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O piloto Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial Michael, presentou o britânico Lewis Hamilton com um capacete de seu pai, neste domingo (11), para comemorar o recorde igualado de vitórias na Fórmula 1.

O momento emocionante ocorreu no pódio após a vitória do piloto da Mercedes no circuito de Nürburgring, na Alemanha. Apesar do uso obrigatório de máscaras e das regras de distanciamento social para anti-Covid, os dois se permitiram a um aperto de mãos.

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Emocionado, o britânico agradeceu ao alemão e afirmou que não achava que chegaria perto do ídolo. "Há tanto tempo vendo o domínio de Michael na TV, acredito que ninguém, principalmente eu, jamais poderia ter pensado em se aproximar de seus recordes".

Para Hamilton, é "uma honra indescritível e vai levar um tempo para se acostumar". "Um muitíssimo obrigado e meu total respeito ao Michael".

O piloto da Mercedes está disparado na liderança da competição e é o favorito a vencer mais um título, o que igualaria também ao número de vitórias de Schumacher.

Da Ansa

Lewis Hamilton mais uma vez fez história. Neste domingo, o hexacampeão mundial contou com o erro de Valtteri Bottas, que depois acabou abandonando com um problema na unidade de potência de seu carro, ganhou o GP de Eifel e conquistou a 91ª vitória na Fórmula 1 para igualar o recorde de Michael Schumacher logo na terra do lendário piloto alemão, nascido a menos de 100 quilômetros de Nurburg, palco da prova, e onde ele venceu cinco vezes. O holandês Max Verstappen terminou em segundo e o australiano Daniel Ricciardo completou o pódio, o primeiro da Renault.

Hamilton aproveitou o erro de seu companheiro de Mercedes, Bottas, para assumir a ponta na 11ª volta. O britânico fez uma corrida segura, abriu vantagem considerável sobre os concorrentes e venceu com tranquilidade a prova no circuito de Nurburgring, que não recebia uma corrida desde 2013. O tradicional autódromo alemão ficou conhecido por testemunhar o grave acidente do austríaco tricampeão Niki Lauda em 1976.

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Foi a sétima vitória na temporada de Hamilton, que ampliou sua soberania em 2020. Ele lidera o Mundial de Pilotos com sobras, somando 230 pontos, contra 161 de Bottas, que se manteve na vice-liderança apesar de não ter pontuado em Eifel, mas viu sua vantagem para Max Verstappen diminuir para 14 pontos.

Verstappen fez no final a volta mais rápida e levou um ponto a mais por isso. O holandês da Red Bull teve um bom desempenho, mas não foi capaz de sequer ameaçar Hamilton, que segue sendo protagonista e empilhando recordes. Ele conseguiu diminuir a vantagem para o líder apenas depois da entrada do safety car para a retirada do carro de Lando Norris, da McLaren, mas o piloto da Mercedes fez uma boa relargada e não perdeu o primeiro lugar.

Já Ricciardo comemora o terceiro lugar, que significa o primeiro pódio da Renault desde o seu retorno à categoria, em 2016, e a primeira vez do piloto entre os três mais bem colocados desde o GP de Monaco de 2018.

O mexicano Sérgio Perez, da Racing Point, finalizou em quarto, à frente do espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, e do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. A melhor Ferrari foi o monegasco Charlec Leclerc, que chegou em sétimo - Sebastian Vettel foi apenas o 11º.

Chamado às pressas pela Racing Point para substituir o canadense Lance Stroll, que não pôde correr por conta de um mal-estar, o alemão Nico Hulkenberg superou as expectativas e terminou em oitavo. O francês Romain Grosjean, da Haas, foi o nono, e o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, completou o top 10.

Outro que alcançou um feito importante neste domingo foi o finlandês Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo. Ele participou do 323º GP e superou o brasileiro Rubens Barrichello para se tornar recordista em número de corridas. Seu desempenho na pista não foi dos melhores, com o 12º posto.

Cerca de 20 mil espectadores estiveram nas arquibancadas e puderam testemunhar de perto mais um capítulo da vencedora carreira de Hamilton.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a duas semanas, para o GP de Portugal, no circuito de Algarve. Será a 12ª de 17 etapas da temporada de 2020 da Fórmula 1.

Confira a classificação do GP de Eifel:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h35min49s641

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 4s470

3º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 14s613

4º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 16s070

5º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 21s905

6º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), 22s766

7º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), 62s186

8º) Nico Hulkenberg (ALE/Racing Point), a 32s596

9º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 39s081

10º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 40s035

11°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 40s810

12º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 41s476

13º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 49s585

14º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 54s449

15º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a 55s588

Abandonaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

Alexander Albon (TAI/Red Bull)

Lando Norris (GBR/McLaren)

Esteban Ocon (FRA/Renault)

George Russel (GBR/Williams)

Lewis Hamilton não ficou nada satisfeito com o desempenho de seu carro na definição da pole position para o GP de Eifel, na Alemanha. Acostumado a largar na frente, ele será apenas o terceiro no grid. Numa pista difícil de ultrapassar, ele promete superação.

"Estou apenas tentando entender o que aconteceu hoje (sábado)", afirmou Hamilton, antes de falar sobre suas perspectivas para a corrida. O inglês da Mercedes tenta igualar marca de Michael Schumacher como maior vencedor da Fórmula 1. Na busca pelo 91° triunfo, gostaria de largar na frente. "Amanhã (domingo) é uma longa corrida. Não é o lugar mais fácil de ultrapassar, mas pode haver muitas oportunidades, por isso vou dar o máximo," garantiu.

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Em sua frente estarão o companheiro de equipe, Valtteri Bottas, o pole, e Mark Verstappen, em segundo, o que aumenta bastante a dificuldade na busca pela marca histórica.

Depois de trabalho bom até a segunda fase do qualificatório, Hamilton não conseguiu ser eficiente no Q3 e ficou a 0s256 atrás do Bottas. "Definitivamente o Q2 parecia bom e quando cheguei ao Q3, simplesmente não me senti bem em nenhuma das voltas. A aderência não parecia a mesma", reclamou dos pneus.

Hamilton sugeriu iniciar a prova com pneu diferente de Bottas mas a equipe não aceitou sua ideia. Ele já travou batalha com a Mercedes no treino. Acreditava fazer a melhor volta com pneus médios, mas a equipe optou pelo macio. Ele reclamou, pois não pode mudar para a largada.

