Tópicos | Janela Internacional de Cinema

O Janela Internacional de Cinema do Recife fará sua décima terceira edição de 06 a 10 de março de 2021, em formato adaptado ao contexto da pandemia. O festival, que acontece sempre no Recife, no mês de novembro, com sessões nos cinemas São Luiz e da Fundação Joaquim Nabuco, não ocorreu em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus.

Nesta edição, o Janela vai explorar o tema "Eu me lembro", abordando a importância das memórias individuais e coletivas, dos arquivos e da preservação das histórias filmadas. No período, o Janela realizará intervenção urbana e atividades remotas e gratuitas, que incluem Aulas de Cinema e programas especiais de filmes.

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O Janela Internacional de Cinema do Recife tem incentivo da Lei Aldir Blanc, Governo Federal, via edital do Governo de Pernambuco, Fundarpe, Secult-PE, patrocínio da Prefeitura do Recife, e apoio do Consulado Geral da Alemanha no Recife e Centro Cultural Brasil Alemanha.

O festival tem direção artística de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, coordenação de programação de Luís Fernando Moura, produção de Emilie Lesclaux e Dora Amorim, e produção executiva de Carol Ferreira.

*Da assessoria

Na próxima quarta-feira (6), acontece a abertura da 12ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife. A organização do festival anunciou nesta segunda (4) a programação completa, que irá fazer parte do Cinema São Luiz. Serão exibidos até o dia 10 de novembro clássicos do audiovisual, além da competição de longas-metragens, competição de curtas-metragens e sessões especiais.

Além do filme O Farol, do diretor Robert Eggers, que abre o Janela, Jogos Dirigidos trará uma novidade. O longa-metragem, do alagoano Jonathas de Andrade, terá sua primeira exibição aberta no país. Comissionado pelo Museu de Arte Contemporânea de Chicago, o filme terá execução de trilha sonora ao vivo no São Luiz.

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As vendas antecipadas dos ingressos tiveram início nesta segunda-feira (4) através do site Sympla, apenas para as produções que estarão em cartaz no São Luiz. Cada pessoa terá direito à compra de duas entradas, pelo valor de R$ 5 (longas) e R$ 3 (curtas); serão acrescentadas a taxa de R$ 2,50 da plataforma. As vendas on-line estarão disponíveis durante todo o evento, e se encerram 30 minutos antes do início de cada sessão.

Na quarta-feira (6), a partir das 14h, começa a venda física dos ingressos, disponíveis nas bilheterias dos cinemas. No Cinema da Fundação, os valores passam para R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). O Janela Internacional de Cinema do Recife, que além do São Luiz será realizado nos cinemas da Fundação Derby e UFPE, é uma realização Cinemascópio e Jaraguá Produções, com patrocínio da Prefeitura do Recife, BRDE e Fundo Setorial Audiovisual (FSA)/Ancine. Outras informações estão disponíveis no site do festival.

Programação do Cinema São Luiz:

Quarta-feira (6)

14h - Noite Passada te Vi Sorrindo (Competitiva Longas) 

+ Curtas Internacionais: Resista Num Pálido Ponto Azul

17h15 - Especial Curtas: Programa Farol Aceso

19h30 - Especial: Jogos Dirigidos + trilha ao vivo

21h - Abertura: O Farol (The Lighthouse)

Quinta-feira (7)

14h - Curtas internacionais: Programa Tudo Tem Febre

15h40 - Curtas Brasil: Programa Criar as Leis + debate

17h40 - Clássicos: Sem Chão (Losing Ground)

19h30- Especial: Casa + debate

21h45 - Competitiva Longas: Koko-di Koko-da + Curta especial: A História do Pequeno Puppetboy

Sexta-feira (8)

14h - Curtas internacionais: Programa Avistados por Vagalumes

16h - Curtas Brasil: Programa Mudar de Rota

17h45 - Competitiva Longas: Um Filme de Verão + Curta Brasil: Ilhas de Calor

20h10 - Especial: Synonymes

22h30 - Competitiva Longas: So Pretty

Sábado (9)

11h - Fundação Bergman: Farödokument 1969 + comentário

14h - Especial: Indianara + Rosário + debate

16h25 - Especial: Vitalina Varela

18h50 - Clássicos: SuperOutro + Curta especial: A Cristalização de Brasília

20h30 - Competitiva Longas: A Febre

23h - Clássicos: Easy Rider: Sem Destino

Domingo (10)

11h - Especial: Passagens + debate

14h - Especial: State Funeral

17h - Clássicos: A Idade de Ouro

18h30 - Especial: Abismo Tropical + debate

20h30 - Clássicos: Tudo Sobre Minha Mãe

*Com informações da assessoria

Com uma quantidade menor de dias de duração, em relação aos anos anteriores, devido a uma readequação orçamentária, a 11ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife abre sua programação na próxima quarta (7). Ocupando o cinema São Luiz e o Cinema da Fundação, o festival promove mostras competitivas, sessões de clássicos e mostras especiais, até o próximo domingo (9).

Durante cinco dias, ao invés dos tradicionais 10, o Janela reunirá obras que tiveram destaque no circuito de festivais e também compartilhará outras apostas e descobertas da curadoria. Abrindo esta edição, na quarta (7), serão exibidos, no Cinema São Luiz, Abrigo Nuclear - filme brasileiro de ficção científica, de 1981, produzido na Bahia -; O Homem que surpreendeu todo mundo, em mostra competitiva; e os curtas Estamos todos juntos e Quantos eram pra tá; este último em premiere mundial.

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Além das mostras competitivas e exibições de clássicos, como a do longa Central do Brasil, o festival também traz produções que se destacaram no circuito de festivais recentemente, como Azougue Nazaré e Los silencios. O cineclube Toca o Terror exibe a pré-estreia do longa Morto não fala; e a roteirista Anna Muylaert ministra a Aula de Cinema, para cinéfilos, realizadores e roteiristas. Confira a programação completa do 11º Janela Internacional de Cinema do Recife.

Serviço

11º Janela Internacional de Cinema do Recife

Quarta (7) a domingo (11)

Cinema São Luiz

Longas - R$ 6 e R$ 3

Curtas - R$ 3

Cinema da Fundação (Derby) e Cinema do Museu (Casa Forte)

Longas: R$ 10 e R$ 5

Curtas - R$ 5

São mais de 60 anos de história e resistência. O Cinema São Luiz, na área central do Recife, se afirma como um dos equipamentos culturais mais importantes da cidade, responsável por exibições de clássicos e produções locais, nacionais e internacionais e palco de festivais da sétima arte.  

Neste sábado (11), guiados pelo programador Geraldo Pinho e pelo diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, os visitantes puderam conhecer cada espaço do prédio e suas histórias. “Me pareceu muito natural oferecer esse tour guiado através de Geraldo Pinho, cujo trabalho e personalidade se misturam a história do São Luiz e a exibição cinematográfica da cidade”, explica Kleber Mendonça.

