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O Programa Sebrae Mais está oferecendo o curso de Gestão da Inovação, entre os dias 21 e 25 de maio. O encontro é voltado para empresários com mais experiência em gestão e maturidade nos negócios. O objetivo é capacitá-los para compreender o conceito relativo à inovação de uma maneira geral, como também reconhecer a sua importância no mercado atual e desenvolver estratégias para aplicar a inovação no seu negócio.

Os interessados podem ter mais informações através do telefone: 81 2101.8552 | 8553.

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A Accenture é a empresa de consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing contratada pelo estado de Massachusetts, nos EUA. O negócio foi firmamdo para a criação e implementação de um sistema orçamentário chamado de Massachusetts Budget Application. Com a gestão fiscal através da tecnologia, é possível promover melhorias de desempenho, além de mostrar o compromisso com a população no controle de custos e orçamento.

Com a instalação da ferramenta, tornou-se possível oferecer uma abordagem orçamentária comum aos 156 departamentos da região, além do aumento de capacidade de projeção e alocação dos recursos financeiros do estado.

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Há algum tempo dois conceitos com metodologias semelhantes e finalidades distintas chamam a atenção de gestores do mundo todo. Você já deve ter perdido a conta das vezes que ouviu as palavras mentoring e coaching serem pronunciadas em rodas de discussão em que o tema em questão era carreira. Mas quais são os significados de cada uma e até que ponto podem estar relacionadas à sua vida profissional?

Pessoa que guia, ensina ou aconselha outra; guia, mestre, conselheiro. É assim a definição do dicionário Aurélio para a palavra mentor. Mentoring, no entanto, carece de uma tradução exata em português - talvez o termo que o melhor defina seja "apadrinhamento".

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A relação mentor/protegido serve a diferentes propósitos, mas mantém sua fama nos bancos das universidades cenário que está mudando devido ao esforço de muitas companhias em desenvolver programas de mentoring para auxiliar na carreira de jovens talentos.

Preparar os profissionais do futuro tem sido o lema de diversas companhias. Elas estão preocupadas em manter em seus quadros funcionários que possuam as competências necessárias para assumir posições de liderança. Por este motivo os programas de mentoring são focados nos jovens que demonstram grande potencial de desenvolvimento. As sessões de aconselhamento podem reunir desde um indivíduo a um grupo de pessoas, liderado por um mentor, cuja missão é ajudar o talento a desenvolver habilidades que serão decisivas na vida profissional; a entender os valores da empresa; e até a aprimorar seus relacionamentos com as pessoas-chave da cúpula da organização.

Ao contrário do mentoring, os programas de coaching são desenvolvidos para profissionais mais experientes, geralmente para executivos e gestores que possuem "desafios" no relacionamento com seus pares, superiores, subalternos, clientes e/ou fornecedores, ou aqueles que precisam aprimorar o desempenho no trabalho. Daí a semelhança com a definição de coach: uma pessoa que "treina" executivos para uma determinada tarefa, missão ou necessidade. Ou seja, um personal trainner de carreiras profissionais.

Outra grande diferença entre os dois programas é que o coaching costuma contar com a participação de profissionais "terceirizados". Para garantir a imparcialidade de informações, os "técnicos" são contratados para resolver uma situação emergencial, que exige solução a curto prazo, em sessões individuais.

Os programas de coaching começaram a despertar a atenção dos gestores há cerca de cinco anos, quando a retenção de talento passou a fazer parte do desafio das empresas. Os benefícios proporcionados pelo coaching aos executivos, como o gerenciamento de conflitos, o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais e o aumento da performance e produtividade, garantiram o sucesso da sua implementação em várias empresas.

Apesar de diferentes, os programas de mentoring e coaching servem a um objetivo corporativo comum: o de manter profissionais mais produtivos, com objetivos de carreira definidos e alinhados à cultura organizacional.

Para os profissionais, sejam eles mais ou menos experientes, os programas permitem o desenvolvimento de competências fundamentais para o sucesso em qualquer companhia.

Mas quais os sinais de que está na hora de contratar um consultor para alavancar sua carreira profissional e ter seu próprio coach executivo?

1. Você está frustrado com seu trabalho mas não tem ideias para possíveis alternativas profissionais;

2. Você está em busca de um novo emprego, mas suas iniciativas (envio de currículos, entrevistas) não estão rendendo frutos reais;

3. Você precisa de ajuda na elaboração de currículo ou cartas de apresentação;

4. Embora tenha esforço, você não tem conseguindo progredir profissionalmente, especialmente entre seus pares das áreas de negócios;

5. Você precisa de ajuda para se diferenciar;

6. Você não consegue transformar seus desejos profissionais em metas objetivas;

7. Você está ansioso para adquirir conhecimento;

8. Você quer alcançar o sucesso e precisa de ajuda para agilizar a realização de seus objetivos.

 

Não é raro ouvir empresas que passaram por casos de falhas em suas implementações de ERP. Enquanto projetos de adoção de sistemas de gestão empresarial apresentam problemas por motivos diversos, cada incidente desencadeia um conjunto de repercussões problemáticas, financeiras entre outras. TI, é claro, é a primeira a receber chamados para realizar os reparos. Mas o CFO raramente sabe o que está acontecendo.

“Todos os caminhos levam para o lado financeiro”, afirma Mark Gandy, sócio da b2bcfo.com, empresa que oferece serviços financeiros para as empresas. “O CIO geralmente fica envolvido com as questões tecnológicas... mas CFOs têm ampla compreensão de todo o negócio”, pontua o executivo.

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China Martens, analista da Forrester Research, diz que os clientes estão insatisfeitos por promessas não cumpridas de uma série de fornecedores de ERP.

“É como se a empresa e o fornecedor falassem línguas diferentes”, observa a analista. “Por vezes, os fornecedores de ERP supervalorizam a venda e acabam prometendo atividades que não podem cumprir. Outras, a empresa não é clara sobre o objetivo que quer atingir.”

Nesse ponto, os diretores financeiros que estão envolvidos na seleção da tecnologia e no processo de implementação ajudam a atenuar os problemas que podem comprometer as operações e a geração de renda. Além disso, os CFOs trazem uma perspectiva global da companhia para o processo, uma vez que eles entendem como cada departamento opera e contribui para os negócios.

Três exemplos, entre os muitos que falharam, mostram parte do desenho do ERP hoje. Um deles é a Montclair State University, localizada em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A instituição processou o fornecedor após o vendedor supostamente ter atrapalhado a instalação do software para substituir os sistemas legados. Agora, a Montclair State precisar investir cerca de 20 milhões de dólares para finalizar o trabalho, de acordo com a ação judicial.

O CareSource Management Group, administrador de planos de saúde, está pedindo 1,5 milhão de dólares em danos ao fornecedor, de acordo com um processo judicial, em caso semelhante. A CareSource alegou que o software adquirido não era o sistema que o fornecedor prometeu e nunca avançou além da fase de testes.

Uma distribuidora de tecnologia atribuiu consecutivas perdas de rendimentos trimestrais a problemas de configuração de um sistema de ERP na Austrália. Os lucros da empresa no primeiro trimestre de 2011 caíram de 70,3 milhões de dólares para 56,3 milhões dólares em comparação com igual período de 2010. Os rendimentos do segundo trimestre de 2011 foram de 59,7 milhões dólares, em comparação com os 67,7 milhões dólares registrados no segundo trimestre de 2010.

Gandy se junta à lista de executivos que recentemente enfrentaram desafios na adoção de ERP. Um de seus clientes comprou o software e, em seguida, descobriu que precisaria de um ERP específico alinhado à indústria de atuação. A empresa contratou um segundo integrador de sistemas para a implementação e depois de ter tido uma experiência ruim com o parceiro, o cliente voltou à Gandy para concluir o trabalho.

“Normalmente, a organização migra para um sistema no qual confiou, que tem escalabilidade e feedback imediato”, assinala. “É por isso que é preciso haver metas muito claras, porque é necessário pensar na tecnologia como vital para a estratégia corporativa”, avalia.

Observar essa perspectiva de negócios no longo prazo é especialmente importante para os CFOs, já que o ERP deve crescer para atender a futuras metas da companhia, aponta China. Uma abordagem míope pode forçar uma organização a aposentar prematuramente um sistema de ERP, o que, segundo a analista, poderia levar ao questionamento do CFO por outro investimento de milhões de dólares. Gandy concorda dizendo que as empresas não deveriam ter de substituir um ERP com menos de cinco anos de idade.

O software de uma companhia deve manter-se produtivo e ser a força motriz por trás de todas as suítes de ERP que estão ligadas a ele, avalia Gandy. Considerar um fornecedor da tecnologia porque os executivos de negócios ouviram conversas sobre suas ofertas, ou supor que a tecnologia é boa “são razões erradas”, completa. Conhecer detalhes de como funciona o negócio é vital quando cada tecnologia em torno do ERP precisa ser adaptada.

“A companhia usuária não quer uma lacuna entre o ERP e o que os negócios precisam”, afirma China. Organizações precisam “minimizar esse gap, mas também devem ser realistas sobre o que é necessário ser feito para mudar esse quadro”. De acordo com a analista, essa movimentação pode exigir investimento adicional para personalizar o produto. Por outro lado, as empresas também querem evitar a customização excessiva da solução. Isso leva à compra de um software que vai deixar os CFOs insatisfeitos e fazer com que eles não o utilizem e não apostem na ferramenta, acredita China.

Além de examinar os processos internos, as empresas que estão em busca do produto devem rever alguns dos projetos concluídos de um fornecedor para verificar histórias de sucesso. Gandy aconselha que o futuro cliente visite algumas organizações e identifique se existem problemas.

“Isso vai garantir que um problema não aconteça? Não”, afirma Gandy. Mas ao fazer a escolha baseada nessa premissa, “certamente pode minimizar os desafios e até impedir determinada escolha de ERP.”

“Os fornecedores prometem tudo, mas se você conversar com outros clientes, buscando comentários imparciais, poderá ter uma noção do produto porque eles irão te dizer exatamente o que ele faz para os negócios”, assinala China.

Depois de selecionar um fornecedor e avançar para as negociações do contrato, evite cobranças de hora em hora, acrescenta Gandy. “Eu odeio a cobrança”, esbraveja. “Você não está pagando por assentos. Está pagando por resultados.” Em vez disso, estabeleça um plano de pagamento para alcançar os objetivos do projeto determinado pelo vendedor e pela empresa.

Isso oferece uma “linha do tempo muito sólida do trabalho que deve ser realizado, ajudando na identificação de prazos quando não forem cumpridos”, aponta o executivo. O pagamento por resultados, prossegue, permite que a empresa conclua projetos antes de cortar um fornecedor.

A corrida para a nuvem, porém, obrigou os vendedores tradicionais de ERP a desenvolver estratégias inovadoras de implementação. E executivos de finanças podem gostar dessa oferta, projeta China. Fornecedores de ERP inseriram em suas ofertas pacotes que cobrem todos os componentes de uma implementação por um preço fixo, apontando os benefícios de uma adoção mais rápida e barata.

“Eles tentam empacotar software, serviços, capacitação e compromisso com a implementação para tentar atingir as diferentes pontas das organizações”, diz ela.

Na visão de Gandy, quando levadas em consideração as vantagens e desvantagens de várias opções de ERP, funcionalidade global é fator decisivo. Essa característica vai aumentar o custo, mas o investimento extra significa retorno que pode ser observado no longo prazo. “É um valor que vale a pena, pois a solução fará parte das operações das empresas de dez a vinte anos.”

Dicas para uma boa implementação

Algumas perguntas vitais que devem ser feitas antes de projetos de ERP.

1) O aplicativo que você está revendo já tem funcionalidades específicas da vertical de atuação e é configurável da forma que você precisa para estar em linha com os objetivos de negócios? Será que a tecnologia vai ser capaz de fazer o que você solicitará? Vai atender às necessidades dos usuários?

2) O fornecedor e seus parceiros possuem referências de empresas e indústrias como a sua? Eles terão de fazer qualquer customização? Qual é o nível de personalização que isso implicará? O que eles tem que fazer?

3) A mudança de sistema ou implementação de uma nova tecnologia será uma iniciativa liderada pelo CIO ou uma demanda de negócios levou a avaliação da ferramenta? Se você tem patrocínio forte da área de negócios, pode estabelecer uma gestão maior de mudança, o que significa menos customizações. Isso acontece porque você tem um mentor do lado dos negócios que reforça para as pessoas que esse é o caminho certo para a empresa seguir.

Três lições para transformar desafios em sucesso


1) Ter equipe esperando trabalho é melhor do que ter trabalho esperando: evitar a todo o custo que etapas do projeto sejam adiadas porque o pessoal não estará disponível para trabalhar na próxima tarefa. Sem trocadilhos, tal atraso desencadeia reação em cadeia nas tarefas seguintes. O caos se instala, e cada início tardio faz com que as linhas de tempo de toda a cadeia dependente de tarefas passe a ser imprevisível.

2) Multitarefa é mais prejudicial do que imaginamos: as empresas que não compreendem a importância da lição número 1, inevitavelmente tentam maximizar o uso de pessoal. Parece fazer sentido. Afinal, qualquer hora paga a um empregado para não fazer nada soa como desperdício. O problema é que a maioria das tentativas de maximizar a utilização pessoal faz mais mal do que bem.

Apesar de as pessoas terem a sensação de que conseguem executar várias tarefas ao mesmo tempo com a mesma eficácia, na prática isso não funciona. A cada 50 profissionais, apenas um tem condições de efetivamente focar em várias atividades ao mesmo tempo. O restante altera a atenção, o que compromete eficiência e produtividade.

Manter os funcionários ocupados significa insistir na multitarefa. O que a palavra realmente significa é ter de mudar de uma tarefa para outra, muitas vezes de forma imprevisível. Pergunte a qualquer pessoa cujo trabalho requer esforço concentrado que impacto isso tem. A resposta será uma só: ruim. Cada opção significa voltar a atenção para a tarefa e tempo para se reorientar. Esse processo não é nem fácil nem instantâneo.

A lição é clara: permitir que os funcionários terminem o que começaram, mesmo que isso signifique que eles fiquem, ocasionalmente, sem nada para fazer. Eles serão muito mais eficazes e produtivos.

3) Elimine “bajulações”: é importante que todos saibam quando atingiram o status “bom o suficiente”. Antes de cada tarefa, o time da companhia fornece os critérios para avaliação do resultado. E comunica a importância de evitar “qualquer tipo de bajulação” com frequência. Ao longo da execução, compartilha com os funcionários suas impressões, constantemente, com o objetivo de levá-los a se esforçarem para encontrar maneiras de fazer o que estão fazendo de forma ainda melhor.

Quando você terminar de ler esta frase, milhões de transações de pagamento terão sido feitas.

Velocidade, rendimento e decisões precisas são tudo na indústria financeira. Uma típica transação de pagamento é autorizada em 50 milissegundos. Isto significa que a criação  de novos novos produtos de pagamento para dispositivos móveis, por exemplo, desafia as organizações de TI de grandes redes de pagamento tais como a Visa, MasterCard e American Express.

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Infelizmente, o grande legado da infraestrutura de TI dessas redes perdura como um objeto potencialmente impossível de ser movido diante das necessidades dos clientes em constante mudança. Um modelo de negócios transformacional é necessário para atender as necessidades dos clientes de forma consistente e em seus canais de escolha.

O objetivo principal da governança de TI nas redes de pagamento é o de fornecer esta capacidade transformacional. Em outras palavras, a abordagem da governança de TI codifica e comunica como a TI deve alavancar as melhores práticas existentes, reduzir a complexidade e melhorar a disponibilidade, qualidade e resiliência. Tudo isto deve acontecer enquanto o movimento em direção a uma nova arquitetura se estabelece.

Um plano de transformação eficiente precisa englobar todos os aspectos das melhores práticas de arquitetura de sistemas, incluindo métodos, processos, desenvolvimento de talentos, ferramentas, sistemas de medição de qualidade e gestão de custos de arquitetura.

Influência é o verdadeiro problema

O verdadeiro problema para as empresas é o de como influenciar, de forma eficiente, as equipes de desenvolvimento de aplicativos a abraçarem os padrões e as melhores práticas de arquitetura de sistemas. Tarefa que pode ser dificultada pela falta de compreensão do atual ambiente de TI – incluindo os aplicativos, a infraestrutura e as capacidades do negócio. Ferramentas e processos corretos são pontos-chave para capturar dados sobre recursos de infraestrutura como:

- Infraestrutura base: servidores, sistemas operacionais, servidores de aplicativos, servidores de base de dados, middleware (mediadores) e seus ciclos de vida

- Aplicativos: registros de aplicativos, propriedade, ligação de negócios, custo de execução e suas disposições (ex: ciclo de vida, fatores de risco, qualidade de engenharia de software)

- Interdependências dos aplicativos: tipo de interface, criticidade da interface, grau de habilitação do serviço

- Conexão do aplicativo a base de dados

- Mapeamento de aplicação à infraestrutura

Lembre sempre que, capturar detalhes sobre os recursos de TI não significa a necessidade absoluta de compreender todo o ambiente para fim de iniciar uma processo de  transformação da arquitetura existente. Adotar uma abordagem oportunista, que não necessite de uma compreensão total do ambiente existente, ajudará a manter o foco no valor dos negócios e construirá confiança organizacional. Contudo, é preciso ter cuidado para garantir o alinhamento dos objetivos da transformação com o roteiro de desenvolvimento, a fim de maximizar os benefícios desses esforços.

A chave é uma abordagem orientada pela detecção

Muitas mudanças estão sendo introduzidas em grandes sistemas, diariamente. Por causa disso, é comum encontrar um desvio entre o BDGC e o ambiente de execução. Para mitigar este desvio, a TI deve manter o BDGC proativamente e todos os repositórios de arquitetura relacionados.

Até terem esse tipo de processo proativo ocorrendo, alguns departamentos de TI com as quais já trabalhei tiveram de passar por uma grande reconciliação manual e por atividades de limpeza – várias vezes. Isto levou a uma perda na confiança dos roteiros e impediu a transformação da TI.

É por isso que a autodescoberta deve seguir uma abordagem orientada a detecção, porque existe a necessidade de gerenciar esse desvio. Mudanças implementadas podem causar um desvio entre o estado atual e a detecção anterior. A menos que a detecção ocorra de forma continua, não saberemos que um desvio ocorreu. Sabemos que precisamos reconciliar a disparidade, mas seria melhor identificar de forma proativa os processos que causaram o desvio – por exemplo, o processo de gestão de mudança – e manter a informação de recursos atualizada.

Capturar o registro do aplicativo é ainda mais difícil. A falta de padronização nos aplicativos de autodescoberta impede esse esforço. Portanto, arquitetos devem acumular essa informação a partir de múltiplas fontes incluindo os documentos de projeto, gestão de serviço e entrevistas com as equipes de projeto e DA.

Identificando fatores qualitativos

Com as capacidades dos aplicativos, infraestrutura, bases de dados e negócios mapeadas e ligadas, os arquitetos podem então começar a capturar os aspectos qualitativos do atual ambiente de TI. Essas medidas incluem fatores relacionados a robustez, desempenho, segurança e manutenção.

As medidas operacionais fornecem uma lente para compreender os aspectos de execução dos aplicativos. Mas para capturar de forma eficiente e analisar todas as métricas da engenharia de software em um método que seja escalável, é necessária uma abordagem baseada na plataforma para medir o desenvolvimento do software.

Para este fim, os departamentos de TI com os quais trabalhei utilizaram um painel de controle robusto para gerir os portfólios de aplicativos, o que ajudou a concentrar os investimentos de TI no que realmente melhora o valor de negócio.

A análise e a medição eficientes de software requerem uma plataforma integrada com escopo global que inclua as capacidades de fundação largamente utilizadas por todos os grupos de desenvolvimento de soluções – um repositório de códigos fonte e ferramentas de colaboração de equipes. Com um foco maior no controle, a plataforma de desenvolvimento centralizado de software se torna um recurso poderoso para uma governança eficiente de TI.

Ao tirar proveito desta capacidade fundacional, as ferramentas de análise e de medição podem ser agregadas às ferramentas de inspeção de segurança. Esta abordagem ajuda a capturar e a medir a qualidade do aplicativo de forma sistemática.

Utilizando essa família de ferramentas e incluindo um painel de controle, as equipes podem documentar qualquer violação dos fatores de qualidade estrutural.  As métricas de engenharia de software fornecem uma visão da estrutura dos aplicativos em termos de manutenção, adaptação, resiliência, segurança e eficiência. Além disso, o uso da plataforma de análise de software permite que a gestão de TI responsabilize as equipes de DA pela qualidade de produção e pela produtividade dos membros de suas equipes.

Todo o regime de governança de TI permite que companhias avancem em suas agendas, possibilitando, desse modo, que os aplicativos fiquem mais confiáveis, mais ágeis, gerando mais proprietários satisfeitos e, por último, clientes mais felizes. A automação da governança de TI torna isto possível, dando à companhia a capacidade de processar um crescimento polivalente nas transações.

Ao passo que a velocidade da mudança continua a crescer, é papel do chefe de arquitetura garantir que a infraestrutura de TI possa conduzir o negócio. Métricas quantitativas em tempo real são uma necessidade absoluta na criação de uma jornada de transformação bem sucedida.

(*) Raju Pusapati <i>é um analista dos negócios de TI independente, consultor e ex-vice presidente e chefe de arquitetura de grandes companhias de serviços financeiros.

Recentemente li um post interessante  escrito por um funcionário da Microsoft que havia deixado a companhia para juntar-se ao Google e depois retornou após descobrir que a grama não era tão verde assim lá do outro lado da cerca. O Google é bem conhecido por fornecer um dos melhores ambientes de trabalho do mundo, mas como muitas companhias que têm sido reverenciadas de forma similar, parece estar eliminando esse ambiente, pelo menos de acordo com este post. Tudo isto soou muito familiar e vejo no Google uma repetição de todos os erros catastróficos cometidos pela IBM, Apple, Microsoft, Netscape, Sun, e Yahoo em algum momento da história das comapnhias.

Deste grupo, a Microsoft sobreviveu, a IBM está quase restaurada e a Apple, na verdade, se tornou maior do que nunca, sugerindo que o padrão não precisa ser terminal. Mas a Sun, Netscape e possivelmente o Yahoo ilustram que esse pode ser certamente o fim de empresas que um dia foram bem sucedidas. Vamos dar uma olhada em como a falta de capacidade da Google de aprender com os erros dos outros está ambientando o palco para seu fracasso.

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O blog Microsoft-Google-MicrosoftVárias vezes em minha própria carreira eu poderia ter escrito algo similar ao post que descreve como o Google perdeu sua forma. Ele conta a triste história de uma companhia que iniciou fundada com pó de fada e sonhos e que, de repente, teve de enfrentar duas realidades: perder o foco e começar a ser tornada obsoleta pelo Facebook. O que é interessante é que o escritor, James Whittaker, deixou e depois voltou para a Microsoft. Imagino que isto seja devido ao fato de a Microsoft estar em um estado estável, enquanto o Google está em transição, e transições são incrivelmente dolorosas e desmotivadoras, principalmente quando elas vêm à custa de queridos direitos.

Whittaker também conta a história de uma companhia que perdeu sua essência e que tem a necessidade desesperada de ser vista como bem sucedida. Uma companhia que interpretou errado o conselho de Steve Jobs sobre ter foco e simplicidade. O Google está simplificando e se focando nas pessoas, o que é algo consistente ao conselho de Jobs, mas a companhia parece ter pulado a parte sobre decidir no que eles são bons e focarem-se nisso. O Google ainda parece estar atrás da Microsoft, Apple ou, neste post, do Facebook.

A IBM agora está mais focada Quando passei por um problema semelhante pela primeira vez, eu era um analista interno da IBM. A companhia dominava o mercado da tecnologia e estava operando atualmente sob o modelo que conhecemos por SaaS. De fato, era ainda mais avançado. Tudo era basicamente serviço. Líderes corporativos viram os computadores pessoais emergirem e a Apple crescer como uma ameaça. Responderam a essa ameaça através da criação do IBM PC e da formação de uma parceria com a Microsoft para formar um bloqueio para a Apple e então eles viram a Sun aparecer e decidiram sacrificar a estrutura principal no altar da computação cliente-servidor. Depois, identificaram a Microsoft como uma ameaça e decidiram fazer softwares terceirizados para a plataforma OS/2.

Cada tentativa de se tornar outra companhia enfraqueceu a IBM a um ponto onde a empresa quase foi à falência. Agora que a IBM mudou suas engrenagens e está se focando em ser a melhor IBM que ela pode ser, sem tentar parecer ser o Google ou o Facebook, suas ações estão sendo negociadas pelo preço mais alto do que eles já venderam.

A Microsoft ainda encara desafios A próxima da lista é a Microsoft, a qual o sucesso foi ligado à terceirização de software. Os engenheiros de hardware nunca entenderam o software realmente e a grande ideia da Microsoft foi a de fornecer serviços terceirizados. Primeiro o fizeram para a Apple e depois para a IBM. O que, eventualmente, resultou no Windows. Contudo, a IBM ficou preocupada por estar tendo seu lugar tomado pela Microsoft, e então as duas companhias entraram em guerra. A Microsoft começou a vender diretamente para corporações.

Depois, a Microsoft viu a AOL como uma ameaça e criou o MSN, mas faltou a parte de Web nele e ele foi emboscado pelo Netscape. No processo, a Microsoft perdeu o foco nos usuários e nos OEMs. Começou a se preocupar com o fato de a Sony estar planejando transformar o PlayStation em um PC e então criou o Xbox, o que mais tarde alienou os OEMs e, basicamente, acabou com o negócio de jogos de computador.

Finalmente, o Google chegou e a Microsoft gastou bilhões tentando ser melhor que o Google. Mas a Microsoft não pareceu entender o modelo central do Google. O modelo uma vez imbatível de software terceirizado para a plataforma Windows já não era mais tão imbatível assim. A Microsoft continua, mas os OEMs que inicialmente fizeram a companhia imbatível agora estão usando o Google, e a Microsoft perdeu seu lugar no campo dos smartphones e tablets.

A Apple, que uma vez esteve perto de seu fim, agora está mais forte que nunca A Apple, que começou como uma companhia de computadores pessoais, teve seu lugar inicialmente tomado pela Commodore, que se focava melhor no cliente, e quase chegou ao seu fim tentando ser uma melhor fornecedora de computadores para negócios. Após perder Jobs, a Apple pareceu ter se perdido, primeiro ao tentar ser como a Compaq, Sony/HP e então Microsoft. A companhia expandiu massivamente suas linhas de hardware e depois se aventurou em softwares terceirizados através do licenciamento com o MacOS.

A Apple estava apenas meses de distância de falir quando Jobs voltou. Ele reconcentrou a companhia nos negócios voltados aos clientes de computadores e então, prevendo que o crescimento do PC estava diminuindo e reconhecendo que acertaria a Microsoft em seu ponto fraco, passou para o entretenimento. O novo foco nos clientes e na excelência permitiu que a companhia recriasse a sua própria imagem. A Apple é a única empresa que, após perder seu foco, emergiu mais forte do que em sua melhor época.

O Netscape culpou a Microsoft equivocadamente O Netscape foi o primeiro exemplo do que acontece ao esquecer sua essência. O Netscape era a Internet e, quando as pessoas inicialmente começaram a usar a Web virtualmente, todas elas utilizavam um produto Netscape. Mas o Netscape não conseguiu entender como fazer o que o Google eventualmente viria a fazer mais tarde: monetizar a Web da forma correta. No lugar disso, a companhia decidiu focar-se em eliminar a Microsoft.

Milhões de dólares foram gastos  por muitas companhias nas últimas três décadas neste esforço de derrubar a Microsoft do que de qualquer outra estratégia fracassada, e isso ocorreu com quase todas as companhias. O que é fascinante é que quando você conversa com um ex-executivo do Netscape, ele irá muitas vezes dizer que a companhia foi retirada dos negócios pela Microsoft, a qual, em uma briga similar com o Google, não tem tido muito sucesso. Cada grande fracasso levou a uma decisão tomada pelos executivos do Netscape que era ligada, em grande parte, a algo que não tinha nada a ver com seu domínio da Internet.

O sol se pôs para a Sun ao passo que ela tentava ser a Microsoft A Sun protagonizou algo similar ao efeito que o Google teve para a Microsoft com a IBM. A companhia foi, em grande parte, responsável por fazer a IBM esquecer seu modelo de sucesso e quebrar sua fórmula. Mas logo depois a Sun se fixou na Microsoft, criando uma estratégia que ‘comoditizava’ a indústria, ainda que não fosse conseguir sobreviver em um mercado de comodities. Resultado: a Sun causou uma quantidade significativa de danos a Microsoft, mas, durante esse processo, faliu.

A Sun foi um dos exemplos mais catastróficos do que ocorre quando uma companhia esquece seu propósito e foca-se excessivamente no modelo de outra companhia. Na realidade, a Sun deveria ter entendido que ela não era uma concorrente direta da Microsoft e sim ter identificado a IBM, HP e a crescente Dell como suas rivais primárias. A Sun estava em guerra com o modelo de terceirização que a Microsoft representava, mas em vez de seguir os passos da Apple e focar-se em concluir soluções e ser proprietária das mesmas a Sun tentou se transformar na Microsoft e foi paralisada no meio dessa transição.

Yahoo: A história mais triste de todas Talvez a companhia que mais esteja sofrendo seja a Yahoo. Possuía redes sociais antes de começarmos a chamá-las de redes sociais. Ainda mais triste é o fato de que a AOL e a Compuserve (que se fundiram) também as possuíram, antes do Yahoo. O Yahoo se fascinou pelo Google, companhia na qual o Yahoo pôs um grande investimento. Mas em vez de alavancar a parceria e reconhecer que o Yahoo estava mais perto do objetivo de fornecer informações de propaganda de alto valor do que o Google (dado o envolvimento mais acentuado dos clientes), os executivos da companhia foram atrás do objeto brilhante além do Google e o perseguiram.

É irônico que o Facebook seja hoje a maior ameaça ao Google e tanto a Microsoft quanto o Yahoo não tenham sido nada além de um estimulo que manteve o Google focado na sua busca. De fato, vou argumentar que caso os dois tivessem evitado o negócio de buscas, o Google teria se tornado tanto regulado como um monopólio óbvio e  vulnerável aos avanços na tecnologia que teria deixado passar.

O Yahoo perdeu sua essência completamente e foi forçado a processar o Facebook por causa de uma tecnologia que ele não utiliza mais. Em vez de ser uma fornecedora  dominante de redes sociais a companhia é agora um exemplo patético do que acontece quando se perde sua essência.

A Google em negação, a beira do precipício A Google está no negócio de propaganda e ainda assim parece estar em algum tipo de estado de negação. Todo o seu foco deveria estar centrado em encontrar maneiras de tornar as propagandas na internet mais rentáveis e em ser a fonte primária de gestão de receitas de propagandas para todos. Sua fórmula vencedora estava monetizando a Web, constituída na verdade por um super conjunto de propagandas. Mas é claro, institucionalmente, que a Google está em negação sobre a fonte real de seu sucesso.

A Google deveria ter trabalhado para ter a Microsoft e o Facebook como seus parceiros, não concorrentes. Julgando pelo blog do ex-funcionário da Google que nos botou para pensar, a Google parece estar deixando a ideia de se tornar a Microsoft e tentando se tornar o Facebook, e fracassando nesse processo.

O que é particularmente triste é que a Google parece ter vindo ao mercado com a ideia de ser uma anti-Microsoft, com a percepção implícita de que a gigante dos softwares era uma força do mal. Hoje, se você fizer uma busca nas duas companhias, você possivelmente encontrará referências durante os últimos cinco anos que denunciam que a Google está fazendo mais coisas ruins do que a Microsoft.

Essa busca sugere que nas melhores universidades (e a Google só contrata das melhores) eles simplesmente não ensinam muita história e, possivelmente, aparentam focarem-se em falar mal de quem esteja no poder, o que indica que a próxima geração possivelmente sairá da faculdade desejando acabar com a Google, bem como a geração do Google, que saiu desejando destruir a Microsoft, que por sua vez teve uma geração que entrou no mercado querendo tomar o lugar da IBM.

Será que o Facebook poderá evitar tais erros? Dada esta tendência, o Facebook pode parecer ser a próxima companhia a cometer o erro de esquecer sua essência e focar-se excessivamente em outra companhia. A Pinterest começou a emergir como uma desafiante a coroa e, enquanto a Pinterest está no espaço do Facebook, seria tolo tentar ser uma Pinterest melhor se isso significasse abandonar tudo pelo o que o Facebook já é conhecido. Por hora, não há indicação de que o Facebook esteja cometendo esse erro, mas dado o histórico de outras empresas é fácil imaginar que ela eventualmente o fará, seja para ir atrás da Pinterest ou de alguma outra companhia.

Três passos fáceis para destruir uma companhia A lição? Parece existir um caminho bem definido sobre como destruir uma companhia de sucesso. Tudo começa de dentro, com a companhia esquecendo sua essência ou deixando de entender a fórmula que criou o seu sucesso em primeiro lugar. Segue-se com um foco excessivo no concorrente, o que faz a companhia competir com aquele novo concorrente na zona de conforto do mesmo. Tudo isso termina com uma série de esforços mal executados e cada vez mais desesperados para se tornar a companhia que tanto os assusta.