"Eu conseguiria passar com aquele pneu", garantiu. "Queria começar nos médios, só porque gosto sempre de fazer algo diferente, mas a equipe optou por nós dois estarmos no mesmo pneu", se conformou. "Veremos se foi a escolha foi certa."

Indo para a corrida, Hamilton tem uma vantagem de 44 pontos sobre Bottas , com sete provas - incluindo o GP da Eifel de domingo - restantes para disputar nesta temporada.

O hexacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, se manifestou contrário à construção de um autódromo na cidade do Rio de Janeiro durante a coletiva de imprensa dos pilotos nesta quinta-feira (8).

"Eu esperava não ter que responder sobre isso porque, ultimamente, minha opinião pessoal é de que o mundo não precisa de um novo circuito. Eu acho que há muitos circuitos no mundo que são ótimos. Eu amo Interlagos e eu estive no Rio e é um lugar muito, muito bonito", disse ao ser questionado.

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Ao falar especificamente do projeto carioca, o piloto da Mercedes - conhecido por sua luta de preservação ambiental - reforçou que não concorda com a derrubada de árvores para construção.

"Derrubar - e não conheço todos os detalhes disso... apenas ouvi que seria uma corrida sustentável, mas o mais sustentável que pode ser feito é não derrubar nenhuma árvore. Especialmente, em um momento que estamos lutando contra uma pandemia e uma crise no mundo. Com o desmatamento e tudo mais, eu não acho, pessoalmente, que seja uma decisão inteligente. De novo, eu não tenho todos os detalhes, mas não é algo que eu apoio pessoalmente", disse aos jornalistas.

O britânico também ressaltou que ama o Brasil, um lugar "em que tenho uma grande parte dos meus fãs" e que "tenho um apoio imenso ao longo dos anos".

A construção do autódromo de Deodoro está sendo alvo de uma briga judicial há meses, mas conta com o apoio das autoridades cariocas e do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o projeto, milhares de árvores da Floresta de Camboatá serão derrubadas para a obra. Como compensação, elas seriam replantadas em outro lugar.

O Instituto Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro está analisando o estudo de impacto ambiental da construção , mas o projeto já teve pareceres negativos do Ministério Público - tanto na esfera estadual como federal.

A F1, desde a década de 1970, disputa provas no Brasil na pista de Interlagos, em São Paulo. No entanto, o contrato venceu em 2020 e ainda não foi renovado.

Da Ansa

Com duas punições a Lewis Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, venceu o Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1 neste domingo (27). A segunda posição ficou com Max Verstappen, da Red Bull, e o atual líder do campeonato ficou na terceira colocação.

O hexacampeão, que lutava para igualar o recorde de 91 vitórias de Michael Schumacher na categoria, cometeu duas irregularidades que lhe custaram 10 segundos na corrida por treinar a largada em locais proibidos ainda durante a volta de instalação em Sóchi.

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Após fazer uma boa largada e ganhar a posição de Verstappen, Bottas foi beneficiado pelas punições do companheiro de equipe e liderou a corrida sem nenhuma dificuldade.

A corrida ainda foi marcada por dois acidentes logo na primeira volta, com Carlos Sainz, da McLaren, batendo sozinho na barreira de proteção e Lance Stroll, da Racing Point, colidindo após um leve toque de Charles Leclerc, da Ferrari.

As Ferraris, que não conseguiram se classificar entre os 10 carros mais rápidos do grid no sábado (26), terminaram na sexta colocação com Leclerc e na 13ª com Sebastian Vettel.

Da Ansa

Não é novidade que Lewis Hamilton cresce nos momentos decisivos. E neste sábado não foi diferente. Depois de passar um susto no Q2 e conseguir avançar ao Q3 com uma volta aberta no último segundo, o hexacampeão foi soberano na parte final de sessão classificatória e garantiu a pole para o GP da Rússia da Fórmula 1. De quebra, bateu o recorde da pista ao cravar 1min31s304. Max Verstappen foi o segundo e Valtteri Bottas ficou em terceiro.

O hexacampeão passou por um drama antes de brilhar. Ele não tinha tempo registrado quando o alemão Sebastian Vettel bateu com força no fim do Q2 e provocou uma bandeira vermelha. Na retomada da sessão, o britânico, porém, conseguiu abrir volta rápida com pneus macios, escapou da eliminação no sufoco e, minutos depois, no Q3, restabeleceu seu domínio.

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Hamilton chegou à 96ª pole na história da Fórmula 1, a segunda em Sochi, e a oitava na temporada de 2020, na qual ele tem sido absolutamente dominante. Se vencer a corrida neste domingo, o britânico fará história pois vai igualar o recorde de 91 vitórias do alemão Michael Schumacher. No entanto, dado o desenho do circuito de Sochi e considerando também o fato de que vai largar com pneus macios contra médios de Verstappen e Bottas, o piloto da Mercedes não tem uma vantagem tão grande na pole.

"Foi uma das piores classificações. Fiz com o coração na boca, porque uma volta foi deletada e depois veio a bandeira vermelha. É bom estar na pole, mas talvez o pior lugar para largar da pole, ainda mais com os carros com mais arrasto nesse ano", destacou Hamilton.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, conquistou um lugar na primeira fila na ultima volta ao desbancar Bottas com o tempo de 1min31s867. O finlandês da Mercedes teve um desfecho frustrante de treino. Postulante à pole, depois de um bom início na sessão classificatória, ele errou na última tentativa e ficou apenas em terceiro no grid, com a marca de 1min31s956.

O mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, confirmou o bom momento na temporada e assegurou o quarto lugar pela quarta vez no ano, à frente do australiano Daniel Ricciardo, da Renault. O espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, sairá da sexta colocação.

Na quarta fila também haverá pilotos da Renault e McLaren, com o francês Esteban Ocon em sétimo, e o britânico Lando Norris no oitavo lugar. Pierre Gasly, da AlphaTauri, fechou em nono, e o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, completou o top 10 do grid de largada em Sochi.

A Ferrari segue sua sina e amargou mais momentos ruins em uma sessão de classificação. Além do incidente com Vettel, a escuderia italiana viu Charles Leclerc não avançar para o Q3. O monegasco vai largar em 11º, quatro posições à frente do alemão tetracampeão.

