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Depois de brigar com a mulher, o pintor Reginaldo Domingues Rocha, de 49 anos, subiu em uma torre de energia na região central de Sorocaba (SP) no início da tarde desta quinta-feira e ameaçava se jogar. A torre sustenta cabos de distribuição de energia elétrica de 80 mil volts e, para evitar que o homem fosse eletrocutado, a concessionária desligou o sistema.

Toda a região central e a zona leste de Sorocaba ficaram sem energia durante uma hora e meia. O blecaute atingiu ainda as cidades de Capela do Alto, Iperó, Araçoiaba da Serra e Boituva, em um total de 400 mil pessoas.

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De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem estava embriagado. Mesmo assim, conseguiu pular o alambrado e escalar a torre, que fica na Avenida Dom Aguirre, a principal da cidade. Cerca de 50 policiais militares e bombeiros foram mobilizados para tentar convencer o homem a descer da torre. Familiares de Rocha também foram até o local.

Grande número de curiosos se aglomerou no local. Com os semáforos desligados, o trânsito virou um caos. Rocha só foi resgatado por volta das 16 horas. A energia voltou antes porque a concessionária fez manobras na rede para retomar o fornecimento. O homem foi levado a um hospital e permanecia em observação no início da noite desta quinta-feira.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que o governo ainda está discutindo a questão das concessões das empresas de energia elétrica. Ele lembrou, no entanto, que em 2015 vence parcela de apenas 22% do total das concessões. Por isso, ressaltou que a redução do preço será "muito menor do que se imagina".

Questionado sobre as críticas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre a possibilidade de prorrogação das concessões, Lobão disse que falta bastante para que o assunto seja decidido. Mas ressaltou que qualquer fórmula "está longe de ser uma redução que a Fiesp acha que vai ter". Segundo Lobão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está estudando a dimensão dessa redução, mas lembrou que como apenas um quinto das concessões estará sob renovação, isso gerará pequeno impacto, pois o efeito será diluído.

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"Se vencessem todas as concessões ao mesmo tempo, seria um quadro diferente. Não adianta achar que, por conta disso, a conta de luz vai lá para baixo", disse Lobão. O ministro comentou que existe uma lei que regula a matéria e que uma vez vencidas as concessões, o patrimônio volta para a União, que o licita outra vez. Há uma alternativa em estudo de que pudesse ocorrer uma prorrogação, mais uma vez, das concessões, admitiu o ministro, mas isso ainda não está definido. Mas, segundo ele, prorrogando ou licitando, a redução não será grande. Sobre o Código de Mineração, o ministro disse que o governo espera que possa ser anunciado dentro de um mês.

Lobão afirmou, ainda, que a presidente Dilma Rousseff tem pressa que o Congresso aprove a questão dos royalties do pré-sal. Segundo ele, a demora está atrasando a exploração, embora tenha ressalvado "ter esperança de que este ano se resolva isso". Ele afirmou que o atraso não é prejuízo, mas apenas que o País "deixa de ganhar" porque os resultados só chegam em cinco, seis ou sete anos.

Os primeiros sistemas para o escoamento da energia que será gerada pela usina de Belo Monte deverão ser leiloados entre julho e agosto deste ano. O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, explicou que essas linhas de transmissão e subestações já permitirão o escoamento.

"Na verdade, Belo Monte precisa de pouca coisa, porque já tem todo o sistema de transmissão de Tucuruí, que interliga com Nordeste e Sul do Brasil. Vai precisar de uma parte mais dedicada, mas se quiser no ano que vem já tem condição de escoar parte da energia", disse, acrescentando que o que deve ser licitado este ano é um conjunto de ampliações de linhas no Norte e Nordeste. Essas linhas, chamadas pela Aneel de pré-Belo Monte, poderiam somar 1,8 mil quilômetros.

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Hubner admitiu, porém, que os linhões que conectarão diretamente a hidrelétrica ao sistema somente serão licitados em 2013.

Um total de seis consórcios e oito empresas se cadastraram para disputar os cinco lotes do leilão de transmissão que será realizado amanhã, na BM&FBovespa, em São Paulo. Entre as empresas inscritas individualmente para participar da licitação estão Abengoa, Alupar, Elecnor, Isolux, Neoenergia e as subsidiárias da Eletrobras Chesf, Furnas e Eletronorte.

As empresas do grupo Eletrobras também estão presentes em dois consórcios. Furnas e Eletrosul participam do Consórcio Marimbondo, com 27% e 22%, respectivamente, enquanto a Alupar possui os 51% restantes. Já a Eletronorte e a Chesf participam do Consórcio Transmissão Teles Pires, com fatias de 27% e 22%, respectivamente, enquanto os 51% restantes ficam com a Cteep (25,5%) e a Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) (25,5%), na qual a Cemig tem 56% de participação.

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A Copel fechou dois consórcios com a chinesa State Grid, o Guaraciaba e o Sino-Copeliano. Em ambos, a estatal paranaense possui 49% e a empresa chinesa detém os demais 51%. Completam a lista o Consórcio Paranaíta (Bimetal Energia (80%) e Engeglobal Construções (22%)) e o Consórcio Sudoeste Goiano Transmissora (Celg (49%) e FR Incorporadora (51%))

Serão leiloados cinco lotes com oito linhas de transmissão, com total de 1.709 quilômetros (km), e sete subestações com 1.710 mega-volt-amperes (MVA) de potência, sendo os lotes A e B correspondentes ao sistema de interconexão das usinas previstas para o Rio Teles Pires.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os empreendimentos deverão demandar R$ 2,9 bilhões em investimentos, com geração de 11,6 mil empregos diretos. O prazo das obras vai variar de 18 a 32 meses. A Receita Anual Permitida máxima prevista pelo regulador para todos os lotes é de R$ 363,9 milhões, valor que deverá cair com a disputa no leilão.

As instalações de transmissão serão construídas em seis estados brasileiros: Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar com R$ 389 milhões cinco parques eólicos no Nordeste controlados pelas empresas Neoenergia e Iberdrola Renováveis do Brasil. O crédito aprovado pelo banco é equivalente a 67,8% dos investimentos de R$ 573,36 milhões previstos para a construção de quatro parques no Rio Grande do Norte e um na Bahia, além dos sistemas de transmissão associados.

Juntos, os empreendimentos terão capacidade instalada de 138MW, informou o BNDES. Três parques ficam prontos em janeiro de 2013 e os outros dois entram em operação em setembro de 2013. Segundo o banco de fomento, os projetos foram licitados no leilão de fontes alternativas de 2010. Nas cinco sociedades de propósito específico criadas para a gestão dos parques, Neoenergia e Iberdrola dividem o controle com 50% do capital.

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Só no ano passado, o BNDES desembolsou R$ 3,4 bilhões para projetos de energia eólica, financiando as obras civis e a aquisição de equipamentos de fabricação nacional. O banco de fomento informou que os cinco parques eólicos do crédito recém-aprovado demandarão 58 aerogeradores da Gamesa, empresa fornecedora de equipamentos da Bahia.

Uma falha causou o desligamento automático da linha de transmissão Brasília-Sul-Brasília Geral, de 230 KV, de propriedade de Furnas, e o desligamento total da subestação Brasília Geral, provocando uma interrupção de 170 MW na carga de energia de Brasília, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Conforme o operador, a recomposição do sistema foi iniciada imediatamente e ainda estava em andamento por volta das 16 horas. Não há prazo para a completa restauração do fornecimento, que afeta parte da capital federal desde às 13h13.

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As causas do problema ainda não são conhecidas. O ONS deverá realizar em três ou quatro dias uma reunião com os envolvidos - Furnas e a distribuidora local, a Companhia Energética de Brasília (CEB) - para apurar os motivos da interrupção.

Diante da escassez de recursos e do aumento da demanda por combustíveis, a Argentina tentará ampliar o acordo de troca energética com o Brasil. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, desembarca hoje em Buenos Aires para discutir acordos entre os dois países. Está previsto um jantar com o ministro de Planejamento da Argentina, Julio De Vido. Amanhã, os dois países deverão renovar o acordo de troca de energia elétrica.

