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Quinhentos e quarenta e dois jovens que cumprem medida socioeducativa em 81 centros da Fundação Casa foram aprovados para realizar a segunda e última fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). O número é 13% maior em relação ao ano assado, quando 472 estudantes seguiram para a última etapa da avaliação. O exame será realizado neste sábado, às 14h30.

Eles são jovens estudantes que têm, a maior parte, entre 15 e 17 anos. A defasagem escolar é comum entre eles - de acordo com dados da instituição, até julho deste ano 92% dos alunos não estavam na relação idade-série correta. Os adolescentes, ao entrar no regime da casa, passam por uma rotina de estudos em sala de aula - todos os centros socieducativos são vinculados a uma escola da rede estadual e os professores podem optar em dar aulas dentro da instituição.

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Não há obrigatoriedade de presença, mas todos os estudantes foram inscritos na Olimpíada e são motivados pelos professores a participar. Para aumentar este incentivo, a Fundação Casa iniciou neste ano uma parceria de aprendizado de matemática com a Khan Academy, plataforma virtual de videoaulas dos Estados Unidos trazida ao Brasil pela Fundação Lemann. Os conteúdos são todos traduzidos ao português.

Ainda em fase experimental, seis unidades da instituição estão promovendo oficinas semanais com uma hora e meia de duração. São 140 adolescentes participantes até o momento. Antes do início das aulas, houve capacitação dos profissionais para uso da ferramenta. Os testes vão até dezembro e, após avaliação interna, poderão ser implementados em todos os centros socieducativos do Estado.

Entre agosto de 2013 e 2014, o número de adolescentes em medida socieducativa em São Paulo foi de 9.318 para 9.872, um crescimento de 5,5%.

A competição

As 6500 maiores pontuações da fase terão como prêmio uma medalha - ouro, prata ou bronze, além de receber bolsas de iniciação científica jr. e poder se candidatar ao Programa de Iniciação Científica e de Mestrado (Picme) quando cursarem o ensino superior.

Mais de 18 milhões de alunos de 46.698 escolas do País se inscreveram na Obmep, que este ano chega à décima edição. A competição é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e tem como objetivo estimular o estudo de matemática e revelar talentos na área.

Os estudantes devem estar matriculados da 6ª à 9ª série do Ensino Fundamental e nos trêS anos do ensino médio de escolas públicos. Também podem participar os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O Ministério Público de São Paulo entrou nesta sexta-feira, 8, com ação civil pública contra a Fundação Casa (antiga Febem) por causa de superlotação em 106 das 116 unidades. O MPE ainda aponta que a instituição, ligada ao governo estadual, não atende às exigências do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

A promotoria da Infância e Juventude pede que a Justiça obrigue a Fundação - ligada ao governo do Estado - a criar em seis meses 1.598 vagas para atender ao déficit de atendimento. Em caso de descumprimento, a multa diária estipulada é de R$ 10 mil, com possibilidade de fechamento de unidade e afastamento dos dirigentes da fundação.

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Em 12 meses, a instituição deve adequar a capacidade das suas 149 unidades para até 40 vagas - o previsto na Lei de nº 12.594, de 2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). A fundação deve ainda apresentar, segundo a ação, uma projeção de demanda futura de atendimento.

A demanda para internações no Estado de São Paulo já atingiu a exigência de 9.549 vagas. A oferta máxima é de 8.079 vagas em internação. Segundo o promotor Fabio José Bueno, as condições de atendimento a jovens infratores têm impedido a realização das medidas socioeducativas. "A gente observou que a coisas estão ficando cada vez pior. O número de adolescentes tem crescido e os recursos, não", disse ele, um dos autores da ação.

"A função da medida não é só tirar o jovem do convívio, mas tirá-lo para projetar valores, para que ele saia melhor do que entrou. O caráter da medida socioeducativa é pedagógica, não punitiva. E isso está comprometido", afirmou.

O período avaliado foi de janeiro de 2013 a julho de 2014. Segundo o promotor, houve casos, como o da unidade Rio Paraná, no Complexo do Brás, em que a lotação esteve 80% acima da capacidade. Há casos de jovens dormindo em colchões no chão, mas o atendimento socioeducativo é o que fica mais comprometido, segundo o promotor.

Para o MPE, a manutenção de um número de adolescentes superior à capacidade causa "prejuízos expressivos e evidentes" aos menores. "A situação, de séria gravidade, configura flagrante desrespeito aos direitos humanos dos adolescentes", diz a ação.

A Fundação Casa informou que não foi notificada e, por isso, não seria possível se posicionar sobre a ação. No entanto, ressaltou em nota que o excedente de internações se deve ao avanço de decisões judiciais.

Adolescentes colocaram fogo em colchões e fizeram dois agentes reféns durante uma rebelião registrada neste domingo (6), em São Carlos (SP). A rebelião começou no final da tarde. Polícia Militar e Corpo de Bombeiros foram acionados para ajudar a controlar a confusão.

Chegando no local, policiais teriam se deparado com vários infratores tentando pular uma grade para fugir. Os infratores voltaram para dentro do prédio e renderam os agentes, ao mesmo tempo em que teriam ainda tentado estourar uma parede do prédio. Houve negociação e os funcionários acabaram liberados no início da noite.

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Por inalarem muita fumaça, dois adolescentes foram levados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até a Santa Casa local. Outros internos teriam sido atendidos no próprio local, sem a necessidade do socorro hospitalar. Foi o segundo problema grave na unidade em menos de dois meses, pois em maio 17 fugiram do prédio após renderem funcionários.

Excesso

Mais uma vez caberá à Corregedoria Geral da Fundação Casa investigar o que aconteceu. O órgão vai deslocar uma equipe para São Carlos nesta segunda-feira (7), para verificar o que aconteceu. Há divergências sobre a capacidade da unidade, que, segundo a assessoria da Fundação Casa, tem condições de abrigar os 64 internos que estão hoje no local. Já a página oficial da Fundação fala em 56 adolescentes, enquanto funcionários do local dizem que o número máximo seria de apenas 40.

Trinta e dois internos fugiram na madrugada de ontem da unidade da Fundação Casa de Ribeirão Preto. Até as 21h, apenas um adolescente havia sido recuperado - ele foi levado por sua mãe e um advogado.

A confusão começou por volta das 3h, quando um garoto pediu para ir ao banheiro. A cela foi aberta e o funcionário foi rendido pelos meninos que estavam armados com uma faca.

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Os garotos renderam os demais agentes - eram cinco na unidade -, que foram amarrados e trancados em um banheiro e na lavanderia. Com as chaves, 140 internos conseguiram deixar as celas e uma parte dos meninos chegou às ruas. A Fundação Casa abriu sindicância para apurar a fuga dos adolescentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça atendeu ao pedido da Polícia Civil e determinou, no início da noite desta quarta-feira (5), a internação temporária na Fundação Casa dos quatro rapazes acusados de matar por enforcamento o jornalista Celso Mazzieri, de 45 anos.

O corpo do jornalista, que estava desaparecido deste a sexta-feira (28), foi encontrado num canavial, na zona rural de Porto Feliz, região de Sorocaba (SP). De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, o crime foi premeditado e cometido com crueldade e por motivo fútil.

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Os acusados confessaram o homicídio, mas, por serem menores de idade, devem permanecer internados por um período máximo de três anos.

O adolescente de 16 anos detido pela polícia durante o "rolezinho" de sábado (11) ficará internado na Fundação Casa (ex-Febem) pelo menos até o dia 3, quando haverá uma audiência sobre o caso. "Ele trabalha e estuda, tinha ido ao shopping para ver um filme no cinema com a namorada. Nem sabia desse evento", disse a irmã do rapaz, a balconista Layninker Inácio de Oliveira, de 20 anos.

De acordo com Layninker, a mãe do rapaz não dorme desde a detenção, no terminal da Estação Itaquera do Metrô, que fica ao lado do shopping. A família, de quatro filhos, vive em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. A mãe foi nesta segunda-feira (13), à 3.ª Vara da Infância e da Juventude da capital, no Brás, para acompanhar a primeira audiência do caso. Estava sem advogado.

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O adolescente é acusado de roubar um telefone celular com mais 10 pessoas durante arrastões que aconteceram no shopping. A irmã diz que ele estava só com a namorada e afirma que o rapaz encontrou o telefone no chão, perdido no tumulto. "O dono do celular estava também sem um dos pés do tênis. Ele disse que, se o outro pé aparecesse, ele aliviava. Mas meu irmão não sabia nada sobre o tênis", afirma Layninker.

A vítima do roubo não foi localizada pela reportagem. O adolescente não tem passagens anteriores e trabalha em um minimercado, segundo a irmã. "A promotora falou para minha mãe pegar uma declaração de que ele trabalha e fazer o mesmo na escola dele. Disse que isso poderia ajudar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um funcionário foi tomado como refém e agredido durante rebelião na unidade da Fundação Casa, em Sorocaba, no final da noite de segunda-feira, 11. O servidor ficou ferido com cortes na cabeça e hematomas pelo corpo. Socorrido por uma viatura do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), ele foi atendido no Hospital Regional e teve alta na madrugada desta terça-feira, 12. Alguns internos também tiveram ferimentos leves quando quebravam mesas e cadeiras do centro socioeducativo Sorocaba IV. Eles foram atendidos na enfermaria da unidade.

De acordo com a assessoria de imprensa da fundação, o tumulto começou em razão de uma tentativa de fuga frustrada, quando os 36 jovens se recolhiam para os dormitórios. Um grupo rendeu o funcionário e exigiu a chave do portão. Como não foi atendido, o grupo passou a agredir o servidor. O tumulto se generalizou. A unidade foi cercada pela Polícia Militar, mas os policiais não intervieram. O Grupo de Apoio da Fundação Casa foi acionado e negociou a libertação do refém. A corregedoria da Fundação Casa abriu sindicância para apurar os incidentes. Os jovens envolvidos passarão pela Comissão de Avaliação Disciplinar para análise das sanções, que podem ir de advertência à suspensão das atividades externas.U

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Dez adolescentes da unidade 1 da Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos, na Região Metropolitana de São Paulo, fugiram na tarde deste domingo, 06. Até as 22h, oito haviam sido recapturados. Desses, seis envolveram-se no roubo de um carro em Suzano ainda na tarde de ontem, pouco antes de serem detidos pela polícia. A rebelião começou por volta das 14h30.

Cinco funcionários da unidade foram feitos reféns. As traves da quadra de esportes foram quebradas e os pedaços utilizados como arma pelos adolescentes. Colchões foram queimados. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Fundação Casa, ninguém ficou ferido e a situação foi contornada internamente pelos próprios funcionários.

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O caso - inclusive o roubo do veículo - foi registrado na Delegacia de Suzano. A Corregedoria-Geral da Fundação Casa instaurou uma sindicância para apurar as causas que desencadearam a rebelião na unidade, onde vivem 68 internos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Não foi nada de muito surpreendente", afirmou nessa segunda-feira, 19, o promotor de Justiça Matheus Jacob Fialdini, do Departamento de Infância e Juventude (Deij), sobre as imagens de torturas a jovens da Fundação Casa (ex-Febem) exibidas no domingo, 18, pelo Fantástico, da TV Globo. Segundo o promotor, semanalmente chegam denúncias semelhantes ao Ministério Público, à Defensoria e à Justiça. "Elas despertam nossa atenção, mas são difíceis de serem comprovadas", disse.

Nas imagens da TV, gravadas dentro da unidade João do Pulo, no Complexo Vila Maria, na zona norte, os funcionários dão socos, tapas, pontapés e cotoveladas em pelo menos seis adolescentes, que estão de cuecas, acuados em uma sala da unidade. As imagens foram gravadas em 3 de maio.

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Em junho, Fialdini havia visitado a unidade e recebeu informações de maus-tratos, mas teve dificuldade em obter provas. O promotor Wilson Tafner, que durante 11 anos atuou na Vara da Infância e Juventude, afirmou nessa segunda que o procedimento de tortura por parte dos funcionários da Fundação Casa teria mudado, o que dificultaria a apuração dos crimes.

Tafner declarou que, até 2009, a violência era mais explícita, com uso de barras de ferro e paus com pregos na ponta, capazes de deixar os jovens com crânio rachado e marcas exteriores nos corpos. "Atualmente, os agressores mudaram de tática. Eles batem em partes do corpo que não deixam marca", disse. Para lidar com a dificuldade na obtenção de provas, a tática usada pela promotoria é mapear as unidades e os funcionários que mais concentram essas reclamações, para tentar tomar medidas na Justiça. As visitas de quatro promotores do Deij são bimestrais.

A Fundação Casa afirmou, por meio de nota, que a corregedoria vai apurar o caso. A instituição, porém, não se manifestou sobre as outras denúncias de tortura.

Afastado

Nessa segunda, a Fundação Casa afastou o quinto acusado de participar da sessão de tortura na Vila Maria. Ele é coordenador de equipe na unidade e a Fundação não divulgou sua identidade. Outros quatro já haviam sido afastados no dia anterior. Segundo a reportagem da TV Globo, são eles o diretor da unidade, Wagner Pereira da Silva, os coordenadores de segurança Maurício Mesquita Hilário e José Juvêncio (que aparecem no vídeo agredindo os jovens) e o coordenador de equipe Edson Francisco da Silva, que assistiu às agressões. As investigações vão apurar quantos foram coniventes com a tortura.

Fialdini visitou nessa segunda a unidade João do Pulo com outro promotor e dois técnicos. Eles ouviram 16 funcionários e o promotor afirmou que constatou que boa parte da mão de obra não passa por cursos de capacitação. A Fundação Casa informou que os funcionários passam por capacitação constante.

Depoimentos

A partir desta terça-feira, 20, serão ouvidos os adolescentes da unidade, incluindo os oito envolvidos no episódio. No sábado, esses garotos foram transferidos para uma unidade próxima do Brás. A tortura aconteceu porque eles teriam tentado fugir. Pularam a grade, mas não conseguiram ultrapassar o muro de 6 metros de altura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia após serem divulgadas denúncias de tortura em uma das unidades da Fundação Casa, na Vila Maria, zona norte de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin afirmou que está avaliando a possibilidade de instalar câmeras de vídeo para monitoramento de todas as unidades, a exemplo do que já ocorre em algumas escolas estaduais.

Alckmin disse que conversou nesse domingo, 18, com a presidente da fundação, Berenice Giannella, sobre essa hipótese. "A fundação tem feito um bom trabalho e é uma instituição séria. Conversamos ontem (com Berenice) sobre a hipótese de ampliar o monitoramento por vídeo. Hoje a maioria das escolas do Estado já tem câmera de vídeo, nós temos uma central de monitoramento. Talvez podemos ampliar esse trabalho."

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O governador classificou como "inadmissível" o que aconteceu dentro do complexo Vila Maria. "É inadmissível o que aconteceu, imediatamente já foram afastados os três funcionários e o próprio diretor da unidade. Encerrado o processo de sindicância, eles serão demitidos da fundação", afirmou.

O caso

Neste domingo, a Fundação Casa afastou o diretor da unidade João do Pulo do Complexo da Vila Maria e mais três funcionários acusados de espancar seis adolescentes internados. A sessão de espancamento ocorreu após uma tentativa de fuga e foi filmada. As imagens foram exibidas pelo Fantástico, da TV Globo. Nesta segunda-feira, 19, mais um funcionário acusado de participar dos atos de violência foi afastado da instituição.