A largada para o GP da Rússia, no circuito de Sochi, a décima etapa da temporada 2020 da Fórmula 1, está prevista para as 8h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Rússia:

1º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min31s304

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min31s867

3º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min31s956

4º) Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min32s317

5º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min32s364

6º) Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min32s550

7º) Esteban Ocon (FRA/Renault) - 1min32s624

8º) Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min32s847

9º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - 1min33s000

10º) Alexander Albon (TAI/Red Bull)- 1min33s008

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11º) Charles Leclerc (MON/Ferrari - 1min33s239

12º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri) - 1min33s249

13º) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min33s364

14º) George Russell (GBR/Williams) - 1min33s583

15°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min33s609

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16º) Romain Grosjean (FRA/Haas)- 1min34s592

17º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min34s594

18º) Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min34s681

19º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min35s066

20º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min35s267

Com bom aproveitamento nos treinos livres de sexta-feira (25) nesta temporada, o finlandês Valtteri Bottas confirmou mais uma vez seus números e foi o mais rápido na primeira atividade de pista para o GP da Rússia, a 10ª etapa do Mundial de Fórmula 1 em 2020. No circuito de Sochi, com pneus macios, o piloto da Mercedes registrou 1min34s923 na melhor de suas 13 voltas e não foi sequer ameaçado pelo britânico Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe.

O hexacampeão mundial, que neste final de semana pode igualar o recorde de 91 vitórias que pertence ao alemão Michael Schumacher, dedicou o treinamento da manhã desta sexta-feira a andar principalmente com pneus duros. Assim, o atual líder do campeonato terminou somente em 19.º e penúltimo colocado, 2s793 atrás do finlandês (1min37s716).

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O primeiro treino livre em Sochi foi marcado por dois acidentes. O primeiro envolveu o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, que levou ao acionamento do safety car virtual próximo de 50 minutos para o fim. Ele perdeu o controle de seu carro no meio da curva e acabou batendo com a traseira, danificando consideravelmente sua asa traseira. Apesar da bandeira verde ter voltado após poucos minutos, isso levou os carros de volta aos boxes.

Próximo de uma hora na sessão, a bandeira vermelha foi acionada devido a uma pancada do canadense Nicholas Latifi, da Williams, na barreira de proteção. O treino teve de ser paralisado pelos comissários para serem feitos reparos no local do acidente e para a retirada dos detritos da pista.

Assim como Bottas, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, usou pneus macios e com o tempo de 1min35s430 superou o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que fez 1min35s577, para ficar com a segunda colocação. Em seguida, os carros da Racing Point fecharam o Top 5 com o mexicano Sergio Pérez e o canadense Lance Stroll.

O francês Esteban Ocon, com o outro carro da Renault, foi o sexto colocado, à frente da AlphaTauri do russo Daniil Kvyat. O tailandês Alexander Albon, com a Red Bull, foi o oitavo, terminando logo à frente do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, que faz neste fim de semana o seu GP de número 250 na Fórmula 1. O também francês Pierre Gasly, vencedor do GP da Itália no começo deste mês, fechou o Top 10.

O segundo treino livre será disputado a partir das 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 9 horas. A largada do GP da Toscana está agendada para as 8h10 de domingo.

O ex-piloto russo Vitaly Petrov criticou o inglês Lewis Hamilton pelo uso da camiseta pedindo por justiça pela norte-americana Breonna Taylor, no pódio do GP da Toscana, no último dia 13, e também o fato de o hexacampeão mundial pedir que os demais pilotos se ajoelhem em prol do movimento "Vidas negras importam" ("Black Lives Matter").

A crítica de Petrov foram feitas na semana que antecede o GP da Rússia, marcado para domingo. "Para mim essa camiseta foi demais, assim como quando ele pediu a todos que se ajoelhassem. É um questão pessoal que muda de adulto para adulto. Você tem o direito de falar nas redes sociais ou de dar entrevistas, mas acho que o governo dos Estados Unidos já está bem ciente desses problemas", disse Petrov, em entrevista ao site Championat.

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Piloto da Renault, Lotus Renault e Caterham entre os anos de 2010 e 2012, Petrov não considera o ambiente da Fórmula 1 propício para estes protestos. "Acho que metade dos espectadores nem sabia do que era a camisa até que foi explicado a eles. Digamos que um piloto admita ser gay, ele usará uma bandeira de arco-íris para incentivar todos a serem gays também? Acho que a FIA não vai mais permitir esse tipo de comportamento."

Na Rússia, qualquer atleta ou torcedor, gay ou defensor dos direitos dos mesmos (incluindo atletas e treinadores) podem ser presos por até 14 dias e, em seguida, expulsos do país, caso tenham atitude de divulgação do que é designado como "propaganda homossexual".

Segundo Petrov, existe um modo diferente de pensar na Rússia. "Temos uma mentalidade diferente e não temos os problemas de que Hamilton fala. Tem que haver respeito por todos", disse o ex-piloto, que defendeu o fato de o compatriota Daniil Kvyat não ter se ajoelhado nos protestos após a morte do negro George Floyd por um policial branco nos Estados Unidos em maio. "Os russos não se ajoelham por nenhum motivo, exceto diante de Deus e para propor à sua futura esposa."

Após vencer o GP da Toscana, sua sexta vitória na temporada, Hamilton usou uma camiseta que pedia a prisão dos policiais que mataram Breonna Taylor, uma jovem negra que foi baleada oito vezes em 13 de março, em Louisville, Kentucky, Estados Unidos. Dos três policiais envolvidos no caso, dois foram retirados das ruas e outro foi demitido.

Maior ativista por causas sociais entre os pilotos que compõem o grid da Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton deu um aviso pelas redes sociais, nesta terça-feira, à Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês) após ter sido informado que não será punido pela entidade, que afirmou no dia anterior que avaliaria impor restrições em manifestações futuras.

Antes e depois do GP da Toscana, no último domingo, no circuito de Mugello, na Itália, Hamilton vestiu uma camiseta com a seguinte mensagem: "Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor". O inglês tem sido, desde o começo desta temporada de 2020, o artífice de protestos que mostram a sua posição contra o racismo, discriminação de todo o tipo, repressão policial e desigualdade social.

