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Alison e Álvaro Filho, últimos representantes do Brasil ainda competindo no vôlei de praia nos Jogos de Tóquio, foram derrotados por Plavins e Tocs, da Letônia, por 2 sets a 0 ( 21/16 e 21/19), na manhã desta quarta-feira (noite de terça no Brasil), e acabaram eliminados nas quartas de final da competição.

A dupla europeia já havia despachado nas oitavas de final os também brasileiros Evandro e Bruno Schmidt, atuais 31º colocados no ranking mundial, por 2 sets a 0 (19/21 e 18/21).

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Agora os letões vão enfrentar na semifinal os noruegueses Anders Mors e Christian Sorum, campeões do Circuito Mundial de 2018 e 2019 e principais favoritos ao pódio.

Alison, ouro na Rio 2016, e Álvaro eram os últimos brasileiros ainda no torneio de vôlei, depois da eliminação de Bruno Schmidt e Evandro (nas oitavas de final) e Ágatha e Duda e Ana Patrícia e Rebecca (nas quartas).

O Japão emplacou duas atletas nos degraus mais altos do pódio do skate park nos Jogos de Tóquio, nesta quarta-feira (4), com Sakura Yosozumi conquistando ouro e Kokona Hiraki ficando com a prata, enquanto a britânica Sky Brown ganhou o bronze.

Já as brasileiras na final da modalidade, Dora Varella e Yndiara Asp, ficaram em sétimo e oitavo, respectivamente. A terceira representante do país na prova, Isadora Pacheco, não conseguiu passar da semifinal.

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E por pouco o primeiro pódio da história do skate park nas Olimpíadas não foi todo ocupado por japonesas, já que Yosozumi, Hiraki e Misugu Okamoto, líder do ranking mundial e que havia se classificado para a decisão em primeiro entre as oito finalistas, estavam, na ordem, à frente até a última volta de Sky Brown.

Mas a britânica, que tinha como maior nota nas duas voltas anteriores um 47.53, se superou e pontuou em 56.47, u,trapassando os 53.58 de Misugu Okamoto, conquistando assim o bronze.

Em três finais do skate nas Olimpíadas na capital japonesa, os donos da casa conquistaram até agora três medalhas de ouro, duas na modalidade street (masculino e feminino) e agora essa na park, feminino.

O skate é um dos cinco esportes que estreiam nessa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

Cinco integrantes da equipe da Grécia de nado artístico testaram positivo para Covid-19, e com este resultado pelo menos 12 pessoas da delegação foram retiradas da Vila Olímpica para ficarem em isolamento, informaram nesta quarta-feira (4)vos organizadores dos Jogos de Tóquio.

“Entre as sete pessoas cujo teste foi negativo, algumas já foram identificadas como casos de contato, enquanto outras ainda são objeto de análise. Diante dessa situação, foi proposto (ao Comitê Olímpico grego) transferi-las imediatamente (. ..) e as sete pessoas deixaram a vila olímpica (...) ontem", indicou o comunicado da organização dos Jogos Olímpicos na capital japonesa.

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Entre as atletas que foram conduzidas para uma instalação fora das imediações da Vila Olímpica estão as nadadoras inscritas na prova do dueto e por equipes que competiriam nesta semana.

Com esta medida, elas não poderão participar desta edição das Olimpíadas, anunciaram os organizadores.

O pugilista cubano Arlen López conquistou nesta quarta-feira o bicampeonato olímpico ao vencer a final da categoria meio-pesado (75-81 kg) contra o britânico Benjamin Whittaker, o segundo ouro da ilha no boxe nos Jogos Tóquio-2020.

López, campeão do peso médio nos Jogos Rio-2016, derrotou Whittaker no ringue da arena Kokugikan por 4-1 na decisão dos juízes.

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López, 28 anos, também conquistou o ouro nos Pan-Americano de Lima-2019 e no Mundial de 2015.

