Tópicos | faculdade de direito

[@#galeria#@] 

Aconteceu, na manhã desta quinta-feira (11), a leitura da “carta pela democracia” na Faculdade de Direito do Recife. O ato, organizado pelo corpo de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, foi realizado junto a estudantes, docentes, movimentos sociais e partidários, e se repetiu por diversas cidades do país, em coordenação nacional. Na capital pernambucana, 15 oradores realizaram a leitura do documento, por volta das 11h15. 

##RECOMENDA##

“Estado democrático de Direito sempre” foi o mote utilizado para dividir os parágrafos da carta. A primeira oradora foi Vera Baroni, advogada fundadora da Rede de Mulheres de Terreiro e da Sociedade das Mulheres Negras de Pernambuco (Uiala Mukaji). 

“Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte”, recitou Baroni. 

Além da ativista de direitos humanos, fizeram a leitura os representantes da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Recife e Olinda; da Universidade Católica de Pernambuco; do Comitê de Verdade e Justiça; da Marcha das Mulheres; do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); e da própria FDR. 

[@#video#@] 

Algumas figuras políticas, em especial da esquerda pernambucana, estiveram presentes na escadaria da Faculdade de Direito nesta quinta-feira (11). O senador Humberto Costa (PT), a vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos; a poetisa e vereadora Cida Pedrosa (PCdoB); e o ex-prefeito João Paulo (PT). 

“Isso é para alertar o povo brasileiro do que estamos vivenciando no país. São ameaças sistêmicas e sistemáticas do Presidente da República, que todos os dias quebra o estado democrático de direito, faz, desde os tempos de deputado, alusão à ditadura militar, e tira vantagem disso até hoje, como presidente. Ele agride as instituições todos os dias, e a última, foi agredir a urna eletrônica, que é reconhecida mundialmente pela sua legitimidade”, disse Luciana Santos ao LeiaJá

A vice-governadora reforçou que os desafios para combater o legado de Jair Bolsonaro (PL) independem do resultado das eleições. “Mais do que nunca há a necessidade de fazermos um movimento cívico pela democracia e pela pátria, e há também a necessidade de isso ser para além da campanha, porque o bolsonarismo existirá independente das eleições de outubro”, acrescentou. 

Carta Pela Democracia 

O manifesto foi idealizado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), e até o começo da tarde desta quinta-feira (11), tinha mais de 944 mil assinaturas. O objetivo do documento é defender o Estado Democrático de Direito, as urnas eletrônicas e o resultado das eleições de outubro. 

A carta também é uma resposta aos ataques do presidente Jair Bolsonaro às instituições democráticas de direito. Nas últimas semanas, o mandatário chegou a rir em entrevistas, ao mencionar a iniciativa, e fez uma paródia do documento em sua conta no Twitter.  

LeiaJá também: Entenda a repercussão 

- - > ‘Bolsonaro chama signatários da carta de 'sem caráter'’ 

- - > ‘Em culto, Bolsonaro volta a atacar carta por democracia’ 

Confira a carta na íntegra

Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. 

 A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais. 

 Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal. 

 A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. 

 Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral. 

 Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude. 

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos. 

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições. 

 Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional. 

 Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão. 

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática. 

 Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições. 

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições. 

 Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona: 

 Estado Democrático de Direito Sempre!!!! 

 

A situação das mulheres presas será tema do debate “O encarceramento feminino: violações de gênero no cárcere”, marcado para a próxima quarta-feira (17) na Faculdade de Direito do Recife. Organizam o encontro o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), o Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC), Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), Marcha das Vadias e Coletivo Antiproibicionista de Pernambuco. 

Atualmente, o sistema carcerário de Pernambuco tem 1368 mulheres presas. Segundo o Gajop, as mulheres em situação de privação de liberdade estão longe do foco das discussões sobre sistema penitenciário e segurança pública.

##RECOMENDA##

“As mulheres são invisibilizadas e têm questões de gênero bem particulares, que quase nunca se discute. O debate quer trazer luz para essa temática, discutir essas questões que ficam na sombra, como maternidade na prisão, o papel que essas mulheres cumprem e guerra às drogas que atinge principalmente a população negra, pobre e da periferia”, comenta Edna Jatobá, coordenadora do gabinete.

O diálogo será realizado no auditório Tobias Barreto, que tem capacidade para aproximadamente 80 pessoas. O debate está marcado para ocorrer das 9h às 12h. Não é preciso fazer inscrição. 

Os alunos que ocuparam a faculdade de Direito do Recife para protestar contra a PEC do Teto dos Gastos sairão do prédio nesta sexta (18), às 14h. A saída, que já havia sido acertada em acordo extrajudicial firmado na última quinta-feira (17) no Tribunal Regional Federal da quinta região (TRF5), foi confirmada pela Defensoria Pública da União (DPU).

Antes do horário previsto , deverá haver uma vistoria no prédio realizada para verificar a integridade do prédio histórico da FDR, podendo participar representantes dos alunos, da Reitoria e da administração da Faculdade de Direito, bem como da DPU, do Ministério Público Federal e do TRF5.

##RECOMENDA##

Em contrapartida, a UFPE se compromete a “convocar o Conselho Universitário até a data de 18 de novembro em que seria tratado o tema de corte de salário de professores e dos demais servidores da UFPE que aderissem à greve, sendo garantida a representação estudantil através de dois membros de cada um dos centros acadêmicos; não registrar as faltas dos alunos, em todos os centros da UFPE, enquanto persistirem às ocupações; e abster-se de instaurar qualquer processo administrativo ou se utilizar de qualquer meio para perseguir e/ou punir os ocupantes em razão da ocupação, em toda a UFPE”, além de debater a possibilidade de aprovar a suspensão do calendário acadêmico da universidade em reunião do conselho universitário, convocada pelo reitor às 9h do dia 18.

O acordo foi assinado pelo reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, e o diretor da FDR, Francisco Queiroz, além de representantes da Procuradoria Regional Federal da 5ª Região (PRF5), Procuradoria Federal na UFPE, Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU) e advogados dos estudantes.  

As ocupações na UFPE foram iniciadas há um mês no Centro Acadêmico de Vitória em protesto contra a Proposta de Emenda Constitucional 241 (agora denominada PEC 55), que fixa um teto para os gastos públicos. Atualmente, são 11 os prédios ocupados: os centros acadêmicos do Agreste (CAA), de Vitória (CAV), de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), de Artes e Comunicação (CAC), de Ciências Jurídicas/Faculdade de Direito do Recife (CCJ/FDR), de Educação (CE) e de Biociências (CB), além do Núcleo de Educação Física e Desportos (NEFD), do Departamento de Enfermagem e dos  Núcleos Integrados de Atividades de Ensino (Niates) CB-CCS e CFCH-CCSA.

O Além das Grades, projeto de extensão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), promoverá mais um debate nesta segunda-feira (24). Atuante em prol dos direitos humanos e na área de assessoria jurídica voluntária, o grupo traz o tema "Eu vejo cores em você: cárcere, estigma e superação", propondo uma reflexão acerca dos preconceitos sofridos por pessoas que saíram do sistema carcerário.

O debate contará com as participações do advogado Daniel Cesar e da assistente social Socorro Freire. O evento será realizado a partir das 18h30, no Auditório Tobias Barreto, na Faculdade de Direito do Recife, área central da cidade. A entrada é gratuita.

##RECOMENDA##

De acordo com a organização do debate, o ato procura apresentar depoimentos de pessoas que já viveram em presídios e agora tentam extinguir os malefícios oriundos da prisão. Na ocasião, o público ainda poderá conferir uma exposição montada no hall da Faculdade, dando destaque a quadros pintados por presidiários. 

Um levantamento apresentado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aponta que os números de ocorrências relacionadas à segurança tiveram redução de 50%. Os dados levantados pela Superintendência de Segurança Institucional (SSI) correspondem ao mês de agosto de 2015 e do presente ano.

A instituição aponta a Operação Campus Seguro como sendo a principal responsável pela redução de casos. Se comparado o mês de agosto de 2015 com o mesmo período deste ano, houve redução de 50% no número de ocorrências relacionadas à segurança dentro do Campus Recife.

##RECOMENDA##

A UFPE ainda explica que realiza um trabalho integrado da Superintendência de Segurança Institucional da UFPE, da Secretaria de Defesa Social (SDS) e do 12º Batalhão da Polícia Militar (PM). Essas autoridades realizam o monitoramento das ações de segurança no campus para o estudo e a melhoria das ações. Já a UFPE realiza filmagens das operações dentro da instituição com a finalidade de analisar o trabalho da segurança e estudar como podem ser feitas as melhorias, como uma etapa de estudo. 

