, Lula”, manifestações desrespeitosas com “Lula preso” eram proferidos pelos bolsonaristas presentes e foram cessados por não respeitar a democracia. “Começaram a insultar Lula, eu acho uma parte boa, porque me identificam com Lula, e uma parte ruim, porque esse povo não aceita a nossa vitória. Mas o presidente do Tribunal [Regional Eleitoral, André Guimarães] foi muito enfático: é uma atividade institucional, é permitida as manifestações, mas não a falta de respeito”, pontuou a petista. 

##RECOMENDA##

“Acho que não foi feio para o Tribunal e nem para os candidatos que foram diplomados. Foi feio para quem não aceita o resultado das urnas e a democracia. Lula nosso presidente já diplomado e vai tomar posse no dia 1º de janeiro”, complementou. 

 Ao lado dos filhos Pedro e Nando, Raquel Lyra (PSDB) é diplomada a primeira governadora eleita por Pernambuco, junto a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, nesta segunda-feira (19). A tucana fez um discurso voltado às mulheres e destacou que Pernambuco precisa renovar a liderança. Raquel Lyra dedicou o momento ao marido falecido, Fernando Lucena. "Meu companheiro de toda uma vida. Minha saudade. Muito do que sou é por você. Foi com você e vamos seguir adiante com a certeza de que vai dar tudo certo", disse, emocionada.

A governadora eleita evidenciou a representatividade que vai ocupar ao lado de Priscila e Teresa Leitão (PT), no Senado Federal. "Estamos aqui vivendo um momento histórico em Pernambuco. Pela primeira vez uma mulher eleita com a vontade do povo vai ocupar esse local, uma honra e um orgulho. Corre nas nossas veias o mesmo sangue de muitas mulheres guerreiras que lutaram nesta terra", afirmou.

##RECOMENDA##

A tucana voltou a falar que vai "construir pontes" e ter um diálogo com o governo federal, que será chefiado por Lula (PT), e mencionou o trabalho realizado pela equipe de transição coordenada por Priscila Krause.

"O nosso trabalho já começou. Montamos uma equipe de transição enxuta coordenada por Priscila com quatro técnicos. As informações que nos chegam revelam um pouco do que iremos encontrar a partir do ano que vem e aumentam a nossa preocupação e ocupação. O Estado que nos chega precisa de reconstrução. Estamos diante de muitos desafios e grandes oportunidades, é por isso que eu reafirmo o nosso compromisso de cuidar de gente e ter um olhar mais zeloso com a criação de políticas públicas chegando aos invisibilizados", garantiu.

Um “governo para as mulheres” foi o que Raquel garantiu na coletiva após a diplomação: “É por elas que vamos começar e vamos trabalhar todos os dias”. “Eu e Priscila iremos começar já estudando e trabalhando o projeto Mães Pernambuco, que dará uma renda de R$ 300 para mães de crianças que estão em situação de pobreza. A gente sabe que a fome voltou ao mapa do nosso Estado e que são as mulheres as primeiras afetadas. O que a gente quer é um Estado que possa ter o direito de voltar a sonhar e, para isso, passa pelas mãos de mulheres do nosso Estado e da nossa cidade”, afirmou. 

Mesmo com o bloqueio de R$ 102 milhões do Ministério de Desenvolvimento Regional para as obras de contenção de encostas em áreas de alto risco nos morros do Recife, tema que teve destaque na campanha da tucana durante a eleição, ela reafirmou o fortalecimento na habitação popular. “Vamos garantir com que Pernambuco tenha verba, recurso, orçamento e que, de fato, faça o seu papel na construção de moradia popular, na melhoria das habitações existentes e também do ambiente de morros, encostas, para que as pessoas não possam ter o risco de perder as suas vidas. Não é um trabalho simples, mas ele precisa começar e a gente vai fazer”, ratificou. 

 

O governador Paulo Câmara (PSB) não compareceu na diplomação da governadora eleita Raquel Lyra (PSDB), nesta segunda-feira (19), no Centro de Convenções, em Olinda. A vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) estiveram presentes ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB).

Questionada sobre a ausência do governador Paulo Câmara na solenidade, Raquel foi direta ao afirmar que “ele que tem que justificar” e pontuou que o Governo de Pernambuco esteve representado pela comunista. “Foi representado através da vice-governadora Luciana Santos, que tem o respeito, que tem executado a sua missão e que esteve aqui hoje cumprindo o seu papel”, alfinetou. 