O encontro é realizado em plena campanha do governo argentino para ampliar acordos de importação de combustíveis sem pagar dólares, ação que tem como objetivo preservar as divisas argentinas. Amanhã, o ministro brasileiro deve participar também da cerimônia de abertura das ofertas da licitação dos estudos de viabilidade econômica e socioambiental e do projeto básico de engenharia para aproveitamento hidrelétrico de Garabi e Panambi.

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A Argentina enfrenta escassez de dólares, declínio da produção de petróleo e gás e, consequentemente, aumento das compras externas e elevados custos de importação de combustíveis. Pelo acordo com o Brasil, a Argentina recebe até 1.500 megawatts de energia por dia, durante o inverno, e devolve o mesmo volume no verão, sem pagamentos em dinheiro. A Argentina quer estender esse tipo de modelo a outros países e pressiona pela mudança dos termos de pagamento de suas importações de gás. Fontes do mercado energético confirmaram à Agência Estado que o país está oferecendo biodiesel e alimentos como pagamento, além de pedir descontos nos preços.

A estatal energética argentina Enarsa enviou uma carta aos fornecedores de gás natural liquefeito (GNL), há pouco mais de duas semanas, pedindo um desconto de 15%. Com um gasto de US$ 2,8 bilhões, no ano passado, a Argentina importou 57 barcos de GNL, que foram regasificados em unidades instaladas nos portos de Bahia Blanca e Escobar. Para 2012, as estimativas são de importação de 80 barcos a um valor de US$ 4 bilhões, aproximadamente. Fonte da estatal evitou comentar sobre os valores, mas confirmou que "há conversas adiantadas para pagar uma parte dos carregamentos em biodiesel".

Operação similar já foi realizada em 2009, envolvendo o banco norte-americano Morgan Stanley, um dos principais agentes de comercialização de gás. Agora, uma missão comercial se encontra em Angola, liderada pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, e pelo chanceler Héctor Timerman. O objetivo de Moreno é justamente o de intercambiar alimentos por petróleo e replicar o acordo que a Argentina tem com a Venezuela, pelo qual o governo local recebe óleo diesel em troca de alimentos.

Entre as múltiplas funções de Moreno, vigiar o saldo comercial argentino é uma delas. Por isso, o secretário decidiu partir para sua primeira missão comercial, porque as barreiras contra as importações da Argentina não seriam suficientes para manter o superávit comercial, em consequência das importações do setor energético. O pais importou US$ 9,4 bilhões de combustíveis no ano passado, um aumento de 110%. Esse volume se elevaria a US$ 12 bilhões em 2012, segundo estimativas oficiais.

O horário brasileiro de verão que termina no próximo sábado, à meia-noite, teve a maior temporada desde 2001 e permitiu uma economia entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões, segundo estimativa preliminar do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A diminuição da demanda estimada de eletricidade será de 4,6%, ou 2.650 megawatts. Segundo o ONS, a medida resulta em redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor, uma vez que a demanda menor no horário de ponta leva ao aumento da segurança e à diminuição nos custos de operação.

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A mudança nos relógios em 11 Estados (São Paulo, Rio, Minas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia), além do Distrito Federal, foi iniciada em 15 outubro do ano passado e teve 133 dias - contra 120 dias na média dos anos anteriores -, por causa da coincidência entre o dia previsto para o término do horário de verão e o carnaval, o que levou à postergação em uma semana.

Todos os anos, durante eventos que envolvem grandes concentrações de pessoas, como o carnaval, o governo federal adota medidas especiais para evitar o desabastecimento de energia nas regiões que recebem muitos turistas. “Existe uma resolução do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico determinando ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que tome as medidas para aumentar a segurança no suprimento de energia elétrica neste período”, disse à Agência Brasil o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner.

As principais orientações são a diminuição das intervenções nos sistemas de transmissão e de distribuição de energia, a redução do intercâmbio de energia entre as regiões e o reforço na sincronização de equipamentos nas usinas hidrelétricas. As distribuidoras também deverão reforçar os plantões e colocar pessoal de sobreaviso. A ação é adotada em todo o país, com um reforço maior em regiões metropolitanas e no litoral de estados turísticos.

Outra medida adotada para garantir a segurança energética nas cidades que recebem muitos turistas durante o feriado de carnaval é o acionamento de usinas termelétricas nos locais com grandes aglomerações. “Nós temos a prerrogativa de dar uma segurança maior nas áreas que têm grande aglomeração de pessoas, como Recife, Rio de Janeiro, Salvador e a parte do litoral, principalmente. A gente dá uma segurança adicional com térmica local, sempre fazemos isso”, explicou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, na última quarta-feira (15).


A Tarifa Aérea Média Doméstica (indicador que representa o valor médio pago pelo passageiro por uma viagem aérea em território brasileiro) foi de R$ 302,33 em outubro de 2011. Em relação ao mesmo mês de 2010, o valor representa um aumento de 4,5%. Na comparação com setembro de 2011, a alta foi de 5,3%.

Na variação acumulada de janeiro a outubro de 2011, porém, houve queda de 3,6%. O valor da tarifa média de outubro de 2011 representou pouco mais da metade (54,6%) do que era pago pelo passageiro há nove anos, ou seja, ficou 45,4% menor do que a praticada em 2002.

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O Yield Tarifa Aérea Doméstico (valor médio que o passageiro paga para voar 1 km em território nacional) de outubro de 2011 foi de R$ 0,3804. Quando comparado com outubro de 2002, observa-se que o passageiro pagou 39,2% (menos da metade) do valor que pagava há nove anos para voar 1 km.

Entretanto, o yield apresentou alta de 5,6% em relação ao mesmo mês de 2010 e de 3,2% em relação a setembro de 2011. De janeiro a outubro de 2011, o yield registrou alta acumulada de 0,5%.

Os valores foram apresentados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e são calculados com base nos dados das tarifas aéreas domésticas comercializadas pelas empresas aéreas, mensalmente registradas na entidade, e são atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial utilizado pelo governo brasileiro para medir a inflação, até o mês mais recente apresentado no Relatório de Tarifas Aéreas.

Termina no próximo dia 26 de fevereiro a maior temporada de horário de verão desde 1985. Os relógios devem ser atrasados em 1 hora em 10 Estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal.

Neste ano, o período teve 133 dias pois quando há coincidência entre o dia previsto para o término do horário de verão e o domingo de carnaval, o encerramento deve ser no fim de semana seguinte. No caso, dia 26 de fevereiro de 2012. O objetivo é evitar que, no meio da folia, a população se esqueça de ajustar os relógios.

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A estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é a de que o horário de verão permita uma economia entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões para o País. Considerando-se todos os Estados atingidos pela medida, a diminuição da demanda estimada de eletricidade será de 4,6%, ou o equivalente a 2.650 megawatts.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu abrir audiências públicas para discutir as revisões tarifárias de três concessionárias. A primeira audiência debaterá a terceira Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Caiuá Distribuição de Energia S/A (Caiuá-D). A segunda audiência discutirá a terceira RTP da Empresa Elétrica Bragantina S/A (EBB); e o último processo tratará da terceira RTP da Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A (EDEVP). A decisão por abrir essas audiências públicas foi tomada hoje pela diretoria da Aneel.

Nos processos de revisão das concessionárias serão aplicadas as metodologias aprovadas em novembro passado para o terceiro ciclo. Conforme explica a Aneel, o processo de Revisão Tarifária Periódica tem como principal objetivo analisar, após um período previamente definido no contrato de concessão (geralmente de quatro anos), o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária. Também entraram em audiência pública os novos limites para os indicadores de qualidade de energia das concessionárias para o período de 2013 a 2016.

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Haverá sessão presencial de discussão para cada uma das três empresas. Para a Caiuá-D e EDEVP, as sessões presenciais ficaram marcadas para o dia 15 de março. Para a EBB, a data escolhida é o dia 16 de março. Locais e horários serão divulgados posteriormente.

A Aneel informa que a Caiuá-D atende 700 mil unidades consumidoras em 24 municípios da Alta Sorocabana e Alta Paulista. A EBB tem 120 mil unidades consumidoras em 15 municípios dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais. A EDEVP conta com 150 mil unidades consumidoras em 27 municípios de São Paulo.

Para a Caiuá-D, o "efeito médio preliminar" prevê aumento de 9,25% nas tarifas. Para a EBB, é estimada alta de 7,52%. Para a EDEVP, é prevista redução de 1,36%. Todos esses porcentuais serão debatidos nas audiências públicas.

