O humorista Rafinha Bastos, ex-integrante dos programas CQC e A liga, apresentou no domingo (7) o seu segundo projeto de stand up comedy 'Péssima Influência', no Teatro da UFPE. Em seu novo espetáculo solo, o gaúcho não poupou nem as próprias raízes. Com o teatro completamente lotado, Rafinha bastos provocou muitas risadas do público presente.
Mais ácido, sarcástico e irreverente, Rafinha se mostrou como uma péssima influência e abordou durante o stand up temas polêmicos como homossexualidade e deficências, assim como situações do seu cotididiano e suas diversas experiências. Não faltaram os temas celular, tecnologia, mulheres, TPM, filhos, dietas, carnaval de Salvador e também assuntos recentes, como a luta de Anderson Silva e os protestos no Brasil.
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Durante 60 minutos, Rafinha Bastos destilou humor e muita polêmica. Ao término da apresentação, o humorista continuou interagindo com a plateia, que sugeu perguntas a ele. Muitas delas foram voltadas aos assuntos mais polêmicos que seguem o humorista, outras, foram bem humoradas. " Você sente saudade da música do mercado em que você trabalhava?" e "Por que pão é chamado de cacetinho em Porto Alegre?".
Entre as mais importantes, destacou-se a pergunta sobre a estreia do seu programa 'A vida de Rafinha Bastos', na fox, o qual foi adiado. Rafinha respondeu que fazer série leva um tempo, e que também tinha a questão da edição. Uma pergunta pertinente foi sobre a nota de repúdio, escrita por Marco Luque. "Muita gente quer proteger o próprio rabo. Eu pedi pra sair do CQC", responeu Rafinha que elogiou o trabalho do humorista pernambucano Murilo Gun.
A comerciante, Sara Idemeres compareceu ao Teatro da UFPE para conferir o stand up. " Adorei, achei bem legal. Era o que eu esperava. Em alguns momentos houve um contexo pesado, mas foi tranquilo. Deu pra divertir", comentou.
Rafael Bastos Hocsman é ator e jornalista e está entre os 30 comediantes mais assistidos do mundo no site YouTube com mais de 55 milhões de visualizações. Recentemente foi considerado pelo Jornal americano New York Times o dono do perfil do Twitter mais influente do mundo.