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"Bom dia, mundo. Torço que por onde estiverem, estejam se mantendo positivos em corpo e mente. Quero que saibam que não vou parar, não vou desistir de usar essa plataforma para iluminar o que acho correto. Eu gostaria de agradecer aqueles que continuam a me apoiar e demonstrar amor, sou muito grato. Mas essa é uma jornada em que todos temos que ir juntos para desafiar todos os tipos de injustiças cometidas no mundo, não apenas a racial. Nós podemos tornar esse um lugar melhor para nossas crianças a para as futuras gerações", publicou o piloto da Mercedes em sua conta no Instagram.

Seu protesto no último domingo vem do caso da americana Breonna Taylor, morta por oito tiros em março deste ano quando três policiais averiguavam uma suspeita de venda de substâncias controladas. Após troca de tiros, o namorado de Breonna, Kenneth Walker, ficou ferido. Posteriormente, buscas concluíram que nenhuma droga foi encontrada no local.

Em suas redes sociais e também na entrevista dada após a vitória em Mugello, a sua sexta no atual Mundial de Fórmula 1, Hamilton voltou a cobrar por justiça pela morte da paramédica, que também tem mobilizado outros atletas ao redor do mundo como um jogador da NFL (futebol americano) que chegou a ser preso em um protesto, a tenista japonesa Naomi Osaka, campeã do US Open no último sábado, e jogadores da NBA, a liga americana de basquete.

"Não é uma grande mudança. Você ainda está lutando contra a mesma coisa. Levei muito tempo para conseguir aquela camisa. Tenho vontade de vestir isso e chamar a atenção para o fato de que tem gente por aí sendo morta na rua. E então tem alguém que foi morta em sua própria casa, eles estavam na casa errada, e aqueles caras ainda estão andando livres. Não podemos descansar, temos de continuar a conscientizar sobre isso. Eu penso que ela é uma grande inspiração com o que ela fez com sua plataforma, então temos de continuar avançando nessa questão", finalizou Hamilton.

Na corrida mais caótica da atual temporada da Fórmula 1, com duas bandeiras vermelhas provocadas por acidentes, três largadas e oito abandonos, Lewis Hamilton se manteve fora dos tumultos e venceu o GP da Toscana neste domingo. O britânico largou mal, mas recuperou o primeiro lugar após a primeira relargada e manteve a ponta até o final.

O hexacampeão mundial obteve o seu 90º triunfo na Fórmula 1 e ficou a uma vitória de igualar o recorde do alemão Michael Schumacher. O líder do Mundial de Pilotos, agora ainda mais disparado, com 190 pontos, 55 a mais que o vice-líder Bottas, ampliou sua soberania na temporada ao ganhar a sexta corrida em nove disputadas em 2020. "Foi cansativo. Como se fossem três corridas em um dia", resumiu Hamilton. "É muito doido estar aqui e ter 90 vitórias", acrescentou.

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Valtteri Bottas, que assumiu o primeiro posto na largada, marcada pelo caos na segunda curva, perdeu a posição posteriormente e viu Hamilton disparar. Depois, na terceira largada, o finlandês vacilou e foi ultrapassado pelo australiano Daniel Ricciardo, da Renault. No entanto, o piloto da Mercedes recuperou a vice-liderança na volta seguinte.

No final, Bottas conseguiu reduzir a vantagem do companheiro de Mercedes na briga pela liderança, mas não o suficiente para vencer. O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, cruzou a linha de chegada em terceiro e obteve seu primeiro pódio na categoria.

O resultado final foi diretamente influenciado por uma série de incidentes no circuito de Mugello. O primeiro deles envolveu Max Verstappen, que teve um problema de potência logo na saída, foi tocado na curva 2 e deixou a prova. Vencedor em Monza, o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, também abandonou no começo.

Na primeira relargada, após a qual Hamilton recuperou a ponta, houve novo acidente, que provocou os abandonos de Kevin Magnussen, Nicholas Latifi, Carlos Sainz Jr., Antonio Giovinazzi e Esteban Ocon, e forçou a primeira bandeira vermelha.

Mais tarde, o canadense Lance Stroll bateu forte após um problema em sua Racing Point. Com as barreiras de proteção destruídas, a corrida foi interrompida pela segunda vez. Na nova largada, Hamilton se manteve tranquilo em primeiro. Bottas perdeu terreno, mas reassumiu a vice-liderança logo na primeira curva.

Daniel Ricciardo acabou finalizando na quarta colocação, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point. O jovem britânico Lando Norris, da McLaren, foi o sexto, e o russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, fechou em sétimo.

Em sua milésima corrida na história da Fórmula 1, a Ferrari conseguiu um resultado melhor em relação às provas anteriores. Em Mugello, sua casa, circuito que recebeu um GP pela primeira vez na categoria, a escuderia italiana viu o monegasco Charles Leclerc terminar na oitava colocação e o alemão Sebastian Vettel em décimo. Entre eles ficou o finlandês Kimi Raikkonen. O piloto da Alfa Romeo cruzou a linha de chegada em oitavo, mas foi punido com a perda de uma posição por uma irregularidade ao entrar nos boxes, e caiu para o nono lugar.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a duas semanas, para o GP da Rússia, no circuito de Sochi. Será a décima etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1.

Confira a classificação do GP da Toscana:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 2h19min35s060

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 4s880

3º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 8s064

4º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 10s417

5º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 15s650

6º) Lando Norris (ING/McLaren), a 18s883

7º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a 21s756

8º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 28s345

9º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 29s770

10º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 29s983

11º) George Russel (ING/Williams), a 32s404

12º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 42s036

Abandonaram a prova:

Nicholas Latifi (CAN/Williams)

Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren)

Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri)

Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Esteban Ocon (FRA/Renault),

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Lewis Hamilton viu o companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas, liderar todos os treinos livres para o GP da Toscana. No entanto, como de costume, o hexacampeão mundial foi dominante no momento mais importante, a sessão classificatória, e conquistou neste sábado a pole para a primeira corrida no circuito de Mugello na história da Fórmula 1.

Na primeira tentativa do Q3, Hamilton fez a melhor volta do fim de semana ao anotar o tempo de 1min15s144. Ele foi apenas 0s059 mais veloz que Bottas (1min15s203), que largará em segundo. O britânico conquistou a 95ª pole position na categoria e a sétima em nove possíveis nesta temporada, ampliando o seu domínio.

