Tópicos | leitos

O Ministério da Saúde abrirá licitação para instalar mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em todo País. A intenção é ampliar a assistência médica para possíveis pacientes infectados por coronavírus. Até o momento, não há nenhum caso confirmado no País.

"É bem provável que vamos precisar de um acréscimo em UTI. Abriremos licitação para mil leitos, e se for necessário, vamos ampliar esse quantitativo e colocar em funcionamento em no máximo 30 dias", afirmou o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo.

##RECOMENDA##

O governo federal custeará a instalação, assistência técnica e manutenção dos leitos. Segundo o secretário, uma unidade de UTI custa de R$ 15 a R$ 20 mil por mês. Não há, no entanto, um valor exato de quanto a medida vai custar aos cofres públicos.

As instalações serão feitas em hospitais de referências para tratamento da nova doença. A distribuição dos leitos será definida em reunião com secretários de saúde estaduais na próxima semana.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, afirmou o governo também deve fazer novos investimentos na rede nacional de alerta e resposta às emergências neste ano. Segundo ele, foram repassados R$ 21 milhões em 2019.

Dez anos após ser prometido pela primeira vez, o Hospital Municipal de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista, será inaugurado nesta quinta-feira (29), mas com apenas 11% dos seus leitos em operação.

A unidade faz parte de um grupo de três hospitais prometidos, mas não entregues, pelos dois últimos prefeitos: Gilberto Kassab (PSD) e Fernando Haddad (PT). A gestão João Doria (PSDB), que herdou as obras de dois dos estabelecimentos prometidos, também registra atrasos nas entregas.

##RECOMENDA##

A abertura do Hospital de Parelheiros estava prevista para o ano passado, foi adiada para fevereiro deste ano e, em seguida, para março. Agora, abrirá com apenas parte dos serviços.

Dos 250 leitos previstos para a unidade, 29 estarão em funcionamento a partir desta quinta. Estarão disponíveis os serviços de pronto-atendimento, com especialidades de ginecologia, cirurgia geral, clínica médica, ortopedia e pediatria.

No ambulatório, serão iniciados os atendimentos em cardiologia, endocrinologia, neurologia clínica, proctologia e urologia, além de alguns exames laboratoriais e de imagem.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara, todo o hospital estará em funcionamento até o fim de maio. Ele diz que a estrutura física já está integralmente pronta, mas que a inauguração será em etapas porque os processos de compra de equipamentos e contratação de pessoal são demorados.

Sobre o atraso na entrega da unidade, alega falta de recursos. "Em 2017 tivemos arrecadação abaixo do esperado e fomos obrigados a diminuir o ritmo das obras", afirmou o secretário ao Estado.

Em relação ao Hospital da Brasilândia, na zona norte, também prometido pelas duas gestões anteriores, a inauguração deverá ficar para o primeiro semestre de 2019, de acordo com Pollara. Já o projeto do terceiro hospital, que seria construído na Vila Nhocuné, na zona leste, foi suspenso.

Ex-prefeitos

Questionada, a gestão Haddad informou que deixou o prédio do Hospital de Parelheiros pronto, faltando só ações externas, além de R$ 42 milhões garantidos no orçamento para a concluir as obras. Disse ainda que finalizou 20% da construção das obras do Hospital da Brasilândia, adiadas em parte por atrasos nos processos de desapropriação.

Já a gestão Kassab afirmou que deixou concluída a parceria público-privada (PPP) da Saúde, que definia os terrenos e os projetos básicos para construir três novos hospitais na cidade, incluindo o de Parelheiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de saúde da cidade de São Paulo, Wilson Pollara, afirmou hoje (22) que, em média, 40% da verba destinada à saúde não é utilizada pela secretaria. Ou seja: de R$ 180 bilhões disponibilizados, R$ 72 bilhões são usados para outras finalidades.

“Depois de ter feito muitos cálculos e muitas projeções eu posso dizer: não falta dinheiro, não faltam leitos, não faltam médicos. Falta gestão. Falta colocar cada pessoa no seu lugar para que exerça a sua função. Esse é o grande problema”, disse Pollara à rádio Jovem Pan.

