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Desde a 0h de hoje, os aeroportuários que trabalham nos terminais de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e de Brasília estão em greve, que deve durar 48 horas, até a meia noite de sexta-feira. A categoria protesta contra o modelo de privatização destes três aeroportos, que estão no cronograma do governo federal. A expectativa é que os leilões aconteçam até o início de 2012. Juntos, os aeroportos têm 3 mil funcionários.

Durante a madrugada, o Sindicato dos Aeroviários promovia, na área de serviços dos funcionários da Infraero, uma aglomeração, com carro de som, de cerca de 30 pessoas. Um grupo de 20 membros do Movimento dos Sem Terra (MST), que estaria apoiando a greve, dormia próximo ao saguão.

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Cerca de 80% do efetivo dos funcionários da Infraero teriam aderido à paralisação em Guarulhos nesta madrugada. O balcão de informações da empresa estatal que administra o aeroporto estava vazio. Em razão do horário, as filas em frente aos balcões das empresas aéreas eram pequenas.

O passageiro que esteve em Cumbica nesta madrugada praticamente não sentiu dificuldades para embarcar ou desembarcar. Está prevista para as 7h30 uma assembleia entre os funcionários do turno da madrugada e os do turno da manhã.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, afirmou que a greve serve para mostrar à população apenas um pouco da 'escuridão' em que estes três aeroportos ficaria caso o governo privatize os serviços. Entre as 22 horas de ontem e o início da madrugada de hoje, cinco voos haviam sido cancelados em Cumbica.

Após a notícia de paralisação das obras da Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, por 24h, o Secretário de Articulação Social e Regional do Estado, Sileno Guedes, divulgou uma nota oficial, no final da manhã desta quarta-feira (19), sobre a reunião envolvendo representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral (Sintepav) e a construtora Odebrecht.

De acordo com a nota, no encontro desta manhã, cujo tema foi a negociação com os operários que prestam serviço à Arena - que sediará os jogos no Estado - o presidente da Sintepav, Aldo Bastos, entregou uma pauta com reivindicações aos representantes da empreiteira.

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A Secretaria de Articulação Social e Regional sugeriu a criação de uma mesa permanente para dialogar acerca das relações de trabalho nas grandes obras de Pernambuco, evitando as discordâncias entre trabalhadores e patrões.

Paralisação – Cerca de 1.500 trabalhadores da construtora Oderbecht que prestam serviço na construção da Arena Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014 decretaram greve de advertência de 24h nesta quarta-feira (19). Dentre as reivindicações do Sindicato estão cesta básica de R$ 200 (ao invés de R$ 80, que é praticado atualmente); hora extra de 70% durante a semana – de segunda a sexta-feira (contra 60% atuais) – e aos sábados de 100%; plano de saúde para a categoria. Já a categoria de armador de andaime pleiteia, além destas reivindicações, um reajuste salarial.

Os bancários de Pernambuco aprovaram a proposta feita pelos bancos e encerraram a greve nessa segunda-feira (17). A assembleia realizada no início da noite, na sede do Sindicato, contou com a participação de cerca de 800 bancários, que aprovaram também as propostas de acordo específico apresentadas pelo Banco do Brasil e Caixa. Com isso, todos os bancos voltam a funcionar normalmente nesta terça-feira (18), depois da paralisação que durou 21 dias e foi considerada a mais forte das duas últimas décadas.

Para a presidente do Sindicato, Jaqueline Mello, a aprovação da proposta encerra mais uma Campanha Nacional vitoriosa para os bancários. “Foi uma campanha difícil, construída num cenário político e econômico desfavorável. Mas graças à mobilização, conseguimos quebrar a intransigência dos bancos e conquistamos as nossas principais reivindicações”, comenta Jaqueline.

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Conforme a proposta apresentada pelos bancos, os bancários terão um reajuste salarial de 9% (aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria em 12%, que passa para R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%). A proposta dos bancos inclui também avanços na questão da segurança bancária e no combate ao assédio moral.

As propostas específicas do Banco do Brasil e da Caixa também apresentam melhorias para os bancários, envolvendo questões de carreira e condições de trabalho. Entre os principais avanços, destacam-se a PLR social e a contratação de cinco mil empregados na Caixa e a valorização do plano de cargos e salários no BB.

A greve começou no dia 27 de setembro e chegou a paralisar 9.254 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Em Pernambuco, a greve parou 70% das 543 agências bancárias do estado e todos os prédios administrativos.

Os dias de greve não serão descontados, mas serão compensados em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro.

Depois de 21 dias de greve, os bancários voltam hoje (18) ao trabalho. Assembleias realizadas ontem à noite em todo o Brasil decidiram pelo fim da paralisação e retomada imediata das atividades. A maioria dos funcionários aceitou a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 9% (1,5% de aumento real mais a inflação de 7,4% no período).

De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a decisão pela aprovação foi unânime na região. "A aprovação do acordo coroa mais uma campanha vitoriosa dos bancários", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Com a aceitação das propostas, além do reajuste de 9%, os bancários também conquistaram valorização do piso da categoria em 12% (4,3%) e melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

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O acordo estabelece uma regra de aviso prévio proporcional maior que o determina a nova legislação sobre o tema (Lei 12.506, de 11 de outubro de 2011), sancionada este mês pela presidente Dilma Rousseff. Para até cinco anos de trabalho, serão pagos 60 dias de aviso prévio; de 5 a 10 anos, 75 dias; de 10 a 20 anos; 90 dias; e mais de 20 anos, 120 dias. Pela nova legislação, serão pagos 3 dias adicionais a cada ano trabalhado, após um ano na empresa. Dessa forma, um funcionário com dez anos de casa terá direito a aviso prévio de 60 dias; com 20 anos no emprego, esse trabalhador tem direito a 90 dias de aviso.

O Comando Nacional dos Bancários também garantiu, junto à federação dos bancos, que não será descontado nenhum dia dos trabalhadores em greve. Pela proposta da Fenaban, haverá sim a compensação dos dias parados no máximo até 15 de dezembro. Eventual saldo após esse período será anistiado.

Ontem, muitos bancários de diversas cidades do país, especialmente do interior de São Paulo, já começaram a retornar ao trabalho, segundo informações do presidente da Contraf. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de 21 dias de greve, os bancários voltam amanhã ao trabalho. Assembleias realizadas hoje à noite em todo o Brasil decidiam pelo fim da paralisação e retorno imediato ao trabalho. A maioria dos funcionários aceitaram a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 9% (1,5% de aumento real mais a inflação de 7,4% no período). Até às 20h45, algumas assembleias ainda estavam em andamento. A proposta já havia sido aprovada em capitais como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador, além de grandes centros como Campinas e Blumenau, entre outras.

A semana que começou com voos cancelados por conta das cinzas do vulcão chileno Puyeche promete mais transtornos para os brasileiros que passarem pelos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas. Hoje, os funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aprovaram uma greve de 48 horas a partir de quinta-feira contra o modelo de privatização adotado pelo governo para os aeroportos.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, é preciso alertar a sociedade para os riscos da transferência para a iniciativa privada de atividades como a segurança aeroportuária. "A quem a população vai cobrar se os serviços oferecidos forem precários? Hoje, a sociedade pode cobrar do governo", argumentou.

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Para Lemos, o governo deveria privatizar apenas a área comercial dos aeroportos, deixando o segmento de infraestrutura nas mãos da União. "Os empresários trabalham com um conceito de aeroshopping. Mas, isso pode ser perigoso porque deixa em posição secundária as operações de aviação", explicou.

O presidente do sindicato lembra que apenas 15% dos aeroportos do mundo são privatizados e que 98% dos acidentes acontecem durante as manobras de pouso ou decolagem. "A paralisação é para alertar a sociedade dos riscos de entregar à iniciativa privada a atividade fim dos aeroportos", disse. Ao final do protesto, a categoria pretende se reunir novamente para decidir se prorrogam a greve.

Inicialmente, a greve vai mobilizar apenas os três aeroportos - Guarulhos, Brasília e Campinas - que já estão no cronograma de privatização do governo. A expectativa é de que os leilões aconteçam até o início de 2012. Juntos, os aeroportos têm 3 mil funcionários. Mas, Lemos acredita que a paralisação possa mobilizar também trabalhadores de outros aeroportos. Ao todo, a Infraero tem 15 mil funcionários.

O mutirão realizado pelos Correios no último fim de semana entregou mais de 38 milhões de correspondências em todo o País. Outros 36,6 milhões de objetos postais foram preparados para a entrega, conforme nota divulgada hoje pela estatal.

É o quarto fim de semana que os Correios fazem mutirões para aliviar o atraso de entrega de correspondências em função da greve dos funcionários da empresa que durou 28 dias e que retornaram ao trabalho no dia 13. Neste último mutirão também participaram os empregados que participaram do movimento grevista para a compensação dos dias parados, segundo a empresa.

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O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) chegaram a um acordo ontem(14), no segundo dia de negociações, em São Paulo, sobre reivindicações da categoria que está em greve há 18 dias.

Segundo Lourenço Ferreira do Prado, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), a Fenaban propôs um reajuste de 9% nos salários e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de aumento de 12% no piso da categoria.

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Os bancários, que reivindicavam 12,8% de reajuste, aceitaram a proposta feita em reunião no hotel Maksoud Plaza, e, com isso, obtiveram 1,2% de aumento real nos salários.

Prado declarou que o Comando Nacional recomendará aos sindicatos de todo o país o retorno ao trabalho. A proposta pelo fim da greve será votada, segundo ele, em assembleias que ocorrerão entre segunda e quarta-feira. “A maioria dos sindicatos deve fazer as assembleias na segunda-feira e a volta ao trabalho deve ocorrer na terça-feira”, declarou Prado.

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) vão se reunir amanhã cedo em São Paulo. A audiência de negociação realizada hoje foi interrompida por volta das 20 horas, para que ambas as partes consultem suas bases antes de prosseguir nas discussões.

Banqueiros e bancários tentam construir uma solução para o reajuste salarial da categoria capaz de pôr fim à greve no setor, que completa hoje 18 dias. Hoje, o movimento cresceu com a paralisação de 9.254 bancos públicos e privados em todos os 26 Estados e no Distrito Federal, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que coordena o Comando Nacional dos Bancários.

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O diálogo entre as duas partes havia chegado a um impasse depois que a assembleias de bancários realizadas no Brasil todo recusaram a proposta de reajuste salarial de 8% feita pela Fenaban, e deflagraram em greve no dia 27 do mês passado. A oferta dos bancos representa só 0,56% de aumento real dos salários, muito abaixo das pretensões da categoria.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%, o que corresponde a aumento real de 5% mais a inflação acumulada no período de 12 meses terminado em agosto.

Os trabalhadores querem ainda valorização do piso salarial da categoria e maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos bancos, além de mais contratações e fim das metas abusivas, entre outras reivindicações.

Depois de 28 dias de braços cruzados, os funcionários dos Correios e Telégrafos voltaram a trabalhar em todo o país, nesta quinta-feira (13). O fim da greve foi determinado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na noite da última terça-feira (11). Em Pernambuco haverá, nesta quinta-feira (13), uma reunião com os delegados do movimento paradista, na sede do Sintect-PE, às 14h e às 16h em uma assembleia,  em frente a sede dos Correios, na avenida Guararapes, será oficializado o fim da paralisação no estado.

 “Boa parte dos 3.200 funcionários do interior, Recife e Região Metropolitana, que estavam em greve no estado, voltaram ao trabalho hoje (13). Mas durante a assembleia todos serão avisados oficialmente do fim da greve, apesar de nós não concordarmos com o desfecho do movimento”, disse o secretário geral do Sintect- PE, Allisson Tenório.

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O desfecho a que o secretário se refere é a reposição parcial dos dias parados e a autorização de desconto salarial pelo equivalente a sete dias de trabalho. “Não entendo como a greve é considerada legal e a categoria tem que arcar com esse prejuízo”, ponderou. Caso o sindicato descumpra a decisão do TST será multados em R$ 50 mil, por dia.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou o encerramento da greve dos Correios a partir da próxima quinta-feira. O julgamento foi realizado hoje, na Seção Especializada de Dissídios Coletivos (SDC).

Os ministros autorizaram a empresa a descontar sete dias do salário dos funcionários que pararam. A compensação dos demais 21 dias de greve nos finais de semana pode começar já no próximo final de semana, de acordo com a decisão do TST. Os correios estavam em greve desde o dia 14 de setembro.

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Greves realizadas nesta terça-feira foram responsáveis pela interrupção de alguns serviços de trem e de metrô em Paris, Bordeaux e Lyon, além das aulas nas escolas francesas. Os grevistas protestam contra as medidas de austeridade do governo do presidente Nicolas Sarkozy. Os protestos, segundo o jornal Le Monde, conseguiram o apoio de cinco centrais sindicais francesas. Mesmo assim, não paralisaram o metrô de Paris, o que era um dos objetivos dos grevistas.

O governo conservador de Sarkozy disse que as medidas de corte orçamentário são essenciais para reduzir a dívida do país e permitir que a França se mantenha como um pilar na conturbada zona do euro.

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Os trabalhadores em greve dizem que os cortes atingem injustamente setores e trabalhadores e que os ricos devem fazer mais contribuições.

As greves desta terça-feira atrapalharam o tráfego em algumas linhas de metrô e trem de Paris. A empresa SNCF, que controla o sistema ferroviário nacional francês, disse que um em cada quatro trens de alta velocidade TGV foi cancelado, mas que os serviços de conexão internacional operam normalmente. Cerca de 200 protestos estão planejados em várias cidades do país nesta terça-feira.

 

A última tentativa de encerrar a greve dos Correios antes do julgamento do dissídio coletivo, previsto para esta terça-feira, terminou sem acordo. Representantes dos sindicatos da categoria se reuniram na noite de hoje durante horas com o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maurício Godinho Delgado, relator do processo, mas o desconto de parte dos dias parados - ponto que os trabalhadores não aceitam - acabou travando mais uma vez as negociações.

Ao longo do dia, as 35 assembleias de sindicatos regionais em todo o País rejeitaram a proposta feita na última sexta-feira pelo presidente do TST, João Orestes Dalazen, de concessão de abono de R$ 800 e aumento real de R$ 60 a partir de janeiro. Pela proposta, os seis dias descontados na folha de pagamento de setembro seriam devolvidos e descontados a partir de janeiro de 2012, na proporção de meio dia por mês.

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Amanda Gomes Corcino, presidente do Sintect-DF, disse ao Grupo Estado que o ponto de impasse é o desconto dos seis dias. Com o julgamento do dissídio, porém, todos os dias de greve devem ser descontados, e de uma só vez, conforme advertiu o próprio presidente do TST na semana passada. Esse desconto representaria a perda de um mês inteiro de salário, já que a greve completou hoje 27 dias. O número de correspondências em atraso já chega a 173 milhões.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), se reúne amanhã, em São Paulo, para avaliar a greve e decidir se a paralisação será ou não ampliada.

Segundo a Contraf, nos 14 dias de greve, funcionários de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal entraram em greve. Na última sexta-feira, o movimento parou 8.951 agências e vários centros administrativos, segundo balanço da CUT.

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A categoria reivindica reajuste de 12,8% (que correspondem a 5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso salarial, maior Participação nos Lucros e Resultados da instituição (o PLR), mais contratações, o fim da rotatividade, o combate ao assédio moral, o fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria no atendimento de clientes.

Os funcionários dos Correios, em greve há 27 dias, farão uma assembleia na tarde de hoje nos 35 sindicatos regionais que apoiam a categoria, para decidir o rumo da paralisação.

A greve pode acabar no máximo amanhã, quando o Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgará o dissídio coletivo, às 16 horas. Há a possibilidade de as 35 assembleias aprovarem a proposta apresentada pelo tribunal na última sexta-feira, o que faria com que os grevistas encerrassem a greve hoje.

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A capital da Grécia é atingida hoje por uma nova greve de 24 horas no setor de transportes. É a mais recente de uma série de paralisações dos trabalhadores, insatisfeitos com os planos do governo de cortar salários e empregos no setor público.

A greve afetou todos os ônibus, trens metropolitanos e trólebus na grande Atenas, onde vive quase metade da população grega. Houve grandes congestionamentos na hora do rush da manhã, enquanto muitos lutavam para chegar ao trabalho.

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"Nós estamos respondendo às políticas neoliberais do governo", afirmou o sindicato dos trabalhadores da companhia ferroviária de Atenas, ISAP, em comunicado. "Eles estão acabando com nossa capacidade de trabalhar, levando-nos de volta à Idade Média."

A greve coincide com protestos de outros trabalhadores do setor público afetados pelos cortes do governo, prometidos pela Grécia em troca de mais ajuda internacional para suas finanças em dificuldade.

Um protesto separado de trabalhadores municipais em Atenas entra agora em sua segunda semana, com empregados bloqueando o principal lixão da cidade e os depósitos onde ficam caminhões de lixo. Segundo algumas estimativas, cerca de 20 mil toneladas de lixo não foram recolhidas nas ruas de Atenas por causa desse protesto.

Trabalhadores do serviço de água e esgoto de Atenas planejavam paralisações nos escritórios da empresa. Outros trabalhadores de empresas estatais também ameaçavam cruzar os braços.

Funcionários dos centros de detenção fazem uma greve de 24 horas, e os funcionários dos serviços de ambulância convocaram uma paralisação de quatro horas. Os controladores do tráfego aéreo continuam a realizar uma campanha para fazer apenas o mínimo previsto em seus contratos, o que levou ao cancelamento de dezenas de voos.

Pressionado por credores internacionais, o governo da Grécia enviou na semana passada ao Parlamento um plano para cortar os salários e as pensões do funcionalismo público e empregos, deixando 30 mil dos 700 mil funcionários públicos em uma reserva de trabalho especial.As informações são da Dow Jones.

No 11º dia de greve dos bancários, 793 agências ficaram fechadas em São Paulo, Osasco e região. Segundo o sindicato responsável pela área, 37 mil trabalhadores estão parados. Somaram-se ao movimento os bancários das concentrações administrativas do Itaú Unibanco: no ITM, onde funciona o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), e no Centro Administrativo Tatuapé (CAT), que mantém áreas estratégicas do banco, como a central de atendimento telefônico, mesas de câmbio e de crédito. Também aderiram ao movimento os bancários do teleatendimento do Santander nos prédios SP1 e SP2, ambos na Barra Funda, além do Telebanco do HSBC. O sindicato alega que não há proposta satisfatória da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nem uma negociação agendada.

Terminou sem acordo a última tentativa de conciliação perante o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar por fim à greve dos funcionários dos Correios, que já dura 24 dias. Assim, o movimento grevista deve continuar pelo menos até a próxima terça-feira, quando será julgado o dissídio coletivo da categoria. A única alternativa de o dissídio não ir ao julgamento é se a maioria das assembleias dos 35 sindicatos aprovarem a proposta apresenta pelo presidente do TST, João Orestes Dalazen, de concessão de abono de R$ 800 imediatamente para os trabalhadores e aumento real de R$ 60 a partir de janeiro.

A compensação dos dias parados, da forma proposta pelo presidente do TST, ocorrerá da seguinte forma: devolução até terça-feira do valor referente aos seis dias descontados da folha de pagamento de setembro. O desconto será realizado a partir de janeiro de 2012, na proporção de meio dia por mês. Os outros dias parados - 18 até hoje - serão compensados nos fins de semana, até maio de 2012. Caso contrário, o julgamento ocorrerá às 16h do dia 11. O relator designado para o processo é o ministro Maurício Godinho Delgado.

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Durante a audiência, o presidente do TST fez um apelo às partes e sobretudo aos trabalhadores para que fosse obtido um acordo. Dalazen ressaltou aos grevistas que, no dissídio, provavelmente todos os dias de paralisação seriam descontados de seus salários. "Provavelmente, todos os dias serão descontados, inclusive sem parcelamento", avisou.

Segundo Dalazen, a única situação em que não ocorre desconto dos dias parados, conforme a jurisprudência do TST, é se a greve ocorrer por atraso no pagamento dos salários dos funcionários. "É preciso ter consciência disso. Daí a conveniência de fazer um acordo", ressaltou. "A qualquer momento é possível que haja um acordo antes do julgamento", frisou.

De acordo com o vice-presidente de gestão de pessoas dos Correios, Larry de Almeida, o número de correspondências em atraso é de cerca de 160 milhões de objetos. Para reduzir o transtorno à população, 35 mil servidores dos Correios trabalharão no final de semana, dentro do plano de contingência da estatal.

A greve dos trabalhadores dos Correios vai continuar em todo o Brasil até o julgamento do dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST). José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), anunciou hoje que o acordo fechado ontem entre a entidade e a estatal foi rejeitado por mais de 18 dos 35 sindicatos regionais que realizaram ou estão realizando assembleias hoje para votar a proposta.

Assim, a greve dos funcionários dos Correios, que já dura 22 dias não terminará amanhã, como previa o acordo. "A greve continua, rumo ao julgamento do TST", afirmou Silva. Segundo o sindicalista, a Fentect ainda não foi comunicada oficialmente da decisão de todos os sindicatos, mas tudo leva a crer que a proposta será rejeitada de forma unânime. "A greve prevalece", reforçou.

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Com direito a cartazes, bandeiras e apitaço, aconteceu na manhã desta quarta-feira (5) mais um protesto dos bancários – em greve há 10 dias. Está é a segunda manifestação em menos de uma semana. Desta vez, os grevistas saíram da sede do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, na  avenida Manoel Borba, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, e seguiram até a agência do Bradesco, na avenida Conde da Boa Vista. Eles prometem ficar no local até o final da tarde no local.

De acordo com o Sindicato, só no primeiro semestre, 34 pessoas foram mortas em assaltos nas agências bancárias do Estado. Os principais pilares das reivindicações da categoria são por mais segurança nos bancos. Equipamentos de prevenção como porta giratória, câmeras de monitoramento em tempo real, assim como biombos e divisórias individualizadas entre os caixas, visando garantir a privacidade dos clientes.

“A segurança bancária é fundamental para que os funcionários das agências possam trabalhar de forma adequada e tranquila. A segurança dos clientes também é de suma importância. O problema é que os bancos não investem nessa questão”, afirma Jaqueline Melo, presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

Segundo João Rufino, Diretor de Saúde do Trabalhador do Sindicato dos Bancários, a violência recorrente nos bancos vem causando problemas graves na saúde dos funcionários. “Somente este ano, quatro bancários sofreram infarto em decorrência dos assaltos às agências”, ressalta Rufino.

Para o comerciante Jorge Moura, a greve dos bancários atrapalha muito a vida da população que precisa utilizar os serviços dos bancos. “Eu preciso fazer meus pagamentos e estou encontrando muita dificuldade. Espero que esta greve acabe logo”, disse Moura.

Reivindicações

Entre as principais reivindicações estão o reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5%), Participação de Lucros e Resultados (PLR)  de três salários mais R$ 4.500, piso de R$ 2.297,51, plano de cargos e salários para todos, mais contratações e fim da rotatividade.

Assembleia

O sindicato realiza nova assembleia com os bancários nesta quarta-feira (5), às 17h, para avaliar a greve e discutir os próximos passos da mobilização. O encontro será na sede do sindicato.

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