Além disso, a universidade aponta que todo o material do monitoramento realizado no campus é repassado para o 12º Batalhão da Polícia Militar para que a PM possa trabalhar de maneira integrada com a Polícia Civil, conhecendo o perfil do campus. Junto a isso, as denúncias feitas por membros da comunidade acadêmica para a SSl são repassadas para a Delegacia da Várzea, como forma de um trabalho integrado. Essas denúncias podem ser feitas através dos telefones (81) 2126.8061 / 8062.

Roubo e tentativa de estupro

Apesar da redução no número de incidentes na universidade, no campus situado na Zona Oeste do Recife, a insegurança permanece em outro prédio da univerisdade. Na última segunda-feira (19), uma estudante da Faculdade de Direito do Recife, pertencente à UFPE, situada no bairro da Boa Vista, Área Central do Recife, foi vítima de roubo e tentativa de estupro no estacionamento do prédio. O fato deixou os estudantes ainda mais amedrontados, clamando por mais segurança no local. 

Após o registro de assalto, seguido de ameaça de estupro, a uma aluna do segundo período da Faculdade de Direito do Recife (FDR), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informou que irá reforçar a segurança no local. Algumas medidas foram anunciadas; entre elas, a ampliação do horário do policiamento na unidade.

A UFPE apontou que depois do ocorrido na última segunda-feira (19), novas medidas entrarão em vigor já nesta terça-feira (20), como o acréscimo de um vigilante motorizado das 7h às 15h. Este profissional se unirá aos demais que já fazem a segurança a pé. Já o esquema das 15h às 23h será mantido, de acordo com a instituição, e contará com a atuação de três vigilantes, sendo um deles circulando em veículo. 

##RECOMENDA##

Além disso, a universidade afirma que também agilizará o processo de licitação para contratar seguranças destinados a atuarem nos postos de controle do estacionamento da FDR. O recente episódio criminoso aconteceu às 13h30, no estacionamento, em um desses acessos à instituição. 

--> Vítima de assalto afirma que pedirá transferência da FDR

--> Insegurança na Faculdade de Direito revolta estudantes

--> Estudante é ameaçada de estupro na Faculdade de Direito

Em plena luz do dia, por volta das 13h30, uma estudante de 2º período do curso de Direito, menor de idade, foi vítima de um homem armado que assaltou seu celular e a ameaçou de estupro. A jovem afirma que o homem tem bigode e cerca de 1.75m de altura e bigode. “Eu estava saindo da faculdade e imaginei que ele achasse que eu estava em direção a um carro. Como ele viu que eu não entrei em carro nenhum, ele me abordou assim mesmo”, contou.

A insegurança na universidade foi muito mencionada pela vítima e outros alunos da instituição. Entre as críticas dos estudantes está o esquema de abertura e fechamento dos quatro portões que dão acesso ao estacionamento, além da escuridão durante a noite.

##RECOMENDA##

“A faculdade não tem iluminação, não tem câmeras e nem policiamento suficiente. Nas entradas não têm policiais. Não tem uma segurança mínima. No local onde eu fui abordada não tinha nenhum policial, às 13h30, dentro do estacionamento. A universidade precisa tomar providências porque hoje fui eu, mas amanhã pode ser qualquer um. Soube, inclusive, que tem um homem com essas características rondando a faculdade, então estão todos com medo que seja a mesma pessoa que me assaltou”, relata. 

Por conta disso, a estudante clama por mais segurança na instituição, principalmente para os seus colegas que lá permanecerão, afinal ela pretende pedir transferência para outro estado. “Não me sinto mais segura no Recife. Depois de dois assaltos, vou pedir transferência para outro estado porque não conseguirei, sequer, voltar às aulas. Não me sinto segura lá, tenho medo que este homem tenha me marcado e a falta de segurança na faculdade me deixa ainda mais com medo. A faculdade precisa tomar uma providência“.

A aluna contou que foi feito Boletim de Ocorrência e retrato falado do suspeito. Ela também irá à Delegacia da Mulher para prestar as queixas necessárias. 

No fim da tarde desta segunda-feira (19), um ato de violência na Faculdade de Direito do Recife revoltou alunos da instituição: o local foi cenário de crime contra uma aluna da instituição - menor de idade - que teve seu celular roubado e foi ameaçada de estupro. A perplexidade e a insegurança tomam conta dos estudantes da unidade, localizada no bairro da Boa Vista, no centro da capital pernambucana.

"A menina que sofreu o assalto é amiga minha. Ela estava saindo daqui pela portaria de trás, da Rua do Riachuelo, quando um homem que estava lá encostado na grade abordou ela, pediu o celular e disse que, caso ela não passasse, estupraria ela ali mesmo”, contou um estudante de Direito que não quis se identificar. 

##RECOMENDA##

Clara Cavalcanti, que é amiga e estuda na mesma sala da vítima da agressão, criticou a falta de restrição na entrad de pessoas à instituição. "A falta de segurança tá enorme na faculdade. É preciso colocar alguma restrição na entrada, além de câmeras pela faculdade e aumentar o número de seguranças".  

Amedrontados, a maioria dos estudantes entrevistados preferiu manter o anonimato. “A gente se sente muito vulnerável aqui. O esquema de fechamento e abertura dos quatro portões só beneficia quem usa carro. Naturalmente a gente se sentiria mais seguro aqui dentro do que na rua, mas, se precisarmos pegar ônibus na Avenida Conde da Boa Vista, o ideal seria sairmos pelo portão da Rua do Riachuelo. Às 22h geralmente eles estão fechados, então temos que dar a volta por fora da faculdade para chegarmos lá, o que é muito mais inseguro”, contou uma aluna. 

Outra estudante informou que este não é o primeiro caso dentro do estacionamento. “Aqui é muito escuro e esquisito, a gente se sente inseguro demais. Como medida pra nos sentirmos menos vulneráveis, procuramos andar em grupos, já formamos um grupo de muitas pessoas para irmos mesmo que seja para poucos quarteirões daqui”. 

Questionados pela reportagem, integrantes do Grupo Tátito Operacional (GTO), equipe destinada a fazer a segurança na unidade, negou a ocorrência de qualquer crime nas dependências ou mesmo no estacionamento da FDR. 

[@#galeria#@]

Participantes do movimento estudantil Zoada e integrantes de religiões de origem africana se reuniram no final da tarde desta quinta-feira (4), na Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizada no centro da capital pernambucana. O objetivo do encontro é protestar contra o possível ato de vandalismo feito à estátua de Iansã, que apareceu quebrada no dia 20 do mês passado. A ação também comemorada o dia de Iansã (hoje), um dos símbolos de resistência negra.

##RECOMENDA##

De acordo com uma das participantes do ato, a estudante de direito Gabriela Xaves, combater o racismo é um dos focos do protesto. “É também um ato contra a intolerância religiosa e não podemos deixar isso passar em branco”, completou a estudante.

O integrante de um grupo de Afoxé do bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, Sergio Augusto Correia, fez questão de apoiar o ato e destacar a importância de respeitar as religiões. “O que aconteceu com a imagem de Iansã é uma violência contra qualquer religião. Eu não poderia ficar calado com essa situação. Acho importante mostrar a sociedade que é preciso repudiar a intolerância religiosa”, disse.

Ainda nesta noite, os participantes prometeram fazer batucadas e realizar cânticos religiosos. Uma imagem de Iansã intacta foi colocada na escadaria da instituição de ensino, além de oferendas e tambores.

Nos dias 5 e 6 de maio, o auditório Tobias Barreto da Faculdade de Direito do Recife sediará o minicurso “Tutela dos Interesses Difusos”. No dia do encontro, os participantes devem levar 2kg de alimentos não perecíveis. O evento discutirá temas como a tutela da saúde, da pessoa idosa, da criança e do adolescente e da acessibilidade. A carga horária é de 30 horas.

Na ocasião haverá palestras sobre os temas “Sistema de Notificação de Violência Contra Idosos”, “Tutela Coletiva do Direito Fundamental à Saúde: Limites e Perspectivas”, “Acessibilidade e Ingresso nos Cargos Públicos”, dentre outros. Para participar, os interessados devem encaminhar um e-mail para o endereço eletrônico: leonioalves@bol.com.br, informando o número do CPF e a instituição de origem.

##RECOMENDA##

Tutela dos Interesses Difusos

Auditório Tobias Barreto ((Praça Adolfo Cisne s/n, Boa Vista, Recife - Faculdade de Direito do Recife)
Professor Leonio Alves - coordenador do GPID/CNPq – FDR/CCJ
leonioalves@bol.com.br

 

A Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara irá divulgar, nesta quarta-feira (10), uma lista preliminar com os nomes dos pernambucanos mortos e desaparecidos durante a ditadura militar. O anúncio vai acontecer às 19h, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Recife, que fica localizada na frente da Câmara dos Vereadores, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando