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Durante pronunciamento no último sábado (1), no bairro de Areias, o prefeito do Recife, João Campos, prometeu que o resultado da licitação para construção da ponte Areias-Imbiribeira será publicado no Diário Oficial da próxima terça-feira. O edital para a obra havia sido aberto em setembro do ano passado.

"Na próxima terça-feira, vai estar publicado no Diário Oficial do município o resultado da licitação da ponte que vai ligar a Avenida Tapajós à Imbiribeira. Nos próximos quarenta dias, nós vamos começar a obra", prometeu Campos.

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De acordo com a prefeitura, a ponte Areias-Imbiribeira, sobre o Rio Tejipió, contribuirá para a melhoria da interligação entre as avenidas Recife e Mascarenhas de Morais. Com 335 metros de comprimento, a ponte será construída em conjunto com uma obra de alargamento das avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza.

O projeto também contempla diversos modais de transporte, como ônibus, bicicletas e automóveis. A gestão municipal prevê investimentos de cerca de R$ 100 milhões, com recursos de financiamento da Caixa/FGTS e contrapartida municipal de 25%. 

A França repatriou, nesta quinta-feira (20), 15 mulheres e 40 crianças que estavam detidas em campos de prisioneiros jihadistas no nordeste da Síria e acusou três das mulheres de "associação criminosa terrorista".

"Os menores de idade foram entregues aos serviços de ajuda à infância e receberão acompanhamento médico-social. Os adultos foram entregues às autoridades judiciais competentes", afirma um comunicado ministerial.

Esta é a maior operação de repatriação para a França do tipo em três meses. Entre os menores de idade estão sete órfãos ou crianças sem responsáveis, informou a Procuradoria Nacional Antiterrorista (Pnat).

As mulheres integram o grupo de francesas que viajaram voluntariamente aos territórios controlados pelos grupos extremistas na região entre o Iraque e a Síria e que foram capturadas após a queda do grupo Estado Islâmico (EI) em 2019

Algumas crianças nasceram na região.

Três das mulheres repatriadas, que já tinham um mandato de prisão, foram acusadas de "associação criminosa terrorista", e duas delas de "sequestro de crianças". Todas foram detidas, indicou uma fonte judicial.

Quase 300 menores de idade franceses que estiveram em áreas de operação de grupos extremistas retornaram para a França, 77 deles por meio da repatriação, informou no início de outubro o ministro da Justiça. Éric Dupond-Moretti.

Diante da rejeição da opinião pública, a França organizou durante muito tempo uma repatriação a conta-gotas, mas o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (CEDH) condenou o país em setembro por não atender de maneira adequada as demandas das famílias.

O Coletivo de Famílias Unidas celebrou em um comunicado uma "excelente notícia, que parece confirmar o fim da política de 'caso por caso'" e pediu ao governo que prossiga "até o fim".

Em julho, as autoridades responsáveis pela luta antiterrorista afirmaram que mais de 100 mulheres e quase 250 crianças permaneciam nos campos sírios.

O candidato a governador Miguel Coelho esteve em Jataúba na manhã desta segunda-feira (19). Acompanhado da vice Alessandra Vieira e do ex-prefeito Antônio de Roque, Miguel afirmou que Marília Arraes representa o mesmo projeto do PSB, rejeitado por 70% dos pernambucanos. O candidato do União Brasil ainda disse que tirar os socialistas para colocar a adversária do Solidariedade, Marília Arraes é apenas uma troca de conveniência para os interesses de um grupo que governa há mais de uma década. 

“Pernambuco não é capitania dos Campos Arraes. Tem candidata aí que foi eleita a pior deputada federal de Pernambuco, que tem medo de um simples debate, mas que fala ser algo novo. É tudo a mesma coisa, tirar o PSB para colocar Marília é trocar seis por meia dúzia”, disse Miguel.

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“O vice dela era secretário até outro dia, deixou as estradas esburacadas. O senador dela estava também com Paulo Câmara até maio passado e dizia que Danilo era melhor que Marília. Então, percebam, é tudo a mesma coisa. O pernambucano quer mudar e essa turma não tem nada de novo”, acrescentou o candidato do União Brasil. 

Em Jataúba, Miguel ainda se comprometeu a investir em abastecimento de água e melhorar as estradas do Agreste. O candidato a governador pelo União Brasil garantiu que vai encerrar o tempo de perseguição a quem produz. “A politica dessa turma do PSB e agregados é de tomar a moto do trabalhador, de arrochar imposto no empreendedor. Isso vai acabar em 2023, vamos ter um governo para trabalhar pelo povo e não para dificultar a vida de quem mais precisa”, assegurou Miguel.

*Da assessoria 

O prefeito João Campos exonerou Jarbas de Andrade Vasconcelos Filho, conhecido como Jarbinhas, do cargo em comissão de gerente de Articulação Comunitária da Rede COMPAZ, da Secretaria de Segurança Cidadã do Recife. A medida foi oficializada pelo Diário Oficial desta quinta-feira (11).

Uma nova comissionada, Iara Helena Rodrigues de Melo, já nomeada para a vaga, segundo o Diário Oficial. O ato de exoneração de Jarbinhas não possui a cláusula "a pedido", como é de costume quando o servidor pede para deixar o cargo.

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É possível que Jarbinhas tenha deixado a prefeitura para se concentrar em sua pré-candidatura para as eleições de 2022. Ele deseja concorrer ao cargo de deputado estadual.

Em suas redes sociais, Jarbinhas vem divulgando registros de caminhadas pelo estado ao lado de aliados do pai, o político Jarbas Vasconcelos. Em 2012, ele concorreu à vereança do Recife, sem, contudo, conseguir se eleger.

O prefeito do Recife, João Campos, usou suas redes sociais para lamentar a morte da cantora Marília Mendonça, em um acidente aéreo ocorrido em Piedade de Caratinga, Minas Gerais, na tarde desta sexta (5). A cantora tinha 26 anos e faria um show a cerca de 12 km do local do acidente.

“Sei bem a dor desse momento. Não há palavra pra confortar nem descrever. Eu sempre fui fã de Marília Mendonça. Que sua história permaneça viva e Deus conforte a sua família e das outras vítimas. Só com fé e esperança é possível atravessar”, escreveu o prefeito.

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João Campos perdeu o pai, Eduardo Campos, em um acidente aéreo ocorrido em agosto de 2014. Assim como Marília, o ex-governador de Pernambuco viajava em um avião de pequeno porte, que caiu na cidade de Santos, no litoral paulista.

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Nesta sexta (8), o engenheiro e filho do ex-governador Eduardo Campos, Pedro Campos, de 26 anos, subiu ao palanque do governador Paulo Câmara em Itambé, na Mata Norte de Pernambuco. O grupo, também composto pelo senador Humberto Costa (PT-PE), cumpria agenda relacionada ao Programa Retomada, que busca o reaquecimento da economia do estado, diante do avanço da vacinação contra covid-19.

Pedro é pré-candidato a deputado federal pelo PSB, o qual espera que o jovem herde o espólio político do irmão João Campos, de 27 anos, que trocou o Congresso Nacional pela Prefeitura do Recife.

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Internamente, espera-se que Pedro seja o principal puxador de votos do PSB em Pernambuco, e uma candidatura que vem sendo discutida desde 2018. O desempenho eleitoral do clã Campos costuma ser positivo nas disputas à Câmara: em 2006 e 2010, Ana Arraes (avó de Pedro e João) foi a terceira e a primeira mais votada do estado; em 2018, o próprio João Campos foi eleito deputado federal como o mais votado.

Na manhã desta segunda-feira (21), servidores municipais protestam contra a Reforma da Previdência proposta pelo prefeito João Campos (PSB), que altera o regime previdenciário de cerca de 19 mil trabalhadores. A mobilização interdita a Rua Princesa Isabel, no bairro da Boa Vista, e acontece diante da Câmara Municipal dos Vereadores, que deve votar o projeto em sessão prevista para as 10h.

Os manifestantes atearam fogo em pneus dispostos na via, mas o Corpo de Bombeiros esteve no local para conter as chamas. Em razão da mobilização, agentes da Guarda Municipal interditaram parcialmente a Avenida Cruz Cabugá, no sentido subúrbio.

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O projeto de Reforma da Previdência, encaminhado à Câmara em regime de urgência, propõe o aumento de 12,82% para 14% da alíquota de contribuição previdenciária para todos os funcionários. São sugeridas ainda as idades mínimas de 61 e 64 anos para que mulheres e homens se aposentem, respectivamente.

“A contrarreforma da Previdência do prefeito João Campos chega a piorar a situação do povo recifense, principalmente da mulher trabalhadora, que representa a maioria dos servidores do Recife e recebem menos de um salário mínimo. O projeto aumenta a idade da mulher para mais de seis anos e com tempo mínimo de 40 anos de serviço. Pune a mulher trabalhadora, enquanto o homem só recebe sua aposentadoria três anos depois”, declara a coordenadora do Fórum dos Servidores do Recife pela CUT, Andrea Batista.

Acampamento

Trabalhadores acampam em frente à Câmara dos Vereadores desde o dia 14 de junho. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

Cerca de 30 trabalhadores estão acampados em barracas montadas diante da escadaria da Câmara dos Vereadores, desde o dia 14 de junho. “A semana inteira estamos aqui acampando debaixo de chuva e sol pra ver se a gente sensibiliza os vereadores para votarem contra esse pacote de maldades de João Campos, que faz uma reforma igual e em alguns pontos até pior do que a de Bolsonaro. Ele aumenta nosso tempo de serviço e reduz em 50% o valor da pensão”, afirma o membro da coordenação colegiada da Associação dos Trabalhadores de Assistência Social, Fagner Valença.

Na tarde desta terça (1), o prefeito Geraldo Julio (PSB) se reuniu com o correligionário João Campos, eleito para sucedê-lo a partir de 2021, para tratar da transição de governo, em seu gabinete, na Prefeitura do Recife. Na ocasião, Campos informou que as definições sobre as secretarias serão feitas nos próximos 30 dias e evitou dar detalhes sobre a composição da nova administração municipal. O LeiaJá questionou se o prefeito eleito cumpriria a promessa, feita por seu antecessor em 2013, da construir um conjunto habitacional para os moradores de Caranguejo Tabaiares, na área central do Recife. À época, Geraldo Julio visitou a comunidade em razão de um incêndio, que destruiu 24 palafitas.

Campos culpou a conjuntura nacional pelo atraso, mas afirmou que irá “olhar para a questão habitacional”. “É importante ressaltar que o Brasil não tem uma política continuada de moradia nas últimas décadas, inclusive as mais recentes foram desmontadas, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’, como o novo programa ‘Casa Verde e Amarela’, que não contempla habitação de faixa 1, que seria habitação de interesse social. Todas as cidades brasileiras estão sofrendo com o déficit de moradia e a capacidade financeira de vencer esses déficits sozinhos é completamente ‘desafiador’, devido a um problema no pacto federativo”, colocou.

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O prefeito eleito argumentou ainda Geraldo Julio iniciou um projeto habitacional no Aeroclube, na zona Sul, para construir mais de 600 casas. “Essas moradias vão ser o suficiente para zerar o número de palafitas de algumas áreas. Isso mostra o compromisso que ele tem com habitação”, acrescentou.

De 2013 para cá, a gestão Geraldo Julio deverá deixar pelo caminho mais 1,5 mil unidades habitacionais (que ainda estão em andamento ou para serem iniciadas) embora tenha entregue 2,4 mil unidades. Apesar de alegar que faltam recursos federais, a Prefeitura do Recife nunca aprovou, por exemplo, o Plano Local de Interesse Social, um instrumento exigido pela lei de 2001 que cria o sistema nacional de habitação de interesse social. O atual prefeito se despede da prefeitura sem ter concluído as obras dos habitacionais do Pilar (256 unidades), do Sérgio Loreto (224 unidades) e do Encanta Moça I e II (600 unidades).

“Essas habitações estão em obras e as obras públicas são assim. Tem obras públicas que foram concluídas antes do prazo, como a da Conde da Boa Vista, que para 20 meses ficou em 12 meses, o Hospital do Idoso, que era uma obra para 16 meses ficou pronta em 12 meses. Tem obras que são feitas antes do prazo e tem obras que são feitas depois do prazo na administração pública. Quem tem experiência e conhece, sabe que isso pode acontecer”, defendeu-se Geraldo Julio.

Na tarde deste domingo (29), de segundo turno da eleição municipal do Recife, a vereadora eleita Liana Cirne Lins (PT) acusou o prefeiturável João Campos (PSB) de compra de votos.  Na publicação postada em seu Twitter, a petista afirmou ainda que o candidato da situação é um “natimorto da política”.

“É chocante o que aconteceu em Recife, hoje. O PSB colocou pessoas COMPRANDO VOTOS em quase todos os colégios eleitorais. Não demos conta da quantidade de denúncias. Nunca vi uma eleição tão podre quanto esta, de 1989 até hoje. @JoaoCampos é um natimorto da política. Podre”, comentou Liana.

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A Secretaria de Defesa Social (SDS) registrou 13 ocorrências por crime eleitoral no Recife, a exemplo de carreatas e boca de urna. Os envolvidos fizeram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderão em liberdade. 

 Por meio de nota publicada nos canais instituicionais do Tribunal de Contas da União, na tarde desta sexta (27), a ministra Ana Arraes, avó do candidato a prefeito do Recife João Campos (PSB), esclarece que não sofreu qualquer tipo de agressão do neto. Circula nas redes sociais um vídeo que sugere o ocorrido, a partir da reprodução de alguns segundos de uma entrevista de 14 minutos dada por Ana Arraes. No material, ela se queixa da briga pública entre João e seu tio, Antônio Campos, atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

À época, João era deputado federal e havia dito, em uma audiência pública no congresso, que Antônio era um “sujeito pior” do que o então ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ana Arraes saiu em defesa do filho e criticou publicamente a postura do neto.

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Na nota, o TCU argumenta que a gravação que agora circula nas redes sociais está fora de contexto. “Na condição de ministra do Tribunal de Contas da União, sou impedida pela legislação de assumir posições políticas ou pessoais no processo eleitoral, no Recife ou em qualquer outro lugar. E não admito a utilização de meu nome, sobretudo em peças com viés claro de fake news, tentando prejudicar alguém da minha família. Nunca fui agredida por nem um dos meus netos, com os quais tenho uma relação de amor profundo e carinho”, escreveu a ministra.

Nesta quarta (25), o Ibope divulgou os resultados da segunda pesquisa eleitoral para o segundo turno pela Prefeitura do Recife. Nela, João Campos (PSB) aparece com 43%, enquanto Marília Arraes (PT) tem 41%. Brancos e nulos somam 15% e outros 2% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo Jornal do Commercio, tendo se realizado entre os dias 23 e 25 de novembro, levando em consideração as entrevistas com  1.001 eleitores do Recife. Seu nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Por isso, é possível afirmar que a pesquisa aponta manutenção da situação de empate técnico entre os candidatos, embora haja inversão de vantagem.

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Na pesquisa anterior, Arraes figurava com 45% das intenções de voto, enquanto Campos tinha 39%. Os brancos e nulos já contabilizavam juntos 15%, enquanto 1% não souberam ou não responderam.

Confira mais estatísticas:

Votos válidos

João Campos (PSB): 51%

Marília Arraes (PT): 49%

Intenção de voto espontânea

João Campos (PSB): 40%

Marília Arraes (PT): 38%

Outros: 1%

Branco/nulo: 18%

Não sabe/não respondeu: 4%

Afirmando existirem indícios consistentes da prática de abuso de poder econômico na distribuição de panfletos com fake news, a Coligação Recife Cidade da Gente (PT/PSOL/PTC/PMB), propôs uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra João Campos (PSB) e sua vice Isabella de Roldão (PDT).

A chapa de Marília Arraes aponta que o seu adversário está proporcionando a divulgação do material de campanha juntamente com as notícias falsas em frente a templos religiosos no Recife.

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A assessoria da petista explica que o que motivou a ação foi o flagrante da distribuição do material feito no último final de semana, onde as pessoas foram filmadas praticando o crime eleitoral em frente aos templos religiosos.

Na ação, a Coligação Recife Cidade da Gente também revela que a gráfica responsável pela confecção dos panfletos apócrifos é a BUREAL de Imagens Ltda. Sediada em Olinda, e que já requisitou a busca e apreensão de todo o material.

A ação pode acarretar a inelegibilidade de João Campos e de Isabella de Roldão por 08 (oito) anos, bem como a cassação de mandatos eventualmente obtidos por ambos.

O clima da última semana das eleições municipais do Recife começou quente. Na tarde desta segunda (23), o candidato João Campos (PSB) usou suas redes sociais para criticar a atuação política de sua de sua oponente no segundo turno, Marília Arraes (PT). Diante das acusações de que a situação vem disseminando notícias falsas sobre a oposicionista, Campos ainda frisou que foi “muito agredido” durante todo o pleito.

“Poder questionar sim a eficiência de um mandato, de uma vida pública de 12 anos que entregou muito pouco para a a cidade do Recife. Questionar sim a não colocação de emendas específicas para o Recife, como a Justiça já entendeu que é verdadeira essa informação por duas vezes. Enquanto isso, nós colocamos mais de 5,3 milhões 'pra' cidade do Recife”, afirma Campos.

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Também em suas redes sociais, Marília questionou a publicidade do PSB que a acusa de não ter destinado recursos para a capital pernambucana durante seu mandato no congresso nacional. A petista menciona emendas, cada uma, no valor de R$ 100 mil para a Fundação Altino Ventura, o Hospital do Câncer de Pernambuco e o Instituto do Fígado e Transplante de Pernambuco, além de emendas de R$ 330 mil para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e para o CRC Recife.

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No último domingo, a petista havia compartilhado com seus seguidores a notícia de que Justiça Eleitoral proibiu o PSB de veicular as propagandas eleitorais que alegavam que a candidata acabaria com o Prouni Recife e que era contra “a bíblia”. Em seu vídeo de resposta, contudo, Campos frisa que mantém os respeito pela adversária.

“Fui muito agredido, até aqui, mas não abro mão de me manter no confronto entre visões, desempenhos, resultados, sem ofensas pessoais. Vamos seguir até o próximo domingo com uma campanha verdadeira, forte, transparente e propositiva”, coloca o candidato do PSB.

O debate entre os candidatos à Prefeitura do Recife João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), realizado na manhã desta quinta-feira (18), na Rádio Jornal, ainda está dando o que falar nas redes sociais. O nome João Campos é um dos mais comentados no Twitter.

Muito disso se deve a resposta recebida pelo pessebista ao afirmar que, se Marília for eleita prefeita, quem vai comandar a cidade é o PT nacional. 

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"Eu nunca me dobrei nem ao PSB, na época em que mandava e desmandava nesse estado. Não vou me dobrar a ninguém. Quem lidera o processo político sou eu. Agora, já você, ninguém sabe se quem vai mandar é sua mãe, é Geraldo Julio, ou Paulo Câmara", disse a petista.

Além disso, internautas apontam que o candidato do PSB estava despreparado para o debate e que lia em todo o momento o que iria falar. Confira alguns tuítes.

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 De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (5), a candidata do PT à prefeitura do Recife, Marília Arraes diminuiu sua diferença para João Campos (PSB), líder das intenções de voto do pleito, que se manteve como preferência de 31% dos entrevistados. Embora tenha chegado a 21%, a petista segue em situação de empate técnico com Mendonça Filho (DEM), que aparece com 16% e, por sua vez, empata pela margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos com Patrícia Domingos (Podemos), que aparece em quarto lugar e pontua 14%.

O Coronel Feitosa (PSC) marca 2%, enquanto Carlos Andrade Lima (PSL) e Charbel (Novo) empatam em 1%. Os candidatos Thiago Assis (UP), Marco Aurélio (PRTB), Cláudia Ribeiro (PSTU) e Victor Assis (PCO) não pontuaram. Dentre os entrevistados, o percentual de 12% disseram que votariam branco ou nulo. Outros 3% não souberam responder.

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O Datafolha ouviu 924 eleitores entre os dias 3 e 4 de novembro. Na última pesquisa divulgada pelo instituto, Marília aparecia com 18%, seguida por Domingos (16%) e Mendonça Filho (15%).

Quanto ao índice de rejeição, pela primeira vez Patrícia Domingos lidera o ranking, com 35%. Nesta relação, João Campos é o segundo colocado (34%), seguido por Mendonça Filho (32%) e Coronel Feitosa (30%). Marília Arraes ficou com rejeição de 26% entre os entrevistados.

 Em reunião realizada em sua sede, nesta sexta-feira (14), o Republicanos oficializou seu apoio à candidatura do deputado federal João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife. Além do prefeiturável, participou do evento Silvio Costa Filho, atual presidente da sigla.

No encontro, o partido entregou uma carta programática com um conjunto de sugestões a serem que incorporadas ao programa de governo do pré-candidato. Dentre os pontos destacados como prioridade pelo Republicanos, estão a valorização dos servidores públicos, o fortalecimento da atenção básica de saúde e a rediscussão do Plano Diretor da Cidade. 

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“Não tenho dúvida que juntos vamos trabalhar para buscar a melhoria da qualidade de vida dos recifenses que sonham com uma cidade mais justa e solidária. Acredito que João reúne todas as condições para liderar esta nova etapa da capital pernambucana. Estamos construindo uma aliança com um conteúdo programático para a cidade. Nós do Republicanos defendemos uma gestão que busque o desenvolvimento econômico e social”, comentou Silvio Costa Filho.

Campos celebrou o apoio e elogiou a atuação do Republicanos no Congresso Nacional. “O seu apoio e confiança na nossa pré-candidatura e na Frente Popular do Recife, oficializado nesta sexta-feira, reforça o nosso projeto de garantir uma cidade cada vez mais voltada às pessoas, que valoriza e assegura os avanços conquistados, que planeja e trabalha por um futuro com mais oportunidades. As sugestões e eixos defendidos pelo Republicanos, na carta nos entregue hoje, dialoga com diretrizes do Programa de Governo que estamos consolidando para apresentar à população do Recife”, colocou o pré-candidato.

Aos 26 anos e com pouca história política, tendo sido eleito deputado federal pela primeira vez em 2018, João Campos será a tentativa do PSB para continuar comandando a capital pernambucana por mais quatro anos. Mesmo vindo de uma família já tradicional na política de Pernambuco, o pré-candidato se considera a renovação. “Tenho 26 anos, defendo uma série de modernizações e inovações dentro da gestão pública e tudo isso dialoga com a inovação”, aponta.

João, que mesmo sendo parente de dois ex-governadores populares de Pernambuco (Eduardo Campos e Miguel Arraes), não figura bem nas pesquisas de intenção de voto. Na última divulgada pelo Atlas Político, o pessebista está em quarto lugar; Marília Arraes (PT), sua prima, é quem lidera o levantamento.

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No entanto, o pré-candidato sabe do poder da Frente Popular de Pernambuco, que é a união de vários partidos em prol da sua candidatura, e afirma que essa será, talvez, "a frente mais ampla que o Recife já viu, porque o momento que vivemos pede unidade". Além disso, o deputado federal ressalta que “a frente tem uma corrente de forças que não se constrói apenas em eleição, se dá na política (diária)”.

Falando em política diária, o mundo enfrenta um momento pandêmico que impõe restrições na possibilidade de contato entre as pessoas, principalmente entre os políticos e a população - o que impede a disseminação popular da candidatura -. João reforça que tem conversado com setores da sociedade recifense “discutindo um projeto em torno da construção do sonho de vários segmentos da sociedade". "Quando chega mais perto da eleição, isso se afunila para a pré-candidatura que tem sido conduzida com muita escuta”, acrescenta

Prefeitura do Recife investigada

A Prefeitura do Recife está sendo investigada por irregularidades na aquisição de 500 respiradores pulmonares. A sede da PCR e a casa do secretário municipal de Saúde, Jailson Correia, sofreram busca e apreensão por parte da Polícia Federal, que trabalhou em conjunto com a Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal.

Policiais confirmaram que a firma contratada pelo poder municipal não existe em seu endereço de cadastro, além de não ter funcionários ou bens em seu nome. O valor total contratado com a Prefeitura do Recife ultrapassava o patamar de R$ 11 milhões, enquanto a empresa fictícia tinha um suposto capital social de apenas R$ 50 mil e não poderia faturar mais que R$ 360 mil por ano.

Por ser o PSB o partido que comanda a Prefeitura do Recife, João Campos se posicionou dizendo que está tranquilo sobre essas investigações e que isso não fará com que ele deixe de elencar a gestão de Geraldo Júlio em sua candidatura (quando começar oficialmente). “Eu tenho tranquilidade em dizer que foi feito um trabalho que salvou vidas. Enquanto a gente viu o governo federal, que tem R$ 200 bilhões de orçamento na Saúde, não fazer nenhum hospital no Nordeste brasileiro, a gente viu Geraldo Júlio fazer sete hospitais (de campanha) em 40 dias”, exclama.

Além disso, o pessebista garante que não acredita “que houve má fé, nem dolo, nem culpa". "Ninguém fez ato ilícito. Se houve alguma falha, qualquer ser humano está fadado a falhar em processo de guerra. Foi nesse cenário que a gente viu quem cruza os braços para o povo e quem está à disposição para fazer”, declara. João garante que defende a continuação das investigações.

João Campos e Marília Arraes

Em entrevista ao LeiaJá, o filho de Eduardo Campos falou sobre a possibilidade de união com a sua prima Marília Arraes, revelando que a unidade do campo democrático, tão debatido atualmente pela esquerda, é algo que ele defende. “Eu acho que isso pode ajudar a cidade, mas cabe a mim falar pelo meu partido. Sobre decisões de outros partidos como o PT, ele quem vai tomar pensando no que eles acham que é melhor para eles e não cabe a gente julgar. O que eu sei é que o maior conjunto de representantes do povo deve estar na Frente Popular”, salienta.

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Antes integrante do PSB, já tendo sido eleita vereadora pelo partido, agora Marília Arraes (PT) concentra as suas forças para derrotar a sua antiga casa e se eleger prefeita da cidade do Recife, disputando contra o seu primo, João Campos, dentre outros - até então - pré-candidatos. No entanto, a petista avalia que essa seria a hora do PSB abrir mão de disputar pela terceira consecutiva a eleição municipal da PCR.

Marília aponta isso porque, em 2018, mesmo várias pesquisas mostrando que ela tinha chances de derrotar o governador Paulo Câmara, o PT abriu mão da sua candidatura para encorpar a Frente Popular de Pernambuco, apoiando a reeleição de Câmara. “Se a gente não vivesse num Estado em que o PSB trabalhasse com a imposição aos seus aliados, esse seria um posicionamento bastante lógico diante de vários contextos, como em 2018, quando o PT abriu mão de uma candidatura que estava à frente nas pesquisas do candidato do PSB”, avalia a petista. 

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Ela complementa dizendo: “Agora, a gente está com a eleição municipal em que a nossa candidatura está melhor posicionada em todas as pesquisas. Se fosse de verdade com a Frente Popular, lógico que haveria esse debate de quem vai encabeçar a frente agora, mas não há esse debate porque o PSB trabalha com a imposição. É como se fosse algo natural se submeter a eles”.

Além disso, desde que Jair Bolsonaro (sem partido) foi eleito, trazendo vários dos seus com ele na ‘onda bolsonarista’, a esquerda tem prometido lutar contra o que classifica de “retrocesso político”, no entanto, Recife é uma referência de que a esquerda não está se unindo para lutar contra aquilo que tem falado cotidianamente.

Até então, PT, PSB e PDT (partidos de esquerda) devem lançar candidatos para disputar a Prefeitura do Recife, enquanto DEM, PRTB, PSC, Podemos e Cidadania (partidos do centro e de direita) devem vir para minar a eleição desses que não colocaram em prática a “unidade da esquerda”. 

Para se ter noção, a última pesquisa do Atlas Político para a Prefeitura do Recife mostrou que Marília Arraes (PT) lidera com 21% das intenções de voto, seguida por Mendonça Filho (DEM), com 12%, e Daniel Coelho, com 11%. João Campos e Patrícia Domingos registraram 8%. Ou seja, se isso se confirmar nas próximas pesquisas, a esquerda estará “enfraquecida” para disputar a PCR e a sua luta para derrotar a “onda bolsonarista” pode ser perdida. 

No entanto, Marília se diz confiante com os resultados das pesquisas, mesmo achando cedo para se apegar aos números. “É um indicativo de que o Recife está querendo um projeto diferente. Mas não vou me balizar por pesquisas. A gente precisa olhar para frente, debater o Recife e as urnas é que vão dizer o resultado da vontade popular”, disse.

Em entrevista ao LeiaJá, a petista falou que a situação pandêmica do mundo está fazendo com que ela se reinvente para a candidatura. “Estamos nos reinventando. Eu, que sempre fui muito acostumada a fazer as campanhas no corpo a corpo, tendo disputado quatro eleições, principalmente a de vereadora, que é uma eleição de muita proximidade, é muito difícil fazer uma campanha sem apertar as mãos, sem abraçar e sem mostrar o rosto”, confessa.

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Em coletiva de imprensa realizada nesta terça (7), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, afirmou que o estado espera colocar em operação, nos próximos dez dias, pelo menos parte do Hospital Geral do Sertão - Governador Eduardo Campos (HGEC), no município de Serra Talhada. A unidade, no sertão do Pajeú, contará com 158 leitos, sendo 30 de UTI, e ao qual será anexado o Hospital de Campanha de Serra Talhada. A inauguração é fruto da preocupação com o crescimento dos casos de covid-19 no interior do estado, que enfrenta, segundo o governo, a primeira onda da covid-19.

De acordo com Longo, nesta manhã, um comboio de 12 caminhões chegou a Serra Talhada, realizando a entrega de 35 respiradores e outros equipamentos, como monitores multiparâmetro e eletrocardiógrafos. “Isso vai dar um novo formato à assistência da covid-19 no sertão, abrangendo 800 mil pessoas da terceira macrorregião”, enfatizou o secretário.

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O governo estadual mantém cautela quanto ao avanço do plano de convivência na região. “Você tem uma tendência de aumento no sertão, que precisa ser acompanhada. Estamos observando o comportamento de cada gerência regional de Saúde que compõe a terceira e quarta macrorregião. A ocupação de leitos na região está em torno de 84%”, completa Longo.

Para se ter uma ideia, a ocupação dos leitos de UTI na Região Metropolitana do Recife está em 68%. Assim, o Governo do Estado também confirmou, para os próximos dias, a abertura de mais 10 leitos no Hospital Santa Maria, em Petrolina, no sertão do São Francisco, e estimula os municípios da região a enrijecerem as medidas de isolamento social caso se faça necessário. “A gente parabeniza alguns prefeitos como o de Cabrobó, que adotou medidas restritivas através de um decreto municipal. Os prefeitos têm autonomia para serem mais restritivos”, reforça Longo.

Ampliação da testagem

Na última segunda, o governador Paulo Câmara determinou a abertura de um novo centro de testagem voltado para trabalhadores de serviços essenciais, localizado no Centro de Abastecimento (Ceasa), na Zona Oeste do Recife, que se soma outros três postos do tipo já existentes. “Ontem e hoje até o meio dia foram quase 600 exames realizados. Nós vamos continuar ampliando esses centros de testagem”, garante o secretário de Saúde.

O deputado federal João Campos (PSB-PE) ironizou, em suas redes sociais, a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação (MEC), na tarde desta quinta (18). “Grande dia”, escreveu o parlamentar, em referência ao jargão adotado pela direita quando membros dos governos petistas eram investigados ou condenados pela Justiça. Parlamentares da oposição especulam que o próximo ministro da Educação deve ser o olavista Carlos Nadalim, atual Secretário de Alfabetização do MEC.

“[Nadalim] é mais um Olavista que assume o ministério por mero alinhamento ideológico e promoção de políticas duvidosas como a Educação domiciliar. Fica claro que Bolsonaro não quer um MEC que trabalhe por um ensino de qualidade, mas para impor sua ideologia pessoal na educação brasileira”,  escreveu João Campos.

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Após pressões da ala militar do governo, Abraham Weintraub foi demitido do MEC pelo presidente Jair Bolsonaro. O Planalto espera que a atitude seja vista pelo STF, que teve seus membros xingados de “vagabundos” pelo ministro, como um gesto de paz. “Como coordenador da Comissão Externa de Acompanhamento dos Trabalhos do MEC, na Câmara dos Deputados, asseguro que iremos redobrar a fiscalização das ações do Ministério”, prometeu Campos.

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