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Em debate sobre o combate à informalidade do mercado de trabalho, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou, nessa terça-feira (30), que um flanelinha no Leblon pode ganhar até R$ 4 mil por mês. O exemplo foi dado pelo ministro para argumentar que as desigualdades regionais no Brasil são expressivas. Ele comparou a renda do flanelinha com o que pode receber alguém que trabalha tangendo animais no interior do Rio Grande do Norte - segundo o ministro, R$ 200.

"Um flanelinha no Leblon ganha R$ 3 mil, R$ 4 mil por mês. O flanelinha. Mas alguém em Jucurutu, no interior do meu Estado, Rio Grande do Norte, tangendo animais, ganha R$ 200. É uma realidade completamente diferente, as pessoas têm que entender isso para poder compreender o que é nosso País", disse Marinho. "A desigualdade se consolidou como um fosso que separa uma parte expressiva do Brasil."

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A declaração foi dada durante participação no 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC). Questionado sobre o crescimento da informalidade no Brasil, Marinho afirmou que o problema "sempre existiu" no País. "Brasil sempre teve problema estrutural na geração de seus empregos, sempre tivemos pelo menos metade da nossa mão de obra na informalidade, isso não é nenhuma novidade", afirmou o ministro.

O País alcançou uma taxa de informalidade de 40,6% no mercado de trabalho no trimestre até setembro, com 37,709 milhões de trabalhadores atuando informalmente. Os números foram divulgados hoje na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE). Em um trimestre, 1,947 milhão de pessoas a mais atuaram como trabalhadores informais.

Marinho disse ainda que, em 2020, as restrições de locomoção impostas em função da pandemia fez com que pessoas que trabalhavam na informalidade corressem para o mercado formal. "O que aconteceu? Essa grande massa de pessoas que trabalhava na informalidade, pela falta da circulação de pessoas, correu para a formalidade. Por uma questão de sobrevivência", afirmou o ministro.

Projetos

No mesmo painel, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo trabalha para reduzir o nível de informalidade no Brasil. Segundo Onyx, será apresentado na virada do ano um projeto para incentivar a migração no mercado de trabalho para a formalidade, o Serviço Social Voluntário.

"Vai estar disponível para as prefeituras brasileiras logo na virada do ano, que é um sistema de contratação simplificada. Um jovem ou pessoa de mais de 50 anos vai para uma prefeitura, trabalha um turno, recebe o equivalente, e ela tem a obrigatoriedade da qualificação", disse o ministro, lembrando que tal medida já esteve prevista durante as discussões da MP 1045, da minirreforma trabalhista, que foi rejeitada pelo Senado.

Onyx disse ainda que o governo trabalha na estruturação de um programa de microcrédito direcionado a empreendedores e ao grupo dos "invisíveis".

O ex-fisiculturista Bruno Nunes Elihimas e a namorada dele, Edylla Katharine de Oliveira Carneiro, foram condenados por agredir um idoso em 29 de dezembro de 2018 em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A sentença foi publicada em 25 de agosto. Bruno foi condenado a quatro anos de reclusão, mas cumprirá a pena em regime aberto. Edylla foi condenada a dois anos e oito meses de reclusão também em regime aberto.

O caso ganhou repercussão nacional pela brutalidade das agressões ao flanelinha William José de Souza, que tinha 61 anos. O idoso perdeu vários dentes. O crime foi filmado por câmera de segurança de prédio.

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O inquérito policial apontou que o crime foi premeditado por Edylla e Bruno, que teriam um relacionamento extraconjugal. Edylla alega que o pai de seus filho sabia do relacionamento e que eles não terminavam o casamento pois não seria bem aceito pela família dela. William fazia serviços gerais para a família. Ele teria dito que o seu patrão seria o "pai e a mãe das crianças", o que irritou a mulher.

Edylla afirmava ter sofrido um aborto após discussão com o idoso. "Nenhum laudo médico foi juntado pela Defesa a fim de comprovar que Edylla Katharine esteve grávida ou tenha sofrido um aborto", assinalou o juiz Ivan Alves de Barros na decisão. 

No depoimento, Bruno disse ter sido tomado por “alguma coisa” e que lembra apenas de “flashes” do fato. Ele esteve foragido por dois dias até comparecer à delegacia, ficando preso de 31 de dezembro de 2018 até 26 de julho de 2019.