Reciprocamente, existem três passos fáceis para garantir o sucesso. Conheça sua fórmula para o sucesso e a proteja. Concentre-se no objetivo – o cliente – não no competidor. E tente ver para onde o mercado está caminhando e chegue lá antes, o que normalmente significa que você precisará guiar o mercado para aquele objetivo.

A IBM e a Apple representam o que pode acontecer quando executivos esquecem a essência e, mais recentemente, elas são índices de como competir em um mercado que muda constantemente.

Seria sábio para os executivos atuais, particularmente aqueles do Google, darem um passo atrás e decidir se eles querem ser a próxima IBM ou Apple ou a próxima Netscape ou Yahoo.

Eu sei em qual lado eu gostaria de estar, ainda assim continuo a me surpreender com o número de executivos que estão fazendo estratégias que os colocam no caminho mal sucedido.

Como é aquele antigo ditado? Aqueles que não aprendem com a história estão condenados a repeti-la? Pode parecer que, a menos que algo mude, este possa ser o epitáfio do Google.

No centro deste padrão estão os conceitos de predisposição de confirmação, a noção de que favorecemos raciocínios que confirmam nossas crenças e uma armação para explicar porque o raciocínio muitas vezes resulta em decisões irracionais. Uma vez que você entenda isso, você poderá explicar porque os executivos cometem esses erros repetidas vezes.

Texto produzido por Rob Enderle, que é presidente e analista chefe do Grupo Enderle. Anteriormente ele era o ‘Senior Research Fellow’ dos Grupos Forrester Research e Giga Information. Antes disso trabalhou para a IBM ocupando cargos de auditoria interna, análise competitiva, marketing, finanças e segurança. Atualmente Rob escreve sobre tecnologias emergentes, segurança e Linux em várias publicações e aparece em programas de TV nacionais que incluem os canais CNBC, FOX, Bloomberg e NPR.

 

Ele faz questão de enfatizar que não entende de futebol. Porém, ressalta isso como uma virtude. Para o vice-presidente do executivo do Santa Cruz, Joaquim Bezerra, não ser um conhecedor profundo do esporte bretão não é nenhum demérito. Muito pelo contrário. O empresário e gestor afirma que isso foi fundamental para implantar no Arruda uma visão empresarial.

Uma espécie de controle fundamental para o profissionalismo entre razão e emoção. Joaquim Bezerra acredita que, em pleno século 21, o futebol precisa ser modernizado. Para se ter uma ideia, o novo modelo de cartola já colocou no currículo algumas conquistas.

O Santa Cruz, desde o início da “Era Antônio Luiz Neto” cumpre os pagamentos dos salários (incluindo atletas, comissão técnica e funcionários) em dia. Patrocínios também apareceram, juntamente com o renascimento do clube – que foi campeão Pernambucano e conquistou o acesso para Série C, no ano passado.

Em 2012, Joaquim Bezerra – em conjunto com a cúpula coral, como faz questão de frisar – deu início ao plano de alterar a fórmula de disputa da Série C. Algo que antes era impensável se tornou realidade. Mais um passo para tirar o Santa do fundo do poço. A consequência da mudança e de times de grande porte na competição não poderia ser outra. Televisionamento e patrocinadores. Ou seja, mais uma injeção financeira.

Em conversa com o portal LeiaJá, o homem que injetou essa visão empresarial no José do Rego Maciel fala das novas conquistas. O dirigente garante: “tudo isso é algo rentável para o Santa Cruz”.

Fórmula da Série C

“O pessoal do Paysandu, do Pará, marcou uma reunião conosco e com os outros times em Fortaleza. Eles queriam, a princípio, fazer como se fosse o mesmo formato da Série A e B. Ou seja, tendo jogos corridos com os 20 clubes. Então nós fizemos uma reunião com toda a diretoria de futebol (do Santa Cruz), com Albertino (dos Anjos), Tininho, Athayde, Sandro e Zé Teodoro, para discutir qual melhor formato seria para o Santa e para todos os outros. E chegamos a conclusão que seria melhor duas chaves de dez, trazendo para a chave A os times do Norte e Nordeste e para chave B os times do Sul, Sudeste e Centro Oeste. Com isso você teria uma condição de economia, por conta do deslocamento e teria uma sequência de jogos que daria tranquilamente para você ter um calendário até novembro. No início a ideia era para que saíssem dois de cada chave e formasse um quadrangular, mas a CBF terminou aprovando quatro de cada chave e formando um novo grupo, para dai então chegar em uma final. Mas também é um formato bom, pois cria uma vida, uma longevidade maior no campeonato e com isso a gente consegue atrair mais patrocinadores”

Televisionamento

Nós estamos reunindo novamente o grupo de clubes para que a gente passe a discutir com que emissora vamos fechar. Não necessariamente vai ser com a mesma que faz a Série A e B, pode ser com outra. Mas é importante que a gente tenha um orçamento de patrocínio que seja compatível. Equipes grandes como Santa Cruz, Paysandu, Fortaleza, que têm torcidas de massa, essas equipes têm que ser privilegiadas com essas cotas. É mais ou menos por aí que estamos discutindo isso.

Emissoras e ganho financeiro

Estamos discutindo com duas emissoras. Na próxima faremos uma reunião, ainda não sei se no Recife ou em Fortaleza, mas a gente já vai reunir para discutir isso. Com o calendário na mão fica mais fácil de ter esse debate. Hoje temos que aproveitar o máximo isso, pois na hora que a gente consegue que a CBF aprove essa mudança na fórmula da Série C, a gente tem que pensar que isso tem que trazer ganhos para os clubes. Conseguimos que a CBF arcasse com as despesas de hospedagem e deslocamento, coisa que ainda não existia. Já foi mais um ganho.

É tempo de reinventar, CIO, sob pena de sumir do organograma das empresas. O pagamento por uso e o modelo de cloud computing serão as principais causas para a redução significativa da importãncia dos CIOs, revela um estudo publicado pela Getronics, intitulado “The changing role of the CFO”. Essa é, pelo menos, a conclusão de um em cada cinco (17%) dos 203 CFOs entrevistados na Inglaterra para o estudo.

A mudança de paradigma é atribuída, principalmente, ao modelo de negócio de TI e ao consumo de tecnologia, ambos em mudança acelerada. O crescimento da oferta dos serviços na nuvem e o modelo de pagamento por uso são fenômenos que conduzem, ao que parece, ao desaparecimento do CIO como gestor e responsável por sistemas que podem deixar de existir na empresa.

A maioria dos executivos entrevistados também acredita que o papel da tecnologia na empresa é cada vez mais uma “utility” e, portanto, mais relacionada com o departamento financeiro e econômico do que com o departamento técnico. O estudo não esquece que as atuais soluções de TI, na sua maior parte, não agregam valor ao negócio ou constituem um valor diferencial no que diz respeito à sua competência, ambos aspectos que são fundamentais na atual crise econômica e de competência global.

Assim, os resultados fazem vislumbrar uma tendência para a fusão dos departamentos de TI e financeiro, com os diretores financeiros a assumirem a maior parte das responsabilidades e das decisões relacionadas com a tecnologia. A este respeito, quatro em cada 10 executivos ouvidos pela pesquisa acreditam fortemente que o CIO estará sujeito às decisões econômicas, acima das técnicas. Mais de metade também assegura que haverá uma integração entre TI e finanças que irá limitar as capacidades tecnológicas para alcançarem maiores economias para o negócio.

Por outro lado, cerca de um quinto das empresas dizem usar serviços de cloud, pelo menos como suporte para outros sistemas de TI. A reputação dos serviços em nuvem também está associada a uma mudança positiva para o negócio, responderam 64% dos entrevistados.

Faz muito sentido para as empresas de e-commerce terceirizarem serviços de otimização de mecanismos de busca (SEO) à empresas especialistas nesse assunto. Afinal, as ferramentas de SEO utilizadas são altamente técnicas e o know-how é bem específico.

O número de empresas que prestam esse serviço teve um aumento de 45% nos últimos anos mas, no entanto, é necessário ter muito cuidado com o tipo de empresas que prometem resultados impressionantes em pouco tempo, contando com a falta de conhecimento dos clientes sobre esse assunto.

Aqui está um guia com cinco pontos importantes para serem levados em consideração na hora de contratar uma empresa especializada em SEO.

Primeiro sinal: Promessas que são boas demais para ser verdade

Tome muito cuidado com empresas que garantem primeira posição no resultado dos buscadores . O próprio Google adverte no seu guia de marketing de busca que ninguém pode garantir primeira posição no Google. Existem ainda empresas que prometem esse resultado em 30 dias!

As empresas mais sérias do ramo não fazem esse tipo de apelo ou qualquer outra promessa que parece boa demais para ser verdade.

Segundo sinal: Uso de técnicas de “segunda mão”

Para conseguir posicionar o site de uma empresa nas primeiras posições, algumas empresas utilizam técnicas para enganar os mecanismos de busca, práticas não recomendadas pelo Google, que podem afetar a longo prazo, a sua empresa.

Técnicas “destrutivas” como lotar as páginas com palavras chaves, sem a intenção de criar conteúdo de valor para os usuários ou usar textos “invisíveis”

Palavras brancas sobre o fundo branco são alguns exemplos dessas técnicas de “segunda mão” que podem resultar em uma penalização e prejudicar a reputação das empresa.

Terceiro sinal: Direcionar tráfego irrelevante para os sites

Uma melhora no posicionamento do site ou aumento do fluxo de visitantes não representam necessariamente o sucesso da estratégia de SEO. Para avaliar se a empresa foi realmente eficaz você precisa verificar quanto, de fato, o trabalho de SEO gerou mais negócios.

Algumas métricas interessantes que deveriam ser levadas em consideração seriam a geração de novos leads, vendas, taxa de conversão do site e até mesmo o tempo que o usuário gasta no site.

Quarto sinal: Criar conteúdos de baixa qualidade

Quando se trata de SEO, criar conteúdo relevante e útil para os leitores é essencial para se ter um bom resultado. Algumas consultorias não profissionais podem recomendar algumas práticas como copiar conteúdo de sites bem posicionados, postar comentários falsos de clientes supostamente satisfeitos ou criar conteúdo exclusivamente com palavras – chave repetidas. Especialistas apontam que devemos evitar esse tipo de empresa para o bom andamento dos negócios.

Quinto Sinal: Oferecer um serviço único, sem manutenção

Tenha em mente que o SEO não é um projeto pontual e sim um processo contínuo. O conteúdo deve ser constantemente atualizado e as estratégias modificadas de acordo com a tendência de mercado e métricas de performance. Inclusive, os mecanismos dos buscadores têm seus algoritmos constantemente modificados, gerando flutuações no posicionamento dos sites.

É necessário que a sua empresa tenha um relacionamento de longo prazo, uma boa comunicação e comprometimento com a empresa que presta consultoria em SEO para você. Se você não estiver conseguindo ter esse tipo de abertura, creio que está na hora de procurar um novo parceiro.

(*) Renata Eiko é gerente de marketing da Vertis, companhia especializada em soluções de negócios baseadas em tecnologia Web.

O trabalho de um CIO não é mais o que costumava ser. Já não são métricas de sucesso de um data center ou a alta disponibilidade de sistemas – agora os CIOs lideram os processos de negócio, e a tecnologia é uma ferramenta para isso. A métrica que uma empresa deve utilizar para medir o desempenho do seu CIO hoje é a sua agilidade em sugerir e implementar inovações tecnológicas alinhadas com o negócio. As empresas que não a utilizam - ou que restringem a capacidade de seus CIOs de maximizar a agilidade - terão grandes desafios no mercado atual.

Uma pesquisa anual da McKinsey sobre executivos de empresas de TI aponta que as organizações planejam gastar mais em tecnologias que irão ajudá-los a impulsionar a inovação. As expectativas para melhorar a eficiência dos processos de negócio permeiam 45% da opinião dos entrevistados. Por outro lado, 44% preveem redução dos custos de TI.

Destaca-se nessa pesquisa a evolução do papel do CIO, com crescente demanda por apoio na criação de valor ao negócio.  Cerca de 40% dos entrevistados indicaram que é prioridade para a empresa ter gestores de TI com informações para apoiar o planejamento, a tomada de decisão e a agilidade do negócio, número bem acima dos 30% constatados na mesma pesquisa há apenas um ano.

Para exemplificar melhor o que significa criar valor e agilidade para o negócio,  vamos falar de um exemplo prático. Suponha que uma empresa queira lançar um tipo de serviço que nunca vendeu antes, e que precisa ser vendido online, como uma assinatura. Primeiramente, será preciso modificar os sistemas de faturamento para processar os pagamentos de assinatura, e então trabalhar na interface no banco de dados do cliente. Os sistemas financeiros precisarão de ajustes para reconhecer rendimentos recorrentes e a empresa necessitará de um processo de entrada de pedido manual para solicitações via telefone. Por último, mas não menos importante, será necessário acrescentar alguns parâmetros adicionais para o site porque esse novo serviço é configurável. 

Agora, multiplique tudo isso por dois, cinco ou nove, pois é a quantidade de sites que a empresa opera globalmente. Por que existem tantos? Porque a empresa cresceu organicamente. Cada vez que adicionou uma região nova ou adquiriu uma empresa, adicionou também outro site em um novo grupo de servidores em um banco de dados.

Esse tipo de mudança no negócio, ou de inclusão de possibilidades para os clientes, gera uma série de reestruturação dos sistemas de TI que pode levar meses e até anos, dependendo do quanto a empresa está voltada para inovação. E sempre que a infraestrutura de TI da companhia não consegue incorporar rapidamente um novo processo de negócios que proporcionaria a ela uma vantagem competitiva, perde-se o índice de agilidade.

A falta de agilidade de muitas organizações pode ser resolvida com maior foco em investimentos para aperfeiçoamento de seus sistemas - eliminando variações regionais do mesmo aplicativo,  reduzindo o número de aplicativos, virtualizando servidores. Porém, esse aperfeiçoamento não é atraente. Em tempos economicamente difíceis, isso facilmente é deixado para depois, já que não parece ser urgente. Até que chega o dia em que seria bom adicionar uma nova opção de pagamento ou lançar um produto, e o departamento de TI não pode realizar uma inovação que faria grande diferença no resultado final da empresa.

Adiar o investimento de TI que aumente a agilidade não é uma maneira de reduzir custos e sim uma forma de subsidiar a ineficiência. Não é coincidência que o exemplo apresentado tenha relação com o site da corporação e sua capacidade de incorporar novos produtos ou processos. As transações online são uma ilustração perfeita do quanto a separação entre o negócio e a tecnologia está diminuindo. Antes, a tecnologia era uma ferramenta que facilitava operações, agora, está integrada em todos os aspectos e processos do negócio. Os negócios online não existem sem a tecnologia. Quase todas as funções importantes para o marketing são movidas à tecnologia - previsão de demanda de produtos, ligações, mensagem etc. Vendas, serviços, comunicação -  todos esses recursos estão intricadamente ligados à tecnologia. O banco de dados é o último deles.

Quando a agilidade é o objetivo, deve-se assegurar que está medindo os aspectos corretos, que levarão a empresa ao sucesso. Muitos líderes de TI monitoram prazos de desenvolvimento e métricas de entrega, enquanto empresários tendem a medir o tempo para o lançamento. Mas, quando ou se um projeto cumpre seu prazo de entrega não é o que mais importa. O propósito da TI é criar valor para a empresa, então a pergunta que deve ser feita é se dado projeto entregou os benefícios prometidos.

É por isso que não basta para o CIO de hoje compreender o papel da tecnologia nos negócios - ele deve compreender e potencializar o negócio! Tecnologia e negócios são a mesma coisa. Não investir pode custar caro e a falta de agilidade tem um preço muito alto. Adiar a busca pela agilidade pode colocar o negócio em risco, e, provavelmente, seja vital em um momento em que a empresa mais precisa.

Texto de Felipe Soares, Diretor de TI da Dell.

Se você resolveu parar de procrastinar e ser mais produtivo de agora em diante, suas melhores intenções podem ter sido rapidamente subvertidas por sua rotina de trabalho.

Na opinião do especialista Jason Womack, autor do livro "Your Best Just Got Better: Work Smarter, Think Bigger, Make More", mudar a forma como fazemos o nosso trabalho para melhorar a nossa produtividade é uma tarefa difícil, porque nossos processos tornam-se hábito. E, em muitos casos, esses hábitos nos fizeram bem sucedidos (mesmo que tenham nos levado muitas vezes ao limite da sanidade).

"Um gerente de nível médio, por exemplo, tem provavelmente o hábito de viver movido pelo alerta de e-mail ou o zumbido do BlackBerry", diz Womack, e ele provavelmente foi recompensado por sua capacidade de resposta. "Será difícil para ele mudar seu hábito de resposta pavloviana".

O maior erro que os profissionais cometem quando se trata de gestão de tempo, acrescenta Womack, continua sendo usar o seu tempo para atividades que não merecem dois minutos de atenção. "Eles continuam escrevendo um e-mail mesmo já tendo respondido à pergunta na linha de assunto. Prolongam a conversa ao telefone depois de já terem abordado a finalidade da chamada. Permanecem na sala de reuniões após os pontos do encontro já terem sido cobertos".

Para impedir que você cometa os mesmos erros, Womack preparou seis dicas de gerenciamento de tempo que considera mais eficazes para o aumento da produtividade.

1. Atenha-se à regra dos 15 minutos.

Womack recomenda organizar o seu dia de trabalho em pedaços de 15 minutos. Segundo o especialista, porque 15 minutos é tempo suficiente para fazer alguma coisa e curto o suficiente para organizar o seu dia. Se você trabalha oito horas por dia, você tem 32 períodos de 15 minutos. A jornada de trabalho de 10 horas rende 40 períodos de 15 minutos.

Quando você tem que agendar uma reunião ou conferência que pode ter uma hora de duração, Womack recomenda iniciá-la 15 minutos após a hora e terminá-la na hora. Ele acredita que as pessoas podem realizar em 45 minutos (isto é, três períodos de 15 minutos) tudo o que pensam precisar de 60 minutos para fazer. Uma reunião de 45 minutos obriga você a ter foco e ir direto ao ponto e ainda rende 15 minutos extras para cuidar de outro item da sua lista de afazeres.

2. Saiba dar uma tarefa por concluída.

Continuar a trabalhar em algo, quando já se fez o que essencialmente era para ter sido feito, é uma significativa perda de tempo que a maioria dos profissionais sequer tem consciência.

3. Elimine as distrações.

O conselho de Womack é para evitar distrações específicas. Se seu gerente está propenso a interrompê-lo com perguntas, antecipe-se a ele. Transforme em rotina abordá-la para dar feedback de suas atividades, em horários mais tranquilos para ele, como logo no início do dia.

Outra dica de Womack: Se você precisa fazer uma pergunta rápida para alguém, e deseja evitar o risco de ser pego em uma conversa prolongada em torno o assunto, ligue para a pessoa alguns minutos antes da hora marcada. Há uma grande chance desta pessoa não ter tempo para bate-papo, também, por conta de um compromisso pré-agendado.

4. Identifique verbos que precisam de atenção.

Womack recomenda organizar sua lista de afazeres em torno de verbos, como "elaboração", "revisão", "preparação" e "programação". Essas são tarefas que você pode geralmente completar em um período de 15 minutos e que ajudam a mover um projeto maior para a frente, diz ele.

Se você tem uma grande variedade de verbos em sua lista de afazeres, tais como "planejar", "discutir", "criar" ou "implementar", tente substituí-los por etapas da ação, acrescenta Womack. Isso vai ajudá-lo a reduzir a sensação de estar sobrecarregado.

5. Esteja preparado para um bônus de tempo.

A próxima vez que você descobrir que seu vôo atrasou ou o seu médico está atrasado, não fique irritado. Você acabou de ganhar um "bônus". Se você levar algum trabalho com você onde quer que vá, como sugere Womack, você terá a chance de realizá-lo, como responder a um e-mail, retornar uma ligação, revisar uma proposta ou elaborar um plano.

6. Use atalhos de e-mail.

Womack observa que tanto o BlackBerry quanto o iPhone permitem aos usuários criar atalhos de teclado para o envio de e-mail. Ele criou vários atalhos de teclado que reutiliza frequentemente. Por exemplo, se alguém envia um e-mail a Womack pedindo-lhe informações sobre como usar o Microsoft Outlook de forma mais eficaz, tudo que ele tem que fazer é digitar o seu atalho, "OL", que preenche automaticamente o seu e-mail com uma resposta padrão para a pergunta. 

Este vídeo demonstra como criar esses atalhos de teclado no iPhone 4S (em inglês):

 

E este mostra como criá-los em um BlackBerry (em inglês):

Womack defende a tese de que o uso desses atalhos tem o feito de economizar uma tonelada de tempo desde que ele desenvolveu várias respostas para algumas das perguntas mais comuns que as pessoas fazem a ele, além de impedir que ele tenha que recriar a resposta toda vez que alguém envia uma dúvida recorrente por e-mail.

Em resumo, ser mais produtivo só depende de você. Mantenha-se responsável por sua produtividade. No final de cada dia, durante 20 dias, tome nota de tudo o que você fez com o seu tempo naquele dia. Anote as pessoas com as quais você se encontrou, os projetos ou tarefas que você completou ou o que você aprendeu.

O exercício soa um pouco como trabalho escolar elementar, mas a intenção é torná-lo consciente de como você gasta seu tempo.

Na primeira reunião ministerial do ano, com a presença de 36 dos seus 38 ministros, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de um sistema de monitoramento "on-line" de todo o governo para que a população tenha acesso às informações sobre suas ações, em tempo real. Os ministros têm até o meio do ano para apresentar sistemas que permitam o acompanhamento das ações de suas pastas.

Em sua fala, a presidente Dilma disse que este monitoramento faz parte de "um projeto revolucionário, progressista e indispensável para a verdadeira reforma do estado". Explicou, no entanto, que essa reforma não será feita "através da demissão de servidores ou da perda de direitos previdenciários, mas através da gestão de um Estado mais profissional e meritocrático".

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As informações foram prestadas pelo novo porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann. Segundo ele, o objetivo de Dilma é fazer com que "o Estado preste serviços melhores para a população, com melhor gestão para o serviço público". Ele lembrou que as antigas classes D e E, que viraram classe C, continuam usando os serviços públicos e elas exigem mais dos serviços públicos.

Quase dois terços das seis milhões de empresas registradas no Brasil emprega trabalhadores. São quase 15 milhões de pessoas atuando nesse segmento. Por isso, as relações de trabalho devem receber atenção especial dos gestores, que tem na Lei Complementar 123 algumas regras a serem cumpridas.

Pelo estatuto, as microempresas e as empresas de pequeno porte são dispensadas, entre outros aspectos, da afixação de Quadro de Trabalho em suas dependências, da anotação das férias dos empregados nos respectivos livros ou fichas de registro e de matricular os aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem. No entanto, as MPEs continuam sendo obrigadas a fazer as devidas anotações na Carteira de Trabalho e declarar o recolhimento para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Previdência Social.

No geral, o gestor deve ter a capacidade de selecionar, capacitar e acompanhar o desempenho dos trabalhadores, possibilitando a participação na empresa. Como muitas empresas nascem no seio familiar, a contratação de pessoas da família requer que o empreendedor tenha uma postura firme e elabore um estatuto que oriente o empregado sobre as normas da empresa e as funções de cada profissional. “Esse é código de ética e conduta empresarial, que ajuda o empresário na gestão, especialmente quando o corpo de funcionários envolve membros da família. A nossa mente precisa de regras e elas vão facilitar as relações”, explica a psicóloga organizacional e coordenadora do Núcleo de Talentos do Grupo Ser Educacional, Sonaly Beatriz Frazão.

Segundo ela, a presença de pessoas da família na empresa não deve interferir no comportamento do empresário. “O que deve ficar claro é que o empreendedor gerencia pessoas e não relações. E isso precisa fica claro desde a contratação. Se gestor não se portar como familiar, a expectativa é de que o empregado também tenha o mesmo comportamento”, frisa.


Uma das maiores tendências de tecnologia este ano foi o afluxo contínuo de dispositivos orientados para o consumidor no local de trabalho. De iPads e iPhones a telefones Android e tablets, 2011 ficará marcado como o ano no qual o consumo de TI alcançou uma massa crítica. Não é mais uma questão de saber se os departamentos de TI devem apoiar e abraçar o movimento traga-seu-próprio dispositivo (BYOD). Agora, a questão é mais sobre quando e como.

Os departamentos de TI têm muito a manter em mente: a identificação dos dispositivos de propriedade dos empregados na rede; a seleção de plataformas mais recomendadas para os usuários; o provisionamento de dispositivos para acesso seguro e o monitoramento centralizado (sejam eles da empresa ou de propriedade dos empregados); a criação de regras para lidar com dispositivos perdidos ou roubados; a adoção de ferramentas que facilitem a limpeza de dados corporativos nos dispositivos dos empregados; a coordenação compras em volume em lojas de aplicativos públicos (particularmente da Apple), e a publicação em apps desenvolvidas internamente.

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A maioria dessas necessidades pode ser tratada com qualquer uma das muitas suites de Gerenciamento de Dispositivos Móveis (MDM, na sigla em inglês). Cada uma delas oferece um conjunto específico de plataformas suportadas, recursos e ferramentas de integração de sistemas corporativos.

Mas saber que você pode satisfazer as necessidades básicas de gestão e segurança da vasta lista de plataformas móveis em uso na empresa é um ótimo começo: o grande número e a qualidade das opções já disponíveis devem ajudar os gestores a respirar um pouco mais tranquilos. É apenas o primeiro passo de uma jornada que pode parecer ter quilômetros de comprimento. Os próximos passos são todos sobre descobrir que tipo de gestão você realmente precisa, e quando. Os detalhes podem variar drasticamente de um tipo de negócio para outro e até mesmo de uma função de trabalho para outra na mesma empresa. Identificar as especificidades pode ajudá-lo a fazer a seleção e a implementação de uma estratégia mais fácil para que o MDM dê melhores resultados.

O mínimo

No nível mais básico, há três principais necessidades que devem ser padrão de qualquer estratégia móvel:

- Provisionamento do dispositivo e instalação: Você precisa configurar e instalar os dispositivos, os aplicativos necessários, os certificados de segurança, as contas de usuário para e-mail ou de acesso a outros recursos internos, e o acesso à rede.

- Limpeza remota: A capacidade de apagar os dados é fundamental. Para os dispositivos de propriedade dos usuários, isso pode incluir a necessidade de deixar dados pessoais intactos, algo que não é tão comum quando os dispositivos são de propriedade da empresa.

- Políticas de segurança: As primeiras políticas devem lidar com dispositivo de bloqueio: a requisição de uma senha, designando tempo de validade desta senha e sua complexidade, auto-travamento de um dispositivo quando estiver inativo, e limpeza de dados após um determinado número de tentativas falhas de desbloqueio. Políticas de segurança, muitas vezes deve ir mais longe: exigem criptografar o dispositivo inteiro, se possível - ou, pelo menos, proteger dados específicos; configurar os serviços de VPN; limitar o acesso ao dispositivo e à plataforma padrão para a instalação de app, ou definir opções de configuração específicas, impedindo os usuários de alterá-las.

Andar na corda bamba

Em muito poucos casos o gerenciamento dos dispositivos móveis será o mínimo suficiente. Mas o outro extremo - tudo que você pode gerenciar - também pode não funcionar muito bem. Pode simplesmente irritar os usuários, adicionar complexidade aos processos de configuração e gerenciamento, e drenar recursos de TI.

Gestão demais é uma grande preocupação quando se trata de mobilidade, especialmente quando você está gerenciando os dispositivos pessoais de propriedade de empregados.

Há uma linha além da qual a gestão vai parecer intrusiva, e se você atravessá-la, é provável que você acabe com uma cultura onde os trabalhadores usam ativamente seus dispositivos, mas evitam deixar os gerentes ou profissionais de TI saberem que eles o fazem. Demasiada interferência percebida pode inibir os funcionários de dar, de forma voluntária, detalhes sobre seus dispositivos, os usos que fazem e se tiveram problemas que poderiam comprometer a segurança da empresa.

Em suma, a TI tem de caminhar em uma linha tênue, e é uma linha que pode variar muito de uma organização para outra e mesmo entre diferentes papéis na mesma empresa.

Identificação de usuários diferentes

Uma vantagem que todos os vendedores de suites MDM abraçam é a idéia de que você vai querer gerenciar dispositivos diferentes de forma diferente. Isto não é um conceito novo - afinal, permissões de arquivos e recursos de gerenciamento de cliente são comuns no desktop.

Com isso em mente, a sua melhor opção é criar uma série de perfis de gerenciamento ou configurações (detalhes que podem variar dependendo do fornecedor ou plataforma, mas com conceito universal). Você pode então gerenciar múltiplas camadas de perfis, conforme necessário, e aplicá-las variando os critérios. Este modelo é, de fato, o recomendado pela Apple para a gestão de dispositivos iOS como o iPhone e o iPad nas organizações.

Você pode, por exemplo, ter um conjunto de perfis com base na plataforma móvel e liberar o OS. Dado que cada nova versão dos sistemas iOS e Android ampliou os recursos de gerenciamento e segurança disponíveis para a empresa, você poderia ter acesso a alguns recursos suportados pela versão instalada do sistema operacional, como se um dispositivo pode ou não armazenar dados usando a criptografia disponível no dispositivo ou permitir a criação de perfis para os usuários que viajam e precisam de acesso a dados de roaming aplicados aos dispositivos de propriedade da empresa.

A maioria dos fornecedores de suites MDM pode ligar para soluções de diretório e de gestão já existentes, como o Active Directory. Isto permite adaptar os perfis de usuário existentes em torno do seu grupo com carcaterísticas comuns.

Embora cada organização tenha as suas próprias necessidades, é possível oferecer algumas diretrizes para o nível e o tipo de manejo apropriados para determinados tipos de usuários. Considere os seguintes exemplos como base de partida para desenvolver uma estratégia de gerenciamento móvel. Nota: Você pode facilmente misturar e combinar vários dos exemplos em sua estratégia de mobilidade.

- Completamente bloqueado: O usuário não tem capacidade de adicionar ou alterar apps, mexer com as definições de configuração, ou modificar contas de e-mail. O acesso a redes corporativas sem fio não é proibido.

- Retsrição de compra: O objetivo principal é evitar a adição de aplicativos móveis, particularmente aqueles que podem levar a problemas de segurança. Dependendo de propriedades da plataforma e do dispositivo, isso pode ser aplicado também para a compra e instalação de conteúdo, como na loja iTunes da Apple. (Bom para dispositivos de propriedade da empresa.)

- Restrição de conteúdo: Limita o conteúdo que pode ser acessado a partir de um dispositivo, incluindo áudio/vídeo, websites e, potencialmente, meios de comunicação social. (Bom para dispositivos de propriedade da empresa, especialmente se eles estão voltados para o cliente. Por exemplo, se forem usadas como uma ferramenta de vendas ou de informações ou em uma sala de aula.)

- Definições pré-configuradas: Útil, com ou sem gestão, permite configurar automaticamente serviços corporativos e contas do usuário com recursos comuns, como acesso a redes Wi-Fi, udo de VPNs, e-mail de usuário ou contas Exchange. O objetivo é fazer com que o usuário seja identificado rapidamente, para não limitar o acesso. (Bom para qualquer implantação, particularmente quando um dispositivo irá alternar entre o uso pessoal e profissional.)

- Restrições para chamadas/mensagens/roaming: Indicada principalmente para dispositivos de propriedade da empresa,. A ideia é evitar sobrecarga no plano de chamadas. Idealmente, esta é determinada pelas necessidades do empregado e deve ser parte do pacote de uma empresa de serviços mais amplo.

- Apps pré-instaladas: Similar às definições de pré-configuração, isso garante que os aplicativos necessários - inclusive personalizados em aplicações internas ou aplicativos de uma loja pública - são pré-instalados em um dispositivo. Isto é particularmente útil se os aplicativos são comprados em volume. A abordagem requer normalmente o uso de uma solução de MDM que ofereça uma loja de aplicativos para usuários privados.

Restrição de sincronização: Limitar que computadores e serviços de um dispositivo móvel possam sincronizar dados. Isto se aplica geralmente a backups no iTunes usando a iCloud, mas poderia se aplicar a outras plataformas e serviços. O objetivo é impedir a criação de um backup externo de dados da empresa. (Deve ser usado para todos os dispositivos de propriedade da empresa, mas pode ser problemática para dispositovos de propriedade ddos usuários.)

- Acesso seguro habilitado: Envolve a configuração de serviços de segurança disponíveis para garantir que os dados são transmitidos de/para um dispositivo de forma segura. Isto poderia significar a configuração de uma VPN, bem como acesso SSL para serviços como e-mail ou servidores Web, com provisionamento de certificados de segurança necessários.

- Serviço de nuvem habilitado: O dispositivo é pré-configurado para acesso privado ou a serviços da empresa na nuvem pública.

Restrição de acesso à nuvem pessoal: Limitar ou impedir o acesso aos serviços de nuvem pessoal, incluindo a iCloud. (Pode ser desafiador quando aplicada aos dispositivos de propriedade do empregado.)

- Restrições de localização de dados: Impedir o dispositivo de utilizar os serviços de localização inteiramente ou limitar o acesso a aplicativos que trabalham com dados de localização. Este é um desafio particular, dada a onipresença de recursos baseados em localização em dispositivos móveis, hoje. Uma solução: criar uma lista branca de aplicativos autorizados a usar dados de localização.

 

Trabalhando com usuários

A gestão da mobilidade e as abordagens BYOD podem trazer novas capacidades para os trabalhadores e desafios para a TI . É importante perceber que a equipe de já não pode, sozinha, decidir sobre soluções ou a correção de problemas. A relação entre TI e usuários precisa ser colaborativa.

Parte dessa colaboração é uma operação de TI que escuta e responde às necessidades do usuário, suasideias e até mesmo críticas. O fato de que os dispositivos de propriedade pessoal permite aos usuários usar o dispositivo sem o conhecimento da equipe de TI é um desafio que anima a trabalhar com os usuários e não contra eles.

Isto significa proporcionar educação ao usuário em áreas como segurança, gestão de custos e questões legais ou regulamentares - uma abordagem que muitas vezes ajuda a desenvolver interações mais amig;aveis e ajuda os trabalhadores a entenderem e aceitarem os limites que a TI precisa impor.

Um trabalho em progresso

Em última análise, a gestão de dispositivos móveis e o apoio dos funcionários na aquisição de tecnologia são conceitos muito novos. Não há regras rígidas e rápidas, e, em muitas situações, há uma orientação limitada - interna ou externa - para trabalhar. Isso pode fazer o trabalho envolvido parecer assustador, mas também pode oferecer oportunidades para novas ideias e trabalhar de forma mais colaborativa - os benefícios podem se estender para além destas áreas limitadas para outros projetos ou upgrades, e como eles são planejados ou considerados.

A consumerização de-IT tendência só vai ganhar força em 2012. Levar os usuários e profissionais de TI a trabalharem juntos agora só vai facilitar o processo de gestão.

O governador Eduardo Campos apresentou, aos gestores estaduais, o novo Mapa da Estratégia que irá nortear as ações de sua gestão entre 2012 e 2014. A reunião aconteceu nesta sexta-feira (9), no Centro de Convenções. Entre as novidades, está a ampliação de 10 para 12 dos objetivos estratégicos do Governo. Nesta nova versão do Mapa da Estratégia estão contemplados o meio rural, a Copa 2014 e os Pactos pela Educação e pela Saúde.

Os 12 objetivos estão divididos em três blocos: O Estado do Fazer – Capacidade de gerar resultados para todos os pernambucanos; Nova Economia – Oportunidades para todos os pernambucanos; e Qualidade de vida – uma vida melhor para todos os pernambucanos.
 
Na seção Qualidade de Vida, o social continua em destaque. Foram criados o Pacto pela Saúde e o Pacto pela Educação. Nos moldes do que é feito com os índices de segurança com o Pacto Pela Vida, serão acompanhados os desempenhos das escolas, de professores e de alunos da rede estadual de ensino. Também serão avaliadas e monitoradas as unidades hospitalares e de atendimento de saúde de todo Estado, e promovidas melhorias em suas estruturas para levar uma melhor qualidade no atendimento ao cidadão pernambucano.
 
Da ouvida da população, saiu o novo objetivo de “fomentar o desenvolvimento mundo rural sustentável”. Foram mais de 2.140 pedidos que trataram exclusivamente deste tema. “COPA 2014: Preparar e mobilizar o Estado para o evento e utilização da infraestrutura” foi incorporado a partir da necessidade de deixar tudo pronto para o mundial de futebol. Estes dois novos são parte da Nova Economia.
 
Além dos objetivos acima, outros sete completam o Mapa: Consolidar a gestão pública eficaz; promover a sustentabilidade ambiental; aumentar a infraestrutura para o desenvolvimento; gerar emprego e renda, promovendo a economia do conhecimento e da inovação; melhorar a habitabilidade e a mobilidade; universalizar o acesso à água e ao esgotamento sanitário e promover a cidadania.
 
Os objetivos e as metas prioritárias foram definidos a partir da interlocução com a sociedade, durante os seminários Todos Por Pernambuco 2011. As demandas captadas junto à população – mais de 26 mil propostas vindas das 12 regiões de desenvolvimento no Estado – foram alinhadas com o Plano de Governo e com as metas pactuadas na gestão 2007-2010, formando a base norteadora da construção do novo Mapa da Estratégia. Durante o evento, coube ao secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo, mostrar os resultados do Governo em números. Ele apresentou a previsão de investimentos que serão feitos pelo Estado de 2011 a 2014: R$ 15,36 bilhões e fez um balanço dos cinco anos do Governo Eduardo. Ele detalhou os investimentos feitos em estradas, saneamento, educação, saúde, segurança, educação e outras áreas. 

Em 45 minutos de conversa com os quase mil servidores que estiveram no Teatro Guararapes, o governador bateu na tecla que é preciso continuar a melhorar a qualidade do serviço público em Pernambuco. “É melhor fazer parte da mudança que ser engolido por ela. Precisamos oferecer uma máquina pública onde o povo se sinta representado e protegido”, disse.

Ao encerrar as suas palavras, Eduardo repetiu o alerta feito em 2008 e 2010 sobre a conduta dos servidores em ano de disputas eleitorais. “Eleição é com os partidos políticos. Aqui nós vamos cuidar do nosso serviço. Não vou deixar que o trabalho partidário atrapalhe o andamento do Governo e divida Pernambuco”.

* Com informações da assessoria de imprensa do Governo do Estado.

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Será realizado nesta sexta-feira (11) o encerramento da “Semana da Qualidade 2011” da Faculdade Maurício de Nassau. O encontro acontecerá no bloco A da Faculdade Maurício de Nassau, situado na Avenida Joaquim Nabuco, no bairro das Graças, às 19h. O objetivo da iniciativa é divulgar ainda mais o curso que está em crescimento no Estado. Além de trazer vários profissionais para realizar palestras relacionadas ao tema.

A expectativa para hoje (11) é a palestra do Mestre em Planejamento e Gestão organizacional, Fernando Trigueiro. Ele debaterá sobre o Gerenciamento das expectativas e percepções dos clientes. Outro palestrante da noite será a Auditora Líder em Gestão da Qualidade e Meio Ambiente, Carla Fernandes. Ela discutirá sobre Gestão da Inovação.

De acordo com a organizadora do evento Elaine Camará, a oportunidade será única para os admiradores do trabalho de Trigueiro. “Ele representa um dos mais brilhantes profissionais na área de Gestão da Qualidade do país”, disse.

Durante o evento, que começou na última quarta-feira (09), outros especialistas na área de Gestão da Qualidade, falaram sobre ferramentas da qualidade, atendimento ao cliente e gerências de perspectivas dos clientes. Entre os palestrantes, estava o representante do Programa Pernambuco da Qualidade (PROPEQ), Rogério Nascimento.

A Faculdade Boa Viagem abriu inscrições para cursos de planejamento e gestão de estoques e de cálculo trabalhista.  Para o curso de gestão as inscrições vão até o dia 29 de outubro, quando as aulas serão iniciadas. Já o curso de cálculo trabalhista recebe inscrições até o dia 3 de dezembro. Os candidatos devem se inscrever através do telefone de contato.

O curso de gestão de estoques tem como objetivo trabalhar as técnicas e metodologias para as necessidades de investimentos em estoques e capacitar os participantes a programarem planos e ações para redução de níveis de atendimento aos clientes.

Já o curso de cálculo trabalhista visa ensinar e exemplificar os procedimentos para os cálculos trabalhistas, como folha de pagamento, salários e adicionais, ajuda de custo, entre outros. As aulas devem serão ministradas pelo professor Aderaldo Pereira, que tem MBA em gestão de pessoas e é graduado em comunicação social.

Serviço:
Faculdade Boa Viagem
Rua Jean Émile Favre, 422- Imbiribeira
Espaço Executivo
Av. Conde da Boa Vista, 1410, Empresarial Palmira - Boa Vista - Recife
Telefone: (81) 3421.6683
www.fbv.br

Passe tempo suficiente na indústria de tecnologia, e você eventualmente se encontrará no inferno da TI - um local não muito diferente do submundo descrito por Dante em sua "Divina Comédia".

Nos centros de dados, salas de conferências e cubículos, a versão deste inferno na área de TI não é alegoria. É um teste muito real de sanidade e alma.

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Quantos de nós têm sido abandonados no limbo por nossos fornecedores de TI, só para venderem facilidades. Quantas vezes fomos acusados de heresia por argumentar a favor ou contra o uso de código aberto? Certamente muitos de nós foram vítimas de fraude e traição por parte dos fornecedores.

Felizmente, como no universo poético de Dante, há maneiras de escapar dos nove círculos do inferno de TI. Mas tenha cuidado: de uma outra para outra você pode ter que enfrentar seus próprios demônios para fazê-lo.

1° Círculo do Inferno de TI: Limbo

Descrição: Um pântano lamentável onde nada é feito e a mudança é impossível

Pessoas que você encontra lá: Usuários presos por fornecedores, departamentos algemados por bloqueios de software, organizações refém de desenvolvedores.

Há muitas maneiras de cair no Limbo.  Quando os problemas surgem e os vendedores começam a apontar o dedo uns para os outros, quando você está preso a um software de baixa qualidade, sem alívio à vista, quando seus programadores o deixam preso, sem nada poder fazer a não ser começar de novo a partir do zero.

Você sabe que está no Limbo quando "os caras software começam a dizer que o problema está no hardware enquanto os caras hardware dizem que o problema está no software", diz Dermot Williams, diretor da Threatscape, uma empresa de segurança de TI com sede em Dublin, na Irlanda . "Passe a eternidade neste círculo e você vai descobrir que, sim, é possível que ninguém seja culpado e todos se sintam culpados, ao mesmo tempo", completa o executivo.

Algo semelhante acontece quando os vendedores de aplicativos culpam o OS, e fornecedores de sistemas operacionais culpam dos desenvolvedores de aplicações, aponta Bill Roth, vice-presidente executivo da empresa de gerenciamento de dados LogLogic. "A Oracle diz que é culpa da Red Hat, enquanto a Red Hat culpa a Oracle", diz ele. "O suporte de TI é ruim de ambos os lados."

Como escapar: "Quando você está cavando um buraco no inferno, a primeira coisa a fazer é parar de cavar e escalar o seu caminho para fora", diz Roth. Isso significa ter certeza que você tem o conhecimento técnico em casa para resolver seus próprios problemas, pode adotar código aberto para evitar os bloqueios de software, e ter tempo para refatorar seu código para que você possa ser mais eficiente da próxima vez.

2° Círculo do Inferno de TI: Luxúria Techie

Descrição: Uma caverna profunda repleta de montanhas de aparelhos descartados, com criaturas lutando para alcançar o topo

Pessoas que você encontra lá: Quase todo mundo, em algum momento.

O círculo da luxúria techie permeia praticamente todas as áreas de uma organização.

Inclui desenvolvedores que abandonam a manutenção das ferramentas em uso para abraçar tecnologias mais recentes, sem parar para entender primeiro essas novas estruturas e metodologias. Gestores que querem aparelhos novos (como o iPhone) e inventam uma razão pela qual eles devem tê-los, independente do impacto sobre as políticas de TI. Executivos que se fixam em conceitos que mal entendem (como a nuvem) e acionam todos os recursos de uma organização por trás do medo de perder concorrência.

"Na realidade, todos nós visitamos o círculo da luxúria, cedo ou tarde", diz Lowe. "O problema com a luxúria techie é o acúmulo de coisas. Você pode ficar atolado para sempre no "nós não podemos terminar este projeto, porque uma nova ferramenta acabou de sair e estamos começando tudo de novo".

Como escapar: é difícil se libertar do círculo da luxúria techie, admite Lowe. "Nós todos amamos coisas novas", diz ele. "Mas você tem que saber o que é bom o suficiente para começar a trabalhar com, e aprender a ser feliz com o que você tem."

3° Círculo do Inferno de TI: Gula dos Stakeholders

Descrição: Um pântano fétido cheio de usuários de negócios insaciáveis que exigem mais e mais recursos, não importa o custo

Pessoas que você encontra lá: Demônios de vendas e marketing, finanças e administração.
Este círculo é dolorosamente familiar para qualquer um que já tentou desenvolver um aplicativo de negócios, diz Dermot Threatscape, da Williams.

"Até o fim do projeto, as especificações, orçamentos e cronogramas reais não têm qualquer semelhança com as que você começou estimou, graças aos usuários que continuam acrescentando mais recursos", diz Williams . "Um desenvolvedor que tenha a infelicidade de cair nesse círculo nunca vai realmente alcançar o nirvana de oferecer "todo os recursos ", porque a especificação, em si, nunca estará totalmente finalizado."

Como escapar: há apenas um caminho para fora, e isso implica enfrentar algumas duras realidades, diz Williams. "Para escapar deste círculo é melhor empunhar o espelho mágico da verdade dolorosa", diz ele. "Esta arma poderosa faz os demônios olharem em seus próprios corações escuros e perceberem que, em última análise, são eles que mais têm a perder com a inclusão desenfreada de recursos."

4º Círculo do Inferno de TI: a ganância corporativa

Descrição:Uma fornalha acre onde criaturas se afogam em um rio de ouro derretido

Pessoas que você encontra lá: Os executivos e acionistas. Também: Donald Trump

Este círculo é preenchido com aqueles que colocam o ganho financeiro pessoal à frente das necessidades dos clientes, diz Anthony R. Howard, consultor de tecnologia.

"Quando os arquitetos de TI estão trabalhando em projetos capazes de trazer dezenas de milhões de dólares, o pessoal da torre de marfim quer que a receita entre o mais rápido possível para que possam apresentá-la à turma de Wall Street - e recolher seus bônus", diz ele. "Ao mesmo tempo, os clientes querem tudo, incluindo os produtos que não existem ainda."

Como escapar: A habilidade política, a dedicação ao cliente, o suporte e a gestão são as únicas maneiras de sair desse círculo, diz Howard. "Você tem que descobrir como entregar os resultados que eles querem de alguma outra forma."

5º Círculo do Inferno de TI: Raiva do desenvolvedor

Descrição: Um poço de enxofre, fumaça e fogo onde geeks crescem

Pessoas que você encontra lá: programadores, desenvolvedores, executivos C-level

No mundo do desenvolvimento de software, os prazos são constantes, a pressão é intensa, e refletem nos temperamentos. Os habitantes deste círculo tendem a gritar primeiro e perguntar depois.

Larry Roshfeld, vice-presidente executivo de Sonatype, provedora de soluções de governança open source, diz que sua equipe trabalhou recentemente com uma grande instituição financeira para o desenvolvimento de software personalizado para a divisão comercial do banco. Mas quando a equipe jurídica do banco examinou o código, encontrou centenas de conflitos de direitos autorais que levariam semanas para resolver.

"A equipe da área comercial começou a gritar que precisava da aplicação o mais rápido possível", diz ele. "Outra equipe ficou sabendo disso e também começou a reivindicar a atenção do pessoal de desenvolvimento, preocupada com o fato da demora no desenvolvimento do aplicativo da equipe de vendas prejudicar o desenvolvimento que precisava." A equipe legal, por sua vez, garantia que o uso do aplicativo não seria liberado até que as questões com licenças e direitos autorais fossem resolvidos. "Ouvi palavrões que eu nunca tinha ouvido antes. As pessoas estavam literalmente espumando pela boca enquanto gritavam umas com as outras, em uma verdadeira guerra."

Como escapar: Você pode evitar a maioria dos conflitos mantendo todos informados de cada passo do caminho, diz Roshfeld. "Em nosso exemplo, se a equipe de desenvolvimento tivesse as informações de licenciamento nos estágios iniciais do desenvolvimento, poderia ter tomado decisões mais acertadas, capazes de evitar a crise", diz ele. "Tomar conhecimento de falhas críticas no final do processo de desenvolvimento inevitavelmente conduz ao caminho do quinto círculo."

6º Círculo do Inferno de TI: Heresia Tech-cult

Descrição: Um labirinto insondável, onde todos os caminhos levam ao mesmo destino, iluminado pelos fogos de descrentes queimando na fogueira

Pessoas que você encontra lá:Fanboys da Apple, Google e Microsoft, wikipedistas, defensores do uso doe código aberto, e qualquer outro membro de um culto da área de TI

Onde verdadeiros nerds crentes se reúnem, o resto do mundo é lançado na cova de heresia.

Sistemas aberto versus software proprietário, Apple versus Microsoft - não importa que lado você defenda, haverá sempre uma heresia, do outro lado, diz David O'Berry, engenheiro de sistemas estratégicos da McAfee.

Como escapar: Depende do grau de fanatismo e da crença no poder da "evangelização", diz O'Berry. Você pode evitá-los, mantendo a mente e os olhos bem abertos. "No momento em que você começa a tratar algo como um fanático, você reforça a noção de que o assunto é uma religião", diz ele. "Não é religião, é negócio. O mundo sobrevive com compromisso. Ir longe demais em um sentido ou no outro não fará você resolver os problemas."

7º Círculo do Inferno de TI: a violência do fornecedor

Descrição: Um local sombrio cheio de ogres com cortes de cabelo caríssimos, empunhando carteiras Louis Vuitton

Pessoas que você encontra lá: Advogados

No mundo da TI, a violência contra indivíduos é lamentável, mas felizmente rara. Já a violência entre as empresas é comum - e os danos colaterais muitas vezes muito mais extensos.

"Quando as empresas não podem competir de forma justa, elas ficam predatórias", observa O'Berry. "Acontece quando todos os processos de patentes começam a aparecer.

Como escapar: Saindo do círculo de empresa contra empresa, a violência só pode ser possível através de ação coletiva, diz O'Berry. "Quando você aperta o único ecossistema para a sua vantagem, e não se preocupa com as empresas que você matou ao longo do caminho, eventualmente, as pessoas vão dizer basta", diz O'Berry. "Precisamos equilibrar a nossa natureza capitalista com alguma forma de responsabilidade social."

8º Círculo do Inferno de TI: Práticas fraudulentas e hackers malévolos

Descrição: Um local escorregadio onde demônios espreitam nas sombras e nada é como parece

Pessoas que você encontra lá: Scammers, spammers, hackers black hat e administradores de sistemas desonestos

O oitavo círculo do Inferno de TI é povoado por almas perdidas que abusam de seus privilégios de acesso para roubar dinheiro, dados e propriedade intelectual, ou simplesmente promover danos em resposta a alguma percepção errada.

Como escapar: Você pode evitar cair no círculo de fraude melhorando o monitoramento dos privilégios de acesso. "As pessoas com mais poder - administradores de rede e de sistemas - muitas vezes não são controlados de forma alguma", diz ele. "Você precisa ser capaz de ver o que estão fazendo e controlá-los em um nível granular. Quando as pessoas sabem que estão sendo monitoradas, tendem a manter seus narizes limpos ".

9º Círculo do Inferno de TI: Traição techie

Descrição: Um deserto gelado, cheio de almas perdidas desesperadamente agarrando as facas nas costas

Pessoas que você encontra lá: funcionários descontentes, os rivais de trabalho, qualquer geek rancoroso

Inveja, calúnia, subterfúgios e sabotagem - todos eles são apenas infelizes partes da vida de TI, diz Anthony R. Howard.

Como escapar: A possibilidade de traição aconselha ter um bom gestor do seu lado, diz Howard.

Uma audiência pública marcada para esta quinta-feira, 29 de setembro, pretende discutir no Senado as responsabilidades e obrigações dos gestores públicos de saúde. A proposta é de minha autoria, em parceria com o senador Eduardo Amorim (PSC/CE), e tem como objetivo de debater a criação de instrumentos legais que estabeleçam obrigações e punições para os maus gestores da saúde. Entre os projetos que já tramitam no próprio Senado está a chamada Lei de Responsabilidade Sanitária,  que vai dizer quais são os deveres de cada esfera pública (municipal, estadual e federal) com relação a saúde e quais as punições para os maus gestores, de prefeitos até o presidente da República. Para acompanha a audiência pública, que acontece em sessão da Subcomissão Permanente de Promoção, Acompanhamento e Defesa da Saúde (Cassaude), acesse o site da TV Senado no link www.senado.gov.br/tv, ou entre no meu site oficial, no www.senadorhumberto.com.br.

O estado brasileiro nestes últimos 21 anos se transformou. Transformação lenta, mas que sugere o surgimento de um novo estado.  Ruptura com a ordem X, ainda não ocorreu. Embora ela possa surgir. Não sei quando!

O Plano Real, idealizado por FHC, permitiu a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esta Lei impõe normas aos gastos dos estados. Antes da Lei de Responsabilidade, gestores gastavam, e não se preocupavam com o déficit no orçamento. Considero a Lei de Responsabilidade Fiscal a principal inovação institucional ocorrida no estado brasileiro.

A Controladoria Geral da União surgiu. Ela atua no combate à corrupção dos agentes públicos. Além de fiscalizar outros desmandos do corpo de funcionários do estado. A Controladoria contribui para o aperfeiçoamento do estado brasileiro.

Apesar da Lei de Responsabilidade e da Controladoria, características patrimonialistas ainda estão presentes no estado brasileiro. Observando atentamente as práticas presentes no corpo estatal, a confusão entre o público e o privado ainda permanece. A ausência de metas e remuneração variável entre os funcionários públicos não são características das instituições do estado brasileiro.

Ultimamente, constato a explosão de concursos públicos. O ex-presidente Lula tinha o hábito de afirmar que o estado brasileiro é pequeno, frágil. Em razão disto, precisava de mais funcionários públicos. São diversas as prefeituras, em particular no Nordeste, que promovem concursos públicos. São ofertados considerável número de vagas. O raciocínio falso é: mais funcionários públicos, maior eficiência estatal.

Quando um funcionário público é contratado, a União passa a ser responsável eternamente por ele. No arranjo institucional brasileiro existe a estabilidade. Esta garante a eternidade do servidor público no estado, mesmo que ele não atenda satisfatoriamente as demandas da sociedade.

É proibido no estado brasileiro falar em gestão. Tenho a impressão de que esta palavra não é bem vinda junto a variados prefeitos, governadores e presidentes. Gestão, para alguns funcionários públicos e políticos, sugere neoliberalismo. E este representa a falência do estado. Sempre pergunto: será que o neoliberalismo existiu no Brasil? Considero que não!

Se o estado não atende as demandas de modo eficiente, clama-se por mais verbas. Por consequência, mais impostos. Em nenhum instante, clama-se por metas, fim da estabilidade de dadas categorias de servidores públicos, accountability (Prestação de contas) e remuneração variável.

O estado brasileiro precisa incorporar a palavra gestão em seu vocabulário e se transformar radicalmente.

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