##RECOMENDA##

Levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou uma queda de 24 mil leitos de internação no período entre 2010 e 2015. A redução foi observada em 19 Estados. As áreas mais afetadas foram psiquiatria, pediatria, obstetrícia e cirurgia geral. As vagas para internação de ortopedia e traumatologia identificaram um efeito inverso: foram as únicas especialidades que apresentaram um crescimento no período maior do que mil leitos, de acordo com o CFM.

Sudeste e Nordeste foram as regiões que apresentaram mais redução no período, em números absolutos, informa o levantamento. No Rio, 7 mil leitos foram desativados desde 2010. O fenômeno, no entanto, não foi identificado em todo o País. Oito estados apresentaram ampliação na oferta de vagas de internação no sistema público de saúde. No Rio Grande do Sul, foram 807 vagas a mais no período 2010-2015. No Mato Grosso, foram 397.

##RECOMENDA##

O Ministério da Saúde contesta os dados. Em nota, a pasta informou que, no período entre janeiro de 2010 e março deste ano houve um acréscimo de 12,2 mil leitos ofertados no SUS. A única área que apresentou uma queda na oferta, informou a nota, foi a de psiquiatria. O fenômeno é resultado da política adotada pelo governo de privilegiar o tratamento ambulatorial de pacientes psiquiátricos. Em 2010, eram 32.735, em 2015, eram 25.009, representando uma redução de 51,3%.

[@#galeria#@]

A quinta-feira (3) foi de inauguração de novas instalações em hospitais do Recife. Após inaugurar emergências no Barão de Lucena, na Iputinga, e no Hospital da Restauração, no Derby, o governador Eduardo Campos esteve no Hospital do Câncer, em Santo Amaro. 

##RECOMENDA##

A unidade ganhou mais um bloco com sete pavimentos, nos quais serão dispostos a emergência, a UTI e um pavimento reservado para a Unidade de Transplante de Medula Óssea. Para as obras nos três hospitais, o aporte financeiro do Governo estadual foi de R$ 77 milhões. A nova emergência do Hospital de Câncer aumentou de cinco para 31 leitos.

Com a inauguração do bloco anexo, o centro cirúrgico também foi ampliado, passando de oito para 12 salas, enquanto o número de leitos de UTI passa de 10 para 20. Além disso, serão construídas 14 enfermarias (dois leitos em cada uma, totalizando 28) e cinco apartamentos (cada um com um leito). 

A ampliação custou R$ 27 milhões, recursos do Governo de Pernambuco. Atualmente, a unidade possui 268 leitos e faz, mensalmente, 1,5 mil atendimentos na triagem, 7,5 mil consultas, 700 cirurgias e 25 mil tratamentos de quimioterapia. 

Para Eduardo Campos, que atencipou a saída do governo para esta sexta-feira (4), a obra do “Hospital do Câncer durou 20 anos e chegou a um ponto que ninguém acreditava que era possível ser finalizada, mas entregamos. Nós sabemos que as mudanças significativas não acontecem da noite para o dia, mas é importante ressaltar que tudo é possível com dedicação".

Com informações da assessoria

Começou a funcionar às 7h desta terça-feira (1°) a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital do Tricentenário, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A unidade conta com 20 leitos e 90 profissionais envolvidos em seu funcionamento, cujo atendimento será 100% através do Sistema Único de Saúde (SUS).

O funcionamento da UTI do Tricentenário visa diminuir uma carência de leitos neste tipo de especialidade no município. “Quando um paciente chega a um ponto de internamento em UTI fica dependente do Sistema de Leitos do Estado para ser encaminhado à unidade mais adequada. Nossa UTI vai diminuir essa carência de leitos em Pernambuco", afirma o médico Gil Mendonça Brasileiro, responsável pelo gerenciamento da unidade.

##RECOMENDA##

O Hospital Otávio de Freitas (HOF) abre nesta segunda-feira (4) mais dez leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na ala pediátrica. O hospital, que é referência no tratamento de doenças respiratórias, passou por ampliação e reforma. Com as obras, a unidade duplicou a capacidade de atendimento aos pacientes infantis que necessitam de cuidados intensivos. 