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"Essa pista é fenomenal e desafiadora. Eu tenho trabalhado duro nos bastidores para melhorar o meu traçado de corrida e o acerto do carro. Finalmente consegui a volta que precisava", celebrou o líder do Mundial de Pilotos.

Um dos que têm tentado ameaçar o domínio das Mercedes nesta temporada, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, terminou a sessão em terceiro, com o tempo de 1min15s509, 0s365 mais lento que o pole Hamilton. Ele terá que recuperar terreno depois de abandonar a última prova em Monza e perder a vice-liderança do campeonato para Bottas.

O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, foi o quarto, seguido por Charles Leclerc. O monegasco salvou a Ferrari de um novo vexame na classificação para o milésimo GP da escuderia italiana na história da Fórmula 1. O alemão Sebastian Vettel, porém, não conseguiu se classificar para o Q3 mais uma vez e vai largar somente em 14º no grid.

Os dois pilotos da Racing Point ficaram na sexta e sétima posições, com Sergio Pérez à frente de Lance Stroll, mas as posições serão invertidas no grid por conta de uma punição ao mexicano referente a um incidente com Kimi Raikkonen no segundo treino livre, na sexta-feira.

A Renault colocou o australiano Daniel Ricciardo em oitavo e o francês Esteban Ocon em décimo. Entre eles ficou o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren. Ocon, aliás, rodou na parte final do treino e provocou o encerramento precoce do Q3, atrapalhando vários pilotos que tentavam uma última volta rápida.

A largada para o GP da Toscana, no circuito de Mugello, a nona etapa da temporada 2020 da Fórmula 1, está prevista para as 10h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Toscana:

1º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min15s144

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min15s203

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min15s509

4º) Alexander Albon (TAI/Red Bull)- 1min15s954

5º) Charles Leclerc (MON/Ferrari - 1min16s270

6º) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min16s356

7º) Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min16s311*

8º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min16s543

9º) Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min17s870

10º) Esteban Ocon (FRA/Renault) - Sem tempo no Q3

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11º) Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min16s640

12º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri) - 1min16s854

13º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min16s854

14°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min16s858

15º) Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min17s254

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16º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - 1min17s125

17º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min17s220

18º) George Russell (GBR/Williams) - 1min17s232

19º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min17s320

20º) Kevin Magnussen (DIN/Haas)- 1min17s348

*Punido com a perda de uma posição no grid

O britânico Lewis Hamilton foi o mais rápido dos treinos classificatórios para o Grande Prêmio da Itália neste sábado (05), com o tempo de 1'18''887. De quebra, na sua sétima pole na pista italiana e a 94ª na carreira, o piloto da Mercedes bateu o recorde de volta mais rápida da história de Monza.

Na segunda posição, o companheiro de equipe de Hamilton, Valtteri Bottas, ficou a 0.069 da primeira colocação. Em terceiro, ficou Carlos Sainz, da McLaren.

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O treino foi marcado por mais um vexame da Ferrari, que não conseguiu passar com nenhum dos dois carros para o top 10 do treino, algo que não ocorria desde 2005. Charles Leclerc largará na 13ª posição e Sebastian Vettel da 17ª.

O GP da Itália será realizado em Monza neste domingo (06).

Da Ansa

As atividades de pista do GP da Itália, a oitava etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1, começaram nesta sexta-feira(4)  da mesma maneira das corridas anteriores. Com a dobradinha da Mercedes, que neste primeiro treino livre teve o finlandês Valtteri Bottas como o mais rápido. Com o tempo de 1min20s703 na melhor de suas 28 voltas, ele ficou pouco à frente do inglês Lewis Hamilton, que cravou 1min20s948.

Já na casa de 1min21s, com mais de meio segundo atrás do hexacampeão mundial, ficou o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, com 1min21s500. Desta vez foi melhor que seu companheiro de equipe, o holandês Max Verstappen, que ficou em quinto lugar com 1min21s641. Entre os dois, de forma surpreendente, apareceu o russo Daniil Kyviat, da AlphaTauri, com 1min21s555.

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Considerada a terceira força da Fórmula 1 neste momento, a Racing Point não andou bem nesta primeira sessão de treinos livres no circuito de Monza. O mexicano Sergio Pérez foi apenas o sétimo mais rápido, atrás do francês Pierre Gasly, outro com bom desempenho da AlphaTauri. Colega de time de Pérez, o canadense Lance Stroll foi 13.º colocado.

Na sequência, até o 10.º lugar, houve uma alternância entre carros da McLaren e da Renault. O inglês Lando Norris, da equipe inglesa, foi o oitavo, seguido pelo australiano Daniel Ricciardo, do time britânico. O espanhol Carlos Sainz Jr., companheiro de Norris, fechou o Top 10.

Já a Ferrari, que venceu no ano passado na Itália com Charles Leclerc, deu mais um vexame. Agora na própria casa. O monegasco ficou somente com a 11.ª posição e o alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe e tetracampeão mundial, conseguiu a façanha de ser o 19.º e penúltimo colocado entre os dois carros da Williams e a mais de 2,2 segundos de Bottas.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 10 horas. A largada do GP da Itália está agendada para as 10h10 de domingo.

Faltam apenas duas vitórias para Lewis Hamilton se igualar a Michael Schumacher como o maior vencedor da Fórmula 1 em número de corridas. E o piloto inglês resolveu mandar uma mensagem bem direta após o triunfo no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.

"Honestamente, é uma loucura pensar que estou indo de 35 para 36 anos, mas me sinto melhor do que nunca, então é algo positivo".

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Curiosamente, o recorde pode vir no GP da Toscana, em Mugello, justamente a casa da Ferrari, equipe pela qual o alemão fez história. As duas próximas corridas serão na Itália. Antes de Mugello, os pilotos aceleram em Monza, dia 6 de setembro.

E é bem difícil acreditar que as próximas etapas não terminem com triunfo de Hamilton, tamanha sua soberania na temporada. Com a vitória de ponta a ponta em Spa-Francorchamps, o inglês agora soma cinco vitórias em sete provas no ano. A maioria delas conquistada sem ter a liderança ameaçada.

