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O governo do Rio de Janeiro anunciou, neste sábado (25), que está investigando possíveis 43 casos da variante Ômicron, em oito municípios do estado. A Secretaria de Estado de Saude (SES) foi comunicada ontem (24), pela Rede Dasa RJ, deste número de RT-PCRs para covid-19 com indicativo da presença da variante Ômicron.

Segundo as informações divulgadas pela SES em nota, as amostras foram coletadas entre os dias 1º e 20 deste mês, nos municípios de Angra dos Reis, Cabo Frio, Macaé, Nilópolis, Niterói, São Gonçalo, Saquarema e Volta Redonda.

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“A secretaria ressalta que não se trata de casos confirmados da variante Ômicron, uma vez que este tipo de análise empregada nos exames serve como método de triagem. As amostras serão sequenciadas pela Dasa e os resultados sairão nas próximas semanas”, informou a SES.

De acordo com a nota, a SES já entrou em contato com as vigilâncias desses municípios para que possam realizar a investigação e acompanhamento dos pacientes e contatantes. Para aqueles pacientes em que ainda for possível realizar PCR, equipes das vigilâncias municipais vão coletar o exame para encaminhar ao Laboratório Central de Saúde Publica Noel Nutels (Lacen RJ). Os casos positivos seguirão para sequenciamento no laboratório de referência da Fiocruz.

O deputado federal Marcelo Freixo irá se filiar ao PSB ainda neste mês e já se lança como pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro nas Eleições 2022, segundo entrevista do parlamentar à revista Veja, nesta sexta-feira (11). A informação foi divulgada logo após o deputado afirmar em seus perfis nas redes sociais que está deixando o PSOL, sigla onde esteve pelos últimos 16 anos da sua vida política, tendo se filiando ao partido progressista em 2005.

“No PSB terei a chance de fazer uma aliança mais ampla, com partidos progressistas e de centro, para enfrentar o grupo político que faliu o Rio e entranhou a corrupção no estado”, justifica. Na tentativa de se descolar da imagem de radical que acompanha o PSOL, Freixo não descarta ter até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, a seu lado no palanque. Segundo ele, a esquerda não pode repetir os erros da eleição passada. “Não é mais uma questão de direita versus esquerda, mas de proteger a democracia”, disse em entrevista.

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A mudança não possui motivações internas ou conflituosas, segundo Freixo, mas faz parte de um “projeto nacional” que prevê uma frente ampla em 2022, capaz de enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições. Segundo o deputado, alianças mais “improváveis” estarão presentes na movimentação e ele cogita até mesmo uma aliança ao PSDB ao lado do tucano Fernando Henrique Cardoso.

“A questão é que agora enfrentamos uma situação sem precedentes com relação à violência e à economia. A disputa no Rio, especialmente, não é da direita contra a esquerda, mas da civilização contra a barbárie. O PSOL estará conosco, mas, sem dúvida, teria mais dificuldades de fazer uma frente tão abrangente quanto a que se faz necessária”, continuou.

Para Marcelo Freixo, a esquerda errou em 2018 e contribuiu para a vitória de Bolsonaro, e o erro é compartilhado também pelo centro e pela direita não-bolsonarista. “Outra coisa que faltou foi a percepção de que existia uma engenharia política naquele discurso violento. Menosprezar esse fato foi um erro contundente”, completou.

Freixo estava filiado ao PSOL desde a fundação do partido, em 2005. Pela sigla, elegeu-se deputado estadual por três mandatos seguidos (2006, 2010 e 2014). Em 2018, foi o segundo deputado federal mais votado do Rio, com 342 mil votos, atrás apenas de Hélio Lopes (PSL-RJ).

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O Governo do Rio confirmou nesta sexta-feira a recuperação de 73 peças da Calçada da Fama do Maracanã. Os itens estavam desaparecidos desde a reforma realizada no estádio e, agora, deverão ser novamente exibidos para torcedores e visitantes como atração turística do estádio.

Em nota, o Governo do Rio e o Maracanã não confirmam onde estavam as peças perdidas. Eles ressaltam, no entanto, que os itens serão colocados na nova Calçada da Fama do estádio, que será reinaugurada somente em abril. Até lá, no entanto, alguns deles deverão passar por reparos.

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De acordo com o comunicado, 31 das peças recuperadas estão em bom estado e prontas para serem expostas até o fim de abril. Outras 21, no entanto, serão restauradas e só irão colocadas para o público até a Copa América. Vinte delas precisarão ser produzidas a partir dos moldes e só ficarão prontas no fim do ano, enquanto uma foi encontrada sem identificação. Há ainda 16 placas metálicas com nomes de atletas.

Desde a perda destes itens, a nova Calçada da Fama do Maracanã já coletou mais 28 peças de nomes importantes do esporte. Por isso, a expectativa é de que mais de 100 itens estejam disponíveis para a visita dos torcedores até o fim do ano.

Os desembargadores da 25ª Câmara Cível do Tribunal do Rio de Janeiro aumentaram de R$ 300 mil para R$ 900 mil o valor da indenização que o Governo do Estado terá que pagar à família de Fabiano Maciel Costa. A vítima morreu após ser atingida por bala perdida durante confronto entre policiais militares e assaltantes em outubro de 2012 em Vila Valqueire.

Os magistrados acompanharam, por unanimidade, o voto da relatora, a juíza designada desembargadora Isabela Pessanha Chagas. Ela estipulou o valor de R$ 200 mil para o filho, o mesmo valor para o pai e mais R$ 200 mil para a mãe da vítima, além de R$ 100 mil para cada um dos três irmãos.

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Em seu voto, a relatora considerou que mesmo que não tenha sido provado que o tiro tenha partido da Polícia Militar, o Estado é responsável pela operação que colocou os cidadãos em risco. “Torna-se desnecessária a comprovação dos danos morais, eis que estamos diante de uma família que teve o convívio com um dos seus parentes interrompido de maneira trágica. Não restam dúvidas do sofrimento do 1º autor, menor impúbere, que vai crescer sem a companhia do seu genitor, pessoa esta insubstituível. Da mesma forma, o sofrimento dos pais da vítima é imensurável e os demais autores, na qualidade de irmãos, também fazem jus à indenização por danos morais”, destacou a relatora em seu voto.

Fabiano Maciel da Costa tinha 34 anos e era comerciante. Ele saía de carro de sua pizzaria quando foi morto por uma bala perdida. O tiro ocorreu durante uma perseguição a bandidos que estariam circulando armados no bairro. Fabiano tinha um filho de 11 anos na época. A Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro vai recorrer da decisão.

Mais do que servir para a preparação do estádio para os Jogos Olímpicos, o período em que o Maracanã ficará sob responsabilidade do Comitê Rio-2016 servirá para o governo do Estado encontrar uma saída para a gestão definitiva do principal palco do futebol carioca. O consórcio que administra o Maracanã não pretende seguir com a arena sob as atuais condições contratuais, e o poder público descarta retomar o controle do estádio.

A concessão do Maracanã foi assinada em 2013 e prevê duração de 35 anos, mas o contrato assinado entre a concessionária - formada pela empreiteira Odebrecht, que detém 95% dos ativos, e pela norte-americana AEG - sofreu alteração por parte do governo do Rio. O Consórcio Maracanã alega que a mudança do escopo do contrato é o principal motivo pelos sucessivos déficits que a operação do estádio vem provocando - o prejuízo ultrapassou R$ 125 milhões nos dois primeiros anos.

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Desde o ano passado a concessionária tem realizado cortes em seu quadro de funcionários. O Maracanã passará a ser administrado pelo Comitê Rio-2016 a partir de março e será devolvido no fim do ano, mas até o momento é incerto para quem.

"A única coisa que é inegociável, por parte do governo, é a gente retomar a administração do Maracanã", disse nesta quarta-feira o secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola. "A determinação do governador Luiz Fernando Pezão é que a administração do Maracanã continue sendo da iniciativa privada. O Maracanã não vai voltar a ser gerido pelo Estado. O Estado tem que cuidar de educação, saúde e segurança pública."

Segundo Espíndola, o período em que o estádio ficará sob os cuidados do Rio-2016 servirá para se definir o que será feito com o Maracanã após os Jogos do Rio. "Esse período de exclusividade é necessário e fundamental para que a gente possa organizar e, eventualmente, pacificar essa relação com a atual concessionária, ou realizar um novo procedimento licitatório. As duas possibilidades estão abertas. Nossa prioridade agora é passar em definitivo a administração do Maracanã para o Comitê Rio-2016."

O secretário afirma estar seguro de que a solução será encontrada nos próximos meses. "Após os Jogos Paralímpicos a gente quer ter essa situação definida, resolvida, com o Maracanã bem administrado pela iniciativa privada." Espíndola, contudo, não quis responder se o Estado cobrará multa caso o contrato com o atual consórcio seja desfeito. "Isso ainda vai ser discutido. Não há uma definição ainda sobre a saída da concessionária."

O governo do Rio anunciou que o decreto do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) que criou uma comissão para investigar eventuais crimes que aconteceram durante as manifestações no Estado será revisado. O texto causou polêmica entre juristas porque um do dispositivos daria poder ao governo estadual de quebrar sigilos telefônico e de internet sem autorização judicial.

Na interpretação do governo fluminense, porém, o decreto não dá esse poder às autoridades, que continuariam a depender de autorização judicial para esse tipo de ação, de acordo com o que prevê a Constituição Federal. Mesmo assim, a administração estadual confirmou que o texto será modificado, mas não divulgou ainda detalhes sobre que alterações serão feitas.

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O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse hoje não ter havido contradição no fato de ele ter afirmado nesta terça-feira que não convidou o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, para se candidatar ao governo do Rio pelo seu partido, quando o próprio Beltrame admitiu o convite.

"Na verdade nós tivemos um encontro de trabalho (no Recife) e ao cabo da reunião, eu disse que se ele viesse a se decidir por entrar na política, pensasse no PSB", afirmou o governador. "Não foi um convite específico para disputar um cargo". Em seguida, emendou: "Reafirmo: se um dia Beltrame pensar em entrar na política e se filiar a um partido, o PSB quer discutir com ele".

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O governador lembrou que Beltrame e o seu secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, são policiais federais e ambos comandam duas boas experiências de segurança pública: as UPPs no Rio e o Pacto pela Vida, em Pernambuco. Beltrame foi ao Recife conhecer o Pacto, depois de Damázio ter ido ver de perto a experiência carioca.

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