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A Organização Catholics United, em Washington, nos Estados Unidos, se pronunciou sobre a escolha do papa Francisco, na última quarta-feira (14). Apesar dos festejos, a organização lembra que a escolha de um papa não nascido na Europa representa um terremoto no catolicismo.

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De acordo com o porta-voz da Catholics United, Christopher Hale, escutar o nome do novo Papa foi um choque. Mesmo assim, a escolha é motivo de alegria para os fiéis. Ainda segundo a organização, o maior desafio do pontífice será lidar com os casos de abuso sexual na Igreja Católica. A AFP traz mais detalhes sobre a posição da Catholics United na reportagem.

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O cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito o novo Papa da Igreja Católica após dois dias de Conclave, lembrou o agora papa emérito Bento XVI em seu primeiro pronunciamento, proferido na sacada da Basílica da Praça de São Pedro, no Vaticano.

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Diante da multidão que aguardava com ansiedade suas primeiras palavras como pontífice, Francisco pediu que o povo rezesse por Bento XVI. A reportagem da AFP traz mais detalhes sobre a eleição do novo Papa.

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A Igreja Católica apresentou ao mundo o seu novo Papa, o cardeal argentino Jorge Mario Burgoglio, batizado de Francisco. Após o anúncio feito a milhares de fiéis que lotaram a Praça de São Pedro, o pontífice pediu que os católicos fizessem orações por ele e se inclinou diante da multidão.

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Confira na reportagem da AFP a apresentação de Francisco, na última quarta-feira (13).

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Presidentes e chefes de estado de vários países do mundo se pronunciaram sobre a eleição do novo Papa, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, na última quarta-feira (13). A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em carta divulgada pelo Governo, desejou bom trabalho a Francisco I.

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Já o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que está ansioso para continuar as ações cooperativas entre as Nações Unidas e a Santa Sé. Na reportagem da AFP, confira mais detahes sobre os pronunciamentos da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e da cúpula da União Européia.

 

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O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, eleito o novo papa da Igreja Católica, é filho de imigrantes italianos. Francisco I, como passou a ser chamado, tem 76 anos e é considerado um conservador moderado. Em 1998, o então padre jesuíta foi promovido à arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires. Em 2001, foi escolhido para ser cardeal.

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A Argentina é um dos países da América Latina com maior número de católicos. Conheça um pouco mais sobre o perfil do papa Francisco I na reportagem da AFP.

Depois de tanta expectativa dos católicos do mundo inteiro, a fumaça branca saiu da capela sistina indicando que o conclave foi encerrado. Foi escolhido como novo Papa o Argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, que assumirá o cargo com o nome de Francisco I, e o resultado causou comentários entre os líderes religiosos.

O padre Jesuíta italiano Alexandre Mota, pároco do Santuário de Fátima, na cidade do Recife, afirmou que se alegrou quando soube da notícia. “Por ser da minha ordem de homens convictos na espiritualidade muito sólida, unidos a Jesus, fiquei muito contente”, comenta. Questionado sobre a postura do novo Papa em relação a assuntos polêmicos como o aborto e o casamento homoafetivo Alexandre foi enfático. “A Igreja deve buscar um diálogo com os segmentos da sociedade, mas não podemos nos adaptar a modismos, já que o evangelho é um só e não podemos modificá-lo”, afirma.

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O padre Mota ainda afirmou que a ordem do Papa Francisco I demonstra o cuidados com os excluídos. “O novo pontífice vai prestar mais atenção a grupos que estão à margem da sociedade para buscar um diálogo com todos eles, e incluí-los na comunidade cristã. Mas, é claro, sem ir de encontro com os princípios bíblicos”, comenta.

A escolha do argentino Jorge Bergoglio como novo Papa foi recebida nesta quarta-feira com uma prolongada ovação por centenas de fieis que assistiam a uma missa na Catedral de Buenos Aires.

Depois da surpresa inicial, cerca de 200 fieis ovacionaram o novo Papa Francisco I, enquanto dezenas de pessoas e jornalistas se dirigiam para a Catedal, frente à histórica Plaza de Mayo.

A escolha do novo Papa está repercutindo em muitas redes sociais, no Twitter, a #FumaçaBranca é o primeiro lugar entre os tópicos mais comentados no Brasil. A hashtag faz referência à fumaça branca que sai da Capela Sistina, indicando que os cardeais já definiram o nome do novo Papa.

No perfil do Vaticano no Twitter usaram um símbolo que representa uma pessoa com os braços levantados (\o/), além da mensagem “habemus papam”. Entre os Trending Topics globais, #HabemusPapam e #whitesomke são as duas hashtags mais usadas pelos tuiteiros.

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Na tarde desta quarta-feira (13), os 115 cardeais escolheram o novo representante dos católicos. O nome do sucessor de Bento XVI é o argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos que escolheu ser chamado de Francisco I.