Cuba conquistou as duas primeiras medalhas de ouro em disputa no boxe masculino de Tóquio-2020.

As medalhas de bronze da categoria meio-pesado foram conquistadas por Loren Berto Domínguez, nascido em Cuba mas que compete pelo Azerbaijão, e pelo russo Imam Khataev.

Cuba, que na Rio-2016 conseguiu seis medalhas no boxe (três de ouro e três de bronze), já conquistou em Tóquio-2020 os ouros de López e de Roniel Iglesias (peso meio-médio), assim como o bronze de Lázaro Álvarez (peso pena).

Na sexta-feira, Julio la Cruz, ouro na Rio-2016, disputará a final do peso pesado (81-91 kg) contra o russo Muslim Gadzhimagomedov.

Andy Cruz enfrentará o australiano Harry Garside nas semifinais do peso leve (57-63 kg).

A brasileira Ingrid Oliveira não conseguiu ficar entre as 18 classificadas para a semifinal dos saltos ornamentais na plataforma de 10 metros, nesta quarta-feira (4), nos Jogos de Tóquio.

Nas eliminatórias no Centro Aquático de Tóquio, a atleta de 25 anos chegou a ficar em sétimo lugar após o segundo salto (de uma série de cinco).

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A partir das duas últimas tentativas, Ingrid não foi bem sendo superada pelas adversárias e ficando na 24ª posição geral, com 261.20 pontos, longe dos 284.90 que classificaram em 18º Pandelela Pamg, da Malásia.

Decepcionada com o resultado, a niteroiense deixou a piscina chorando.

O primeiro lugar foi para a chinesa Yuxi Chen, de 15 anos, com 390.70 pontos, seguida pela compatriota Hongchan Quan (364.45), de 14 anos.

O pugilista brasileiro Abner Teixeira ficou com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 após perder para o cubano Julio La Cruz na semifinal da categoria peso pesado (até 91kg)

La Cruz venceu na Kokugikan Arena por 4-1, na decisão dos árbitros.

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O cubano foi medalhista de ouro na categoria meio-pesado (até 81kg) na Rio-2016 enquanto Abner fez sua estreia em Olimpíadas.

Ele vai disputar a final contra o russo Muslim Gadzhimagomedov, que na outra semifinal derrotou o neozelandês David Nyika.

A equipe brasileira tem ainda mais duas medalhas garantidas em Tóquio: Hebert Conceição e Beatriz Ferreira já estão nas semifinais em suas categorias e asseguraram ao menos o bronze.

Abner Teixeira teve sentimentos misturados após a derrota. Satisfação por conquistar uma medalha, mas uma sensação de que poderia ter ido mais longe.

"Ninguém gosta de perder. Então o que está se destacando para mim agora é o sentimento da derrota. Quase todo dia eu trabalho e treino para não acontecer isso. Infelizmente hoje aconteceu. Mas por outro lado estou bem feliz por ser medalhista. Era o que eu tinha me proposto a fazer. É a realização de um sonho. Significa muito para mim", disse Abner em entrevista à Rede Globo.

O brasileiro Darlan Romani garantiu vaga na disputa por medalhas do arremesso de peso dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao conseguir a marca de 21,31 metros na fase classificatória.

Para conseguir a vaga direta na final, os atletas precisavam superar a marca de 21,20 m. Darlan conseguiu na segunda tentativa.

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O catarinense de 30 anos, atual campeão pan-americano e quarto colocado na prova no Mundial de 2019, ficou em quinto lugar nos Jogos Rio-2019.

A final do arremesso de peso está programada para a manhã de quinta-feira no Estádio Olímpico de Tóquio (noite de quarta-feira no Brasil).

A seleção brasileira masculina de futebol derrotou o Mexico nos pênaltis nesta terça-feira e vai disputar a final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após empate sem gols na prorrogação e tempo normal numa partida amarrada, chata e com mais cartões amarelos do que lances criativos em Kashima, a equipe acertou todas as quatro penalidades que bateu e o goleiro Santos também brilhou e foi determinante para a classificação do Brasil, que se vingou da derrota na decisão para os mexicanos na Olimpíada de Londres, em 2012.

Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier bateram com precisão suas cobranças, enquanto que Eduardo Aguirre e Vásquez pararam em Santos e na trave, respectivamente. Tristeza dos mexicanos e festa dos brasileiros, que comemoraram efusivamente e choraram após a suada vitória no Japão.

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Com a vaga na final, o Brasil garantiu ao menos a prata e, com isso, assegurou sua sétima medalha na história do torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos. Na decisão, a sua terceira seguida em Olimpíada, e a quarta no total, vai enfrentar Japão ou Espanha, que duelam também nesta terça. O jogo que vale o bicampeonato olímpico à seleção brasileira será sábado, às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama.

Com a garantida medalha em Tóquio, a seleção estará no pódio olímpico pela quarta vez consecutiva, feito alcançado anteriormente somente pela Iugoslávia, entre 1948 e 1960. A meta é conquistar o bicampeonato olímpico, algo que somente Grã-Bretanha, Uruguai, Hungria e Argentina conseguiram até hoje.

O Brasil foi superior ao México no primeiro tempo, mas não exerceu o domínio que fizeram em jogos anteriores. Passou mais tempo com a bola, criou três oportunidades claras, chegou a ter um pênalti a seu favor - anulado posteriormente - mas não controlou o rival.

Três arremates de Arana, Antony e Daniel Alves, este em cobrança de falta, todos defendidos por Ochoa, representarem os lances de maior perigo do time de André Jardine. Houve também um pênalti marcado em Douglas Luiz que o árbitro búlgaro Georgi Kabakov anulou depois de rever o lance no VAR. Substituto do lesionado Matheus Cunha, Paulinho mal apareceu na partida.

Os mexicanos passaram boa parte da etapa inicial correndo atrás dos brasileiros, na marcação, mas a proposta era justamente essa para, quando surgisse uma oportunidade, sair em transição rápida para o ataque. E isso aconteceu duas vezes no fim. Foram os dois principais lances de perigo dos primeiros 45 minutos.

Na primeira chance, aos 41, Romo foi acionado dentro da área e bateu de primeira, com força. Santos se esticou para espalmar e salvar a seleção brasileira. Quatro minutos depois, Claudinho errou passe de calcanhar no meio de campo e permitiu contra-ataque do México. Antuna foi lançado dentro da área, dominou e chutou em direção ao gol, mas dessa vez foi Diego Carlos que apareceu para fazer o corte providencial.

Se o primeiro tempo não foi tão bom, o segundo foi pior. O Brasil perdeu ritmo e nada fez durante 25 minutos, até que Antony tentou dar fim à passividade com um lance individual que terminou com finalização fraca em cima de Ochoa. Insatisfeito, Jardine lançou mão de Gabriel Martinelli na vaga do improdutivo Paulinho e de Reinier no lugar de Claudinho, irreconhecível nesta terça.

O que se viu em Kashima na etapa final foi um jogo picotado, truncado, repleto de faltas duras e reclamações e com ausência de bom futebol. As faltas sucessivas e o medo de um dois levar um gol impediram que a partida se desenrolasse, tanto que o tempo com a bola parada foi superior ao com a bola rolando.

Sem a criatividade para penetrar na zaga adversária, o talento de Daniel Alves e o oportunismo de Richarlison quase garantiram a vitória brasileira. Aos 36 minutos, o experiente lateral cruzou com perfeição para o atacante, artilheiro da Olimpíada, se antecipar ao zagueiro e cabecear com estilo. A bola, no entanto, tocou caprichosamente na trave esquerda e cruzou a pequena área, sem ninguém para completar para as redes. Foi a melhor chance da partida.

Na prorrogação, o roteiro foi semelhante aos minutos anteriores. A diferença foi que o Brasil voltou a ser dono das ações e passou a se arriscar em busca da vaga na final diante de um adversário que abriu mão de jogar futebol e se preocupou em fazer faltas e quebrar o andamento do confronto.

A seleção brasileira ocupou o campo ofensivo e tentou explorar os lados. Mas, sem a criatividade necessária para derrubar o bloqueio defensivo mexicano, viveu de bolas aéreas e arremates sem direção. Resultado: nenhum gol, mas mais alguns cartões amarelos em um duelo amarrado, chato, do jeito que quis o time mexicano, que fez tudo para que a partida fosse decidida nos pênaltis. Mas nas penalidades, os brasileiros tiveram 100% de aproveitamento e os mexicanos falharam. Festa do Brasil em Kashima!

FICHA TÉCNICA

MÉXICO 0 (1) X 0 (4) BRASIL

MÉXICO - Ochoa; Loroña, Montes, Vásquez, Jesús Angulo (Mora) e Romo; Esquivel (Carlos Rodríguez), Córdova (Ricardo Angulo); Antuna (Lainez), Martín (Eduardo Aguirre) e Vega (Alvarado). Técnico: Jaime Lozano.

BRASIL - Santos; Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana; Douglas Luiz (Douglas Luiz), Bruno Guimarães e Claudinho (Reinier); Paulinho (Gabriel Martinelli), Antony (Malcom) e Richarlison. Técnico: André Jardine.

ÁRBITRO - Georgi Kabakov (Bulgária)

CARTÕES AMARELOS - Montes, Diego Carlos, Antony, Lainez, Bruno Guimarães, Loroña, Reinier, Romo, Martín, Douglas Luiz

LOCAL - Estádio de Kashima, no Japão.

O pugilista brasileiro Wanderson de Oliveira foi derrotado nesta terça-feira (3) pelo cubano Andy Cruz nas quartas de final do peso leve (57-63 kg) dos Jogos de Tóquio-2020.

Cruz venceu o brasileiro, quinto colocado no último campeonato mundial, por 4-1, na decisão dos juízes na arena Kokugikan.

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Alguns minutos antes, Beatriz Ferreira, atual campeã mundial, se classificou para as semifinais e garantiu, pelo menos, a medalha de bronze na categoria peso leve (57-60kg) dos Jogos de Tóquio, ao derrotar Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, em decisão unânime dos árbitros (5-0)

Além do pódio com Bia Ferreira, nas Olimpíadas do Japão, o Brasil também já tem garantido o bronze com outros dois boxeadores: com Abner Teixeira, na categoria até 91kg, e Heber Conceição, até 75kg.

O atleta brasileiro Alison dos Santos conquistou de forma brilhante nesta terça-feira, o bronze nos 400 metros com barreira dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com o tempo de 46 segundos e 72 centésimos, com o qual melhorou seu recorde sul-americano, e disse que quer "correr mais rápido".

O paulista de 21 anos é um dos fenômenos emergentes e nos últimos meses vem batendo seguidamente seu recorde continental. Ele conseguiu nas semifinais em Tóquio-2020 com 47,31 e na final ele baixou a marca em 59 centésimos.

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Na final, o campeão foi o norueguês Karsten Warholm, com um novo recorde mundial (45,94), seguido pelo americano Rai Benjamin (46,17).

"Se ele (Warholm) pode descer abaixo de 46 (segundos), eu posso descer também. Quero correr mais rápido, quero ser melhor", disse um dos novos fenômenos de uma prova que vive um momento de esplendor como nunca antes em sua história.

Perguntado se a final mais rápida de todos os tempos nos 400 metros com barreira pode ser superada, Alison foi taxativo. "Sim, sim, eu realmente quero. Sim", deixou claro o brasileiro.

Alison dos Santos conseguiu em Tóquio sua primeira grande medalha e ficou exultante com seu metal olímpico.

"Estou muito feliz. Estou muito animado porque é incrível. Melhorei meu recorde (sul-americano), ganhei uma medalha de bronze. É incrível", disse ele.

- "Uma honra" para Warholm -

"Hoje foi muito forte, incrível. Depois da corrida eu vi os resultados e foi muito, muito forte. Realmente incrível", disse ele.

Após a final desta terça-feira, Warholm aplaudiu seus dois companheiros de pódio e destacou seu enorme nível, falando na coletiva de imprensa depois da prova.

"Quero dizer aos meninos que estão ao meu lado (Rai Benjamin e Alison dos Santos), com todo o respeito que os outros merecem, que muitos atletas muito menos fortes conquistaram medalhas de ouro em alguns Jogos. Foi uma honra fazer parte desta corrida, que supera o imaginável", afirmou.

Para o Brasil, o bronze de Alison dos Santos é sua estreia no quadro de medalhas do atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

No total, o país conquistou 18 medalhas olímpicas nesse que considerado o principal esporte das Olimpíadas.

Há cinco anos, no Rio de Janeiro, em 2016, o país-sede conquistou apenas uma medalha no atletismo: o ouro com Thiago Braz no salto com vara.

A estrela americana Simone Biles conquistou o bronze na final da trave de equilíbrio nos Jogos de Tóquio-2020 em seu retorno à competição, atrás das chinesas Guan Chenchen, que conquistou o ouro, e de Tang Xijing (prata).

A brasileira Flávia Saraiva se desequilibrou durante sua apresentação e terminou em sétimo lugar.

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Biles superou seus problemas de confiança para reaparecer na final da ginástica feminina na capital japonesa e conquistar o bronze.

A americana, que já havia conquistado o bronze na Rio-2016 neste mesmo aparelho, repete o pódio cinco anos depois ao atingir a pontuação de 14.000, longe da jovem Chenchen, que recebeu 14.633 pontos, e de Xijing (14.233).

O bronze suaviza a dura semana de Biles, já que a estrela mais esperada destes Jogos desistiu de participar da final da competição geral por equipes para surpresa de todos.

Desde então, Biles enfrentou um fenômeno de perda de confiança e perda de referências no ar (twisties), que a levou a desistir de quatro finais para as quais ela também havia se classificado.

Esse fenômeno de "perda de figura" que faz com que a ginasta perca suas referências no ar é especialmente problemático para acrobacias para trás que envolvem giros, segundo especialistas.

O ginasta chinês Zou Jingyuan conquistou a medalha de ouro na final das barras paralelas dos Jogos Tóquio-2020, disputada nesta terça-feira.

Jingyuan, campeão do mundo do aparelho em 2017 e 2018, venceu com uma pontuação de 16,233. O alemão Lukas Dauser (15,700) levou a prata e o turco Ferhat Arican (15,633) o bronze.

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Jingyuan, de 23 anos, já havia conquistado o bronze em Tóquio na final por equipes.

A boxeadora brasileira Bia Ferreira, atual campeã mundial, se classificou para as semifinais e garantiu, pelo menos, a medalha de bronze na categoria peso leve (57-60kg) dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao derrotar nesta terça-feira Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, em três rounds, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

Na luta pela vaga na final olímpica, a brasileira vai encarar o vencedora do duelo entre a turca Esra Yieldiz e a finlandesa Mira Marjut Johanna Potkonen.

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O brasileiro Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze nos 400m com barreiras, nesta terça-feira (3), nos Jogos Tóquio.

Numa prova em que os três primeiros colocados superaram o recorde olímpico de 46s78 , estabelecido pelo americano Kevin Young em Barcelona 1992, o atleta brasileiro chegou em terceiro em 46s72, a apenas dois centésimos do recorde mundial que estava vigente até então.

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E coube ao vencedor da medalha de ouro, o norueguês Karsten Warholm, a façanha de estabeler a nova melhor marca do mundo, 45s94, superando o tempo anterior de 46s70, que ele registrou em julho passado. Já a prata foi para o americano Rai Benjamin, com 46s17.

"Acabou a prova, olhei para o telão e eu vi que tinha ficado em terceiro. Olhei para o telão e vi 45 (segundos). Pensei que eu estava na prova errada. Não é possível que isso é (sic) 400m com barreiras. Ele (Karsten Warholm) fez, ele era homem que tava recebendo a pressão e veio e quebrou o recorde mundial mais uma vez e fez o que todos achavam que era impossível", disse em entrevista ao SportV o atleta brasileiro, que chegou às Olimpíadas no Japão tendo batido cinco vezes o recorde sul-americano em um espaço de pouco mais de três meses.

Com o bronze de Alison, o Brasil volta a ter um representante no pódio de uma prova individual de atletismo depois de 33 anos, após a prata de Joaquim Cruz nos 800m e o bronze de Robson Caetano nos 200m no Jogos de Seul, em 1988.

As velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a medalha de ouro na classe 49er FX, repetindo o feito da Rio 2016, ao completar em terceiro lugar a "medal race", nesta terça-feira (3), em Enoshima, local das provas da vela nos Jogos de Tóquio, a 55km da capital japonesa.

A medalha de prata foi para as alemães Tina Lutz e Susann Beucke e o bronze ficou com as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz.

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Martine e Kahena iniciaram a última regata na segunda posição geral, com 70 pontos perdidos, atrás das holandesas, que lideravam pelo critério de desempate. Na terceira colocação estavam as alemãs.

No início da regata, as brasileiras optaram por uma direção diferente das adversárias e assumiram a liderança.

Na primeira boia, foram utrapassadas pelas argentinas e norueguesas e caíram para a terceira posição, mas à frente das holandesas e alemãs .

A dupla do Brasil segurou a colocação até o fim, o que garantiu o bicampeonato olímpico, repetindo a medalha de ouro do Rio de Janeiro, quando a classe 49er FX estreou no programa das Olimpíadas.

Na classificação geral, as brasileiras terminaram com 76 pontos perdidos, enquanto as alemães ficaram com 83 e as holandesas com 88.

Com este título, Martine e Kahena entram para o grupo de 13 atletas brasileiros que conquistaram medalhas de ouro em duas edições dos Jogos Olímpicos. Entre esses campeões está Torben Grael, pai de Martine, vencedor em 1996 e 2004.

Além disso, garantiram a 19ª medalha olímpica do Brasil na vela (oitava de ouro) e a sétima vez seguida que um representante do país sobe no pódio da modalidade num evento olímpico.

Não deu para Isaquias Queiroz e Jacky Godmann na final da C2 1000m, nos Jogos de Tóquio, nesta terça-feira (3). A dupla de canoístas brasileiros terminou fora do pódio, alcançando o quarto lugar, com um tempo de 3:27.603.

A medalha de ouro foi para os cubanos Serguey Torres e Fernando Jorge (3:24.995), a prata ficou com os chineses Hao Liu e Pengfei Zheng (3:25.198) e o bronze foi para os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker (3:25.615).

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"Pode parecer um discurso repetido, mas a gente sabe o quanto a gente treina, treinamos muito, sofremos muito. A gente treinou todo dia, foi duro. Não é porque foi a primeira Olimpíada do Jacky que já está bom, ele treinou muito. Eu vim representar todo cidadão brasileiro, a gente não desiste nunca. A gente chegou aqui bem. A gente sonhava muito com o pódio, então ficamos sentidos, mas demos nosso máximo", afirmou Isaquias Queiroz em entrevista ao canal SporTV.

Isaquias Queiroz, prata na C2 na Rio 2016, volta a competir nas Olimpíadas do Japão na quinta-feira, às 21h52 (horário de Brasília), quando vai disputar a C1 1000m, prova em que ganhou também a prata nos Jogos do Rio de Janeiro.

Pela quinta vez seguida, a seleção brasileira masculina de vôlei chega a uma semifinal olímpica. Desta vez, nos Jogos de Tóquio, a classificação do Brasil veio com uma vitória sobre os donos da casa, os japoneses, por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/22 e 25/20.

Na briga por uma vaga na decisão, os brasileiros terão um novo encontro com a equipe do Comitê Olímpico Russo (ROC), que venceu o Canadá mais cedo e que foi responsável pela derrota por 3 a 0 (25/22, 25/20 e 25/20) sobre da equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto na fase de grupos da competição na capital japonesa.

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O próximo compromisso do Brasil (na quinta-feira em horário a definir) também será uma reedição da semifinal da Rio 2016, quando a seleção brasileira derrotou os russos, então campeões olímpicos, por 3 a 0, abrindo o caminho para a conquista da medalha de ouro no Maracanãzinho.

No jogo desta terça na Ariake Arena, os brasileiros começaram bem e seguraram a vantagem no placar do primeiro set até o fim sem sustos (25/20).

Mas na etapa seguinte, os japoneses assumiram à frente, chegando a 17 a 16, quando enfim os adversários empataram e assumiram depois a liderança no marcador, para fechar em 25 a 22.

No terceiro set, o Brasil manteve as rédeas do confronto e administrou a partida até o fim (25/20), garantindo mais uma vez a vaga na semifinal das Olimpíadas.

A atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya está "em segurança" no Japão - informou o Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta segunda-feira (2), um dia após a atleta denunciar que foi forçada a abandonar os Jogos Olímpicos e voltar para seu país por criticar sua federação nacional.

"O COI e a Tóquio-2020 falaram diretamente com a atleta Krystsina Tsimanouskaya ontem (domingo)", disse o diretor de Comunicações do COI, Mark Adams, nesta segunda-feira.

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"Ela nos garantiu que estava bem e em segurança. Ela passou a noite em um hotel no aeroporto" de Tóquio-Haneda, e o COI planeja se encontrar com ela nesta segunda-feira para descobrir suas intenções e "apoiá-la", detalhou Adams.

Vários países europeus ofereceram asilo à velocista.

"As autoridades japonesas acabam de confirmar que a atleta Krystsina Tsimanouskaya recebeu nossa oferta de asilo", afirmou o ministro tcheco das Relações Exteriores, Jakub Kulhanek, no Twitter.

Autoridades de Polônia e Eslovênia também disseram terem oferecido asilo à atleta.

Funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) estão trabalhando no caso, revelou Adams.

O Japão continuará, por sua vez, "a cooperar estreitamente com as organizações envolvidas e tomará as medidas cabíveis", tratando este caso "de acordo com a lei", declarou o porta-voz do governo japonês, Katsunobu Kato, nesta segunda-feira, sem dar mais detalhes.

Os ministros das Relações Exteriores e da Justiça do Japão, bem como a polícia local, não quiseram comentar o caso, nem o ACNUR. A AFP buscou contato com várias embaixadas de países ocidentais no Japão sem obter uma resposta.

Na noite de domingo (1º), Tsimanouskaya denunciou que foi forçada por seu técnico, Yuri Moiseyevitch, a deixar os Jogos Olímpicos e que, mais tarde, funcionários do Comitê Olímpico de Belarus acompanharam-na até o aeroporto para que voltasse para seu país.

Poucos dias antes, a atleta havia criticado duramente a Federação de Atletismo de seu país por obrigá-la a participar do revezamento 4x400 metros. Inicialmente, ela teria de correr as provas de 100 e 200 metros. Segundo Tsimanouskaya, a imposição se deveu ao fato de dois outros velocistas bielorrussos não terem passado nos controles antidoping.

Em entrevista à mídia digital por.tribuna.com, Tsimanouskaya disse que estava "com medo" de ser presa, se voltasse para a Belarus, e pediu a intervenção do COI.

O incidente ocorre no momento em que o governo do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, reprime opositores, jornalistas e militantes, para tentar impedir o movimento de protesto deflagrado em 2020 contra sua reeleição para um quinto mandato.

Brasil e México abrem as semifinais do torneio de futebol masculino de Tóquio-2020 nesta terça-feira em Kashima às 5h00 (horário de Brasília) em duelo com os dois últimos campeões olímpicos, que lutam para chegar a uma final.

O duelo é a reedição da disputa do ouro de Londres-2012, quando o México conquistou o ouro ao vencer por 2 a 1.

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A seleção brasileira, invicta nestes Jogos, defende o título conquistado na Rio-2016. O atual campeão olímpico liderou do início ao fim o Grupo D, onde estreou com vitória sobre a Alemanha (4-2), empatou com a Costa do Marfim (0-0) e derrotou a Arábia Saudita (3-1), garantindo assim a classificação para as quartas de final, fase em que venceu o Egito por 1 a 0 com um gol de Matheus Cunha.

Já o México superou a fase de grupos como segundo colocado no Grupo A, após derrotar a França (4-1), perder para o Japão (2-1) e se recuperar diante da África do Sul (3-0), alcançando assim as quartas de final, onde mostrou todo seu potencial ofensivo ao vencer a Coreia do Sul pelo surpreendente placar de 6 a 3.

Depois da derrota da seleção principal no domingo na final da Copa Ouro contra os Estados Unidos (1-0), a equipe Sub-23 tentará levantar o moral da torcida mexicana.

- Duelo apimentado -

O Brasil quer repetir a glória olímpica de cinco anos atrás alcançada pela seleção que tinha Neymar como destaque, quando venceu a Alemanha nos pênaltis no Maracanã. Desta vez a Seleção é comandada em campo pelo veterano capitão Daniel Alves, que também quer fazer história.

O lateral-direito do São Paulo quer melhorar ainda mais seu currículo de jogador mais vitorioso da história, conquistando mais um título aos 42 que já acumula. Mas para isso terá que eliminar a motivada seleção dirigida por Jaime Lozano.

"Sabemos que o Brasil é uma equipe forte, uma das favoritas. Onde quer que o Brasil esteja, lutará para ser campeão, mas uma vez aqui tudo pode acontecer e o momento emocional é muito importante para nós", disse o técnico mexicano na preparação para a semifinal.

O jogo entre México e Brasil é o de maior destaque dessas semifinais, já que as duas equipes começaram o duelo antes de entrar em campo, com promessa de revanche.

"Como ele disse, acho que o Daniel Alves, que queria nos encontrar na final, porque já nos enfrentaram uma vez. Pois vamos entrar para vencê-los e ver quem leva a medalha de ouro", disse Sebastián Córdova, em entrevista após o fim do jogo contra a Coreia do Sul.

A outra semifinal do torneio olímpico de futebol masculino será disputada entre Espanha e o anfitrião Japão, às 8h00 (horário de Brasília) no estádio de Saitama.

A seleção brasileira feminina de handebol não conseguiu passar às quartas de final dos Jogos de Tóquio por conta da derrota para a França por 29 a 22, nesta segunda-feira, pela quinta e última rodada da competição.

Com este resultado, a equipe do Brasil se despede desta edição das Olimpíadas com três derrotas, um empate e uma vitória, encerrando a campanha com apenas 3 pontos e a quinta posição na chave, podendo terminar na lanterna caso a Hungria derrote a líder Suécia nesta segunda.

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Nos dois grupos, os quatro primeiros colocados avançam para as quartas. No caso da chave do time brasileiro, se classificaram Suécia, Comitê Olímpico Russo (atuais campeãs olímpicas), Espanha e França.

Com a eliminação diante das atuais medalhistas de prata, a seleção do Brasil ficou longe de repetir a campanha da Rio 2016, quando ficou na quinta posição, a melhor campanha do país nas Olimpíadas.

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