Na unidade, serão atendidos os casos com perfil de clínica médica, como doenças pulmonares, renais e dores abdominais. Para reforma, seis pacientes que ocupavam os leitos existentes na unidade foram transferidos temporariamente para outra ala do hospital e devem ser relocados para a nova UTI esta semana. Além dos leitos de terapia intensiva, o hospital conta, ainda, com 20 leitos de cuidados intensivos para adultos.

##RECOMENDA##

Para atuar nas novas vagas de terapia intensiva, o HOF conta com uma equipe de 24 profissionais, sendo 22 médicos intensivistas e dois cirurgiões-pediátricos, além de 60 técnicos de enfermagem, 18 enfermeiros e 15 fisioterapeutas.

Tisiologia – O HOF também passa por ampliação e reestruturação, desde setembro, do setor de tisiologia. A unidade ganhará ambulatório especializado e enfermaria para tratar pacientes com tuberculose multirresistente. As obras, que obedecem a normas e critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, devem ser concluídas em sete meses. A área abrigará consultórios médicos, salas de procedimento de enfermagem e ambiente para atendimento do serviço social.

O Hospital Tricentenário, em Bairro Novo, em Olinda, teve sua ampliação concluída com 20 novos leitos que servirão como retaguarda para pacientes crônicos isolados do Hospital da Restauração. A nova ala, chamada de Irmã Raineldis Dowe, freira alemã que dedicou 20 anos de sua vida ao hospital, será inaugurada nesta segunda-feira (30), às 11h, pelo secretário estadual de Saúde, Antonio Carlos Figueira.

De acordo com secretário, com esse convênio, os pacientes podem se recuperar em uma enfermaria, com assistência integral, além de ser uma medida que ajuda a desafogar o HR. “Esses pacientes apresentam complicações como diabetes, sequelas de AVC, infecção respiratória, entre outros, aliado a um quadro de isolamento, mas já sem perfil para estar em uma emergência”, revela.

##RECOMENDA##

Por mês, cerca de 20 pacientes serão encaminhados pelo HR à enfermaria, considerando que, em média, esses doentes permanecem 30 dias internados. Com a enfermaria, a rede estadual passará a contar com 40 leitos no Hospital Tricentenário.

Com informações da assessoria 

Ao justificar as reclamações contra o atendimento do pronto-socorro municipal de Sorocaba, o diretor da unidade, médico Milton Palma, afirmou nesta quarta-feira, 11, que não há espaço para receber pacientes nem mesmo nos corredores. "Falta corredor para tantos doentes em macas e cadeiras", disse.

Segundo ele, já houve casos em que os 27 leitos da unidade de emergência estavam ocupados e havia mais de 40 doentes à espera de vaga. "Temos macas lotando os dois lados dos corredores e não há espaço nem para os médicos trabalharem", disse.

##RECOMENDA##

No dia anterior, ele havia feito um desabafo durante sessão de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta pela Câmara para apurar denúncias de demora no atendimento, falta de leitos e má estrutura do pronto-socorro. Palma, que já foi secretário municipal de Saúde, disse que todos os pacientes são atendidos, mas afirmou que ficam mal acomodados e não têm assistência digna.

Nesta quarta os corredores continuavam lotados de macas. Ambulâncias do Serviço Móvel de Urgência (Samu) estavam há horas paradas no local sem pode prestar outros atendimentos porque as macas usadas para o transporte dos doentes não eram devolvidas.

De acordo com o diretor, já ocorreu caso de paciente ser submetido a atendimento dentro de ambulância por falta de outro lugar. "Não é um problema só nosso. Sorocaba tem 370 leitos mantidos pelo município, mas há 960 pacientes esperando na fila por cirurgias e precisam de leito hospitalar. Ou seja, só para a atual demanda seriam necessários mais 590 leitos."

O pronto-socorro é administrado pela Santa Casa, através de convênio com a prefeitura e o atendimento é feito por vinte médicos. O hospital mantém outros 48 leitos como retaguarda para o pronto-socorro, através do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com Palma, a situação chegou a um ponto que repassar mais dinheiro para a unidade não resolve. "Não há espaço físico para ampliar o atendimento." A prefeitura adquiriu uma área para construir um hospital municipal com 200 leitos, em parceria com a iniciativa privada, mas a obra só fica pronta em três anos.

Os pacientes do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) terão atendimento ampliado em 12 meses. O anúncio foi realizado no estacionamento do hospital pelo governador Eduardo Campos e secretário estadual de saúde, Antônio Carlos Figueira com assinatura da ordem de serviço no fim da manhã desta sexta-feira (31) para início imediato das obras.

“Nós primeiro recuperamos o hospital antigo há seis anos e agora vamos reconstruir um hospital novo ao lado em uma obra parada há mais de 30 anos em uma obra que vai custar R$ 27 milhões. Além disso, o HCP vai funcionar como terceiro turno, ou seja, vai ter quimioterapia a noite e salas de cirurgia funcionando também pela noite”, relata o governador Eduardo Campos.

##RECOMENDA##

Ainda segundo Campos, esse terceiro turno vai custar ainda um total de R$ 300 mil em investimento para contratar as pessoas que trabalharão pela noite. O pavimento reservado para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital terá 20 novos leitos, além da Unidade de Transplante de Medula Óssea e 31 leitos de emergência por classificação de risco.

"Vamos diagnosticar mais rapidamente os casos de câncer. Aqui não tem muitos serviços que os pacientes precisam como tomografia, dentre outras atendimentos disponíveis a partir do ano que vem", afirma Figueira.

O projeto vai reformular a área centro cirúrgico do antigo prédio, onde abrigará o setor de diagnóstico e imagens, com endoscopia, colonoscopia, endoscopia, revelação, tomografia, ultrassom, ecocardiograma, entre outros. Para interligar os prédios, será construída também uma passarela para que os pacientes possam circular entre o hospital.

O Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado no bairro do Cordeiro recebe nesta sexta-feira (25), mais um espaço para o atendimento de crianças: a nova unidade de traumatologia pediátrica. A unidade é referência em atendimento de urgência e emergência para casos graves de traumato-ortopedia. O espaço conta com três enfermarias e 20 leitos e passou por uma reestruturação para atender as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

As obras começaram em julho do ano passado e neste período, os leitos foram deslocados para outras enfermarias, já que a unidade continuou atendendo normalmente. Ao todo, mais de R$ 400 mil foram investidos na reforma e aquisição de equipamentos, além da compra de novo mobiliário. O espaço foi climatizado e ganhou um leito de isolamento para pacientes com processo infeccioso. A reforma ainda incluiu a construção de um novo posto de enfermagem, uma brinquedoteca e uma sala de terapia ocupacional. 

##RECOMENDA##

Traumatologia pediátrica - Localizada no terceiro andar do Getúlio Vargas, as três enfermarias recebem pacientes com até 14 anos, vitimas, principalmente, de acidentes, quedas e deformidades congênitas. Por mês, mais de 25 cirurgias de traumato-ortopedia são realizadas em crianças e adolescentes. Com a inauguração da unidade, o HGV passa a contar 420 leitos. A unidade realiza, por mês, cerca de 900 cirurgias, sendo mais de 450 delas na especialidade de traumatologia.

 

Foi inaugurada nesta quinta-feira (24) a nova enfermaria do Hospital Regional do Agreste (HRA), localizado no municio de Caruaru. A unidade agora conta com 35 novos leitos, passando disponibilizar 190 vagas para internato. 

A nova enfermaria faz parte de um conjunto de obras em execução no Hospital, que inclui outros 35 leitos – que devem ser inaugurados até o final do ano – e um posto coleta do Hemope. Os investimentos totais somam mais de R$ 1,7 milhão.

##RECOMENDA##

A unidade conta com instalação de oxigênio e ar comprimido e vácuo. Atualmente, só nas enfermarias, 400 pacientes são internados por mês, grande parte formada por vítimas de acidentes de trânsito.

O HRA é referência em procedimentos de média e alta complexidade e realiza cerca de 2,2 mil atendimentos de emergência e mais de 3 mil consultas ambulatoriais por mês. A equipe do hospital é formada por 1,4 mil funcionários, sendo 207 médicos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha assina nesta sexta-feira (14), portaria que irá liberar mais leitos de retaguarda e entrega de novos equipamentos para a emergência do Hospital da Restauração (HR). Dentro da estratégia do S.O.S. Emergências, o Ministério da Saúde vai repassar R$ 13 milhões anualmente para o custeio dessas benfeitorias.