##RECOMENDA##

 

Os 94 deputados e deputadas estaduais eleitos para a 20ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo foram diplomados na manhã desta segunda-feira (19), em cerimônia realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) na Sala São Paulo, na Capital.

O evento também diplomou o governador e vice-governador eleitos, respectivamente Tarcísio de Freitas e Felício Ramuth; o senador paulista eleito, Marcos Pontes e seus dois suplentes; e os 70 deputados e deputadas federais do Estado, que atuarão em Brasília (DF). 

##RECOMENDA##

A entrega dos diplomas é a última etapa do processo eleitoral e oficializa o resultado das urnas. Com a diplomação, a Justiça Eleitoral reconhece os eleitos como aptos para assumirem seus cargos em 2023.  O presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari, foi diplomado para exercer seu quarto mandato como representante do povo paulista e integrou a mesa das autoridades, ao lado do presidente do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), Ricardo Mair Anafe, e do TRE-SP, desembargador Paulo Galizia, que abriu o evento. 

Em seu discurso, Galizia destacou o papel dos eleitos na defesa da democracia e no combate às desigualdades. "Desejo êxito a todos os eleitos, e que os senhores e senhoras consigam implementar medidas que contribuam para a melhoria das condições, hoje precárias, de uma grande parte da população paulista e brasileira", afirmou. 

O presidente do TRE-SP falou também sobre a importância da representatividade nos novos mandatos. Em seu discurso, Galizia celebrou o aumento no número de mulheres e pessoas pretas eleitas por São Paulo. "A democracia por raça e por gênero ainda está longe de ser alcançada, mas o caminho para obtê-la é muito animador. É o caminho do voto, sobretudo, do voto consciente", afirmou. 

Nas eleições de 2022, a população paulista elegeu mais seis deputadas estaduais. Na Alesp, o número de parlamentares femininas vai saltar dos 19 atuais para 25 nos próximos quatro anos.

Posses 

Agora diplomados, as eleitas e eleitos nas eleições de 2022 estão aptos para tomarem posse de seus cargos nas datas previstas. O governador e o vice-governador de São Paulo eleitos, Tarcísio Gomes de Freitas e Felício Ramuth, tomam posse em 1º de janeiro. A cerimônia será realizada no Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, e transmitida ao vivo pela Rede Alesp na TV e Youtube.

Já os 70 deputados federais eleitos por São Paulo, bem como o senador Marcos Pontes, tomam posse em 1º de fevereiro de 2023, quando tem início a nova legislatura do Congresso Nacional.

Os novos deputados e deputadas estaduais eleitos para a 20ª Legislatura da Assembleia Legislativa de São Paulo tomarão posse em 15 de março de 2023.

*Da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Aos gritos de "mito", o governador eleito de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) nesta segunda-feira, 19.

A cerimônia, realizada na Sala São Paulo, também diplomou o vice-governador eleito, Felicio Ramuth (PSD) e o senador eleito Marcos Pontes (PL), além de 70 deputados federais do Estado e 94 estaduais.

##RECOMENDA##

O evento foi marcado por vaias e aplausos a parlamentares bolsonaristas eleitos pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mas teve tom pacífico.

Já Tarcísio foi aplaudido em pé pelos deputados de partidos aliados, e ouviu alguns gritos de "mito" de um grupo que estava na plateia, em referência ao seu padrinho político, Bolsonaro.

No evento, a Justiça Eleitoral habilita os eleitos a assumirem seus mandatos em janeiro de 2023. Candidaturas com contas questionadas, por exemplo, ainda podem ser punidas se houver abertura posterior de ação de investigação pelo Ministério Público Eleitoral.

Na abertura da diplomação, o presidente do Tribunal Regional do Estado, Paulo Sérgio Galizia, defendeu o resultado das urnas, questionado em atos antidemocráticos.

"A Justiça Eleitoral não admite pressões ou ameaças, venham elas de onde vierem. (...) Só deve obediência à democracia da qual é sua incansável guardiã. A Justiça Eleitoral jamais presta contas aos poderosos, só presta contas à cidadania brasileira", disse.

O pronunciamento foi visto como um recado aos bolsonaristas. Entre os presentes no palco estavam os deputados federais eleitos Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Ricardo Salles (PL-SP) e Mário Frias (PL-SP). Ao serem chamados a receber o diploma, os três ouviram fortes aplausos e vaias da plateia composta por convidados.

Além deles, parlamentares do União Brasil, como Kim Kataguiri e Rosângela Moro, também foram vaiados. Já a deputada federal Carla Zambelli (PL) não estava presente.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) realizou, nesta segunda-feira (19), uma nova totalização dos votos para a eleição de deputado estadual e passou a listar o candidato Lula Cabral (SD) entre os eleitos para o cargo. Com a decisão, Lula será diplomado nesta segunda, juntamente com os demais eleitos no Estado. A cerimônia está agendada para às 16h, no Teatro Guararapes, em Olinda.

Lula Cabral recebeu 34.798 votos e é ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. Ele também já teve assento na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Com a mudança na totalização dos votos, o até então considerado eleito, Diogo Moraes (PSB), passou a ocupar a primeira suplência.

##RECOMENDA##

A decisão muda também a configuração partidária na Alepe, deixando o PSB - principal partido de oposição à governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB) - com uma cadeira a menos.

O TRE promoveu uma nova totalização após a decisão do ministro Ricardo Lewandowiski, que deferiu o registro de candidatura de Lula Cabral, modificando os termos do julgamento do tribunal pernambucano de setembro que havia indeferido o registro da candidatura.

A impugnação da candidatura de Cabral, que chegou a ser preso em 2018 suspeito de participar de um esquema que desviou mais de R$ 90 milhões da previdência municipal, aconteceu por unanimidade no pleno do TRE em setembro deste ano, após recomendação do Ministério Público que considerou a rejeição das contas de governo de 2017 por parte da Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho.

Ao LeiaJá, Cabral comemorou afirmando que o pernambucano pode contar com ele.  “A justiça está sendo feita e a vontade das urnas sendo respeitada.Estou muito feliz por estar aqui hoje e grato pela oportunidade que recebi mais uma vez da população. Vou trabalhar muito para honrar cada voto que recebi. O povo pernambucano pode contar comigo, porque eu darei o meu melhor”, afirmou Lula Cabral, que foi eleito com 34.798 votos.

Termina nesta segunda-feira (19) o prazo para candidatos eleitos neste ano serem diplomados pela Justiça Eleitoral. 

O diploma é o documento oficial que atesta a vitória do candidato nas urnas e autoriza a posse no dia 1º de janeiro.

##RECOMENDA##

Os eleitos para os cargos de governador, senador, deputado federal, estadual e distrital são diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs), sediados em cada estado e no Distrito Federal.

Hoje, a diplomação será realizada nos estados do  Amapá, Espírito Santo, de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, da Paraíba, do Paraná, de Pernambuco, do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, de Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e no Distrito Federal. 

Antes da data prevista pela legislação, os diplomas começaram a ser entregues. 

As primeiras diplomações ocorreram em 12 de dezembro no Amazonas e em Roraima. Na mesma data, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.. 

A Justiça Eleitoral do Acre, de Mato Grosso e Rondônia realizou a cerimônia no dia 15. 

Na sexta-feira (16), foram diplomados os eleitos em Alagoas, na Bahia, no Ceará, Piauí, Rio da Janeiro, em Rondônia e no Tocantins. No Maranhão, a cerimônia ocorreu no sábado (17). 

O Pará deverá realizar a diplomação no dia 21. O Tribunal Regional Eleitoral informou que o TSE abriu uma exceção e autorizou a diplomação no dia 21, após solicitação do governador do estado.

A cerimônia de diplomação da governadora e vice-governadora eleita em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) e Priscila Krause (DEM), acontecerá nesta segunda-feira (19), às 16h, no Teatro Guararapes, no bairro de Salgadinho, em Olinda. A tucana será a primeira mulher a governar Pernambuco.

Além delas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) também vai habilitar a primeira senadora eleita por Pernambuco, Teresa Leitão (PT), os 49 deputados estaduais e os 25 deputados federais eleitos.

##RECOMENDA##

No entanto, poderá ocorrer um “imprevisto” na diplomação em Pernambuco. É que o TRE-PE terá que fazer uma nova contabilização dos votos para deputados estaduais por uma determinação do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, além do da diplomação do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral.

Cabral conquistou 34.798 votos que não foram validados pelo TRE porque estava com a candidatura impugnada. Então, a cerimônia de graduação dos eleitos em Pernambuco deve levar em conta o novo cálculo para definir as eleições. 

O TRE-PE promoverá uma nova totalização de votos para deputado estadual nas eleições de 2022 neste segunda-feira (19). A nova contabilização é uma determinação do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowiski.

Na decisão, o magistrado também determinou o registro do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Luiz Cabral de Oliveira Filho, Lula Cabral.

##RECOMENDA##

O candidato a deputado chegou a conquistar 34.798 votos , porém os votos não tinham sido validados pelo TRE, devido a impugnação de sua candidatura.

A cerimônia de graduação dos eleitos, marcada para as 16h desta segunda-feira, terá em conta este novo cálculo para definir eleições.

O governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), o vice-governador eleito Thiago Pamplona, o senador reeleito Romário (PL), deputados federais e estaduais foram diplomados na manhã desta sexta-feira (16), em solenidade no Theatro Municipal do Rio, no centro da cidade.

Durante a cerimônia de entrega dos diplomas, o deputado federal reeleito Glauber Braga (PSOL) protestou contra a eleição de Castro ao governo do Estado. Ao ser anunciado, Braga levantou um cartaz com a frase "Cláudio Castro não merece esse diploma". O deputado foi vaiado e xingado por um grupo de parlamentares. Sentado na primeira fileira, Castro não reagiu ao protesto. Após o ato de Braga, a cerimônia seguiu normalmente.

##RECOMENDA##

O protesto de Braga ocorre dois dias após o Ministério Público Eleitoral (MPE) no Rio pedir a inelegibilidade - que resultaria na cassação dos novos mandatos -, de Castro, do vice e de outros políticos, entre eles deputados estaduais e federais eleitos em 2022. Ao todo, doze pessoas foram acusadas na Justiça Eleitoral.

Todos foram denunciados por supostos abuso de poder político e econômico e conduta vedada, na campanha eleitoral de 2022, pelo suposto uso de uma "folha de pagamento secreta", com 27 mil cargos temporários, na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Ceperj) e mais 18 mil nomes na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Castro afirmou que o resultado das urnas deve ser respeitado. "A questão do Ceperj foi disputado na eleição inteira. A população sabia o que aconteceu. Expliquei nas entrevistas, debates, sabatinas… Respeito o direito do Ministério Público de litigar, mas 70 dias antes do pleito os programas estavam encerrados. Foi apenas um prejuízo eleitoral", afirmou.

Além de Castro, seu vice e Romário, outros 46 deputados federais, 70 deputados estaduais e dois suplentes receberam o diploma do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).

A diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta que a candidata ou o candidato foi efetivamente eleito e está apto a tomar posse no cargo. A próxima legislatura da Alerj terá uma renovação de 45,7%. Da bancada de 70 deputados, 32 foram eleitos para um novo mandato e em 2023 e 38 foram reeleitos. Em 2018, a renovação foi de 51%.

A bancada feminina também cresceu. Serão 15 mulheres na próxima legislatura, 21,4% da Casa. Na última eleição foram eleitas 12 deputadas. A nova legislatura contará ainda com a primeira transexual, a doutora em literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora da Escola de Comunicação Social Dani Balbi (PCdoB).

Bancada federal

Dos 46 deputados federais eleitos pelo Rio de Janeiro, 25 foram reeleitos. A deputada Daniela do Waguinho (União-RJ) foi a mais votada no Estado, com 213,7 mil votos. O PL elegeu a maior bancada do Rio, com 11 deputados. Entre os parlamentares eleitos estão o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL), o ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos) e Dani Cunha (União Brasil), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

A cerimônia de diplomação da governadora eleita em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), está marcada para a próxima segunda-feira (19), no Teatro Guararapes, na área Central do Recife. Eleita com quase 59% dos votos, a ex-prefeita de Caruaru será nomeada a primeira governadora da história do estado.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) também vai habilitar a vice Priscila Krause (Cidadania), a senadora Teresa Leitão (PT), os 49 deputados estaduais e os 25 federais eleitos. 

##RECOMENDA##

A solenidade no teatro alocado no Centro de Convenções será transmitida ao vivo, a partir das 16h, no canal do YouTube do TRE-PE. O evento será aberto à imprensa credenciada, servidores da Justiça Eleitoral e outras autoridades. 

 

Os ex-presidentes Dilma Rousseff e José Sarney compareceram à diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 12. Dilma e Sarney ficaram na primeira fileira do público presente ao evento, de frente para o próprio Lula, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e demais ministros da Corte. Os dois também foram citados por Lula em seu discurso de agradecimento como "companheiros".

Dilma foi apadrinhada política de Lula, que a indicou como ministra da Casa Civil em seu segundo mandato e a ajudou a ser eleita duas vezes como presidente, além de tê-la apoiado durante o processo de impeachment sofrido.