Mesma assim, o piloto da Mercedes disse que viveu dois momentos "estressantes" na Bélgica. Na largada e depois na saída do carro de segurança após 14 voltas.

"Esse é o momento estressante da corrida, a relargada. É horrível quando você pega o Safety Car. Fico feliz que todos estejam seguros, mas controlar na frente e tentar evitar novo acidente com os carros de trás é complicado. Pois eles podem te tirar da pista".

Após seu 89° triunfo na Fórmula 1, o inglês festejou com a saudação Wakanda, homenageando mais uma vez o ator Chadwick Boseman, que morreu aos 43 anos, vítima de câncer. O piloto já havia dedicado a pole ao protagonista de "Pantera Negra", que, segundo ele, o inspirou a dirigir à perfeição.

"Quando criança, sonhava com super-heróis. E finalmente ver um super-herói da mesma cor para mim foi realmente um momento notável para a comunidade negra. Eu desmoronei" (com a notícia da morte de Chadwick), enfatizou Hamilton, único negro entre os 20 pilotos da categoria.

São 40 corridas seguidas completadas pelo inglês. E, em todas, pontuando. Hamilton vem cravando todos os recordes da categoria e eternizando seu nome na Fórmula 1. Caminha a passos largos para se tornar heptacampeão neste ano.

Solitário - Terceiro colocado, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, lamentou não ter forças para pressionar os carros da Mercedes. E acabou se conformando com sua posição final, o sexto pódio seguido na temporada.

"Eu realmente não conseguia acompanhá-los. Até tentei colocar um pouco de pressão sobre o Valtteri (Botas, segundo colocado), mas disseram para ele acelerar e não consegui mais acompanhá-lo. Então fiquei um pouco solitário", lamentou, justificando o fato de ficar sozinho sem ter o que fazer na terceira posição.

A Red Bull chegou a Spa-Francorchamps falando que Verstappen estava forte para buscar a vitória, o que em nenhum momento foi visto ao longo do fim de semana. "Talvez não tenha sido um terceiro lugar satisfatório, mas ainda é melhor do que nada, então estou muito satisfeito com isso", ponderou Verstappen, vice-líder do Mundial de Pilotos, com 110 pontos. Hamilton lidera de forma isolada com 157.

Em um roteiro repetido exaustivamente nesta temporada da Fórmula 1, Lewis Hamilton beirou à perfeição ao vencer o GP da Bélgica, neste domingo, com muita tranquilidade. O inglês dominou de ponta a ponta no circuito de Spa-Francorchamps e conquistou a quinta vitória em sete corridas neste ano. O finlandês Valtteri Bottas terminou em segundo e o holandês Max Verstappen completou o pódio.

Dono de vários recordes e números expressivos, Hamilton está cada vez mais perto de fazer história e superar Michael Schumacher, recordista em número de vitórias. O inglês da Mercedes chegou ao 89º triunfo na categoria e está a dois de igualar o feito do alemão.

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"Não foi a mais fácil das corridas. As temperaturas dos pneus estavam caindo e eu comecei a sofrer um pouco. Não importa o tamanho do sucesso, precisamos baixar a cabeça para manter essa mentalidade de trabalho incrível", disse o hexacampeão.

Ao vencer pela quarta vez na Bélgica, Hamilton abriu vantagem ainda maior na liderança do Mundial de Pilotos. Ele tem 157 pontos, contra 110 do vice-líder Verstappen e 107 do terceiro colocado Bottas. Neste sábado, a dupla tentou acompanhar o ritmo do líder, mas não conseguiu e cada um terminou na posição em que largou.

Depois de dedicar a pole conquistada no sábado para Chadwick Boseman, protagonista de "Pantera Negra", que morreu vítima de câncer de cólon, Hamilton novamente homenageou o ator ao repetir o gesto com os braços cruzados e os punhos cerrados no pódio.

A Renault obteve seu melhor resultado coletivo em 2020, com o quarto lugar do australiano Daniel Ricciardo, autor da volta mais rápida na última passagem, e a quinta colocação do francês Esteban Ocon. Foi o melhor desempenho da equipe francesa desde o GP da Itália de 2019.

Companheiro de Verstappen na Red Bull, o tailandês Alexander Albon terminou em sexto, à frente do jovem inglês Lando Norris, da McLaren, e do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. A Racing Point completou o top 10, com o canadense Lance Stroll em nono e o mexicano Sergio Pérez no décimo posto.

A Ferrari teve um fim de semana desastroso e não conseguiu colocar nenhum de seus pilotos entre os dez primeiros. o alemão Sebastian Vettel fechou apenas em 13º, e o monegasco Charles Leclerc apareceu na sequência, em 14º.

O italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, e o inglês George Russel, da Williams, abandonaram a prova. Já o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, sequer chegou a correr. Foi detectada uma falha no exaustor do seu carro quando ele se encaminhava para o grid de largada, e o piloto teve de assistir à corrida dos boxes.

Antes da prova no circuito belga, os pilotos prestaram uma homenagem ao francês Anthoine Hubert, que morreu em um acidente em corrida da Fórmula 2 em Spa-Francorchamps, no ano passado. Juan Manuel Correa, envolvido na batida, participou do tributo, que teve um minuto de silêncio.

A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana para a disputa do GP da Itália, no circuito de Monza, a oitava etapa da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP da Bélgica:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h24min08s761

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 8s448

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 15s455

4º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 18s877

5º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a 40s650

6º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 42s712

7º) Lando Norris (ING/McLaren), a 43s774

8º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri), a 47s371

9º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 52s603

10º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 53s179

11º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri), a 70s200

12º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 71s504

13º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 72s894

14º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 74s920

15º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 76s793

16º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 77s795

17º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 85s540

Não terminaram a prova:

Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren)

Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo)

George Russel (ING/Williams)

Assim que terminou a sessão de classificação do GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps, um abatido e triste Lewis Hamilton fez questão de subir no carro da Mercedes e dedicar a pole position ao ator Chadwick Boseman, o "Pantera Negra", que morreu ao perder a luta para o câncer, aos 43 anos.

"É uma pole muito importante para mim, porque acordei com a triste notícia da morte de Chadwick", afirmou o piloto inglês, após prestar o tributo ao ator. Ele admitiu ter disputado a sessão completamente abalado.

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"Tem sido um ano tão pesado, eu acho, para todos nós, e isso realmente me abalou", admitiu o líder do Mundial de Pilotos. "Então não foi nada fácil manter o foco hoje com isso (a notícia da morte) pendurado no meu coração", completou o hexacampeão.

Para Hamilton, buscar sua 93ª pole da carreira era questão de honra. Uma maneira de prestar homenagem ao que significava Chadwick. "Eu estava tipo: quero ir lá e dirigir até a perfeição por causa do que ele fez por nosso povo e o que ele fez pelos super-heróis, mostrando às crianças que é possível. Ele era uma luz brilhante", destacou.

São raros os super-heróis negros na história do cinema e reconhecidos no mundo, assim como são poucos os pilotos negros. Único negro entre os 20 competidores da Fórmula 1, Hamilton via Chadwick como um exemplo a ser seguido, sobretudo para os mais jovens. Ainda mais com a história de vida do ator, que não deixou de lutar e gravar nos últimos quatro anos mesmo com o diagnóstico do câncer de cólon.

Sobre a corrida, o hexacampeão mundial não vê a Mercedes sobrando sobre a concorrência. "Não somos os mais fortes, eu diria, no primeiro e no último setor", explicou. Mas ele reconhece a força da escuderia alemã. "No meio somos muito, muito fortes".

O maior desafio de Hamilton em Spa-Francorchamps, além da concorrência do companheiro Valtteri Bottas, que largará em segundo, será a curva 1. "A Curva 1 provavelmente tem sido uma fraqueza para mim nos últimos anos, porém estou ficando cada vez mais forte (para encará-la)", assegurou.

Favoritíssimo ao título em 2020, o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, conquistou a pole position no Grande Prêmio da Bélgica de F1, em Spa-Francorchamps.

Com um tempo de 1m41s252, o hexacampeão quebrou o recorde de uma das pistas mais tradicionais da categoria e colocou mais de meio segundo de vantagem sobre seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas, que largará em segundo.

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Max Verstappen (Red Bull) e Daniel Ricciardo (Renault) partem em terceiro e quarto, respectivamente, seguidos por Alexander Albon (Red Bull), Esteban Ocon (Renault), Carlos Sainz (McLaren), Sergio Pérez (Racing Point), Lance Stroll (Racing Point) e Lando Norris (McLaren).

Essa foi a 93ª pole position na carreira de Hamilton, que homenageou o ator Chadwick Boseman, astro de "Pantera Negra" que morreu na última sexta-feira (28), aos 43 anos, de câncer. "Essa foi para Chadwick, que ele descanse em paz", declarou o piloto pelo rádio. Ao sair do carro, Hamilton cruzou os braços em "x" sobre o peito, imitando a pose eternizada no filme do super-herói negro.

Já a Ferrari, em mais um treino para esquecer, lutou para passar do Q3 e largará apenas em 13º, com Charles Leclerc, e 14º lugar, com Sebastian Vettel. "Sendo realista, hoje o carro não pode fazer mais que isso nessa pista. Há algo de errado desde o primeiro dia, mas esse é o carro que temos agora", disse o alemão após a classificação.

Da Ansa

Principal voz dentro da Fórmula 1 contra o racismo, o piloto inglês Lewis Hamilton mostrou-se orgulhoso nesta quinta-feira dos boicotes realizados por esportistas dos Estados Unidos após o ataque sofrido por Jacob Blake, um homem negro, por um policial branco. Apesar de elogiar a atitude em diversas ligas profissionais americanas, o hexacampeão mundial afirmou que não vai aderir ao movimento e confirmou a sua presença no GP da Bélgica, o sétimo da temporada de 2020, neste final de semana.

Hamilton ressaltou que opta por se comprometer com a causa de outras formas na prova deste domingo no circuito de Spa-Francorchamps. "O que eu vou fazer? Não sei se fazer algo aqui na Bélgica teria o mesmo efeito, eu não estou nos Estados Unidos. Não sei se faremos algo especial para a corrida. Mas precisamos conversar para ver o que fazer para aumentar a conscientização sobre essa batalha. Acho incrível o que está acontecendo nos Estados Unidos com tanta gente. No meio esportivo, comentaristas. Há muita gente promovendo mudanças e é uma pena que não haja uma reação importante. Como esporte, devemos estar unidos. Estou ao lado deles", disse.

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Na última quarta-feira, esportistas das grandes ligas americanas tomaram uma decisão inédita e revolucionária e boicotaram seus jogos. Atletas da NBA e WNBA (basquete), MLB (beisebol) e MLS (futebol) recusaram-se a entrar em campo ou quadra por conta do ataque sofrido por Jacob Blake, rapaz negro desarmado atingido por sete tiros nas costas por um policial branco em Kenosha, no estado de Wisconsin.

O piloto da Mercedes também avaliou o engajamento da Fórmula 1 nos protestos antirracismo. A cerimônia causou polêmica quando muitos colegas de pista não quiseram se ajoelhar antes das corridas. Depois, Hamilton criticou a categoria por não incluir a homenagem no cronograma do final de semana, após muitos pilotos se ausentarem do protesto diante do grid no GP da Hungria, em julho.

"Ainda vou tentar falar com a Fórmula 1 para ver o que mais poderemos fazer para continuar aumentando a conscientização, seguir ajudando a impulsionar (os protestos). Naturalmente, acho que, como esporte, todos nós precisamos estar alinhados, todos nós precisamos apoiar uns aos outros", afirmou o britânico.

"Primeiro, teremos de conversar sobre isso juntos para continuarmos a conscientizar sobre a batalha, todos temos de estar alinhados. Por enquanto, ainda não conversei com ninguém, mas tenho orgulho do que os atletas estão fazendo nos Estados Unidos. Estou ao lado deles", concluiu.

Durante a temporada de 2020, a Fórmula 1 vem promovendo protestos antirracistas antes das corridas, mas sete dos 20 pilotos (Max Verstappen, Kimi Raikkonen, Charles Leclerc, Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz Jr., Daniil Kvyat e Kevin Magnussen) não têm se ajoelhado, um símbolo antirracista. Depois de um protesto desorganizado na Hungria, Hamilton criticou duramente o francês Romain Grosjean, presidente da Associação dos Pilotos (GPDA, na sigla em inglês) por não tomar uma posição firme e, nas corridas seguintes, os atos foram reorganizados.

