Tópicos | Flavia Saraiva

Flávia Saraiva encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, como a ginasta do Brasil com a maior quantidade de medalhas desta edição e também como a atleta brasileira com mais pódios na história do Pan, empatada com Daniele Hypólito e com a nadadora Larissa Oliveira. A última medalha conquistada pela carioca de 24 anos foi de prata, no solo, nesta quarta-feira, algumas horas depois de ter conseguido outra da mesma cor, quando fez uma dobradinha com a medalhista de ouro Rebeca Andrade no pódio da trave. Rebeca foi poupado do solo e não disputou o aparelho no Pan.

Flavinha se despede do Chile com pratas na prova por equipes, no individual geral, no solo e na trave, além de ter ficado com o bronze das barras assimétricas. Assim, igualou Daniele Hypólito e Larissa Oliveira com o total de dez medalhas em Jogos Pan-Americanos, pois já tinha dois bronzes conquistados em 2015, no Pan de Toronto, e outros três em 2019, no Pan de Lima. O desempenho ajudou o Brasil a terminar a disputa com 14 medalhas, três de ouro, nove de prata e duas de bronze. O País teve o maior número de pódios, mas ficou em segundo lugar do ranking final da ginástica artística porque os Estados Unidos, com 12 medalhas no total, teve sete ouros.

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A apresentação de Flávia Saraiva no solo foi avaliada com nota 13,733, exatamente a mesma pontuação de Kaylla Dicello, dos Estados Unidos. Conforme determina o regulamento do aparelho no Pan, o empate na segunda colocação resulta em duas medalhas de prata, enquanto o bronze é extinto, portanto a carioca e a americana dividiram o vice. A terceira melhor nota foi da brasileira Júlia Soares, com 13,633, mas, por causa da regra, ela foi considerada quarta colocada e não teve lugar no pódio.

NORY É OURO

O Brasil conseguiu mais medalhas de ginástica artística nesta quarta-feira. Arthur Nory conquistou o ouro da barra fixa, com nota 14,333 e fez uma dobradinha brasileira com Bernardo Miranda, medalhista de prata com 14,133. O terceiro colocado foi o canadense Rene Cournoyer, avaliado com nota 14,066.

Mais cedo, Nory já havia ficado com a prata no salto. Ele teve nota 14,466, mesma pontuação do campeão Audrys Reyes, da República Dominicana, que venceu nos critérios de desempate. A medalha de bronze ficou com o canadense Felix Dolci. Entre os homens brasileiros, Nory foi o principal medalhista, com três, pois já havia sido medalhista no solo.

Após ser campeã do salto e encerrar um jejum de 16 anos sem medalha de ouro para a ginástica feminina do Brasil em Jogos Pan-Americanos, Rebeca Andrade conquistou mais um primeiro lugar em sua última participação no Pan de Santiago, no Chile. A guarulhense de 24 anos conseguiu, nesta quarta-feira, a medalha de ouro na trave e ainda foi acompanhada no pódio por Flávia Saraiva, a Flavinha, dona da medalha de prata. O bronze ficou com a canadense Ava Stewart.

A disputa foi aberta com uma belíssima apresentação de Flavinha, que arrancou uma nota 14,033 dos jurados e se manteve na liderança até Rebeca Andrade subir na trave para se apresentar. Com uma apresentação ainda melhor que a da compatriota, a guarulhense assumiu a ponta ao anotar 14,166. Stewart, por sua vez, somou 13,900.

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Rebeca competiu em seu primeiro Pan, três semanas depois de subir em todos pódios possíveis do Mundial de Ginástica da Antuérpia. Devido ao desgaste, foi poupada do solo e, por isso, não esteve na final do individual geral. Participou, contudo, da conquista da prata por equipes e subiu ao primeiro lugar do pódio do salto após um "cheng" impressionante.

"Eu estou muito feliz e orgulhosa, Depois de um mundial tão longo, conseguir fazer boas séries e apresentações, confiante e preparada. Foi um ótimo primeiro Pan, não tenho o que reclamar, não tenho o que fala. Me senti bem, me diverti. Desde o Mundial até aqui, eu estava feliz competindo, me sentindo bem. É isso que eu quero tirar das competições", afirmou.

Já Flávia Saraiva, que já havia disputado o Pan de Lima, em 2019, no qual conquistou três bronzes, vem acumulando medalhas em Santiago. Além da prata por equipes, foi prata também no individual geral e bronze nas barras assimétricas.

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NORY É PRATA

A disputa da ginástica nesta quarta-feira começou com a final do salto masculino, aparelho em que o Brasil quase colocou dois nomes no pódio. No fim das contas, apenas Arthur Nory conseguiu medalha, ao terminar em segundo lugar, com 14,466, mesma pontuação do dominicano Audrys Nin Reys, que ficou com o ouro porque o critério de desempate do aparelho é a maior nota obtida nos dois saltos que formaram a média. O terceiro colocado foi Felix Dolci, do Canadá, com 14,383, e o brasileiro Yuri Guimarães ficou em quarto, ao anotar 14,133.

Após o primeiro ouro, Rebeca Andrade, Arthur Nory e mais ginastas brasileiros voltam a competir nas finais por aparelhos nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Já na natação, atletas como Guilherme Costa e Stephanie Balduccini são esperanças de medalhas nesta quarta-feira (25).

Além disso, o Brasil ainda vai enfrentar o México por uma vaga na decisão do vôlei feminino. Outras modalidades que valem a pena assistir são beisebol, basquete, boxe, tênis e surfe. A transmissão é pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

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BADMINTON

9h - Duplas feminina - final

9h - Duplas masculina - final (Davi Silva/Fabrício Farias)

14h - Simples feminina - final

14h - Simples masculino - final

14h - Duplas mistas - final

BEISEBOL

9h30 - Disputa de sétimo lugar - Chile x Venezuela

15h - Super round - Brasil x Panamá

BASQUETE

10h30 - Chave feminina: Brasil x México

13h - Chave feminina: Colômbia x Venezuela

17h30 - Chave feminina: Cuba x Argentina

20h - Chave feminina: Chile x Porto Rico

VÔLEI DE PRAIA

10h30 - Chave feminina - disputa de 15º a 16º - Uruguai x El Salvador

11h - Chave feminina - quartas de final - México x Argentina

11h30 - Chave feminina - disputa de 13º a 14º - Costa Rica x Equipe de Atletas Independentes

12h - Chave feminina - quartas de final - Canadá x Porto Rico

12h30 - Chave masculina - - disputa de 9º a 12º - Uruguai x Paraguai

13h - Chave masculina - quartas de final - Cuba x Equador

13h30 - Chave masculina - disputa de 9º a 12º - Bolívia x Colômbia

14h - Chave masculina - quartas de final - Estados Unidos x México

16h30 - Chave feminina - disputa de 9º e 12º - República Dominicana x Equador

17h - Chave feminina - quartas de final - Brasil x Peru

17h30 - Chave feminina - disputa de 9º e 12 - Paraguai x Colômbia

18h - Chave masculina - quartas de final - Argentina x Brasil

18h30 - Chave masculina - disputa de 15º e 16º - Costa Rica x Equipe de Atletas Independentes

19h - Chave masculina - quartas de final - Chile x Canadá

19h30 - Chave masculina - disputa de 13º e 14º - Nicarágua x El Salvador

20h - Chave masculina - quartas de final - Estados Unidos x Chile

BOXE

11h - Boxe feminino até 60kg - quartas de final (Beatriz Ferreira)

12h - Boxe masculino até 71kg - quartas de final

17h - Boxe feminino até 57kg - quartas de final (Jucielen Romeu)

18h - Boxe masculino até 63,5kg - quartas de final (Yuri Falcão)

Ciclismo de pista

10h05 - Sprint masculino - classificatória (João Vitor da Silva)

10h24 - Keirin feminino - primeira rodada (Carolina Alves)

10h42 - Sprint masculino - oitavas de final

11h - Sprint masculino - repescagem

18h05 - Sprint masculino - quartas de final

18h19 - Perseguição feminina - finais

19h17 - Keirin feminino - finais

19h29 - Sprint masculino - final

Saltos ornamentais

11h - Plataforma de 10m masculina - classificatória (Diogo Silva e Isaac Souza)

19h - Trampolim 3m feminino - final (Anna Lúcia Santos e Luana Lira)

20h40 - Plataforma 10m masculina - final

ADESTRAMENTO

11h - Grand Prix Individual freestyle - final (João Victor Oliva, Manuel Tavares e Renderson Oliveira)

HÓQUEI SOBRE GRAMA

9h30 - Chave masculina - Grupo A - Canadá x Brasil

11h30 - Chave masculina - Grupo A - Estados Unidos x Trindade e Tobago

17h30 - Chave masculina - Grupo B - Argentina X México

19h30 - Chave masculina - Grupo B - Chile x Peru

GINÁSTICA ARTÍSTICA

17h00 - Final Salto masculino (Arthur Nory e Yuri Guimarães)

17h30 - Final Trave (Flávia Saraiva e Rebeca Andrade)

18h00 - Final Barras paralelas (Bernardo Miranda e Diogo Soares)

19h20 - Final Solo feminino (Flávia Saraiva e Júlia Soares)

19h50 - Final Barra fixa (Arthur Nory e Bernardo Miranda)

VÔLEI

10h30 - Chave feminina - disputa de 5º a 8º - Colômbia x Porto Rico

13h30 - Chave feminina - disputa de 5º a 8º - Cuba x Chile

17h30 - Chave feminina - semifinal - República Dominicana x Argentina

20h30 - Chave feminina - semifinal - Brasil x México

FUTEBOL

13h - Futebol feminino: Estados Unidos x Costa Rica

15h - Futebol feminino: Paraguai x Jamaica

18h - Futebol feminino: Venezuela x Argentina

20h - Futebol feminino: Chile x México

HANDEBOL

10h - Chave feminina: Uruguai x Brasil

12h30 - Chave feminina: Paraguai x Cuba

17h30 - Chave feminina: Chile x Argentina

20h - Chave feminina: Porto Rico x Canadá

PENTATLO MODERNO

11h - Equipe - Esgrima (Isabela Abreu e William Muinhos)

14h30 - Feminino - Hipismo - finais

15h15 - Equipe - Bônus round - esgrima - finais

16h - Equipe - Natação - finais

16h30 - Equipe - Laser Run - finais

RAQUETEBOL

10h - Equipe masculina - quartas de final

10h - Equipe feminina - quartas de final

10h45 - Equipe masculina - quartas de final

10h45 -Equipe feminina - quartas de final

11h30 - Equipe masculina - quartas de final

11h30 - Equipe feminina - quartas de final

12h15 - Equipe masculina - quartas de final

12h15 - Equipe feminina - quartas de final

13h - Equipe masculina - quartas de final

13h - Equipe feminina - quartas de final

13h45 - Equipe masculina - quartas de final

13h45 - Equipe feminina - quartas de final

16h - Equipe masculina - semifinal

16h - Equipe feminina - semifinal

16h45 - Equipe masculina - semifinal

16h45 - Equipe feminina - semifinal

17h30 - Equipe masculina - semifinal

17h30 - Equipe feminina - semifinal

18h15 - Equipe masculina - semifinal

18h15 - Equipe feminina - semifinal

REMO

9h - Double Skiff feminino - final (Chloé Delazeri/Thalita Rosa)

9h10 - Double Skiff masculino - final (Tomás Levy/Piedro Tuchtenhagen)

9h20 - Single Skiff feminino - final (Beatriz Tavares)

9h30 - Single Skiff masculino - final (Lucas Verthein)

11h10 - Equipe mista oito integrantes - final - Brasil

TIRO ESPORTIVO

9h - Rifle três posições feminino - classificação (Geovana Meyer e Simone Koch)

9h - Trap feminino - classificação (Camilla Cosmoski e Daiana Camaz)

12h20 - Rifle três posições feminino - final

SURFE

8h - Longboard masculino - segunda rodada (Carlos Bahia)

8h46 - Longboard feminino - segunda rodada (Chloé Calmon)

9h32 - Shortboard feminino - repescagem

11h04 - Shortboard masculino - repescagem (Marcos Correa)

12h36 - Longboard masculino - respescagem

12h59 - Longboard feminino - repescagem

13h22 - Stand up paddle feminino - repescagem

13h45 - Stand up paddle masculino - repescagem

14h08 - Stand up paddle feminino - segunda rodada (Aline Adisaka)

14h54 - Stand up paddle masculino - segunda rodada (Luiz Diniz)

15h40 - Longboard masculino - terceira rodada

16h26 - Longboard feminino - terceira rodada

17h12 - Shortboard masculino - repescagem 2

17h58 - Longboard feminino - repescagem 2

NATAÇÃO

9h - 1500m livre feminino - classificatória (Beatriz Dizotti e Viviane Jungblut)

9h22 - 200m medley feminino - classificatória (Bruna Leme e Gabrielle Roncatto)

9h44 - 200m medley masculino - classificatória (Leonardo de Deus e Vinicius Lanza)

10h05 -1500m livre masculino - classificatória (Guilherme Costa, Pedro Farias e Stephan Steverink)

10h45 - 4x100m medley feminino - classificatória (Ana Carolina Vieira/Celine Bispo/Giovanna Diamante/Jhennifer Conceição/Julia Karla Goes/Maria Luiza Pessanha/Nichelly Lysy/Stephanie Balduccini)

11h - 4x100m medley masculino - classificatória (Gabriel Fantoni/Guilherme Basseto/Guilherme Caribé/João Gomes Júnio/Marcelo Chierighini/Raphael Rached/Victor Baganha)

16h - 1500m livre feminino - final

16h29 - 200m medley feminino - final

16h52 - 200m medley masculino - final

17h09 - 1500m livre masculino - final

17h43 - 4x100m medley feminino - final

17h57 - 4x100m medley masculino - final

TÊNIS

11h - Simples feminino - oitavas de final (Carolina Meligeni)

11h - Simples masculino - oitavas de final (Thiago Monteiro)

11h - Duplas masculinas - oitavas de final

11h - Duplas mistas - oitavas de final

12h - Duplas femininas - oitavas de final

Responsável por encerrar um tabu de 16 anos sem medalha de ouro para a ginástica brasileira feminina em Jogos Pan-Americanos, ao ser a campeã do salto nesta terça-feira, em Santiago, Rebeca Andrade impressionou pela precisão de sua apresentação, mas acredita que pode fazer ainda melhor. Na avaliação dela, alguns detalhes separaram o salto da perfeição, o que não chega a ser um problema, até porque o objetivo é executá-lo de forma ainda mais precisa daqui a menos de um ano, nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Foi um salto muito bom. Eu vi no vídeo, mas quero ver de outros ângulos também para entender. Eu não sei se foi o melhor salto que eu fiz, é que eu cravei, né, gente, quase perdi meu pé ali, mas deu tudo certo... eu cravei. Eu senti que eu dei uma 'carpadinha'. Se eu fizer esse mesmo salto, sem 'carpar' e cravar, aí sim vai ser o meu melhor salto da vida e espero que ele aconteça no momento que eu mais precisar, que é Paris", disse a ginasta.

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A conquista veio pouco menos de três semanas depois do Mundial de Ginástica da Antuérpia, no qual Rebeca subiu nos cinco pódios possíveis. Até por isso, foi poupada do solo no Pan e não participou da disputa do individual geral na segunda-feira, quando Flávia Saraiva foi prata. "Eu estou muito feliz e honrada por ter conseguido fazer um salto muito bom, depois de uma competição tão longa que foi o mundial. Conseguir chegar aqui e fazer boas apresentações acho que era o nosso objetivo principal. O resultado é consequência".

Nesta terça, Rebeca também subiu ao pódio das barras assimétricas, na segunda colocação, com a medalha de prata no pescoço, e teve a campanha de Flávia Saraiva, dona do bronze. Após receber a medalha, Flavinha estava êxtase, pois vinha trabalhando há muito tempo para melhorar seu desempenho no aparelho.

"Medalha é medalha, é importante, mas na paralela para mim tem um gostinho diferente, porque não era o meu melhor aparelho e eu vim melhorando nesses últimos anos. Vem sendo importante não só ara mim na paralelas, mas no individual geral e para poder ajudar na equipe. São as coisas que eu mais almejo, ajudar a equipe, na Olimpíada e evoluir no individual geral. Não tem alegria maior que subir no pódio com a Rebeca e estar representando meu país. Nunca imaginei que eu fosse subir em um pódio Pan-americano de paralelas. Estou muito feliz", disse a ginasta carioca.

Com oito medalhas conquistadas até agora, a ginástica brasileira pode acumular mais pódios ao longo desta quarta-feira, a partir das 17 horas. Rebeca compete na final trave, assim como Flávia, que também participará do solo, ao lado de Júlia Soares.

Veja a programação da ginástica do Pan nesta quarta-feira:

17h00 - Final Salto masculino (Arthur Nory e Yuri Guimarães)

17h30 - Final Trave (Flávia Saraiva e Rebeca Andrade)

18h00 - Final Barras paralelas (Bernardo Miranda e Diogo Soares)

19h20 - Final Solo feminino (Flávia Saraiva e Júlia Soares)

19h50 - Final Barra fixa (Arthur Nory e Bernardo Miranda)

Nesta terça-feira (29), os ginastas do Brasil voltam a competir nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Flávia Saraiva e Rebeca Andrade disputarão as finais femininas por aparelhos. No masculino, os representantes brasileiros na disputa serão o Arthur Nory, medalhista olímpico, Diogo Soares e Yuri Guimarães.

Os brasileiros também atuarão em diversas modalidades, com destaque para natação, handebol, boxe, vôlei de praia e tênis. A transmissão será feita pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

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BADMINTON

9h - Simples masculino - semifinal

9h - Duplas masculinas - semifinal (Davi Silva/Fabrício Farias)

9h - Duplas mistas - semifinal

9h - Duplas femininas - semifinal (Juliana Vieira/Sânia Lima)

9h - Simples feminino - semifinal

17h - Simples masculino - semifinal

17h - Duplas masculinas - semifinal

17h - Duplas mistas - semifinal (Davi Silva/Sania Lima)

17h - Duplas femininas - semifinal

17h - Simples feminino - semifinal

BEISEBOL

9h - Fase de classificação - Brasil x Cuba

15h - Fase de classificação - Colômbia x Venezuela

VÔLEI DE PRAIA

10h30 - Chave feminina - Disputa 13º a 16º - Uruguai x Costa Rica

11h - Chave feminina - oitavas de final - Argentina X República Dominicana

11h30 - Chave feminina - Disputa 13º a 16º - El Salvador x Equipe de Atletas Independente

12h - Chave feminina - oitavas de final - Porto Rico x Equador

12h30 - Chave masculina - Disputa 13º a 16º - Costa Rica x Nicarágua

13h - Chave masculina - oitavas de final - Uruguai x Canadá

13h30 - Chave masculina - oitavas de final - Equipe de Atletas Independente x El Salvador

14h - Chave masculina - oitavas de final - Brasil x Paraguai

17h - Chave feminina - oitavas de final - Paraguai x Peru

18h - Chave feminina - oitavas de final - Equador x Bolívia

19h - Chave masculina - oitavas de final - Colômbia x México

20h - Chave masculina - oitavas de final - Chile x Colômbia

BOXE

11h - Boxe masculino até 57kg - quartas de final

12h - Boxe feminino até 66kg - quartas de final

13h - Boxe masculino acima de 92kg - quartas de final (Abner Teixeira)

17h - Boxe feminino até 50kg - quartas de final (Caroline de Almeida)

19h - Boxe feminino até 75kg - quartas de final l (Tatiana Chagas)

18h - Boxe feminino até 66kg - quartas de final (Bárbara Santos)

19h - Boxe feminino até 75kg - quartas de final (Viviane Pereira)

19h45 - Boxe masculino até 51kg - quartas de final (Michael Trindade)

CICLISMO DE PISTA

10h05 - Equipe feminina perseguição - Classificação

11h08 - Omnium masculino - classificação (Armando Reis)

11h30 - Equipe feminina sprint - classificação (Ana Paula Polegatch/Alice Melo/Wellyda Rodrigues)

11h41 - Equipe masculina sprint - classificação

11h54 - Omnium masculino - tomada de tempo

18h05 - Omnium masculino - eliminatória

18h20 - Equipe masculina sprint - final

18h28 - Equipe feminina perseguição - primeira rodada

19h07 - Equipe feminina sprint - finais

19h27 - Omnium masculino - disputa de medalha

SALTOS ORNAMENTAIS

11h - Trampolim feminino de 3m - classificatória (Luana Lira e Anna Santos)

19h - Trampolim masculino de 3m sincronizado - final (Diogo Silva/Rafael Fogaça)

19h - Trampolim masculino de 3m sincronizado - final

GINÁSTICA ARTÍSTICA

17h00 - Final Solo masculino (Arthur Nory e Yuri Guimarães)

17h30 - Final Salto feminino (Rebeca Andrade)

18h00 - Final Cavalo com alça (Diogo Soares)

19h20 - Final Barras assimétricas (Flávia Saraiva e Rebeca Andrade)

19h50 - Final Argolas (Diogo Soares)

HANDEBOL

10h - Chave feminina: Cuba x Uruguai

12h30 - Chave feminina: Brasil x Paraguai

17h30 - Chave feminina: Chile x Argentina

20h - Chave feminina: Porto Rico x Canadá

RAQUETEBOL

10h - Simples feminino - final

11h - Simples masculino - final

13h - Duplas feminina - final

14h - Duplas masculina - final

15h - Duplas mistas - final

REMO

8h - Double Skiff masculino - semifinal (Piedro Xavier/Tomás Levy)

8h20 - Single Skiff feminino - semifinal (Beatriz Tavares)

8h40 - Single Skiff masculino - semifinal (Lucas Verthein)

9h20 - Double Skiff peso leve feminino (LW2x) - final B (Antônia Motta e Isabelle Falck)

9h30 - Double Skiff peso leve masculino (LW2x) - final B

9h40 - Double Skiff peso leve feminino (LW2x) - final

9h50 - Double Skiff peso leve masculino (LW2x) - final (Uncas Batista e Marcelo Almeida)

10h - Quatro integrantes feminino - final - Brasil (Dayane Santos/Maria Clara Lewenkopf/Milena Viana/Shaiane Ucker)

10h10 - Quatro integrantes masculino - final

11h30 - Oito integrantes feminino - final - Equipe brasileira

TIRO ESPORTIVO

9h - Pistola 25m feminino - Classificação (Ana Ferrão e Cibele Breide)

11h - Pistola 25m feminino - Classificação

13h - Pistola 25m feminino - final

ESCALADA

18h05 - Boulder feminino - Final

20h12 - Lead feminino - Final

SURFE

8h - Longboard masculino - primeira fase (Carlos Bahia)

9h09 - Longboard feminino - primeira fase (Chloe Calmon)

10h41 - Shortboard feminino - primeira fase (Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima)

9h27 - Shortboard masculino - primeira fase (Krystian Kymerson x Marcos Correa)

NATAÇÃO

9h - 50m livre feminino - classificatória (Lorrane Ferreira e Stephanie Balduccini)

9h - 50m livre masculino - classificatória (Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini e Victor Alcará)

9h15 - 400m medley masculino - classificatória (Gabrielle Roncatto e Nathalia Almeida)

9h33 - 400m medley masculino - classificatória (Brandonn Almeida e Stephan Steverink)

9h50 - 4x200m livre feminino - classificatória (Gabrielle Roncatto/ Maria Fernanda Costa/ Maria Paula Heitmann/ Nathalia Almeida/ Stephanie Balduccini)

10h10 - 4x200m livre masculino - classificatória (Breno Correia/Fernando Scheffer/Guilherme Costa/Luiz Altamir/Murilo Sartori)

16h04 - 50m livre feminino - Final

16h12 - 50m livre masculino - Final

16h26 - 400m medley feminino - Final

16h54 - 400m medley masculino - Final

16h06 - 4x200m livre feminino - Final

17h17 - 4x200m livre masculino - Final

TAEKWONDO

13h - Equipe masculina - quartas de final

13h - Equipe feminina - quartas de final

15h15 - Equipe masculina - repescagem

15h15 - Equipe feminina - repescagem

15h30 - Equipe masculina - repescagem 2

15h30 - Equipe feminina - repescagem 2

17h - Equipe feminina - semifinal

18h - Equipe masculina - semifinal

19h - Equipe feminina - final

19h30 - Equipe masculina - final

TÊNIS

10h - Simples masculino - segunda rodada (Thiago Monteiro e Gustavo Heide)

10h - Simples feminino - segunda rodada (Laura Pigossi e Carolina Meligeni)

10h - Duplas masculino - oitavas de final

10h - Duplas feminina - oitavas de final

VÔLEI

10h30 - Chave feminina: Quartas de final - México x Porto Rico

13h30 - Chave feminina: Quartas de final - Argentina x Chile

ESQUI AQUÁTICO

10h - Geral masculino - final

10h45 - Geral feminino - final

12h - Salto masculino - final

12h - Salto masculino - final

14h10 - Manobras feminino - final

14h10 - Manobras masculino - final

15h50 - Wakeboard masculino - final (Henrique Daibert)

LEVANTAMENTO DE PESO

16h - Masculino acima de 102kg - final (Mateus Gregório)

19h - Feminino acima de 81kg - final

A dobradinha conquistada no solo por Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, neste domingo, no Mundial de Ginástica, tem todo um significado especial para as duas atletas. Cada uma do seu jeito. Flavinha é tida há anos como uma grande promessa da ginástica brasileira e, desde cedo, começou a lidar com os prós e contras que vêm junto com toda essa expectativa ao seu redor.

Flávia Saraiva se tornou um nome de destaque no cenário internacional da ginástica artística bem cedo, muito antes dos seus atuais 24 anos. Com graciosidade e impressionantes habilidades técnicas, ela conquista corações e admiração por onde passa. Nascida no Rio, em 30 de setembro de 1999, Flavinha é a personificação da determinação e paixão pelo esporte. Seu sorriso é sua graça.

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Desde muito cedo, Flavinha mostrou talento para a ginástica, chamando atenção de treinadores, colegas e até rivais. Com sua evolução, não demorou para se destacar em competições locais e regionais. Em 2014, com apenas 14 anos, teve sua primeira experiência internacional de expressão nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, onde conquistou a medalha de ouro no individual geral. Competiu no lugar de Rebeca Andrade, que estava lesionada.

Assim como inúmeros outros exemplos, Flavinha também teve de lidar com alguns dramas na carreira. A própria americana Simone Biles abandonou os Jogos de Tóquio, em 2021, por desgaste mental. Flávia Saraiva já teve de ficar um bom tempo fora dos holofotes por problemas de lesão e outras questões. Após o Mundial de 2019, por exemplo, ficou 20 meses sem competir, em razão da pandemia de Covid-19 e por uma contusão no tornozelo. Ela participou da etapa de Doha da Copa do Mundo, que a ajudou a recuperar a confiança e participar dos Jogos Olímpicos de 2020, que foi em 2021.

No final do ano passado, em novembro, fez uma nova cirurgia no tornozelo. Depois disso, traçou como objetivo participar do Mundial de Antuérpia, na Bélgica, que acabou neste domino. Foi menos de um ano para a preparação. A missão foi cumprida com sucesso.

BURNOUT EM 2018

Além de questões físicas, Flávia Saraiva também teve questões emocionais para administrar. Em 2018, conta que sofreu com burnout, um distúrbio causado por exaustão e geralmente relacionado ao excesso de trabalho. A ginasta diz que não conseguiu treinar com afinco durante o período, perdendo a capacidade de realizar exercícios nos quais sabia executar, mas não tinha concentração para fazê-los. Foi essa dificuldade que tirou Simone Biles das provas na Olimpíada.

"Eu fiquei dois meses sem dormir. Dormia três horas por noite e treinava sete horas por dia. Fiquei desesperada. Tinha vontade de chorar o tempo todo. Eu entrava no ginásio e falava: 'preciso ir embora'", contou na época. A ginasta revelou que a cura só veio quando aceitou que deveria primeiramente cuidar de si antes de voltar aos treinos. Iniciou, assim, um tratamento com uma psicóloga, destacando que o apoio de familiares, e do próprio treinador, foi essencial para sua recuperação.

"Não é simples nem fácil. Fui para um período de dois meses de treinos em Portugal e só chorava. Ligava para minha psicóloga no meio do treino, com falta de ar", contou Flávia. "E eu não sabia o porquê. Ela me ajudou 100%. Me fez entender que eu precisava me aceitar". Durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, Flávia Saraiva integrou a equipe de ginástica brasileira. A atleta conseguiu superar a lesão no tornozelo durante a competição e chegou à final, apesar de não ter subido ao pódio.

O Brasil continua empilhando medalhas no Mundial de Ginástica Artística da Antuérpia, na Bélgica. Rebeca Andrade e Flávia Saraiva conquistaram uma dobradinha do solo, dividindo o pódio novamente com Simone Biles, que ficou com o ouro. Rebeca foi medalha de prata e chegou à sua quinta medalha nesta edição do Mundial. Flavinha também fez uma grande apresentação e ficou com o bronze.

O Brasil conquistou medalhas em todas as provas em que esteve neste Mundial, totalizando seis para o time brasileiro, recorde do país na competição. Neste domingo, Rebeca Andrade já havia se superado e garantido o seu primeiro pódio na trave, com uma medalha de bronze. Já Flávia Saraiva volta ao pódio após conquistar a prata junto com Rebeca na disputa por equipes na quarta-feira.

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Flávia Saraiva mostrou repertório com todas as acrobacias no solo e acertou as passadas, com direito a um duplo mortal com pirueta. Os jurados deram nota de 13,866 para a ginasta carioca, que assumiu a primeira posição momentaneamente. Após a apresentação da holandesa Naomi Visser, Flávia Saraiva teve uma correção de nota e subiu para 13,966.

Apesar de ter elevado a nota pelo nível de dificuldade, Simone Biles cometeu alguns erros de execução. A americana excedeu os limites do tablado em uma das passadas, o que custou alguns pontos. Ainda assim, ela conquistou nota de 14,636 e pulou para a ponta da classificação.

Rebeca Andrade apareceu como ameaça mais uma vez para a americana e passou muito perto de superá-la, assim como havia feito no salto sábado. Com execução quase perfeita do seu novo solo com as músicas "End of Time, da Beyoncé, e "Movimento da Sanfoninha", da Anitta. A paulista mostrou que está no páreo de Biles e cravou nota de 14,500, assumindo a segunda posição, muito próxima da americana.

Ameaçando a nota de Flávia Saraiva, a chinesa Zhou Yaqin se apresentou após Rebeca Andrade. A asiática teve nota de 13,300, na sexta colocação. Restava apenas a romena Sabrina Maneca-Voienea para ameaçar uma dobradinha brasileira no pódio. A romena passou perto, com 13,766, mas não conseguiu superar a nota de Flavinha.

OUTROS RESULTADOS

Nas barras paralelas masculinas, o alemão Lukas Dauser teve nota de 15,400 e ficou com o ouro. Já o chinês Shi Cong garantiu a prata com 15,066 e o bronze ficou com o japonês Kaito Sugimoto, que cravou 15,000.

A ginástica feminina brasileira fez bonito na fase classificatória do Campeonato Mundial disputado em Antuérpia, na Bélgica. Nesta segunda-feira, além de garantir presença na final por equipes e a vaga aos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a seleção nacional ainda viu Rebeca Andrade se classificar para quatro disputas de medalhas no individual e Flavia Saraiva em outras duas.

Principal ginasta brasileira, Rebeca Andrade se garantiu ao lado de Flavinha nas finais do individual geral e no solo. A campeã olímpica ainda tentará ir ao pódio no salto e na trave. Apenas nas barras assimétricas que o desempenho foi abaixo do esperado, com três quedas das brasileiras.

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Com Simone Biles se destacando com as maiores notas do dia e avançando em primeiro, com 58.865 pontos, seguida da compatriota Shilese Jones, com 56.932, as brasileiras demonstraram que vão buscar um pódio no geral. Rebeca avançou em quarto, com 56.599, enquanto Flavinha foi a sexta, com 54.699.

Dos quatro aparelhos, elas não se deram bem apenas nas barras. A melhor performance de Rebeca veio no salto, no qual cravou 14.633, no segundo lugar, atrás apenas da estrela americana. No solo, ao som de Beyoncé, Anitta e toques de Baile de Favela, outro resultado expressivo. A nova coreografia rendeu para Rebeca a nota 14.033, no terceiro lugar, seguida por Flávia Saraiva, que fez 13.833.

Apesar de também ter ido à final da trave, na qual cometeu alguns erros, Rebeca tem menos chances no aparelho. Ela avançou com a nona marca somente, com 13.800. Por causa de uma queda, ela não ficou entre as melhores nas barras. Lorrane Oliveira e Jade Barbosa também caíram e ficaram fora da final.

As finais do individual geral ocorrem na sexta-feira com a dupla brasileira. No sábado é a vez de disputar medalha no salto, somente com Rebeca Andrade, enquanto solo e trave definem seus campeões somente no domingo.

A seleção brasileira de ginástica artística garantiu nesta segunda-feira, durante as classificatórias do Mundial da Antuérpia, na Bélgica, a classificação para a disputa por equipes dos Jogos de Paris-2024, feito não alcançado no ciclo da Olimpíada de Tóquio. Ao lado das companheiras Julia Soares, Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira, a medalhista olímpica e atual campeã mundial Rebeca Andrade liderou o Brasil, que somou 164,297 pontos para assegurar a vaga.

A disputa das classificatórias ainda está em curso na Antuérpia, mas as brasileiras, provisoriamente na terceira colocação, não podem deixar a zona de classificação, reservada às nove melhores seleções do campeonato. Elas estão atrás apenas dos Estados Unidos (171.395) e da Grã-Bretanha (166.130), ambas com vagas garantidas por meio do Mundial do ano passado. A final por equipes será disputada quarta-feira, a partir das 14h15 de Brasília.

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Principal nome da ginástica brasileira, Rebeca Andrade teve média de 56,865 pontos e encaminhou a vaga na decisão do individual geral, prova na qual defende o título. A ginasta paulista estreou oficialmente sua nova apresentação de solo, que começa ao som de "End of Time", de Beyoncé, passa por "Movimento da Sanfoninha", de Anitta, e termina com a melodia de "Baile de Favela", de MC João, música com a qual se consagrou nos últimos anos. Somou nota 14,633 e encaminhou vaga na final.

Rebeca também deixou engatilhadas as classificações para as finais da trave, com 13,800, e do salto, com 14,633, mas deve ficar de fora da briga nas barras assimétricas, prova na qual somou 13.966. Em duas decisões, Rebeca pode ter a companhia da compatriota Flávia Saraiva, dona de notas 54,699 no individual geral e 13,833 no solo. Julia Soares, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira não alcançaram nenhuma final.

A seleção brasileira feminina é campeã do Pan-Americano de Ginástica Artística por equipes. Na manhã deste domingo, a equipe formada por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Júlia Soares, Lorrane Oliveira, Carolyne Pedro e Christial Bezerra levou a melhor na disputa com os Estados Unidos e conquistou o ouro na competição, considerada um teste para o mundial. A disputa aconteceu na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro.

Os Estados Unidos ficaram com a medalha de prata e o Canadá foi bronze na disputa por equipes. O Brasil chegou na metade dos aparelhos em segundo lugar na classificação geral, assumiu a liderança na trave e confirmou a vantagem com o ouro no solo. O Brasil fechou o dia com nota geral de 162,999, enquanto os Estados Unidos somaram 161,000 para ficar com a prata. A nota das canadenses foi 155,500.

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"A gente veio muito preparada, é maravilhoso este momento. Óbvio que houve muitos altos e baixos, mas demos nosso melhor. O segundo dia de competições é muito cansativo, queria dar parabéns a todas as atletas que estão aqui competindo, é bom ver todas aqui. Estou muito feliz", disse Flavinha Saraiva ao Sportv após o título.

Jade Barbosa ficou muito emocionada com a conquista das companheiras do Brasil e Rebeca Andrade também comemorou a virada. "A competição só acaba quando termina. Estou muito orgulhosa deste time. Apesar do nervosismo, o resultado veio. Estou muito feliz", disse Rebeca.

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Melhor time das eliminatórias, o Brasil começou com o pé direito no primeiro aparelho, com ótimos saltos de Flávia Saraiva e Rebeca Andrade. Flávia abriu com pontuação de 14,033. Rebeca foi impecável e conseguiu nota de 14,500. Carolyne Pedro ainda fez nota de 13.033.

Nas barras assimétricas, Brasil e Estados Unidos se adiantaram na disputa entre si. Rebeca Andrade foi novamente muito bem, com 14,433 pontos. Lorrane fez 13,100 e Saraiva teve nota de 13,600. Após dois aparelhos, menos de 1 ponto separava o Brasil dos EUA, que liderou o quadro.

Júlia Soares deu um show na trave e ficou com nota de 13,467. Flávia Saraiva também foi muito bem, com nota de 13,867. A maior nota brasileira no aparelho foi de Rebeca, 14,133. Com isso, o Brasil pulou para a liderança, ficando com dois pontos de vantagem para os Estados Unidos.

Rebeca Andrade foi poupada das disputas no solo, pensando no Mundial. O Brasil abriu com Carolyne Pedro, que conquistou nota de 12,3. Júlia Soares veio na sequência e fez nota de 12,867. Com isso, o Brasil chegou com 1,7 de vantagem para a última apresentação no solo. Flávia Saraiva bateu 13,6 e confirmou o ouro.

Com três ouros e duas pratas na sexta-feira, o Brasil liderou o individual geral. Rebeca Andrade conquistou o ouro nas barras assimétricas e também venceu a prata na trave. Flávia Saraiva ficou com ouro no individual e na trave, além de ter vencido a prata no solo.

A saúde mental dos atletas tem se tornado um tema cada vez mais presente no esporte. Nos últimos meses, nomes como Simone Biles e Naomi Osaka jogaram luz sobre o tema, fazendo com que outros atletas se pronunciem sobre o assunto. No Brasil, foi a vez da ginasta Flávia Saraiva e da atleta paralímpica Verônica Hipólito falarem abertamente sobre o tema. Elas revelaram terem sofrido crises de ansiedade e burnout durante a carreira e contaram como superaram os episódios com ajuda psicológica.

Flávia Saraiva conta que seu drama começou em 2018, quando sofreu com burnout, um distúrbio psíquico causado por exaustão e geralmente relacionado ao excesso de trabalho. A ginasta conta que não conseguiu treinar com afinco durante o período, perdendo a capacidade de realizar exercícios nos quais sabia executar, mas não tinha concentração para fazê-los.

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"Eu fiquei dois meses sem dormir. Dormia três horas por noite e treinava sete horas por dia. Fiquei desesperada. Tinha vontade de chorar o tempo todo. Eu entrava no ginásio e falava: 'preciso ir embora'", disse a atleta no Liga NESCAU Summit, congresso digital voltado para profissionais de educação física.

A ginasta revelou que a cura só veio quando aceitou que deveria primeiramente cuidar de si antes de voltar aos treinos e iniciou um tratamento com uma psicóloga, destacando que apoio de familiares e do próprio treinador foi essencial para sua recuperação. "Não é simples, nem fácil. Fui para um período de dois meses de treinos em Portugal e só chorava. Ligava para minha psicóloga no meio do treino, com falta de ar", disse "E eu não sabia o porquê. E ela me ajudou 100%. Me fez entender que eu precisava me aceitar."

Medalhista no Rio-2016, a velocista paralímpica Verônica Hipólito, por sua vez, conta que vivenciou fortes crises de ansiedade devido à pressão para voltar a competir em um momento que precisou se ausentar para cuidar de sua saúde. Há pelo menos cinco anos a atleta trata um tumor no cérebro, tendo se submetido a três cirurgias para a sua retirada. Atualmente, ela faz sessões de radioterapia e diz ter aprendido a separar cada momento, para que um não interfira no outro.

"Meu psicólogo me ajudou muito a entender que eu não assumia o medo. Eu sentia medo de me paralisar. Só ficava pensando no que iria acontecer. Hoje, tenho a hora da rádio e a hora do treino. E entendo que, no meu tempo de treinar em altíssimo rendimento, preciso blindar as fraquezas até transformá-las em pontos fortes."

Durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, Flávia Saraiva integrou a equipe de ginástica brasileira. A ginasta conseguiu superar uma lesão no tornozelo durante a competição e alcançou a final, apesar de não ter subido ao pódio. Já Verônica não alcançou índice olímpico, mas se destacou nas redes como comentarista do canal SporTV. Ambas iniciaram os treinamentos para a Olimpíada de Paris, em 2024.

O Brasil estreou neste domingo na ginástica artística feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e há muito o que comemorar para as duas atletas representantes do País, com destaque para Rebeca Andrade, que garantiu três finais na modalidade, com boas chances de medalha.

No somatório geral de sua apresentação, em quatro aparelhos, ela conseguiu a segunda melhor pontuação da classificação no individual geral, ficando atrás apenas da americana Simone Biles, cinco vezes medalhista olímpica e grande nome da modalidade na Olimpíada de Tóquio. Rebeca ficou com 57,399 pontos, em segundo lugar, e Biles fez 57,731. A paulista de 22 anos, além do grande feito, conseguiu avançar às finais em dois aparelhos: solo e salto.

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Ao som do funk Baile de Favela, de MC João, Rebeca conseguiu 14.066 pontos, na avaliação dos jurados, sendo a quarta melhor nota no solo depois de uma apresentação firme e se mostrando bastante solta no tatame. Desde Daiane dos Santos, em Pequim-2008, uma ginasta não chegava à final do solo. No salto também mostrou firmeza e, sem titubear na finalização, conseguiu a terceira melhor nota da prova, com 15,400, também garantindo-se na final.

"A gente treina bastante para dar o nosso melhor. Na pandemia foi muito complicado, ficamos paradas um tempo. Mas é uma alegria enorme. Tenho aí algumas finais, estou bem feliz, mas é um dia após o outro", disse Rebeca após as atuações que levaram à vice-liderança no ranking geral.

A outra brasileira que disputou a rotação da ginástica artística feminina, neste domingo, foi Flávia Andrade, que garantiu vaga na final da trave. A carioca de 21 anos manteve o equilíbrio e fez a quinta melhor apresentação, na visão do júri especializado, com 13,966 pontos.

No entanto, há preocupação para o restante da participação da jovem ginasta na Olimpíada de Tóquio por conta de uma lesão no tornozelo quando fez sua apresentação no solo. Ela chegou a cair depois de uma aterrissagem, sentiu o tornozelo e saiu mancando, com uma pontuação final de 12,066. Após a atuação, saiu do tablado chorando.

"Um pouco chateada, mas estar em uma final olímpica é muito importante", disse Flávia Andrade, que terá a chance de disputar o pódio na trave.

Tanto Rebeca quanto Flávia fizeram suas primeiras participações nos Jogos Olímpicos na edição do Rio de Janeiro, em 2016. Na época, ambas, com 17 e 16 anos respectivamente, foram para as finais, mas sem classificação suficiente para subir ao pódio.

Agora, o Brasil tem quatro chances na ginástica artística feminina e a disputa das finais individuais estão marcadas para começar daqui a uma semana, no dia 1.º de agosto.

As ginastas brasileiras Flávia Saraiva e Rebeca Andrade foram ao ginásio de treinamento no início da noite desta segunda-feira, em Tóquio, madrugada de segunda-feira no Brasil, e realizaram o primeiro treino em solo japonês. Ainda se adaptando ao fuso, as atletas tiveram os primeiros contatos com os aparelhos e já puderam sentir o clima dos Jogos Olímpicos.

"Foi um dia mais para mexer o corpo, pois ficamos dois dias sem treinar. Vimos como são os aparelhos para nos prepararmos para os próximos treinos. Estou muito animada para a disputa de mais uma edição dos Jogos Olímpicos", disse Flávia, que disputa o evento esportivo pela segunda vez.

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Em 2016, com apenas 16 anos e muito carisma, ela foi um dos destaques na disputa do Rio de Janeiro. Na ocasião, não conseguiu nenhuma medalha, mas conquistou o quinto lugar na trave e ficou em oitavo na competição por equipes. Medalhista de bronze nas categorias por equipes, individual e solo nos Jogos Pan-Americanos de 2019, garantiu a presença nos Jogos de Tóquio ao terminar o Mundial de Ginástica Artística em décimo lugar na classificação geral.

Também presente na Olimpíada de 2016, quando tinha 17 anos, Rebeca Andrade conseguiu o 11º lugar no individual, além da oitava colocação na competição por equipes. A classificação aos Jogos deste ano foi garantida com o ouro do individual geral conquistado no Campeonato Pan-Americano de ginástica artística, no início de junho. Ao som da melodia do funk "Baile de Favela", de MC João, a apresentação que rendeu a medalha a Rebeca viralizou nas redes sociais.

Após o treino desta segunda, a ginasta disse estar se sentindo bem com a preparação e o ambiente proporcionado pela organização, mesmo em tempos de pandemia. "Passamos por todos de forma tranquila e isso é importante porque todos são novos. A aclimatação que fizemos em Doha foi muito boa para chegarmos bem aqui", comentou.

A disputa da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Tóquio começa domingo, com as disputas qualificatórias.

Sem competir há 20 meses, desde o Mundial de 2019, por causa da paralisação provocada pela pandemia do novo coronavírus e de uma contusão, Flávia Saraiva vai ter um teste antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Desfalque no Pan-Americano de ginástica artística, realizado na semana passada no Rio de Janeiro, a ginasta do Flamengo se recuperou de uma lesão no tornozelo e vai voltar às competições na etapa de Doha da Copa do Mundo, entre os dias 23 e 26 deste mês.

"Assim que eu me machuquei, já pensei: 'acabou para mim'. Mas surgiu a oportunidade de competir, daqui duas semanas, na Copa do Mundo. Então vou poder competir, tirar esse nervosismo antes da Olimpíada. Talvez eu não participe do solo, mas consegui competir bastante em 2019 e vou com tudo (para Tóquio-2020). Estou treinando bastante para isso", disse a ginasta em entrevista coletiva na terça-feira.

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"Estou muito animada, ainda mais voltando da lesão. Então estou voltando com a 'faca no dente' porque quero representar muito bem o meu país e o Flamengo. Primeiramente não vou pensar em medalhas, mas sim nas finais. Então vou para pegar três finais, no individual geral, trave e solo. E depois, ir com tudo", afirmou Flávia.

A ginasta participou de uma entrevista coletiva na sede do Flamengo ao lado de Guilherme Kroll, vice-presidente de esportes olímpicos do clube rubro-negro, e das colegas Rebeca Andrade, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira. Flávia e Receba se mostraram ansiosas em competir com a americana Simone Biles, americana de 24 anos que é considerada uma das maiores da história do esporte.

"Competir com ela (Biles) vai ser incrível, sou fã dela. É o maior fenômeno da ginástica dos últimos tempos. Poder estar em um ciclo com ela é melhor ainda. Estou muito animada e estou voltando de lesão agora, então estou voltando com a faca no dente porque quero representar bem o Brasil e o Flamengo", completou Flávia.

A norte-americana Simone Biles quebrou o recorde de maior número de medalhas de todos os tempos obtido por qualquer ginasta no Mundial de Ginástica Artística. Ela garantiu mais dois ouros neste domingo (13), um no solo e outro na trave, na atual edição do evento que está sendo realizada em Stuttgart, na Alemanha. Nos mesmos eventos, a brasileira Flávia Saraiva ficou em quarto e sétimo lugar, respectivamente.

Com mais essas duas láureas, Biles soma 25 medalhas na competição. A melhor marca anterior era do ginasta bielo-russo Vitaly Scherbo, com 23 conquistas. Ela já havia conquistado o ouro por equipes na última terça-feira; no individual geral, na quinta-feira, e no salto neste sábado. Das 25 medalhas, 19 são ouro, contra 12 de Scherbo.

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No domingo, a ginasta de 22 anos conseguiu uma nota 15,066 na trave após uma rotina quase perfeita, optando por uma desmontagem mais simples do que o duplo-duplo - um giro duplo dentro de um backflip duplo - realizado no início do campeonato. Já tanto a prata como o bronze ficaram com a China: Liu Tingting fez 14,433 e Li Shijia, com um somatório de 14,300.

E o desempenho da americana poderia ser ainda mais espetacular não fosse o quinto lugar nas barras assimétricas, no sábado, que acabou com as chances de Biles ganhar uma medalha em todos os seis eventos dos quais participou, O feito já havia sido alcançado por ela no ano passado, em seu retorno ao Mundial depois de optar por um ano sabático em 2017.

A representante do Brasil nas duas provas foi Flávia Saraiva. A atleta carioca ficou muito perto de um pódio no solo ao obter uma nota 13,966 em sua apresentação e ficou a míseros 0,100 de faturar uma medalha de bronze.

"Cada atleta tem seu potencial. Dei o meu melhor. Competição é competição. Agora é voltar para casa e trabalhar cada décimo para melhorar. Sempre têm passadas melhores, mais difíceis para se fazer - comentou Flávia, em entrevista ao canal SporTV.

Na disputa da trave, Flávia, de 20 anos, caiu logo na primeira tentativa de acrobacia, mas ficou com a sexta colocação após uma bela apresentação na última série, fechando seu somatório em 13,400.

Com um desempenho melhor que o obtido na classificatória, disputada no último sábado, quando se classificou à final com a quarta colocação, a brasileira Flávia Saraiva conquistou nesta segunda-feira a medalha de bronze na prova do individual geral feminino da ginástica artística dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A ginasta conseguiu repetir a campanha de quatro anos atrás no Pan de Toronto, no Canadá.

Depois da rotações nos quatro aparelhos - solo, saltos, barras assimétricas e trave -, Flávia Saraiva conseguiu somar 54,350 pontos e só ficou atrás da canadense Ellie Black, que faturou o bicampeonato da prova com 55,250, e da norte-americana Riley McCusker, prata com 55,125.

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"A gente faz contas, mas eu foco mais em mim. Eu só gosto de ver o placar no final. Aí deu um alívio. É muito gratificante. Tudo valeu a pena. Gostei da competição, mas sei que posso fazer um pouco mais. Sempre nos cobramos para fazer melhor. A gente gosta de fazer tudo perfeito", disse Flavinha, em entrevista ao SporTV logo após a conquista da medalha de bronze.

Para levar o bronze, a brasileira se superou no solo, na quarta e última rotação a ser realizada na decisão. Ela estava em quarto lugar, atrás da norte-americana Kara Eaker, mas deu um show conseguindo 13,900 pontos, a maior do dia do aparelho, e ultrapassou a rival, que ajudou o seu país a conquistar o título mundial por equipes no ano passado.

Outra brasileira na final desta segunda-feira, Thaís Fidelis obteve 52,700 pontos e manteve a sexta posição da classificatória. "Fico feliz com meu desempenho. As notas não foram tão altas, mas estou satisfeita. Estou feliz", afirmou a ginasta.

Flávia Saraiva ainda volta ao ginásio Villa El Salvador, local das competições de ginástica artística no Pan de Lima, nesta quarta-feira, a partir das 15 horas (de Brasília), para disputar as finais da trave e do solo. Thaís Fidelis também disputa a decisão do solo.

O Brasil conquistou três medalhas na etapa da Eslovênia da Copa do Mundo de ginástica artística, neste sábado, na cidade de Koper. Arthur Zanetti, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva subiram no pódio, com ouro para os dois primeiros. Flávia faturou a medalha de bronze.

Maior estrela do Brasil na ginástica, Zanetti faturou sua medalha ao fechar o dia, na disputa das argolas, sua especialidade. Campeão olímpico e mundial, ele obteve nota de nota 14,850 e não deu chance para os adversários, mesmo voltando a competir, após ficar oito meses afastado das competições em razão de uma cirurgia no ombro esquerdo.

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Antes ele competira no solo, sem o mesmo sucesso. Obteve 13,900 e ficou empatado com o holandês Bram Verhofstad na terceira colocação. Mas acabou de fora do pódio por causa do critério de desempate - prova com maior grau de dificuldade. Zanetti terminou esta disputa na quarta colocação.

Rebeca Andrade, por sua vez, conquistou o ouro na final do salto. A ginasta, que acabou de completar 18 anos, obteve média de 14,600 e não foi alcançada pelas rivais. Na sequência, Flávia Saraiva competiu nas assimétricas, que não são sua especialidade, e fez bonito. Anotou 13,450 e faturou o bronze, sendo superada somente pela romena Larrisa Iordache, dona do ouro, e pela norte-americana Elsabeth Black.

O Brasil ainda contou com Francisco Barretto nas finais do cavalo com alças neste sábado. Após sofrer uma queda no começo da série, ele obteve a nota de 12,800 e terminou a disputa em 7º lugar.

No domingo, o Brasil terá representantes em mais três finais, em Koper. Após subir ao pódio neste sábado, Flávia Saraiva competirá no solo. Thaís Fidelis vai disputar a decisão da trave. E Lucas Bitencourt estará nas paralelas.

A ginástica artística do Brasil vai iniciar na próxima semana a disputa da temporada de 2017 da Copa do Mundo. As seleções feminina e masculina embarcam nesta segunda-feira para Koper, na Eslovênia, onde disputarão a primeira etapa do ano. A competição será realizada entre os próximos dias 12 e 14, na Arena Bonifika Cesta Zore.

O chefe de delegação será Marcos Goto. No feminino, as ginastas que vão competir são Flávia Saraiva - quinta colocada na trave nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 -, Rebeca Andrade - finalista no individual geral na Olimpíada -, e Thaís Santos. O técnico será Roger Medina.

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No masculino, os ginastas que vão disputar a Copa do Mundo na Eslovênia são Arthur Zanetti - campeão mundial e olímpico e prata nas argolas na Olimpíada do Rio -, Francisco Barretto Júnior - quinto colocado na barra fixa no Rio-2016 - e Lucas Bitencourt. Eles terão, como treinadores, Cristiano Albino e Marcos Goto.

"O objetivo são as assimétricas e o salto. Vou voltar a fazer dois saltos, o que não faço desde a Copa do Mundo de São Paulo, em 2015. A escolha foi essa por acharmos que posso conseguir ir para a final neste aparelho, talvez até conquistar medalha. Preciso de uma boa execução. Mudou muita coisa no código de pontuação e está difícil conseguir nota alta. Mas minha expectativa é boa porque venho treinando forte e bem", destacou Rebeca Andrade.

"Como estou voltando de cirurgia (no ombro esquerdo) e faz oito meses que estou sem competir, não vou fazer nenhum teste. Será nossa primeira competição no ano e vamos aproveitar para nos adaptarmos ao novo código de pontuação. Agora, os descontos aumentaram e é importante testarmos as mudanças", comentou Arthur Zanetti.

Após disputar a Copa do Mundo na Eslovênia, a delegação embarca para a Croácia, onde vai competir na etapa de Osijek. A viagem de um país europeu para o outro será no dia 15 e a competição de 18 a 21 deste mês.

A brasileira Flávia Saraiva disputou neste domingo a sua primeira competição internacional da temporada de 2017 na ginástica artística. E conquistou duas medalhas. No Trofeo Città di Jesolo, na Itália, ela faturou o ouro no solo e a prata na trave.

Com estes dois pódios, a seleção brasileira fechou a competição com quatro medalhas. No último sábado, o País foi vice-campeão por equipes e conquistou a prata com Rebeca Andrade no individual geral.

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A equipe brasileira contou ainda com Carolyne Pedro e Thaís Fidelis. Na competição por aparelhos deste domingo, Flávia Saraiva garantiu 13,900 no solo e ficou com o lugar mais alto do pódio, ao lado da norte-americana Abby Pulson, que obteve a mesma nota. A russa Angelina Malnikova, com 13,800, ficou com o bronze.

Na trave, ela conseguiu 14,100 e ficou no segundo lugar, junto com a francesa Marine Boyer. O ouro foi para Riley McCuskey, dos Estados Unidos. Rebeca Andrade conseguiu ir a três finais neste domingo, mas não subiu no pódio. Terminou em quarto lugar no solo, quinto na barra e sexto na trave.

O coordenador-técnico Marcos Goto comemorou a participação das brasileiras. "Os resultados foram positivos para a primeira competição do ano. Temos um longo trabalho pela frente até Tóquio, mas certamente demos um bom primeiro passo", disse em referência aos Jogos Olímpicos de 2020 que acontecerão na capital japonesa.

"Agora serão semanas de avaliação de erros e acertos e de muito treinamento para as etapas de Copa do Mundo na Europa no próximo mês. Precisamos evoluir fisicamente e tecnicamente e nos adaptarmos rapidamente ao novo código de pontuação. Mas ficamos satisfeitos com o desempenho das atletas, pois tivemos um grupo bem jovem que representou bem o Brasil nesse importante e tradicional torneio na Itália", completou Marcos Goto.

A brasileira Flávia Saraiva deu show na noite desta segunda-feira (18) na Arena Rio, palco do evento-teste da ginástica artística para os Jogos Olímpicos do Rio, que serão em agosto. Com seus 1,35 metros de altura, a ginasta de 16 anos encantou a torcida e, embalada pelas palmas das arquibancadas, conquistou a medalha de ouro na prova de solo.

Flávia Saraiva foi beneficiada pelas desistências de outras três favoritas ao título: as romenas Catalina Ponor e Diana Bulimar e a suíça Giulia Steingruber. Última a se apresentar, a brasileira foi a campeã com 14,400 pontos - nas eliminatórias, havia sido a terceira colocada com 14,150. Campeã por equipes e prata na trave, a ginasta garantiu a terceira medalha no evento-teste.

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Outra brasileira na final do solo, Daniele Hypolito não foi bem. Caiu na primeira passagem e não se recuperou na sequência, ficando com o sétimo lugar com 12,566 pontos. A medalha de prata foi da australiana Larrissa Miler com 13,700.

Na trave, Flávia Saraiva foi prata com 14,733 pontos, ficando no pódio entre as irmãs gêmeas holandesas Sanne e Lieke Wevers, que tiveram 14,800 e 14,366 respectivamente - Sanne é a atual vice-campeã mundial. A brasileira Jade Barbosa também disputou a final, mas não teve um bom desempenho e com a nota 12,066 foi a oitava e última colocada da final.

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