Nas imagens exibidas, os funcionários dão socos, tapas, pontapés e até cotoveladas nos adolescentes, que estão apenas de cuecas, em uma sala do local. As imagens seriam de 3 de maio. O complexo da Vila Maria abriga 521 adolescentes em oito unidades. A João do Pulo tem capacidade para 40 internos, mas abrigava ontem 64 adolescentes, a maioria apreendida sob as acusações de roubo e tráfico de drogas.

A Fundação Casa de Itaquera, na zona leste de São Paulo, pretende cortar as árvores que facilitaram a fuga dos internos no motim desta segunda-feira, 12, no qual escaparam 54 adolescentes. Os jovens usaram a planta para descer o muro até o lado de fora. Os adolescentes saíram pela lateral enquanto viaturas da Polícia Militar (PM) esperavam no portão dianteiro.

De acordo com a assessoria da fundação, a equipe avalia se é necessária autorização ambiental para a poda. Até esta terça-feira, a PM havia conseguido recapturar 22 dos 54 fugitivos e seguia com as buscas na região. A sindicância instaurada pela Corregedoria-Geral da Fundação Casa tem 90 dias para investigar as causas das rebeliões nas unidades de Itaquera e da Vila Leopoldina, na zona oeste, onde também houve motim nesta segunda-feira. Será investigado se há ligação entre os dois casos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um motim de 3 horas e meia na unidade da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa) de Itaquera, zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira terminou com a fuga de mais da metade dos internos - 59 dos 103 menores conseguiram escapar. No grupo de 29 funcionários feitos reféns durante o tumulto, de acordo com a assessoria da Fundação Casa, estava o diretor da unidade, cujo nome não foi revelado.

Com cortes na cabeça e hematomas pelo corpo, ele foi encaminhado ao Hospital de Santa Marcelina, também na zona leste, e o estado de saúde não é grave. Todos os reféns foram liberados. Mais da metade dos internos da unidade da fundação em Itaquera conseguiu escapar. O grupo de adolescentes iniciou a rebelião por volta das 12h30. De acordo com a Fundação Casa, nenhum menor ficou ferido durante o motim e não houve apreensão de material com os internos.

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Os funcionários feitos reféns, exceto o diretor, também não ficaram machucados. Durante o tumulto, os adolescentes quebraram mesas e cadeiras da unidade, que tem capacidade para 150 detentos. A Corregedoria-Geral da Fundação Casa, que acompanhou a negociação entre a Superintendência de Segurança e os menores, abrirá sindicância para investigar as causas do motim. A Polícia Militar (PM) havia recapturado 17 dos fugitivos até 16h30 e ainda fazia buscas pela região.

Outra rebelião

Na manhã desta segunda-feira, também houve um motim na unidade da Fundação Casa da Vila Leopoldina, na zona oeste. Os menores atearam fogo em colchões, fizeram 12 funcionários reféns, mas nenhum interno conseguiu fugir. Todos os reféns foram liberados sem ferimentos. A Superintendência de Segurança e a Corregedoria-Geral da Fundação Casa participaram da negociação com os menores da unidade, que foi isolada pela PM durante a manhã. De acordo com a assessoria fundação, o motim durou quase três horas, entre 9h20 e meio-dia.

Um tumulto no fim da tarde dessa quinta-feira, 18, na unidade Tapajós da Fundação Casa, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, deixou três funcionários feridos. Entre as 17h e as 20h, 17 foram feitos reféns pelos internos, que atearam fogo em cadeiras, mesas e colchões e usaram pedaços de madeira como armas. O motivo dos protestos ainda não foi esclarecido.