Lewis Hamilton não se cansa de quebrar recordes na Fórmula 1. A vitória sem sustos no GP da Espanha, neste domingo, levou o britânico ao pódio de número 156 na carreira, superando a marca anterior construída pelo alemão Michael Schumacher.

Questionado sobre a façanha, o piloto da Mercedes fez questão de citar ainda o brasileiro Ayrton Senna, seu principal ídolo no esporte, e também o argentino Juan Manuel Fangio, primeiro grande campeão da categoria, nos anos 1950.

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"Todos nós pilotos crescemos vendo Michael e sonhando em um dia estar aqui. Isso é muito além do que eu sonhei quando criança. Sempre me sinto humildemente muito honrado por ser mencionado ao lado de pilotos como ele, Ayrton e Fangio", declarou o hexacampeão.

Com o triunfo no Circuito da Catalunha, Hamilton chegou à 88ª vitória na categoria e está a três de igualar mais um recorde, também pertencente a Schumacher. Ao deixar o cockpit, o britânico dedicou o histórico resultado à equipe, à família e aos torcedores.

"Espero que a família Hamilton também esteja orgulhosa hoje. Quero agradecer a todos da minha equipe e saudar aos que assistiram a corrida em suas casas durante esses tempos difíceis. Continuem em segurança e usando essas máscaras", declarou.

Ao contrário do que havia acontecido no GP dos 70º Aniversário da Fórmula 1, em Silverstone (Inglaterra), a Mercedes não voltou a enfrentar problemas graves com a duração dos pneus macios, mesmo sob calor na Catalunha.

"Houve um incrível esforço da equipe, pelo qual estou muito grato. Não esperava esse bom desempenho dos pneus. E a nossa estratégia foi perfeita. A gestão foi muito boa, houve um entendimento sobre o que havia acontecido na semana passada, e isso nos permitiu fazer o que fizemos hoje. Estou muito orgulhoso e totalmente motivado", elogiou Hamilton.

VERSTAPPEN - O bom desempenho da Mercedes não foi suficiente para Valterri Bottas defender a segunda colocação no grid. O finlandês foi ultrapassado na largada por Max Verstappen (Red Bull) e não conseguiu recuperar a segunda colocação na pista e nem no campeonato.

"Assim que Lewis começou a forçar, não consegui manter o ritmo e ele simplesmente foi embora. A partir daí, busquei a estratégia mais rápida para ficar à frente de Valtteri. Dividimos as Mercedes novamente e estou muito feliz por isso, embora ache que não haja muito mais o que eu possa fazer no momento", declarou o holandês.

Com o resultado final na Espanha, Lewis Hamilton lidera a temporada com 132 pontos, seguido por Verstappen (95) e Bottas (89). "Para mim, o momento chave foi a largada. Depois, foi complicado. Todos sabem o quão difícil é ultrapassar aqui. Não estou muito seguro sobre o que aconteceu, mas Lewis largou bem e os caras atrás de mim pegaram o vácuo", lamentou o finlandês.

Lewis Hamilton voltou a triunfar na Fórmula 1 com uma performance praticamente impecável. Na liderança durante toda a prova, o britânico conseguiu segurar Max Verstappen, sua principal ameaça, controlando a diferença entre os dois com muita tranquilidade para vencer o GP da Espanha neste domingo. O holandês terminou em segundo, à frente de Valtteri Bottas.

Ao vencer a quarta corrida em seis disputadas nesta temporada, Hamilton ampliou a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos para 37 pontos em relação a Verstappen, segundo colocado, à frente de Bottas, o terceiro. Em Barcelona, o britânico da Mercedes triunfou pela quinta vez, sendo quatro de forma consecutiva, e é o maior vencedor da pista.

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O hexacampeão mundial conquistou a 88ª vitória na Fórmula 1 e está a três de igualar o recordista Michael Schumacher. Em relação ao número de pódios, o britânico já superou o alemão. Ele subiu ao pódio pela 156ª vez na categoria e ultrapassou o ex-piloto da Ferrari.

"Estou muito feliz. Fomos muito bem na pista e acertamos a estratégia", celebrou Hamilton, para na sequência dar um recado aos fãs em relação aos cuidados contra o coronavírus. "Gostaria de agradecer a todos na fábrica e dizer olá para quem estiver vendo de casa nesses tempos difíceis. Mantenham-se seguros e continuem usando máscaras", acrescentou.

Max Verstappen se consolidou como principal ameaça da Mercedes neste ano, senão a única. Depois de vencer a última prova em Silverstone, o holandês fez uma boa corrida em Barcelona desde o início. Na largada, o piloto da Red Bull ultrapassou Bottas e conseguiu manter a segunda posição até o fim. O finlandês da Mercedes completou o pódio e levou um ponto extra pela volta mais rápida.

A Racing Point colocou seus dois pilotos entre os cinco primeiros. O mexicano Sergio Pérez, que voltou a correr depois de duas provas fora por ter testado positivo para o coronavírus, cruzou a linha de chegada em quarto, mas foi punido por não respeitar bandeiras azuis e terminou atrás do canadense Lance Stroll, seu companheiro de equipe.

O espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren foi o sexto colocado, seguido por Sebastian Vettel, que mostrou evolução em relação às últimas corridas e finalizou em sétimo, voltando a marcar pontos após duas corridas. Já seu companheiro de Ferrari Charlec Leclerc foi o único a abandonar a prova. O monegasco rodou após o motor cortar de repente na chicane.

O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, chegou em oitavo, à frente do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. O jovem britânico Lando Norris, da McLaren, completou o top 10.

Depois de corridas em três finais de semana seguidos, a Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a duas semanas para a disputa do GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, a sétima etapa da temporada.

Confira a classificação do GP da Espanha:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h31min45s27

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 24s177

3º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 44s752

4º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a uma volta

5º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a uma volta

6º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

7º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

8º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a uma volta

9º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri), a uma volta

10º) Lando Norris (ING/McLaren), a uma volta

11º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

12º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri), a uma volta

13º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

14º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

15º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

16º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

17º) George Russel (ING/Williams), a uma volta

18º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a duas voltas

19º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a duas voltas

Abandonou a prova:

Charles Leclerc (ALE/Ferrari).

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