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O Festival de Cinema de Berlim vai premiar o diretor americano Martin Scorsese pelo conjunto de sua carreira na próxima edição, em fevereiro, anunciaram os organizadores do evento nesta quinta-feira (21).

A 74ª Berlinale homenageará "um dos cineastas mais destacados do cinema mundial desde a década de 1970".

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O cineasta receberá um prêmio honorário durante cerimônia de gala em 20 de fevereiro.

"Para os que consideram o cinema como a arte de criar uma história tanto pessoal quanto universal, Martin Scorsese é um modelo incomparável. Seus filmes têm-nos acompanhado como espectadores e como seres humanos, seus personagens viveram e cresceram em nós", afirmaram os diretores da Berlinale Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian.

"Para nós, é uma grande alegria receber mais uma vez um grande amigo do festival e entregar-lhe nosso prêmio honorário mais importante", acrescentaram, em um comunicado.

O festival acontecerá na capital alemã, de 15 a 25 de fevereiro.

Martin Scorsese, de 81 anos, é conhecido por dirigir filmes intensos e viscerais sobre homens atormentados e violentos. Colaborou diversas vezes com um pequeno grupo que reúne algumas das maiores estrelas da indústria, como Robert De Niro e Leonardo DiCaprio.

Com mais de 70 filmes em seu currículo, foi reconhecido, entre outros, com a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1976 por "Taxi Driver" e com o Oscar de melhor diretor em 2007 por "Os Infiltrados".

Na última edição da Berlinale, o Urso de Ouro Honorário foi concedido ao americano Steven Spielberg, que apresentou durante o festival seu filme mais autobiográfico, "Os Fabelmans".

O filme "Assassinos da Lua das Flores", cuja pré-estreia aconteceu na noite de quarta-feira (28) em Nova York, fala sobre as mortes de ameríndios há cem anos nos Estados Unidos. A história "milenar" e universal é um "choque de culturas", disse o cineasta Martin Scorsese à AFP.

Durante a noite de tapete vermelho no Lincoln Center, em Manhattan, o escritor americano David Grann, cujo livro homônimo foi adaptado para o cinema por Scorsese, disse à AFP que "Assassinos da Lua das Flores" denuncia os "crimes genocidas" cometidos no início do século XX por americanos brancos contra os povos nativos.

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Apresentado em maio fora de competição no Festival de Cannes, a obra cinematográfica conta com 3h26 de duração.

O elenco desta produção milionária, que custou US$ 200 milhões (R$ 994,2 milhões), conta com Robert De Niro e Leonardo DiCaprio.

O filme deve chegar aos cinemas dos Estados Unidos em 20 de outubro, antes de ser disponibilizado na plataforma Apple TV+.

- Tribo Osage, rica em petróleo -

O novo filme de Scorsese conta o que aconteceu no início da década de 1920 nas terras do povo Osage, em Oklahoma, região central dos Estados Unidos, após a descoberta do petróleo - acontecimento que trouxe riqueza ao povo, mas também destruição.

Leonardo DiCaprio interpreta Ernest Burkhart, um homem apaixonado por uma indígena interpretada por Lily Gladstone, que se vê no meio de uma trama arquitetada pelo magnata do gado William Hale (interpretado por De Niro), ansioso para aumentar sua fortuna com petróleo.

Um agente do FBI, interpretado por Jesse Plemons, fica encarregado de solucionar uma série de mortes estranhas entre a população nativa.

"Trata-se de um choque de culturas, de um mal-entendido mútuo, de um sentimento de direito", explicou Scorsese, de 80 anos.

O cineasta nova-iorquino de origem italiana, que se descreve como "euro-americano", afirmou que "os americanos lá (em Oklahoma) eram principalmente europeus".

A violência e os assassinatos reportados no filme "podem ocorrer hoje em qualquer lugar do mundo. É uma história que se perpetua ao longo dos séculos", afirmou o cineasta, que filmou a superprodução nas pradarias de Oklahoma, com a participação de quase 40 indígenas da tribo Osage.

O jornalista e escritor da revista cultural The New Yorker, David Grann, conta que tanto seu livro, publicado em 2017, quanto o filme de Scorsese contam "a história de um dos mais monstruosos crimes e injustiças raciais perpetrados por colonos brancos contra os povos indígenas pelo dinheiro do petróleo".

"Quando a ganância se mistura com a desumanização de outros povos, leva a estes crimes genocidas", indicou o escritor.

Grann acredita que a história e o destino dramático da tribo Osage foram "em grande parte apagados da consciência coletiva" americana.

"Não foi ensinado em nenhum dos meus livros escolares, nunca aprendi", lamentou em conversa com a AFP.

Ao seu lado no tapete vermelho, o chefe da tribo Osage, Geoffrey Standing Bear, denunciou que tanto o "povo Osage quanto outros povos indígenas tiveram uma vida muito difícil por 500 anos".

"E o filme mostra que isso ainda está acontecendo", acrescentou.

Segundo dados oficiais, nos Estados Unidos existem hoje cerca de 6,8 milhões de indígenas "nativos" ou "autóctones" - 2% da população.

Desde 2021, por decreto do presidente democrata Joe Biden, o país comemora toda segunda segunda-feira de outubro o "Dia Nacional dos Povos Indígenas".

O diretor americano Martin Scorsese voltou a exibir, neste sábado (20), seus dotes de mestre do drama policial, com "Killers of the Flower Moon", sobre a misteriosa série de homicídios que abalou uma comunidade indígena em Oklahoma nos anos 1920.

Para este filme, que mantém o espectador grudado na cadeira durante 3h30, o cineasta veterano, de 80 anos, recorreu a dois de seus atores favoritos, Robert de Niro e Leonardo DiCaprio.

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Scorsese é uma das lendas do cinema americano e um cronista competente da parte mais obscura do país: a máfia, os assassinatos famosos, os dramas sociais ou raciais.

"Killers of the Flower Moon" ("Assassinos da Lua das Flores", no título em português) aborda o inesperado 'boom' petrolífero em uma reserva indígena - dos Osage -, perdida em um recanto do estado de Oklahoma no começo do século XX.

Do dia para a noite, os Osage viraram milionários com as concessões para explorar o petróleo. Suas mulheres passaram a ser objeto de cobiça de homens brancos, dispostos a se casar com elas por todos os meios para ficar com o dinheiro.

Produzido pela Apple, o filme vai estrear nos cinemas, mas seu formato parece ideal para a televisão, com a possibilidade de fazer pausas em uma história densa e cheia de reviravoltas.

- Sensação no tapete vermelho -

Leonardo DiCaprio interpreta Ernest Burkhart, que se casa com uma indígena, Mollie (a atriz indígena Lily Gladstone), e que é manipulado por seu tio, um rico pecuarista (Robert de Niro).

A presença do trio Scorsese, De Niro e DiCaprio voltou a causar sensação no tapete vermelho em Cannes, por onde passaram outras estrelas de Hollywood, como Kirsten Dunst (esposa de Jesse Plemons, um dos atores do filme), Salma Hayek, Cate Blanchett e Tobey Maguire.

Scorsese volta à Croisette, mas desta vez fora da mostra competitiva. Em 1976, ele levou a Palma de Ouro com "Taxi Driver", em 1986 ficou com o prêmio de melhor diretor com "Depois de Horas", e em 1998, foi o presidente do júri do festival.

- Nathalie Portman e Julianne Moore -

O filme foi rodado no local dos fatos. O roteiro foi revisto até o último dia das filmagens, segundo Scorsese, que queria "fazer o certo" com os indígenas.

"Killers of the Flower Moon" integra a lista de filmes de longa duração, uma das tendências desta edição do Festival de Cannes.

Dos 21 filmes que disputam a Palma de Ouro, outros que passam das 2h30 são o chinês "Youth (Spring)" (3h32), o turco "About Dry Grasses" (3h17) e o francês "Anatomie d'une chute" (2h31).

"May December", do também americano Todd Haynes, tinha a difícil missão de rivalizar no tapete vermelho com a megaprodução da Apple. Para isso, foi escalada a dupla de estrelas Natalie Portman e Julianne Moore, protagonistas do filme sobre uma relação entre duas atrizes.

Todd Haynes é o autor de uma filmografia original, na qual tem alternado obras de ficção ("Águas Escuras") com cinebiografias ("Não Estou Lá", sobre Bob Dylan, interpretado por diferentes atores) e documentários, como o dedicado à banda "Velvet Underground", que apresentou em Cannes há dois anos.

Em 2015, ele também causou sensação em Cannes com "Carol", sobre uma relação lésbica impossível, interpretada por Cate Blanchett.

A jovem franco-senegalesa Ramata-Toulaye Sy, de 36 anos, deu uma nota de frescor com seu primeiro filme, "Banel & Adama", um cuidadoso retrato da rebeldia de uma jovem contra uma aldeia inteira no Senegal.

Nesta semana, a revista americana Vanity Fair divulgou a primeira imagem do novo longa-metragem do diretor Martin Scorsese, "Killers of the Flower Moon". A foto apresenta Leonardo DiCaprio e a atriz Lily Gladstone sentados um ao lado do outro, no que parece ser uma mesa de jantar, em uma típica residência estadunidense na década de 1920. Veja:

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Foto: Reproduçã Instagram / @leonardodicaprio

O filme é uma adaptação do best-seller homônimo escrito por David Grann e lançado em 2017. Baseado em fatos, a história se passa nos anos 20, em Oklahoma (EUA), e mostra os membros da tribo Osage, que foram assassinados depois de terem encontrado uma grande quantia de petróleo nas próprias terras. Na época, o caso foi investigado pelo Departamento Federal de Investigação (FBI).

Na trama, DiCaprio interpreta Ernest Burkhart, casado com Mollie (Lily Gladstone), e sobrinho de um poderoso rancheiro, interpretado por Robert De Niro. O elenco também conta com William Belleau, que dá vida a um fazendeiro indígena ligado à família Burkhart, e Jesse Plemons, na pele de um detetive do FBI chamado Tom White. O longa-metragem está sendo desenvolvido pela Apple Studios em parceria com a Imperative Entertainment, e deve chegar aos cinemas no próximo ano.

Scorsese trabalha com DiCaprio há quase duas décadas. Foram cinco produções até o momento: "Gangues de Nova York" (2002); "O Aviador" (2004); "Os Infiltrados" (2006); "Ilha do Medo" (2010); e "O Lobo de Wall Street" (2013).

Já a parceria com Robert De Niro é mais antiga. Diretor e ator se conheceram em meados dos anos 1970 e, desde então, promovem filmes sucesso de público e crítica. Ao total foram nove, "Caminhos Perigosos" (1973), "Taxi Driver" (1976), "New York, New York" (1977), "Touro Indomável" (1980), "Rei da Comédia" (1982), "Os Bons Companheiros" (1990), "Cabo do Medo" (1991), "Cassino" (1995) e "O Irlandês" (2019).

O cinema está sendo "marginalizado e desvalorizado" durante a pandemia do coronavírus, alertou o diretor Martin Scorsese em sua participação virtual no Festival Internacional de Cinema de Toronto.

Scorsese, que em outra polêmica disse no ano passado que filmes populares de super-heróis "não são filmes", foi homenageado na terça-feira com um prêmio honorário por sua trajetória na indústria cinematográfica.

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"O fato de os festivais de cinema continuarem acontecendo - improvisando, adaptando, fazendo tudo funcionar de alguma forma - é muito emocionante para mim", disse o diretor de "Os Bons Companheiros" e "Os Infiltrados", pelo qual venceu um Oscar.

"Infelizmente, é cada vez mais comum ver o cinema marginalizado e desvalorizado e, nesta situação, classificado como uma espécie de comida reconfortante", declarou.

As salas de cinemas ainda estão fechadas nas principais cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles e Nova York. E durante meses, milhões de pessoas em todo o mundo ficaram trancadas em suas casas assistindo televisão e filmes no sofá.

O Festival de Toronto, a maior mostra de cinema da América do Norte, está sendo realizado principalmente online este ano. Há algumas poucas exibições em drive-ins e salas fechadas, mas com capacidade limitada.

"O cinema, filmes, longas-metragens, no seu melhor, são uma fonte de encantamento e inspiração", defendeu Scorsese.

Os atores britânicos Anthony Hopkins e Kate Winslet também receberam prêmios de carreira na gala virtual de Toronto na terça-feira, ocasião em que ambos também promovem novos filmes já aclamados que podem levá-los ao Oscar.

"Estou surpreso que eu continue tendo trabalho... Continue trabalhando na minha idade", disse Hopkins, de 82 anos, que recebeu ótimas críticas por "The Father", um drama comovente sobre demência. Já Winslet apresentou o romance lésbico "Ammonite", que se passa no século 19.

Em entrevista para a revista Empire, Martin Scorsese compartilhou o que acha dos filmes de heróis da Marvel Studios. O diretor e ganhador do Oscar afirmou que não considera as produções cinema, e sim um "parque de diversões".

Para Scorsese, os longas não transmitem experiências emocionais e psicológicas para a audiência. "Eu não assisto. Eu tentei, sabe? Mas aquilo não é cinema. Honestamente, o mais próximo que posso considerá-los, por mais bem feitos que sejam, com atores fazendo o melhor que podem nessas circunstâncias, é um parque de diversões.”

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Na entrevista, o diretor estava divulgando o seu novo filme, O Irlândes, que estreia na Netflix no dia 27 de novembro. 

Por Isabelle França

 

Como já mostramos, a Netflix está com um novo filme de ação vindo por aí, chamado O Irlandês. O longa é inspirado em uma história real de um mistério estadunidense: o desaparecimento do líder sindical Jimmy Hoffa. Tudo isso é contado pelos olhos de um veterano de guerra e assassino de aluguel, Frank Sheeran, personagem de Robert De Niro.

E agora temos o trailer oficial no ar para dar um gostinho de quero mais.

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Neste novo vídeo de divulgação, é possível acompanhar ainda mais a trajetória de Frank através de vários flashbacks. Dirigido pelo diretor Martin Scorsese, o filme finalmente tem uma data de estreia: dia 27 de novembro, na Netflix. Assista.

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O novo filme de Martin Scorsese, "The Irishman", será o convidado de honra do Festival de Roma, realizado em outubro na capital italiana, informaram os organizadores nesta segunda-feira.

O filme mais esperado do ano, produzido pela Netflix e que reúne Robert De Niro e Al Pacino, será lançado oficialmente no festival de cinema de Nova York em 27 de setembro, e em Roma será exibido em 21 de outubro.

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"É uma grande honra a participação do filme 'The Irishman' no Festival de Roma (...) É o filme mais esperado do ano, com atores fora do comum", anunciou o diretor artístico do festival, Antonio Monda.

Inspirado no romance de Charles Brandt "Maté a Hoffa", o ambicioso projeto de Scorsese, com um orçamento de US$ 100 milhões, começou em 2008 e, depois de muitos problemas, passou para as mãos do novo gigante do audiovisual.

Será usada tecnologia para rejuvenescer os protagonistas, Al Pacino e Robert De Niro, que aparecerão trinta anos mais jovens.

Scorsese, com oito indicações ao Oscar de melhor diretor, fala do misterioso desaparecimento do líder sindical americano Jimmy Hoffa, interpretado por Al Pacino, suspeito de ter sido morto por Frank "The Irishman" Sheeran, interpretado por Robert De Niro, um assassino da máfia.

O Festival de cinema de Roma celebra sua 14ª edição de 17 a 27 de outubro e também contará com a presença de Bill Murray, Ron Howard, Olivier Assayas e Bertrand Tavernier.

Para quem gosta de ação vem aí uma estréia que promete! A Netflix divulgou nesta quarta-feira, dia 31, o trailer de O Irlandês, filme novo do diretor Martin Scorsese e que conta com um elenco de grandes nomes como Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, todos eles ganhadores do Oscar.

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Pelo trailer, já é possível esperar muita ação! Dá para sentir o gostinho de assassinatos, armas e disputas, em um cenário em que mostrará a como o crime organizado funcionava e até mesmo as suas associações com a política norte-americana.

A Netflix ainda não divulgou a data de estréia do longa na plataforma, mas o lançamento do filme está previsto para ocorrer durante Festival de Cinema de Nova York, que ocorrerá entre 28 de setembro e 14 de outubro. Até lá, é segurar a ansiedade!

Tiros, rivalidade, poder e mistérios. Esses são os pilares que fazem parte de "O Irlandês", novo filme de Martin Scorsese, protagonizado por Al Pacino, Robert De Niro e Joe Pesci. Nesta quarta-feira (31), a Netflix liberou o trailer do longa recheado de ação e suspense.

Baseado em fatos reais, a obra de Scorsese conta a história de Frank Sheeran (De Niro), um assassino profissional, além de narrar o desaparecimento do líder sindical Jimmy Hoffa (Pacino). Enquanto não chega ao catálogo da Netflix, o filme estrelado pelos três atores vencedores do Oscar será exibido na abertura do Festival de Cinema de Nova York, que começa em 27 de setembro e segue até 13 de outubro.

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Confira o trailer:

Martin Scorsese revelou que seu novo longa, “The Irishman”, possui mais de 300 cenas. O diretor de “Infiltrados”, “Taxi driver” e “As Invenções de Hugo Cabret” apresenta seu filme mais ambicioso em termos de números de cena.

Devido ao número alto de cenas, a tática de usar storyboards, como é tradicional na produção cinematográfica, foi praticamente descartada. Scorsese chegava nas locações antes das filmagens e pensava nos planos possíveis se baseando na fluidez das filmagens em vez de se apoiar em um pré-plano desenhado.

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Em entrevista ao GamesRadar, durante o Festival de Cannes, o diretor falou sobre a descoberta de ângulos enquanto a ação do filme fluía.“Nesse filme tem tantas cenas, que foi difícil achar as locações, mas quando chegava nos lugares, eu trabalhava os ângulos ali mesmo. Primariamente a gente trazia os atores e apenas fazia com que eles se sentissem confortáveis para gravar. Foi assim que construí as cenas”.

Este também é um dos filmes mais extensos do diretor em termos de produção. Foram 106 dias de filmagens, divididos em oito meses de gravações. A produção também terá uma longa pós-produção, o que é comum em filmes de época, além de usar técnicas de rejuvenescimento facial nos atores e computação gráfica na reconstrução de alguns cenários.

Estimativas apontam que o filme deve custar até o lançamento cerca de US$ 175 milhões.

O filme marca o retorno da parceria entre Scorsese, Robert De Niro e Joe Pesci.

O longa vai acompanhar a história real de Frank Sheeran, um mafioso suspeito de ter matado Jimmy Hoffa, líder sindical cujo corpo nunca foi encontrado.

“The Irishman” estreia em 2019.

 

Martin Scorsese será homenageado durante o próximo Festival de Cannes com o prêmio Carrosse d'or, um reconhecimento à carreira excepcional desta lenda viva do cinema.

O cineasta americano de 75 anos, vencedor da Palma de Ouro em 1976 por "Taxi Driver", vai comparecer a Cannes para receber o prêmio e dar uma palestra em 9 de maio.

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No mesmo dia será exibido "Caminhos Perigosos", primeiro filme de sucesso do diretor e que integrou em 1974 a Quinzena dos Realizadores, mostra independente do festival francês.

O prêmio Carrosse d'or foi criado em 2002 pela Sociedade de Realizadores de Filmes (SRF) da França, que organiza a Quinzena.

A SRF elogiou em um comunicado um "cineasta excepcional e uma fonte de inspiração inesgotável".

Dez anos depois de vencer a Palma de Ouro por "Taxi Driver", Scorsese levou em 1986 o prêmio de melhor diretor por "Depois de Horas".

Entre os cineastas que já receberam o Carrosse d'or estão Werner Herzog, Aki Kaurismaki, Alain Resnais, Jane Campion, Agnès Varda, Naomi Kawase e Jim Jarmusch.

O Festival de Cannes acontecerá de 8 a 19 de maio. O júri será presidido pela atriz australiana Cate Blanchett.

O cineasta Martin Scorsese, conhecido por filmes como 'Taxi Driver', 'Ilha do Medo' e o 'O Lobo de Wall Street', muitos em parceria com Leonardo DiCaprio, dará aulas em um curso de cinema que estará disponível na internet a partir do próximo ano. O custo das aulas será de 90 dólares, o que permitirá o acesso a 20 aulas dadas por meio de vídeos online.

A promessa é que o americano irá analisar sua própria filmografia e compartilhar informações sobre suas experiências no mercado cinematográfico. No curso, estarão incluídas aulas sobre narrativa, montagem e trabalho com atores, segundo a revista Variety. Além disso, será possível uma interação entre os alunos e Scorsese. Aqueles que tiverem dúvidas poderão enviá-las através de vídeos, e o produtor responderá aos assuntos de maior interesse.

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O curso é uma parceria com a MasterClass, uma startup que já teve cursos que contaram com artistas como Kevin Spacey, Dustin Hoffman e Steve Martin. "Este projeto me entusiasmou porque me permite compartilhar minhas próprias fontes de inspiração, minhas experiências, minhas práticas e o meu desenvolvimento como cineasta", disse Martin Scorsese em comunicado oficial.

O filme solo do personagem “Coringa” pode começar a ser rodado em 2018. Segundo o jornalista Justin Kroll, da revista Variety, a primeira versão do roteiro escrito está quase concluída e deve ser apresentado a Warner na semana que vem.

O filme solo do “Coringa” conta com roteiro de Scott Silver (O Vencedor) e Todd Phillips (Se Beber, Não Case!), que também dirige o longa. A Warner negocia com o cineasta Martin Scorsese para produzir o filme, e com Leonardo DiCaprio para ser o protagonista.

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O filme será situado nos anos 80, e deve mostrar a origem do “Coringa”, inimigo do “Batman” dos quadrinhos. Tudo indica que o longa será um projeto paralelo e não terá qualquer ligação com o atual “Universo Estendido DC” dos cinemas, que conta com Jared Leto interpretando o personagem.

O próximo filme do “Universo Estendido DC” será “Liga da Justiça”, que estreia em novembro.

O filme solo do “Coringa” ainda não tem data de estreia prevista.

O pugilista norte-americano Jake LaMotta faleceu nesta quarta-feira (20), aos 95 anos, por complicações ligadas à pneumonia, informou a família.

O boxeador foi um ícone do esporte entre as décadas de 1940 e 1950 e inspirou o filme "Touro Indomável" (1980). O longa dirigido por Martin Scorsese teve Robert De Niro interpretando o boxeador, em um roteiro baseado nas memórias do pugilista.

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LaMotta nasceu no Bronx, em Nova York, em 1922, e contabilizou 83 vitórias e apenas 14 derrotas entre 1941 e 1954. Sua rivalidade com Sugar Ray Robinson foi uma das maiores da história do boxe norte-americano.

Da Ansa

A Warner, estúdio que produz os filmes do universo cinematográfico da DC Comics, está interessada em Leonardo DiCaprio para interpretar o Coringa no filme solo do vilão. A ideia surgiu após a divulgação do nome de Martin Scorsese para a produção do filme, pois os dois já trabalharam juntos em diversas produções.

Segundo o Hollywood Reporter, o estúdio tem ambição de fazer um filme que possa disputar grandes prêmios. No entanto, apesar das especulações, Scorsese ainda não assinou oficialmente o contrato com a DC, e a escalação de DiCaprio é apenas uma ideia ambiciosa dos executivos da Warner.

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Além do filme solo do Coringa, ainda há outros dois filmes sendo planejados com o vilão: Esquadrão Suicida 2 e um filme junto a Arlequina, seu interesse amoroso. Nesses dois últimos casos, Jared Leto reprisará seu papel como o personagem, mas para o filme de origem, que será independente do resto do universo cinematográfico da DC, o cantor não está sendo cotado no momento.

O consagrado diretor Martin Scorsese pode fazer um filme sobre os Ramones. A informação foi confirmada por Jeff Jampol, empresário que administra o espólio do grupo, em entrevista à revista americana Billboard.

"O aniversário de 40 anos do primeiro disco dos Ramones está chegando", disse Jampol. "Temos muitos projetos até lá, incluindo um documentário, já que conseguimos muitas imagens inéditas da banda americana durante as turnês da década de 1970 e 1980.

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Outros projetos mencionados por ele incluem um livro sobre os anos iniciais da banda comandada por Joey Ramone e uma peça de teatro inspirada na carreira do grupo. Em julho, o baterista Tommy Ramone, até então o último membro vivo do quarteto original, morreu aos 65 anos.

Martin Scorsese já dirigiu vários documentários com temática musical, como No direction home, sobre Bob Dylan, Shine a light, sobre os Rolling Stones, e Living in the Material World, sobre o ex-Beatle George Harrison.

Um corretor da bolsa de valores precisa ser sagaz e ágil. É nesse ritmo que é preparado O lobo de Wall Street, novo filme de Martin Scorsese. No longa, o diretor mergulha nos bastidores deste mundo econômico, que depende da maior droga de todas: o dinheiro. Além de ter como roteirista Terence Winter, O lobo de Wall Street é a quinta parceria entre Scorsese e o ator Leonardo Di Caprio.

Baseado no best-seller de Jordan Belfort, o longa conta a história de um corretor da bolsa de valores que ascende profissionalmente e como consequência muda sua vida pessoal. Em Wall Street, Jordan aprendeu toda a lábia necessária para atrair investidores. Após alguns anos e com seus métodos peculiares, ele cria sua própria corretora: a Stratton Oakmont. A partir daí, o poder do dinheiro guia a vida de Jordan e de seu amigo Donnie Azoff (Jonah Hill).

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A vida de Jordan Belfort é regada literalmente a sexo, drogas e rock’n’roll. Quanto mais dinheiro o corretor ganha, mais ele gasta com mulheres e anfetaminas. O roteiro de Terence Winter aprofunda principalmente nessa saga hedonística do personagem. Aliás, o roteirista já escreveu séries de TVs com temáticas semelhantes a do filme como a elogiada Boardwalk Empire, por exemplo.

O filme possui três horas de duração, mas não cansa o espectador em momento algum. A dinâmica do longa é tão agitada quanto um dia de trabalho na bolsa de valores. A estética da edição também corrobora para a atenção do filme. Em várias situações, O lobo de Wall Street dialoga com o espectador, hora com monólogos do personagem principal, hora com uma montagem paralela autoexplicativa sobre determinado assunto.

A abordagem lembra Os bons companheiros, clássico de Scorsese dos anos 1990, com o personagem principal conversando com o espectador e o dinheiro corrompendo sua vida. Agora a máfia é “oficializada” com as bolsas de valores, apesar de surgir uma investigação policial ao longo da trama.

A trilha sonora do filme faz uma viagem ao mundo do rock, passando pelos anos 1960 até chegar aos anos 2000. Cada música encaixa perfeitamente com a cena em questão, principalmente no momento em que toca um hip hop de Afrika Bambaataa. Na direção, Scorsese acrescenta planos totalmente fechados nas drogas e em outros detalhes dos cenários, o que deixa a sequência mais movimentada.



Com tanto dinheiro e poder, Jordan Belfort debocha das pessoas inferiores a ele. A situação parece ser absurda, mas se torna cômica e sarcástica no longa. O único fator que incomoda no filme é o uso exagerado de palavrões. A cada 10 frases, 8 são com os mesmos nomes. Contudo, esse exageiro é uma das marcas de O lobo de Wall Street. Já no quesito atuação, Di Caprio supera todas as expectativas e promete ser um concorrente de peso na premiação do Oscar. 

O lobo de Wall Street recebeu cinco indicações para o Oscar 2014, incluindo a de Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor. O filme é um dos melhores já feitos por Scorsese e aparece como um forte candidato na mais prestigiada premiação do cinema mundial.

 

Efeitos especiais

O lobo de Wall Street é uma marca do cinema contemporâneo assim como A invenção de Hugo Cabret, também de Martin Scorsese. O diretor utiliza efeitos especiais, que fica difícil imaginar se é uma montagem de cenas ou se, realmente, foi gravado daquela forma. Leão caminhando numa sala, mansões e hiates, isso tudo faz parte dos efeitos utilizados por Scorsese em seu novo filme. 

 

 

Na programação deste sábado (17) do festival Janela Internacional de Cinema do Recife, o público poderá conferir, no Cinema São Luiz, o clássico do cineasta Martin Scorsese, Taxi Driver. O filme, de 1976, é estrelado por Robert de Niro e Jodie Foster.

Ainda nesta noite, os cinéfilos da cidade têm a oportunidade de ver a pré-estreia do longa Doméstica, do pernambucano Gabriel Mascaro, também no São Luiz. Na trama, sete adolescentes resolvem acompanhar a rotina de sua empregadas por uma semana. Já no Cinema da Fundação, a noite é do chileno No, dirigido por Pablo Larrian (Tony Manero). Premiado em Cannes, o longa é estrelado pelo mexicano Gael García Bernal e se passa no contexto do plebiscito realizado em 1988, quando seria decidido se o ditador Augusto Pinochet permaneceria no poder.

Confira a programação:

Sábado (17)

Cinema São Luiz 
16h - Panorama Alemão, 93’ - O peso da culpa, Lars-Gunnar Lotz (Alemanha), 2012, cor, DCP.
18h - Panorama Alemão, 86’ - Pola Beck (Alemanha), 2012, cor, DCP.
20h - LONGA, 76’ - Doméstica, Gabriel Mascaro (Brasil, PE), 2012, cor, DCP.
22h - CLÁSSICOS DO JANELA, 114’ - Taxi Driver, Martin Scorsese (EUA), 1976, cor, 35mm exibido em DCP.


Cinema da Fundação
9h - LONGA – No, Pablo Larraín (Chile), 2012, 118’, cor.
14h – CINECLUBE DISSENSO, PROGRAMA 2, 100’ - Ai que vida (2007), Cícero Filho, 100 min, cor.
16h - CLÁSSICOS DO JANELA, 149’ - O Sacrifício, Andrey Tarkovsky (França, Suécia, Gra Bretanha), 1986, cor, 35mm.  

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