À Justiça, o flanelinha contou que ficou ensanguentado na frente do prédio e quando abriu os olhos já estava em uma Unidade de Pronto Atendimento. Ele disse que não passa mais pelo local onde foi atacado, pois ficou cismado. William passou por cirurgia cerca de um mês após o ocorrido.

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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), sancionou uma lei que multa em R$ 1,5 mil o flanelinha que coagir ou ameaçar um motorista a pagar pelo "serviço" de vigiar seu veículo nas ruas da capital paulista. Doria também instruiu a Guarda Civil Metropolitana (GCM) a prender em flagrante guardadores que intimidarem ou achacarem as pessoas - encaminhando para as delegacias de polícia.

Proposta pelo vereador Fernando Holiday (DEM) e aprovada em dezembro de 2017 na Câmara, a lei foi publicada no Diário Oficial da Cidade no Sábado (3) e entrará em vigor em 90 dias. No período, a gestão Doria vai definir como será feita a fiscalização para coibir a ação de flanelinhas, que costumam atuar próximo de lojas, bares, restaurantes e pontos de eventos como shows e jogos de futebol.

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Segundo a Prefeitura, a GCM já foi orientada a agir nos casos flagrantes dos crimes já tipificados no Código Penal, como extorsão, cuja pena varia de 4 a 10 anos de prisão. "Alguns têm até a pachorra de usar um colete só para dizer que são oficiais. Oficial coisa nenhuma. Isso é extorsão, intimidação das pessoas. Vamos ver se eles vão continuar fazendo esse tipo de ação, esse tipo de coação aqui na cidade de São Paulo", afirmou Doria no sábado em sua página pessoal no Facebook.

A lei também proíbe os flanelinhas de tabelarem preços para "cuidarem" dos carros, deixando ao motorista a escolha de pagar ou não alguma quantia ao guardador e o valor da contribuição. O texto define a prática como "ilícito administrativo" e dobra o valor da multa em caso de reincidência. A sanção vale também para guardadores de carros regularizados, que coagirem os motoristas a pagarem um determinado valor.

Segundo o advogado Arles Gonçalves Junior, presidente da Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, também é competência da Prefeitura fiscalizar o uso e a ocupação do solo na cidade e a nova lei ajuda a coibir a ação de flanelinhas nas ruas da capital. "Ameaça e extorsão já são crimes tipificados pelo Código Penal Brasileiro. Então, se há comprovação de que está acontecendo ameaça ou extorsão é só dar voz de prisão e levar para a delegacia. Essa lei é salutar porque ajuda a combater esses abusos", afirmou o especialista.

Turistas

Gonçalves Júnior lembra que a Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur) já realiza essa ação em áreas de grande circulação de turistas e, nestes casos, os flanelinhas são detidos e levados para o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), da Polícia Civil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil prendeu três pessoas por incendiarem o corpo do morador de rua José Marcos da Silva, vulgo Pelé. Um quarto suspeito está foragido.

Os presos também são moradores de rua e, assim como José Marcos, trabalhavam como flanelinha na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Eles foram identificados como Paulo Roberto Gomes, de 35 anos; Rômulo do Nascimento da Silva, 36; e Ezequias Rodrigues da Silva, 45. 

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De acordo com a delegada Beatriz Leite, da Delegacia de Boa Viagem, o crime, ocorrido no dia 5 de junho, foi cometido por uma disputa por território de trabalho. “O ódio foi crescendo neles por conta do Pelé ficar indo na área deles de atuação como flanelinha”, resume a delegada. O intuito do grupo era também matar um segundo morador de rua, conhecido como Neguinho, que escapou por não aparecer no local no dia do crime. 

O autuado Paulo Roberto Gomes foi quem deu detalhes de como o crime ocorreu. Ezequias foi responsável por comprar o álcool em um posto de gasolina; Wagner Carlos Nazaré de Albuquerque, de 32 anos, que se encontra foragido, deu cobertura ao crime, observando se viaturas policiais apareciam; enquanto os outros dois incendiaram José Marcos.

Testemunhas contaram que José Marcos se levantou ainda com o corpo em chamas, atravessou a avenida e correu para a Praia de Boa Viagem na tentativa de apagar o fogo no mar. Ele foi socorrido ao Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife, onde morreu quatro dias depois. 

A partir desta segunda-feira (12), todos os flanelinhas do Recife Antigo, na área central do Recife, devem estar devidamente cadastrados. Os guardadores de carro, como são tecnicamente chamados, precisam portar um crachá oficial emitido pela prefeitura. O motorista não terá obrigação de pagar os profissionais pelo serviço.

Para um dos flanelinhas cadastrados, Salatiel Fernandes, a medida não trouxe prejuízos. “Eu estou ganhando bem, como ganho normalmente”, explicou. José Carlos, o flanelinha da Rua da Moeda, acredita, inclusive, que a ação foi benéfica. “Para a gente melhorou. Tem gente que é meio pirangueiro, dá uns R$0,25, R$0,30 para ver se a gente fala alguma coisa e depois denunciar a gente”, reclamou.

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Alguns flanelinhas ainda estavam preocupados com as denúncias, que podem cancelar a inscrição deles no programa. “Não é assim também não, vão ter que provar”, criticou um deles, que não quis se identificar, com a aprovação dos demais. Apesar da obrigatoriedade, alguns flanelinhas ainda não portavam o documento. Um flanelinha sem o crachá disse que vai buscar o documento ainda hoje na Prefeitura do Recife.

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Apesar da decisão ter causado polêmica, muitas pessoas que estavam estacionando os veículos  no Recife Antigo aprovavam a medida. É o caso do gerente de lanchonete Cristiano de Sá Cavalcanti Albuquerque, de 37 anos, que reside nos Estados Unidos, mas está passando férias no Recife. “Todo mundo tem que ser remunerado. Se for um trabalho honesto, cadastrar facilita. Além disso, o registro evita que essas pessoas cometam abusos”, opinou. O administrador José Eduardo, 56, também apoia a medida. “É melhor assim. Tem tanto flanelinha por aí e a gente nem sabe quem são. Se é para ter, que sejam identificados”, contou.

Caso o motorista presencie alguma infração cometida pelo guardador, deverá procurar fiscais da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, agentes da guarda municipal, da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), polícia militar ou fazer uma denúncia na Delegacia da Avenida Rio Branco, localizada no bairro. O cadastro dos guardadores é um projeto idealizado pela Prefeitura do Recife, após recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A ação ainda está em fase de testes e se houver resultados positivos deverá ser expandida para outros bairros da cidade. 

Um homem de 34 anos foi morto em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, na noite dessa quinta-feira (5). O assassinato foi cometido na Rua capitão Tomás Maia, no centro da cidade, por volta das 20h.

De acordo com informações da polícia, o flanelinha Josevaldo Caetano da Silva foi encontrado no chão de um campo de futebol do local, com marcas de tiros e pedradas no rosto e na cabeça. O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, também no Agreste.

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O caso está sob investigação da Polícia Civil do município, que ainda não tem pistas sobre o crime.

Agentes da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) detiveram 22 flanelinhas hoje que atuavam irregularmente nos arredores da Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro. A operação Choque de Ordem foi realizada durante uma festa em comemoração ao Dia das Crianças. Os flanelinhas foram levados para a 17ª DP (São Cristóvão).

Um dos flanelinhas, que cobrava até R$ 20 por uma vaga de estacionamento, foi reconhecido por uma vítima, que compareceu à delegacia para prestar queixa por crime de extorsão. Durante a fiscalização, foram apreendidos com ambulantes irregulares 50 bolas, 22 cordões de plástico, duas espadas luminosas de plástico e 315 óculos. Na ação, 275 veículos foram multados e 45 foram rebocados por estacionamento irregular.

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Na tarde desta terça-feira (23), o flanelinha Fabrício Barros de Souza de 21 anos foi atuado em flagrante por um policial que estava de folga, na rua da Moeda, no Recife Antigo. Ele foi encaminhado à Policia Civil, na Avenida Rio Branco.

Segundo a polícia, há alguns meses, Fabrício ameaça os motoristas, exigindo o pagamento do estacionamento e na venda de bilhete da Zona Azul, entre os valores de 5 a 10 reais, na via pública. Entretanto, de acordo com a Prefeitura do Recife, a comercialização desses bilhetes é feita por R$ 1.

Fabrício foi encaminhado ao Centro de Triagem, em Abreu e Lima.

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