Os investimentos foram liberados pelo Ministério da Saúde às unidades que integram a estratégia, que há um ano promove a redução da fila de espera e da taxa de ocupação, e a qualificação do atendimento em hospitais de referência nas principais capitais brasileiras.

Nesta segunda-feira (03), a cidade de Vitória de Santo Antão, recebe a primeira Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Zona da Mata Sul de Pernambuco. O serviço vai contar com dez leitos de UTI e outros dez de UCI Neonatal. A inauguração dos dois setores será às 10h30 e conta com a presença do secretário estadual de Saúde, Antonio Carlos Figueira.

Os novos serviços possibilitarão que os profissionais do Hospital possam realizar partos de alta complexidade, que antes eram encaminhados para unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR).

##RECOMENDA##

Com a inauguração da UTI e UCI Neonatal, a unidade torna-se a Maternidade Metropolitana Oeste de Alto Risco, conforme prevê o Plano de Assistência Obstétrica de Alto Risco, lançado no mês de maio, pelo governador Eduardo Campos. O projeto prevê investimentos de mais de R$ 81 milhões para a construção de duas novas maternidades e requalificação de outras quatro, incluindo o João Murilo. Em 2013, a unidade deve ganhar dez novos leitos de UTI obstétrica.

Investimento - A Secretaria de Saúde do Estado (SES) investiu cerca R$ 2,6 milhões na construção dos dois novos setores, sendo R$ 823 mil na reforma e ampliação do espaço físico e R$ 1,8 milhões na compra de equipamentos de última geração. Com os dez novos leitos de UTI Neonatal do João Murilo, a Rede Estadual de Saúde passa a contar com 900 leitos de Terapia Intensiva, sendo 126 neonatais. Em 2007, havia apenas 227 leitos de UTI em toda a rede ligada à SES.

Serão inaugurados nesta segunda-feira (13), no Hospital Tricentenário, em Olinda, 20 leitos de UTI para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os novos leitos vão oferecer assistência médica especializada para pacientes adultos com perfil de clínica geral. O secretário estadual de saúde, Antônio Carlos Figueira, participa da cerimônia de inauguração às 11h.

No momento de sua inauguração, os 20 leitos do Tricentenário ainda não estarão credenciados pelo Ministério da Saúde. Em 90 dias, a unidade irá atuar como retaguarda para o Hospital da Restauração, acolhendo os pacientes crônicos e colaborando, assim, para desafogar a maior emergência do Norte/ Nordeste, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

##RECOMENDA##

Por cada dia em que um paciente for assistido na unidade, o investimento do Estado será de R$ 1 mil, o que significa um custo mensal de R$ 600 mil.

 

O Conselho Nacional de Saúde decidiu encaminhar ao Tribunal de Justiça de São Paulo uma recomendação para que mantenha a proibição da lei que autoriza hospitais públicos estaduais administrados por Organizações Sociais a destinar até 25% dos leitos a planos de saúde. A expectativa é de que a segunda Câmara de Direito Público do TJ-SP julgue na terça-feira um recurso interposto pelo governo do Estado de São Paulo para garantir a reserva de leitos.

"A reserva institucionaliza a dupla porta e é totalmente contrária aos princípios do Sistema Único de Saúde. Seria a venda de um serviço público", afirmou Francisco Batista Júnior, da diretoria do conselho. Batista Júnior deverá propor quinta-feira ao conselho a criação de uma resolução para impedir as iniciativas como a do governo de São Paulo. "A sugestão é de que toda mudança passe pelo crivo do conselho de saúde local. Quem desrespeitar a regra, pela proposta, poderia ser punido com a suspensão do repasse federal de verbas".

##RECOMENDA##

A lei de São Paulo, editada em 2010, foi contestada por uma ação do Ministério Público do Estado. Uma liminar foi concedida, o governo do Estado recorreu da decisão, que foi confirmada pelo desembargador José Luiz Germano. Agora, será a vez de desembargadores julgarem o mérito da decisão.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando