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Os brasileiros Evandro e Bruno foram derrotados por Plavins e Tocs, da Letônia, por 2 sets a 0 (19/21 e 18/21), nesta segunda-feira (2) e acabaram eliminados nas oitavas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos de Tóquio.

Atuais 31º colocados no ranking mundial, a dupla do Brasil não conseguiu ameaçar a vantagem no placar dos europeus, que foram muito bem na parte defensiva.

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Com este resutado, Plavins e Tocs podem encarar nas quartas outra dupla de brasileiros, caso Alison e Álvaro Filho superem ainda nesta segunda os mexicanos Gaxiola e Rubio.

"A gente queria estender um pouquinho mais nossa participação neste torneio, que está muito gostoso de jogar (...) Fomos vencidos na bola hoje. A gente errou muito no primeiro set e eles foram muito fortes na parte defensiva", declarou Bruno ao fim do duelo, em entrevista ao canal SporTV.

A ginasta Rebeca Andrade, que já conquistou duas medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, ficou em quinto lugar nesta segunda-feira (2) na final do solo.

A brasileira voltou a se apresentar ao som de uma versão instrumental de 'Baile de Favela' e obteve o quinto lugar com a nota 14.033.

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A medalhista de ouro no Centro de Ginástica Ariake, na capital japonesa, foi a americana Jade Carey com 14.366 pontos.

A italiana Vanessa Ferrari, também com uma ótima apresentação, levou a prata, com a nota 14.200.

A japonesa Mai Murakami e a russa Angelina Melnikova dividiram o bronze (nota 14.166)

Rebeca perdeu pontos ao colocar o pé fora do tablado durante sua apresentação.

A paulista fez história ao se tornar a primeira ginasta brasileira campeã olímpica da história, ao vencer no salto.

Ela já havia conquistado a medalha de prata na quinta-feira (29), na final do individual geral, o que fez dela a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma única edição dos Jogos.

As últimas regatas da classe 49er FX das categorias feminina e masculina, que estavam previstas para esta segunda-feira (2), foram adiadas por falta de vento em Enoshima, local das provas da vela nos Jogos de Tóquio, a 55km da capital japonesa.

Com isso, a "medal race", etapa que define a disputa de medalhas, será realizada na terça-feira, em horário a ser divulgado pelos organizadores do evento.

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Na categoria feminina, a dupla brasileira formada por Martine Grael e Kahena Kunze, ouro na Rio 2016, está na briga por um lugar no pódio.

Martine e Kahena estão na segunda posição geral, com 70 pontos perdidos, atrás das holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz, que lideram pelo critério de desempate. Na terceira colocação estão Tina Lutz e Susann Beucke, da Alemanha.

A menina hiperativa que se encantava com o esporte, que temia que a chuva derrubasse o precário "rancho" em que vivia com sua família, tornou-se a mulher de ouro da Venezuela nos Jogos Olímpicos. Não há limites para Yulimar Rojas.

Nascida em Caracas e criada em Pozuelos, nos arredores da cidade costeira de Puerto La Cruz (estado Anzoátegui, leste da Venezuela), esta extrovertida atleta de 25 anos e cabelo que sempre muda de cor, ganhou neste domingo (1°) a medalha de ouro do salto triplo feminino de Tóquio-2020, com recorde mundial de 15,67 metros e o cabelo rosa.

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Cresceu "em um ambiente humilde, com muitas carências, mas foi para onde a levamos. Lá, em um pequeno rancho humilde, vivíamos todos juntos. Ela foi se levantando e se levantando", contou à AFP Yuleisi Rodríguez, mãe da atleta do ouro em Tóquio-2020, depois de já haver ganhado a prata na Rio-2016.

"Desde pequenininha, ela sempre foi hiperativa, sempre gostou do esporte", acrescentou.

Dois gritos da múltipla campeã mundial (dois títulos outdoor e dois indoor) ecoaram em um Estádio Olímpico de Tóquio vazio, com ela correndo pela pista e alçando voo pela primeira vez. Começou com o recorde olímpico de 15,41 metros como aperitivo do ouro e recorde mundial.

Foi apenas em sua sexta e última tentativa que quebrou o recorde mundial de 15,50 estabelecido pela ucraniana Inessa Kravets em 10 de agosto de 1995, dois meses antes de ela nascer.

"O céu é o limite", disse Rojas à AFP a caminho dos Jogos Olímpicos, convencida de ter as condições para ser a primeira mulher a alcançar a marca dos 16 metros.

Desde 21 de fevereiro de 2020, ela detinha o recorde, com um salto de 15,43 que ultrapassou o de 15,36 da russa Tatyana Lebedeva, de 2004.

Esta mulher de 1,92 metro e sorriso contagiante é a primeira venezuelana a ganhar um ouro. Sua medalha dourada é a quarta na história olímpica de seu país, depois das do boxeador Francisco "Morochito" Rodríguez, no México-1968, do taekwondista Arlindo Gouveia, em Barcelona-1992, e do esgrimista Rubén Limardo, em Londres-2012.

"Desde pequena essa menina era boa em tudo: kickball, basquete, softbol, futebol, tudo", disse à AFP Zapata, um ex-boxeador profissional que levou o amor pelo esporte ao rancho de Pozuelos.

Os venezuelanos chamam de "ranchos" as construções precárias de tijolos e telhados de metal amontoadas em áreas humildes, semelhante às favelas do Brasil.

A venezuelana atualmente é a Messi da categoria de atletismo do FC Barcelona e discípula do mito cubano Iván Pedroso, com quem falou pela primeira vez pelo Facebook.

Embora seja muito cuidadosa em relação à sua vida pessoal, a atleta declara com orgulho ser parte da comunidade LGBTQIAP+.

O italiano Marcell Jacobs Lamont conquistou a medalha de ouro nos 100 metros rasos neste domingo, nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Jacobs venceu com o tempo de 9 segundos e 80 centésimos, à frente do americano Fred Kerley (prata com 9.84s) e do canadense Andre de Grasse (bronze, 9,89s).

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O britânico Zharnel Hughes foi eliminado após queimar a largada.

Marcell Jacobs Lamont sucede o lendário Usain Bolt, que foi campeão olímpico em 2008, 2012 e 2016.

Jacobs se tornou o primeiro atleta europeu a conquistar o ouro nos Jogos Olímpicos desde o britânico Linford Christie em Barcelona-1992.

Este é um verdadeiro feito para Jacobs, um velocista de 26 anos nascido em El Paso (Texas, Estados Unidos), filho de mãe italiana e pai americano.

A Itália nunca havia conseguido subir ao pódio olímpico nos 100 metros.

Lamont Marcell Jacobs não estava entre os grandes favoritos nesta prova de velocidade, tradicionalmente a mais esperada nas competições de atletismo.

Até agora ele havia se destacado especialmente nas competições indoor e este ano se sagrou campeão europeu indoor em Torun (Polônia).

O campeão mundial, o americano Christian Coleman, não participou destes Jogos Olímpicos, suspenso por três faltas em suas obrigações de localização para exames antidoping.

O favorito para os 100 metros desses Jogos era teoricamente o americano Trayvon Bromell, atleta que chegou ao Japão com o melhor tempo de 2021, mas o velocista da Flórida foi eliminado inesperadamente nas semifinais deste domingo, confirmando que a de Tóquio-2020 estava entre as provas olímpicas dos 100 metros rasos mais abertas e incertas da história, como acabou acontecendo.

A atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya foi obrigada a suspender sua participação nos Jogos de Tóquio-2020 depois de ter criticado publicamente sua federação, afirmou neste domingo (1º) a Fundação Bielorrussa de Solidariedade Esportiva.

"Peço ao Comitê Olímpico Internacional que me ajude, me pressionaram e tentam fazer com que eu deixe o país sem o meu consentimento", escreveu a atleta em uma mensagem no Instagram.

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"Peço a intervenção do COI", insistiu.

Tsimanouskaya, de 24 anos, "já está no aeroporto Haneda de Tóquio, no terminal 3", informou a fundação em sua conta do Telegram. "A atleta bielorrussa está sendo retirada de Tóquio à força", acrescentou.

O Comitê Olímpico Bielorrusso, dirigido por Viktor Lukashenko, filho do presidente do país Alexander Lukashenko, afirmou em nota que a atleta teve que suspender sua participação nos Jogos "por decisão dos médicos, devido ao seu estado emocional e psicológico".

Uma declaração classificada como "mentira" pela atleta no aeroporto da capital japonesa.

Krystsina Tsimanouskaya criticou a Federação Bielorrussa de Atletismo, ao afirmar que foi obrigada a participar do revezamento de 4x400 metros, quando inicialmente deveria correr nas provas de 100 e 200 metros, devido à quantidade insuficiente de testes antidoping realizados por outros dois atletas bielorrussos.

"Por que nós devemos pagar os erros de vocês? (...) É arbitrário!", publicou indignada.

"Nunca teria reagido desta forma tão severa se tivessem me explicado a situação completa com antecedência e perguntassem se eu poderia correr os 400 metros. Mas decidiram fazer tudo pelas minhas costas", acrescentou em outra publicação.

Essas declarações não estavam mais disponíveis neste domingo na sua conta do Instagram.

Segundo a Fundação Bielorrussa de Solidariedade Esportiva, a atleta planeja pedir asilo político na embaixada da Áustria em Tóquio.

A venezuelana Yulimar Rojas escreveu a página mais importante de sua carreira esportiva, ao alcançar a marca de 15,67 metros neste domingo (1º), em Tóquio, e conquistar seu primeiro ouro olímpico com um recorde mundial que estava de pé há quase três décadas.

Rojas, de 25 anos e que tinha uma melhor marca pessoal de 15,43 metros antes dessa final, melhora em 17 centímetros o recorde anterior. Esta marca pertencia à ucraniana Inessa Kravets, com 15,50 metros registrados no Mundial de Gotemburgo-1995.

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A prata de Tóquio-2020 nesta prova ficou com a portuguesa Patricia Mamona (15,01 metros), e o bronze, com a espanhola Ana Peleteiro (14,87 metros). O resultado de ambas também representa recordes para seus países.

Depois de levar a prata nos Jogos do Rio-2016, atrás de Caterine Ibargüen, de 37 anos, Yulimar Rojas agora sucede à estrela colombiana, que ficou em 10º nesta domingo, marcando apenas 14,25 metros.

Este é o primeiro ouro da Venezuela nesta edição dos Jogos e a quarta medalha do país na capital japonesa.

Além do segundo lugar de Daniel Dhers no ciclismo BMX freestyle, a Venezuela teve outras duas pratas, ambas em levantamento de peso: Julio Mayora (categoria de 73 kg) e Keydomar Vallenilla (96 kg).

A dupla de russos Anastasia Pavlyuchenkova e Andrey Rublev venceu a final de duplas mistas de tênis das Olimpíadas de Tóquio-2020, ao derrotar seus compatriotas Aslan Karatsev e Elena Vesnina, por 6-3, 6-7 (7/5) e 13-11.

Todos competem nos Jogos sob bandeira neutra.

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A medalha de bronze foi conquistada, no sábado (31), pela dupla australiana composta por Ashleigh Barty e John Peers. Os dois se beneficiaram da baixa por lesão do sérvio Novak Djokovic, com dores nas costas, que iria brigar junto com sua compatriota Nina Stojanovic pelo último lugart do pódio.

A seleção brasileira de handebol masculino perdeu neste domingo para a Alemanha por 29 a 25 e foi eliminada do torneio dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

O Brasil precisava vencer no Estádio Nacional de Yoyogi para seguir vivo, mas encerrou sua participação no Japão, com apenas uma vitória e quatro derrotas, na quinta posição do grupo A, à frente apenas da Argentina (a quem havia vencido).

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Os quatro primeiros de cada grupo de seis seleções avançam às quartas de final.

A seleção brasileira sofreu um duro golpe logo aos 15 minutos de jogo, quando o goleiro Ferrugem lesionou o joelho direito no momento em que tentou em vão evitar um gol alemão e acabou deixando a quadra.

O Brasil parece ter sentido no final do primeiro tempo, que terminou 16 a 12 para a Alemanha.

A reação no segundo tempo não veio e a diferença chegou a aumentar para seis gols a favor dos alemães, terminando depois em 29 a 25.

O técnico Marcus Tatá elogiou sua equipe, após a eliminação: "Acho que os meninos têm que sair de cabeça erguida porque fizeram grandes jogos. Esse grupo é muito bom e pode evoluir cada vez mais".

Sobre o futuro da seleção brasileira, o treinador disse que antes de sonhar com os próximos Jogos Olímpicos, é preciso focar no Pan-americano no Chile, em 2023. "Acredito que a gente não pode pensar em Paris sem pensar em Santiago".

A superestrela da ginástica americana Simone Biles, que não disputou quatro finais da ginástica dos Jogos Olímpicos de 2020, talvez volte a competir na terça-feira (3), na última final de sua modalidade em Tóquio, na trave de equilíbrio - disse sua companheira de equipe Mykayla Skinner neste domingo (1º).

"Não sei se está confirmado, ela vai decidir, mas parece que sim", respondeu Skinner à imprensa, ao ser questionada sobre a participação de Biles na final desta prova.

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"Ele está lidando com tudo melhor do que imaginava. Ri com a gente todos os dias, estimula a gente. Talvez seja diferente quando voltar para casa, mas, como está do nosso lado, provavelmente vai competir. Está tentando fazer isso para permanecer na competição", afirmou Skinner, depois de seu segundo lugar na final de salto.

Vencedora de cinco medalhas nos Jogos Rio-2016, quatro delas de ouro, Biles desistiu de quatro finais: final por equipes, salto, barras assimétricas e solo, onde, em geral, ofusca suas concorrentes.

Aos 24 anos, em sua segunda Olimpíada, Biles passa por um momento de perda de confiança, afetada por pressões e pelo fenômeno dos "Twisties", uma perda de referência espacial que a coloca em risco nas acrobacias.

A dupla brasileira formada por Ágatha e Duda foi eliminada do torneio de vôlei de praia feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 ao perder neste domingo (1°) para as alemãs Laura Ludwig e Margareta Kozuch por 2 sets a 1.

Em uma partida acirrada no Shiokaze Park, pelas oitavas de final, a dupla alemã venceu com parciais de 21-19, 19-21 e 16-14.

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As brasileiras chegaram a ter um match point a seu favor, mas as alemãs reagiram e conseguiram evitar a derrota.

"Foi por muito pouco. A sensação é muito ruim porque é muito trabalho para chegar até aqui. É dar a vida, sabe... é pegar a vida e entregar para o esporte. A gente acha que merece, batalhou para caramba, mas tem o adversário que também trabalhou. São duas grandes jogadoras e a gente sabia que seria difícil", disse Ágatha, à Rede Globo, após a eliminação.

Esta foi mais uma derrota de Ágatha para Laura Ludwig, como havia acontecido na final da Rio-2016, quando jogavam com duplas diferentes das que entraram na quadra neste domingo.

Mais cedo, as brasileiras Ana Patrícia e Rebecca (última esperança no vôlei de praia feminino) venceram a dupla chinesa formada por Fan Wang e Xia Zinyi por 2 sets a 0, parciais de 21-14, 23-21, e se classificaram para as quartas de final.

Nessa fase, na terça-feira, as brasileiras vão enfrentar a dupla vencedora do duelo suíço entre Heidrich-Vergé Depré e Huberli-Betschart.

A ginasta americana Simone Biles não vai participar da final no solo nos Jogos de Tóquio, na segunda-feira (2), anunciou neste domingo (1º) a federação americana da modalidade através do Twitter.

"Simone retirou-se da final do evento de solo e vai tomar uma decisão sobre a trave (que será na terça-feira) ainda esta semana. De qualquer forma, estamos todos apoiando você, Simone", divulgou a USA Gymnastics.

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Biles já tinha desistido de participar das competições de salto e barras assimétricas, alegando necessidade de proteger sua saúde física e mental.

Caso confirme sua participação na trave de equilíbrio, esta será a última de Biles nas Olimpíadas do Japão.

Biles, de 24 anos, relatou que estava lutando com "demônios na cabeça" e muita pressão para administrar pelas expectativas criadas a respeito de sua participação nos Jogos. Além de revelar que seu corpo e sua mente não estão em sintonia, o que a leva a perder o equilíbrio quando realiza acrobacias durante os saltos, o que chamou de “twisties”.

"Assim que eu piso no tablado, sou só eu e a minha cabeça, lidando com demônios em minha cabeça. Tenho que fazer o que é certo para mim e concentrar na minha saúde mental, e não prejudicar minha saúde e meu bem-estar, explicou a americana à imprensa na terça-feira, após interromper sua participação na final da disputa geral por equipes.

A americana, que conquistou cinco medalhas na Rio 2016, explicou que precisava proteger sua saúde mental e que estava com menos confiança do que antes.

Depois dos Jogos no Rio de Janeiro, Biles tirou um ano sabático. Ela revelou que estava entre as vítimas de agressão sexual do médico da equipe americana de ginástica Larry Nassar, atualmente preso, e se identifica como "uma sobrevivente".

Ela também denunciou publicamente a passividade das autoridades esportivas americanas. "Depois de tudo o que enfrentei com a federação, reencontrar o amor ao esporte e ser simplesmente Simone tem sido um longo caminho", afirmou recentemente.

A equipe brasileira masculina de tênis de mesa passou às quartas de final dos Jogos de Tóquio ao vencer a Sérvia por 3 a 2, neste domingo.

No primeiro jogo, entre duplas, Vitor Ishy e Gustavo Tsuboi perderam por 3 a 1 (7-11, 9-11, 11-8 e 8-11).

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Com Hugo Calderano, a equipe brasileira conseguiu a primeira vitória, com 3 a 2 (11-8, 11-13, 11-5, 10-12 e 11-5), empatando a série.

Em seguida, Gustavo Tsuboi foi derrotado por 3 a 2 (8-11, 8-11, 11-8, 11-6 e 13-15), deixando o 2 a 1 para os adversários.

Na quarta partida, o Brasil reagiu com a vitória por 3 a 2 de Hugo Calderano (11-8, 11-4, 9-11, 9-11 e 11-8) e igualou o placar novamente, 2 a 2.

No quinto e decisivo duelo, Vitor Ishy garantiu a vaga ao marcar 3 a 0 (11-6, 11-6 e 11-12), fechando a vitória em 3 a 2.

Nas quartas de final, os brasileiros vão enfrentar a Coreia do Sul, nesta segunda-feira, a partir das 02h30 (pelo horário de Brasília).

Numa partida que durou 2h50, com muitos ralis longos e o set com mais pontos até o momento nos Jogos de Tóquio, o Brasil venceu a França por 3 sets a 2, parciais de 25/22, 37/39, 25/17, 21/25 e 20/18, pela última rodada do Grupo B.

O maior pontuador do encontro foi o francês Ngapeth, com 29 pontos. Enquanto pelo lado da seleção brasileira foi Lucarelli, com 23.

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Com esta vitória, o Brasil se classificou para as quartas de final, mas a posição na chave ainda depende do resultado do duelo entre a equipe do Comitê Olímpico Russo e a lanterna Tunísia. Caso os russos percam, os brasileiros ficarão com a liderança. Se terminar em segundo, a seleção brasileira enfrentará o terceiro colocado do Grupo A, podendo ser Irã ou Japão.

A tenistas tchecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova ganharam neste domingo a medalha de ouro no torneio feminino de duplas dos Jogos de Tóquio, ao derrotar as suíças Belinda Bencic e Viktorija Golubic, que ficaram com a prata.

Cabeças de chave número 1 e vencedoras de três torneios do Grand Slam (incluindo a última edição de Roland Garros, na qual Krejcikova também venceu no individual), as tchecas superaram as adversárias por 7-5 e 6-1.

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Esta derrota impediu Bencic de conquistar sua segunda medalha de ouro nas Olimpíadas no Japão, após ser campeã de simples, derrotando a tcheca Marketa Vondousova, na sexta-feira.

Esta é a terceira medalha consecutiva que a República Tcheca obtém nas duplas femininas, depois da prata em Londres 2012 e o bronze na Rio 2016.

Já o bronze nas duplas femininas na capital japonesa ficou com as brasileiras Laura Pigossi e Luisa Stefani, que na sexta-feira derrotaram as russas Elena Vesnina e Veronika Kedermetova, dando ao Brasil a primeira medalha olímpica na modalidade.

O pugilista Abner Teixeira garantiu nesta sexta-feira (30) a primeira medalha do Brasil no boxe dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 ao vencer o jordaniano Eishaish Iashaish nas quartas de final da categoria pesado (81-91 kg).

Teixeira, de 24 anos, venceu o combate na Arena Kokugikan por decisão dividida (4-1) dos árbitros.

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Desta forma, o brasileiro garantiu no mínimo uma das medalhas de bronze, pois no boxe olímpico não há disputa de terceiro lugar.

Teixeira volta ao ringue na terça-feira para buscar uma vaga na final e tentar repetir o resultado de Robson Conceição, que conquistou a medalha de ouro na categoria ligeiro nos Jogos Rio-2016.

O rival do brasileiro nas semifinais será o cubano Julio la Cruz, que conquistou a medalha de ouro na categoria pesado na edição olímpica disputada no Rio de Janeiro.

Julio la Cruz venceu nas quartas de final o espanhol Enmanuel Reyes. O cubano passou por dificuldades durante a luta e chegou a ser derrubado durante o combate, mas os juízes definiram o confronto a seu favor, graças à superioridade nos minutos finais, por 4-1.

Pepê Gonçalves não conseguiu se classificar para a final da canoagem slalom K1 (caiaque), nesta sexta-feira, nos Jogos de Tóquio.

No Centro de Canoagem Slalom Kasai, o brasileiro, que conseguiu a histórica sexta poisção na Rio 2016, não foi bem na prova, cometeu três erros e foi punido com o acréscimo de seis segundos no tempo final, terminando assim na 19ª posição, com a marca de 104.33, à frente apenas do atleta do Comitê Olímpico Russo (ROC, pela sigla em inglês), Pavel Egel (151.41).

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Se não tivesse sofrido a penalização, o canoísta do Brasil teria ficado com a última vaga entre os dez melhores da prova que avançaram para a decisão da medalha de ouro. O líder da semifinal foi o tcheco Jiri Prskavec, com 94.29.

Já a outra representante do Brasil na canoagem slalom Ana Sátila colocou seu nome na história da modalidade no país ao se tornar a primeira brasileira a se classificar para uma final olímpica, na C1 (canoa).

A mineira acabou em último lugar entre as 10 finalistas após cometer dois erros que prejudicaram sua performance, sendo punida com a perda de 52 segundos.

A medalha de ouro foi conquistada pela australiana Jessica Fox, com um tempo de 105.04, seguida pela britânica Mallory Franklin (108.68), que ganhou a prata, enquanto a alemã Andrea Herzog (109.13) levou o bronze.

A superestrela da ginástica Simone Biles, que desistiu da final por equipes e não disputou o individual geral em Tóquio-2020 por problemas para administrar a pressão, afirmou nesta sexta-feira que tem dificuldades "literalmente em cada aparelho", o que aumenta as dúvidas sobre seu retorno.

Biles destacou "os demônios" em sua cabeça para explicar a desistência de duas provas, que pode ser ampliada às finais por aparelhos que começam no domingo.

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Além das dificuldades psicológicas, Biles citou o que as ginastas chamam de "twisties", uma perda da consciência total do espaço, situação que às vezes se agrava com o estresse e que pode colocar as atletas em perigo.

Em um vídeo publicado no Instagram durante o treino de sexta-feira é possível observar a americana aterrissando de costas na área acolchoada ao final de seus movimentos. Ela escreveu que estava com problemas em "literalmente em todos os aparelhos, o que é muito ruim".

"Isso não estava acontecendo antes de deixar os Estados Unidos. Começou a acontecer de maneira aleatória após a classificação, na manhã seguinte", postou Biles.

Os problemas de referências no espaço ameaçam a participação de Biles nas finais do salto e das barras assimétricas no domingo, do solo na segunda-feira e da trave na terça-feira.

"Eu realmente não consigo compreender como fazer o movimento. Sentimento mais estranho e esquisito. É algo que honestamente petrifica tentar fazer um movimento, mas não ter sua mente e corpo em sincronia", acrescentou.

Para os que dizem que desisti, eu não desisti. Não desisti, minha mente e corpo simplesmente não estão em sincronia, como vocês podem ver aqui", disse, em referência ao vídeo.

"Não acredito que vocês compreendam como é perigoso em superfícies duras/competitivas, nem tenho que explicar porque coloco a saúde em primeiro lugar. A saúde física e a saúde mental", concluiu.

O boxeador brasileiro Keno "Marley" Machado foi eliminado nas quartas de final da categoria meio-pesado (75 a 81kg) ao ser derrotado nesta sexta-feira (30) pelo britânico Benjamin Whittake em decisão dividida dos juízes (3-2).

Keno, que buscava uma vaga para garantir pelo menos o bronze, teve uma atuação mais cautelosa em relação à sua estreia na arena Kokugikan, quando derrotou o chinês Daxiang Chen.

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O atleta de 21 anos aspirava seguir os passos de Robson Conceição, que conquistou o primeiro ouro olímpico para o Brasil na Rio 2016.

"Cometi alguns erros em alguns momentos e isso acarretou na derrota, mas estou bem e feliz com minha performance. Temos que analisar o resultado, não dá para julgar os juízes. Acho que foi justo", disse o brasileiro em entrevista ao SporTV.

Whitakker, terceiro da Copa do Mundo de 2019, lutará no domingo por uma vaga na final contra o russo Imam Khataev, que se classificou o vencer por nocaute o espanhol Gazi Jalidov.

O finlandês Niek Kimmann conquistou a medalha de ouro no ciclismo BMX, nesta sexta-feira (30), nos Jogos de Tóquio.

A medalha de prata ficou com o britânico Kye Whyte e o bronze foi para o colombiano Carlos Alberto Ramirez Yepes.

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Renato Rezende, representante brasileiro na modalidade, acabou não passando da semifinal, após ter caído na segunda volta da prova.

Em sua terceira participação nos Jogos Olímpicos, essa é a primeira vez que o carioca chegou a uma semifinal, ficando entre os 16 melhores do mundo.

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