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Na última quinta-feira (14), o líder máximo da Igreja Ortodoxa Russa, o Patriarca Kirill, enviou uma mensagem de felicitações para Jorge Mario Bergoglio, novo Papa da Igreja Católica, mostrando a esperança de que nesses novos anos de papado haja uma melhoria nas relações entre as duas denominações. Ele também quer ser parceiro do Papa Francisco no trabalho de auxílio aos cristãos perseguidos no mundo.

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A humildade, a espiritualidade e o fato de ter cuidado de Igrejas Ortodoxas na Argentina, foram alguns dos motivos que fizeram com que o Papa Francisco fosse admirado pelos ortodoxos. O presidente russo Vladimir Putin também enviou felicitações, afirmando que a parceria entre a Rússia e o Vaticano vai continuar.

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Os palestinos que moram em Belém já se preparam para uma possível visita de Jorge Mario Bergoglio ao local de nascimento de Jesus. "Felicitamos nossos irmão da Igreja Católica por ocasião desse evento tão grandioso, esperamos o dia em que Sua Santidade irá visitar a Igreja da Natividade", afirmou o clérigo Theodosius Atallah Hanna.

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Outros religiosos da Cisjordânia também estão esperançosos de que a nova administração da Igreja Católica renove a luta pelo estatuto palestino em Jerusalém. Segundo o Conselheiro do Patriarca Latino de Jerusalém, Peter Madros, a esperança é de que Francisco continue o trabalho de São Francisco de Assis e os franciscanos, no que compete ao apoio dado aos locais sagrados, ao povo de Deus e à justiça.

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Apesar do grande favoritismo que o Brasil possuía para a escolha do novo papa, não foi dessa vez que a maior nação católica do mundo viu um brasileiro no posto mais alto da Igreja Católica. O escolhido foi o argentino Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires que escolheu o nome de Francisco para lhe representar durante o período papal.

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Dom Odilo Scherer, inicialmente apontado como favorito ao cargo, não foi escolhido pelos príncipes do catolicismo. Apesar da rivalidade que sempre existiu entre os dois países, dentro e fora dos campos de futebol, muitos brasileiros ficaram felizes com um latino-americano no posto, alegando que a fé não tem país.

O papa Francisco demonstrou sua humildade nesta quinta-feira, ao ir pessoalmente ao hotel onde estava hospedado para pegar sua bagagem e pagar a conta, mostrando um estilo diferente de papado na comparação com seu antecessor, que preferia ficava abrigado no Vaticano.

A mudança em relação ao pontificado de Bento XVI ficou evidente já na escolha da vestimenta. Francisco manteve a cruz peitoral simples de seus dias como bispo, evitando a capa vermelha que Bento usou ao ser apresentado ao mundo pela primeira vez em 2005, escolhendo a batina branca simples do papado.

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A diferença de estilo foi um sinal da crença de Francisco de que a igreja católica precisa estar em contato com as pessoas que serve e não impor sua mensagem a uma sociedade que geralmente não quer ouvir, afirmou o biógrafo oficial do novo papa, Sergio Rubin, em entrevista concedida nesta quinta-feira à Associated Press.

"Parece para mim que de agora em diante é certo uma grande mudança de estilo, o que, para nós, não é algo pequeno", disse Rubin, lembrando como o ex-cardeal Jorge Bergoglio celebrava missas com ex-prostitutas em Buenos Aires. "Ele acredita que a igreja tem de ir para as ruas", afirmou, "para expressar esta proximidade da igreja e seu acompanhamento das pessoas que sofrem".

Francisco iniciou seu primeiro dia como papa fazendo uma visita, num carro simples, a uma basílica de Roma dedicada à Virgem Maria e orou perante o ícone da santa. A expectativa é que Francisco destaque algumas de suas prioridades como papa na homilia. O Vaticano disse que provavelmente ela deverá ser feita em italiano, outra alteração em relação a Bento XVI, cuja primeira homilia foi proferida em latin.

Na manhã de quinta-feira, o novo papa fez uma parada no hotel de propriedade do Vaticano, onde costuma se hospedar durante visitas a Roma, e onde estava antes do início do conclave para escolher o sua bagagem, pagar a conta e cumprimentar os funcionários. "Ele quis vir aqui porque queria agradecer os funcionários, as pessoas que trabalham na hospedaria", disse o reverendo Pawel Rytel-Andrianek, que está hospedado no local. "Ele cumprimentou todos um por um, sem pressa."

"As pessoas dizem que nunca, nesses 20 anos, ele pediu um carro (do Vaticano)", declarou o reverendo. "Mesmo quando ele foi para o conclave com um padre de sua diocese, ele simplesmente saiu andando, pegou um táxi e foi para o conclave. Muito simples para um futuro papa." Francisco exibiu o mesmo senso de simplicidade e humildade logo após sua eleição, evitando o uso do sedan especial que o transportaria até o hotel, para, dessa forma, andar no ônibus com outros cardeais. Ele recusou também a plataforma elevada de onde poderia cumprimentar os cardeais, revelou o cardeal norte-americano. As informações são da Associated Press.

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A Organização Catholics United, em Washington, nos Estados Unidos, se pronunciou sobre a escolha do papa Francisco, na última quarta-feira (14). Apesar dos festejos, a organização lembra que a escolha de um papa não nascido na Europa representa um terremoto no catolicismo.

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De acordo com o porta-voz da Catholics United, Christopher Hale, escutar o nome do novo Papa foi um choque. Mesmo assim, a escolha é motivo de alegria para os fiéis. Ainda segundo a organização, o maior desafio do pontífice será lidar com os casos de abuso sexual na Igreja Católica. A AFP traz mais detalhes sobre a posição da Catholics United na reportagem.

O papa Francisco foi submetido há vários anos a uma cirurgia para a retirada de parte de um pulmão, sem que isso represente um problema para ele, disse nesta quinta-feira o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

"Confirmo que há muito tempo ele foi submetido a uma cirurgia durante a qual teve parte de um pulmão retirada", declarou à imprensa o padre Lombardi, ao ser perguntado sobre a saúde do novo papa argentino de 76 anos.

"Aqueles que o conhecem sempre o viram com boa saúde", acrescentou. Essa cirurgia "não representa uma limitação em sua vida", acrescentou o padre Lombardi, que é um jesuíta como o novo papa.

Segundo um religioso espanhol que participava da coletiva de imprensa, o papa Francisco foi operado quando tinha 21 anos.

Durante uma entrevista coletiva à imprensa nesta quinta de manhã, os cardeais eleitores franceses também foram consultados sobre a saúde e a idade avançada do novo papa.

"Isso foi uma verdadeira questão para os cardeais, depois de um papa que renunciou devido à fadiga e à idade. Não deveria ter sido um papa mais jovem?", se perguntou Jean-Pierre Ricard, arcebispo de Bordeaux.

"Mas fomos lembrados que papas como João XXIII foram eleitos já idosos e (que) seu pontificado foi determinante para o futuro da Igreja", disse o cardeal.

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Conheça Francisco I, o argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, até então arcebispo de Buenos Aires, é  filho de italianos, e foi escolhido pelos outros 114 cardeais para ocupar a vaga deixada por Bento XVI , que renunciou no dia 28 de fevereiro deste ano. Bergoglio será o 266º papa da história.

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O argentino Jorge Bergoglio, de 76 anos, eleito nesta quarta-feira para suceder o papa Bento XVI, é um jesuíta austero, de tendência moderada e que leva uma vida discreta. Sua designação para ocupar o trono de São Pedro é a primeira de um americano para dirigir a Igreja Católica, que também jamais esteve a cargo de um representante da Companhia de Jesus.

Arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina, este homem tímido e de poucas palavras goza de um grande prestígio entre seus seguidores que apreciam sua total disponibilidade e sua forma de vida, afastada de qualquer ostentação.

Bergoglio nasceu no dia 17 de dezembro de 1936 no seio de uma família modesta da capital argentina, filho de um funcionário ferroviário de origem piemontesa e de uma dona de casa.

Frequentou a escola pública, onde se formou como técnico de química, e aos 22 anos se uniu à Companhia de Jesus, onde obteve uma licenciatura em Filosofia.

Depois de entrar para o ensino privado, começou seus estudos de Teologia e foi ordenado sacerdote em 1969.

Aos 36 anos foi designado responsável nacional dos jesuítas argentinos, cargo que desempenhou durante seis anos.

Foi nos anos difíceis da ditadura argentina (1976-83), que Bergoglio precisou manter a qualquer custo a unidade do movimento jesuíta - invadido pela Teologia da Libertação - sob o lema de "manter a não politização da Companhia de Jesus", segundo seu porta-voz Guillermo Marcó.

Depois, viajou à Alemanha para obter seu doutorado e em seu retorno retomou a atividade pastoral como simples sacerdote de província na cidade de Mendoza (1.100 km a oeste de Buenos Aires).

Em maio de 1992, João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires e começou a escalar rapidamente a hierarquia católica da capital: foi vigário episcopal em julho deste ano, vigário-geral em 1993 e arcebispo coadjutor com direito de sucessão em 1998.

Converteu-se posteriormente no primeiro jesuíta primaz da Argentina e, em fevereiro de 2001, vestiu finalmente a púrpura de cardeal.

De acordo com a imprensa argentina, Bergoglio figurou entre os mais votados no conclave de 2005, que elegeu Joseph Ratzinger como sucessor de João Paulo II.

O arcebispo goza de prestígio geral por seus dotes intelectuais e dentro do Episcopado argentino é considerado um moderado, a meio caminho entre os prelados mais conservadores e a minoria progressista.

Em um país de maioria católica, se opôs de forma tenaz em 2010 à aprovação da lei que consagrou o casamento homossexual, a primeira na América Latina.

"Não sejamos ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao plano de Deus", disse Bergoglio pouco antes da sanção da lei.

Também se opôs a uma mais recente lei de identidade de gênero que autorizou travestis e transsexuais a registrar seus dados com o sexo escolhido.

Estas duas iniciativas esfriaram as relações entre a Igreja argentina e a presidente Cristina Kirchner, embora a presidente, que se declara cristã, seja contrária à legalização do aborto.

Apesar de sua meteórica carreira na hierarquia católica, continua sendo um homem muito humilde. Sua rotina começa às 4 e meia da manhã e termina às 21h00.

É um grande leitor dos escritores argentinos Jorge Luis Borges e Leopoldo Marechal e do russo Fiodor Dostoievsky, amante da ópera e fã do clube de futebol San Lorenzo, curiosamente fundado por um sacerdote.

 

Da AFP

Acaba de ser anunciado o nome do novo líder da Igreja Católica. Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, até então arcebispo de Buenos Aires, filho de italianos, foi escolhido pelos outros 114 cardeais para ocupar a vaga deixada por Bento XVI , que renunciou no dia 28 de fevereiro deste ano. Bergoglio será o 266º papa da história.

O novo pontíficie, que escolheu o nome de Francisco I, o que pode siginifcar uma atenção maior aos pobres, seguindos os passos de São Franscisco de Assis fez seu primeiro discurso para a multidão na Praça de São Pedro. "Boa noite a todos. Você sabe que conclave poderia encontrar um bispo em Roma, mas parece que meus irmãos cardeias foram encontrar um novo representante quase no fim do mundo (referindo-se a América do Sul). Antes de mais nada, gostaria de fazer uma oração para o nosso bispo emérito Bento XVI. Oremos todos juntos para ele e que Nossa Senhora o proteja", disse ele, antes de rezar um Pai Nosso.

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O Cine São Luiz, localizado na Rua da Aurora, Centro do Recife, exibe nesta terça (12), em pré-estreia, o documentário Francisco Brennand. O filme, que mostra o universo particular do pintor, escultor e ceramista pernambucano, é produzido pela Mariola Filmes. A partir do diário do artista, a película reconstrói mais de sessenta anos da vida de Brennand.

Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand, nascido a 11 de junho de 1927 no Recife, começou a reconstruir a velha Cerâmica São João da Várzea, fundada pelo seu pai em 1917, em novembro de 1971. Atualmente, mais de três mil obras em cerâmica, pintura e desenho povoam os espaços da Oficina Brennand. 

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A exibição do filme no São Luiz, que faz parte das homenagens aos 476 anos do Recife e 478 anos de Olinda, conta com a presença do escultor. A sessão é aberta ao público e está sujeita à lotação. 

Serviço

Pré-estreia do documentário Francisco Brennand

Terça (12), às 21h

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 – Boa Vista)

Gratuito

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