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Uma sessão do recém estreado ‘Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa’, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, teria terminado em confusão, no último sábado (18). Segundo relatos compartilhados pelas redes sociais, uma cliente teria jogado spray de pimenta em adolescentes que soltaram 'spoilers' dentro da sala de exibição antes do início do filme. O gás causou mal estar nos demais presentes e a sessão foi cancelada. 

De acordo com os relatos divulgados na internet, um grupo de três adolescentes teria dado ‘spoiler’ aos demais presentes na sessão antes do filme começar. Uma mulher teria se irritado com a atitude dos jovens e disparado spray de pimenta contra eles. O gás rapidamente provocou reações nos demais presentes, alguns até chegaram a vomitar e a sala foi interditada. 

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A confusão teria ido parar do lado de fora do cinema, devido a correria dos clientes. “Na verdade, a confusão começou na sala 2 e depois se estendeu para quem estava aguardando as próximas sessões na fila”, disse uma cliente que presenciou o ocorrido. Já outra testemunha contou que a suposta mulher que teria disparado o spray fugiu do local. “Uma mulher soltou um spray de pimenta na direção deles, dentro da sala, e quando percebeu a besteira saiu correndo com o namorado”.  O centro de compras ainda não se pronunciou a respeito do ocorrido. 

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Por volta das 13 horas do dia 3 de outubro, uma estudante de 14 anos, que preferiu não ser identificada, voltava do colégio quando foi agredida por duas adolescentes na Avenida Higienópolis, entre a Rua Itacolomi e a Avenida Angélica, na região central da capital paulista, durante uma tentativa de assalto.

A Polícia Civil apreendeu, na tarde da terça-feira, 15, uma menor suspeita de praticar furtos na região de Higienópolis. Outra menor, também apontada como autora dos crimes, foi identificada e teve sua internação provisória decretada.

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Carrossel de emoções

O susto mudou a rotina de toda a família, que passou a se revezar para buscar a jovem na escola, à pedido dela mesma. "Neste ano, minha filha começou a voltar sozinha da escola. Com muito esforço, decidi que era preciso liberar, já que moramos perto do colégio. Ela sempre volta com amigas, mas infelizmente no dia do assalto, estava sozinha. Agora, ela não quer mais voltar da escola desacompanhada. Estamos nos revezando para levá-la e buscá-la", disse a mãe da vítima, que preferiu manter o anonimato.

A adolescente foi abordada por uma menina morena que a pegou por um dos braços e a pressionou contra a parede. "Disse que era um assalto e que deveria dar o celular. Quando minha filha respondeu que estava sem, ela não acreditou. Neste momento, a outra menina (loira) deu a volta e disse que minha filha deveria ir com elas. Ao questionar para onde, a loira a segurou. Ela reagiu e tomou vários socos na cabeça", recordou a mãe.

Ela acredita que a situação só não saiu do controle porque duas pessoas, que passavam pelo local, socorreram a adolescente. "Quando chegou em casa, foi um susto. Ela estava muito machucada, ficou com vários galos na cabeça. Fora o emocional. Esperei ela se acalmar e fomos até o 4º DP (Consolação) fazer o boletim de ocorrência." No mesmo dia, elas foram ao Instituto Médico Legal (IML) fazer o exame de corpo de delito.

Duas semanas depois, a adolescente ainda está abalada. "Ela está num carrossel de emoções. Depois do reconhecimento das suspeitas, ela está muito quieta", disse.

No vídeo registrado pelas câmeras de segurança de um condomínio da região, é possível ver as duas adolescentes abordando a estudante. Após rápida conversa, começam as agressões. Pessoas que passavam pelo local tentaram impedir o ato de violência.

Segundo a mãe da vítima, ao entregar as imagens, o zelador do prédio disse que pretendia ir à polícia porque não era a primeira vez que as duas meninas praticavam crimes na região e apareciam nas filmagens. Ela e a filha, no entanto, nunca tinham visto as meninas antes. "Encaminhei as imagens à delegacia. Soube que uma das adolescentes já tem passagem pela polícia. A gente precisa fazer boletim de ocorrência para não deixar ninguém impune."

"Há dois meses, houve surto de assaltos, mas o policiamento ajudou a diminuir", disse Francisco Machado, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região de Higienópolis e Santa Cecília. De acordo com ele, a ronda a pé e o policiamento a cavalo ajudaram a reduzir a criminalidade.

Para Fábio Fortes, ex-presidente do Conseg da região de Higienópolis e Santa Cecília, a comunidade integrada inibe ocorrências policiais. "Hoje a principal ferramenta para combater a insegurança pública tem sido os grupos de WhatsApp, criados pelo programa Vizinhança Solidária da Polícia Militar (PM), que está integrando comércio, síndicos e moradores", avaliou.

Posicionamento

A SSP informa que, após investigações, a Polícia Civil apreendeu, na tarde de terça-feira, uma menor suspeita de praticar furtos na região de Higienópolis.

A jovem foi localizada em uma invasão sob o viaduto Engenheiro Orlando Murgel, no Bom Retiro, no centro da capital paulista, e encaminhada ao 4º DP (Consolação), onde foi reconhecida por uma vítima.

Segundo a SSP, a menor teve o pedido de internação provisória acatado pelo juiz da 1ª Vara Especial da Infância e Juventude de São Paulo, e foi encaminhada para a Fundação Casa.

Outra menor, também apontada como autora dos crimes, foi identificada e teve sua internação provisória decretada.

Estatísticas

Segundo a SSP, entre janeiro e agosto deste ano, o 4º DP (Consolação) registrou 1.800 roubos, aumento de 25% em relação aos 1.775 casos registrados nos oito primeiros meses do ano passado.

Com relação aos furtos, foram 4.652 no mesmo período. O número representa queda de 5% em relação aos meses de janeiro a agosto de 2018, quando foram feitas 4.897 notificações.

A Polícia Federal apreendeu R$ 880 mil em um apartamento no bairro de Higienópolis, em São Paulo, no âmbito da Operação Dinheiro Vivo, nesta terça-feira, 12. Segundo os investigadores, o imóvel está vinculado à pessoa presa em flagrante no dia 15 de outubro de 2018, quando transportava aproximadamente US$ 800 mil em uma mala, num ônibus que vinha de São Paulo, capital, para Campo Grande (MS).

"No referido apartamento, localizado no bairro de Higienópolis, capital paulista, os policiais federais prenderam três pessoas - dois homens e uma mulher - além de apreenderem a quantia, que depois de contada totalizou R$ 883.578,00 (oitocentos e oitenta e três mil quinhentos e setenta e oito reais)", afirma a PF.

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De acordo com a PF, "primeiramente, foi encontrado o dinheiro e, enquanto realizavam as buscas, os responsáveis pelos valores chegaram ao imóvel e restaram detidos". "Também foram apreendidos dois veículos - um VW Fox prata 2018 e um GM Cobalt prata 2018 - que pertenceriam aos três indivíduos presos".

A ação foi o resultado de um trabalho conjunto das Superintendências da Polícia Federal nos Estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Fio da Meada

No dia 15 de outubro, uma cidadã boliviana, de 32 anos, foi presa pela Polícia Rodoviária Federal na BR-163, em Nova Alvorada do Sul/MS, a 114 km de Campo Grande/MS. De acordo com a PF, "no momento da abordagem a detida estava passando mal dentro de um ônibus proveniente de São Paulo com destino a Campo Grande".

"Durante o atendimento, os policiais revistaram a mala da suspeita e desconfiaram do volume e do peso, tendo encontrado exatos US$ 799.500 (setecentos e noventa e nove mil e quinhentos dólares americanos) divididos em pacotes, equivalentes na época a quase R$ 3 milhões (três milhões de reais)".

"Após ser atendida no hospital, a cidadã boliviana informou aos policiais que levaria o montante até Santa Cruz de La Sierra/COL. Presa em flagrante, foi conduzida até a Superintendência da PF no Estado do MS, tendo deste fato originado toda a investigação que culminou com a ação bem sucedida de hoje, na qual foi logrado êxito na apreensão do dinheiro no apartamento de São Paulo", afirma a PF.

Trajando roupa social, quipá e levando uma bolsa a tiracolo, um rapaz de 20 anos, que emula sotaque estrangeiro, é acusado de se passar por judeu para invadir apartamentos em condomínios de Higienópolis e Consolação, bairros nobres da região central de São Paulo. Moradores relatam tentativas de furto e arrombamentos consumados que teriam sido praticados pelo mesmo homem em ao menos quatro ruas entre outubro de 2015 e maio deste ano.

O balconista Francisco Danilo Cordeiro Rocha, acusado pelos crimes, chegou a ser preso em flagrante no dia 23 de fevereiro por furto em um condomínio da Rua Itacolomi. No boletim de ocorrência consta que Rocha usava "cobertura religiosa de uso judaico" e que "passou despercebido" pelo porteiro. Segundo as vítimas, o rapaz teria entrado no edifício no início da tarde e permanecido por mais de meia hora.

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De acordo com relatos das vítimas, ao chegar ao prédios, Rocha inventa histórias, sempre relacionadas a judeus: diz que vai visitar "um rabino" ou entregar "um documento da sinagoga" e acaba conseguindo entrar em parte das tentativas.

Na Rua Itacolomi, onde foi preso, o jovem é acusado de entrar em um apartamento do 3º andar, que estava com a porta aberta, e subtrair R$ 350. Em seguida, ele teria subido ao 5º andar, onde tentou arrombar outro apartamento. A moradora conseguiu escapar por uma porta, ligou para o porteiro, que chamou a polícia. Rocha foi preso em flagrante.

Com ele, os policiais encontraram R$ 350 em dinheiro, uma chave de fenda amarela e um telefone celular, fruto de roubo anterior. O homem foi solto após pagamento de R$ 880 de fiança.

De novo

Dois meses depois, no início da tarde de 23 de abril, durante o feriado de Tiradentes - quando os judeus comemoraram a Páscoa -, o mesmo rapaz foi identificado por câmeras de segurança de um condomínio da Rua Maranhão, em Higienópolis. Rocha teria entrado após enganar o porteiro e é acusado de ter praticado roubos no apartamento de uma proprietária que não estava no local.

Um advogado de 56 anos, morador do prédio e judeu ortodoxo, relata que o rapaz portava uma chave de fenda amarela e que foi embora levando os pertences do apartamento invadido - desta vez, saiu sem ser preso.

"Ele é esperto, não se intimida e fala que nem os rabinos com sotaque meio americanizado. E assim consegue enganar os porteiros menos atenciosos.

Continua solto, agindo ativamente, sem qualquer constrangimento", afirmou o advogado. Segundo ele, o rapaz já teria roubado R$ 500 mil em joias e equipamentos de outros apartamentos. O morador disse ainda que "a comunidade judaica está assustada, preocupada e muito triste", principalmente porque, para ele, a polícia tem agido com "leniência".

Segundo moradores de Higienópolis, o caso mais recente aconteceu no último dia 6, na Rua São Vicente de Paula, na Santa Cecília.

Nos últimos dias, porteiros de condomínios do bairro foram alertados por moradores judeus. "O morador disse para ficarmos atentos a esse movimento, porque a filha recebeu o aviso de uma amiga sobre esse assunto, de que um rapaz estaria se passando por judeu", disse Conrado Santos, porteiro de um prédio na Rua Alagoas.

A mesma orientação recebeu Antonio José da Silva, de 38 anos. "Um morador judeu mostrou a foto do rapaz e disse para prestarmos muita atenção", disse o porteiro, que trabalha na Rua Piauí, também em Higienópolis.

Polícia

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil "identificou o suspeito por furtos a residências na região da Consolação". "O advogado dele esteve na delegacia na última quinta-feira e se comprometeu a apresentá-lo", disse a pasta.

A secretaria afirmou ainda que "diversos programas de policiamento são realizados" na área das Ruas Itacolomi, Alagoas e Maranhão.

A reportagem telefonou para o número de celular informado por Rocha no boletim de ocorrência, mas o aparelho estava desligado. Também enviou mensagens, não respondidas. A reportagem solicitou ainda o nome do advogado do suspeito à SSP, mas o dado não foi informado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil conseguiu identificar e deter nesta quarta-feira (7) uma empregada doméstica de 37 anos suspeita de ter abandonado a própria filha na Rua Piauí, em Higienópolis, na região central, no domingo (4). Segundo a Polícia, a mulher trabalha e mora na casa de uma família, a uma quadra do local onde a criança foi abandonada.

Os policiais do 4º Distrito Policial (Consolação) conseguiram identificá-la através de imagens de câmeras de segurança. Nas imagens, ela aparece carregando uma sacola branca, onde o bebê estava escondido, e um guarda-chuva. Pouco depois, deixa a criança ao pé de uma árvore e sai andando.

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De acordo com as investigações, a emprega escondeu dos patrões que estava grávida. No domingo, 4, ela teria ido usar o banheiro, quando entrou em trabalho de parto. A menina ainda ficou cerca de 12 horas escondida na casa, antes de ser enrolada em um pano, posta dentro de uma sacola e deixada na rua.

A menina foi encontrada por um zelador que trabalha em um prédio Rua Piauí e estava indo para missa. A criança foi levada para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, em Santa Cecília, também no centro, onde recebeu atendimento médico e aguarda decisão judicial para ser encaminhada a um abrigo.

Como ainda não tem certidão de nascimento, por formalidade dos procedimentos médicos ela é apenas Maria 114: um nome seguido do protocolo de internação na Pediatria da Santa Casa de Misericórdia. A história por trás dos prontuários, no entanto, tem feito da paciente de 3,35 quilos o xodó da equipe médica desde que o bebê deu entrada no hospital, domingo à noite, sem fralda, envolta em paninhos sujos e pesando cem gramas a menos.

A criança foi abandonada ao pé de uma árvore da Rua Piauí, em Higienópolis, região central, minutos antes de ser encontrada pelo zelador de um prédio que fica poucos metros acima. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que uma mulher carrega a menina apoiada no ombro esquerdo e segura um guarda-chuva. Pouco depois, ela larga o bebê na calçada e sai andando.

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"Quando ela chegou, o hospital virou um alvoroço. Todo mundo queria pegar no colo, dar de mamar", conta a médica residente Gabriela Sanchez, da equipe responsável por fazer os primeiros atendimentos no bebê. Após exames, os médicos constataram se tratar de uma criança saudável, de uma gestação de 40 semanas e nascida havia menos de três dias.

A única ressalva era o corte do cordão umbilical, amarrado a um barbante - sinal de que o parto não foi em hospital.

A menina deve ficar por mais dez dias na Santa Casa, para terminar um tratamento de precaução com antibiótico. Se depender de Francisco de Assis Marinho, o zelador que encontrou a criança, ela sai do hospital direto para a casa dele. "Quando a peguei nos meus braços, eu pensava o tempo todo que deveria adotá-la", diz. Até já negociou com a filha o nome do bebê: Valentina. No dicionário, cheia de saúde.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma menina recém-nascida foi encontrada na noite desse domingo (4) dentro de uma sacola de pano abandonada na Rua Piauí, perto da Praça Vilaboim, em Higienópolis, na região central de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, o zelador de um prédio das proximidades estava passando pela via por volta das 19h30, a caminho da missa, quando avistou a sacola embaixo de uma árvore, na altura do número 1.081. Ao abri-la, deparou-se com a criança. O zelador então acionou a Polícia Militar.

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O soldado Gustavo Quirino, que atendeu à ocorrência, disse que o bebê estava enrolado em panos e vestia uma touca. "Quando chegamos, quem estava no local já tinha conseguido uma coberta para ela", afirmou. Segundo ele, a menina estava calma e não apresentava sinais de agressão.

A criança foi encaminhada para a Santa Casa de Misericórdia, onde passou por exames. Médicos disseram a Quirino que a menina teria no máximo três dias de vida. O Serviço Social do hospital foi acionado e, até as 00h30, os pais do bebê não haviam sido localizados.

O caso será investigado pelo 78º DP (Jardins).

O Ministério Público do Estado de São Paulo vai recorrer da decisão que absolveu Eduardo Soares Pompeu, ex-funcionário da Panificadora Dona Deôla, acusado pelo assassinato do empresário Dácio Múcio de Souza Júnior, um dos herdeiros do Grupo Europa, de filtros d'água. Por 4 votos a 3, Pompeu foi inocentado das acusações na noite de terça-feira (15), sob alegação de que teria agido em legítima defesa durante discussão em que esfaqueou e matou a vítima em 27 de dezembro de 2009. A família de Souza Júnior "lamentou profundamente a decisão do julgamento".

Em nota, a família declarou que permanece com o "entendimento de que o jovem empresário foi vítima de homicídio duplamente qualificado". A agressão ocorreu às 5 horas de 27 de dezembro de 2009, na padaria situada na esquina das Ruas Conselheiro Brotero e Veiga Filho, no bairro de Higienópolis. Os jurados acolheram a tese de legítima defesa. Cinco dias antes da agressão, uma irmã de Dácio teria sido ofendida por Pompeu no estabelecimento e ele resolveu tirar satisfações e foi à padaria Dona Dêola, desarmado.

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A promotora Maria Gabriela Ahualli Steinberg, que atuou no júri, acredita que o resultado contrariou as provas dos autos. Pompeu chegou a ser mantido preso sob acusação de ter cometido um homicídio, mas conseguiu habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2011. A Corte considerou a prisão antes do julgamento como uma antecipação da pena e ele acabou libertado.

O advogado de Pompeu, o criminalista Fábio Tofic, comemorou a decisão do júri em entrevista na terça-feira, 15. "Havia suspeita de que ele (Dácio) pudesse estar armado. Dácio estava embriagado, saiu de uma balada e foi à panificadora. As circunstâncias indicavam que Eduardo (Pompeu) podia acreditar plenamente que isso fosse possível, que Dácio estivesse armado. Por isso, ele (Pompeu) pegou uma faca da padaria para se defender."

"Eduardo tinha o direito de se defender, ninguém tem o direito de entrar no seu local de trabalho e agredi-lo a socos e pontapés. Qualquer pessoa tem o direito de se defender. Ele (Pompeu) sabia que Dácio estava atrás dele e avisou a vítima que estava preparado. Infelizmente, o golpe foi fatal", acrescentou Tofic.

Ciclistas que usam a ciclovia instalada nas imediações da Praça Vilaboim, em Higienópolis, região central de São Paulo, aprovaram a alteração na via, feita pela Prefeitura há duas semanas. Antes, o equipamento cruzava a praça na frente de bares e restaurantes.

Após pressão dos donos desses estabelecimentos, que se diziam prejudicados, a via exclusiva dá uma volta um pouco maior e passa pelo outro lado da praça. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a ciclovia ganhou 35 metros, e agora tem 255 metros.

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"Ficou melhor, eu acho, mais seguro. Antes, eu precisava cruzar a praça pela Rua Piauí, mas agora vamos pelo mesmo lado", diz o zelador Raimundo de Souza, de 33 anos.

O entregador Jackson Santos da Silva, de 24 anos, circula carregando frutas sempre pelas imediações. "Antes, ninguém respeitava a ciclovia e eu achava menos seguro. Sempre tinha um carro parando em cima."

O diretor de Participação da ONG Ciclocidade, Daniel Guth, diz que a mudança em Higienópolis prioriza os carros. "É preciso desestimular e diminuir a dependência de serviços vinculados ao carro, como o valet. No caso de Higienópolis, é esse debate que esteve embutido. Naquele bairro, é crônico o uso de carro."

A CET afirma que "instalou semáforo com foco exclusivo para ciclista no local, fez a reprogramação semafórica para alterar os estágios de motoristas e pedestres e realizou a sinalização de solo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O motorista Álvaro Pedroso, de 55 anos, é o homem esquartejado cuja as partes do corpo foram encontradas em Higienópolis e a cabeça na Praça da Sé, em março. Um teste de DNA realizado com familiares confirmou a identidade da vítima.

O caso está em segredo de Justiça no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A suspeita de é que uma amante, que seria uma garota de programa, tenha mandado matar a vítima por vingança. Segundo as investigações, ela foi flagrada por câmeras de segurança passando pela região do Cemitério da Consolação no dia em que um morador de rua distribuiu partes do corpo no bairro.

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Entenda o caso - Após o desaparecimento do motorista, no dia 23, foram encontrados três sacos deixados em pontos diferentes perto do Cemitério da Consolação, com pernas, braços e tronco. No dia 27, uma cabeça foi achada na Praça da Sé por um morador de rua - a quatro quilômetros do ponto onde foram localizados os sacos plásticos com as outras partes do corpo.

A cabeça foi analisada por uma equipe do Laboratório de Arte Forense da Polícia Civil, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia confirmou que era da mesma vítima.

Um retrato falado, feito por computador com fotos da cabeça e uma tomografia do crânio, foi comparado às características de desaparecidos registrados em boletins de ocorrência. A família da vítima, que mora na zona sul, foi então chamada e reconheceu a imagem.

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