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A Última Sessão de Freud, o maior sucesso do teatro brasileiro desde 2022 dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain, já foi vista por mais de 70 mil pessoas e volta nos dias 15, 16 e 17 de setembro ao Teatro Santa Isabel. O espetáculo esteve no Recife no ano passado e teve cinco sessões lotadas, 3,5 mil pessoas assistiram.

A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner - indicado ao Prêmio Shell e Prêmio APCA 2022 por este papel), o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Claudio Fontana), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20.

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Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.

No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e a ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

O cenário assinado por Fábio Namatame (indicado ao Prêmio Shell melhor cenário) reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.

“A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.

O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem.

“O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é uma realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor.

Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante: “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela.

Serviço

A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain

Teatro: Teatro Santa Isabel

Endereço: Praça da República - Santo Antônio, Recife - PE, 50010-040

Temporada: 15, 16 e 17 de setembro de 2023

Sexta e Sábado, às 20h, e Domingo às 19h

Vendas online: WWW.FREUD.ART.BR e SYMPLA

Classificação: 14 anos

Nos dias 9, 10 e 11 de setembro, no Teatro Luiz Mendonça, Recife, os atores Odilon Wagner e Claudio Fontana irão estrelar a peça A Última Sessão de Freud. Sob a direção de Elias Andreato, a montagem de sucesso mostra o encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon), o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Claudio).

De acordo com Elias, foi escolhida uma encenação que valorize a palavra. "O teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história", disse.

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"É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é uma realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício, o teatro. A minha profissão de fé. E crer que a arte sempre nos salva de todos os perigos", completou o diretor.

Para Odilon, é fascinante a oportunidade de interpretar Freud nos palcos: "A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20". Os ingressos do espetáculo estão à venda no site Sympla a partir de R$ 50.

Serviço

A Última Sessão de Freud

9 e 10 de setembro | 20h30

11 de setembro | 19h

Teatro Luiz Mendonça - Avenida Boa Viagem, Recife

Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)

Nesta quarta-feira (23), completa-se 81 anos da morte do psicanalista Sigmund Freud (1856-1939), considerado o pai da psicanálise, uma metodologia para entender como funciona a mente e remediar os sofrimentos psíquicos.

De acordo com a pesquisa de Freud, o aparelho psíquico é constituído por três instâncias: o inconsciente, local mais profundo da mente, onde as lembranças de um indivíduo são armazenadas, mas não são acessíveis por ele; pré-consciente, que são memórias presentes, mas que exigem um esforço por parte da pessoa para acessá-la; e o consciente, com todas as lembranças de fácil acesso. Esse estudo ficou conhecido como a primeira tópica.

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Já a segunda tópica, trata-se de uma expansão da primeira. Nela, Freud desenvolveu o conceito do Id, responsável pela busca de prazeres, do ego, que tem a função de mediar os instintos primitivos do Id, com o ambiente que o ser humano vive, e o superego, que alerta o ego, baseado nos valores morais e culturais estabelecidos para um determinado indivíduo.

Importância da pesquisa

Por ser uma ciência que detalha como funciona a mente humana, a psicanálise é responsável por diversas contribuições para a humanidade. Em seus estudos, Freud conseguiu determinar que o inconsciente causava alterações no comportamento humano, e também desenvolveu o conceito da psicodinâmica da Psicologia. "Por meio de suas metodologias, Freud tratou de questões voltadas para a sexualidade, pulsões, recalques e instintos que vão além dos sonhos e desejos reprimidos", explica a psicanalista Andrea Ladislau.

Por meio dos estudos da mente humana, Freud demonstrou que o indivíduo é influenciado pela vivencia, por emoções, impulsos e crenças. "O autoconhecimento é o maior legado deixado por essas pesquisas sobre a mente. Quanto mais eu me conheço, mais leve fica meu lidar com o outro. Se somos seres desejantes é muito importante conhecer e entender nossas profundezas para que a profundeza que existe no outro não me afete a ponto de tirar meu equilíbrio", destaca a psicanalista.

Aplicação nos dias de hoje

Além de todos os conceitos que funcionam como tripé para psicanálise, a pesquisa de Freud também indica que o as ações do ser humano são baseadas em suas influências sociais, e esse fator individualiza cada caso. "Desta maneira, podemos perceber o paciente como um ser único e entender que não existe uma receita de bolo para o desenvolvimento de um transtorno neste ou naquele indivíduo", afirma Andrea.

O que vai determinar a maneira como o paciente que sofre de transtornos psíquicos irá reagir e conduzir a sua cura será a bagagem histórica e emocional. Deve-se considerar que a psicanálise busca curar o paciente através da palavra, e para isso é necessário extrair do indivíduo os traumas ocultos em seu interior. "Fazer com que ele exponha seus sentimentos e emoções de forma a conseguir objetificar a dor, o medo e as angústias que o aflige", detalha a psicanalista.

Influências da mente na saúde física

Alguns sintomas como medo, tristeza, raiva, culpa, mágoa, frustração e sentimento de rejeição deixam o corpo físico do indivíduo desprotegido e vulnerável. "O corpo e a mente não foram feitos para carregar sentimentos ruins e, quando eles se acumulam, o corpo encontra formas de manifestar os problemas, dando origem às doenças", alerta Andrea.

De acordo com a profissional, sentimentos e emoções negativas fazem com que a produção de hormônios seja alterada. Por conta disso, o cérebro passa a produzir substâncias que desestruturam o funcionamento do corpo. De maneira consequente, a pessoa desenvolve doenças, desconfortos estéticos e o problema emocional também pode gerar algumas dores físicas.

Os problemas de saúde podem se manifestar por meio de situações não resolvidas, emoções negativas ou resistência à mudanças e padrões. Todos esses sentimentos podem gerar consequências caso não sejam tratados. "A falta de consciência e de ação pode piorar ainda mais as coisas, uma vez que dá força a esses sentimentos e pode fazer com que eles acabem se tornando uma constante em sua vida", adverte Andrea.

A mente e o corpo

Para evitar maiores problemas, é necessário buscar o autoconhecimento para não ser surpreendido por doenças físicas. "A psicanálise diz, 'tudo o que não se resolve na mente, reflete no corpo'. E é a mais pura verdade. Devemos trabalhar nossas emoções e sentimentos. Usar a nossa inteligência emocional para nos libertar do que faz adoecer", aconselha a psicanalista.

Muitos problemas do corpo podem ser resolvidos por meio de cuidados com as emoções e pela busca de uma vida mais saudável. "Tudo está dentro de nós, só precisamos aprender a cuidar dos pensamentos que produzimos. A negatividade não pode dominar o ritmo de vida do indivíduo. Por isso, produza mais produtividade e aprenda a compreender seu vazio, seus medos e suas faltas", finaliza Andrea.

O canal FX teve de comparecer ao tribunal acusado pela lendária atriz americana Olivia de Havilland, de 101 anos, de ter distorcido a verdade e manchado sua imagem na minissérie "Feud: Bette e Joan", na qual é vivida por Catherine Zeta-Jones.

O canal exigiu, na terça-feira, que a ação seja rejeitada, alegando seu direito à ficção e à liberdade de expressão, consagrado na primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos.

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A atriz, ícone da época dourada de Hollywood e vencedora de dois Oscar, afirma que não deu seu consentimento para a realização da minissérie e que não recebeu nenhuma remuneração pela utilização de seu nome e sua identidade.

"Feud" conta a famosa rivalidade entre outras estrelas de Hollywood, Bette Davis, interpretada por Susan Sarandon, e Joan Crawford, interpretada por Jessica Lange.

A britânica Catherine Zeta-Jones encarna Olivia de Havilland, amiga de Bette Davis. De Havilland é a única atriz viva das que são retratadas na série.

Ante o tribunal de Los Angeles, a advogada de De Havilland, Suzelle Smith, afirmou na terça-feira que a série passa uma imagem ruim de sua cliente e viola seu direito à privacidade, ao mostrá-la na ficção referindo-se a sua irmã, Joan Fontaine, como uma "puta" ("bitch").

Permitir que os produtores tomem essas liberdades com os personagens implicaria que as celebridades não possam "controlar sua identidade", argumentou. "Necessitamos documentários ficcionais que não difamem nem contem mentiras", acrescentou.

A advogada do canal de televisão a cabo, Kelly Klaus, alegou que a ficção documental não se propõe a contar a história literalmente. "Essa é a função dos documentários", afirmou.

Em setembro, a juíza do Tribunal Superior de Los Angeles Holly Kendig deu andamento à denúncia.

A juíza considerou no momento que os produtores da série sabiam que as cenas que envolvem Olivia de Havilland distorcem a realidade, incluindo uma entrevista de 1978 em que a atriz denigre Bette Davis e Joan Crawford, que nunca aconteceu.

Kendig apontou, além disso, que a série retrata Olivia de Havilland como uma pessoa propensa a fofocas e que se expressa em termos grosseiros sobre os outros, incluindo sua irmã.

"Uma das razões principais do grande respeito do público por Olivia de Havilland é que em sua carreira de mais de 80 anos sempre se negou a se envolver em fofocas de Hollywood sobre as relações entre os outros atores", afirma a ação.

A juíza também argumentou que o canal se beneficiou financeiramente do uso do nome da atriz.

Olivia de Havilland ficou famosa na década de 1930 ao coprotagonizar com Errol Flynn "As aventuras de Robin Hood", mas sua consagração veio com "E o vento levou" (1939), e depois com "Só resta uma lágrima" (1946) e "Tarde demais" (1949), pelos quais ganhou o Oscar de melhor atriz.

Um dos maiores estudiosos do comportamento humano de todos os tempos, Sigmund Freud apreendeu, e hoje seu legado ensina, a navegar pelas reentrâncias da mente (e além dela) dos indivíduos. A potência e o desejo sexual foram alguns de seus principais objetos de estudo, estes, por sua vez, abriram as portas para demais considerações do mestre da psicanálise em seu mergulho gradual no saber do homem sobre si mesmo.

No vídeo, o psicanalista Pedro de Santi aponta algumas das principais reflexões de Freud sobre o assunto, analisando ainda o perfil do período em que a obra de Freud começou a reverberar. Confira mais sobre o tema, assistindo ao comentário na íntegra abaixo.

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Sigmund Freud, o pai da psicanálise, nasceu em 06 de maio de 1856 – há exatos 160 anos. O Google não deixou a data passar em branco e homenageia, nesta sexta-feira (6), uma das figuras mais polêmicas e influentes do século XX. Na página inicial do buscador, Freud é representado como a ponta de um icerberg – simbolismo que reflete uma das suas principais teorias.

Sigismund Schlomo Freud, ou apenas Freud, ficou conhecido pelo seu método de resolução de doenças mentais através de um diálogo entre médico e paciente. "O consciente é apenas a ponta do iceberg", dizia Freud. O pensador chocou o mundo ao assegurar, em 1886, que os homens poderiam ser afetados pela histeria que até então era atribuída apenas às mulheres.

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"Com uma vasta base escondida, o iceberg referencia as profundezas obscuras da mente inconsciente. Mais importante ainda, o projeto atrai o nosso olhar para o horizonte, lembrando-nos como o gênio Freud repousa no espaço entre médico e paciente, leitor e texto, humano e mundo", diz o Google, em comunicado.

Ladrões tentaram roubar as cinzas de Sigmund Freud, pai da psicanálise, e de sua esposa Martha no cemitério londrino onde se encontram, informou a polícia britânica.

"Entre 31 de dezembro e 1º de janeiro, ladrões tentaram roubar uma urna com os restos de Sigmund Freud e de sua esposa Martha do cemitério de Hoop Lane" (noroeste), afirma um comunicado da polícia.

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Como resultado, a urna do século III antes de nossa era que continha suas cinzas ficou seriamente danificada, acrescentou a polícia, que abriu uma investigação. "Foi um ato desprezível de um ladrão desalmado", afirmou o detetive Daniel Candler, segundo o comunicado.

"Deixando de lado o valor financeiro da urna irreparável e o significado histórico de Freud, o fato de que alguém pretenda roubar um objeto sabendo que contém os últimos restos de uma pessoa é inacreditável", acrescentou Candler, que pediu a colaboração cidadã para resolver o caso.

Freud morreu em Londres, em 1939, aos 83 anos. O autor de "A interpretação dos sonhos", de origem judia, chegou de Viena a Londres um ano antes, depois da anexação da Áustria pela Alemanha nazista. Sua mulher Martha morreu doze anos mais tarde, em 1951, também em Londres.

O ex-assessor da Presidência Freud Godoy afirmou em junho de 2010 que os R$ 98,5 mil que recebeu de uma empresa de Marcos Valério em janeiro de 2003 se destinavam a pagar serviços de segurança que prestou ao PT no final de 2002.

Valério disse à Procuradoria-Geral da República que repassou a uma empresa de Freud cerca de R$ 100 mil, no início de 2003, para pagar gastos pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Freud disse oficialmente, dois anos atrás, que os serviços foram prestados em eventos que o partido promoveu para comemorar a primeira vitória de Lula nas urnas, em outubro do ano anterior.

"Nos meses de novembro e dezembro houve vários eventos de comemoração que o Partido dos Trabalhadores fez, e quando chegou em janeiro, tínhamos um saldo, um valor para receber, que estava em atraso do Partido dos Trabalhadores", relatou ele à CPI da Bancoop, que funcionou na Assembleia Legislativa de São Paulo na última legislatura.

"Foi pedido que essa empresa SMPB pagasse à Caso Sistema de Segurança. A Caso foi paga pela SMPB, pelos eventos que foram feitos na época", afirmou à época.

A Caso Sistema de Segurança é uma empresa de vigilância de propriedade da mulher de Freud, Simone, e do cunhado, Kleber, mas na prática é comandada pelo ex-assessor de Lula. A SMPB, por sua vez, é uma das agências de publicidade de Valério que compuseram o valerioduto e irrigaram o mensalão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Os interessados em se aprofundar na psicanálise freudiana e em suas vertentes teórica, técnica e prática podem se inscrever no grupo de estudo “Introdução à leitura de Freud”. A iniciativa é promovida pelo CPPL, que fica na Rua Cardeal Arcoverde, 308, bairro das Graças, Recife. 

Os encontros são quinzenais e enfocam a história do movimento psicanalítico, bem como a construção das principais concepções teóricas que fundamentam a psicanálise. Outras informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3423-5751.

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A psicanálise humana é uma linha que abarca apaixonados e contrariados. O cenário é comum, mas, desde 2010, o assunto vem recebendo críticas ferrenhas de uma grande quantidade de autores, sendo a França palco principal dos conflitos. Os psicanalistas Freud e Lacan são alvos da historiadora francesa Elisabeth Roudinesco nas obras “Lacan, a despeito de tudo e de todos” e “Freud, mas por que tanto ódio?” (Editora Zahar), que acabam de chegar ao Brasil.

Os ânimos começaram a se agitar ainda mais depois que a filha de Lacan, Judith Miller, junto com seu marido, Jacques Alain-Miller, processou a autora por difamação, exigindo uma multa de 15 mil euros. A causa? Um registro do livro onde Elisabeth diz que Lacan foi enterrado na França sem ter os dois desejos obedecidos: ser sepultado, em uma cerimônia católica, na Itália. Segundo a filha do psicanalista, ele descrevia-se como agnóstico. O Tribunal de Grande Instância de Paris se encarregará de discutir o caso no dia 16 de novembro. Anos depois de suas mortes, os gigantes da psicanálise ainda alimentam discussões.

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