Alguns dos funcionários foram agredidos durante a ação, que teria envolvido a maior parte dos 92 internos do centro socioeducativo - o local tem toda a capacidade ocupada. Após quase três horas de negociação, as vítimas, que saíram da unidade andando, foram levadas para um pronto-socorro da região para fazerem exames. Segundo a assessoria de Imprensa da Fundação Casa, uma sindicância será instaurada e terá 90 dias para apurar as causas.

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Sanções

Nesta sexta, 19, após uma revista nos dormitórios, o conselho de administração da unidade se reunirá para avaliar a participação dos adolescentes na rebelião e estipular sanções disciplinares, que vão desde a suspensão de atividades externas (como campeonatos esportivos e atividades culturais) até a redução do tempo de visita. Além disso, segundo a assessoria, o Judiciário e familiares dos envolvidos serão informados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Internos da unidade de internação Pirituba da Fundação Casa, antiga Febem, começaram um tumulto às 20h desse domingo, 21, e renderem cinco funcionários da instituição. A situação só foi controlada duas horas depois, sem nenhum deles ferido. Segundo a assessoria de imprensa da Fundação, será aberta uma sindicância na Corregedoria Geral da Fundação Casa para apurar o caso.

Na noite de 23 de fevereiro, a unidade Jatobá da instituição, no km 19,5 da Rodovia Raposo Tavares, também teve um tumulto com reféns. Na ocasião, os quatro funcionários sofreram ferimentos e foram levados para um pronto-socorro. A ocorrência começou às 18h e terminou às 20h, após negociações com a Superintendência de Segurança da fundação.

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Um grupo de adolescentes iniciou por volta das 9h30 desta quinta-feira uma rebelião em uma unidade da Fundação Casa (antiga Febem) na Vila Nova Curuçá, zona leste da capital paulista. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), 18 pessoas foram feitas reféns, entre adolescentes e funcionários da unidade, sendo que quatro deles já haviam sido liberados no início da tarde. Os rebelados chegaram a atear fogo em colchões.

A assessoria de imprensa da instituição informou que o diretor também foi feito refém, mas não disse exatamente quantas pessoas estavam presas com os menores. Por volta das 13h, o grupo de choque da Fundação Casa entrou no local para tentar acabar com a rebelião. Um helicóptero Águia da PM sobrevoava o local.

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Um grupo de menores causou tumulto na manhã deste domingo na unidade Nova Aroeira da Fundação Casa, localizada na região do km 20 da Rodovia Raposo Tavares, em São Paulo. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, os internos teriam desrespeitado as normas disciplinares do centro.

Três funcionários foram feridos pelos jovens, enquanto os internos tentavam impedir que 12 agentes deixassem a unidade, segundo informações da própria Fundação Casa. O tumulto começou por volta das 8 horas e foi controlado cerca de duas horas depois.

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Uma sindicância foi instaurada pela Corregedoria Geral da instituição para apurar o que motivou a confusão. Os internos que tiverem provada sua participação no evento sofrerão punições, que podem ser desde uma advertência até redução do horário de visita.

A unidade de Nova Aroeira tem 56 adolescentes internos apreendidos por envolvimento em crimes. A capacidade máxima do centro é de 64 pessoas.

Até a manhã desta segunda-feira chegava a 15 o número de menores levados de volta à Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos II (antiga Febem), após terem fugido, no domingo (25), junto com outros 28 internos. Daqueles, 14 foram recapturados pela Polícia Militar e o décimo-quinto foi devolvido à Fundação pela própria família.

A fuga em massa aconteceu no início da tarde do domingo (25). De acordo com a assessoria de imprensa da Fundação Casa, o tumulto teria começado com uma briga entre dois internos, mas outros internos acabaram entrando na discussão. Na confusão, os menores quebraram cadeados dos portões e outros pularam o muro. Três funcionários que tentaram conter a confusão acabaram feridos, mas não correr risco de morte.

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Até às 8 horas desta quarta-feira, 19 adolescentes, dos 45 que fugiram da Fundação Casa do Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo, foram recapturados, de acordo com o órgão. A fuga em massa aconteceu por volta das 19 horas da terça-feira (13), após os internos renderem funcionários da unidade. A Polícia Militar continua a busca pelos outros 26 jovens.

O tumulto começou quando os internos estavam no refeitório da unidade, segundo informações dos funcionários, que foram rendidos pelos menores com pedaços de madeira. Dois agentes ficaram feridos. Dos 46 adolescentes detidos, 45 fugiram.

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Em fevereiro houve uma rebelião na mesma unidade. Durante aproximadamente quatro horas os menores fizeram três funcionários de reféns e queimaram colchões. O tumulto começou depois que os detidos tiveram uma fuga em massa frustrada. Um dos funcionários ficou ferido e precisou ser levado para uma unidade de saúde da região.

Cerca de 1.235 jovens que cumprem medida socioeducativa na Fundação Casa no Estado de São Paulo devem votar nas eleições municipais, neste domingo (7). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou - assim como em 2010 - a participação de internados e presos dos Centros de Detenção Provisória (CDPs).

Neste ano, 64 centros se transformarão em zonas eleitorais, com urna eletrônica e mesários indicados pelos respectivos cartórios. Elas funcionarão das 8h às 17h. Os dados sobre o número de adolescentes que compareceram para votar deve ser divulgado na segunda-feira (8).

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As divisões regionais da Fundação Casa correspondentes à Região Metropolitana de São Paulo concentram 681 adolescentes votantes. Da região do Litoral, são 53 adolescentes internados nas cidades de São Vicente, Guarujá, Itanhaém, Peruíbe, Diadema, Mauá e São Bernardo do Campo.

A região sudoeste do Estado, em cidades como Bauru, Botucatu, Cerqueira César, Itapetininga e Iaras, são 202 os jovens beneficiados. A Região Metropolitana de Campinas, incluindo as cidades de Campinas, Rio Claro, Mogi Mirim e Piracicaba, tem ainda 87 adolescentes aptos a votar.

A região norte do Estado, em cidades como Ribeirão Preto, Araraquara, Franca, Batatais, São Carlos, Sertãozinho e Taquaritinga, conta com 95 jovens votantes.

Já na região oeste de São Paulo, nos municípios de Araçatuba, Marília, Mirassol, São José do Rio Preto, Fernandópolis, Irapuru, Lins, Mirassol e Tanabi, votam 77 jovens. No Vale do Paraíba são 40 adolescentes que votam nas cidades de São José dos Campos, Arujá, Guarulhos, Caraguatatuba e Lorena.

Funcionários da Fundação Casa (antiga Febem) são mantidos reféns de uma rebelião que acontece há cerca de 6 horas, nesta quarta-feira, 12, na unidade de Vila Leopoldina, na zona oeste da capital paulista. A Polícia Militar foi acionada e a diretoria da instituição está no local e tenta negociar a liberação das vítimas.

O tumulto começou por volta das 9h30 desta quarta-feira, quando um dos internos agrediu fisicamente um coordenador de equipe dentro de uma sala de aula. O funcionário foi liberado e levado ao Hospital das Clínicas, próximo ao local. No entanto, os demais internos da unidade teriam aproveitado a confusão para iniciar a rebelião.

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Os menores quebraram cadeiras, mesas e portas, segundo a fundação. Até as 15h, a diretoria da Fundação Casa negociava o fim do tumulto e a liberação dos reféns, que são mantidos em uma sala da instituição e não estão feridos. A Polícia Militar aguarda as conversas no lado externo da unidade.

A corregedoria da Fundação Casa acompanha o caso do local e deve instaurar apuração sobre os motivos da rebelião.

A unidade Vila Leopoldina está localizada no número 1.233 da Avenida das Nações Unidas e tem capacidade máxima para 150 internos. Por medida de segurança, não é divulgada a quantidade de funcionários da instituição.

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