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A cerimônia de filiação de Marta Suplicy ao Partido dos Trabalhadores (PT), nesta sexta-feira (2), deve receber cerca de mil pessoas, a capacidade máxima do salão da Casa de Portugal. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a chefe nacional da sigla, deputada federal Gleisi Hoffmann, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devem discursar. O deputado federal Guilherme Boulos e a ex-prefeita também deverão ter um momento de fala no encontro.

O ato será dinâmico e com pronunciamentos breves, de acordo com petistas envolvidos na organização. A data escolhida foi combinada com Lula, que fazia questão de estar presente.

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Passada a cerimônia de filiação, Boulos e Marta já combinaram o primeiro ato juntos da pré-campanha. A dupla decidiu que o bairro de Parelheiros, localizado no extremo sul da cidade, sediará o encontro, que deve ser amplo, com a presença e participação da população. Chamada de "Martalândia", a região é estratégica por ser o reduto eleitoral da ex-prefeita. A data do encontro ainda não está definida.

Além disso, para depois do carnaval, os dois estão organizando uma plenária com os movimentos sociais. Trata-se de um encontro menor e com pessoas mais específicas.

Retorno ao PT

Foi o presidente Lula que convenceu Marta a retornar ao PT, partido que deixou após mais de 30 anos de filiação. No inicio de janeiro, o petista chamou a ex-prefeita para uma conversa no Palácio do Planalto. Após o diálogo, ela topou retornar a legenda e ainda ser a vice na chapa de Guilherme Boulos.

Para viver esta empreitada, porém, a ex-prefeita precisou pedir demissão do cargo de secretaria Municipal de Relações Internacionais da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição e é o principal adversário de Boulos. Marta explica que tomou a iniciativa com o objetivo de acabar com o bolsonarismo na capital.

O diretório paulistano do Partido dos Trabalhadores decidiu na noite desta quarta-feira, 17, que a cerimônia de filiação de Marta Suplicy à sigla será dia 2 de fevereiro, por volta das 18h. O local ainda não foi definido, e segue em estudo pelo grupo. A assessoria de Marta confirmou a data e reiterou a expectativa pelas presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que comporá com Marta a chapa à Prefeitura de São Paulo, já confirmou que estará presente.

De acordo com informações do diretório, a lista dos presentes ainda não foi fechada, mas o evento contará com muitas lideranças municipais e nacionais do PT. A data foi escolhida estrategicamente, pois é antes do aniversário de fundação do partido, 10 de fevereiro, e do carnaval, o que não deixa o ato muito distante.

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Após mais de 30 anos de filiação ao PT, Marta Suplicy rompeu com o partido em 2015 em meio aos casos de corrupção. Após saída, a ex-prefeita foi para o MDB e teve uma rápida passagem pelo Solidariedade. Hoje, ela não é filiada a nenhuma legenda.

Marta se encontrou com Lula no dia 8 de janeiro e aceitou retornar ao PT para compor como vice a chapa do pré-candidato Guilherme Boulos (Psol). Depois da decisão, ela foi exonerada da função de secretária de Relações Internacionais da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que deve ser o principal oponente do ex-líder o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) nesta corrida eleitoral.

O nome de Marta foi aprovado pela Executiva Municipal do PT, que realizou um encontro nesta terça-feira, 16. Na ocasião, também ficou decidido que não haverá prévias para a escolha de quem vai compor a chapa, ideia aventada pelo deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), ex-marido de Marta.

Esquerda do PT contesta filiação

Apesar de a Comissão Executiva do PT paulistano ter aprovado a filiação de Marta à sigla, o procedimento ainda requer formalização. Segundo o estatuto do PT, a ex-prefeita deverá preencher um formulário de filiação junto ao Diretório Municipal, e a solicitação precisa ser tornada pública pelo órgão. Após a divulgação, há um prazo de sete dias úteis para contestação por qualquer filiado, com igual período para defesa.

Diante disso, dirigentes petistas avaliam que tendências do partido contrárias ao retorno de Marta, como o Trabalho e a Articulação de Esquerda, vão contestar a filiação da ex-prefeita. Apesar disso, a volta da ex-prefeita ao partido deverá ocorrer, uma vez que a maioria da Executiva municipal aprova o movimento. Na reunião desta semana, a filiação de Marta foi aprovada por 12 votos entre os 16 membros do colegiado.

Valter Pomar, líder da Articulação de Esquerda e dirigente nacional do PT, solicitou a impugnação da filiação de Marta ao partido antes mesmo da formalização do pedido. Em uma carta enviada ao secretário-geral do PT, Henrique Fontana, Pomar listou seis razões para a recusa da filiação da ex-prefeita. "Para apoiar Boulos nas eleições municipais de 2024, Marta não precisa estar filiada ao PT", diz o texto.