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Os olhares curiosos e ouvidos atentos para cada explicação. "No início, nesse espaço se tinha várias coisas. Era cinema, mas também funcionavam escritórios. Muitas vezes, eu estava vendo um filme e, de repente, passava uma pessoa e eu ficava sem entender nada", relembra Geraldo. Nos andares e salas que formam o São Luiz é fácil perceber as marcas do tempo. Muitos que acompanhavam a visitação nem chegaram a vivenciar as mudanças do espaço.

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Projetista desde 1982, João Bosco Pereira já perdeu a noção de quantos filmes viu, mas relembra que ‘Indiana Jones’ o marcou. Além disso, ele conta que diante das transformações, no que se refere à verticalização da cidade, temia que o cinema não resistisse à especulação imobiliária. “Teve uma época em que várias construções antigas do Recife estavam se transformando em igrejas e prédio. Por um tempo, fiquei pensando que isso iria acontecer. Mas, ele continua aqui dando alegria para todos”. 

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A 10ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife, que acontece entre os dias 3 e 12 de novembro, abre inscrição para curtas-metragens. A submissão das produções é realizada apenas pelo site do festival até 30 de julho.  Os proponentes podem inscrever mais de um filme. A lista dos selecionados será divulgada até o dia 25 de setembro. As inscrições são gratuitas. 

O Janela Internacional de Cinema terá duas categorias para mostra competitiva: Competição brasileira de curtas-metragens e Competição internacional de curtas-metragens. As produções podem ser em qualquer formato e gênero, realizadas a partir de janeiro de 2016, com duração máxima de 35 minutos. 

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O festival já faz parte do calendário dos cinéfilos pernambucanos. As exibições de filmes acontecem nos Cinemas São Luiz, área central do Recife, e Museu, zona norte, a preços populares. A proposta do Janela é fomentar o cinema nacional, principalmente o pernambucano, e internacional, além de contemplar diferentes gêneros cinematográficos.

 

 

 

Com a temática 'Desobediência', a IX edição do Festival Internacional de Cinema do Recife recebeu um público expressivo na noite de abertura desta sexta-feira (28). Começando pontualmente, o evento contou com duas exibições de filmes pernambucanos e um paraibano, durante esta noite.

Antes da abertura ofical, o responsável pela idealização do Festival, o cineasta Kléber Mendonça Filho, exaltou a realização de mais uma edição do Janela. "É com muita satisfação que abrimos mais um Janela de Cinema. Como todo ano, reunimos com a proposta de mesclar filmes clássicos com trabalhos que estão sendo destaque e que de certa forma dialogam com a proposta do Festival", falou o realizador.

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Abrindo a noite, o público conferiu o filme do paraibano Walfrido Rodriguez, que foi gravado na década de 1920, porém, foi a primeira vez que foi exibido no Estado. O trabalho apresentou imagens da cidade do Recife no período do Carnaval. Para Kléber Mendonça, é um privilégio conseguir exibir o 'Roteiro Sentimental do Primeiro Cineasta'. "É uma sorte muito grande ver esse filme dentro do Cinema São Luiz e pensar que tudo aconteceu na área externa do espaço cultural", falou.

Depois da transmissão das imagens do Roteiro Sentimental, que foi bastante aplaudido ao final, o público assistiu ao filme 'Animal Político', de Tião. Segundo o diretor do longa, o filme, que demorou seis anos para ser concluído, reflete muito o momento atual. "O momento que a gente vive é de defender o nosso corpo do Estado e preservar também a nossa cidade do Estado e o filme aborda muito isso", comentou. O longa, que foi exibido pela primeira vez em Pernambuco, já passou pelo Festival de Rotterdam e já conquistou três prêmios em Brasília.

Segundo um dos responsáveis pela curadoria do evento, Luiz Fernando Moura, "todos os filmes que serão exibidos de certa forma abordam a inquietude dos personagens que trazem uma energia de rebeldia". Ao final da estreia, os cinéfilos assistiram aos filmes 'O Delírio é a Redenção dos Aflitos', de Felipe Fernandes, e 'Eu, Daniel Black', vencedor da Palma de Ouro de Cannes em 2016. O Festival Janela segue até o dia 6 de novembro. A programação completa pode ser conferida no site o evento

IX Janela Internacional de Cinema do Recife

De 28 de outubro a 6 de novembro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista), Cinema Museu (Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte) e Portomídia (Rua do Apolo, 181 – Bairro do Recife) Cinema São Luiz (R$ 5 meia para todo o público - LONGAS)*; Cinema do Museu (meia-entrada para todos a R$ 7); Sessão de curtas: R$ 3 (para todas as salas).

 

Em sua 9ª edição, o Janela Internacional de Cinema do Recife divulgou, nesta sexta-feira (21), a programação completa do festival. De 28 de outubro a 6 de novembro, 100 filmes de 21 países, oficinas, palestras e convidados brasileiros e estrangeiros ocuparão ao longo dos dez dias dois cinemas de rua da cidade: o São Luiz, no Centro do Recife, e o Cinema do Museu, em Casa Forte. Durante o Janela, o público vai poder conferir mostras de curtas, programa de clássicos e seleções especiais projetados em 2 e 4K, no formato DCP (Digital Cinema Package) e 35mm.

Em parceria com o Janela, o Ocupe Cine Olinda realizará sessões especiais no prédio do histórico cinema de rua olindense. O Cinema da Fundação do Derby, habitualmente uma das casas do festival, segue fechado para reforma. A nona edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife é organizada pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, tem patrocínio da Petrobras e incentivo do Funcultura / Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Confira a programação completa a seguir:

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Cinema São Luiz

Sexta-feira (28)

 16h | ABBRACINE: Eles Não Usam Black-Tie, Leon Hirszman - 123 min

18h45 | ESPECIAL: Roteiro Sentimental do Primeiro Cineasta, Walfredo Rodriguez – 8 min + Animal Político, Tião - 76 min

21h15 | FILME DE ABERTURA: O Delírio é a Redenção dos Aflitos, Fellipe Fernandes – 21 min + Eu, Daniel Blake, Ken Loach – 100 min

Sábado (29)

 11h | Sessão Bossa Jovem: ESPECIAL SHAKESPEARE: Romeu e Julieta, Franco Zeffirelli - 138 min

14h30 | ESPECIAL: Toni Erdmann, de Maren Ade - 162 min

17h45 | CLÁSSICOS: 1 Berlim-Harlem, Lothas Lambert e Wolfram Zobus – 100 min

19h50 | COMPETITIVA LONGAS: Martírio, Vincent Carelli - 160 min + debate

23h45 | Sessão da Meia Noite: CLÁSSICOS: Um Dia de Cão, Sidney Lumet - 124 min

Domingo (30)

 11h | CLÁSSICOS: Pinóquio, Walt Disney - 88 min

14h30 |ESPECIAL: Cinema Novo, Eryk Rocha - 90 min + debate

16h30 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 1: Mudanças de Eixo - 84 min + debate

19h | COMPETITIVA LONGAS: A Cidade Onde Envelheço, Marília Rocha - 80 min + debate

21h15 | CLÁSSICOS: Hair, Milos Forman – 121 min

Segunda-feira (31)

 15h30 | COMPETITIVA LONGAS: A Economia do Amor, Joachim Lafosse - 100 min

17h30 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 2: Estás Vendo Coisas - 81 min + debate

19h35 | ESPECIAL: Câmara de Espelhos, Déa Ferraz - 77 min + debate

21h40 | Reprise: ESPECIAL: Elle, Paul Verhoeven - 130 min

Terça-feira (1º)

 15h40 | COMPETITIVA LONGAS: O Ornitólogo, João Pedro Rodrigues - 118 min

18h | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 2: Moeda Corpo - 82 min

19h45 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 3: Santas, Diabas e Outras Entidades - 85 min + debate

22h | CLÁSSICOS: Eles Vivem, John Carpenter - 93 min

0h30 | Sofilm Summercamp: Cine Karaokê* | *Local: Haus Lajetop & Beergarden (Pina)

Quarta-feira (2)

11h | ESPECIAL SHAKESPEARE: Ricardo III, Richard Loncraine - 104 min

14h | ESPECIAL: Curtas – A desconhecida, a peguete e o porteiro - 68 min + debate

15h45 | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 1: Más Influências - 77 min + debate

17h35| COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 4: Eclipses - 83 min + debate

19h40 | COMPETITIVA LONGAS: O auge do humano, Eduardo Williams - 100 min + debate

22h| ESPECIAL SHAKESPEARE: MacBeth, Roman Polanski - 140 min

Quinta-feira (3)

 14h | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 3: Freud e seus Amigos - 79 min

15h35 |COMPETITIVA LONGAS: Wild, Nicollette Krebitz – 97 min

17h30| PROGRAMA CONVIDADO Rabbit Hole: Xenométricas - 53 min

18h45| ESPECIAL: A Cidade do Futuro, Cláudio Marques e Marília Hughes - 75 min + debate

20h40| ESPECIAL: O Último Trago, Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti - 92 min + debate

22h50 | Reprise CLÁSSICOS: Sedução e Vingança, Abel Ferrara - 80 min

Sexta-feira (4)

 15h30 | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 4: Espíritos e Criaturas - 78 min + debate

17h30 | PROGRAMA CONVIDADO: Cachaça Cinema Clube: Antes, o Verão, Gerson Tavares - 80 min

19h15 | COMPETITIVA LONGAS: Muito romântico, Melissa Dullius e Gustavo Jahn – 72 min + debate

21h20 | CLÁSSICOS: Apocalypse Now, Francis Ford Coppola - 153 min

Sábado (5)

11h | Sessão Bossa Jovem: Reprise ESPECIAL SHAKESPEARE: Henrique V, Laurence Olivier - 136 min

14h10 | Reprise: CLÁSSICOS: Eles Vivem, John Carpenter - 93 min

16h | ESPECIAL: O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu, João Botelho - 80 min + debate

18h | ESPECIAL: Gente Bonita, Leon Sampaio - 74 min + debate

20h | ESPECIAL: Solon, Clarissa Campolina - 16 min + Elon Não Acredita na Morte, Ricardo Alves Jr - 75 min + debate

22h30 | Reprise CLÁSSICOS: Robocop, Paul Verhoeven - 103 min

Domingo (6)

 11h | Reprise CLÁSSICOS: O Criado, Joseph Losey - 116 min

14h | ESPECIAL SHAKESPEARE: Rei Lear, Peter Brook - 137 min

16h40 | CLÁSSICOS: Memórias do Subdesenvolvimento, Tomás Gutiérrez Alea - 104 min

18h40 | CLÁSSICOS: Sessão surpresa - 85 min

20h45 | ESPECIAL SHAKESPEARE: Shakespeare Plan On! Trilha ao Vivo por RUMOR - 70 min

Cinema no Museu

Sexta-feira (28)

17h30 | ABERTURA CLÁSSICOS: Memórias do Subdesenvolvimento, Tomás Gutiérrez Alea - 104 min

Sábado (29)

 14h30 | ESPECIAL: Elle, Paul Verhoeven - 130 min

17h | CLÁSSICOS: O Criado, Joseph Losey - 116 min

19h15 | CLÁSSICOS: Robocop, Paul Verhoeven - 103 min

21h10 | ESPECIAL SHAKESPEARE: Henrique V, Laurence Olivier - 136 min

Domingo (30)

 11h | Reprise ESPECIAL: Toni Erdmann, de Maren Ade - 162 min

14h30 | COMPETITIVA LONGAS: Diamond Island, Davy Chou - 101 min

16h30 | Reprise COMPETITIVA LONGAS: Martírio, Vincent Carelli - 160 min

19h25 | ESPECIAL: De Palma, Noah Baumbach - 107 min

21h30 | Reprise CLÁSSICOS: Um Dia de Cão, Sidney Lumet - 124 min

Segunda-feira (31)

 15h20 | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 1: Mudanças de Eixo - 84 min

17h | Reprise COMPETITIVA LONGAS: A Cidade Onde Envelheço, Marília Rocha - 80 min

18h40 | ESPECIAL: A Morte de Luís XIV, Albert Serra - 115 min

21h | PROGRAMA CONVIDADO Toca o Terror: A Percepção do Medo, Armando Fonseca, Kapel Furman e Gurcius Gewdner - 90 min + Domingos, Jota Bosco - 15 min

Terça-feira (1º)

 15h10 | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 2: Estás Vendo Coisas - 81 min

17h | Conversa com Lucrecia Martel

19h10 | Reprise COMPETITIVA LONGAS: Diamond Island, Davy Chou - 101 min

21h10 | CLÁSSICOS: O Porteiro da Noite, Liliana Cavani - 118 min

Quarta-feira (2)

14h | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 3: Santas, Diabas e Outras Entidades - 85 min

15h40 | ESPECIAL: Being Boring, Lucas Ferraço Nassif - 77 min

17h15 | ESPECIAL: Porto, Gabe Klinger - 77 min

19h| CLÁSSICOS: Sedução e Vingança, Abel Ferrara - 80 min

20h40 | Reprise COMPETITIVA LONGAS: A Economia do Amor, Joachim Lafosse - 100 min

Quinta-feira (3)

 14h30 | Reprise COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 1: Más Influências - 77 min

16h | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 4: Eclipses - 83 min

17h40| Reprise COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 2: Moeda Corpo - 82 min

19h20| Reprise COMPETITIVA LONGAS: O auge do humano, Eduardo Williams - 100 min

21h15| ESPECIAL: Paterson, Jim Jarmusch - 115 min

Sexta-feira (4)

 15h20 | Reprise COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 3: Freud e seus Amigos - 79 min

17h | ESPECIAL: Animal Político, Tião - 76 min + debate

19h | Reprise COMPETITIVA LONGAS: O Ornitólogo, Joaquim Pedro Rodrigues - 118 min

21h30 | Baile Perfumado – 20 anos – 93 min

Sábado (5)

 11h | Reprise COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 4: Espíritos e Criaturas - 78 min

14h | Reprise COMPETITIVA LONGAS: Muito romântico, Melissa Dullius e Gustavo Jahn – 72 min

15h30 | PROGRAMA CONVIDADO: Rabbit Hole: Disforias Digitais - 69 min

17h10 | ESPECIAL: Banco Imobiliário, Miguel Antunes Ramos - 61 min + debate

19h | Reprise COMPETITIVA LONGAS: Wild, Nicollette Krebitz - 97 min

21h | CLÁSSICOS: O Tambor, Volker Schlöndorff - 162 min

Domingo (6)

 11h | Reprise CLÁSSICOS: Pinóquio, Walt Disney - 88 min

14h | Reprise CLÁSSICOS: Hair, Milos Forman – 121 min

16h15 | Reprise ESPECIAL SHAKESPEARE: Ricardo III, Richard Loncraine - 104 min

18h15 | ESPECIAL: O que Está Por Vir, Mia Hansen-Love - 102 min

20h15 | ESPECIAL SHAKESPEARE: Macbeth, Roman Polanski - 140 min

IX Janela Internacional de Cinema do Recife

Quando: de 28 de outubro a 6 de novembro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista), Cinema Museu (Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte) e Portomídia (Rua do Apolo, 181 – Bairro do Recife)

Cinema São Luiz (R$ 5 meia para todo o público - LONGAS); Cinema do Museu (meia-entrada para todos a R$ 7); Sessão de curtas: R$ 3 (para todas as salas).

Nesta quarta-feira (28), a comissão organizadora do festival de Janela Internacional de Cinema divulgou a relação dos filmes selecionados. A mostra competitiva traz 34 filmes de 13 países. Entre as produções, todas inéditas no Recife, estão ‘Chasse Royale’, de Lisa Akoka e Romane Gueret, melhor curta-metragem na última Quinzena de Realizadores, do Festival de Cannes, e o experimental ‘Yolo’, de Ben Russel. Na lista de nacionais, figura o pernambucano ‘Dia de Pagamento’, de Fabiana Moraes, selecionado no CachoeiraDOC deste ano

O IX Janela Internacional de Cinema do Recife ocorrerá de 28 de outubro a 6 de novembro. Para o festival, a comissão recebeu 1.465 trabalhos, de 22 países, praticamente o dobro do que da edição de 2015. Do total, apenas 34 foram escolhidos de 13 países, sendo 17 curtas brasileiros e 17 estrangeiros.

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Para o membro da comissão nacional Rodrigo Almeida, alguns filmes carregam um tom político claramente aberto, enquanto que outros possuem um caráter inovador no aspecto da linguagem. “Todo os anos a curadoria procura montar um programa sempre pensando em uma abordagem temática que se interliga entre eles e que não seja tão óbvia - e não somente selecionando os melhores curtas de maneira aleatória. E encontramos produções que fazem uma ponte direta com a realidade atual, mas por outro lado tem um bloco de filmes em que o forte deles é a vontade de experimentar e tensionar a linguagem”, justifica Rodrigo, segundo assessoria de imprensa.

Os trabalhos foram selecionados pelos cineastas Leonardo Lacca e Nara Normande, o realizador e pesquisador Rodrigo Almeida e o roteirista Luiz Otávio Pereira. A comissão de curtas internacionais foi formada pelo ator e realizador Fábio Leal e pelo sócio da Cinemascópio Produções, Winston Araújo. A curadoria contou com a supervisão de Luís Fernando Moura, coordenador de programação do Janela. A relação completa dos filmes nacionais e internacionais pode ser conferida a seguir:

Curtas-nacionais

Abigail (Rio de Janeiro), de Isabel Penoni e Valentina Homem

A moça que dançou com o diabo (São Paulo), de João Paulo Miranda

Carruagem rajante (Rio de Janeiro), de Lívia de Paiva e Jorge Polo

Constelações (Minas Gerais), de Maurílio Martins

Dia de Pagamento (Pernambuco), de Fabiana Moraes

Eclipse solar (Espírito Santo), de Rodrigo de Oliveira

Estado Itinerante (Minas Gerais), de Ana Carolina Soares

Estás vendo coisas (Pernambuco), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca

Heterônimo (Rio de Janeiro), de Vitor Medeiros

Impeachment (Espírito Santo), de Diego de Jesus

Na missão, com Kadu (Pernambuco/Minas Gerais), de Aiano Bemfica, Kadu Freitas e Pedro Maia de Brito

Nunca é noite no mapa (Pernambuco), de Ernesto de Carvalho

Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos (São Paulo), de Gustavo Vinagre

Quando os dias eram eternos (São Paulo), de Marcus Vinicius Vasconcelos

Rua Cuba (Pernambuco), de Filipe Marcena

Santa porque avalanche (Ceará), de Paulo Victor Soares

Se por acaso (Rio de Janeiro), de Pedro Freire

Curtas Internacionais

Alles Wird Gut (Alemanha/Áustria), de Patrick Vollrath

At least you are here (EUA), de Kristen Swanbeck

Au loin, Baltimore (França), de Lola Quivoron

Balada de um batráquio (Portugal), de Leonor Teles

Chasse Royale (França), de Lise Akoka e Romane Gueret

Cilaos (França), de Camilo Restrepo

Dear Renzo (Argentina/EUA), de Francisco Lezama e Agostina Galvez

Freud und Friends (Portugal/Suíça), de Gabriel Abrantes

Frätande Illavarsel (Suécia), de Mika Wiborgh e Tommy Forsberg

Manodopera (França/Grécia), de Loukianos Moshonas

O Corcunda (Portugal/França), de Gabriel Abrantes e Ben Rivers

Pedro (Portugal), de André Santos e Marco Leão

Prenjak (Indonésia), de Wregas Bhanuteja

Scales in the spectrum of space (EUA), de Fern Silva

The Beast (França/África do Sul), de Michael Wahrmann e Samantha Nell

#YA (Alemanha/Argentina/Chile), de Ygor Gama e Florencia Rovlich

Yolo (EUA/África do Sul), de Ben Russell

IX Janela Internacional de Cinema

28 de outubro a 6 de novembro

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista, Recife)

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--> Janela Internacional de Cinema abre inscrição para oficina

A partir desta quarta-feira (21), o festival Janela Internacional de Cinema do Recife abre inscrições para a oficina Janela Crítica, voltada para os interessados em exercitar o olhar e o pensamento sobre a sétima arte. Ao todo, serão oferecidas sete vagas. Os selecionados participaram de um júri especial, que terá como articulador e especialista Heitor Augusto. O festival ocorre nos próximos dias 28 de outubro a 6 de novembro.

“A Janela Crítica sempre foi cara ao festival desde a sua primeira edição. Muitas vezes, os textos são lidos pelo público, gerando burburinho durante as sessões e reverberando sempre de uma forma transformadora para quem faz. Aqueles que participaram, de alguma forma, continuaram ou desenvolveram um tipo de carreira dentro do cinema, seja trabalhando em jornal, fazendo filme e escrevendo blog”, justifica Luís Fernando Moura, coordenador de programação do festival, segundo assessoria de imprensa.

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Os participantes irão vivenciar a prática da crítica cinematográfica durante o festival. Em encontros com Heitor Augusto, terão a chance de discutir os principais conceitos e correntes da crítica de cinema, os diversos formatos e abordagens da escrita crítica e diálogos entre a crítica e o cinema contemporâneo.

Os selecionados terão, ainda, entrada gratuita nas sessões para produzir críticas que serão veiculadas no site do evento diariamente. Ao final do festival, os participantes integrarão o júri especial Janela Crítica, que elege os melhores filmes nas categorias de curtas nacionais, curtas internacionais e longas.

Para participar da seleção, é preciso enviar uma mensagem para o endereço eletrônico janelacritica@gmail.com, com o formulário de intenção de candidatura preenchido com uma crítica de até 2500 caracteres sobre um filme da sua escolha, podendo ser curta ou longa, ficção ou documentário, além dos  ados pessoais e curriculares como nome, idade, cidade, telefone, universidade, conhecimento de línguas estrangeiras, endereço de blog ou site, caso tenha um. Os participantes precisam ter a partir de 18 anos, por questões de adequação de conteúdo.

Candidatos de qualquer lugar do Brasil poderão ser considerados, mas o evento não custeia a passagem e estada dos selecionados. As inscrições seguem até 05 de outubro. O resultado da seleção será divulgado até 17 de outubro. Para obter mais informações, os interessados podem acessar o site do festival

O Festival Janela Internacional de Cinema acabou neste domingo (2), no Cinema São Luiz, com a exibição do longa Sangue Azul, de Lírio Ferreira. O longa levou o prêmio de melhor filme no último Festival do Rio. Foram 10 dias de programação, com longas metragens, curtas, clássicos do cinema, oficinas e atividades especiais. Em 2014 o evento teve público recorde, com cerca de 18 mil participantes. "Eu sinto que o Janela se torna mais forte a cada ano. Dá pra sentir um clima de empolgação maior", comentou Kleber Mendonça Filho, criador do festival.

Um dos convidados desta edição foi o fotógrafo brasileiro Affonso Beato, que ministrou uma oficina e também uma master class. Conceituado internacionalmente, Beato já colaborou com Glauber Rocha e Pedro Almodóvar. "O cinema de Pernambuco é excepcional.", afirmou o realizador. Ainda segundo o fotógrafo, o mais importante de tudo é a promoção de encontros que o festival proporciona. "Um movimento não nasce apenas da produção de filmes, mas de encontros. O cinema novo nasceu assim, de mostras, encontros, cafezinhos e chopps. O cinema é uma arte coletiva", declarou.

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Sangue Azul, filme que fechou a programação do Janela, traz a história de homem canhão Zolah, que volta a sua ilha natal depois de muitos anos e encontra um antigo amor e problemas familiares relegados ao passado. O filme foi gravado em Fernando de Noronha e as belezas da ilha sobressaem na tela, como a água pura e o som da vida natural do local. "Essa é a primeira exibição do filme em Pernambuco e fico feliz que aconteça num evento que sempre quis participar", comentou o cineasta, na frente de um São Luiz lotado. 

Além de cineastas, o festival também recebeu um público interessado por novas experiências cinematográficas. Juliana Gleymi, estudante de Direito, veio quase todos os dias ao Janela, que frequenta desde 2013. "Eu gosto do clima de festival e do acesso a filmes que são difíceis de ficarem em cartaz aqui ou filmes pernambucanos recentes", afirmou a estudante. Entre os filmes que destaca nesta edição do evento, ficam História da Eternidade (Camilo Cavalcanti), Permanência (Leonardo Lacca) e Sem Coração (Nara Normande e Tião).

Já para o estudante de cinema Lucas Patrese, a oportunidade de conferir filmes na tela grande foi o diferencial. "Ver o filme em um cinema como o São Luiz toca de uma maneira diferente", declarou. Para o estudante, o principal momento desta edição foi a exibição de 'Paris, Texas' (Win Winders).

A atriz pernambucana Clarissa Pinheiro participa nesta quarta (29) da estreia do filme Casa Grande pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Paulínia, em julho deste ano. Clarissa desbancou grandes nomes como Fernanda Montenegro (indicada ao Oscar em 1999) e Sandra Corveloni (vencedora da Palma de Ouro no Festival). Casa Grande será exibido no Cinema São Luís às 19h, dentro da programação do 7º Festival Janela Internacional de Cinema.  

Clarissa Pinheiro pega a contramão no caminho de artistas pernambucanos que despontam para o cenário nacional. Ela ganhou notoriedade antes mesmo de participar de alguma produção local, como ocorre geralmente. A atriz retorna à terra natal ansiosa pela repercussão do filme entre o público do Festival e afirma ser o sonho de qualquer artista audivisual ver seu trabalho exibido no Cine São Luiz. 

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O longa Casa Grande, do diretor carioca Fellipe Barbosa, vem fazendo bonito nos festivais de cinema pelo país e fora. A produção já levou os prêmios de melhor roteiro, melhor ator coadjuvante - para Marcello Novaes - e o prêmio especial do júri para o diretor, no Festival de Paulínia. No Festival de Palmares, na França, Casa Grande conquistou os prêmios de público, crítica internacional e da crítica francesa. E, no Festival do Rio 2014, ficou com melhor filme pelo júri popular. Neste mesmo festival, Clarissa Pinheiro foi finalista na disputa de melhor atriz. 


Um encontro de gigantes. Mestres responsáveis por moldar uma música que, de tão rica e sui generis, é considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade. A pulsação do frevo conduz o documentário Sete Corações, dirigido por Dea Ferraz e que tem pré-estreia neste domingo (26), às 11h, na programação do Janela Internacional de Cinema.

Sete maestros de frevo, que encarnam a tradição viva do mais recifense dos ritmos, se encontram e ganham uma missão: compor - em uma parceria inédita - um novo frevo. Duda, Edson Rodrigues, Nunes, Ademir Araújo, Clóvis Pereira, Zé Menezes e Guedes Peixoto. Cada um dele é apresentado pelo idealizador do documentário, o maestro Spok.

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Verdadeiro regente de Sete Corações, Spok não só teve a ideia do documentário como conduz a ação e é a ligação entre os maestros e destes com o público que assiste ao longa. A intenção é o registro da obra destes gênios vivos da música popular.  “Nosso país é muito pobre de memória”, resume Spok no documentário.

Sete Corações opta por focar no lado humano dos maestros.  A câmera é íntima, visita os músicos nas suas casas, testemunha momentos de contemplação, de trabalho, de família. “Não Houve muito direcionamento”, contou a diretora Dea Ferraz ao LeiaJá. “Entendi que o melhor caminho era deixá-los decidir o caminho”, completa.

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Assim, o espectador conhece não só o papel que cada maestro tem no frevo pernambucano, mas também sua relação com esta música e com o trabalho dos colegas. Um retrato sensível da cultura viva do Carnaval, que também é um personagem importante do documentário. A aproximação da maior festa do mundo é registrada, além dos dias de Carnaval e a maneira com que cada mestre se relaciona com o momento máximo desta musicalidade no momento do registro documental.

Som e silêncio

O som tem papel de destaque no filme. Não apenas as melodias e músicas, mas o som da cidade, do comércio, das ruas que gestaram o frevo e o passo. Há muito som direto, e o que foi gravado em estúdio tem excelente qualidade, em parte por conta do zelo de Spok, da qualidade dos técnicos e músicos, e da estrutura do Portomídia, onde o som foi finalizado.

O silêncio também marca presença. A quietude no momento de compor, a contemplação da própria vida dedicada ao frevo, o silêncio que a idade começa a impor a cada um dos mestres vivos do frevo são também personagens em Sete Corações

Sete Corações é um registro que deve ficar para a história, se tornando referência para quem quiser conhecer a intimidade dos criadores e mantenedores de uma das mais espetaculares tradições musicais do Brasil. “É histórica esta filmagem”, avalia o maestro Ademir Araújo. “Daí pra frente acho que o frevo vai ser mais respeitado”, completa.

Para o maestro Edson Rodrigues, o documentário “Faz uma coisa que mestres como Nelson Ferreira, Zumba, Levino Ferreira, não tiveram direito”. Já Guedes Peixoto sente que “Atendeu a necessidade de se fazer um documento que fizesse justiça” aos grandes mestres vivos do frevo.

Zé Menezes, o mais irreverente dos maestros citados em Sete Corações, morreu antes que o documentário pudesse ser lançado. Mas pôde assistir o corte final do filme, segundo a produtora Carol Vergolino, quando estava hospitalizado, sem de deixar de demonstrar sua emoção. 

Quem não for pernambucano e nunca viveu o que é o Carnaval de rua embalado pela temperatura e pressão do frevo pode ter um gostinho do que é a festa mais definitiva da personalidade recifense. E ainda conhecer, através de um registro sensível e humano, alguns dos seus mais importantes mestres, incluindo o jovem Spok, que se encaminha para ser ele mesmo mestre das próximas gerações de maestros e músicos dedicados ao frevo.

O documentário deixa também para a história uma parceria inédita entre alguns dos mais importantes mestres que já se dedicaram ao frevo, apontando para o futuro. A estreia oficial de Sete Corações está marcada para 21 de novembro, no Cinema São Luiz, no centro do Recife.

Serviço

Sete Corações

Pré-estreia domingo (26), às 11h

Estreia 21 de novembro no Cinema São Luiz

Eu sei lidar com fila. Já passei por muitas nessa vida e meu currículo é elogiável nos requisitos paciência, comportamento, sociabilidade, tempo de espera e cornice. Fila de final de campeonato valendo libertadores, a clássica fila do banco, fila de último dia de título de eleitor (com partes 1 e 2), fila de documento de carro no único Detran sem greve, fila de show cobiçando a ala VIP, fila de modificação de matrícula na universidade, you name it fila, já estive lá. Por horas.

O Janela Internacional de Cinema do Recife divulgou hoje a grade de programação completa do festival e também a venda de ingressos.  O festival começa na sexta-feira (24), com Loulou, de Maurice Pialat, às 18h30, um dos filmes que compõe a mostra Pós Nouvelle Vague. Depois haverá a abertura oficial do evento, com dois filmes pernambucanos: o curta-metragem Sem Coração, de Nara Normande e Brasil S/A, de Marcelo Pedroso. O último filme do dia é O Massacre da Serra Elétrica, que abre a programação de clássicos com muito sangue e terror.

No fim de semana a programação continua, com a exibição do clássico Juventude Transviada, de Nicholas Ray, na manhã de sábado e The Rocky Horror Picture Show enchendo o cinema São Luiz do estranho universo trans-musical de Jim Sharman. Entre os destaques de domingo, Ventos de Agosto, filme de Gabriel Mascaro e o aguardado Björk: Biophilia Live, no Cinema da Fundação.

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Antecipados

Na próxima quinta-feira (23), começam as vendas para os ingressos antecipados das sessões de clássicos e de longas no Cinema São Luiz e na Fundação. A organização separou 40% dos ingressos para serem vendidos antes das sessões e 60% para ser vendido na hora. Os interessados em garantir sua entrada para as sessões concorridas no Cinema São Luiz podem comprar seus ingressos na bilheteria do cinema, das 14h às 20h. Já na Fundação, os ingressos ficam à venda apenas 40 minutos antes das sessões.

Os outros 60% serão vendidos no dia das exibições, duas horas antes de cada sessão, no Caso do São Luiz.

Confira a grade de programação no link.

 

O 7º Janela Internacional de Cinema, que será realizado de 24 de outubro a 2 de novembro, divulgou nesta manhã a lista completa dos clássicos que serão exibidos. Em sua quinta edição, a Mostra Clássicos do Janela programou 13 longas-metragens em cópias novas ou restauradas, nos formatos DCP e 35mm. O evento será realizado no Cinema da Fundação, localizado no Derby e no Cinema São Luiz, localizado no bairro da Boa Vista.

O Janela também anuncia a criação do “Prêmio João Sampaio para Filmes Finíssimos que Celebram a Vida", homenagem permanente ao crítico baiano falecido no último mês de abril. A honraria será concedida pela organização do festival para um filme contemporâneo ou de arquivo, nos formatos longa ou curta-metragem. 

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A Filha De Ryan (Ryan’s Daughter, EUA, 1970, 206 min), de David Lean

Lançado numa época em que o cinema havia tornado-se jovem e revolucionário, A Filha de Ryan, com seu porte gigantesco e superproduzido, realizado por um David Lean que vinha dos sucessos mundiais A Ponte do Rio Kwai, Lawrence da Arábia e Doutor Zhivago, foi mal recebido e é, até hoje, uma obra injustiçada. Redescoberto ao longo dos anos, suas paisagens espetaculares são panos de fundo para uma história de amor e fidelidade (política e amorosa) que resulta num filme onde são as imagens que contam a história das relações humanas. Francamente, A Filha de Ryan é como pouca coisa vista desde então. De fato, não se faz mais filmes como esse.  Em DCP.

Alien – O oitavo passageiro (Alien, EUA, 1979, 116 min), de Ridley Scott

Com o sucesso do bem iluminado e juvenil Guerra Nas Estrelas, em 1977, o ano de 1979 já estava pronto para um filme de horror espacial sombrio e aterrorizante, marcado por suspense extraordinário e um visual biológico-extraterrestre inesquecível. De fato, o organismo vivo trazido para dentro da nave Nostromo revela-se a mais medonha criação cinematográfica do bicho-papão já feita, até hoje. Em DCP.

Contos Cruéis da Juventude (Cruel Story of Youth, Japão, 1960, 96 min), de Nagisa Ôshima.

O filme que deu início à versão japonesa da 'Nouvelle Vague', Nagisa Oshima filma seu país ainda no pós-Guerra, mas olhando para o futuro de jovens que querem romper com o passado e com as regras. No caso,  um jovem casal, Makoto e Kiyoshi, menina meio perdida e o estudante rebelde. Uma relação desigual e violenta vai nascer entre estes dois seres marginais. 

Il dolci inganni (Itália, 1960, 95 min), de Alberto Lattuada. Em 35mm.

Proibido pela Liga Católica da Decência e dos Bons Costumes, I Dolci Inganni nos mostra uma adolescente linda, de 17 anos, preferindo alterar sua rota naquele dia: ela faltar a aula para passar o dia com seu namorado, com idade para ser seu pai. Essa espécie de irmão italiano de um filme de François Truffaut tem um olhar elegante e aberto para coisas boas da vida como amor e liberdade, e com um olhar que arrasta uma enorme asa pela belíssima Catherine Spaak, como Francesca. E vejam só o plano dela que encerra o filme. Em 35mm

Juventude Transviada (Rebel Without a Cause, EUA, 1955, 111 min), de Nicholas Ray

O filme de jovens décadas antes de o cinema de mercado ser feito inteiramente para jovens. Os personagens de James Dean, Nathalie Wood e Sal Mineo viraram ícones. Parecem colocar suas almas para fora num panorama social e cinematográfico arquitetado por Nicolas Ray, panorama que já mostrava os sinais das mudanças que viriam nos anos 60 e que reinventaram o conceito de juventude. Ser jovem significa descobrir novas estradas, e às vezes sair delas rumo ao penhasco.  Restauração 4K estreou no último Festival de Berlim. Em DCP

Mad Max 2 (Mad Max 2 – The road warrior, EUA, 1981, 95 min), de George Miller

Hollywood definiu o gênero “ação” no cinema envolvendo automóveis, mas foram australianos que mostraram como se faz.  Nesse espetáculo de coreografia automobilística suicida e insana, de câmera e montagem, realizado sem a ajuda de efeitos especiais digitais, George Miller fez um western pós-moderno e brutal, onde a direção de arte é feita do lixo industrial que restou de um mundo pós-apocalíptico e a agressividade está na ação das estradas e numa câmera que está sempre a bordo de um veículo. Traços gay, sado-masoquistas apenas sublinham um todo realmente impressionante. Em 2015, a saga Mad Max terá continuidade com um filme novo, Fury Road, também dirigido por Miller.  Em DCP.

Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, EUA, 1981, 115 min), de Steven Spielberg.

Talvez a melhor aventura retro já feita pelo cinema americano, por um cineasta no alto dos seus poderes, com um astro clássico que chama identificação.  Indiana Jones toma inúmeras estradas e becos, caminhões e aviões. Começou uma cine-série de quatro filmes, dos quais este é claramente o melhor. 30 anos antes de Bastardos Inglórios de Quentin Tarantino, os nazistas recebem uma vingança cinematográfica como nenhuma outra. Em DCP.

O comboio do medo (Sorcerer, EUA, 1977, 121 min), de William Friedkin.

Refilmagem americana de O Salário do Medo, o clássico francês de Henri George-Clouzot. Uma estrada perigosa, homens são pagos para levar carregamento de explosivos em caminhões. Difícil achar um filme mais tenso do que este, realizado com enorme garra e sentido hitchcockiano de cinema. Em DCP.

O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, EUA, 1974, 88 min), de Tobe Hooper

Um grupo de amigos numa van, no interior do Texas. Saem da estrada e param numa fazenda. Em 80 minutos, Tobe Hooper fez um museu de horrores de alta voltagem e onde a violência vem bem mais da agressivdade da montagem, do som e dos objetos (por exemplo: uma moto-serra barulhenta) de cena do que de uma violência explícita. Os últimos 20 minutos, em especial, são uma descarga e tanto de terror e energia bruta. Em DCP.

Paris Texas (França/Reino Unido/Alemanha Ocidental/EUA, 1984, 147 min), de Wim Wenders.

Palma de Ouro no Festival de Cannes, Paris Texas é um filme como nenhum outro. Wenders, um alemão apaixonado pela paisagem americana, nos conta uma bela história de amor e loucura, doce sem ser piegas, e com a presença forte de Nastassja Kinski, símbolo do amor incondicional. Inesquecível, o clima e o feeling e a musica de Ry Cooder. Versão Restaurada 4K estreou no último Festival de Cannes. Em DCP.

Pelos Caminhos do Inferno (Wake in Fright , Austrália/EUA, 1971, 114 min), de Ted Kotcheff.

O 2º. título da Austrália nesta seleção sugere que o pais da Oceania não é para amadores. Incrível filme de horror onde nenhum ser humano morre, onde não há fantasmas ou monstros, embora isso seja questionável. É a história de um professor primário que tenta sair da cidadezinha do interior onde foi passar a noite. Lá encontra uma cultura masculina assustadora de camaradagem e bebedeira, com perturbadora sensação de que não há leis para homens ou animais.  Em 35mm.

Roberto Carlos em ritmo de aventura (Brasil, 1968, 97 min), de Roberto Farias.

O tempo parece ter feito bem a esse produto Roberto Carlos, dirigido por um dos mais competentes realizadores brasileiros do cinema comercial e popular, e que levou milhões aos cinemas. Claramente inspirado nos filmes de Richard Lester para os Beatles, temos imagens de ação com musicas de RC e Erasmo Carlos, na perfeita matinê brasileira. Em 35mm.

Rocky Horror Picture Show (EUA/Reino Unido, 1975, 100 min), de Jim Sharman

Quando o carro quebra numa estrada escura, Brad e Janet, um casal certinho, vai buscar ajuda numa sinistra casa-castelo que pertence ao Dr. Frank’N’Furter, “um doce travesti da transexual Transilvânia”. Ele irá apresentar para seleto grupo de amigos sua nova criação: um homem objeto e perfeito. O bom humor de uma homenagem afiada aos clássicos do Cinema B de ficção científica e horror, com uma trilha sonora sensacional de música e dança. Em DCP.

 

 

O Janela Internacional de Cinema bateu recorde de inscrições – o festival teve 1005 curtas inscritos, sendo 666 nacionais e 339 internacionais. Na mostra nacional, 19 Estados enviaram trabalhos. A maior quantidade veio de São Paulo com 119 curtas. Na mostra internacional há curtas da França, Portugal e Alemanha.

Outro países também vao marcar presença, como a Espanha, Inglaterra, Argentina, Bélgica, Canadá, EUA, Irã, Suíça, Alemanha, Áustria, Rep. Tcheca, Grécia, Holanda, Turquia, Itália, Chile, Macedônia, Rússia, Hungria, Tunísia, Coréia do Sul, Índia, Ucrânia, Venezuela, Japão, México, Israel, Palestina.

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A lista dos filmes selecionados será divulgada no dia 15 de setembro. O 7º Janela Internacional de Cinema será realizada entre os dias 24 de novembro e 15 de setembro.

O longa Tatuagem, do pernambucano Hilton Lacerda, que esse ano já havia levado o prêmio de melhor filme no Festival de Gramado, conquistou nesta quinta (10) cinco trófeus no Festival do Rio: melhor filme (voto popular), prêmio especial do júri (ficção), melhor ator para Jesuíta Barbosa, melhor ator coadjuvante para Rodrigo García e prêmio da Federação Internacional dos Críticos de Cinema.

Estrelado por Irandhir Santos (Febre do Rato), o filme se passa em meio a ditadura e retrata confrontos e reflexões que envolvem um tórrido relacionamento entre Clécio Wanderley (Irandhir), líder da trupe teatral Chão de Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez e o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa), que é militar.

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Tatuagem tem estreia nacional marcada para o dia 15 de novembro, mas terá uma sessão especial no Recife, na sexta edição do Janela Internacional de Cinema do Recife, que acontece nessa sexta (11). 

O festival ainda premiou dois longas na categoria de melhor filme: De menor, de Caru Alves de Souza e O lobo atrás da Porta, de Fernando Coimbra. Confira a lista completa  de vencedores. 

Melhor filme (júri oficial) - "De Menor", de Caru Alves de Souza, e "O Lobo atrás da Porta", de Fernando Coimbra

Melhor filme (voto popular) - "Tatuagem", de Hilton Lacerda

Melhor documentário (júri oficial) - "Histórias de Arcanjo - Um Documentário sobre Tim Lopes", de Guilherme Azevedo

Melhor documentário (voto popular) - "Fla x Flu", de Renato Terra

Prêmio especial do júri (ficção) - "Tatuagem", de Hilton Lacerda

Prêmio especial do júri (documentário) - "A Farra do Circo", de Roberto Berliner e Pedro Bronz

Menção honrosa do júri (documentário) - "Cativas - Presas pelo Coração", de Joana Nin, e "Damas do Samba", de Susanna Lira

Melhor diretor - Cao Guimarães e Marcelo Gomes ("O Homem das Multidões")

Melhor ator - Jesuíta Barbosa ("Tatuagem")

Melhor atriz - Leandra Leal ("O Lobo atrás da Porta")

Melhor ator coadjuvante - Rodrigo García ("Tatuagem")

Melhor atriz coadjuvante - Martha Nowill ("Entre Nós")

Menção honrosa do júri (ator) - Francisco Gaspar ("Estrada 47")

Menção honrosa do júri (ator coadjuvante) - Silvio Guindane ("Jogo das Decapitações") e Julio Andrade ("Entre Nós")

Melhor roteiro - Paulo Morelli ("Entre Nós")

Melhor fotografia - Pedro Urano ("Quase Samba")

Melhor montagem - Mair Tavares ("Estrada 47")

Melhor curta-metragem (júri oficial) - "Contratempo", de Bruno Jorge

Melhor curta-metragem (voto popular) - "Jessy", de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge

Prêmio da Federação Internacional dos Críticos de Cinema (Fipresci) - "Tatuagem", de Hilton Lacerda

Mostra Novos Rumos

Melhor filme - "Tão Longe É Aqui", de Eliza Capai

Menção honrosa do júri (filme) - "O Menino e o Mundo", de Alê Abreu

Melhor curta - "Todos Esses Dias em que Sou Estrangeiro", de Eduardo Morotó

Menção honrosa do júri (curta) - "Lição de Esqui", de Leonardo Mouramateus e Samuel Brasileiro 

Na programação deste sábado (17) do festival Janela Internacional de Cinema do Recife, o público poderá conferir, no Cinema São Luiz, o clássico do cineasta Martin Scorsese, Taxi Driver. O filme, de 1976, é estrelado por Robert de Niro e Jodie Foster.

Ainda nesta noite, os cinéfilos da cidade têm a oportunidade de ver a pré-estreia do longa Doméstica, do pernambucano Gabriel Mascaro, também no São Luiz. Na trama, sete adolescentes resolvem acompanhar a rotina de sua empregadas por uma semana. Já no Cinema da Fundação, a noite é do chileno No, dirigido por Pablo Larrian (Tony Manero). Premiado em Cannes, o longa é estrelado pelo mexicano Gael García Bernal e se passa no contexto do plebiscito realizado em 1988, quando seria decidido se o ditador Augusto Pinochet permaneceria no poder.

Confira a programação:

Sábado (17)

Cinema São Luiz 
16h - Panorama Alemão, 93’ - O peso da culpa, Lars-Gunnar Lotz (Alemanha), 2012, cor, DCP.
18h - Panorama Alemão, 86’ - Pola Beck (Alemanha), 2012, cor, DCP.
20h - LONGA, 76’ - Doméstica, Gabriel Mascaro (Brasil, PE), 2012, cor, DCP.
22h - CLÁSSICOS DO JANELA, 114’ - Taxi Driver, Martin Scorsese (EUA), 1976, cor, 35mm exibido em DCP.


Cinema da Fundação
9h - LONGA – No, Pablo Larraín (Chile), 2012, 118’, cor.
14h – CINECLUBE DISSENSO, PROGRAMA 2, 100’ - Ai que vida (2007), Cícero Filho, 100 min, cor.
16h - CLÁSSICOS DO JANELA, 149’ - O Sacrifício, Andrey Tarkovsky (França, Suécia, Gra Bretanha), 1986, cor, 35mm.  

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