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O horário de início da maratona feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foi antecipado em uma hora, para 6h locais (18h de Brasília desta sexta-feira), anunciaram os organizadores nesta sexta-feira, devido à prevenção de temperaturas elevadas.

A maratona, que será disputada em Sapporo, foi antecipada "para possibilitar temperaturas um pouco menores para as corredoras", afirmou a organização dos Jogos em um comunicado.

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As previsões indicam uma temperatura de 25 graus centígrados às 6h00 locais, que deve subir para 28 graus às 08h00 e 30 às 9h00.

Mais que o calor, o problema para os atletas de provas de resistência é a umidade, que impede a evaporação da transpiração e o resfriamento do corpo.

A maratona masculina está programada para domingo às 7h00 locais (19H00 de Brasília de sábado), mas a temperatura deve ser um pouco menor.

O México venceu o Japão por 3-1, esta sexta-feira em Saitama, e conquistou a medalha de bronze do torneio olímpico de futebol masculino, o segundo pódio do país na modalidade após o ouro em Londres-2012.

Sebastián Córdova abriu o placar de pênalti aos 13 minutos e Johan Vásquez ampliou aos 22. Na segunda etapa, Alexis Vega (58) fez o terceiro gol dos mexicanos. Aos 78, Kaoru Mitoma descontou para a equipe da casa.

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Esta é a quarta medalha da delegação mexicana em Tóquio-2020, todas de bronze.

A final do torneio masculino será disputada no sábado entre o Brasil, atual campeão e que eliminou o México nas semifinais (0-0, 4-1 nos pênaltis), e Espanha, que derrotou o Japão com um gol na prorrogação (1-0).

Um golaço de Marco Asensio para a Espanha, como nas semifinais contra o Japão, ou uma finalização eletrizante de Richarlison para o Brasil podem definir a medalha de ouro no futebol masculino nos Jogos de Tóquio, no sábado (7), em Yokohama (8h30 de Brasília), quando essas potências se encontram numa final que pode dar mais um título olímpico a uma delas.

Estrelas não faltam e o planeta do futebol vibra ansiosamente à espera deste duelo decisivo, de qualidade e promessa de emoções e de bom jogo. Se a pressão não agir sobre os protagonistas.

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A Espanha, medalhista de ouro em Barcelona-1992, conta com a base da seleção dirigida por Luis Enrique na recém-diputada Eurocopa 2020 -Pedri, Olmo, Oyarzabal, Unai Simon, Eric García, Pau Torres- e grandes reforços de luxo, como Asensio (do Real Madrid), autor do gol que levou a equipe para a disputa de pênaltis contra o Japão.

Mesmo caminho trilhado pelo Brasil, que após o 0 a 0 no tempo normal e prorrogação, foi para a loteria das penalidades e derrotou o México por 4 a 1.

Tendo como destaques a experiência do capitão Daniel Alves, de 38 anos e dono da maior quantidade de títulos conquistados no mundo (42), a solidez do goleiro Santos, herói nas semifinais, e a periculosidade de Richarlison no ataque, a Seleção Brasileira também tem credenciais para repetir o lugar mais alto no pódio, obtido na Rio-2016.

- Passado e presente -

O conjunto espanhol, sob o comando de Luis de la Fuente, de 60 anos, fez uma campanha sem brilho, embora contra adversários mais fortes. No entanto, superou todos os desafios que surgiram.

Na estreia, ficou no empate por 0 a 0 com o Egito, campeão africano, suou para derrotar a Austrália por 1 a 0 e sofreu para empatar com a Argentina (1-1) para avançar como primeiro no Grupo C.

Nas quartas de final, faltavam dois minutos para ser eliminado, mas três gols de Rafa Mir garantiu uma vitória por 5 a 2 na prorrogação, após o 2 a 2 no tempo normal.

Na semifinal, o salvador foi Asensio, que marcou um golaço de pé esquerdo para decretar o 1 a 0 contra os japoneses na prorrogação (115).

“Queríamos uma medalha, essa meta já foi alcançada, mas não queremos ficar aqui. Queremos mais, queremos aquela medalha de ouro, além do fato de já termos feito uma grande virada”, disse o atacante do Real Madrid.

Por outro lado, o Brasil chegou à final com mais solidez, embora tenha perdido força até aqui.

O atual campeão olímpico começou ofuscando os adversários com uma vitória por 4 a 2 sobre a Alemanha, com direito a três gols Richarlison.

Em seguida, empatou por 0 a 0 com a Costa do Marfim e passou como primeiro no Grupo D ao vencer a Arábia Saudita por 3 a 1.

Nas quartas de final, venceu o Egito por 1 a 0 com justiça, mas sem poupar, e nas semifinais superou o México nos pênaltis, devolvendo a derrota na final de Londres-2012.

“A Espanha está no seu melhor e construiu uma equipe poderosa ao longo do torneio. Será um rival forte", disse o técnico André Jardine, 41 anos, em entrevista coletiva.

O Brasil disputa sua quinta final olímpica. Em Los Angeles-1984 perdeu por 2 a 0 para França e quatro anos depois, em Seul-1988 foi derrotado pela antiga União Soviética (2-1), Em Londres 2012 foi superado pelo México (2-1), até vencer na Rio-2016 a Alemanha por 5-4 nos pênaltis, após o 1 a 1 no tempo normal.

“Jogar a final olímpica é um sonho. Estou orgulhoso deste grupo. Durante as palestras anteriores, elogiei os jogadores por sua dedicação e esforço em todos os momentos. Nenhum deles mostrou vaidade e sempre respeitaram as minhas decisões ", disse Jardine.

A Espanha jogará sua terceira final, porque em Antuérpia-1920 foi prata, mas vencendo um torneio de consolação. Em Barcelona-1992, derrotou a Polônia por 3 a 2 e Sydney-2000 perdeu nos pênaltis para os Camarões, após o 2 a 2 no tempo regulamentar.

O boxeador cubano Julio la Cruz venceu o russo Muslim Gadzhimagomedov por decisão unânime nesta sexta-feira e se sagrou campeão dos pesos pesados (81-91 kg) dos Jogos de Tóquio 2020, o segundo ouro olímpico de sua carreira.

Vencedor da categoria meio-pesado na Rio-2016, 'La Sombra' La Cruz deu a Cuba a sua terceira medalha de ouro no boxe nestes Jogos, nos quais também tem um bronze.

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A equipe da ilha pode levar mais um título por meio de Andy Cruz, que nesta sexta-feira se classificou para a final do peso leve (57-63 kg).

La Cruz havia vencido nas semifinais o brasileiro Abner Teixeira, que ficou com o bronze junto com o neozelandês David Nyika.

As americanas April Ross e Alix Klineman conquistaram a medalha de ouro no vôlei de praia dos Jogos de Tóquio na vitória sobre as australianas Artacho del Solar e Clancy (que ficaram com a prata), por 2 a 0, parciais de 21/15, 21/16, nesta sexta-feira.

Antes desta final olímpica, as suíças Verge-Depre e Heidrich superaram Graudina e Kravcenoka, da Letônia, também por 2 sets a 0, e ficaram com o bronze.

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Este é o sétimo ouro olímpico dos EUA no vôlei de praia, o quarto para as mulheres. Já o Brasil, maior medalhista da modalidade, com 13 pódios, não teve nenhum representante nas finais do masculino e feminino, pela primeira vez desde que este esporte entrou no programa olímpico, nos Jogos de Atlanta, em 1996.

A brasileira Erica Sena perdeu a chance de conquistar a medalha de bronze na marcha atlética de 20km dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, em Sapporo, ao ser punida na última volta.

Ela estava na terceira colocação mas teve que ficar parada durante 2 minutos ao receber a terceira advertência e acabou terminando a prova em 11º lugar, com o tempo de 1h31min39s.

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A italiana Antonella Palmisano conquistou o ouro ao completar a prova em 1h29:12.

Desta maneira, a Itália conquista dobradinha na marcha de 20 km nos Jogos de Tóquio. O país venceu a prova no masculino, com Massimo Stano.

A colombiana Sandra Lorena Arenas ficou com a prata (1h29:37) e a chinesa Hong Liu (1h29:57) levou o bronze.

Erica Sena, 4º lugar no Mundial de 2017 e 7º nos Jogos Olímpicos de 2016 deixou a prova aos prantos e não quis dar declarações.

A americana Katie Nageotte conquistou a medalha de ouro no salto com vara nos Jogos Olímpicos de Tóquio ao superar a marca de 4,90 metros na final disputada nesta quinta-feira (5).

Nageotte superou na final a russa Anzhelika Sidorova, que levou a prava com a marca de 4,85 metros. A britânica Holly Bradshaw (4,85 metros) completou o pódio.

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O boxeador brasileiro Hebert Conceição passou para final da categoria peso-médio (até 75kg) nos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira, ao derrotar Gleb Bakshi, atleta do Comitê Olímpico Russo (ROC, pela sigla em inglês), em decisão dividida dos árbitros (4 a 1).

Com esta vitória, o Brasil passa a ter dois representantes do boxe em busca do ouro nas Olimpíadas na capital japonesa, já que pouco antes do duelo de Hebert, Beatriz "Bia" Ferreira derrotou na semifinal da categoria peso leve (57-60kg) a finlandesa Mira Marjut Johanna Potkonen, medalhista de bronze na Rio 2016, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

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Espanha e Brasil disputam no sábado (7) uma final olímpica do futebol masculino com gosto de clássico em que as duas equipes, que conquistaram o ouro uma vez, buscarão seu segundo título, em Yokohama.

Os dois venceram em casa: espanhóis em Barcelona-1992 e brasileiros na Rio-2016.

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Luis de la Fuente, o técnico da seleção espanhola, lateral-esquerdo em seus tempos de jogador do Athletic Bilbao dos anos 1980 que conquistou duas ligas espanholas, admite, em entrevista à AFP, que o adversário "é uma grande equipe".

Mas ele completa que "o Brasil deve pensar o mesmo de nós" e avisa que "não vamos ceder nada e vamos dar nossas vidas" na final.

"Nós conhecemos bem [a seleção brasileira]. Os analistas de nossa equipe fizeram um trabalho excepcional. Conhecemos toda a equipe em detalhes, todos os jogadores. Como suponho que eles nos conheçam", disse o técnico.

"Depois tem a outra parte, porque quando os jogadores entram em campo tem o talento, o improviso, a qualidade dos atletas. Essas são situações incontroláveis que são a parte mais bonita do futebol", alertou.

O treinador elogiou o atacante Richarlison, artilheiro do torneio com cinco gols: "É um dos jogadores importantes que o Brasil tem, mas é uma grande equipe, embora devam pensar o mesmo que nós. A força de ambas as equipes reside nisso, no espírito de equipe".

Sobre a posse de bola, característica do futebol espanhol que conquistou a Europa e o mundo com o tiki-taka, De la Fuente acredita que outras qualidades também são determinantes. "Nos sentimos mais confortáveis com a posse de bola, com domínio e controle do jogo, mas também mostramos que somos uma equipe que pode ser versátil e que também sabe jogar no contra-ataque", analisou.

"Uma final é vencida controlando e dominando todos esses aspectos, então vamos tentar minimizar as principais características do Brasil o melhor que pudermos e valorizar as nossas", acrescentou o treinador.

Sobre o estado de espírito de seus jogadores, ele garante que "eles estão exultantes, extremamente motivados e ansiosos por um momento como este para entrar em sua vida futebolística. Estão com a moral nas alturas".