"É positivo que, depois de anos contribuindo com a direita - época em que chegou a confraternizar inclusive com figuras ridículas e nefastas da extrema direita-, Marta volte agora a contribuir com a esquerda e, inclusive, apoie a candidatura Boulos em São Paulo. Mas não é necessário, não é indispensável e não é positivo que Marta o faça a partir do PT, pois é evidente que - da forma como a 'operação regresso' foi articulada - a refiliação não constitui uma saudável 'autocrítica' mas sim uma demonstração de falta de respeito do partido para consigo mesmo", afirmou o dirigente na carta.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai mudar o sistema de filiação partidária para reforçar a segurança e evitar fraudes. Agora, será necessário passar por um segundo fator de autenticação por meio do e-Título.

A mudança foi anunciada neste sábado, 13, logo após o TSE acionar a Polícia Federal (PF) para investigar possível fraude na filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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A fraude foi feita a partir da conta de Daniela Leite e Aguiar, que é advogada do PL. Ainda não se sabe se foi realmente ela que operou a mudança, ou se seus dados foram usados indevidamente.

De acordo com o TSE, o novo sistema de dupla autenticação estará disponível no início de fevereiro. Até lá, o Sistema de Filiação Partidária, o Filia, estará indisponível.

"Todas as pessoas que operam o Filia com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral", explica o tribunal.

E acrescentou o TSE: "Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral."

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal (PF) investigue uma suposta fraude na filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, seu adversário político.

Na decisão, Moraes disse ser “fato notório” que Lula é filiado ao PT, partido do qual é fundador e presidente honorário. Ao ordenar a apuração, o ministro disse haver a “existência de indícios de crime a partir da inserção de dados falsos em sistema eleitoral”. Em nota, o TSE disse que “há claros indícios de falsidade ideológica”.

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Pela regras da Justiça Eleitoral, cabe aos próprios partidos registrar a filiação de seus membros, por meio do acesso ao sistema eletrônica Filia. Após apurações internas, o TSE disse ter constatado que o registro de Lula no PL foi feito com o uso da senha de uma das advogadas do partido. O acesso dela foi cancelado, informou a corte.

Na certidão de filiação partidária de Lula, primeiro revelada pelo jornal O Globo, consta que o presidente teria se filiado ao PL em julho do ano passado, vinculado ao diretório municipal de São Bernardo do Campo, onde ele mantém residência. O cadastro da filiação foi feito em outubro.

O TSE afirmou que o sistema de filiação partidária funcionou normalmente e que “não houve ataque ao sistema ou falha em sua programação. O que ocorreu foi o uso de credenciais válidas para o registro de uma nova filiação falsa.”

À imprensa, o PL encaminhou nota da empresa Idatha, contratada pela legenda para fazer o gerenciamento de dados junto ao sistema Filia. A companhia disse estar totalmente à disposição para esclarecer o ocorrido e acrescentou que o acesso ao sistema de filiação é feito por meio de senha nacional fornecida pelo TSE e de posse da delegada nacional do partido.

“É crucial ressaltar que todo o fluxo de qualquer eventual filiação é registrado no sistema, o qual mantém informações e documentos auditáveis, estando todos os lançamentos disponíveis para averiguação das autoridades competentes”, complementa a nota.

O Partido Democrático Trabalhista (PDT), antiga sigla do deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE), sinalizou interesse em ter o parlamentar de volta à própria bancada em 2024. Gadêlha foi eleito pela legenda em 2018 e permaneceu filiado até 2021, quando migrou para o Rede Sustentabilidade. No momento, a preocupação do PDT sobre o retorno do deputado seria a possibilidade de ele perder o mandato atual, de acordo com a Folha de São Paulo. 

Túlio não foi o primeiro deputado a abandonar o PDT na legislatura da época. Em maio de 2021, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) ganhou na Justiça Eleitoral permissão para deixar o partido de Ciro Gomes sem perder o mandato, após alegar que recebeu tratamento desigual por um voto discordante sobre a reforma da Previdência. Gadêlha também deixou o partido por divergências, com destaque para o apoio pedetista à candidatura de João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife em 2020. 

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Deputados federais não podem abandonar suas siglas sem apresentar justa causa à Justiça Eleitoral. Para permitir novos arranjos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza uma "janela partidária" em anos de eleição. Trata-se de um prazo de 30 dias para que parlamentares possam mudar de partido sem perder o mandato. Neste ano, a troca de legenda poderá acontecer de 7 de março a 5 de abril. 

Ainda de acordo com a Folha, as conversas entre o deputado e o PDT ocorrem em meio a movimentações para as eleições municipais. Segundo interlocutores, Gadêlha cogita disputar a prefeitura, mas a federação PSOL-Rede deve lançar a deputada estadual Dani Portela (PSOL) ao pleito. A chegada de Túlio ao PDT pode colocá-lo de volta na disputa municipal, mesmo com a presença de Isabella de Roldão, vice de João Campos, que também é do partido. 

No entanto, o PDT só tem chances de integrar a disputa na capital pernambucana caso mantenha a aliança com o PSB. No Ceará, Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes, sonda deixar o PDT para se filiar ao PSB, o que provocaria um “racha” na equação e provavelmente respingaria na relação entre os partidos em Pernambuco. 

 

O jornalista e apresentador de televisão, José Luiz Datena, se filiou nesta terça-feira, 19, ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). A cerimônia de ingresso ocorreu na sede nacional da sigla, em Brasília, e contou com a presença do presidente nacional do PSB, Carlos Sigueira, do Vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckimin, e, também, do ministro da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França.

Além deles, participaram a deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB-SP). Datena pode compor a chapa da parlamentar como candidato à vice-prefeito.

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Os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, do Maranhão, Carlos Brandão, e da Paraíba, João Azevedo, também estiveram presentes.

Em suas redes sociais, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, fez uma postagem comemorando o ingresso de Datena ao PSB. "Urgente, urgente! Essa é a grande realidade: ele chegou. José Luiz Datena, um dos maiores comunicadores do Brasil, se filiou, hoje, ao PSB. Seja bem vindo, Datena", escreveu na legenda da publicação.

A movimentação do PSB para reforçar uma chapa com Tabata e Datena ocorrem no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se articula para bancar a candidatura do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) à prefeitura de São Paulo. Lula visitou a capital paulista e levou Boulos para participar de ato oficial do governo.

O jornalista José Luis Datena se filiou, nesta terça-feira (19), ao PSB. A entrada oficial ao partido aconteceu durante um evento em Brasília ao lado do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, e da deputada federal Tabata Amaral (SP). 

Com a entrada nas hostes pessebistas, Datena volta a ensaiar sua participação em uma disputa eleitoral. Em outros anos, o jornalista chegou a anunciar a pré-candidatura, mas desistiu por cinco vezes de concorrer a um cargo eletivo.

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Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e considerado braço direito do clã Bolsonaro no Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz anunciou, nesta quarta-feira (13), que se filiou ao partido Democracia Cristã (DC) para disputar as eleições para vereador da capital fluminense no pleito municipal do ano que vem. "2024 é logo ali! Precisamos eleger o máximo de candidatos de direita, para combater esses demônios da esquerda que assombram nossas famílias. Deus, pátria, família", escreveu nos seu perfil no Instagram.

Em outra postagem no X (antigo Twitter), Queiroz confirma a intenção de concorrer às eleições e diz que é preciso "exorcizar demônios esquerdistas".

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"Então, amigos de diretas, patriotas, conservadores. Aqui no Rio de Janeiro, na Câmara dos Vereadores e na Alerj, está empesteado de 'demônios esquerdistas, precisamos exorcizar todos eles'. 2024 é já!!", escreveu.

Não é a primeira vez que Queiroz busca refúgio na política após vir à tona a investigação sobre a suposta participação do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro no esquema de "rachadinha" no período em que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Investigado no inquérito das "rachadinhas", o policial militar da reserva tentou uma vaga na Alerj no ano passado, mas não se elegeu. Queiroz obteve 6.701 votos. Ele concorreu pelo PTB, partido então presidido pelo grupo do ex-deputado Roberto Jefferson. Para as próximas eleições, Queiroz se reuniu com o diretório do DC no Rio de Janeiro e firmou o compromisso de retornar à política.

Queiroz esperava contar com o apoio da família Bolsonaro para se impulsionar eleitoralmente. Em entrevista ao Estadão pouco antes do pleito de 2022, ele disse: "se eu tiver o apoio deles, com certeza serei o deputado mais votado do Rio de Janeiro", afirmou.

A relação eleitoral de Queiroz com o clã Bolsonaro, no entanto, não foi a esperada pelo ex-assessor. Em setembro deste ano, em entrevista à Veja, ele afirmou que pretende seguir um caminho político independente do ex-presidente Bolsonaro. O PM reformado disse que o clã o vê como um "leproso" e que são "do tipo que valorizam aqueles que os trai (sic)".

