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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) empossou, nesta quinta-feira (28), a ministra Edilene Lobo, primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na corte. Em seu discurso, a ministra ressaltou as desigualdades e a necessidade de representatividade de gênero e de raça em altos cargos no Judiciário, ao mencionar que “o Brasil tem todas as condições de dar um passo à frente para mudar realidade de sub-representação feminina em cargos eletivos”. 

Edilene Lobo é advogada, doutora em direito processual civil e professora convidada da prestigiada universidade de Sorbonne, de Paris. Ela falou da trajetória histórica e dos entraves que ainda perpassam a população negra em ocupar espaços de poder e decisão no país, evidenciando com dados a realidade atual. “Nós, negras, somos apenas 5% da magistratura nacional, havendo apenas uma senadora autodeclarada negra, portanto menos de 1% do Senado; 30 deputadas, o que corresponde a cerca de 6% da Câmara Federal. Mulheres negras ocupam 3% dos cargos de liderança no mundo corporativo, mas são 65% das empregadas domésticas”, afirmou a ministra. 

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“Esse lugar não é só meu, não é só de uma pessoa. Este lugar e esta missão são a um só tempo resultado e ponto de partida de lutas históricas de grupos minorizados para vencer a herança estrutural de desigualdade de oportunidades que precisa ser superada em nossa nação”, finalizou. 

Confira o discurso da ministra Edilene Lobo: 

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Através de uma live, a vereadora do Recife e professora da UFPE, Liana Cirne (PT-PE), comentou ao lado de vários juristas, de forma simultânea, o julgamento de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Tribunal Superior Eleitoral. A parlamentar apontou fatos que podem contribuir com a inelegibilidade de Bolsonaro.  Liana iniciou a live sintetizando o pedido feito pelo PDT para que o ex-presidente perca o direito de concorrer às eleições por um prazo de 8 anos. 

“Ele vai ficar inelegível, inclusive porque o Ministério Público está endossando a teoria do PDT. Foi um caminho de muita segurança jurídica para todas as decisões, que são unipessoais do relator e foram submetidas ao plenário. Nenhuma das decisões do ministro Benedito Gonçalves, em relação aos pedidos iniciais da defesa de Bolsonaro, foram tomadas sozinhas. Ele (o relator) de ofício determinou a remessa dos autos ao plenário e pediu para que os ministros do TSE corroborassem suas decisões unipessoais”, explicou Liana Cirne. 

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 Além disso, a vereadora recifense parabenizou a sustentação oral feita pelo advogado do PDT, o pernambucano Walber Agra, autor da ação contra o ex-mandatário. “Quero fazer um elogio ao nosso colega professor da UFPE, Walber Agra, um amigo querido, que fez uma belíssima sustentação oral, citou José Saramago -Ensaio Sobre a Cegueira - indagando se vamos permanecer cegos a essa tentativa de institucionalização do caos”, disse. 

Sobre a tese apresentada pela defesa de Bolsonaro, através do advogado Tarcísio Vieira, Liana apontou que estaria descontextualizada. “Além da teoria do diálogo institucional, que não tem pertinência, o advogado de Bolsonaro defende a ideia da liberdade de expressão, afirmando que Bolsonaro, assim como outros parlamentares de direita e muitas pessoas da sociedade, seriam favoráveis ao voto impresso e que isso não configuraria nenhum tipo de ilícito. Porém não é essa a tese, ninguém está querendo cassar o direito de opinião de Bolsonaro ou dos parlamentares citados pela defesa. A discussão é se ele abusou do poder de presidente da República e se ele desviou a finalidade da TV Brasil e outros meios próprios de um presidente da República, para convocar uma reunião com embaixadores estrangeiros e disseminar ataques antidemocráticos, incitando seus eleitores a um ato golpista”, defende Liana. 

 “Isso é abuso de poder e desvio de finalidade associada a uma estratégia eleitoral. A questão não é a liberdade de expressão, mas se ele convoca uma reunião com embaixadores de países estrangeiros, utiliza a TV Brasil para propagar essa reunião, acusa o sistema eleitoral brasileiro de ser fraudulento, ele não está se expressando, ele está desviando finalidade institucional, está abusando do seu poder”, pontuou Liana Cirne.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu, em um parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa quarta-feira (12), a suspensão dos direitos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), resultando, assim, na inelegibilidade do ex-mandatário. A indicação à Corte eleitoral foi assinada pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco e anexada na ação sobre a reunião de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros no Palácio do Alvorada, em julho do ano passado. 

A ação em questão foi iniciada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) e acusa o ex-presidente por prática de abuso de poder durante a reunião em 2022. Neste encontro, o conservador e seus aliados teriam orquestrado ataques à legitimidade das urnas eletrônicas. No geral, o processo corre em sigilo e pouco se sabe sobre o mérito da investigação. A TV Globo adiantou, recentemente, que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deve colocar a ação em julgamento até o final de abril.  

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A reportagem também apurou que o parecer de Paulo Gonet Branco, afirma que as provas reunidas indicam que houve abuso de poder político de Bolsonaro nas eleições do ano passado. 

A defesa incluiria, ainda, outros membros da chapa de Bolsonaro na perda dos direitos políticos. Na manifestação, a Procuradoria diz que a inelegibilidade não deve ser aplicada ao vice de Bolsonaro na campanha de 2022, o ex-ministro Walter Braga Netto (PL). 

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos) usou suas redes sociais para se posicionar sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que indeferiu o pedido do PL, que contestava os resultados das urnas, e aplicou uma multa de quase R$ 23 milhões.

Para Mourão, o recente recurso do PL "não dá ao TSE o direito de rejeitá-lo" de maneira decisiva. O vice-presidente ainda classificou a multa milionária arbitrada pelo ministro Alexandre de Moraes contra a legenda presidida por Valdemar da Costa Neto como "absurda".

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"Supressão discricionária do direito de recorrer e sanções desproporcionais configuram vingança, tudo o que o país não precisa neste momento", publicou.

Confira a publicação

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Mourão já havia dito na quarta-feira (23), que a investida do PL não iria prosperar. Ele chegou a afirmar que uma parcela da sociedade considera que o processo eleitoral tem problemas, mas "é uma questão que teremos que resolver adiante". 

Após denúncias de que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estaria realizando operações, mesmo após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, ter proibido, a PRF afirmou que trabalha para "auxiliar na garantia da segurança do direito ao voto".

Ainda por meio de nota de esclarecimento enviada aos veículos de comunicação, a PRF garantiu que, no que se refere à notificação enviada pelo TSE, respondeu dentro do prazo e encaminhou ofício aos Superintendentes, determinando "o fiel cumprimento da aludida decisão".

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Confira a nota completa

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), instituição de Estado, trabalha com o compromisso de garantir a mobilidade, a segurança viária e o combate ao crime nas rodovias federais brasileiras.

Particularmente em períodos de eleições, a instituição é parceira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), visando auxiliar na garantia da segurança do direito ao voto. 

Na Operação Eleições 2022 - 2º turno, a PRF já realizou a escolta de 794 urnas e apreendeu R$ 4,5 milhões em 12 ocorrências, assim como reforçou o policiamento em todo o território nacional, a fim de garantir a segurança no trânsito nas rodovias federais. 

As ações nestes últimos dias, em comparação com o mesmo período do primeiro turno, refletiram na redução de 43% de mortes e 72% de feridos em acidentes de trânsito, comprovando o aumento da segurança da circulação nos 73 mil quilômetros de rodovias federais. 

No que se refere à notificação enviada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a PRF respondeu no prazo determinado, encaminhado Ofício aos Superintendentes, determinado "o fiel cumprimento da aludida decisão". Por fim, a PRF tem a esclarecer que permanece firme ao seu propósito constitucional, de garantir a segurança da sociedade. 

FENAPRF

A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) também emitiu nota para se posicionar sobre a polêmica e reforçar o compromisso com a democracia: 

"A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) está acompanhando atentamente os desdobramentos das denúncias de que PRFs estariam, por ordem direta do Departamento, atuando em operações que afetam transporte de eleitores neste domingo (30). A Federação defende o estrito cumprimento de dever legal por parte de cada PRF e reafirma que ordem judicial não se discute, se cumpre. A FenaPRF reforça seu compromisso com a democracia e com o Estado Democrático de Direito"

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram nessa terça-feira (25), por unanimidade, acolher parcialmente pedido de direito de resposta apresentado pela coligação Pelo Bem do Brasil, de Jair Bolsonaro (PL), contra a coligação Brasil da Esperança, do ex-presidente Lula (PT). A autora alega que a aliança adversária veiculou propaganda eleitoral gratuita em bloco em emissoras de televisão contendo ofensas à honra e à imagem do candidato à reeleição, Bolsonaro.

A propaganda em questão associa Bolsonaro a milícias, “rachadinhas”, corrupção e divulgação de fake news, entre outros. Sobre a ação, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, relator da matéria, afirmou que o pedido deve ser deferido apenas no que se refere ao trecho que imputa adjetivos e condutas que remetem à conotação da prática de crimes por parte do candidato.

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“O direito de resposta deve ser veiculado no início da propaganda eleitoral, em bloco reservado à coligação Brasil da Esperança, e ser veiculada uma vez no período diurno e uma vez no noturno, pelo tempo máximo de 1 minuto. Fica aprovado em parte o direito de resposta na petição inicial determinando a retirada de frases [ofensivas]”, destacou.

Questão de ordem

Os ministros também analisaram uma questão de ordem formulada pelo ministro Ricardo Lewandowski. Ele manifestou preocupação em dar celeridade aos pedidos de direito de resposta, uma vez que, em alguns casos, os magistrados da Corte requerem que o texto da resposta seja anexado ao processo. Na visão de Lewandowski, contudo, essa exigência pode gerar lentidão ao exame dos pedidos.

Ao analisar a questão de ordem, por maioria, o Plenário acompanhou o entendimento de Lewandowski de que, em prol da agilidade dos julgamentos, não há a necessidade de apresentar os termos da resposta juntamente do processo.

“Sugiro, para os devidos pares e setor responsável pelo direito de resposta, o seu procedimento para que não haja uma falta de isonomia entre os candidatos e não haja um prejuízo de um em detrimento de outro”, informou.

O presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, destacou a importância de mecanismos que ajudem a dar rápida resposta para os julgamentos. “Verificamos que essa composição, nesta eleição, está analisando celeremente, inclusive direitos de resposta. Esse tema demonstra ser um dos mais importantes mecanismos para o combate às fake news eleitorais”, pontuou.

Desde a noite de quarta-feira (19), que o vídeo do pastor André Valadão está repercutindo nas redes sociais. Na gravação, o líder religioso aparece lendo um texto em que diz ser uma retratação das acusações feitas por ele contra o ex-presidente Lula (PT), que disputa o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Valadão começa o vídeo dizendo ter sido intimado pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a se retratar. No entanto, o próprio TSE nega que houve essa determinação.

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Segundo a assessoria do órgão, o que há é um processo da Coligação Brasil da Esperança, encabeçada pelo líder petista, contra André Valadão pedindo direito de resposta por conta de suas acusações baseadas em informações falsas. A juíza auxiliar ministra Maria Bucchianeri é a relatora.

O processo, iniciado no dia seis de outubro deste ano, ainda está em tramitação e pendente de decisão. Inclusive, o último andamento foi no dia 19 de outubro, com envio dos autos para que o Ministério Público Eleitoral se manifeste em um dia, ou seja, até esta quinta-feira (20). 

O LeiaJá pediu mais detalhes ao TSE para saber se a retratação fake pode gerar uma punição para o pastor e se haverá determinação para que o vídeo seja retirado do ar, mas a assessoria não respondeu.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nessa quinta-feira (22), que 59.072 contas bancárias parciais de candidatos à Eleição 2022 têm possíveis irregularidades. Os milhares de casos envolveriam, no total, mais de R$ 605 milhões. A informação foi obtida a partir do cruzamento entre as declarações dos postulantes e dados de órgãos de fiscalização da Administração Pública, como a Receita Federal e o Tribunal de Contas da União. 

Dentre as possíveis irregularidades, estão, por exemplo, empresas pequenas e com sócios inscritos em programas sociais do governo serem declaradas como fornecedores de campanhas. Essas transferências "questionáveis", segundo o TSE, devem ser apuradas com o levantamento de provas materiais e de informações mais aprofundadas. 

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No caso dos fornecedores de campanhas, são indícios de pagamentos irregulares quando o fornecedor é uma empresa com número reduzido de empregados ou tem pelo menos um dos sócios inscrito em programas sociais do governo, como o Auxílio Brasil. Também chama a atenção dos órgãos fiscalizadores situações em que a empresa fornecedora foi constituída em 2022 e tem um dos sócios filiado a partido político, ou com algum parentesco com candidato ou vice. 

Além disso, o TSE identificou seis casos de doação envolvendo pessoas falecidas e um candidato que recebeu 10.296 vezes doações de diferentes empregados de uma mesma empresa. Os casos de irregularidades podem ser enviados ao Ministério Público Eleitoral. A prestação de contas final para o primeiro turno só será concluída a partir de 2 de novembro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou que as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras terão acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral.

O TSE reitera que todos os boletins serão divulgados após o encerramento da votação para "acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras". 

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A Folha de S. Paulo havia publicado no último domingo que as Forças Armadas teriam um acesso diferenciado e a conferência seria feita com 358 boletins de urna, uma amostragem que, segundo técnicos ouvidos pelo jornal, garantiria 95% de confiabilidade. 

Confira a nota na íntegra do tribunal

O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral.

O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos boletins de urnas (BUs), ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral.

Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas.

Nesta quinta-feira (8), o PDT entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja investigado por suposto abuso de poder político e econômico praticados nos atos de 7 de Setembro, no Rio de Janeiro e Brasília, e que ele se torne inelegível.

Na ação, o Partido Democrático Trabalhista alega que "por ser um ato político destinado a louvar um fato histórico para o país, o evento não poderia ter sido transformado em um palanque eleitoral, com a utilização de toda estrutura custeada com dinheiro público". 

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A legenda aponta ainda que Bolsonaro se aproveitou do seu cargo de presidente e da estrutura pública para se favorecer na disputa eleitoral e desequilibrar o pleito. 

"O senhor Jair Messias Bolsonaro, valendo-se de sua condição funcional, aproveitou-se de toda a superestrutura do evento cívico do Bicentenário da Independência do Brasil – custeado com o erário público (R$ 3.380.000,00 – três milhões, trezentos e oitenta mil reais), especificamente para promover a sua imagem perante os eleitores, em total alvedrio às regras eleitorais e com o claro viés de desequilibrar o pleito, haja vista que está se valendo do uso da máquina pública", pontua o partido.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu uma peça da propaganda eleitoral do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com a primeira-dama Michelle Bolsonaro. O pedido da suspensão foi feito pela presidenciável Simone Tebet (MDB) e acatado pela ministra Maria Claudia Bucchianeri.

Tebet argumentou que na peça onde Michelle se direciona para as mulheres nordestinas, ela excedeu o tempo que poderia aparecer como "apoiadora". "Ao meu olhar, Michelle Bolsonaro qualifica-se tecnicamente como apoiadora do candidato representado, e sua participação, embora claramente legítima, não poderia ter ultrapassado os 25% do tempo da propaganda na modalidade inserção", entendeu a ministra do TSE. 

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A propaganda havia sido veiculada nesta semana, após o presidente Bolsonaro atacar a jornalista Vera Magalhães e a própria Simone Tebet no debate da Band, realizado no último domingo (28). Michelle tem atuado na campanha de seu marido na tentativa de melhorar a imagem dele justamente com o público feminino, onde o presidente tem uma grande rejeição. 

Ana Cristina Valle, ex-esposa do presidente Jair Bolsonaro (PL) e candidata a deputada distrital pelo PP, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que é dona de uma mansão no Lago Sul, Brasília, Distrito Federal, que - segundo ela -, está avaliada em R$ 829 mil.

Cristina havia falado no ano passado, em entrevista ao UOL, que não era proprietária do imóvel, que tinha alugado a mansão em meados de junho de 2021 e que pagava R$ 8 mil por mês para morar no local com o seu filho Jair Renan. 

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A reportagem mostrou que, segundo a escritura, o então proprietário do imóvel, Geraldo Antônio Machado, tinha comprado a casa por R$ 2,9 milhões, dias antes da ex-esposa de Bolsonaro se mudar. No entanto, foi revelado que o comprador da mansão milionária tinha uma realidade mais humilde e morava em uma casa modesta em Vicente Pires, Distrito Federal. 

Agora, pouco mais de um ano depois, Ana Cristina declara à Justiça Eleitoral ser dona do mesmo imóvel que havia negado ser proprietária. O que também chama a atenção é a diferença de valores. Machado havia comprado a casa por R$ 2,9 milhões, mas os corretores avaliaram a mesma em R$ 3,2 milhões. Ao TSE, Cristina declara que a mansão está avaliada em R$ 829 mil, uma grande diferença.

Segundo o Metrópoles, mesmo tendo declarado ser a atual dona da mansão, o nome da ex-esposa do presidente da República não consta nas certidões da casa registradas no 1º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal. Conforme mostram os papéis, Geraldo continua como único proprietário do imóvel de luxo. 

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) constatou que dos 513 deputados federais, 446 estão tentando se reeleger neste ano - um índice de 86,93%, considerado o mais expressivo das últimas oito eleições. O levantamento foi feito com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Diap aponta que das 67 candidaturas faltantes, em tese, pode ter acontecido por que os parlamentares desistiram da reeleição ou estão tentando outro cargo eletivo. Como por exemplo os deputados federais Danilo Cabral (PSB) e Marília Arraes (Solidariedade) que estão disputando o Governo de Pernambuco este ano. 

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Amapá, Maranhão e Tocantins são os estados que lideram com o registro de 100% de postulantes à reeleição para a Câmara dos Deputados. Em seguida vem o Pará (94,12%), São Paulo (92,86%), Minas Gerais (92,45%), Bahia (92,31%), Ceará (90,91%) e Espírito Santo (90,00%).

Em relação aos partidos, a Rede Sustentabilidade, PCdoB e PSC são os partidos que lançaram todos os seus deputados à reeleição. Já o PT (96,43%), PSD (93,63%), Republicanos (90,91%), PL (90,91%) e Cidadania (85,71%) fecham a lista de partidos que registraram mais recandidaturas proporcionalmente às bancadas em exercício do mandato na Câmara.

O Diap alerta que isso diminui as chances de renovação do parlamento. Além disso, outros fatores que contribuem para a baixa renovação são os acessos ao fundo eleitoral e ao orçamento secreto que possibilitam vantagens políticas na disputa.

Critério

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar considera candidato à reeleição apenas os deputados federais no exercício do mandato no momento do pleito, independentemente de serem titulares, suplentes ou efetivados durante a legislatura.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a alteração da foto do mandatário que vai aparecer nas urnas no dia da votação. Na primeira foto enviada ao TSE, Bolsonaro aparece sério - na nova, o presidente aparece sorrindo. 

O pedido foi feito na noite da última quarta-feira (17) e, segundo a CNN, a imagem já foi substituída. O registro de candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro foi enviado ao TSE no dia 10 de agosto e o prazo se encerrou no dia 15 de agosto.

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“Jair Messias Bolsonaro, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, por meio de seus advogados ao final subscritos, informar e requerer o que se segue. Conforme mídia entregue à SEDAP fisicamente e via e-mail na data de 15 de agosto de 2022, cuja formalização se requer também por meio da presente, pugna-se pela substituição da foto de urna do candidato, conforme arquivo anexo”, disse o requerimento do presidente.

Oficialmente, a campanha para as eleições de 2022 começa no dia 16 de agosto. A partir daí, os candidatos aos cargos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente precisam se ater a uma série de regras para não infringirem a lei eleitoral. 

Baseado na resolução Nº 23.610, de 18 de dezembro de 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o LeiaJá elencou algumas das coisas que são proibidas e liberadas durante a campanha deste ano.

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Som

São liberadas para os políticos, até a véspera da eleição, entre oito e as 22h, o funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a 200 metros das sedes dos Poderes Executivos e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, das sedes dos tribunais judiciais, dos quartéis e de outros estabelecimentos militares. 

Também é proibido nas proximidades dos hospitais e das casas de saúde, das escolas, das bibliotecas públicas, das igrejas e dos teatros - quando em funcionamento.

A utilização de carro de som ou minitrio como meio de propaganda eleitoral é permitida apenas em carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões e comícios, e desde que observado o limite de 80 decibéis de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do veículo.

Showmício

É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado, presencial ou transmitido pela internet, para promoção de candidatas e candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral.

Distribuição de material

A distribuição do material gráfico, como os famosos 'santinhos' só podem ser distribuídos até às 22h do dia anterior à eleição, assim como a realização de caminhada, carreata ou passeata. 

Propaganda irregular

O derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda irregular, podendo o infrator ser multado.

Distribuição de camisas, brindes e bens materiais

São vedadas na campanha eleitoral confecção, utilização, distribuição por comitê, candidata, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

Por outro lado, o uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos, camisetas e outros adornos pelo eleitor, como forma de manifestação de suas preferências políticas, estão liberados.

Cabos eleitorais

Além de ser permitido a remuneração de pessoas para atuarem como cabos eleitorais durante a campanha, esse pessoal também está liberado para receberem e usarem camisas durante o trabalho, desde que não contenham os elementos explícitos de propaganda eleitoral, cingindo-se à logomarca do partido, da federação ou da coligação, ou ainda ao nome da candidata ou do candidato.

Vias públicas

É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos

Uso dos bens públicos

Os bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza - seja inscrição a tinta, exposição de placas, faixas ou algo semelhante.

Pintura de muro

Não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em árvores, cercas, tapumes divisórias e nos jardins localizados em áreas públicas. Inclusive, os muros, que em outros tempos eram costumeiramente pintados para a divulgação dos candidatos, não podem mais servir para esse fim.

Nesta segunda-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), elaborou jurisprudência para "criminalizar a participação de evangélicos nas eleições".

Isso porque está previsto para acontecer na tarde desta segunda-feira (6), um encontro entre o TSE e representantes de diversas religiões para assinar acordos de cooperação para realizar ações e projetos no sentido de preservar a normalidade e o caráter pacífico das eleições em outubro.

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Segundo assessoria do tribunal, "os termos de cooperação, que não têm prazo de vigência pré-determinado, preveem que as lideranças religiosas se comprometam a promover ações de conscientização sobre a tolerância política, a legitimação do pensamento divergente e exclusão da violência durante as pregações, sermões e homilias, ou ainda em declarações públicas ou publicações que venham a fazer".

Em entrevista ao canal Agromais, da Bandnews, Bolsonaro disse que o ministro "Fachin fala de ‘paz e tolerância nas eleições’, só que, no ano passado, ele tentou criar jurisprudência no TSE criminalizando a participação de religiosos e evangélicos nas eleições. Ou seja, ele cria uma jurisprudência para caçar candidatos evangélicos que, por ventura, viessem disputar as eleições e divulgassem qualquer coisa, segundo ele, rotuladas como fake news”.

Essa afirmação do presidente da República é infundada, uma vez que - em agosto de 2020 -, o plenário do TSE discutiu o abuso de poder religioso como motivo para cassação de políticos. Já que o Tribunal Superior Eleitoral entende que apenas o abuso de poder político e econômico pode resultar na perda do mandato.

A discussão levantada era para definir um novo tipo de abuso que seja punível do ponto de vista eleitoral, um debate considerado pelos magistrados "muito delicado" e "disputado".

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou um plano de ação para ampliar a transparência do processo eleitoral. Após reunião realizada na segunda-feira (25) com os membros da comissão de transparência das eleições, foram definidas dez medidas que serão aplicadas nas eleições de outubro.

Foram aprovados mecanismos como a ampliação do acesso ao código-fonte dos programas usados nas urnas eletrônicas, aumento do número de entidades fiscalizadoras que participam da cerimônia de preparação das urnas para votação, aperfeiçoamento e ampliação dos testes de auditoria dos equipamentos, além do incentivo à conferência adicional do boletim de urna, modalidade que permite imprimir o somatório de votos da urna eletrônica em cada seção eleitoral.

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O plano foi realizado a partir de 44 sugestões feitas pelos integrantes da comissão, entre as quais, seis foram feitas pelas Forças Armadas, 11 da Polícia Federal e dez da Universidade de São Paulo (USP).

A Comissão de Transparência das Eleições (CTE) também é composta por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Câmara dos Deputados e do Senado, além de organizações da sociedade civil.

O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Um eventual segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou seu guia virtual do eleitorado e agora conta com uma assistente virtual mais completa no WhatsApp. O serviço é gratuito e incorpora dúvidas comuns relacionadas ao título de eleitor, prazos, cadastro biométrico e mais. A ferramenta também inclui Perguntas Frequentes, auxílio no combate à desinformação e botões de interação.

Para ativar o bot, basta enviar uma mensagem aleatória, como “Olá” ou “Tenho uma dúvida”. São 16 tópicos interativos, todos voltados ao interesse do eleitorado. Confira a lista:

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1. Desinformação: Cadastre-se para receber mensagens sobre como enfrentá-la

2. Regularize seu título de eleitor

3. Tire seu primeiro título eleitoral

4. Cadastro biométrico e uso da biometria

5. Descubra se é fato ou boato

6. Top 10 dúvidas eleitorais

7. Quais cargos estão em disputa?

8. Dia e hora da votação

9. Local de votação

10. Segurança da urna eletrônica

11. Como justificar a ausência na votação

12. Estatísticas eleitorais

13. Pode ou não pode

14. Conheça as principais datas do calendário eleitoral 2022

15. Curiosidades da Justiça Eleitoral

16. Para mais informações

Para ter acesso, basta salvar o contato da assistente virtual do TSE, que funciona no número (61) 9637-1078, ou acessar o link wa.me/556196371078. Não é possível conversar com o robô sobre outros assuntos.

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Na última segunda-feira (4), o TSE lançou uma página especial na plataforma Kwai (aplicativo de vídeos similar ao TikTok) com uma série de conteúdos que tem como objetivo ampliar o enfrentamento da desinformação eleitoral no ambiente digital. A iniciativa é parte das ações para o Mês do Combate à Desinformação e a primeira realizada dentro do acordo do Kwai com o TSE para manter a integridade do processo eleitoral no Brasil.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai triplicar o número de urnas que serão auditadas nas eleições gerais de outubro, quando os eleitores votarão para cargos majoritários de presidente e governador, bem como para senador, deputado federal e estadual. A medida foi aprovada na terça-feira (29) pelo plenário do TSE.  "O objetivo é ampliar o alcance, a visibilidade e a transparência em todo o processo eleitoral", disse o tribunal em nota. 

Os ministros atenderam a pedidos feitos por integrantes da Comissão de Transparência das Eleições, entre eles os representantes da Polícia Federal e do Ministério da Defesa, e os engenheiros Bruno de Carvalho Albertini, professor do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Universidade de São Paulo (USP), e Roberto Gallo, pesquisador na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde). 

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Foi definido que nas unidades da federação com até 15 mil seções no Cadastro Eleitoral serão escolhidas ou sorteadas 23 seções, sendo as 20 primeiras urnas submetidas ao Teste de Integridade, e as demais ao Teste de Autenticidade dos Sistemas Eleitorais. Nas UF's com 15.001 a 30 mil seções, serão escolhidas ou sorteadas 35. As 27 primeiras urnas passarão pelo Teste de Integridade; as outras oito, pelo Teste de Autenticidade dos Sistemas Eleitorais.  Já nas demais UF's serão escolhidas ou sorteadas 43 seções, sendo as 33 primeiras urnas submetidas ao Teste de Integridade, e as demais ao Teste de Autenticidade dos Sistemas Eleitorais. 

Foi definido ainda que os votos serão lançados na urna eletrônica por servidor efetivo do Poder Judiciário ou do Ministério Público. Antes, a norma previa apenas que tal atribuição seria apenas de servidor efetivo da Justiça Eleitoral.

Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que vai levar ao plenário da Corte a decisão assinada pelo ministro Raul Araújo que proibiu manifestações eleitorais no festival Lollapalooza. A determinação foi expedida no último domingo (27), após pedido do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL. 

Ao G1, Fachin garantiu que levaria o caso "imediatamente" ao plenário da Corte para que os demais ministros avaliem se a decisão deve ser mantida ou não. “A posição do tribunal será a decisão majoritária da Corte, cujo histórico é o da defesa intransigente da liberdade de expressão”, disse. A expectativa entre juristas e advogados é de que o TSE  analise o caso nesta terça (29).

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O ministro Raul Araújo, do TSE, proibiu manifestações no Lollapalooza após o PL acionar a Justiça alegando que falas da cantora Pabllo Vittar, no palco do festival, a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, configuravam propaganda eleitoral antecipada. Ele ainda estipulou multa de R$ 50 mil ao evento toda vez que houvesse desobediência da determinação. O Lollapalooza recorreu.

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