Luis de la Fuente falou sobre o que mais espera desta participação da Espanha em Tóquio. "Queremos que todos os espanhóis se sintam orgulhosos desta seleção. Desde a tranquilidade de valorizar que fizemos algo importante como chegar a uma final, vamos com tudo. Queremos o ouro e queremos lutar para ter o nosso melhor dia e tentar obtê-lo".

O americano Ryan Crouser conquistou sua segunda medalha de ouro no arremesso de peso, com direito a recorde olímpico, nesta quinta-feira (5), nos Jogos de Tóquio, prova na qual o brasileiro Darlan Romani ficou na quarta posição da final.

Dono do recorde mundial, com 23,53 metros, o americano superou o próprio recorde olímpico de 22,52m, que lhe deu o ouro na Rio 2016, e fez a segunda melhor marca da história do esporte com 23,30m.

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Já a medalha de prata foi para o também americano Joe Kovacs, com 22,65m, e o bronze ficou com neozelandês Tomas Walsh, com 22,47m, repetindo assim, e na mesma ordem, o pódio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Darlan Romani ficou na quarta posição da final, com 21,88m, melhorando sua colocação em relação às Olimpíadas do Rio, quando terminou em quinto.

A boxeadora brasileira Beatriz "Bia" Ferreira passou para final da categoria peso leve (57-60kg) nos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira, ao derrotar a finlandesa Mira Marjut Johanna Potkonen, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

Atual campeã mundial da categoria, a baiana de 28 anos dominou a luta do início ao fim e comemorou a vitória com uma pequena dança no ringue, enquanto Potkonen, de 40 anos e bronze na Rio 2016, chorava inconsolavelmente em seu canto.

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Agora, Bia vai em busca do primeiro ouro olímpico para o boxe feminino brasileiro deste domingo, contra a irlandesa Kellie Anne Harrington, que na luta anterior venceu a tailandesa Sudaporn Seesondee. Até o momento, o Brasil conquistou apenas um bronze com Adriana Araújo em Londres 2012, na estreia da categoria nas Olimpíadas.

Nesta semifinal, num confronto que reuniu duas lutadoras que já haviam se enfrentado três vezes antes (com duas vitórias para a europeia e uma para a sul-americana), Beatriz Ferreira fez um primeiro round avassalador, atacando com velocidade e deixando a adversária sem poder de reação, com os juízes marcando 5 a 0, para a brasileira.

Na etapa seguinte, Bia foi um pouco mais conservadora, investindo em contra-ataques, dando algumas oportunidades de reação à boxeadora da Finlândia, que mesmo assim chegou a perder o equilíbrio no ringue (4 a 1).

No terceiro round, apesar de dar sinais de cansaço, a lutadora da Bahia manteve-se na ofensiva e conseguiu levar o duelo até o fim, sem levar sustos, obtendo nova vitória por 5 a 0 e o direito de buscar o histórico primeiro lugar no pódio olímpico.

Caso conquiste seja campeã, Beatriz Ferreira irá repetir o feito de Robson Conceição, medalhista de ouro dos leves nos Jogos do Rio.

O Brasil, que chegou à capital japonesa com sete boxeadores, já conquistou uma medalha de bronze com Abner Teixeira, no peso pesado, e tem ainda Hebert Sousa nas semifinais do peso médio, onde enfrenta o russo Gleb Bakshi, atual campeão mundial, nesta quinta-feira.

O brasileiro Caio Bonfim terminou em 13º nos 20km de marcha atlética, primeira prova de rua dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 nesta quinta-feira (5).

O italiano Massimo Stano conquistou a medalha de ouro, em uma corrida que foi transferida para Sapporo, no norte do Japão, em busca de temperaturas mais amenas do que na capital.

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Stano terminou a prova em 1 hora, 21 minutos e 5 segundos superando dois japoneses no pódio, Koki Ikeda (1h21m14s) e o campeão mundial Toshikazu Yamanishi (1h21m28s), prata e bronze respectivamente.

O italiano de 29 anos até então não havia subido ao pódio em um grande evento internacional.

Caio Bonfim foi o quarto colocado na Rio-2016 e bronze no Mundial de 2017. Ele começou bem atrás dos primeiros colocados mas foi se recuperando.

"Nível altíssimo. Me preparei muito bem. Queria passar a linha de chegada com a sensação de que dei tudo. Foi o que fiz. Ganhei de dois campeões mundiais e medalhistas olímpicos. Não é fácil. Não consegui me manter no pelotão onde queria estar, mas encontrei um ritmo e fui crescendo, mas nessa hora não consegui mais manter. Fiquei só sobrevivendo", disse Caio à Rede Globo após a prova.

Mais dois brasileiros participaram: Matheus Correa terminou em 46º e Lucas Mazzo abandonou a prova depois de 13km.

E o skate brasileiro ganhou a terceira medalha nos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira (5), com a prata conquistada por Pedro Barros, na modalidade park.

Depois da prata de Kevin Hoefler e Rayssa Leal, ambos no street, foi a vez catarinense de 26 anos de dar ao Brasil a 16ª medalha nas Olimpíadas no Japão.

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Com uma pontuação de 86.14, o brasileiro ficou atrás do australiano Keegan Palmer (95.83), dono do ouro, enquanto o bronze foi para o americano Cory Juneau (84.13).

Na final no Centro de Esportes Urbanos de Ariake, o Brasil contou ainda com outros dois representantes, Luiz Francisco, que foi o quarto colocado (83.14) e Pedro Quintas, o oitavo (38.47).

Na véspera, a final feminina da modalidade teve duas brasileiras, com Dora Varella, terminando em sétimo, e Yndiara Asp, em oitavo. A outra representante do país na categoria, Isadora Pacheco não passou da eliminatória.

Já a medalha de ouro ficou com a japonesa Sakura Yosozumi, enquanto sua compatriota Kokona Hiraki foi prata e a britânica Sky Brown ganhou o bronze.

O skate é um dos cinco esportes que estreiam nesta edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

O Brasil foi derrotado de virada pela equipe do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) nas semifinais do vôlei masculino dos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira (5), por 3 sets a 1, parciais de 18-25, 25-21, 26-24 e 25-23.

Com o resultado, a seleção brasileira vai disputar a medalha de bronze no sábado (7) contra o perdedor da segunda semifinal, que será disputada entre França e Argentina. Os russos aguardam o vencedor desta partida para conhecer o adversário da final.

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Campeã nos Jogos Rio-2016, a equipe de Bruninho, Wallace e Lucão venceu o primeiro set na Ariake Arena contra os russos com facilidade e fechou a parcial por 25-18. A equipe do ROC se recuperou no segundo set e venceu por 25-21.

O momento crucial do confronto aconteceu no terceiro set, quando o time do técnico Renan Dal Zotto vencia por 20-12, mas permitiu a recuperação dos russos, que acabaram fechando a parcial por 26-24.

No quarto set, a disputa seguiu equilibrada até o placar de 22-22, quando os russos conseguiram abrir dois pontos de vantagem e fecharam a parcial e o jogo com 25-23.

O maior pontuador da partida foi o russo Maxim Mikhaylov, com 22 pontos. O destaque brasileiro foi Leal, com 18.

Depois de disputar quatro finais consecutivas do torneio olímpico no vôlei masculino (ouro em Atenas-2004 e Rio-2016, prata em Pequim-2008 e Londres-2012), o Brasil precisa recuperar as forças para a disputa do bronze no sábado.

A ferramenta Tagger Media, usada pela Spark para realizar análises na internet, chegou à conclusão de que os brasileiros que conquistaram medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio tiveram suas redes sociais impulsionadas em até 836%. Rayssa Leal, prata no skate street, e Rebeca Andrade, prata individual geral por aparelhos, e ouro no salto da ginástica artística, lideram o ranking. 

Campeã olímpica e líder em crescimento nas redes sociais, a ginasta brasileira que fez história nas Olimpíadas ganhou um acréscimo de mais de 800% de seguidores e atingiu a marca de 2.2 milhões no Instagram. Já a jovem Rayssa, de apenas 13 anos, deu um salto de 704 mil seguidores para 6.5 milhões. 

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O ranking ainda conta com Kelvin Hoefler, prata no skate street que atingiu o crescimento de 243%, além da tenista Laura Pigossi, com 215%, e o surfista campeão olímpico Ítalo Ferreira, que triplicou seus seguidores com crescimento de 180%. O estudo foi feito entre 30 de julho e 03 de agosto.

As russas Svetlana Kolesnichenko e Svetlana Romashina conquistaram a medalha de ouro na prova do dueto do nado sincronizado nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

As representantes do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) terminaram a final com 195,9079 pontos.

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As chinesas Wang Xuechen e Sun Wenyan (192,4499 pontos) ficaram com a prata e as ucranianas Marta Fiedina e Anastasiya Savchuk (189,4620 pontos) completaram o pódio.

A seleção brasileira de futebol masculino, atual campeã olímpica, vai enfrentar a Espanha na final neste sábado em Yokohama, com Daniel Alves e Richarlison querendo fazer história e repetir o ouro da Rio-2016.

Há cinco anos, com Neymar como principal destaque, o Brasil subiu ao topo do pódio após uma grande final contra a Alemanha (1-1 no tempo normal e prorrogação e 5-4 nos pênaltis) em que o craque marcou dois gols decisivos, um de cobrança de falta e outro convertendo a última penalidade, vencendo assim a disputa para o delírio da torcida no Maracanã.

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Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a braçadeira de capitão que Neymar usou passou para o braço de Daniel Alves, que divide a responsabilidade de liderar o Brasil em Tóquio-2020 com Richarlison, artilheiro do torneio com cinco gols.

"Ganhar o ouro é uma responsabilidade enorme, mas vivo para isso. Desafios como esse me motivam muito", confessou o veterano em entrevista para o site da Fifa, antes do início do torneio em seus primeiros Jogos Olímpicos.

Aos 38 anos, com 42 títulos que o tornam o jogador de maior sucesso da história, Daniel Alves jogou todos os minutos na campanha da seleção brasileira.

O jogador do São Paulo mostrou sua liderança no momento mais tenso das semifinais contra o México (0-0, 4-1 nos pênaltis), abrindo a série de cobranças com sucesso.

Richarlison estreou avassalador nos Jogos Olímpicos marcando três gols na vitória sobre a Alemanha (4-2). Voltou a marcar, duas vezes, contra a Arábia Saudita (3-1).

Nos jogos de mata-mata não foi decisivo com gols, mas sua presença no ataque tem sido fundamental para incomodar as defesas adversárias e criar jogadas perigosas, como a que realizou contra o Egito (1-0), nas quartas de final, dando uma assistência para o gol de Matheus Cunha.

O autor desse gol que deu a classificação é dúvida, já que ainda se recupera de uma lesão. Com isso, o Brasil do técnico André Jardine deverá repetir contra os espanhóis a mesma escalação que venceu o México.

Assim como o Brasil, que sonha com o bicampeonato olímpico, a Espanha também quer conquistar sua segunda medalha de ouro no futebol, depois daquela que conquistou em Barcelona, nos Jogos de 1992.

O Quênia dominou nesta quarta-feira a final olímpica dos 800 metros masculinos nos Jogos de Tóquio, com a medalha de ouro para Emmanuel Korir e a prata para Ferguson Rotich.

Korir completou as duas voltas na pista do Estádio Olímpico da capital japonesa com o tempo de 1 minuto, 45 segundos e 6 centésimos, contra 1:45.23 do compatriota.

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O polonês Patryk Dobek (1:45.39) levou a medalha de bronze.

O brasileiro Yuri Mansur foi eliminado na final do salto individual do hipismo e ficou sem chances de disputar uma medalha nessa modalidade nesta quarta-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Com seu cavalo Alfons, Mansur derrubou dois obstáculos no percurso da prova e com as duas faltas cometidas não conseguiu avançar ao lado dos atletas que zeraram o trajeto.

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Na terça-feira Yuri Mansur havia se classificado como um dos 25 competidores que não cometeram nenhuma falta.

O Brasil volta a competir no hipismo na sexta-feira, na prova por equipes.

Skate, surfe e escalada fizeram sua grande estreia como esportes olímpicos em Tóquio, despertando muito interesse na mídia, mas o bom desempenho e a conquista de medalhas da delegação japonesa nas modalidades não conseguiu convencer o público jovem do país.

O skate foi retomado nos Jogos nesta quarta-feira (4) depois que Yuto Horigome, de 22 anos, ganhou a primeira medalha do Japão no esporte (categoria street) em 25 de julho e Momiji Nishiya, de 13, se tornou um dia depois a medalhista olímpica mais jovem do país após sua vitória na prova feminina.

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- Brilho nas novas modalidades -

Mas para Emiya Ajisaka e seus colegas, assistir aos Jogos na TV não é uma prioridade.

"Ninguém fala sobre os Jogos Olímpicos ao meu redor", disse à AFP o adolescente de 13 anos enquanto joga futebol com seus amigos em um parque perto de algumas arenas de Tóquio-2020.

"Eu assisto mais o YouTube e jogo videogame", acrescenta.

Nos Jogos, ele se interessa apenas pelo futebol. "Mas a Copa do Mundo é muito mais divertida, não é?", pergunta aos amigos.

Antes que o Japão começasse a acumular medalhas nas novas modalidades, incluindo prata e bronze no surfe, as pesquisas de opinião mostravam que os jovens estavam menos interessados nos Jogos do que os mais velhos.

Um total de 63% das pessoas na faixa dos 20 anos declararam ter "bastante ou muito" interesse nos Jogos, contra 85% das pessoas na casa dos 60, segundo pesquisa realizada em 2019 pela rede de televisão NHK.

"Não odeio as Olimpíadas, mas elas não fazem parte das minhas prioridades e não me sinto obrigado a assistir ao vivo", disse Ryo Kawasaki, um engenheiro de rede de 24 anos, em uma sala de escalada em Tóquio.

Segundo Munehiko Harada, presidente da Universidade de Ciências da Saúde e do Esporte de Osaka, a pandemia é "um dos fatores que explicam o baixo interesse dos jovens".

A crise de saúde forçou o adiamento do evento por um ano. Além disso, os Jogos são disputados sem a presença de torcedores.

- 'Um erro' -

Kosei Fujiwara, de 13 anos, diz que a decisão de realizar os Jogos apesar da pandemia teve um efeito: "É um erro convidar um grande número de pessoas do mundo inteiro para Tóquio, onde os contágios atingem o auge".

"Sem pandemia, eu teria apoiado os Jogos", acrescenta, enquanto joga basquete com amigos.

O interesse pelo esporte continua alto entre os jovens japoneses, com necessidade de atividade física durante a crise sanitária, observa Harada.

"Mas o interesse pelos Jogos é menor principalmente devido à variedade de opções de entretenimento à disposição dos jovens", explica o professor de marketing esportivo.

Yoshifusa Ichii, professor de esporte e sociedade na Universidade Ritsumeikan em Kyoto, acredita que os mais velhos têm uma conexão emocional com os Jogos desde a edição de 1964, também em Tóquio.

"Foi um evento simbólico que lembrou às pessoas a maneira como o Japão havia se erguido", diz Ichii, sobre a recuperação após a Segunda Guerra Mundial.

Mas alguns adolescentes são atraídos pelos Jogos, especialmente pelos novos esportes.

Haru Fujirai, de 11 anos, se inspira na campeã olímpica de skate Momiji Nishiya.

"Já vi uma menina dois anos mais velha que eu ganhar uma medalha de ouro", diz ele, que começou a andar de skate no ano passado.

"Quero continuar treinando e um dia participar dos Jogos", completa.

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