Nesta terça-feira (12), primeiro dia de Conclave, ainda não foi apresentado o nome do novo pontífice. Os 115 cardeais reunidos na cidade do Vaticano ainda não chegaram a um consenso e nenhum deles conseguiu dois terços dos votos.

Aqui, no Recife, a não-decisão, logo no primeiro momento, segundo Dom Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife, foi considerada "normal", e ele acredita que nas próximas votações, também chamadas de escrutíneos, os cardeais chegarão a um nome comum.

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"Esperamos que essa eleição seja concluída até o fim dessa semana, escolhendo um bom pastor, com sensibilidades pastoral e missionária, com carinho especial pelos mais pobres", disse. Ele ainda disse que não tem preferência por nenhum nome e disse que o eleito será acolhido como "o enviado do Senhor".

Nesta quarta-feira (12), os cardeais se encontrarão novamente e realizarão duas votações no turno da manhã e outras duas à tarde.

 

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O Conclave que escolherá o novo Papa começou nesta terça-feira (12), no Vaticano. Os 115 cardeais iniciaram as atividades do dia com uma missa na Basílica de São Pedro, onde milhares de fiéis aguardaram a cerimônia presidida pelo decano do colégio cardinalício Angelo Sodano.

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A missa foi exibida ao vivo pela TV e reuniu autoridades, diplomatas e turistas dos cinco continentes. Depois de uma oração na Capela Paulina, os cardeais seguiram para a Capela Sistina, onde iniciaram a votação do novo Papa.

O sucessor de Bento XVI será eleito antes do feriado da Semana Santa, em 28 e 29 de março, afirmou nesta quarta-feira o cardeal peruano Juan Luis Cipriani, um dos 116 eleitores do conclave papal.

"A eleição irá ocorrer certamente antes da Semana Santa, e assim penso que será", disse sem titubear Cipriani, de 69 anos, em declarações por telefone à rádio peruana RPP de Roma.

"As reuniões de coordenação não começaram e ainda não foi decidido quando o conclave começará, mas espero claramente que antes da Semana Santa tenhamos conosco o novo Santo Padre", reiterou Cipriani, único cardeal do Opus Dei na América Latina.

"Peço ao Espírito Santo que nos ajude", afirmou o também Arcebispo de Lima e um dos homens da Cúria romana próximo ao cardeal Tarcisio Bertone, número dois do Vaticano e braço direito de Bento XVI.

O cardeal peruano admitiu que a Igreja católica se encontra "em um momento muito importante", embora tenha evitado pronunciar a palavra crise e enumerar os desafios deste grupo religioso no âmbito da eleição do novo Papa.

"Estamos em um momento muito importante. Não podemos esconder as muitas circunstâncias que tornam mais difícil a tarefa (da eleição) do Santo Padre, mas nenhuma delas nos leva a ter pouca fé", afirmou Cipriani sem entrar em detalhes.

O cardeal ultraconservador afirmou que "a igreja é uma instituição humana e divina. A divindade está na fé e a parte humana nos leva a trocar ideias" entre os cardeais nos dias anteriores ao conclave.

"Evidentemente, aproveitamos estes dias para poder conhecer melhor a situação da igreja e, em especial, de Roma, para tentar encontrar a melhor solução" na eleição, afirmou o cardeal Cipriani.

Normalmente, o conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois que for declarada a "sede vacante", que neste caso terá início na quinta-feira às 20h00 locais (16h00 de Brasília), mas o Papa expressou seu desejo de adiantar a data, sem fixá-la formalmente.

A renúncia do Papa Bento XVI da Igreja Católica nesta quinta-feira (28) abre uma série de especulações sobre quem será o novo pontífice a ocupar o do maior posto da instituição. Cinco brasileiros estão entre os 115 cardeais que vão participar do conclave, reunião em que os religiosos votam entre si para decidir quem será o sucessor de Bento XVI. 

Entre os cardeais brasileiros estão Dom Geraldo Majella, arcebispo emérito de Salvador, Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, Dom Raimundo Damasceno, arcebispo de Aparecida, em São Paulo e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo e Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília. 

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Para o padre Cícero Ferreira de Paula, mestre em direito canônico e paróco da igreja da Boa Vista, no Recife, o futuro pontífice nunca vai ser liberal a ponto de adotar as ideias do mundo atual. “A igreja não pode ser a favor de eutanásia, aborto, anticoncepcionais. O papa por mais progressista ou liberal que for, geralmente não governa a igreja sozinho. Ele tem os cardeais para auxiliá-lo. Precisamos de um papa que tenha o coração de Deus, que busque ter a visão universal da igreja e somente através da verdadeira oração que alguém poderá fazer um bom governo. Que venha aquele que seja da vontade de Deus e não simplesmente pelas nossas apostas”, relatou. 

As votações do conclave devem ocorrer de 15 a 20 dias após a renúncia de Bento XVI, o que pode ser antecipado para que a Igreja não fique sem papa neste período. Durante o conclave, os cardeais realizam quatro votações, duas pela manhã e duas à tarde, e pode se estender por mais de um dia, caso o novo papa não seja eleito no primeiro dia de votação, com dois terços dos votos. Eles devem votar entre si, mas não neles próprios. “Depois de uma missa de abertura, os cardeais entram na Capela Sistina, de portas fechadas.  Se na 34ª votação não houver um escolhido, um dos dois mais bem votados na última votação será escolhido”, esclareceu o padre.

A cada votação as cédulas são queimadas. Os papéis são molhados e colocados em uma espécie de forno já preparado na Capela com saída para uma chaminé de onde sai a fumaça preta, que indica que o papa não foi escolhido. Se a fumaça for branca, o mundo já tem um novo chefe da Igreja. “Durante a votação eles fazem um juramento de sigilo. Um por um, eles votam, erguem a cédula fechada e dizem ‘com a consciência diante de Deus, eis o meu voto aqui, penso em escolher o melhor”, explicou o padre Cícero. Depois disso, os votos são conferidos de acordo com o número de eleitores.

Segundo o padre, o nome que o novo papa escolhe no momento em que foi eleito condiz com o ramo pastoral que ele pretende seguir. “Quando Bento escolheu o nome, ele se espelhou em São Bento, padroeiro da Europa. Ele via certa frieza dos europeus então ele queria dar mais esse vigor. Ele também olhou a figura do Bento antecessor”, completou. Durante o conclave, os cardeais eleitores ficarão alojados no Vaticano, no edifício Domus Sanctae Marthae. O novo papa, será chefe da Igreja e também bispo de Roma. 

Líderes muçulmanos do Egito acreditam que a renúncia de Bento XVI poderá reabrir o caminho do diálogo com a Igreja Católica, interrompido após declarações polêmicas do Papa feitas em 2006.

No entanto, para que haja uma melhora na relação entre a Igreja e Al-Azhar, a mais alta autoridade do Islã sunita no Cairo, dependerá da postura do futuro Papa sobre o mundo muçulmano, afirmam.

"A retomada das relações com o Vaticano depende da nova atmosfera criada pelo futuro Papa", declarou Mahmoud Azab, conselheiro do imã de Al-Azhar, Ahmed al-Tayeb, para as questões inter-religiosas.

"A iniciativa está agora nas mãos do Vaticano", ressaltou.

Em 2006, Bento XVI provocou mal-estar ao citar um imperador bizantino que descrevia o profeta Maomé como alguém que propagava ideias "más e desumanas" por meio da violência.

O diálogo chegou a ser retomado em 2009, antes de ser interrompido novamente após o Papa fazer um apelo pela proteção das minorias cristãs, depois de um ataque suicida contra uma igreja em Alexandria, no Egito, na noite de 31 de dezembro de 2010.

Na ocasião, Al-Azhar decidiu suspender suas reuniões com o Vaticano, por considerar as declarações de Bento XVI sobre os cristãos do Oriente como "repetidos ataques contra o Islã".

O influente teólogo qatari de origem egípcia Yusef al-Qaradawi indicou que a União Internacional de Sábios Muçulmanos boicota o Papa desde suas afirmações de 2006.

"Agora, se Deus quiser, retomaremos o diálogo após a eleição de um novo Papa", declarou, se mostrando "otimista".

O diálogo poderá se concretizar em um momento em que os islâmicos se tornaram a principal força política em vários países da região após as revoluções árabes de 2011, o que complica ainda mais as relações com as minorias cristãs.

Grupos pragmáticos, como a Irmandade Muçulmana no poder no Egito, provavelmente acolhem o diálogo de maneira favorável "devido ao seu desejo de manter uma boa aparência", segundo Ashraf al-Sherif, professor de Ciência Política da Universidade Americana do Cairo.

Já os movimentos salafistas, muçulmanos fundamentalistas, são tradicionalmente menos abertos ao diálogo interreligioso, mas, de acordo com Sherif, não devem criar problemas, já que "o diálogo é essencialmente uma formalidade".

Al-Azhar e o Vaticano mantiveram discussões sobre a coexistência religiosa durante o papado de João Paulo II, antecessor de Bento XVI.

A retomada do diálogo deve ser baseada em uma relação entre instituições, e não em laços pessoais, considerou Waguih Hasan, professor de Ciência Política da Universidade Al-Azhar.

"O perigo está no fato de reduzir a relação a uma relação pessoal. Este deve ser um relacionamento institucional", ressalta.

Segundo ele, o futuro Papa deverá resolver os problemas entre o Vaticano e os muçulmanos e promover o "respeito mútuo".

Após suas declarações de 2006, que provocaram protestos em países muçulmanos, Bento XVI tentou reparar as relações ao visitar a Mesquita do Sultão Ahmet, em Istambul, naquela que foi a segunda visita de um pontífice a uma mesquita na história papal.

"O futuro Papa não deve atacar o Islã", declarou um alto funcionário da Al-Azhar, Mahmoud Ashur, para quem as relações com o Vaticano devem basear-se no princípio de que as religiões "se completam, ao invés de competir".

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