O fornecimento de energia elétrica foi restabelecido hoje na Assembleia Legislativa da Bahia, onde um grupo estimado de 300 policiais militares está amotinado há uma semana. A energia havia sido cortada na noite de domingo, horas antes da operação do Exército que isolou os manifestantes no local.

Apesar de o governo não ter dado informações oficiais, funcionários de órgãos do Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde estão instaladas as secretarias de governo, o Poder Judiciário e escritórios de empresas estatais, além da Assembleia, atribuíram o abastecimento a uma questão técnica. Para cortar o fornecimento de energia da Casa, seria preciso cortar também a de parte dos outros prédios do CAB, que voltaram a funcionar hoje.

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Sites do governo da Bahia estão fora do ar, devido ao corte de energia que teve na manhã desta segunda-feira, 06,  nas secretarias do Governo do Estado que se localizam no  Centro Administrativo -  local que foi tomado por  homens do  exército e do Comandos e Operações Especiais- COE,  na ação de retirada dos PMs grevistas que ocupam o prédio da Assembleia Legislativa.
 

A Agência Brasil - agência de notícias do governo - informou nesta manhã que Brasília ficou hoje cedo, por uma hora, sem energia elétrica. Na região da Asa Norte, o blecaute foi das 9 às 10 horas, num dia que amanheceu nublado e com pancadas isoladas de chuva. Alguns semáforos ficaram desligados e o trânsito congestionou.

De acordo com a Agência Brasil, a assessoria da Companhia Energética de Brasília (CEB) informou que três cabos foram interrompidos na Subestação 3, na Asa Norte. A CEB suspeita que os cabos se romperam atingidos por descargas de alta tensão. De acordo com a CEB, técnicos trabalharam rapidamente para identificar a falha. Dos 27 circuitos ligados à subestação, 25 voltaram a funcionar normalmente e os outros dois restantes estão sendo consertados.

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Rio de Janeiro - A geração de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 3,2% em dezembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2010, revela o boletim de carga mensal divulgado hoje (5) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Os números preliminares apontam elevação de 1,4% no total da energia gerada em dezembro, em comparação ao mês anterior, contrariando uma sazonalidade histórica. Esse fato pode ser explicado pela elevação do nível de capacidade instalada no setor industrial, ocorrida em dezembro. No acumulado de 2011, foi observada variação positiva de 3,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Segundo os técnicos da Gerência de Previsão e Acompanhamento da Carga do ONS, as maiores variações da carga de energia em dezembro, em relação a igual mês de 2010, foram verificadas nos subsistemas Norte (6,2%), Sul (6%) e Nordeste (5,8%) e a menor (1,4%) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

No comparativo com novembro, apenas a Região Sul mostrou expansão significativa da carga (4%). Nos demais subsistemas, o aumento da carga oscilou entre 0,7% (Norte) e 1% (Nordeste). Já no acumulado dos últimos 12 meses, a geração de energia no país apresentou elevação em todos os subsistemas, sendo a maior variação da carga (5,2%) observada no Sul brasileiro e a menor (1,1%), no Nordeste. 

Mesmo sem grandes projetos aprovados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terminará o ano com empréstimos em alta para o setor elétrico. Segundo a chefe da Área de Energia Elétrica do BNDES, Márcia Leal, o banco fechará 2011 com desembolsos em torno de R$ 9,5 bilhões para grandes hidrelétricas, linhas de transmissão e distribuição, pouco acima dos quase R$ 9 bilhões emprestados em 2010.

A manutenção do alto desembolso está ligada à aprovação de grandes projetos de hidrelétricas nos últimos anos, como as usinas do Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) em Rondônia, cujos desembolsos são distribuídos ao longo das obras. O banco também começou este ano a liberar parte do crédito de R$ 6,1 bilhões para a usina nuclear Angra 3, aprovada no fim de 2010.

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Márcia diz que o BNDES espera aumentar os desembolsos para o setor em 2012 com a maturação de empreendimentos. "O setor elétrico tem continuidade no seu planejamento, mesmo que haja grandes leilões num ano e poucos no outro. No ano que vem, o nosso desembolso deve subir mais porque os projetos aprovados em 2010 e que maturaram este ano provavelmente terão o seu equacionamento financeiro finalizado em 2012."

Apesar da perspectiva de aumento dos desembolsos, o principal destaque da área de energia elétrica no BNDES já no início de 2012 será a aprovação do financiamento da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que será recorde. O BNDES pode financiar até 80% da obra, estimada em pelo menos R$ 20 bilhões, mas deve aprovar porcentual menor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Empresas do setor elétrico podem amargar um prejuízo por causa de um erro cometido pelos órgãos responsáveis pelo gerenciamento do sistema. Ao calcular quanta energia estará disponível no País nos próximos cinco anos, o volume esperado para as três maiores usinas em construção - Belo Monte, Santo Antônio e Jirau - foi superestimado, jogando o preço da energia para baixo.

Ao detectar o erro no cálculo da energia disponível para as usinas, porém, o preço de comercialização entre grandes consumidores teve de ser elevado em quase 40%. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promete discutir o problema já na próxima semana. As empresas ameaçam começar uma batalha judicial se a questão não for resolvida.

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Na última terça-feira, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) anunciou o recálculo dos preços da energia que servem de referência para o mercado de curto prazo em 37%, em média, com efeito retroativo para as operações efetuadas anteriormente àquela data, o que deve provocar prejuízos às empresas.

Somente neste ano, a CCEE já publicou três correções de preços. A questão se tornou tão polêmica que já foi parar na Aneel. A agência julgará na terça-feira o pedido de invalidação do novo cálculo dos preços da energia nos meses de janeiro a março deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo que as termoelétricas à gás fiquem de fora do leilão que o governo promoverá em dezembro, o atendimento da demanda por eletricidade no País não ficará comprometido. Segundo avaliação do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o estoque de energia das usinas já em operação é suficiente para atender o mercado. "Tem estoque de térmicas de leilões passados que dá uma tranquilidade", disse ele hoje.

Tolmasquim deixou claro que gostaria de contar com térmicas no leilão marcado para o próximo dia 20, mas ponderou que a falta delas "não será fatal". As usinas termoelétricas funcionam como uma espécie de backup da matriz energética brasileira, que é predominantemente de fonte hídrica.

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Em época de baixo volume de chuvas, o governo pode acionar as usinas térmicas para manter o nível dos reservatórios e atender o mercado consumidor.

Na semana passada, a Petrobras afirmou que não vai fornecer gás natural para as termoelétricas que se cadastraram no leilão de energia de dezembro, nem no que ocorrerá em março do ano que vem. Sem a garantia de fornecimento, nenhuma termoelétrica pode participar da disputa, uma vez que o contrato é obrigatório para habilitar a usina para o leilão.

Como nos leilões de compra de energia realizados nos últimos anos foi contratado um volume considerável de usinas movidas a gás, Tolmasquim garante que não existe risco de a demanda de energia no País não ser atendida, pois há uma "folga" de 5% a 6% entre oferta e demanda no mercado.

A tendência para os próximos anos é de que a tarifa de transmissão de energia elétrica reduza sua participação na conta final cobrada do consumidor, afirmou o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Alves de Santana. Atualmente, a participação da chamada Tust (tarifa do uso do sistema de transmissão) no total da tarifa é 13%. Ele acredita que esse porcentual deve se reduzir rapidamente para a média mundial de 8%, tendo em vista que somente no último ano houve um recuo de um ponto porcentual.

O diretor, que participou hoje de fórum sobre energia realizado em São Paulo, explicou que a tarifa da transmissão aumentou de 4% há quase 10 anos para 14% no ano passado em função da expansão da transmissão, seja porque até o racionamento havia falta de linhas, seja para integrar as grandes usinas da região amazônica. "Acho que essas grandes obras já foram feitas. De agora em diante continuará tendo obras, mas não com o valor que foi feito", comentou. "Não há razão para o custo continuar subindo tanto."

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Segundo Santana, hoje o sistema de transmissão possui índice de carregamento de 30%. "Ou seja, tem muita linha de transmissão, o problema é que tem de ter no lugar certo", completou.

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