Tópicos | Goiatuba

Era quase meia-noite dessa segunda-feira (26) quando uma multidão tomou conta de um cemitério na cidade de Goiatuba, em Goiás, na expectativa de presenciar um milagre anunciado por um pastor evangélico. Falecido desde a sexta (22), ele deixou uma carta dizendo que ressuscitaria após três dias da sua morte.

Ainda em 2008, o líder religioso Huber Carlos Rodrigues disse que foi informado pelo Espírito Santo de Deus de que ressuscitaria três dias após a morte e escreveu a 'revelação' em um comunicado assinado por duas pessoas, que foi entregue à esposa Ana Maria de Oliveira Rodrigues para que sua integridade fosse preservada durante o período. 

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Treze anos depois da carta, ele morreu por complicações cardiorrespiratórias e a companheira tentou impedir o sepultamento do corpo por acreditar na volta do marido.

“Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei. Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência”, solicitou.

Ainda no documento, o pastor diz que sua ressurreição vai servir como uma comprovação do poder divino e que seu retorno vai fazer com que as pessoas comecem a crer nas palavras de Deus. "Eu não serei a luz, mas testificarei a luz, a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas", indicou.

A funerária contratada segurou o preparo do corpo até o limite e, às 23h30 dessa segunda (25), verificou que Huber não retornou à vida, como prometido.

Uma aglomeração de pessoas tomou conta do cemitério e permaneceu com os celulares apontados à espera do milagre até o caixão descer para a cova. Os fieis protestaram e chegaram a exigir que o caixão fosse aberto para verificar se Huber dava sinais de vida, mas o coveiro não permitiu a exumação e enterrou o pastor.

[@#video#@]

A Prefeitura de Goiatuba já havia acionado a Vigilância Sanitária, que determinou que a funerária concluísse o sepultamento até a segunda.

Policiais da Delegacia de Polícia (DP) da 6ª Regional de Goiatuba, no interior de Goiás, prenderam, na última quinta-feira (15), um homem de 47 anos suspeito de estuprar e engravidar a enteada, menor de idade. A ordem de prisão foi dada preventivamente, por estupro de vulnerável, após depoimento detalhado da vítima às autoridades policiais.

Segundo o depoimento da adolescente de 14 anos, o padrasto a violentou por três anos consecutivos, assim, os abusos teriam começado em 2017, quando a vítima tinha apenas 11 anos de idade. Agora, aos 14, a garota está grávida do seu abusador.

##RECOMENDA##

Em posse policial, o padrasto diz ter interesse em registrar a criança esperada pela menina. Caso seja condenado, o suspeito pode pegar pena que varia entre oito e 15 anos de prisão, conforme o Código Penal. Após o registro, o preso foi recolhido na Unidade Prisional de Goiatuba, onde aguarda encaminhamento do processo.

Recorrência

Somente em outubro deste ano, três casos diferentes de estupros envolvendo menores de idade aconteceram na cidade interiorana de Goiás. Além deste caso, no primeiro dia do mês, a Polícia Civil de Goiatuba registrou a prisão de um homem de 42 anos que, conforme concluiu-se nas investigações, teria molestado duas enteadas, ambas menores de 14 anos, em inúmeras ocasiões.

Em 9 de outubro, houve a prisão preventiva de um idoso de 60 anos, acusado de abusar sexualmente de duas meninas de 7 e 9 anos de idade.

Alegando ser vítima de bullying na escola, um estudante de 16 anos, identificado como Lucas Lourenço Lima, quebrou os dois cotovelos após levar uma rasteira de um colega, da mesma idade, na Escola Estadual Maria de Lourdes, situada em Goiatuba, Goiás. Por conta disso, ele precisou ser operado, colocando um pino no braço direito e engessando o outro membro.

O caso foi tão grave que o adolescente foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Lucas pedia para não ir à escola, mas a mãe, identificada como Celma Maria Lourenço, de 39 anos, achava que era preguiça do filho. Depois do ocorrido, o garoto contou para a mãe que sofria bullying por ser muito calado; Celma disse à TV Ahanguera que ficou muito surpresa, já que nunca havia percebido nada.

##RECOMENDA##

O caso aconteceu no dia 6 de março, no pátio, durante o recreio. O adolescente ainda não retornou para a escola e diz nem querer voltar; afirma que quer mudar de local de ensino. O adolescente apontado de ter dado a rasteira em Lucas (não teve o nome divulgado) assumiu o ato aos pais e disse nunca ter cometido bullying contra a vítima.

O caso, investigado pela Polícia Civil da região, é tratado pelo delegado como um ato infracional análogo ao crime de lesão corporal, mas sem ligação ao bullying - pelo menos inicialmente, afirmou o delegado à TV. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando