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O Papa Francisco avalia a exaltação que o cerca como "ofensiva", de acordo com uma entrevista publicada nesta quarta-feira, em um momento em que o próprio Vaticano comemora o aniversário de sua eleição com selos e moedas comemorativas e um DVD com cenas nunca antes vistas do pontífice.

Francisco disse ao jornal italiano Corriere della Sera que não aprecia a construção de mito em torno da sua personalidade ou ser representado como um "Superpapa" (como um artista de rua italiano o retratou recentemente) que foge à noite para alimentar os pobres (como sugeriram jornais italianos).

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Nesta quarta-feira, ele teve que lidar com uma nova onda de culto a celebridade quando chegou às bancas italianas "Meu Papa", uma revista de fofocas semanal inteiramente dedicada a Francisco. A revista é publicada pela Mondadori, de propriedade do império de mídia do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Além disso, alguém tentou lhe entregar uma réplica de uma estátua do Oscar com a legenda que dizia algo como "Oscar de Papa".

"Eu não gosto de interpretações ideológicas, este tipo de mitologia do Papa Francisco", afirmou. "Se não me engano, Sigmund Freud disse que em cada idealização há uma agressão. Representar o papa como uma espécie de Super-Homem, um astro, é ofensivo para mim." Ele afirmou ainda que "o papa é um homem que ri, chora, dorme com calma e tem amigos como todos os outros. Uma pessoa normal".

Francisco celebra o aniversário de um ano como pontífice no dia 13 de março. Para a ocasião, o Vaticano imprimiu novas moedas e selos. O DVD contará com imagens de bastidores do Papa deixando a Capela Sistina logo depois que foi eleito e orando na vizinha Capela Paulina antes de eu ir para a varanda da Basílica de São Pedro para saudar o mundo com o seu famoso "Buonasera" (Boa noite). Fonte: Associated Press.

A realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil em 2014 precipitou, indiretamente, a decisão do Papa emérito, Bento XVI, de anunciar sua renúncia um ano antes, em fevereiro de 2013, revelou seu secretário particular à imprensa alemã.

Questionado pelo jornal bávaro Süddeutsche Zeitung sobre se o anúncio, pouco antes da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, inicialmente prevista para 2014, para não coincidir com a Copa do Mundo de futebol no país, precipitou a saída de Bento XVI, o arcebispo Georg Gänswein respondeu que isso "aconteceu exatamente desta forma".

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O Papa alemão Bento XVI tomou a decisão de renunciar ao posto -um ato histórico- em agosto de 2012 e comunicou ao seu secretário em dezembro do mesmo ano.

Ele queria que seu sucessor participasse da JMJ na cidade do Rio de Janeiro. "Minha reação espontânea foi de dizer 'Não, Santo Padre, você não tem esse direito'. Mas essa seria uma reação afetiva, e muito rapidamente compreendi que ele me dizia isso porque já havia tomado sua decisão", explicou Gänswein.

O Papa revelou sua decisão para apenas quatro pessoas. "Ele me fez prometer manter a notícia sob segredo papal. Você pode imaginar que não foi fácil e que houve situações em que eu estava quase rasgado internamente", contou.

Os cardeais presentes durante o anúncio feito pelo Papa, feito em latim, levaram algum tempo para compreender o que estava acontecendo, acrescentou. "Alguns rostos estavam petrificados, outros incrédulos, confusos, chocados. Eles se entreolharam perguntando 'é isso mesmo o que eu entendi?".

O exemplo de João Paulo II, que concluiu seu ministério na doença e sofrimento, foi fundamental para a sua decisão. "Continuar como o seu antecessor fez, ou mesmo imitá-lo, não era o estilo dele", disse.

O Papa Francisco, que prometeu aproximar a Igreja Católica da vida moderna, disse nesta sexta-feira que os casais que fracassaram em manter o matrimônio não devem ser condenados. A declaração acontece num momento em que a Igreja católica está em pleno debate sobre os divorciados que voltaram a se casar.

"Quando o amor fracassa, e fracassa muitas vezes, devemos sentir a dor desse fracasso, acompanhar a pessoa que tenha sentido o fracasso de seu amor", afirmou o Papa durante a missa diária que realiza no Vaticano. "Não devemos condená-los! É preciso caminhar com eles!", afirmou Francisco.

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"Devemos ficar perto dos irmãos e irmãs que sofreram o fracasso do amor em suas vidas", insistiu o chefe da Igreja católica. Francisco insistiu, ao mesmo tempo, na beleza do matrimônio cristão, da união de um homem com uma mulher, "a obra-prima da criação".

O tema dos divorciados que voltam a se casar é fonte de atritos dentro do Vaticano. A questão principal se remete ao direito dos divorciados que voltam a contrair matrimônio de participar na parte mais sagrada da missa católica, a comunhão. Em conformidade com as regras atuais, isso é proibido, mas na prática essa exclusão não é aplicada.

O cardeal Philipe Barbarin, arcebispo de Lyon, na França, afirmou à rádio Vaticano que uma reunião de cardeais de todo o mundo que aconteceu este mês na Santa Sé dedicou "de 80 a 90%" do tempo a discutir esta questão.

Inúmeros casais em países ocidentais, assim como teólogos e bispos, pedem que a regra atual seja modificada. Em compensação, o cardeal alemão Ludwig Mueller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, afirmou que é impossível mudar as regras e que as pessoas devem deixar de pensar no casamento como "uma festa em uma igreja".

O cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, membro do conselho de oito cardeais formado pelo sumo pontífice para assessorá-lo, adotou uma postura mais branda e pediu a Mueller que fosse "mais flexível".

Um estudo da cadeia de língua espanhola Univisión em 12 países de maioria católica estabeleceu que 75% dos europeus, 67% dos latinos e 59% dos americanos não estão de acordo com a Igreja católica neste tema, enquanto que na África apenas 19% dos entrevistados são contra.

Trata-se de uma questão que provoca uma grande angústia em muitos casais católicos, que dizem ser tratados como fieis de segunda categoria. A questão de permitir que os divorciados que contraíram matrimônio pela segunda vez recebam a sagrada comunhão afetaria milhões de católicos em todo o mundo. Apenas nos Estados Unidos, 25% dos casais católicos acabam pedindo divórcio.

Alguns teólogos e clérigos pediram mudanças para facilitar a anulação dos casamentos quando for possível alegar que o matrimônio aconteceu por pressão social ou que não foi plenamente compreendido. Um novo casamento seria então autorizado, em conformidade com as regras da Igreja católica, e se permitiria que o casal recebesse a sagrada comunhão.

Outra possibilidade seria o modelo ortodoxo, que permite que alguns divorciados se casem novamente na Igreja e recebam a sagrada comunhão, mas no segundo casamento só seria uma bênção, e não considerada um sacramento.

A edição deste ano o Festival Pré AMP, criado para dar visibilidade a músicos, artistas e bandas da nova cena musical pernambucana, contou com 177 grupos inscritos. No último domingo (23) seis bandas disputaram a final do Festival Pré AMP 2014, realizada na Rua da Moeda, e a vencedora eleita pela comissão julgadora foi a Francisco, formada por Francisco Nery (violão e vocal), Rafael Céu (guitarra e teclado), Arthur Fernandes (guitarra), Karl Lingman (baixo), Artur Dantas (controlador) e Eduardo Guerra (bateria). Eles ganharam do Pré AMP uma gravação e mixagem de um CD no estúdio MUZAK, com prensagem de mil cópias, e apresentações no Carnaval do Recife, na segunda (3), às 18h, em Casa Amarela, e no Palco Pop do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). O LeiaJá conversou com Francisco Nery, estudante de letras da UNICAP, músico há 10 anos e idealizador do projeto. No bate-papo foram abordados assuntos como a proposta e os planos futuros da banda, a apresentação na final do Pré AMP no último domingo (23) e o show que será realizado no Carnaval do Recife, em Casa Amarela. Confira abaixo:

Formação da banda

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Eu participei de vários grupos musicais, uns dez ao todo, e todos acabaram com uma sensação de dor de parto sem fim. Cheguei à conclusão de que devia fazer um projeto que fosse com meu nome, já que eu vou carregar isso e não teria esse problema de fim. É uma ideia que vai seguir e que direciona mais, porque quando você tem um trabalho mais solo fica mais direcionado. Decidi então assumir essa coisa de frontman, encontrei essa galera e a identificação foi recíproca. A banda Francisco estreou no meio do ano passado no Teatro da UFPE e de julho pra cá a gente tem trabalhado bastante as músicas. No meio do caminho apareceu um novo guitarrista, Artur Fernandes, que entrou no projeto com a ideia do Pré AMP, algo que nunca tinha passado pela minha cabeça. Ele me mandou o link da inscrição e quando eu me inscrevi senti na hora que tinha um caminho meio predestinado pra gente. Gravar um disco é uma coisa que eu não imaginava como ia conseguir pela questão da grana mesmo, e o Muzak é um dos melhores estúdios daqui. E pressentindo a entrada no festival, a gente foi pra Aldeia e fez um ensaio que durou quase 12 horas sem estresse, no silêncio da mata. Foi um momento que proporcionou um salto de vários níveis na nossa qualidade musical e ficamos bem afinados entre si.

Final do Pré AMP

Foi quando descobrimos que tínhamos entrado pra final do Pré AMP e isso era esperado. É um concurso difícil, tem muita gente boa, envolve a questão do gosto, os pré-requisitos. Mas de fato chegamos com uma vontade grande porque sabíamos que o nosso som estava muito bom. Chegamos para ganhar, claro que respeitando muito todo mundo. Tinha gente lá com experiência de cinco anos de banda e a gente não tem nem um ano direito de trajetória. O que diferenciou foi a nossa raça, a vontade de trabalhar, não que os outros não tivessem, mas a gente chegou com essa perseverança. Ai chega a final, seis pessoas de júri, cada um com sua cabeça. Eu senti uma grande diferença do primeiro show pro segundo durante a competição. A gente chegou na segunda vez muito mais maduros, sem medo. Tanto que eu não tava nem ligando se ia ganhar ou não, porque foi um dos melhores shows que eu fiz na minha vida. E eu achei o resultado justo. Todo mundo que tava lá merecia ser reconhecido e eu não pude ver o show das outras bandas, então não tenho nem como julgar. Sei que tinha uma equipe massa com a gente, o que fez muita diferença. Alexandre Barros, da Babi Jacques e Os Sicilianos, ficou com a iluminação. Ramsés, do Musika, também tava junto e ele pra mim está muito a frente da gente musicalmente falando. 

O Festival é muito bem feito. Eles têm uma equipe linda e o pouco que eu conheci pude ver que eles são muito incríveis porque não existe ninguém que faz o que eles fazem no Recife. É um festival de 11 anos e sem dúvida ele alavancou a divulgação do nosso projeto. Acho que a organização avalia entre os concorrentes aqueles que podem dar certo, até porque o festival tem que dar um retorno positivo. E acredito que um dos diferenciais da gente é que o nosso som tem isso de ser mais plural. Por mais que a gente tenha um som que não é pop, temos um pouco disso e acabamos agradando a maioria das pessoas.

Repercussão após o Pré AMP

Meus pais ficaram bestas, e chega uma hora que até cansa. “Eu trabalho com isso há 10 anos e só agora vocês tão entendendo?”, pergunto a eles. Não estou reclamando, pra mim é ótimo, mas eles ficam querendo saber sobre um trabalho que eu desenvolvo há um bom tempo e fico nessa de explicar. Quanto à galera nos procurando para entrevistas, shows, é um reconhecimento de um trabalho que vem de muito tempo e, particularmente, dentro de mim não muda tanto. Sempre trabalhei com música, no dia a dia, ensaiando com as bandas. Toquei muito em barzinho. Mas o reconhecimento de ver as coisas acontecendo, e com um trabalho autoral o qual posso dizer o que acredito pras pessoas, de oferecer ao mundo de uma forma sincera e com amor. Isso é muito gratificante. 

Material na internet

A gente tem Soundclound e Facebook. Lá estão algumas músicas que a gente gravou com o Zum, nada numa qualidade boa, mas dá pra entender o nosso som e a proposta. E já chega um CD ai, sem dúvida com uma qualidade bem melhor. Tem uma música que a gente produziu recentemente que está bem legal, Igor Bruno, da Mamelungos, fez com a gente. 

Gravação CD

Em relação à quantidade de faixas, isso é uma questão que estamos vendo ainda, não tem nada certo. Tem algumas músicas que a gente sabe que vão entrar, como as do show, por exemplo. Algumas outras ainda serão produzidas pensando no CD. Tem uma com o Vinicius Sarmento, por exemplo, um cara novo que toca com muita gente grande. Quanto à produção do CD, Rafael Duarte, meu cunhado que já tocou no Cordel do Fogo Encantando, na Rivotril, e toca n’Os Sertões, chegou junto. Sempre achei muito profissional a produção dele e vai ser uma experiência valiosa. É um cara que vai acompanhar a gente na produção e com o coração, e isso é muito importante. Ramsés, que está mais envolvido com a engenharia do som, também vai poder acrescentar bastante. Contamos ainda com uma equipe massa. Tem a Luisa Nóbrega que faz foto e vídeo com a gente, Rafinha (guitarrista) se garante muito com artes e eu quero que ele fique à frente dessa parte. Mas eu soube que o Pré AMP tem uma equipe e vamos ter que trabalhar em conjunto com eles. Outra coisa que resolvemos é que a partir de agora vamos precisar de um produtor executivo. Não dá pra gente estar num show e resolver os problemas que acontecem. Tem que ter um cara de confiança, experiente e desenrolado, e Vitor Pequeno veio nessa onda. Um cara disposto pra caramba e tem experiência técnica também. Foi uma felicidade grande encontrá-lo e coincidiu com a saída dele da Mundo Livre S/A. É um período que ele está mais livre.

E o nome até então parece ser Traga Asas. Esse trabalho do Pré AMP veio disso, de voar com os braços abertos, e eu acho que a gente tem que fechar esse ciclo. O título veio da expressão "se vier, traga asas" que veio de "voar é ter os braços abertos", e os componentes se uniram nessa ideia de proporcionar voos ao publico. Tirá-lo do seu lugar comum, mostrando o real sentido da arte para nós da Francisco. Portanto o projeto traga asas é uma convocação pra um estado de entrega à música, às artes cênicas e visuais. 

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Carnaval do Recife

A gente vai conversar sobre as músicas que vamos tocar. Pensei em Otto, em Lula Queiroga, essa galera daqui que tem cara de Carnaval. Otto tem cara, por exemplo, e eu espero que ele não se importe da gente tocar uma música dele. E tocar no Carnaval é tudo muito novo pra gente. Eu não tinha a menor ideia de como era isso. E olhe que eu toco há muito tempo, mas lidar com a Prefeitura do Recife é outra realidade. É documento que eu nunca tinha visto falar da minha vida. Uns 500 gramas de papel. 

Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) 

Daqui pra lá, se Deus quiser, rola Abril pro Rock (APR) e outras coisas. Ninguém me ligou nem nada, mas eu soube que muitas das bandas que foram campeãs do Pré AMP foram pro APR, entre outras coisas. E a gente espera também divulgar nosso trabalho nas festas e shows que vão acontecer. Eu tenho muitos amigos produtores que fazem eventos no Boca da Mata e Lesbian Bar, por exemplo. Acho que a gente pretende não parar porque quando fazemos um show fechamos os arranjos, criamos uma identidade. Quanto mais show a gente fizer nesse período que antecede a gravação do CD será melhor. E nesse sentindo talvez a gente abra um show de Marcelo Jeneci em Caruaru. Talvez Abril Pro Rock. A verdade é que a gente está afim de tocar, fechar o som, divulgar e, quando tiver com o disco pronto, dar uma rodada pelo Brasil. 

Na noite do domingo (23) aconteceu a grande final do Festival Pré AMP 2014, com shows na Rua da Moeda, Bairro do Recife. Entre os seis finalistas, o grande vencedor foi Francisco, escolhido pelos jurados. Os grupos Aliados CP e BeetleJuice terminaram empatados e saíram como bandas ganhadoras pela decisão do público. O Festival ainda premiou Maraia Takai como banda revelação e os músicos Arthur (Francisco) e Draylton Gonzo (Beetlejuice) como melhores guitarrista e baixista respectivamente. 

Os três primeiros colocados farão shows dentro da programação do Carnaval do Recife e o grupo Francisco também ganhará a gravação e mixagem de um CD, prensagem de mil cópias e apresentação no Palco Pop do Festival de Inverno de Garanhus (FIG). Já Aliados CP e Beetlejuice receberão R$ 1 mil, cada um, para compra de equipamentos na loja GIG. O melhor guitarrista e baixista, Arthur e Draylton, receberão uma guitarra e um baixo. A revelação Maraia Takai ganhará um vídeo release.

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Os seis finalistas Francisco, Maraia Takai, Cabugá, A Cria, Aliados CP e Beetlejuice fizeram um show de 30 minutos cada. Os grupos passaram pelas eliminatórias ocorridas nos dias 13, 15 e 16 de fevereiro. A noite da grande final terminou com show de Tagore, banda vencedora da edição de 2013.

O papa Francisco deu início ao processo de renovação de seu passaporte argentino para realizar suas viagens pelo mundo como cidadão argentino, informou nesta segunda-feira (17) o ministro do Interior e Transporte da Argentina, Florencio Randazzo.

Embora disponha de um passaporte expedido pelo Vaticano, "Sua Santidade se comunicou com Juan Pablo Cafiero, nosso embaixador no Vaticano, e lhe informou que queria continuar viajando pelo mundo com o passaporte argentino", detalhou Randazzo.

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O pedido, por meio de um centro digital da representação diplomática argentina em Roma, foi feito na sexta-feira passada. O ministro comentou ainda que "Francisco pediu, expressamente, para não gozar de nenhum privilégio. E, por isso, tanto seu novo DNI (Documento Nacional de Identidade, equivalente ao RG brasileiro), e o passaporte, estão sendo tramitados pelas vias administrativas normais", detalhou o ministro.

Ele contou que o papa realizou um trâmite como o que fazem todos os argentinos: "tirou a foto digital, a impressão e a assinatura, em uns 15 minutos, e, nos próximos dias estará recebendo no Domus de Santa Marta no Vaticano, onde declarou residência". "Este novo gesto do Papa para com o nosso país nos enche de orgulho", disse Randazzo, por meio de uma nota distribuída à imprensa.

Na Argentina, o Ministério do Interior e Transporte é o organismo responsável pela confecção dos documentos no país, cujo sistema foi amplamente modernizado nos últimos anos. A "argentinidade" do papa Francisco não se restringe à renúncia ao passaporte italiano. Desde que foi eleito como a autoridade máxima da Igreja Católica, Francisco sempre demonstrou suas características nacionais, dentre as quais: tomar chimarrão, ser torcedor fanático de um time de futebol, neste caso, o San Lorenzo; gostar de ouvir tango; ler o escritor Jorge Luis Borges, entre vários outros, e usar a palavra "che" durante as conversas com os mais íntimos.

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As seis bandas que disputarão a final do Festival Pré AMP 2014 já estão escolhidas. Maraia Takai, Beetlejuice, Cabugá, Aliados CP, A Cria e Francisco foram os vencedores, entre votos do júri e do público. A final será realizada no próximo domingo (23), às 19h, na Rua da Moeda, e o evento é aberto ao público. 

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Na última quinta-feira (13), Maraia Takai foi a eleita pelo júri e Beetlejuice foi a selecionada pelo voto popular. Já no sábado (15) foram escolhidas a Cabugá, pelos jurados, e Aliados CP, pelo público. No último domingo (16) os grupos A Cria e Francisco foram os vencedores, de acordo com o júri e o público, respectivamente.

Os três primeiros colocados vão se apresentar no Carnaval do Recife e o primeiro lugar ganhará também a gravação e mixagem de um CD no estúdio MUZAK, com prensagem de mil cópias e um show no Palco Pop do Festival de Inverno de Garanhuns.

E a banda que ficar em primeiro lugar segundo o público leva pra casa o prêmio de R$ 2 mil em equipamentos na loja GIG. Serão escolhidos, ainda, o melhor baixista e o melhor guitarrista do Festival pela equipe da AMP, que receberão uma guitarra e um baixo, respectivamente. Além disso, a equipe do festival elegerá a banda, que ganhará um vídeo release oferecido pela A Gravina Produções, em parceria com a Theia Produtores Associados.

Serviço

Final do Pré-AMP 2014

Domingo (23) | 19h

Rua da Moeda (Bairro do Recife)

Gratuito

O papa Francisco tornou-se involuntariamente pivô de um novo conflito político no governo de Cristina Kirchner. Um suposto convite do papa a alguns ministros, empresários e sindicalistas para uma reunião no dia 19, no Vaticano, divulgado pelos jornais La Nación e Perfil ontem, foi interpretado como uma intenção do papa de promover um diálogo para ajudar a baixar os níveis de tensão social em meio à disparada da inflação e ao início de negociações de dissídios coletivos na Argentina.

O chefe de Gabinete de Ministros, Jorge Capitanich, afirmou que o governo está preocupado pela "manipulação jornalística com o papa", já que outro veículo de imprensa local desmentiu a natureza do encontro.

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Segundo relatou a jornalista Alicia Barrios, do jornal Crónica, o papa a chamou para cumprimentá-la pelo seu aniversário, ontem, e desmentiu que tenha reunião agendada com o ministro do Trabalho, Carlos Tomada, o presidente da União Industrial Argentina (UIA), Héctor Méndez, o vice-presidente, Daniel Funes de Rioja, e o secretário-geral do sindicato da Construção (Uocra), Gerardo Martínez.

"Aqui vem José María Del Corral (presidente do Conselho Geral de Educação da Arquidiocese de Buenos Aires), com Ricardo Pignatelli (líder dos metalúrgicos do sindicado Smata) e é uma reunião sobre educação. Não tenho agendada reunião de nenhum outro tipo", teria dito o papa à jornalista. Ela também disse que o papa não demonstrou preocupação com o último discurso da presidente Cristina Kirchner, há uma semana, no qual atacou sindicalistas, empresários, economistas, opositores e quem compra dólares.

O chefe de Gabinete comentou, nesta manhã, que o "desmentido do papa aumenta a falta de crédito de alguns meios de comunicação", que "usam falsamente a figura do papa para manipulação midiática".

O vice-presidente da UIA, José Urtebey, disse à imprensa que "não há clima social para que o papa seja um intermediador". Em seus tempos de arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, o papa Francisco, mantinha reuniões com políticos, sindicalistas e empresários e era considerado pela presidente e seu ex-marido, o falecido Néstor Kirchner, um dos inimigos políticos do governo.

A moto Harley-Davidson oferecida de presente ao Papa Francisco, estimada entre 12.000 e 15.000 euros, foi vendida nesta quinta-feira a um comprador europeu por 241.500 euros, durante um leilão em Paris, anunciou a Casa Bonhams.

Brilhando, como se tivesse acabado de sair da fábrica, a moto papal é um modelo de catálogo, uma Dyna Super Glide. A Harley-Davidson ofereceu o presente ao pontífice por ocasião do 110º aniversário da marca americana em junho de 2013.

O Papa Francisco nunca a conduziu, contentando-se em por a sua assinatura no tanque. O santo padre doou a moto para a organização católica Caritas Roma. O recurso proveniente desta venda será usado para a reforma de um abrigo para sem-teto, em Roma.

Na quarta-feira, primeiro dia da exposição pública, muitos curiosos, fãs de máquinas bonitas, observaram a moto, apresentada junto a outras 300 lendas automotivas, incluindo modelos da Rolls-Royce, Facel Vega, Cadillac e Panhard centenários, na nave do Grand Palais que recebe o primeiro salão do automóvel de Paris.

O Papa Francisco estuda a possibilidade de antecipar a abertura dos arquivos do Vaticano durante o controvertido pontificado de Pio XII (1939-1958), acusado de ter mantido silêncio sobre o Holocausto dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, indicaram fontes do Vaticano.

A abertura dos arquivos, que são secretos desde 1939, depende do pontífice, que pode autorizar sua consulta, o que até agora não foi feito em respeito às pessoas que ainda vivem e pelo elevado número de documentos que é preciso classificar.

"É possível que anuncie sua abertura em breve", asseguraram fontes da Congregação para a Doutrina da Fé.

Segundo essas fontes, a documentação já está digitalizada e pronta para ser consultada pelos historiadores e especialistas.

"A figura de Pio XII não é tão terrível", comentou ainda a fonte.

Líderes religiosos judeus e historiadores acusaram por anos Pio XII de passividade ante o Holocausto nazista e pediram que seja interrompido seu processo de beatificação ao menos por uma geração em consideração aos sobreviventes ainda vivos.

Em 2009, o agora papa emérito Bento XVI assinou o decreto confirmando as "virtudes heróicas" de Pio XII, proclamando-o "venerável", etapa prévia à beatificação, que originou vários protestos das comunidades judias.

A Igreja católica alega que a chamada neutralidade do papa durante esse episódio permitiu salvar um número importante de judeus e, segundo Bento XVI, Eugenio Pacelli, papa Pio XII, foi "um dos grandes justos, já que salvou mais judeus do que ninguém".

Ladrões roubaram dinheiro e objetos de valor da Catedral de Buenos Aires, onde o papa Francisco foi arcebispo, noticiou neste sábado (1º) a imprensa local. Apesar de o fato ter ocorrido no domingo passado, a notícia foi divulgada neste sábado na edição digital do jornal Perfil, que citou fontes da polícia e do Ministério da Segurança.

Segundo as fontes, os ladrões entraram na igreja durante a missa da tarde e após o culto, entraram em uma sala interna, onde renderam um guarda e cinco padres, dos quais exigiram dinheiro sob ameaça. Um dos religiosos tinha 100.000 pesos (US$ 12.500 dólares), dado que aparentemente era conhecido dos assaltantes. "Sabiam a quem procurar, conheciam o nome do padre que tinha o dinheiro", disse uma fonte. Também foram levados objetos de valor e dinheiro de esmolas.

Segundo investigadores, os ladrões tinham chaves para abrir várias portas que separam a igreja dos escritórios onde os religiosos trabalhavam. Autoridades eclesiásticas mantiveram silêncio sobre o fato. A denúncia foi feita pelo arcebispo de Buenos Aires, Mario Poli, sucessor de Jorge Bergoglio depois que ele se tornou o Papa Francisco.

O Papa Francisco manifestou no Twitter sua aprovação à "Marcha Nacional pela Vida", organizada todos os anos pela Igreja em Washington para protestar contra a legalização do aborto.

"Rezo pela Marcha pela Vida em Washington. Que Deus nos ajude a respeitar sempre a vida, em especial a dos mais fracos", escreveu o papa.

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O aborto é um tema delicado na política americana. Nos últimos anos, seus opositores impuseram restrições que buscam dissuadir as mulheres a interromper a gravidez e dificultam o funcionamento das clínicas que prestam este serviço.

A Suprema Corte dos Estados Unidos, máxima instância judicial do país, confirmou no ano passado sua história decisão de 1973, intitulada "Roe Vs Wade", que legalizava o aborto, mas introduziu uma série de restrições, como período de espera e a proibição de abortos tardios.

O papa Francisco conclamou a elite política e financeira do mundo, reunida na cidade suíça de Davos para o Fórum Econômico Mundial, a colocar seus conhecimentos e sua ingenuidade a serviço dos mais pobres, para que estes sejam capazes de superar não apenas a fome e a pobreza e não sejam mais dependentes de ajuda.

"Peço a vocês que assegurem que a humanidade passe a ser servida pelo dinheiro, e não governada por ele", conclamou o papa na mensagem divulgada nesta terça-feira (21).

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Francisco elogiou o "papel fundamental" dos negócios modernos na melhora dos cuidados com a saúde, da educação e das comunicações, mas esse progresso na maior parte das vezes foi obtido simultaneamente à exclusão social dos mais pobres. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitará o papa Francisco em março, anunciou a Casa Branca nesta terça-feira. Obama pretende conversar com o pontífice sobre o que a Casa Branca qualificou "compromisso compartilhado por ambos" de combater a pobreza e a desigualdade.

O primeiro encontro de Obama com o papa desde o início do pontificado de Francisco ocorrerá em 27 de março, no encerramento de um giro pela Europa que levará Obama à Holanda, para uma reunião de cúpula sobre segurança nuclear, e à Bélgica, onde ocorrerá a cúpula EUA-União Europeia.

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Ao longo dos últimos meses, Obama citou em diversas ocasiões comentários do papa sobre a economia em seus próprios discursos. No fim do ano passado, ao publicar a primeira exortação apostólica de seu pontificado, Francisco denunciou a exclusão provocada pela tirania dos mercados.

Obama não vai ao Vaticano desde julho de 2009, quando reuniu-se com Bento XVI.

De acordo com a agenda divulgada pela Casa Branca, Obama manterá encontros bilaterais com autoridades holandesas e belgas e também com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen. Em Roma, Obama se reunirá com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, e com o primeiro-ministro Enrico Letta. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Papa Francisco pediu a quem teve que deixar seu país que não perca "a esperança de um mundo melhor", ao celebrar, neste domingo, o Dia Mundial do Imigrante e Refugiado.

"Queridos amigos, vocês estão perto do coração da Igreja, porque a Igreja é um povo a caminho do reino de Deus (...) Não percam a esperança de um mundo melhor", acrescentou, durante o Ângelus, discursando de uma janela na Praça de São Pedro.

"Desejo-lhes que vivam em paz nos países que os abrigam, preservando os valores de suas culturas originais", acrescentou.

O Papa visitará hoje a paróquia do Sagrado Coração de Jesus, próxima à estação ferroviária central de Roma, que abriga 60 pessoas sem endereço fixo e 100 imigrantes.

"Gostaria de agradecer àqueles que trabalham com os imigrantes, acolhendo-os e os acompanhando em seus momentos difíceis, defendendo-os daqueles que o beato Scalabrini definia como "mercadores de carne humana", que querem escravizar os imigrantes", acrescentou.

"Neste momento, pensemos nos muitos imigrantes. Tantos imigrantes e refugiados, sem trabalho, sem documentos... Tanta dor! Rezemos juntos pelos imigrantes e refugiados que vivem situações muito difíceis e graves", pediu Francisco.

A Organização das Nações Unidas (ONU) acusou o Vaticano de manter um "sistema de ocultação" de crimes sexuais contra crianças, de não colaborar com a Justiça, de promover a impunidade e pede que a Santa Fé revele qual a dimensão dos casos envolvendo padres pelo mundo. Nesta quinta-feira, o papa Francisco enfrentou seu primeiro grande teste internacional ao ser examinado pelas Nações Unidas em Genebra durante seis horas sobre o que tem feito para proteger crianças contra abusos sexuais. A sabatina já estava programa há meses e foi a primeira em mais de uma década.

A delegação do Vaticano adotou um tom de transparência e reconhecimento de que precisa mudar a forma de atuar. A Santa Sé admitiu que os crimes foram cometidos pelo clero e que "nada os justifica". O Vaticano também garantiu que não toleraria que casos fossem encobertos para proteger os religiosos.

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Enquanto a reunião ocorria em Genebra, em Roma o papa Francisco usava sua homilia para admitir a culpa da Igreja. O argentino, porém, não usou a palavra "pedofilia".

"Tantos escândalos que eu não quero mencionar isoladamente, mas que todos sabemos quais... Escândalos, nos quais alguns tiveram que pagar caro: E está bem! Se deve fazer assim... A vergonha da Igreja! ", disse, em referência à indenização que a Igreja pagou nos EUA. "Mas nos envergonhamos desses escândalos, dessas derrotas de padres, bispos, laicos?".

Ainda assim, a atitude foi considerada insuficiente tanto por parte da ONU quanto por parte de ONGs e vítimas da Espanha, Polônia e EUA que lotavam a sala das Nações Unidas em Genebra. A principal queixa da ONU se refere ao fato de que o Vaticano insistiu no exame de ontem que não liberaria dados sobre o número de padres punidos e que, cada vez que um caso era citado, se protegia no fato de que a punição cabe aos estados onde os suspeitos estariam atuando.

Sara Oviedo Fierro, relatora da ONU, foi uma das que liderou o questionamento. Segundo ela, a Igreja mantém 200 mil escolas pelo mundo, com 50 milhões de alunos. "Quantas pessoas foram consideradas culpadas? Quantos padres foram entregues para a Justiça?", cobrou.

Fierro apontou que sanções adotadas pelo Vaticano são vistas como não sendo da mesma magnitude do crime e que o "interesse do clero parece ser mais importante do que o interesse da criança". "Existe um sistema de ocultação dos crimes", afirmou. A relatora ainda acusa o Vaticano de não estar divulgando os números reais do problema. "Vocês sabem o número de casos. Por que não difundir?"

Para Kirsten Sandberg, presidente do Comitê da ONU de Proteção às Crianças, a falta de punição no Vaticano impera. "A maioria dos padres tem se beneficiado da impunidade", acusou. "As leis canônicas impõe o silêncio sobre as vítimas e existem inúmeros casos nos quais a Santa Sé se recusou a colaborar com a Justiça local", completou. Para ela, apenas a transparência nos casos pode permitir que novos crimes sejam impedidos.

"Vocês não podem lavar as mãos", disse aos religiosos. "Suas respostas não são claras sobre como vocês pensam em prevenir novos casos". "A melhor forma de resolver essa situação é remover esses suspeitos de seus cargos e punir os anteriores. Colocar de baixo do tapete não é a solução".

Hiranthi Wijemanne, outra relatora da ONU responsável pelo exame, foi direta na cobrança. "Porque houve a proteção aos autores dos crimes?", acusou.

A ONU pediu ontem que o Vaticano entregue detalhes de todos os casos conhecidos de abusos sexuais contra crianças. Mas a Santa Sé uma vez mais desapontou a entidade e alegou que é responsável pela implementação do tratado de proteção a menores apenas dentro do seu território, a Cidade do Vaticano, onde vivem 31 crianças.

O bispo Charles Scicluna, promotor da Congregação para a Doutrina da Fé, isentou o Vaticano de qualquer responsabilidade. " nao podemos impor jurisidcao além do Vaticano. nao sao funcionarios do Vaticano. sao cidadaos de seus estados e atendem a essas leis.Nao é obrigacao dar. eh dos estados.

Nova Atitude - Ainda assim, num esforço para mostrar que não estava sendo cúmplice com os criminosos, Silvano Tomasi, núncio do Vaticano na ONU, negou que o Vaticano esteja escondendo dados. Segundo ele, desde 2006, a Santa Sé publica o número de casos de abusos sexuais que chegaram até a Igreja. "Em 2012, temos informação sobre 612 casos de abusos sexuais, dos quais 418 deles envolvem crianças", declarou.

Entre 2006 e 2012, o Vaticano confirma que recebeu mais de 3 mil casos de abusos sexuais cometidos pelo clero. Mas não informa quantos foram punidos e nem se os responsáveis foram impedidos de praticar suas missões religiosas.

O Vaticano, porém, admite que não publica o número final de casos de pessoas que tenham sido punidas ou colocadas na prisão. "O processo não é público", declarou.

Tomasi alagou que a Santa Sé tem modificado suas leis e, nos últimos meses, abriu um processo contra um funcionário por abusos sexuais contra crianças fora do território da Cidade do Vaticano. "Não há desculpas. Esses crimes não têm justificativa nas estruturas da Igreja", insistiu. "Os abusos são cometidos pelo clero e outros funcionários da Igreja. Isso é muito sério, porque estão em posição de confiança e devem proteger a criança", disse.

Usando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o núncio do Vaticano indicou que 150 milhões de meninas pelo mundo são alvo de abusos sexuais em diferentes instâncias da sociedade, além de 73 milhões de garotos, numa tentativa de mostrar que o problema não é apenas da Igreja.

Ativista e vítima de abusos sexuais, Miguel Hurtado também contestou a avaliação do Vaticano: "Os dados estão escondidos. O Vaticano concentra todos esses dados. Publicá-los seria uma forma de prevenir novos casos."

Barbara Blain, líder da rede de vitimas dos EUA e também abusada por padres em Ohio, alertou que a resposta não foi satisfatória. "Se eles querem mudar, tem de dizer quantos padres foram punidos", declarou. "Se isso não mudar, não podemos dizer que algo mudou na Igreja", completou a americana, que acusou os líderes religiosos de sua região de ter ameaçado seus pais quando ela fez a primeira denúncia há 25 anos.

O documentário "Francisco de Buenos Aires", uma coprodução argentino-italiana que atualmente ainda está sendo rodada, vai ser lançado nas favelas da Argentina em 13 de março, quando se completa um ano de pontificado de Jorge Bergoglio. "As filmagens estão muito adiantadas. O documentário vai ter pré-estreia em várias favelas e hospitais de Buenos Aires, porque deve ser fiel ao protagonista da biografia", afirmou o diretor argentino Miguel Rodríguez Arias.

Ainda não se tem certeza se o próprio Papa aparecerá na cinebiografia, que abordará sua fé, sua paixão pelo futebol, seu deleite pela música e a literatura e sua amizade com o escritor Jorge Luis Borges. Não deverá fazer referência a questões mais polêmicas como o papel do jesuíta Bergoglio durante a ditadura argentina (1976/83) nem sua militância no peronismo, o principal movimento político desde a segunda metade do século XX na Argentina.

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O papa Francisco, que deseja uma igreja mais humilde e próxima das pessoas, decidiu suprimir os títulos honorários, entre eles o de "monsenhor", uma medida para acabar com o classismo e o espírito mundano dentro da hierarquia eclesiástica.

A medida foi tomada há várias semanas e divulgada nesta quarta-feira (8) pela imprensa italiana. O secretário de Estado do Vaticano enviou uma carta aos núncios ou embaixadores da Santa Sé em todo mundo para que informem aos bispos sobre a medida.

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O único título que os bispos poderão conservar é o de "capelão de Sua Santidade", afirma o texto, que enfatiza que a medida não tem caráter retroativo, e por isso muitos eclesiásticos da Cúria Romana, o governo central, continuarão mantendo o título de monsenhor.

Em 1968, o papa Paulo VI, fonte de inspiração para Francisco, reduziu o número de títulos honorários dentro da Igreja, que eram de 14. A medida está de acordo com o desejo do papa jesuíta de reformar a Igreja de forma gradual.

O papa Francisco decidiu restringir a concessão do título honorífico de monsenhor, em mais uma iniciativa destinada a fazer com que os representantes da Igreja Católica atuem de maneira mais simples e humilde. Em carta enviada a todas as suas embaixadas pelo mundo, a Secretaria de Estado do Vaticano pede que a informação seja repassada às conferências de bispos de cada país.

A partir de agora, somente os sacerdotes diocesanos que forem "capelães do Santo Padre" terão direito ao título, e isso somente depois de completarem 65 anos de idade. Bispos, vigários e arcebispos ainda podem obter o título, assim como outras autoridades da Santa Sé em casos nos quais a função exija.

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O Vaticano enfatizou que o papa Paulo VI reduziu o número de títulos eclesiásticos em 1968 e que a decisão de Francisco "deve ser entendida dentro dessa lógica, como uma simplificação ainda maior". Fonte: Associated Press.

O papa Francisco tentou desejar um feliz ano novo para um grupo de freiras de um convento na Espanha, contudo, para a surpresa do pontífice, ele foi atendido pelo secretária eletrônica.

"O que as freiras estão fazendo para que não possam atender o telefone?", perguntou o papa em uma mensagem deixada na máquina. A gravação foi obtida pelo jornal El Mundo e transmitida pela mídia italiana neste sábado.

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"Aqui é o papa Francisco. Eu queria oferecer minhas saudações pelo fim do ano. Talvez eu tente ligar novamente depois. Que Deus abençoe vocês", disse.

Francisco tem o costume de ligar para as pessoas de surpresa e muitas vezes entra em contato com cidadãos comuns que escreveram ao pontífice sobre seus problemas. O próprio papa faz as ligações, o que ficou evidente pela mensagem deixada para as freiras. Fonte: Associated Press.

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