"Os Bolsonaro são do tipo que valorizam aqueles que os trai. Bolsonaro não me ajudou em nada na minha campanha a deputado estadual em 2022. Nem na urna em que ele vota eu tive voto. Se ele sinalizasse favoravelmente à minha candidatura, hoje eu seria deputado", reclamou Queiroz.

Prisão

Queiroz chegou a ser preso preventivamente em junho de 2020, em Atibaia (SP), mas passou pouco menos de um mês na cadeia. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) lhe concedeu o direito à prisão domiciliar. Poucos meses depois, a mesma Corte lhe garantiu a liberdade. Em novembro, o Tribunal decidiu que a investigação só poderá andar com uma nova denúncia.

Durante a cerimônia solene de filiação ao Podemos, realizada nesta segunda-feira (13), no Recife, o ex-senador Armando Monteiro listou as razões pelas quais escolheu agregar forças ao partido, após ter se desfiliado do PSDB em setembro deste ano. O evento contou com a presença de autoridades políticas do partido, como a presidente nacional, deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), e a diretoria estadual, além de demais personagens políticos de Pernambuco. 

Afinidade ideológica 

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No seu discurso, Monteiro pontuou cinco tópicos, a começar pelas afinidades ideológicas com a filosofia do partido. “O partido tem o ideário que se ajusta às minhas convicções, que são essencialmente liberais, no plano econômico. Eu diria que há de mais desejável, que é um postulado da social-democracia, que a economia de mercado socialmente controlada”, afirmou. 

Crítica à polarização 

“O Podemos não está vinculado a essa extremada, maniqueísta e tóxica polarização que está instalada no Estado brasileiro. O Podemos não tem alinhamentos incondicionais, nem automáticos. O podemos, no plano nacional, tem apoiado algumas iniciativas importantes, sobretudo porque tem compromisso com a agenda de reformas, e de modernização do país”, argumentou Armando, criticando ferrenhamente a polarização política travada no país desde as eleições de 2018. 

Participação da mulher 

“É o partido presidido por uma mulher. Isso tem simplificado, por nós precisamos ampliar a participação da mulher, a política fica melhor quando isso acontece”, declarou, se voltando para a deputada Renata Abreu, presidente do partido. 

Vocação municipalista 

“O Podemos tem uma marca em Pernambuco, que me agrada muito, que é uma vocação municipalista. Os principais dirigentes, ou foram, ou são prefeitos. O que significa dizer que o partido nasce com essa vocação para ter presença nos municípios de Pernambuco”, declarou. 

Gosto pelo nome 

"O nome traduz duas ideias muito interessantes: A da ação, conjugada com a esperança. E como a política é um exercício de esperança, mas é um exercício de esperança que não pode ser uma atitude passiva diante do que se busca, é preciso agir, ajudar a esperança. Então, o compromisso do podemos é também o compromisso da ação política permanente”, disse, por fim. 

 

O ex-senador Armando Monteiro teve sua filiação ao Podemos homologada nesta segunda-feira (13), em evento do partido realizado no bairro do Pina, zona Sul do Recife. A solenidade contou com a presença da presidente nacional, a deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), o presidente estadual, prefeito de Paudalho Marcelo Gouveia, o vice, Ricardo Teobaldo, a vice-governadora do estado Priscila Krause (Cidadania), entre outras autoridades políticas. O ex-tucano chega ao partido com toda pompa e expectativas de atrair mais nomes para a legenda, às vésperas das eleições municipais de 2024. 

Monteiro havia se desfiliado do PSDB em setembro deste ano, quando enviou uma carta oficial a Raquel Lyra, que é vice-presidente nacional do partido. Mesmo com a ruptura partidária, sua entrada no Podemos ainda o mantém na base aliada do governo do estado. “A vida é feita de ciclos”, afirmou o ex-senador e ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT). Nas últimas eleições, em 2022, o então psdbista foi peça fundamental para a vitória da atual governadora em Pernambuco, segundo as palavras da própria gestora.

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Com uma trajetória política extensa e sua família ligada a nomes importantes do cenário eleitoral pernambucano, Lyra se referiu a Monteiro como uma figura paterna, durante sua fala antes da cerimônia. “O que você fez por mim, muitas vezes eu tive a honra de meu pai também trabalhar por mim, Gustavo (Krause) poder fazer por Priscila, e o que o senhor fez com a gente foi o papel que um pai faz com um filho. No caso, com duas filhas”, declarou, em agradecimento.

Armando em Brasília 

Para Renata Abreu, as expectativas se alinham com a realidade de Pernambuco, conforme o que for decidido pela diretoria estadual. “Meu sonho é você em Brasília, como senador”, afirmou a parlamentar.

Eleições 2024

Já Armando, fez questão de negar pretensões políticas para a corrida eleitoral de 2024, o ex-governador do estado foi enfático ao afirmar que não tem pretensão de se candidatar à prefeitura do Recife. “Certamente meu papel na eleição municipal é estar ao lado dos companheiros para fortalecer o partido. Eu não tenho nenhuma pretensão em disputar a eleição municipal. Acho que nosso desafio do podemos é o fortalecimento do partido”, declarou.

“Evidentemente quem está na política está susceptível a receber alguma missão e alguma convocação, e eu espero ter saúde em qualquer hipótese”, concluiu.

O ex-senador Armando Monteiro Neto ingressará oficialmente no Podemos no dia 13 de novembro. O ato de filiação será às 16h, no Hotel Luzeiros, no bairro do Pina, Zona Sul da capital. A cerimônia será comandada pela presidente nacional do partido, a deputada federal Renata Abreu.

A ficha de filiação será abonada pelo presidente estadual do partido, o prefeito, Marcelo Gouveia. “O Podemos de Pernambuco fica muito feliz em receber um quadro tão representativo e qualificado. Armando é referência da boa política do Brasil e de Pernambuco. Um homem íntegro com relevantes serviços”, afirmou Gouveia.

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Armando Monteiro esteve filiado ao PSDB até o último mês de setembro, quando entregou carta de desfiliação à presidente estadual do partido, Governadora Raquel Lyra.  Na carta, manifestou a expectativa de que as relações e compromissos políticos com a governadora “possam transcender aos limites partidários”, compromisso que reitera com a filiação ao Podemos, partido que integra a base aliada do Governo Estadual.

“Escolhi o Podemos porque o partido não se vincula à extrema polarização, que lamentavelmente, vem marcando a vida política do nosso país. O Podemos tem ideário moderno e perfil independente. Chego como soldado para trabalhar ao lado dos companheiros pelo seu fortalecimento e para ampliar sua contribuição ao desenvolvimento do nosso estado” destacou Armando. Marcelo Gouveia ressalta ainda que “Armando será peça chave e figura fundamental para o crescimento do partido”, completo Gouveia.

TRAJETÓRIA RECONHECIDA - Armando tem uma densa trajetória na vida pública, tendo representado Pernambuco em três mandatos consecutivos na Câmara Federal, entre 1999 e 2011. Em 2006, foi o Deputado Federal mais votado do estado. Entre 2011 e 2019 exerceu o mandato de Senador da República, período em que obteve, em diversas oportunidades, o reconhecimento do DIAP na lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, destacando-se no papel de negociador em temas fundamentais da pauta econômica e social.

Foi Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre 2015 e 2016, tendo sido ainda presidente da CNI entre 2002 e 2010.

Hoje, além de sua atuação no setor privado, é conselheiro emérito da CNI e integra o Fórum Nacional da Indústria, como coordenador, dedicando-se a temas como a reforma tributária junto ao Congresso Nacional.

*Da assessoria de imprensa

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, avalia deixar o PSDB e ingressar no PSD. A informação foi publicada pelo jornal O Globo, nesta segunda-feira (28). Um dos sinais levados em consideração para o possível desembarque foi a ausência de Raquel na reunião do PSDB, na última quinta-feira, para discutir a renovação da legenda tucana.

De acordo com informações dos bastidores, a possibilidade de migração partidária surgiu a partir das articulações para a aliança firmada por ela com o PSD para o seu governo. A filha do ministro da Pesca, André de Paula, foi nomeada secretária de Cultura de Pernambuco no último dia 18 para selar o embarque do partido. Cacau de Paula assumiu o lugar do ex-secretário Silvério Pessoa.

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Raquel Lyra é a única governadora do Nordeste que não faz parte da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

Ao Globo, André de Paula disse que ficaria honrado com a eventual filiação da tucana, mas ressaltou ser uma decisão pessoal. 

"Estar em um partido de oposição, considerando o quão Lula é querido no Nordeste, é um fator a ser considerado. Ela ir para o PSD pode ser conveniente, do ponto de vista político, para os dois lados", afirmou André.  

Já a governadora ainda não se pronunciou sobre o assunto. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa dela, mas até o momento não obteve resposta. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta terça-feira, 25, do evento de filiação do PL na Câmara Municipal de São Paulo. Na cerimônia, ele atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que um retorno ao Palácio do Planalto é uma "missão". A declaração do ex-chefe do Executivo ainda foi marcada por outros ataques à esquerda e palavrões.

"A quem interessa, leva-se em conta alguns países europeus, países do norte (...) interessa eu ou um entreguista na Presidência da República? Um analfabeto? Um jumento, por que não dizer assim", disse o ex-presidente sobre o sucessor.

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Durante o evento, Bolsonaro também dirigiu ataques ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao expressar sua discordância em relação à reforma tributária aprovada na Câmara. Outro alvo da ofensiva do ex-presidente foi a Comissão da Verdade, responsável por investigar os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar.

Além disso, Bolsonaro indicou que considera uma possível volta à Presidência da República como uma missão. "Triste um País que pune um político não pelos seus erros ou defeitos, mas por suas virtudes. Vontade de ser presidente novamente? Eu queria ir para a praia, mas entendo que é uma missão."

Holiday diz se sentir como o 'filho pródigo'

Na cerimônia, foi realizada a filiação do vereador de São Paulo Fernando Holiday ao PL. Como mostrou o Estadão, ele não será candidato à reeleição como vereador para focar na construção de candidatura a deputado federal em 2026. O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, confirmou o nome de Holiday à Câmara na solenidade.

Holiday, que há dois anos havia dito que se arrependeu do apoio dado a Bolsonaro nas eleições de 2018, contou a parábola do filho pródigo como analogia à sua relação com o ex-presidente. "Me sinto como um filho pródigo, um filho que cometeu muitos erros e se arrepende amargamente, mas que está sendo recebido de volta em casa", disse o vereador.

Na tarde desta terça-feira, 25, Carlos Bolsonaro usou sua rede social para indicar contrariedade. Sem citar Holiday, criticou aqueles que falaram mal da gestão de seu pai e agora querem se aproximar dele.

Além do vereador, outras lideranças de direita da capital paulista se filiaram ao PL, como o pré-candidato ao legislativo municipal Lucas Pavanato. A legenda planeja concentrar esforços e recursos financeiros para, nas eleições de 2024, formar uma espécie de corredor de direita no Estado de São Paulo.

Para isso, Costa Neto vem utilizando o capital político de Bolsonaro para lançar nomes alinhados a um discurso mais conservador, como o da deputada federal Rosana Valle (PL), que estava presente no evento e é a pré-candidata do partido à Prefeitura de Santos. "O Bolsonaro é a última palavra dentro do partido. Nunca faremos nada sem consultar o Bolsonaro", disse Costa Neto no evento.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, oficializou a filiação ao PT na última sexta-feira (5) durante evento realizado no Rio de Janeiro. Na ocasião, Freixo ressaltou a trajetória do partido na "construção da democracia e um projeto de país baseado na inclusão social, no diálogo e na promoção da dignidade de todos os brasileiros".

 Além disso, o, agora, petista disse estar "orgulhoso" de entrar na organização partidária. A volta de Marcelo Freixo foi comemorada pela presidenta nacional do PT e deputada, Gleisi Hoffmann. "Uma pessoa firme, determinada, com uma sensibilidade enorme".

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Ainda em seu discurso, Freixo, que, em 2022, concorreu ao governo do estado do Rio de Janeiro pelo PSB, salientou que nunca deixou o Partido dos Trabalhadores e que sempre seguiu na luta. "Eu nunca deixei de estar com o PT, porque eu nunca deixei de estar na luta. Essa talvez seja a maior característica do PT: todos os seus militantes se encontram na luta."

O Novo anunciou nesta terça-feira, 7, a filiação do senador Eduardo Girão (CE). Até então filiado ao Podemos, o parlamentar será o primeiro senador da sigla.

O anúncio foi feito através do perfil oficial da legenda. Em nota publicada no Twitter, o presidente do Novo, Eduardo Rodrigo, declarou: "Estou muito feliz com a chegada de Eduardo Girão como o primeiro senador da história do Novo. Uma pessoa íntegra, honrada e de valores, e que nos representará muito bem como oposição ao governo Lula no Senado".

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De acordo com a publicação, "Girão compartilha dos valores que o NOVO defende, e que são fundamentais para construirmos um país melhor: a ética, a transparência, o apreço pelas instituições e a busca pela prosperidade de todos os brasileiros". "Juntos, vamos lutar por políticas que garantam o progresso e o desenvolvimento do País. Com este novo reforço, o NOVO está ainda mais pronto para mudar os rumos do Brasil!"

O senador tinha lançado candidatura para disputar a Presidência do Senado, que ocorreu na semana passada. Contudo, seu nome era de caráter independente e não contava com o apoio do próprio partido. Girão retirou sua candidatura em discurso no plenário da Casa, minutos antes da votação, e abriu espaço para a eleição ser decidida em primeiro turno.

O deputado federal Marcelo Freixo (RJ) anunciou, nesta quarta-feira (4), a saída do PSB e sua filiação ao PT. Freixo foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidir a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e demonstrou estar insatisfeito com o PSB.

"Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB. Um lugar que tenha trabalho de base. Era o que eu queria fazer no PSB, mas não foi possível, não era esse o projeto”, afirmou o parlamentar em entrevista ao jornal O Globo. "Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido onde eu possa ajudar”, emendou.

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Já em publicação no Twitter, Freixo, que concorreu ao Governo do Rio de Janeiro nas eleições em outubro, não se queixou do PSB, mas agradeceu a legenda pela campanha. 

"Sou muito grato ao PSB. O partido cumpriu papel importante na nossa campanha para o governo do RJ, nos permitindo construir uma aliança histórica com legendas do campo progressista e do centro. Quero agradecer nominalmente ao presidente Carlos Siqueira", escreveu.

E justificou sua escolha pelo PT: "A superação do bolsonarismo começa pelo RJ, seu Estado de origem. Por isso, junto com o @PTRJ13 vamos fortalecer o trabalho de base, dialogando com os movimentos sociais, para ampliarmos nosso alcance na sociedade e elegermos candidatos comprometidos com a defesa da democracia."

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O youtuber e influenciador Wilker Leão, que chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de "tchutchuca do Centrão" na semana passada, entrou para o Movimento Brasil Livre (MBL). Ele foi convidado a fazer parte do movimento na última sexta-feira, 19, inicialmente, pela conta oficial do Twitter da organização. Em seguida, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) fez o convite pessoalmente a Wilker.

"O Wilker não é aluno do MBL, mas está convidadíssimo para ser. As pré-inscrições para a Academia MBL 2023 já estão abertas", dizia a publicação da rede social. O movimento ofereceu uma bolsa de estudos para o influenciador participar da Academia MBL, iniciativa para "preparar uma nova safra de porta-vozes, líderes e intelectuais, homens e mulheres capazes de enfrentar os desafios do Brasil pós-impeachment". A informação da entrada de Wilker no grupo foi revelada pela coluna Painel e confirmada pelo Estadão.

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No curso, haverá uma formação teórica e prática em debates, gestão, liderança, marketing, história e filosofia política. Ainda não há detalhes sobre quais atividades o influenciador participará nesta semana. A assessoria do MBL informou que ele provavelmente cursará no ano que vem, pois hoje a Academia está na reta final - a turma se forma em novembro. O projeto, que tem oito meses de duração, começou em 2021, com cerca de 3 mil alunos e aproximadamente 1 mil se formaram.

Wilker é cabo da reserva e advogado. Em seu canal no Youtube, questiona eleitores de Bolsonaro sobre as contradições nas falas do presidente, como a relação dele com partidos do chamado Centrão. Ele também defende pautas relacionadas aos militares, como o porte de arma para cabos e soldados, além do direito à sindicalização da categoria.

Na última quinta-feira, 18, Leão se envolveu em uma confusão com o presidente, na saída do Palácio da Alvorada, xingando-o de "vagabundo", "covarde", "canalha" e "tchutchuca do Centrão". Imagens gravadas no local mostram Bolsonaro partindo para cima do homem que cobrava "coragem" para explicar por que se aliou aos partidos que já estiveram junto com o PT. As cenas viralizaram nas redes sociais.

Leão tem 51,5 mil inscritos no Youtube e mais de 47 mil seguidores no Instagram.

Um suposto documento divulgado nas redes sociais da Secretaria Executiva da Igreja Presbiteriana do Brasil faz uma suporta caça aos “comunistas e esquerdistas” membros da IPB. Oriundos, dentre outros estados, do Sínodo Pernambuco, o documento tem como uma das ementas a “consulta sobre membros e oficiais da IPB adeptos a partidos de esquerda”, além da “solicitação de posicionamento da IPB - pensamentos esquerdistas”. 

Foi informado ao LeiaJá, por um membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, que disse não ter conhecimento sobre o documento divulgado nas redes sociais, que não pode confirmar nenhuma decisão do registro, pois o assunto e votação das disposições dele só serão votados na próxima semana. 

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O documento trata de decisões consolidadas da Igreja Presbiteriana do Brasil através do seu supremo concílio como, por exemplo, “a consulta do Presbitério de Botucatu sobre se um membro da IPB, com ideias francamente comunistas, pode tomar parte nos trabalhos da igreja, como dirigir classe da escola dominical”. “O supremo concílio resolve: responder que há incompatibilidade entre o comunismo ateu e materialista e a doutrina bíblica e os símbolos da fé da IPB. Portanto, esta decisão já afirmava a incompatibilidade entre o comunismo, e o identifica como ateu e materialista”. 

O documento diz que o comunismo é uma filosofia de vida contrária ao evangelho, ao espírito e à doutrina evangélica. “Em referência à atitude cristã quanto ao comunismo, persistimos em pregar a realidade do poder transformador do evangelho de Cristo, crendo que o comunismo é uma filosofia de vida contrária ao espírito e à doutrina evangélica. Portanto, não é só uma questão semântica, mas uma questão que atinge o âmago do evangelho, sendo do evangelho contrária”. 

Numa das disposições do texto, a Igreja Presbiteriana do Brasil explica a atitude que o presbitério deve ter quando tiver um “obreiro comunista”. “Reafirmar ser indesejável a qualquer pessoa que deseja filiar-se à IPB, em especial aos seus oficiais e ministros. Quando qualquer prova se possa fazer contra membro ou membros da IPB de que já não mais aceitam a Palavra de Deus e seus símbolos de fé, por adotarem uma filosofia em choque com os princípios cristãos, no todo ou em parte, a mesma prova deve ser apresentada ao conselho”. 

Quando as provas forem apresentadas ao conselho, o cristão deve obedecer às autoridades e realizar os deveres do cidadão, “nunca devendo adotar qualquer ideologia que atente contra os princípios evangélicos da liberdade civil e de consciência e de ordem e paz sociais. A consulta fora feita em relação à possibilidade de que se encontre no ministério pastoral um “obreiro comunista”. A resposta sobre “essa tal ideologia que atente contra os princípios evangélicos da liberdade civil e de consciência e de ordem e paz sociais, evidentemente se aplicam ao foco consultado”. 

Em um outro momento, o Sínodo Alagoas-Sergipe coloca que, de acordo com o direito constitucional brasileiro de liberdade de consciência e de livre filiação, não há proibição legal de membro da igreja filiar-se a qualquer partido político, tendo em vista que a liberdade de consciência é um conceito basilar da reforma protestante. Em resposta, a Secretaria Executiva afirma que todo membro é livre para filiar-se ao partido que julgar pertinente, “desde que não fira os princípios bíblicos”, e coloca como regra suprema e intransponível que “desde que não fira os princípios bíblicos”, a igreja defende a liberdade de consciência.

A primeira-dama Michelle é mais uma da família Bolsonaro a se filiar ao Partido Liberal (PL). Como filiada, ela vai poder participar de peças publicitárias da legenda nos veículos de comunicação.

Após Jair, Flávio e Eduardo, Michelle desembarcou na sigla de Valdemar Costa Neto, mas não deve ser lançada como candidata. Sua missão seria equilibrar as posições machistas do presidente e atrair tanto o voto feminino quanto o evangélico.

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Na última quinta-feira (7), o cantor Belo oficializou a filiação no Partido Liberal (PL), o mesmo do presidente Jair Bolsonaro. A entrada do pagodeiro na política foi alvo de críticas de um dos fundadores do Soweto, Claudinho de Oliveira.

Através do Instagram, Claudinho compartilhou um desabafo em tom de crítica ao ex-companheiro de banda, como também, o governo Bolsonaro. "Tem gente me perguntando sobre o Belo e o Bolsonaro. Por ora só posso dizer que o povo brasileiro de origem mais humilde não pode se deixar trair pela memória, sobretudo pela ausência da memória de nossas perdas e retrocessos nos últimos anos", iniciou.

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Em outro ponto do texto, o músico relembrou a essência do grupo e que ele e Belo, agora, estão em "lados distintos". "Belo, meu cumpadre, de lá para cá muita coisa aconteceu, o samba nos uniu e nos separou, mas jamais nos colocou em lados distintos. Afinal, somos do mesmo lugar e vivenciamos, pelo menos, até o momento de sua filiação no time de Bolsonaro, a mesma utopia de uma história de luta política e social que o próprio samba conta desde XIX", desabafou.

Ao finalizar a legenda, Claudinho se diz surpreso com a decisão do ex-companheiro de banda e lançou um "Fora, Bolsonaro". "Ainda que surpreso, faz parte do jogo democrático respeitar decisões alheias. Todavia, em respeito à história essencial do Soweto e sua narrativa fundacional, grito forte e em bom tom: Fora Bolsonaro".

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