##RECOMENDA##

Sarney, por outro lado, se tornou aliado de Lula enquanto o partido buscava aumentar sua base política no Congresso. Quadro histórico do MDB, Sarney era senador durante os mandatos do petista e exerceu a presidência da Casa entre 2003 e 2005 e entre 2009 e 2013.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou o papel do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a realização das eleições deste ano. Sem citar diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PL), seu adversário no segundo turno, o petista lembrou dos ataques aos ministros das Cortes e à segurança das urnas eletrônicas feitos pelo atual chefe do Executivo.

"Quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular. Cumprimento cada ministro e cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis. A história há de reconhecer sua coerência e fidelidade à Constituição", afirmou Lula durante discurso na cerimônia de diplomação como presidente eleito, na tarde desta segunda-feira, 12, em Brasília.

##RECOMENDA##

Lula ainda afirmou que Bolsonaro tinha um projeto de "destruição de País" e lembrou de tentativas de "comprar o voto dos eleitores" e das blitze da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno, que dificultaram a chegada de eleitores aos locais de votação.

"De um lado, o projeto de reconstrução do País, com ampla participação popular. De outro lado, um projeto de destruição do País ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo de nossa história. Não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo. Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida em todo o mundo", criticou.

"Ameaçaram as instituições. Criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação. Tentaram comprar o voto dos eleitores, com falsas promessas e dinheiro farto, desviado do orçamento público", disse também o petista.

Lula destacou que a democracia "precisa ser cultivada" e que os brasileiros escolheram "amor em vez do ódio". "A democracia não nasce por geração espontânea. Ela precisa ser semeada, cultivada, cuidada com muito carinho por cada um, a cada dia, para que a colheita seja generosa para todos. Mas além de semeada, cultivada e cuidada com muito carinho, a democracia precisa ser todos os dias defendida daqueles que tentam, a qualquer custo, sujeitá-la a seus interesses financeiros e ambições de poder."

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se emocionou durante o seu discurso de diplomação nesta segunda-feira (12), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante solenidade. O petista se emocionou ao lembrar da sua primeira diplomação, em 2002, quando teve a candidatura questionada por não ter um diploma universitário. 

Lula foi recepcionado pelos aliados e apoiadores presentes com “boa tarde, presidente Lula”, rememorando o período em que ele estava preso, quando os apoiadores iam para a frente da prisão da Polícia Federal, em Curitiba, cumprimentá-lo. 

##RECOMENDA##

No discurso, ele agradeceu por estar sendo diplomado pela terceira vez à presidente da República e mencionou as críticas recebidas na primeira eleição por não ter diploma universitário. “Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder para alguém, tantas vezes questionado por não ter diploma universitário”, disse, emocionado.

“Peço desculpas pela emoção, é porque quem passou pelo o que eu passei nos últimos anos, estar aqui agora é a certeza de que Deus existe e de que o povo brasileito é maior do que qualquer pessoa. Eu sei o quanto custou não apenas a mim, mas ao povo brasileiro, essa espera para que a gente pudesse reconquistar a democracia”, ressaltou o petista. 

[@#video#@]

O presidente eleito lembrou das ameaças que a democracia sofreu nos últimos anos e comemorou a vitória da vontade popular. “A democracia não nasce por geração espontânea, ela precisa ser semeada, cultivada com muito carinho por cada um e a cada dia, para que a colheita seja generosa para todos mas, além disso, ela precisa ser todos os dias defendida daqueles que tentam a qualquer custo sujeitá-la a seus interesses financeiros e ambições de poder”, observou. 

Para Lula, essa eleição não foi de candidatos de partidos políticos com programas distintos, “foi a disputa entre duas visões de mundo de governo”. “De um lado, o projeto de reconstrução do País com ampla participação popular. Do outro, um projeto de destruição do País ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo da nossa história”, afirmou, sem mencionar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Começou por volta das 14h30 desta segunda-feira, 12, a cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do seu vice, Geraldo Alckmin. Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi ovaciado pela plateia ao abrir o evento. A diplomação atesta o resultado da eleição deste ano.

Estão presentes na mesa os demais ministros do TSE, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, os ministros do TSE, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente da Ordem das Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.

##RECOMENDA##

Na primeira fila do plenário lotado, estão a futura primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, os ex-presidentes Dilma Rousseff e José Sarney e Fernando Haddad, anunciado por Lula como futuro ministro da Fazenda.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), serão diplomados em uma cerimônia organizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 14h desta segunda-feira (12). Com a entrega dos diplomas assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, que preside a instituição, a chapa eleita se torna apta para a cerimônia de posse, que acontece em 1º de janeiro. O procedimento é padrão na Justiça Eleitoral e acontece com todos os eleitos, incluindo governadores e senadores. 

[@#video#@] 

##RECOMENDA##

A cerimônia acontece frente à onda de atos antidemocráticos promovidos pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que têm protestos marcados também para esta segunda-feira (12). Além das manifestações em frente a quartéis ao redor do país, há também um ato marcado em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. No entanto, pelos retornos do TSE desde o fim do segundo turno, a diplomação deve acontecer sem interferências externas. 

Diplomação X Posse 

Apesar de diplomados, o presidente e vice-presidente só assumem em 1º de janeiro, na cerimônia de posse, que é outra parte da transição democrática. A diplomação é organizada pela Justiça Eleitoral justamente por ser a última etapa do processo eleitoral, e é obrigatória para a posse. Ela formaliza a escolha da maioria dos brasileiros nas urnas.  

Já a posse é uma solenidade conduzida no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Nessa solenidade, presidente e vice prestam o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral e a independência do país. 

A diplomação de deputados, senadores e governadores acontece de forma independente à cerimônia nacional. As datas de cada estado já foram definidas pelo TSE e devem se iniciar nesta segunda-feira (12), em Roraima, e terminar com as diplomações no Pará, no próximo dia 21.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin serão diplomados em seus cargos nesta segunda-feira (12), em cerimônia marcada para as 14h no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

O ato solene, que contará com forte esquema de segurança e mais de 100 convidados, marca o fim de todo o processo eleitoral. Na ocasião, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deverá assinar o diploma que atesta terem sido Lula e Alckmin eleitos pelo voto popular. 

##RECOMENDA##

A mesma solenidade deverá se repetir para os eleitos para governador e vice-governador, nos 27 tribunais regionais eleitorais do país. Todos os eleitos no pleito deste ano deverão ser diplomados em seus respectivos cargos até 19 de dezembro, conforme prazo previsto nas normas eleitorais. 

Segundo o Código Eleitoral, devem constar no diploma o nome do candidato, a sigla pela qual foi eleito, o cargo ou suplência e outros dados, a critério do juiz ou do tribunal. A expedição do documento é uma formalidade que condiciona a posse no cargo. Ou seja, aqueles que não forem diplomados ficam impedidos de exercer seus postos. 

Entre os impedimentos para a diplomação está o indeferimento do registro de candidatura, mesmo que haja recursos pendentes. Por outro lado, não impedem a diplomação eventuais recursos que pesem contra a realização do ato. Pelo Código Eleitoral, é possível recorrer da expedição de diploma caso seja encontrada alguma causa de inelegibilidade nova, ainda não averiguada pela Justiça Eleitoral.

Na última terça-feira (6), ao proclamar Lula e Alckmin eleitos, Moraes destacou não constarem no TSE recursos contra a expedição dos diplomas dos dois.

A cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, 12, contará com esquema reforçado de segurança, que superará até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto. A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal.

As vias de acesso ao TSE serão interditadas pela PM, que só autorizará a passagem de servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação. O tribunal, que já fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, vai reforçar a segurança predial com o uso de grades de proteção nas imediações. O perímetro da Corte ainda contará com o monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito.

##RECOMENDA##

Dentro do tribunal, o grupo antibomba da PF deverá fazer, como de costume, uma varredura na área para garantir a segurança das autoridades presentes. Além de Lula e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a cerimônia de diplomação deve reunir os principais nomes do poder em Brasília, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Também devem estar presentes todos os ministros do TSE, a futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e os futuros ministros do governo Lula, como Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Rui Costa (Casa Civil) e Mauro Vieira (Itamaraty).

Apenas Lula e Moraes devem discursar, de acordo com o protocolo previsto pela Justiça Eleitoral para o ato de diplomação. O presidente eleito deve falar após ser formalmente diplomado e, em seguida, haverá um pronunciamento do presidente do TSE.

Os convidados de Lula e Alckmin precisarão passar por mais de uma barreira de detectores de metal antes de entrar no plenário do TSE para acompanhar a cerimônia. O primeiro ponto de detecção de metais ficará posicionado logo na saída do estacionamento subterrâneo. A outra barreira estará na entrada do plenário, como já ocorre nos dias normais de julgamento. O cerimonial e a área de segurança da Corte ainda realizaram um rígido protocolo de credenciamento para dar acesso ao prédio no dia da diplomação.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando